10 dicas para os cuidadores de quem sofre de Transtorno Bipolar

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Transtorno Bipolar (TB) foi identificado recentemente pela medicina, há cerca de 20 anos.

A doença, antes conhecida como psicose maníaco-depressiva, caracteriza-se pela alteração de humor de uma pessoa, que oscila entre episódios de forte depressão e de euforia, também chamada de mania.

A Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB) estima que 1,8 milhões de brasileiros sejam portadores de TB, que se apresentam de diferentes formas. As causas ainda são desconhecidas, mas sabe-se que a doença é genética e pode aparecer em crianças e adolescentes.

A recomendação dos especialistas, nesses casos, é manter-se informado a respeito da doença com médicos e leituras. Compartilhar o problema com outros membros da família também pode ser uma saída.

Confira abaixo outras 10 dicas que separamos para você saber lidar com o TB:

  1. Apoie o paciente em momentos difíceis. Mantenha os medicamentos na dose certa e no horário prescrito;
  2. Seja firme e tenha paciência. Isso porque o relacionamento com o paciente em euforia pode ser desgastante;
  3. Detecte com o paciente os primeiros sinais de uma recaída; se ele considerar como intromissão, afirme que seu papel é auxiliá-lo;
  4. Fale com o médico em caso de suspeita de ideias de suicídio e desesperança;
  5. Estabeleça regras de proteção durante fases de normalidade do humor, como retenção de cheques e cartões de crédito em fase de mania;
  6. Auxilie a manter boa higiene de sono e programe atividades antecipadamente.
  7. Não exija demais do paciente e não o superproteja; auxilie-o a fazer algumas atividades, quando necessário;
  8. Evite demonstrar sinais de preconceito que favoreçam ao abandono do tratamento;
  9. Aproveite períodos de equilíbrio para diferenciar depressão e euforia de sentimentos normais de tristeza e alegria;
  10. Participe de terapias familiares em grupo, conjugal e orientações psicoeducacionais
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DESTAQUES

2018-02-02T17:14:06+00:00 5 de julho de 2013|Categorias: Blog, Sem categoria, Transtornos do Humor - Conceitos|1.050 Comentários

1.050 Comentários

  1. André Braz 17 de julho de 2013 às 11:38 - Responder

    Bom dia, eu gostaria de saber quem é o melhor especialista de São Paulo em Transtorno Bipolar, vocês podem me indicar o melhor?

    • Equipe Abrata 17 de julho de 2013 às 12:16 - Responder

      Prezado André Braz
      Bom dia!
      Agradecemos o seu contato com a ABRATA.

      André a ABRATA não faz indicações de profissionais.

      Porém, informamos que a Associação tem o Conselho Científico composto por profissionais que atuam na área do Transtorno Bipolar. Você poderá conhece-los por meio do nosso site em https://www.abrata.org.br/new/gestao.aspx tendo em vista que estamos de recesso até o dia 28 de julho e o atendimento telefônico não está funcionando para mais informações.

      Abraços fraternos
      Equipe ABRATA

  2. Laura duailibi 18 de julho de 2013 às 14:55 - Responder

    Andre acabei de marcar uma consulta na Clinica Cesame com o Dr Ricardo Moreno pois sou bipolar diagnosticada há 4 anos e nenhum medico aqui do meu estado ( Cuiabá – MT) conseguiu estabilizar a doença. To muito esperançosa. Se quiser pode me add no facebook como Laura Duailibi

    • Equipe Abrata 18 de julho de 2013 às 19:30 - Responder

      Prezada Laura
      Benvinda a ABRATA!

      Obrigada pelas informações postadas por você!
      Buscar a ajuda de um profissional especializado é de vital importância para a pessoa com transtorno bipolar, assim como a adesão ao tratamento medicamentoso, como também buscar a psicoterapia. Vale ressaltar também a importância das palestras psicoeducacionais e dos Grupos de Ajuda Mútua.
      Abraços!
      Equipe ABRATA

      • Laura duailibi 18 de julho de 2013 às 19:48 - Responder

        Obrigada pelas boas vindas.
        Que bom que existem grupos como a ABRATA para nos ajudar a compreender melhor essa doença que quando nao estabilizada é um tormento nao só ao portador como um sofrimento pra toda a família.
        Obrigada!

  3. ADRIANA FERNANDES CARLOS 21 de julho de 2013 às 17:34 - Responder

    Fui diagnosticada bipolar no início de 2012, mas desde 1997 tive minha primeira crise depressiva, mas tinha medo e ir ao psiquiatra devido os comentários debochados dos meus irmãos e vizinhos… assim fui passando de clínico em clínico sendo medicada com antidepressivos e remédios como rivotril e outros do mesmo tipo, que nunca resolveram meu problema já que caí muitas vezes, acabei recorrendo ao álcool pra “sufocar minha dor”, e para as pessoas eu estava bem, mas só eu e Deus sabíamos a dor, como se meu coração estivesse em um calabouço.

    Em 2012 tive o diagnóstico bipolar, mas não me vejo com crise de euforia. Estou em tratamento com CARBOLITIUM E LAMITOR. Nas primeiras caixas dos medicamento melhorei tanto que logo que acabaram os medicamentos, eu nem fui mais ao médico pq achei que estava curada, mas alguns meses depois tive uma crise de fúria e ausência de memória de alguns fatos e até dia (isso é comum na bipolaridade?). Depois do 1º tratamento e diagnóstico, tive mais 2 crises… Essa última foi a pior, pq pensei em suicídio, tive sérios problemas conjugais, e com minha filha, e o terrível e que nem tudo o que eles dizem que eu fiz ou falei, eu lembro…Lembro que saí pelas ruas desesperada, deprimida e bebi….tive vontade de sumir de casa, abandonar a família, falei e ouvi coisas horríveis do meu marido e minha filha, passei na frente de carros em avenidas movimentadas, sem ligar pra minha vida…MAS QUE VIDA? Estou isolada, meu marido cobra que eu volte a trabalhar, mas me sinto incapaz de ocupar qualquer cargo, apesar de ouvir o quanto sou inteligente… não gosto nem de sair e casa e quando saio não quero conversar, pois ninguém entende o que eu sinto e só ouço críticas de como deveria me comportar. Estou sem esperança, não tenho vontade de levantar da cama, quando amanhece fico triste, pq dormir é bom… eu não sofro quando durmo bem.

    • Equipe Abrata 22 de julho de 2013 às 16:59 - Responder

      Prezada Adriana
      Benvinda a ABRATA!

      A sua história é como a de muitas pessoas com transtorno bipolar: ficam indo de médico em médico e recebendo diagnósticos diversos até que anos depois um especialista faz o diagnóstico de transtorno bipolar. Por que demora tanto para se fazer o diagnóstico? Porque nem todos os pacientes têm euforia.

      No transtorno bipolar, o portador apresenta episódios de depressão, ou maníaco (é um estado de ativação geral) ou mistos. Na ativação, ele pode apresentar o humor eufórico ou irritado, além de energia aumentada, aceleração do pensamento, fica falando demais e passa de um assunto para outro,faz diversas coisas ao mesmo tempo, tem diminuição da necessidade de sono, agitação psicomotora, faz coisas impulsivamente e se comporta de maneira arriscada com elevado risco para se prejudicar ou prejudicar os outros. No estado misto, a pessoa apresenta sintomas tanto do estado depressivo como do estado maníaco.

      A sua descrição é compatível com transtorno bipolar (embora isso só possa ser confirmado numa consulta com um psiquiatra) e você melhorou muito com os medicamentos para esse transtorno. O problema foi interromper o tratamento, o que sempre acarreta uma recaída da doença (essa é a principal causa de recaída). A partir daí, você está com as oscilações características do transtorno e precisando muito do tratamento para recuperar sua saúde. É fundamental que você volte a se tratar com um psiquiatra e que siga o tratamento sem interrupções.

      Não perca a esperança, lembre-se , como você mesma descreve, já apresentou boa resposta ao tratamento antes. Além do tratamento médico, também é importante que você aprenda a conhecer esse transtorno para controlá-lo melhor e reduzir os prejuízos que ele acarreta. É aí que entra a ABRATA com suas diversas atividades. Além deste blog, se você frequentar nossos grupos, caso resida em São Paulo, você vai aprender com quem vive essa doença e aprendeu a lidar com ela nas situações mais difíceis. Não adianta se refugiar no sono, embora seja evidente que você precisa de alívio para o seu sofrimento. Mas é com o tratamento médico adequado e com o tratamento psicossocial (participação em grupos de ajuda mútua) que você pode superar os obstáculos.

      Abraços!
      Equipe ABRATA

  4. joseli gomes da costa 31 de julho de 2013 às 11:44 - Responder

    Bom dia,

    eu fui diagnosticada com transtorno bipolar há 1 ano, antes disso tinha crises de depressão e depois comecei a ser uma pessoa diferente, explosiva, agressiva, mudando de humor do nada, comecei a não me reconhecer, me achando uma pessoa má…hoje não tenho certeza de quem sou, as vezes acredito ter essa doença, outras vezes acho que não, as vezes eu sou uma pessoa tão legal…mas hoje, nesse momento, estou deprimida, faltei ao trabalho, vontade de chorar, ficar deitada, sabe não sei o que fazer, hoje estou convivendo com uma pessoa, faz poucos meses, mas tem sido dificil, ele me cobra muito, quer que eu seja mais positiva, mas as vezes não consigo, as vezes tudo que quero, é morrer, sumir, estou fazendo tratamento com carbolitiun e sertraline, mas as vezes quando me sinto bem, eu “esqueço” de tomar, eu faço psicoterapia…tem sido muito dificil, as pessoas não entendem…

    • Equipe Abrata 31 de julho de 2013 às 15:28 - Responder

      Prezada Joseli
      Boa Tarde!
      Bem-vinda a ABRATA!

      Quando não ocorre a adesão ao tratamento de forma eficaz há a tendência a ter um maior número de episódios depressivos e maníacos/hipomaníacos e mais intensos. As vezes necessitando de internações ou reinternações frequentes, causando desgastes no relacionamento interpessoal e familiar. Você tem todas as possibilidades para gerir a doença e fazer as coisas que aprecia e que são de importante ajuda para uma boa qualidade de vida e produtividade, mesmo sofrendo da doença! Mas, como obter isso? Desde que você se comprometa e siga o tratamento corretamente e cotidianamente, conforme orientado pelo seu médico. Mantenha o apoio da psicoterapia, que também é fundamental no seu tratamento, assim como o apoio da sua rede de relacionamento interpessoal ampliada, como familiares, amigos e grupos de apoio.

      Joseli participar de Grupos de Apoio Mútuo pode tornar mais fácil lidar com o transtorno do humor. O TH é uma doença desafiante, e ter alguém de confiança com quem falar, ou entrar para um grupo de apoio de pares pode tornar o dia a dia mais fácil. Tenha em mente que diferentes pessoas podem ajudar de formas diferentes e que pode ser útil criar uma rede de apoio.

      É aí que entra a ABRATA com suas diversas atividades. Além deste blog, se você frequentar nossos grupos, caso resida em São Paulo, você vai aprender com quem vive essa doença e aprendeu a lidar com ela nas situações mais difíceis.

      Abraços fraternos!
      Equipe ABRATA

  5. RÚBIA CRAVO 26 de setembro de 2013 às 16:47 - Responder

    Acho que tenho bipolaridade ,já passei por psiquiatras,meu filho tem depressão,tem raiva de mim,trancou a faculdade ,ta trancado no quarto e não sei mais o que fazer,vou conversar com ele para assistir a palestra do grupo de acolhimento na segunda dia 30. Atenciosamente
    desde já agradeço muito

    Rúbia

    • Equipe Abrata 26 de setembro de 2013 às 18:40 - Responder

      Prezada Rúbia
      Bem-vinda ao blog ABRATA!

      O impacto do diagnóstico é muito forte tanto para o portador quanto para os familiares. Nos primeiros momentos nenhum deles sabe lidar com a situação do diagnóstico, a crise, o tratamento que não ser interrompido e que leva um tempo para se obter o resultado almejado. Mas, a compreensão da família sobre as manifestações da doença e a dinâmica familiar em lar que convive com a instabilidade dos portadores e pessoas sadias são essenciais para manter o equilíbrio das relações.

      Você está buscando mais compreensão acerca da doença. A busca do apoio psicoeducacional e grupos de apoio mútuo oferecidos pela ABRATA, ajudará a você e a sua família neste caminhar. Caso o seu filho, ainda não aceite a participação no grupo de acolhimento, venha você! Algumas famílias passam por esse processo. Os pais começam a frequentar a ABRATA e no decorrer dos dias, meses, o filho que inicialmente nega participar, toma a iniciativa, seguindo o exemplo dos familiares.

      Conte sempre com a ABRATA! Lhe aguardamos no dia 30 de setembro!
      Abraços fraternos.
      Equipe ABRATA

  6. Helena 6 de outubro de 2013 às 12:10 - Responder

    Tenho Transtorno Bipolar e Síndrome do Pânico.
    Tem vezes que fica difícil lidar com estes problemas, tenho muita insegurança e ao mesmo tempo muito sonhos a serem almejados. Tem vez que parece que parei no tempo, não consigo realizar o que planejei para minha vida, estou com 44 anos.
    Tenho dias alegres e outros triste, difícil de me compreenderem.
    Não consigo emprego, foi beneficiada pelo INSS por mais de 01 ano depois o benefício foi negado, entrei na Justiça Federal em junho deste, até hoje nenhuma resposta, com isso estou cada dia mais ansiosa.
    Eu e 02 irmãs somos Bipolares e fazemos tratamentos psiquiátrico e um sobrinho de 09 anos que também faz tratamento psiquiátrico.
    Sofro preconceito, a família evita falar sobre meu diagnóstico, dizem que é coisa da minha cabeça.
    Por causa do pânico tem lugares que eu não gosto de ir, as vezes querem me obrigar a ir que é para o meu próprio bem, acabo não sentindo a vontade, fico tensa.
    Gostaria de receber o benefício do INSS, preciso de medicamentos e outras coisas mais, as vezes choro por ter que ficar pedindo para comprarem algo para mim.
    Parece difícil me compreender, deve ser mesmo tem dias que nem eu consigo.
    Um grande abraço a toda equipe do ABRATA

    • Equipe Abrata 8 de outubro de 2013 às 19:07 - Responder

      Prezada Helena
      Obrigada por entrar em contato com a ABRATA.

      A convivência do familiares com pessoas portadoras de transtorno bipolar em algumas situações requer orientação. O transtorno não envolve apenas o portador, mas a família necessita ser informada sobre o transtorno, sobre suas manifestações e riscos, sobre quais os fatores podem ser desencadeantes para o surgimento de novos episódios e sobre os hábitos que podem e devem ser mudados para melhorar a qualidade de vida do portador e da sua família. Além disso, é extremamente comum que as famílias com portadores de transtorno bipolar apresentem problemas na comunicação entre seus membros, denominada alta emoção expressa. Devido a essas necessidades é que os especialistas encaminham as famílias de bipolares para psicoterapia familiar, para encontros psicoeducacionais e para grupos de familiares. Estas duas últimas modalidades (psicoeducacionais e grupos de apoio mútuo para familiares) acontecem aqui na ABRATA e se vc reside em SP poderá se beneficiar deste serviço, assim como os seus familiares.

      Outras formas de ajuda são leituras, que podem proporcionar uma boa orientação inicial, sem substituir os outros recursos – sugerimos o download do livro digital “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar” (uma publicação distribuída pelo Grupo de Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo); o link para o download é o que se segue: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx ou http://www.progruda.com/UserFiles/image/ImageBank/11779GuiaBipolar1808.pdf

      Helena reconstruir a confiança é um dos caminho para vc lidar com a sua doença. Como diz o Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar Por vezes “a doença pode dominar a vida da pessoa,a ponto de ela se esquecer de seus pontos fortes e de suas capacidades”. Ao encorajar-se poderá ajudá-la a reconstruir a confiança e a fazer coisas de fácil gestão, especialmente se estas envolverem seus pontos fortes e de interesses.

      Conte sempre com a ABRATA.
      Equipe ABRATA

  7. MariaNsantos 11 de outubro de 2013 às 13:43 - Responder

    Meu marido tem TB e tenho depressão e transtorno de ansiedade. Está sendo difícil lidar com isso,estamos juntos ha muitos anos mais não sei se vou conseguir continuar do lado dele pois a superioridade dele me deixa louca sei que é do problema assim como as outras manias mas não é fácil ele não admiti e sempre saio como louca.

    • Equipe Abrata 11 de outubro de 2013 às 17:38 - Responder

      Prezada Maria
      Obrigada pelo seu contato com a ABRATA!

      A família e os amigos próximos, quando devidamente esclarecidos sobre a doença em si e suas manifestações por meio de sintomas, podem colaborar muito na continuidade, manutenção e desenvolvimento do tratamento e no apoio a você e ao seu marido. A convivência do familiares com pessoas portadoras de transtorno bipolar em algumas situações requer orientação. No seu caso ambos necessitam de apoio! O transtorno não envolve apenas o portador, mas a família necessita ser informada sobre o transtorno, sobre suas manifestações e riscos, sobre quais os fatores podem ser desencadeantes para o surgimento de novos episódios e sobre os hábitos que podem e devem ser mudados para melhorar a qualidade de vida do portador e da sua família.
      Além disso, é extremamente comum que as famílias com portadores de transtorno bipolar apresentem problemas na comunicação entre seus membros, denominada alta emoção expressa. Devido a essas necessidades é que os especialistas encaminham as famílias de bipolares para psicoterapia familiar, para encontros psicoeducacionais e para grupos de familiares e portadores. Estas duas últimas modalidades (psicoeducacionais e grupos de apoio mútuo para familiares e portadores) acontecem aqui na ABRATA e se você e seu marido residem em SP poderão se beneficiarem deste serviço, assim como os seus familiares. Entre em contato e agende a sua participação: (11) 3256-19110.

      Conviver com o transtorno bipolar muitas vezes torna difícil manter relações familiares e conjugais. Educação, comunicação e conhecimento são fundamentais para reconstruir os seus relacionamentos e afastar o preconceito e estigma sobre a doença. O bom conhecimento da doença e do seu tratamento, aumenta a possibilidade de uma vida produtiva, com qualidade e satisfação. Participando de um grupo de apoio mútuo e de encontros psicoeducacionais, vocês poderão ouvir palestras de especialistas, os relatos dos portadores e compartilhar com as pessoas que vivenciam experiências de vida como a de vocês.
      Ressaltamos também que o tratamento medicamentoso é fundamental – com ele você poderá ter uma vida normal. Lembre-se o seu médico e o seu psicoterapeuta são seus aliados. Eles cuidam de vc! Mantenha um relacionamento baseado na confiança. pergunte, tire as suas dúvidas.
      No site da ABRATA você encontrará para download do livro digital “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar” (uma publicação distribuída pelo Grupo de Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo); o link para o download é o que se segue: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx. Além das informações acerca da doença, encontrará várias dicas de como lidar com doença e de como conviver com uma pessoa com transtorno bipolar.
      Abraços e conte sempre com a ABRATA.
      Equipe ABRATA

  8. Viviane 12 de outubro de 2013 às 08:58 - Responder

    BOM DIA !
    Descobri que minha chefe sofre de transtorno bipolar.
    Não tenho intimidade com ela e nem com a família dela a ponto de dizer isso e percebo que precisa de ajuda.
    O que eu faço?
    Obrigada.
    Vivi

    • Equipe Abrata 14 de outubro de 2013 às 18:40 - Responder

      Prezada Vivi

      Esta é uma situação muito delicada. Infelizmente, o transtorno bipolar, assim como a quase a totalidade dos transtornos mentais, é alvo de intenso estigma social e, também, do autoestigma (quando o portador, pessoa que sofre da doença, também não aceita o transtorno e rejeita a ideia de se tratar).

      Você diz que não tem intimidade com a sua chefe nem com a família dela. Sem um vínculo afetivo de sustentação é difícil conseguir que a pessoa acolha e pense numa sugestão de ajuda como você oferecer. Talvez seja melhor você conter o seu ímpeto e procurar uma maneira delicada de abordar a questão seja com sua chefe ou com a família dela ou, quem sabe, com alguma terceira pessoa que seja mais próxima a ela. Mas, como dissemos, esta é uma questão delicada e não há uma resposta simples para ela. Só o bom senso e a paciência como “bússolas míopes” para lhe guiar.
      Abraço frateno.
      Equipe ABRATA

  9. alex dos santos cantanhede 23 de outubro de 2013 às 12:34 - Responder

    Eu estou afastado das minhas atividades laborais porque o meu comportamento se modificou total e a muito tempo ja venho lutando comigo mesmo. passei a fazer terapia e consulta com especialista ai recebir a noticia sobre esse transtorno. ja não sei como lidar com isso estou num momento altamente sem paciencia ate comigo mesmo. mas pra mim a ficha ainda nao caiu. daqui pra frente qual deverá ser o caminho ja que o meu local de serviço ja nao aturo tive odio perdi o prazer de fazer o que faço. mas nao da pra admitir… a psicologa e a psiquiatrica podem estar errada quanto este diagnostico…..?????????????????????wwwww

    • Equipe Abrata 1 de novembro de 2013 às 17:05 - Responder

      Olá Alex

      É muito importante você seguir as orientações do seu psiquiatra tendo em vista a redução dos sintomas.A tomada regular da medicação ajudam a suavizar as flutuações graves dos humores altos e baixos. O transtorno bipolar não é necessariamente incapacitante, o que incapacita é a falta de tratamento, como, aliás, acontece com tantas outras doenças.
      Conviver com o transtorno bipolar muitas vezes torna difícil manter relações familiares e profissionais. Educação, comunicação e conhecimento sobre a doença são fundamentais para reconstruir os seus relacionamentos profissionais e afastar o preconceito e estigma sobre a doença.
      O bom conhecimento da doença e do seu tratamento, aumenta a possibilidade de uma vida produtiva, com qualidade e satisfação. Participando de um grupo de apoio mútuo e de encontros psicoeducacionais, vocês poderão ouvir palestras de especialistas, os relatos dos portadores e compartilhar com as pessoas que vivenciam experiências de vida como a de vocês.
      Ressaltamos também que o tratamento medicamentoso é fundamental – com ele você poderá ter uma vida normal. Lembre-se o seu médico e o seu psicoterapeuta são seus aliados. Eles cuidam de vc! Mantenha um relacionamento baseado na confiança. pergunte, tire as suas dúvidas.

      No site da ABRATA você encontrará para download do livro digital “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar” (uma publicação distribuída pelo Grupo de Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo); o link para o download é o que se segue: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx. Além das informações acerca da doença, encontrará várias dicas de como lidar com doença.
      Abraços fratermos
      Equipe ABRATA

  10. Ana Cristina de Miranda 3 de novembro de 2013 às 15:18 - Responder

    Por tudo que já li sobre o assunto e pelas variações de humor e comportamento do meu marido tenho quase certeza que ele possui TB. Há uns dois meses atrás ele estava deprimido, se isolava, pessimista, não dormia à noite, sempre nervoso, zangado. Teve um episódio de uma grande briga com a ex esposa por causa do filho onde ele ficou muito nervoso e acabamos brigando também.
    Depois de uns dias seu humor mudou completamente acorda 5 da manhã super disposto a trabalhar, não pára pra comer, dorme tarde, se achando superior aos outros, não o estou reconhecendo. E agora diz pra mim que não tem mais certeza do seu amor que tem medo de ser infiel comigo e sabe que eu não mereço, mas por outro lado não me deixa ir… seguir meu caminho.. é tudo muito louco. Estou sofrendo muito me ajudem pois não sei lidar com a situação. Principalmente porque ele está na fase de euforia e não acredita que tem a doença, acha que não precisa procurar o médico. Como agir com um bipolar sem tratamento que toma alguns antidepressivos por conta própria e está em plena fase de euforia? Obrigada!

    • Equipe Abrata 6 de novembro de 2013 às 19:04 - Responder

      Olá Ana Cristina
      Obrigada pelo contato com a ABRATA!

      A convivência com pessoas portadoras de transtorno bipolar requer orientação e até atendimento específico. O transtorno não envolve apenas o portador, mas a família necessita ser informada sobre o transtorno, sobre suas manifestações e riscos, sobre quais os fatores podem ser desencadeantes para o surgimento de novos episódios e sobre os hábitos que podem e devem ser mudados para melhorar a qualidade de vida do portador e da sua família.

      Além disso, é extremamente comum que as famílias com portadores de transtorno bipolar apresentem problemas na comunicação entre seus membros, denominada alta emoção expressa. Devido a essas necessidades é que os especialistas encaminham as famílias de bipolares para psicoterapia familiar, para encontros psicoeducacionais e para grupos apoio mútuo de familiares. Estas duas últimas modalidades (psicoeducacionais e grupos de familiares) acontecem aqui na ABRATA e vocês podem já vir se beneficiar deste serviço. Veja no site em AGENDA, as datas detalhadas.

      Outras formas de ajuda são as leituras, ampliar o conhecimento e que podem proporcionar uma boa orientação inicial, sem substituir os outros recursos – sugerimos o download do livro digital “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar” (uma publicação distribuída pelo Grupo de Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo); o link para o download é o que se segue: http://www.progruda.com/UserFiles/image/ImageBank/11779GuiaBipolar1808.pdf

      Também é importante estabelecer limites para o tipo de comportamento que está disposta a aceitar. É uma decisão pessoal estabelecer limites para se proteger (e proteger a família.) Tenha em mente que não pode controlar o comportamento da pessoa, mas sim a forma como lida com isso. Procure conversar com o seu marido, quando ele se encontrar relativamente bem, ressaltando que o médico é o seu aliado no tratamento, tendo em vista a melhoria da sua qualidade de vida, com mais produtividade, além da redução dos sintomas.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  11. Flávia Oliveira 4 de novembro de 2013 às 12:05 - Responder

    Minha mãe tem o diagnóstico de TB e atualmente está vivendo comigo e minha família (marido e filhos pequenos). Buscamos ter paciência, mas, dentre tantos desafios dessa doença, saber lidar com a sua total instabilidade no dia a dia junto da gente tem sido realmente árduo… aos trancos e barrancos conseguimos que ela siga mais ou menos a nossa rotina de café, almoço e jantar em família, mas todo o resto é meio tumultuado. Ela está aposentada, segunda a mesma, toma a medicação. Na medida do possível busco auxiliar – lembrando-a se tomou, para tomar… mas as vezes penso que o melhor mesmo seria eu mesma ministrar-lhe os medicamentos (aí vem a dificuldade pois ela pensa que estamos tentando controlar sua vida). Enfim, Vem fazer 5 meses que ela vem tomando os medicamentos de forma periódica e ainda a vejo instável e agitada… me pergunto se em algum momento ela voltará a ter uma vida normal novamente. Sei que os medicamentos são para auxiliar, mas a sensação que tenho é que, no caso dela, eles estão segurando um surto total e irrestrito, porque a estabilidade emocional mesmo parece distante.

    • Equipe Abrata 8 de novembro de 2013 às 16:09 - Responder

      Prezada Flávia
      Boa tarde!

      O tempo para estabilizar uma pessoa com transtorno bipolar pode ser longo, em função de uma série de fatores: tempo de início da doença, demora para fazer o diagnóstico, tempo em que a pessoa ficou doente e não fez o tratamento ou não o seguiu adequadamente, presença de comorbidades (outras doenças associadas) e situações de estresse psicológico, social ou ambiental.
      É importantíssimo conversar sobre isso com o psiquiatra que trata da sua mãe e solicitar os esclarecimentos necessários. Além disso, a dificuldade do paciente aceitar o eu tratamento e reconhecer as suas limitações (temporárias ou não) também dificulta a convivência e sobrecarrega os cuidadores.
      Você tem razão em se preocupar se sua mãe toma ou não a medicação regularmente pois a falta de adesão a medicação ou falha na tomada de medicamentos é muito frequente e se constitui na principal causa de recaídas. Pode ser necessário, sim, que você acompanhe de perto a tomada dos medicamentos por algum tempo, até que sua mãe fique melhor e consiga se responsabilizar por essa função. Mas é importante que você fale francamente com ela sobre o assunto e fale também com o médico de sua mãe para que ele possa se inteirar da situação e possa lhe dar orientações específicas para o seu caso.
      Além de tudo, convidamos você, sua mãe e sua família para frequentarem as atividades da ABRATA para obter mais informações sobre o transtorno bipolar e as formas de tratamento indicadas e para trocar informações com outros portadores e familiares que vivem situações semelhantes e descobriram maneiras diferentes de lidar com suas dificuldades.

      Abraços!
      Equipe ABRATA

  12. elcy 5 de novembro de 2013 às 18:01 - Responder

    Boa tarde;

    Meu nome é Elcy e acabei de conhecer uma pessoa que tem TB, ele é o irmão do meu filho, ele tem 19 anos e eu gostaria de saber como lidar com isso, pois não tinhámos nenhum contato, mas quero muito que ele se aproxime do irmão dele.
    Ele passou o final de semana la em casa e foi tudo tranquilo.

    • Equipe Abrata 6 de novembro de 2013 às 18:14 - Responder

      Prezada Elcy
      Bem-vinda a ABRATA!

      No site da (ABRATA https://www.abrata.org.br) vc encontrará vários folhetos que tratam do assunto, os quais poderá baixar em seu computador. Neles vc encontrará informações acerca da doenças, suas características e comportamentos evidenciados. O esclarecimento familiar sobre a doença aumenta a possibilidade da inclusão familiar e social do portador, assim como contribui para a manutenção da qualidade de vida e produtividade. Quando a família desconhece as manifestações da doença, sofre e faz o portador sofrer.
      O tratamento apropriado com acompanhamento correto pode ajudar qualquer pessoas portadora dessa doença a ter uma vida produtiva, com e satisfação, assim como manter um convívio familiar com qualidade e sem conflitos.
      Os Grupos de apoio mútuo – GAM, oferecidos pela ABRATA torna-se um grande aliado da família. Aproveitando a oportunidade e caso resida em SP, lhe convidamos para participar do GAM familiar. Eles acontecem todas as terças e quintas-feiras. São grupos constituídos por familiares que apresentam os problemas comuns, ligados ao transtorno do humor, cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e prestar ajuda, apoio e conforto e mais conhecimento sobre a doença. Veja no site, em AGENDA, a programação completa oferecida pela associação.
      Abraços fraternos
      Equipe ABRATA

  13. Bruno 6 de novembro de 2013 às 01:19 - Responder

    Gostaria de saber se cabe alguma ação cívil para os mortos vivos que sofrem de transtornos bipolares, falo isso pois já tentei de tudo com meus pais eles sabem do meu diagnostico mas não estão nem aí ainda me xingam de vagabundo relaxado marginal só faltam me chamar de bandido para mim isso é crime. Sou adotivo e minha irmã sempre teve tratamento diferenciado tanto que ela hoje tem carro apartamento emprego é doutora e casada eu a 12 anos estou pulando nessa vida com pé queimando no chão quente e meus pais só quando vou falar, é uma mão chicote outra pedra sendo que vizinhos desconfiam ou acham que eu sou bandido pelos gritos da minha mãe me xingando sempre falando que sou vagabundo gostaria de ser ressarcido moralmente!!!
    Gostaria de saber pois penso em suícidio toda vez que tenho uma crise e disse pra mim mesmo já chega. Gostaria de saber se posso processa-los antes que eu não exista mais pois eu não tenho pra onde ir moro só com eles.

    • Equipe Abrata 8 de novembro de 2013 às 16:03 - Responder

      Prezado Bruno
      Obrigada pelo contato com a ABRATA.

      De fato, o estigma com relação às doenças mentais está presente em toda a sociedade, incluindo o meio familiar. Não nos esqueçamos também do autoestigma, que é o preconceito do próprio portador em relação a si mesmo e que gera isolamento, vergonha, baixa autoestima e descuido do tratamento. O estigma social e familiar e o autoestigma dificultam muito a vida dos portadores de transtorno bipolar, mas o melhor antídoto contra o estigma é o tratamento e a informação.

      Pesquisas mostram que os indivíduos que aderem ao tratamento têm mais chance de controlar a sua doença e de conquistar apoio social. Você pode convidar seus pais e/ou outros familiares para frequentarem as atividades da ABRATA para que eles e você possam conhecer mais sobre o Transtorno Bipolar – isso pode aproximar vocês, reduzir o preconceito e melhorar a convivência. Mas, não depende só de você. O que depende só de você é se cuidar, conversar com seu médico sobre seus sintomas e sobre sua resposta ao tratamento e ajudar-se a encontrar sua estabilidade. Daí, então, você pode avaliar melhor como conviver e lidar com os problemas gerados pelas outras pessoas.
      Conte conosco!
      Abraços fraternos!
      Equipe ABRATA

  14. pyna ceballos 7 de novembro de 2013 às 19:47 - Responder

    Quero participar de esta associação, como faço para assistir uma palestra?

    • Equipe Abrata 8 de novembro de 2013 às 15:17 - Responder

      Prezada Pyna
      Obrigada pelo contato com a ABRATA!

      As palestras acontecem duas vezes por mes. São gratuitas. Basta vc ligar para a ABRATA – (11) 3256-1910 e fazer a sua inscrição. a próxima palestra acontecerá no dia 14 de dezembro, sábado, das 14h as 17h, cujo tema é: Transtorno do Humor – aspectos gerais/depressão e transtorno bipolar.
      A palestrante será a Dra Marcia Brito, psiquiatra e membro do Conselho Cientifico da ABRATA.

      No site, vc encontrará a agenda completa com todas as atividades da ABRATA, datas e horários.https://www.abrata.org.br/new/agenda.aspx

      Esperamos por você!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  15. marystela becker 24 de novembro de 2013 às 21:07 - Responder

    Olá , preciso de alguns conselhos minha filha de 15 anos foi diagnosticada de transtorno bipolar e eu estou sofrendo mto com isso . Por que agora na fase em qu estávamos desmamando o olanzapina . ela voltou a sentir angustia vontade de morrer etc . sei que ela ñ poderá deixar esta medicação. ela engordou muito isso afetou mto a alto estima dela e ela é só uma menina de 15 anos. Me dói muito ñ sei como lidar me ajudem estou desesperada , me deem o nome de algum medico bom de são Paulo. Eu estou tratando ela em Cuiabá -MT será que minha filha esta bem tratada. Ela toma hoje depakote , topiramato e 0,5 de olamzapina .

    • Equipe Abrata 26 de novembro de 2013 às 15:18 - Responder

      Olá Marystela
      Boa tarde!

      O ideal é que vc procure um psiquiatra especialista em transtorno do humor para crianças e adolescentes.
      Lamentamos, mas na ABRATA, não possuímos lista de psiquiatras e/ou psicólogos particulares.

      Como voluntária, pessoalmente, posso lhe sugerir os profissionais que compõem o Conselho Científico e atendem em seus consultórios particulares.
      Todavia, não sei lhe informar quanto cobram por consulta .
      Seus nomes e telefones poderão ser obtidos pelo nosso serviço voluntário de atendimento telefônico, que funciona de segunda a sexta, das 13h30 às 17h00 pelo tel: 11 – 3256 48 31.

      Abraços fraternos
      Equipe ABRATA

  16. Savana 25 de novembro de 2013 às 13:45 - Responder

    Olá,venho solicitar uma orientação. Vou fazer um breve resumo: Tive um namorado na adolescência que de fato foi o amor da minha vida,mas devido a problemas de alteração de humor,incluindo agressividade,tentativa de suicídio isso da parte de e ao mesmo tempo ele era uma pessoa muito doce..Mas infelizmente eu não consegui suportar na época essa situação e saí fora,confesso que sofri foi difícil,mas tive que refazer minha vida e deixa-lo refazer a dele também…Esse relacionamento durou dos 14 até 21 anos,hoje estamos com 34 anos e nos reencontramos através de rede social,hoje temos vidas diferentes,cada um seguiu seu caminha e descobri por ele mesmo que ele sofria de transtorno bipolar,e nessa jornada toda reacendemos o amor que um sentia pelo outro e que nunca foi perdido..Mas a questão é:Não estou sabendo como lidar com isso,tenho medo de acabar confundindo ele,tenho medo que esse meu retorno possa fazer ele ficar descontrolado, enfim…tem sido muito bom, mas percebo que ele está confuso,com medo…Preciso de ajuda,preciso receber orientações,para saber como lidar com essa situação,quero saber se posso prejudicar o transtorno bipolar que ele tem…me ajudem..

    • Equipe Abrata 25 de novembro de 2013 às 16:28 - Responder

      Olá Savana
      Bem vinda a ABRATA!
      O tratamento da bipolaridade é medicamentoso, é básico! Tanto para o paciente quanto aos seus familiares entram em contato com os sintomas do transtorno bipolar causa sofrimentos e pode ser traumatizante para todos. O medo como isso vai afetar a vida, o preconceito e a aceitação do diagnóstico requem apoio e as vezes, além do médico, necessita de uma atenção psicológica. Para se cuidar, é necessário conhecer a doença a ponto de diferenciar pensamentos e sentimentos e tomar decisões baseadas em conhecimento e não em emoções, com medo ou com raiva da doença. O apoio ao tratamento é fundamental para ajudar o paciente em momentos difíceis a manter os medicamentos na dose certa e no horário prescrito. Bastam alguns dias sem tomar a medicação ou tomando menos que o necessário para que entre em nova crise.
      Compreender os sintomas não como seu jeito de ser, mas como doença, alivia muito e reduz os sentimentos de culpa que as vezes surge. O bom conhecimento da doença e do seu tratamento pela pessoa, seus familiares e amigos, aumenta a possibilidade de uma vida produtiva com qualidade e satisfação.
      Savana lhe indicamos a leitura de um livro que está a disposição para baixar no site da ABRATA: “Guia para os cuidadores de pessoas com bipolaridade” Neste livro vc encontrará muitas dicas de como lidar com a doença e com o portador. https://www.abrata.org.br/new/GUIA%20CUIDADORES%20DE%20PESSOAS%20BIPOLARES.pdf

      Veja também os folhetos disponíveis que também contém muitas dicas, assim como informam sobre a bipolaridade. Também assista aos vídeos postados. Ao conhecer os sintomas da doença, vc sentirá mais segurança em lidar com as manifestações da doença.

      Caso vc resida em SP lhe convidamos para participar do Grupo de apoio mutuo aos familiares. Neste espaço vc poderá trocar com outros familiares acerca da bipolaridade, falar sobre a sua experiência, suas dúvidas..
      Conte conosco!
      Abraços fraternos
      Equipe ABRATA

  17. enilse couto 17 de dezembro de 2013 às 16:12 - Responder

    Meu filho tem 23 anos é bipolar, porém qdo está estressado acha que tem que beber para aliviar. As vezes fica agressivo. Tenho percebido que ele esta tendo dificuldades em arranjar uma namorada e manter-se durante muito tempo em algum trabalho. As pessoas da minha família não entendem que ele está com problemas, então tõ sozinha nessa luta, as vezes me sinto impotente e não sei o que fazer. Me ajudem por favor.

    • Equipe Abrata 19 de dezembro de 2013 às 15:31 - Responder

      Prezada Enilse

      O impacto do diagnóstico é muito forte tanto para o portador quanto para os familiares. Num primeiro momento nenhum deles saber lidar com a situação da doença, a crise, o tratamento que não pode ser interrompido e que leva algum tempo para obter o resultado almejado. Muitas vezes a negação da doença, a suspensão do tratamento, o descompasso do apoio familiar, geram atrasos no controle e perda significativa da qualidade de vida.
      O trantonro bipolar pode causar tensão nos relacionamentos. Muito presente nos jovens que ao receber o diagnóstico de bipolaridade, se sentem limitados em sua vida e recorrem aos abusos do álcool ou drogas. A agressividade pode estar relacionada com o abuso do álcool. No entanto, nem todos os problemas são causados pela doença. Quando se tenta resolver os problemas de relação familiar, ou menos a comorbidade da bipolaridade mais abuso de álcool, pode ser útil pedir a ajuda de um profissional de saúde que seja conhecedor do transtorno bipolar e que possa dar orientações.

      Enilse sugerimos que vc busque no site e baixe em https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOAS COM TRANSTORNO DO HUMOR. Além de informar acerca da doença, ele também apresenta dicas de como lidar com a pessoa bipolar. Muito valioso!

      Caso resida em SP aproveitamos para convidá-la para participar das atividades da ABRATA, nas quais poderá compartilhar e ouvir pessoas que passam por situações parecida com a sua e quais os caminhos que buscaram para superar as dificuldades. Iniciaremos as novas atividades em 13 de janeiro de 2014.
      Conte sempre conosco!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  18. emerson mattos 19 de dezembro de 2013 às 14:53 - Responder

    Sou bipolar e como tal sofro igual aos anônimos e conhecidos com o TAB. Faço tratamento, tenho plena consciência da importância do mesmo. Sempre estou em busca de algo novo que possa contribuir para melhorar o TAB. Entretanto, mesmo medicado as crises depressivas vêm “e a cavalo”, com espaços de tempo menores e com maior poder de destruição. Vejo muitos artigos onde dizem que o TAB tem controle e pode-se levar uma vida próximo do normal. As únicas coisas que não experimentei ainda foi o ECT e a EMT, pois, não tenho acesso. Será que sou um caso perdido, a deriva candidato certo ao suicídio?

    • Equipe Abrata 19 de dezembro de 2013 às 15:40 - Responder

      Caro Emerson

      Certamente você não é uma pessoa insensível. Ao contrário, está vivendo com um sofrimento grande e já deve fazer bastante tempo, não é?
      A convivência com os sintomas do transtorno bipolar não é fácil e requer muita paciência e persistência com o tratamento até se conseguir um alívio. Os sintomas que você descreve sugerem uma experiência de grande sofrimento e angústia e podem aparecer ideias e sentimentos muito ruins nesta fase. Quando os pensamentos ruins (suicídio) surgem é muito importante que você procure imediatamente o seu psiquiatra e relate os sintomas com a mesma clareza que os reportou a nós. Procurar ajuda rápida é condição necessária para que as providências necessárias sejam tomadas e que seja evitada uma piora ou cronificação do episódio. Não pense que o seu estado atual é o jeito natural de ser do bipolar! Você pode melhorar, sim, e ter acesso a uma vida mais leve e gratificante. O tratamento correto pode ajudá-la nisso.

      O tratamento do transtorno bipolar é fundamental para o controle da doença e para que você atinja e mantenha a estabilidade do humor e leve uma vida de qualidade. Entretanto, e infelizmente, isso não acontece de maneira rápida. Alguns pacientes necessitam até de dois anos para ficar bem. Mas, também é importante saber que o tratamento não envolve apenas os medicamentos, embora eles sejam prioritários. O tratamento envolve orientações e informações ao portador e familiares, e requer mudanças no estilo de vida da pessoa (como o estabelecimento de rotinas de vida, regularidades de horários e atividades).
      Tudo isso deve ser acompanhado pelo psiquiatra e o psicoterapeuta, pois este é um tratamento multidisciplinar. Além desses profissionais, existem pesquisas mostrando a importância de o paciente e os familiares participarem de encontros psicoeducacionais e de grupos de autoajuda para ampliar a compreensão da doença e criar redes de proteção social (e essas são atividades que a ABRATA proporciona). Caso resida em SP, venha conhecer a ABRATA!
      Portanto, é importante que você tenha a noção de que a sua melhora não depende de ações simples, mas de se trilhar um caminho que envolve paciência, persistência, criação de novos hábitos de vida, participação da família, diálogo e adesão ao tratamento.
      Esperamos ter contribuído para esclarecer suas dúvidas e ficamos à disposição para mais informações.
      Abraços fraternos
      Equipe ABRATA

  19. Renata 20 de dezembro de 2013 às 00:14 - Responder

    Eu fui diagnosticada como bipolar faz 2 anos… mas fazia uns 10 anos que eu era diagnosticada com depressão, até borderline disseram que eu era….
    enfim, nunca acreditei que era bipolar… achava que tinha uma qualidade de vida ruim e que era resultado de um stress… até eu sofrer o temido episódio misto.

    fiquei 2 meses assim… acordava de manha e nao tinha forças nem pra carregar minha bolsa… saia para o trabalho chorando e gritando dirigindo, dando socos no volante….depois tinha um sono absurdo e andava igual uma bebada na rua de tao sonolenta….

    quando chegava o fim da manha e inicio da tarde, eu ficava bem… tranquila…

    a noite eu tinha tanta, mas tanta energia, que ia pra academia e fazia 4 hrs de exercicios fisicos direto… no dia seguinte começava tudo de novo….

    quando meu noivo me pediu em casamento, a gente nem tinha casa nada, eu sai e comprei todo o enxoval em 1 mes,… gastei 10 mil reais…. nem recebido esse dinheiro eu tinha ainda… era meu primeiro mes na empresa nova… decidimos adiar o casamento e o enxoval esta aqui encalhado empilhado no meu quarto….

    enfim, apesar de tudo, nao consigo entender pq fui premiada com isso… meu pai ja falecido acho que era bipolar tb, era diagnosticado com depressão mas nunca tinha um tratamento continuo….

    nao quero, nao quero tomar remédios pro resto da minha vida, ja tentei suicídio ano passado, fiquei internada, e estou extremamente assustada em saber que, apenas com 33 anos tenho uma vida inteira de remédios pela frente…. queria ser normal… existe uma forma alternativa aos remédios?? me mudar para o campo??? me desligar do mundo??? eu to desesperada…..

    • Equipe Abrata 20 de dezembro de 2013 às 09:36 - Responder

      Olá Renata

      A convivência com os sintomas do transtorno bipolar não é fácil e requer muita paciência e persistência com o tratamento até se conseguir um alívio.

      Onde quer que você esteja, o tratamento do transtorno bipolar é fundamental para o controle da doença e para que o paciente atinja e mantenha a estabilidade do humor e leve uma vida de qualidade. Entretanto, e infelizmente, isso não acontece de maneira rápida. Quando a pessoa procura tratamento, pode estar sofrendo do transtorno há bastante tempo (isso é a regra) e demora até ela conseguir se recuperar e ficar estável. Alguns pacientes necessitam até de dois anos para ficar bem. Mas, também é importante saber que o tratamento não envolve apenas os medicamentos, embora eles sejam prioritários. O tratamento envolve orientações e informações ao paciente e familiares, e requer mudanças no estilo de vida da pessoa (como o estabelecimento de rotinas de vida, regularidades de horários e atividades). Tudo isso deve ser feito pelo psiquiatra e o psicoterapeuta do paciente, pois este é um tratamento multidisciplinar. Além desses profissionais, existem pesquisas mostrando a importância do paciente e os familiares participarem de encontros psicoeducacionais e de grupos de autoajuda para ampliar a compreensão da doença e criar redes de proteção social (e essas são atividades que a ABRATA proporciona).

      Renata converse com o seu médico, como vc está conversando conosco. Fale das dificuldades que vem enfrentando, do que está sentindo em relação a medicação e a aceitação da doença. Veja, é essencial que vc tome a medicação, corretamente, conforme orientado pelo seu médico. Também mantenha uma rotina de sono, no minímo de 8h por noite, alimentação no horário. Atençao firme para não interromper a medicação, o tratamento. Interrupções frequentes no tratamento podem provocar resistência a medicação, provocando a piora da doença. Também é essencial alimentar a esperança de um momento presente e futuro mais promissores a você.

      Com o tratamento, a frequência e a intensidade dos episódios diminuem e você poderá atingir a remissão, desenvolvendo um estado mais duradouro de controle e vida produtiva, com qualidade.

      Conte sempre com a ABRATA.
      Abraços fraternos
      Neila Campos

  20. Beatriz Andrade 31 de dezembro de 2013 às 15:16 - Responder

    Olá,estou com suspeita de que meu namorado sofre de transtorno bipolar.
    Estamos juntos há dois anos e acredito que eu seja a única pessoa paciente para entender o que se passa com ele.
    Ele tem momentos bons,de felicidade, e em outros,do nada se deprime,diz nunca ser compreendido,que ninguém o entende,sempre reclama da vida,parece que nada nunca está bom.
    Já teve surtos nervosos de socar parede e dar cabeçada com tanta força pra cair no chão…Eu o amo muito e quero ajudá-lo. Não queria que ele vivesse uma vida tomando remédios.. Já tentei levá-lo no psicólogo e ele diz que não está louco.
    O que eu posso fazer pra ajudar? Queria saber como lidar com ele pra não piorar as coisas,já que ninguém da familia acredita e não ajuda.

    • Equipe Abrata 3 de janeiro de 2014 às 11:25 - Responder

      Olá Beatriz
      Obrigada pelo seu contato e por compartilhar com a ABRATA.

      Os sintomas que vc descreve sugerem possibilidades de transtorno do humor. No momento, o essencial é a busca do apoio e esclarecimentos por meio de uma consulta com um psiquiatra para identificação de diagnóstico. Converse com seu namorado, com firmeza, sobre a ida ao médico com o objetivo da buscar melhoria de qualidade de vida e a reduçao dos sofrimentos que ele deve sentir, a busca de um alívio para o seu cotidiano, assim como para vc, na sua busca e tentativa de ajudá-lo. Tendo em vista o estigma em relação às consultas com psiquiatra/psicólogo e a própria doença, o trilhar desse caminho envolve paciência, persistência. Caso confirme o diagnóstico do transtorno do humor será necessário vislumbrar a criação de novos hábitos de vida, participação da família, diálogo e adesão ao tratamento.

      Esclarecemos que o tratamento do transtorno bipolar (após o diagnóstico) é fundamental para o controle da doença e para que o paciente atinja e mantenha a estabilidade do humor e leve uma vida de qualidade. Entretanto, e infelizmente, isso não acontece de maneira rápida. Quando a pessoa procura tratamento, pode estar sofrendo do transtorno há bastante tempo (isso é a regra) e demora até ela conseguir se recuperar e ficar estável. Alguns pacientes necessitam até de dois anos para ficar bem. Mas, também é importante saber que o tratamento não envolve apenas os medicamentos, embora eles sejam prioritários. O tratamento envolve orientações e informações ao paciente e familiares, e requer mudanças no estilo de vida da pessoa (como o estabelecimento de rotinas de vida, regularidades de horários e atividades). Tudo isso deve ser feito pelo psiquiatra e o psicoterapeuta do paciente, pois este é um tratamento multidisciplinar. Além desses profissionais, existem pesquisas mostrando a importância de o paciente e os familiares participarem de encontros psicoeducacionais e de grupos de autoajuda para ampliar a compreensão da doença e criar redes de proteção social (e essas são atividades que a ABRATA proporciona).

      Outras formas de ajuda são leituras, que podem proporcionar uma boa orientaçào inicial, sem substituir os outros recursos – sugerimos o download do livro digital “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar” (uma publicação distribuída pelo Grupo de Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo); o link para o download é o que se segue: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      No site da ABRATA, vc também encontrará os folhetos disponíveis para baixar em seu micro, assim como diversos artigos sobre a doença.

      Esperamos ter contribuído para esclarecer suas dúvidas e ficamos à disposição para outros esclarecimentos. Conte sempre conosco!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  21. Rafal 4 de janeiro de 2014 às 14:36 - Responder

    Eu tenho 28anos e tenho distúrbio bipolar desde os 19 anos
    sofro muito pois gostaria de sair desse mundo onde nao
    consigo controlar o meu humor, as vezes nem me
    reconheço por causa das crises .
    Será que a psicanálise pode me ajudar ao invez de fazer uma psicoterapia
    com psicologo?

    • Equipe Abrata 9 de janeiro de 2014 às 16:56 - Responder

      Caro Rafael
      Não há uma linha teórica que seja claramente mais eficiente do que as outras para o tratamento do transtorno bipolar. A literatura aponta para a terapia cognitiva-comportamental, mas também para a interpessoal, existencial, conjugal, familiar, em grupo, o psicodrama e a psicanálise.

      A melhor será aquela em que haja uma empatia paciente-terapeuta; em que o psicoterapeuta trabalhe em parceria com o seu psiquiatra; em que haja dedicação, interesse e disponibilidade do profissional e um treinamento para escutar o paciente de modo especial. O atendimento deve ser feito por profissionais de confiança que identifiquem os conflitos potencialmente causadores do TB e ajudem ao portador a vislumbrar o caminho para melhor conhecimento de si mesmo, dos seus limites, da sua potencialidade.

      Assim é possível a pessoa amadurecer, adaptar suas crenças à realidade e readquirir a confiança na sua capacidade de viver, ter compreensão de si e dos outros. E assim diminuir a sua dor.

      A psicoterapia é essencial no tratamento do TB. Em conjunto com o tratamento medicamentoso é o que existe de mais eficaz.

      Conte conosco!
      Fraterno Abraço
      Equipe ABRATA

  22. sandra maria bernardes 9 de janeiro de 2014 às 11:49 - Responder

    Sou bipolar e estou com medo.

    • Equipe Abrata 9 de janeiro de 2014 às 17:22 - Responder

      Prezada Sandra
      Obrigada por entrar em contato com a ABRATA.

      O impacto do diagnóstico é muito forte tanto para a pessoa com bipolaridade quanto para os seus familiares. No primeiro momento do diagnótico é natural não saber lidar bem com a situação do diagnóstico, do tratamento que não pode ser interrompido e que leva um tempo para se obter o resultado almejado.

      Sandra somos solidários com a sua situação, que é também a da maior parte das pessoas portadoras de TBH que nos procuram.

      Sinta-se abraçada e acolhida por nós. Compreendemos perfeitamente os momentos difíceis que a doença proporciona. É uma fase que por pior que seja, sempre haverá uma saída. Converse com seu psiquiatra, peça orientação. Se caso já esteja fazendo psicoterapia, converse com o seu terapeuta sobre os medos que sente, as inseguranças. É uma forma de aliviar os sintomas, mais rapidamente.

      Também é necessário conhecer a doença e o tratamento do transtorno bipolar do humor. Mesmo assim, alguns momentos podem representar um desafio. Compreender os sintomas não como o seu jeito de ser, mas como uma doença, alivia e reduz o sentimentos de insegurança e às vezes de culpa.

      Saiba que a pessoa mais interessada no próprio bem estar é quem está doente. Comprometa-se com o seu tratamento, discuta dúvidas com o seu médico.

      Sugerimos uma visita ao site da ABRATA e leia os folhetos e artigos disponíveis. Também temos diversos vídeos postados, com matérias acerca do TBH e depoimentos.
      Caso resida em SP, aproveitamos a oportunidade para convidá-la para conhecer as atividades da ABRATA. Vc encontrará pessoas que vivem situações parecidas com a sua, poderá ouvi-los e compartilhar a sua estória.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  23. gislene raquel ferreira de assis santos 11 de janeiro de 2014 às 08:21 - Responder

    Tenho transtorno bipolar, mas nao consigo aceitar, todos os comentarios que eu li, perçebi que tenho vários sintomas iguais, faço tratamento no caps em Bauru. Gostaria de me comunicar com pessoas que tem esse mesmo problema, por que eu acho que ninguém me entende, só consigo desabafar com o meu pai. Faço tratamento desde 1993. Gotaria muito da ajuda de vçs. Deus abençoe a todos.

    • Equipe Abrata 13 de janeiro de 2014 às 19:34 - Responder

      Cara Gislene

      Conversamos e conhecemos algu maspessoas que tem os sentimentos parecidos com os seus em relação a doença, em não aceitá-la. No meio médico esse sentimento é identificado como auto estigma, (negação da doença e às vezes do tratamento.) Mas, ressaltamos que ao negar a doença e quando os transtornos mentais, não são tratados, podem gerar mais prejuízos em sua vida como um todo. Prejuízos na relação social com amigos, familiares, na vida profissional e principalmente na sua saúde.

      A educação do paciente e da família sobre a doença, suas conseqüências e seu tratamento é crucial para aceitar a doença e perder o preconceito/estigma. A isso, denominamos Psicoeducação. Conhecer cada vez mais sobre a doença, por meio de leituras, conversas com o médico, assim como identificar os sintomas, reconhecer ou identificar quando vc está entrando numa crise/episódio. Ao conhecer, cada vez mais, sobre a doença, mais vai aprender a lidar e se cuidar.

      O transtorno bipolar é tratável, apesar de ainda não ter cura. O objetivo do tratamento deve ser para controlar a doença, diminuir a gravidade de episódios depressivos e maníacos e recidivas para manter um nível de qualidade de vida.

      Saiba que as dificuldades são maiores quando o paciente não aceita ser doente, nega a doença, e em caso extremos é necessário iniciar o tratamento contra a sua vontade da pessoa. Com o passar do tempo, família e paciente aprendem a identificar os primeiros sinais de uma recidiva, antes que o portador perca o senso crítico.

      Gislene para entrar em contato com outras pessoas com transtorno bipolar temos os encontros que acontecem na sede da ABRATA em SP. Surgindo uma oportunidade venha participar. Como vc reside no interior, outro canal é por meio do FB da ABRATA. Visite a página: https://www.facebook.com/pages/ABRATA/127498333931108

      Conte conosco!
      Equipe ABRATA

    • Danilo 13 de janeiro de 2014 às 21:57 - Responder

      Ola eu já passei por isto…. Eu cheguei a pensar em suicidar.. Sabe eu sentia tudo só não sentia vontade de viver mais passou não uso nada de remédio.. Olha a receita: amo cantar e tocar violão e aprendi a desabafar com um amigo que eu confio sempre que estou triste e conto pra ele minha tristeza e minha preocupação… Em tudo há culpa e de pensar demais em algo que não temos não conseguimos ou perdemos… Vai a dica aprenda a cantar e desabafar para alguém de confiança que vai te ajudar.

      • Equipe Abrata 14 de janeiro de 2014 às 15:35 - Responder

        Olá Danilo!

        Obrigada por compartilhar a sua experiência com a ABRATA.

        Boas notícias! Vc conseguiu atingir uma qualidade de vida, buscando apoio nos amigos e anteriormente contou com o apoio da área de saúde.

        Porém, vale ressaltar que o transtorno de humor varia de pessoa prá pessoa e manifesta-se por meio de diferentes sintomas.

        Não há duas pessoas com doença bipolar iguais. Cada pessoa é um indivíduo único. Cada experiência é diferente. Muitas sofrem da doença há muitos anos e estão ainda na espera para receber tratamento eficaz. Outras ainda aguardam por um diagnóstico. Cada portador terá a sua própria história para contar e o seu um caminho a percorrer. Para a maioria, será difícil. Algumas vezes, constituirá um desafio e poderá haver riscos ao longo deste caminho. Para outros portadores o caminhos poderá ser mais suave.
        Abs fraternos.
        Equipe ABRATA

    • danilo 15 de janeiro de 2014 às 08:11 - Responder

      Olá Equipe Abrata gostaria de me comunicar com //gislene // compartilhar assuntos com ela como faço….. sim eu tomei medicamentos durante um bom tempo hoje não tomo mais fico me controlando em tudo eu tinha medo de ficar só hoje estou livre pra HONRA E GLORIA DO SENHOR JESUS

      • Equipe Abrata 15 de janeiro de 2014 às 11:51 - Responder

        Caro Danilo
        Obrigada pelo retorno.

        Entre em contato com a Gislene Raquel, por meio do contato (responder) logo abaixo da mensagem publicada por ela.
        Sem autorização da pessoa não podemos divulgar o e-mail pessoal.

        Abs
        Equipe da ABRATA

  24. Simone Diogo de Souza 13 de janeiro de 2014 às 21:49 - Responder

    Oi
    como identificar se o diagnóstico de TBHestá correto?

    • Equipe Abrata 14 de janeiro de 2014 às 17:58 - Responder

      Olá Simone

      O diagnóstico do TBH, habitualmente envolve um exame psiquiátrico minuncioso, entrevista com o médico, observando-se que uma história detalhada dos sintomas é extremamente útil.

      A entrevista com a família e as vezes com amigos, com a permissão do paciente, pode auxiliar na obtenção de uma melhor visão global. Às vezes, o período da mania pode ser menos evidente sendo diagnosticada apenas a depressão.

      A confirmação se um indivíduo apresenta apenas depressão ou os dois componentes, mania e depressão, caracterizando assim o transtorno bipolar, geralmente exige uma avaliação periódica dos sintomas.

      O tempo necessário para um correto diagnóstico da doença, cf relatos científicos, ocorre em média 13 anos, devido a tratamentos equívocados, ausência de comunicação entre os profissionais envolvidos, desconhecimento acerca de como a doença se manisfesta, gerando sofrimento para a pessoa portadora e para os seus familiares. Desse modo, é fundamental que a pessoa que apresente a sintomatologia inerente a doença – não necessariamente todos os sintomas, pelo menos três – passe por uma avaliação médica realizada por um profissional com conhecimento sobre o transtorno bipolar.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  25. MONICA DE ALMEIDA 15 de janeiro de 2014 às 20:28 - Responder

    Qual o local da reuniao, horario e telefone no Rio de Janeiro ?

    • Equipe Abrata 17 de janeiro de 2014 às 15:30 - Responder

      Olá Monica

      No RJ vc encontrará o grupo GABrio – Grupo Afetivo Bipolar Rio – Local: Rio de Janeiro.
      Esse grupo é dedicado a portadores, pais, familiares e amigos, profissionais das áreas de saúde e a todos que se interessarem em saber mais sobre o Transtorno de Humor Bipolar.
      http://www.bipolaremfoco.com.br/
      Mais informações: (21) 2576- 5198
      Local: Av 28 de Setembro, 389 – Sétimo Andar – Auditório. Ed. Vila Trade Center –
      Vila Isabel – RJ
      Continuamos à disposiçao para mais informações.
      Abs
      Equipe ABRATA

  26. Julia rocha 15 de janeiro de 2014 às 20:38 - Responder

    Meu namorado apresenta muitos sintomas de depressão e tb.
    Somente agora cogitamos esta possibilidade.
    Está tendo frequentemente acessos de fúria! É um ódio proferido desmedidamente, principalmente com a família, seu filho de 11 anos é alvo frequente de sua fúria, que por enquanto é verbal!
    O que devemos fazer para poder ajuda lo?
    Estamos muito preocupados com ele e estamos com medo de quando ele explodir de novo, o que acontecerá.
    Moramos no Rio de Janeiro!
    Obrigada
    Julia

    • Equipe Abrata 17 de janeiro de 2014 às 17:10 - Responder

      Prezada Julia

      Depressão e transtorno bipolar são transtorno do humor – afetam o humor de uma pessoa, pensamentos, corpo, energia e emoções. Ambas as doenças, especialmente transtorno bipolar, tendem a seguir um curso cíclico, ou seja, eles têm altos e baixos. O tratamento para essas doenças também podem ter altos e baixos. Por mais que a gente possa querer o bem estar, muitas vezes a mudança não acontece do dia prá noite.

      Mas, antes de tudo é essencial agendar uma consulta com o médico psiquiatra para a definição do diagnóstico. Procure conversar com o seu namorado quando ele estiver relativamente bem, citando as impressões que vc está sentindo e as precauções que podem ser tomadas, como a consulta com o psiquiatra. Diga-lhe que gosta dele e está preocupada com as possíveis consequencias desses acessos de fúria. Procure comunicar-se calmamente, não o critique ou aja de forma ameaçadora, mas busque incentivá-lo a consulta com o psiquatra. Num primeiro momento ele poderá negar, muitas pessoas, por diversar razões evitam começar o tratamento para transtornos do humor. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora o público está gradualmente se tornando mais informado sobre a depressão e bipolaridade, o medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutarem em admitir que possam ter um transtorno de humor. Eles temem que as pessoas irão discriminá-los. Eles podem até acreditar que, se eles buscam tratamento são fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças incorretas escolhem sofrer do que procurar tratamento.

      No RJ vc poderá buscar mais apoio participando das atividades no GABrio – Grupo Afetivo Bipolar Rio, que é parceiro da ABRATA. Esse grupo é dedicado a portadores, pais, familiares e amigos, profissionais das áreas de saúde e a todos que se interessarem em saber mais sobre o Transtorno de Humor Bipolar.
      Informações: (21) 2576- 5198 – Endereço: Av 28 de Setembro, 389 – Sétimo Andar – Auditório. Ed. Vila Trade Center –
      Vila Isabel – RJ
      Abraços
      Equipe ABRATA

  27. Miguel Antonio 17 de janeiro de 2014 às 12:38 - Responder

    Olá, ABRATA
    Eu sou irmão mais novo de um paciente com o transtorno.
    Está em um relacionamento, desenvolvendo uma obsessão pelo parceiro. Ele está desempregado há 3 anos e super endividado. Está pegando dinheiro da nossa mãe para comprar presentes caros…Enfim, ele não me escuta e minha mãe não tem autoridade com ele.
    Ele sempre inventa uma desculpa para não ir à psiquiatra.
    Eu não sei como lidar com a falta de consideração dele em relação a situação financeira da minha mãe.
    Gostaria de alguns conselhos.
    Atenciosamente.

    • Equipe Abrata 17 de janeiro de 2014 às 15:54 - Responder

      Olá Miguel Antonio
      Obrigada por contatar a ABRATA.

      Os sintomas que vc descreve sugerem de fato possibilidades de transtorno do humor. No momento, o essencial é a busca do apoio e esclarecimentos por meio de uma consulta com um psiquiatra apesar da negação da doença pelo seu irmão, cf relata. Converse com seu irmão, com firmeza, sobre a ida ao médico com o objetivo de buscar melhoria de qualidade de vida e a reduçao dos sofrimentos que ele deve sentir; a busca de um alívio para o cotidiano dele, assim como para vc, irmão, e de toda a sua família; na sua busca e tentativa de ajudá-lo. Tendo em vista o estigma em relação às consultas com psiquiatra/psicólogo e à própria doença, o trilhar desse caminho envolve muita paciência, persistência. Procure estabelecer um dialogo num momento que vc percebe-lo mais tranquilo e aberto a uma conversa. Procure comunicar-se calmamente, e preferencialmente, não se comunicar com ele de modo muito emocional ou com tom de voz elevado (por exemplo gritando, ou expressando preocupação repetidamente e de forma emotiva). Quando a pessoa está doente e ainda sem tratamento medicamentosos, procure não reagir por impulso ao que ela possa dizer ou fazer (por exemplo, se ele está irritado, tente não responder da mesma forma). (Ressaltamos que algumas sugestões foram pesquisadas em nossos folhetos e livro que indicamos logo abaixo.) Lembre-se que dar apoio não quer dizer concordar com o que a pessoa diz quando está doente.

      A criação de novos hábitos de vida, é essencial para o tratamento e redução dos sintomas, assim como a participação da família, diálogo e adesão ao tratamento. Esclarecemos que o tratamento do transtorno bipolar (após o diagnóstico) é fundamental para o controle da doença e para que o paciente atinja e mantenha a estabilidade do humor e leve uma vida de qualidade. Entretanto, e infelizmente, isso não acontece de maneira rápida. Alguns pacientes necessitam até de dois anos para ficar bem.

      Mas, também é importante saber que o tratamento não envolve apenas os medicamentos, embora eles sejam prioritários. O tratamento envolve orientações e informações ao paciente e familiares, e requer mudanças no estilo de vida da pessoa (como o estabelecimento de rotinas de vida, regularidades de horários e atividades). Tudo isso deve ser feito em conjunto com o psiquiatra e o psicoterapeuta do paciente, pois este é um tratamento multidisciplinar. Além desses profissionais, existem pesquisas mostrando a importância de o paciente e os familiares participarem de encontros psicoeducacionais e de grupos de autoajuda para ampliar a compreensão da doença e criar redes de proteção social (e essas são atividades que a ABRATA proporciona).

      Outras formas de ajuda são leituras, que podem proporcionar uma boa orientação inicial, sem substituir os outros recursos – sugerimos o download do livro digital “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar” (uma publicação distribuída pelo Grupo de Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo/GRUDA); o link para o download é o que se segue: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      No site da ABRATA, vc também encontrará os folhetos disponíveis para baixar em seu micro, assim como diversos artigos sobre a doença. E caso resida em SP, lhe convidamos para participar das atividades da ABRATA. Oferecemos grupos de apoio ao familiares e ao portador, além de palestras educativas.

      Esperamos ter contribuído para esclarecer suas dúvidas e ficamos à disposição para outros esclarecimentos.
      Conte sempre conosco!
      Abraços

  28. 19 de janeiro de 2014 às 03:24 - Responder

    Boa noite!

    Estou necessitando muito de um conselho seu. Minha mãe está passando por um processo difícil de separação com o meu pai, e nisto logo no início ela começou a dá sinais de depressão, não dormia, passava noites e noites em claro, ficava se lamentando e pedindo pra ele não abandona-la. Dias após ela teve um surto psicótico, assim caracterizou o médico, começou a falar besteiras e a ter atos que em sã consciência ninguém faz, foi preciso um médico para rende lá e leva-la ao hospital, pois ela estava resistente, agressiva, passou a não querer comer e nem a praticar os atos de higiene, não queria fazer nada, gritava, confundia as pessoas. Hoje ela teve a sua terceira grise e estou em estado de espanto, preocupada e muito triste de vê-la neste estado, ela é tão alegre, amorosa. Teve que ser amarrada para medicarem no hospital e ficará internada por 72 horas em observação, minha preocupação é que não sei o que fazer, me vejo em meio de tantas decisões a serem tomadas e não sei qual a melhor para o bem estar dela e para que ela se recupere logo. Muitos dos familiares dela abandonaram ela, cada qual tem sua maneira de ser, mas é triste ver as pessoas de relacionamento próximo não darem assistência quando a pessoa mais precisa, e olhe que ela já ajudou tanto a esses familiares, tem um amor tão grande por todos. Alguns ligam procuram saber como ela está, diz que ama, mas o tempo todo que ela esteve em casa sozinha porque tenho que deixa-lá só as vezes pois preciso trabalhar, ninguém vinha visita-lá. Enfim, estou sozinha eu e Deus, tenho mais dois irmãos que são mais novos, um é de menor ainda, prefiro que fique de fora para não se assustar. É bem provável que ela tenha alta na Segunda-Feira e minha preocupação hoje é a seguinte o que devo fazer? Levo ela para casa novamente, interno ela em uma clinica de recuperação? Ou procuro uma casa distante de tudo que ela viveu por aqui e que a traumatizou também? Fora que ela hoje depois de medicada lembrou de tudo que fez, saiu na rua, agrediu um vizinho, quebrou as coisas no comércio do seu inquilino, disse palavras de ofensa, xingamentos a várias pessoas, muitos que a conhecem no estado normal não ligou para a situação pois sabe que ela não está normal. Quero ajuda-la a conviver com a realidade de que meu pai não vai voltar mais, ajuda-lá a reconstruir sua vida mas não sei como. As vezes fico tão impaciente, desgastada mas peço força e equilibro a Deus e peço para ter minha mãe de volta. O psiquiatra que está acompanhando ela é um dos mais reconhecidos aqui na cidade mas sinto ele muito frio, passa tanto medicamento caríssimos, nem é tanto pelo valor mas não vejo melhora, ele não dialoga com ela, é meio estranho, não entendo bem mas acho que não é o mais indicado, peço em leva-lá para um psicanalista ou psicologo agora, o que acha? Por favor me diga se diante desta situação devo leva-lá para casa, para outro lugar ou para uma clinica de recuperação, o pior que a daqui tem má fama, porém tenho medo dela entrar em surto e fazer algum mal a nós. Ela é forte, não consigo segura-la, hoje foi preciso uma vizinha para ajudar e tem vezes que sinto medo dela, não dela mas no estado que ela estar, de ter atos de violência e fazer algum mal.

    Muito obrigada pela ajuda!!!

    • Equipe Abrata 21 de janeiro de 2014 às 19:36 - Responder

      Cara Jô

      Em primeiro lugar, é importante você reconhecer que a situação da sua mãe é difícil e não está nas suas mãos resolver todo o sofrimento dela. Senão, quem acaba adoecendo é você (como costuma acontecendo a todo cuidador sobrecarregado). Elaborar uma perda afetiva é um processo longo, doloroso e, não raro, a pessoa precisa de ajuda profissional para isso. Pelo que você conta, sua mãe desencadeou uma crise psicótica a partir desta separação e o tratamento é fundamental para ajudá-la a superar isso. O tempo que esse processo vai levar é indeterminado, depende das condições dela.

      Vemos que você está sozinha e você tem o direito de pedir ajuda para ajudar a sua mãe. Distribua suas funções. Se os seus irmãos são menores, eles não precisam ficar com grandes responsabilidades, mas podem ajudar em outras tarefas, mas podem sim se envolver. Fale também de maneira clara com os outros famliares que você precisa de ajuda concreta, convoque-os para uma reunião para ajudar a pensar em soluções. Diga a todos que, se trabalharem em equipe, sua mãe terá mais chance de melhorar porque verá que, embora tenha perdido o marido, não está sozinha e sem família.

      E, também, converse claramente com o psiquiatra e diga a ele que precisa de orientação psicológica para essa situação. Se ele não puder dar, que indique algum profissional que possa orientar mais completamente a família.

      No site temos o livro online “Guia para cuidadores de pessoas com trasntorno do humor”. Vc podrá baixá-lo em seu computador. Ele traz infomrações acerca da doença, assim como dicas para diversas situações. Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Esperamos que você consiga construir saídas com essas orientações que lhe damos e lhe desejamos boa sorte.

      Abraços
      Equipe ABRATA.

      • 27 de janeiro de 2014 às 02:06 - Responder

        Muito obrigada pelas orientações.. Comecei a ler o livro indicado. Vocês são ótimos e tem o dom realmente de ajudar as pessoas, excelentes profissionais, vejo que tem ajudado a muitas pessoas com este canal de informações via internet. Minha mãe ficou internada durante 9 dias, hoje vou busca-la, traze-la de volta para casa. Estou em busca de atividades recreativas aqui na cidade para que ela possa se ocupar o dia inteiro, vou procurar ajuda de uma psicologa também, e seguir em frente pedindo a Deus que ela se recupere logo.

        Muito Obrigada mais uma vez!

        • Equipe Abrata 27 de janeiro de 2014 às 19:18 - Responder

          Prezada Jó

          Agradecemos pelo seu retorno. Conte sempre com a ABRATA!

          Ressaltamos que é muito bom receber o retorno e principalmente em saber que fomos assertivos e contribuimos com vc.

          Aproveitamos também para lhe informar que todas as nossas atividades são desenvolvidas por uma equipe voluntários, inclusive as atividades online.
          Estamos à sua disposição!
          Equipe ABRATA

  29. andrea 21 de janeiro de 2014 às 15:55 - Responder

    TENHO MINHA MAE COM TRANSTORNO A CADA CRISE. É PIOR MORO EM CAMPOS DOS GOYTACAZES NAO CONSIGO ENCONTRAR TRATAMENTO CERTO. SOFRO MUITO SEM SOLUÇAO, MEUS IRMAOS NAO SE INTERRESAM PENSO EM COLOCAR EM UM REPOUSO. NÃO SEI SE ACEITAM.

    • Equipe Abrata 23 de janeiro de 2014 às 11:26 - Responder

      Olá Andrea
      Obrigada por compartilhar com a ABRATA.

      Em primeiro lugar, é importante você reconhecer que a situação da sua mãe é difícil e não está nas suas mãos resolver todo o sofrimento dela. Senão, quem acaba adoecendo é você (como costuma acontecendo a todo cuidador sobrecarregado).

      Vemos que você está sozinha e você tem o direito de pedir ajuda para ajudar a sua mãe. Distribua suas funções. O apoio dos familiares é essencial. Procure diálogar comos seus irmãos, quem sabe eles, incialmente possam lhe apoiar com pequenas responsabilidades, com algumas outras tarefas, e aos poucos irem se envolvendo, mesmo a distância. Fale também de maneira clara com os seus famliares que você precisa de ajuda concreta, convoque-os para uma reunião para ajudar a pensar em soluções. Diga a todos que, se trabalharem em equipe, sua mãe terá mais chance de melhorar porque verá que, embora apresentar uma doença, ela não está sozinha e sem família.

      E, também, converse claramente com o psiquiatra e diga a ele que precisa de orientação psicológica para essa situação. Se ele não puder dar, que indique algum profissional que possa orientar mais completamente a família.

      No site temos o livro online “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno do humor”. Vc poderá baixá-lo em seu computador. Ele traz informações sobre doença, assim como dicas para diversas situações. Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Esperamos que você consiga construir saídas com essas orientações que lhe damos e lhe desejamos boa sorte.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  30. Dilma 24 de janeiro de 2014 às 13:47 - Responder

    Boa tarde!
    Socorro! Preciso de ajuda! Minha sogra tem transtorno bipolar diagnosticado. Estou desconfiada que seu filho, meu marido também é portador da doença. Não estou aguentando a barra, estou matando um leão por dia. Ele já acorda falando de problemas, fala palavrão o tempo todo e se falo que não gosto de ouvir aí é que fala mesmo. Ele não é culpado de nada, tudo é culpa do outro, sisma que fulano não gosta dele, implica com meus irmãos, família, etc. Já brigou com seus irmãos e cheguei a falar com ele para procurar ajuda médica, mas ficou escandalizado. Entra no carro e acha que está numa auto pista onde pode atingir a velocidade que quiser. Quando sisma, quer sexo todos os dias, nas horas mais impróprias!!! Acho que tem um agravante, porque é mal educado, grita, xinga… Tenho tentado com paciência e amor, mas estou ficando desgastada demais e ele não aceita ser tratado. Preciso de ajuda, porque sei que ele é uma boa pessoa. Já perdemos dezenas de amigos! Meus filhos moram longe! Estou me sentindo sozinha e cansada! Obrigada!

    • Equipe Abrata 27 de janeiro de 2014 às 20:17 - Responder

      Olá Dilma

      O seu relato sugere sintomas de bipolaridade. E é essencial buscar o apoio médico, algo que vc deve saber, tendo em vista o diagnóstico da sua sogra, todavia, diante dos fatos narrados convencer o seu marido para buscar apoio médico pode ser uma situação muito difícil que requer uma abordagem muito delicada. Talvez, seja importante anteriormente, estabelecer contato e diálogo com seus filhos apesar deles viverem longe, e vc relatar sobre as suas preocupações, observações e o seu desejo de ajudar o pai deles, assim como relatar as dificuldades que está enfrentado e a negação do seu marido a procurar tratamento. Juntos, vcs eles poderão decidir a melhor maneira de atuar e de como eles podems contribuir para lhe ajudar neste processo.

      Podemos lhe dar algumas dicas que incluem: Discutir a situação antecipadamente, com quando ele, seu marido, estiver passando por um momento mais tranquilo e vc senti-lo mas acessível ao diálogo e sugerir a consulta e se colcoar a disposição para identificar um médico e aocmpanhá-lo a consulta. Ou ainda, vc procurar participar de grupos de apoio mútuo para familiares, onde poderá compartilhar as suas dificuldades e escutar a esperiência vivida por familiares de pessoas com bipolarida. A ABRATA oferece esse serviço. Caso resida em SP, venha conhecer e participar.

      Outra dica, caso vc conheça alguém com o diagnóstico do transtorno bipolar, que tal apresentar a ele esta pessoa que já tenha sido diagnosticada com a doença. O simples fato de falar com alguém que já passou por este processo pode ajudar a acalmar alguns receios e favorecer a busca de apoio.

      No site temos o livro online “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno do humor”. Vc poderá baixá-lo em seu computador. Ele traz informações sobre doença, assim como dicas para diversas situações. Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Esperamos que você consiga construir saídas com essas orientações que lhe damos e lhe desejamos boa sorte.
      Equipe ABRATA

    • isa 16 de novembro de 2014 às 16:01 - Responder

      Querida passo pelo mesmo problema,mas como sou enfermeira procurei ajuda-lo com alguns amigos psiquiatras..
      Tem uma ótima aqui em Campos,dra Laura,me add no facebook q te passo o tel dela Isa Constantino meu nome,,ok flor,Deus te abençõe..

  31. Angela Souza 25 de janeiro de 2014 às 23:09 - Responder

    Ola!

    Tenho 99% de certeza que meu filho de 15 anos é Bipolar, apesar de que ele ainda não foi diagnosticado. O pai dele é bipolar e se entregou ao vicio das drogas, ele não tem convívio com esse pai. Estou muito preocupada pois ele já perdeu um ano de estudo e está caminhado para o segundo ano de perda. A minha rotina está sendo muito difícil porque ele só cobra de mim tudo, mas não cumpri com suas obrigações e deveres. ele não tem vida social por isso pra mim é muito cansativo, tudo que acontece com ele põe a culpa em mim e não assume seus erros…resumindo ele nào me respeita …o que faço pra ter uma vida “normal”com ele.
    Abraços

    • Equipe Abrata 27 de janeiro de 2014 às 20:00 - Responder

      Olá Angela

      Considerando o seu relato parece que o seu filho de 15 anos ainda não tem o diagnóstico médico se é ou não é portador do transtorno bipolar. É essencial vc levá-lo a um psiquiatra, preferencialmente a um psiquiatra que seja especialista no atendimento às crianças e adolescentes. A hereditariedade é um fator de vulnerabilidade para o desenvolvimetno do transtorno bipolar. Cerca de 50% dos portadores apresentam pelo menos um familiar com esse transtorno. Mas, antes de tudo é fundamental um diagnóstico médico. Busque isso!

      O relacionamento familiar com adolescentes apresenta dificuldades inerentes à própria adolescência (não aceitar regras, querer alterar rotinas, principalmente no final de semana, atividades impulsivas e impensadas geradoras de perigo, etc..) Acrescentando-se a isso os sintomas do TB, ocorre um aumento das dificuldades nas relações familiares e sociais. O diagnóstico médico, quanto mais precoce for realizado, melhores respostas o seu filho poderá obter para a sua vida atual e futura.

      Procure um médico psiquiatra!

      Abraços
      Equipe ABRATA

  32. Amy Ayudarte 27 de janeiro de 2014 às 16:44 - Responder

    Olá, tenho 18 anos de idade e sou bipolar e agora acabei desenvolvendo crise do pânico…ja tive fobia social, mas melhorei bastante qnto a isso..nao diria 100 % mas tudo bem. Estou em uma fase dificil, a maioria dos meus amigos fizeram vestibular prá faculdades e cursinhos..a maioria trabalha e eu me sinto mto imprestável por nao conseguir fazer essas atividades..trabalhei uma vez..fiz estágio em telemarketing mas fui mandada embora para me tratar…pq tive uma crise no trabalho..Sinto mto sono mesmo, as vezes durmo o dia inteiro! E ainda fico com sono..sinto fadiga e dores musculares..e taquecardia tbm…faço tratamento tomando remédios, mas mesmo assim sinto td isso. No momento sou sustentada por meus pais q foram morar em Londres..meus irmãos tbm foram, estou praticamente sozinha aqui. Mas eu q decidi ficar pois namoro e nao queria ficar longe…Meus pais falam para eu procurar emprego mas eu não consigo nem cuidar da casa direito…tem dias como hj em q eu nao tenho animo para nada. Eu fiz uma entrevista…mas nao consegui…a mulher me perguntou pq fui mandada embora do outro emprego e eu respondi a verdade…ela até perguntou sobre a doença..eu senti um enorme preconceito da parte dela e creio q foi isso q fez com q ela nao me pegasse…mesmo eu dizendo q estava em tratamento e estava melhor…enfim agora nao tenho estado melhor e não consigo fazer nd..tenho medo de nao ser nada pois tenho mtos sonhos…eu toco piano e canto..sou compositora ja tive algumas bandas..tbm escrevo contos e tal..mas nem isso tenho conseguido fazer direito mais. Sabe…me sinto sem saída, uma vez um professor meu disse q eu não seria nd na vida…disse q eu acho q serei mas não serei…tá aquele professor era um idiota mas palavras ficam e eu tenho esse enorme medo. Bom…é isso.
    Obg.

    • Equipe Abrata 28 de janeiro de 2014 às 14:23 - Responder

      Olá Amy

      Compreendemos bem o sofrimento pelo qual você está passando, a instabilidade do humor bipolar angustia ainda mais se vem acompanhado de sintomas de ansiedade e pânico. Só que é muito importante você não ficar se comparando com as pessoas que não têm o transtorno e se recriminando por não ser como elas. Tente focar sua atenção em que tem o transtorno e conseguiu alcançar a estabilidade. É muito frequente que pessoas com transtorno bipolar apresentar dificuldades para ficarem estáveis e se sintam desesperançadas com isso. No entanto, aquelas que tiveram paciência para fazer o tratamento sem desistir e mantiveram contato frequente com o médico psiquiatra e o psicoterapeuta, para comunicar os sintomas que estavam apresentando, conseguiram se estabilizar mais rapidamente.

      Isso que você está apresentando faz parte da sintomatologia do seu transtorno e o seu psiquiatra precisa saber como você está reagindo com o tratamento. Faça uma aliança com ele, combine de contar-lhe sempre o que sente, mesmo que sejam sintomas de piora. Ele certamente vai procurar fazer alterações se for o caso ou instruí-la a aguardar o efeito desejado depois de certo tempo. Se você conseguir esperar os resultados e ativamente trabalhar a favor do seu tratamento, você estará em condições de construir um caminho produtivo e de acordo com as suas potencialidades e esse é o melhor que pode acontecer, não acha?

      Venha também participar dos grupos da ABRATA, pois aqui você vai encontrar pessoas para trocar ideias com você e descobrir novas possibilidades de lidar com essa doença e seus desafios.

      Grande abraço,
      Equipe ABRATA

    • Luciana 31 de janeiro de 2014 às 15:03 - Responder

      Olá Amy,

      não perca as esperanças, talvez seja necessário conversar com o seu médico sobre as dose dos medicamentos ou mesmo sobe uma possível troca.

      Mas algo que muito me ajudou foi uma amiga, que me mostrou que eu não deveria me comparar outros, querer ser como outros, mas que devia querer ser eu mesma.

      Com isso em mente passe a valorizar você do jeitinho que você é, com suas qualidades e defeitos.

      O que você considera atraso/ demora pq os outros já estão fazendo – na verdade é algo tão natural, é o seu tempo.
      Você não é obrigada a fazer algo pq todos estão fazendo, inventaram essa mentira….que bom Amy você não tem que seguir os outros e você pode ser você e não se ver frustada anos a frente por ter escolhido o curso que não lhe agradava.

      Olha, tive aceitar meu jeito, meus erros, aprender com eles e valorizar o que tenho de bom, mas não pra mostrar para o mundo, é para mim. Eu acredito em mim. No entanto, não significa que dias difíceis, pois, tenho….tenho que lidar lidar com a frustração e me perdoar quando erro.

      Amy quero muito muito que você fique bem e possa ajudar mais pessoas.
      Amy se olhe, se veja, não queira ser ninguém, seja você mesma e verá quão bom é ser livre.

      Abrs

  33. genesi 3 de fevereiro de 2014 às 12:03 - Responder

    Meu namorado é bipolar faz tratamento com lítio,estavamos bem,semana passada não entendi o que deu nele falava que me amava pq eu gosto de ouvir isso, mas na verdade disse que nunca amou ninguem, que não sente mais desejo por mim. Em menos de 5 minutos ele falou tudo ao contrário, que claro que me ama e me deseja que sou tudo prá ele. Nos separamos algum tempo atras ele pediu outra chance, me pediu desculpas, não sei como lidar com isso, fiquei muito triste ouvindo ele falar,o que fazer?

    • Equipe Abrata 5 de fevereiro de 2014 às 21:03 - Responder

      Prezada Genesi

      O transtorno bipolar é uma condição que se caracteriza pela instabilidade do humor. O indivíduo apresenta oscilações entre fases da euforia (mania e hipomania) e de depressão com períodos de estabilidade.

      O seu relato sugere que o seu namorado pode estar entrando em um episódio do transtorno bipolar. É essencial que ele procure o psiquiatra e converse sobre as oscilações do humor que parece apresentar. Converse com seu namorado, com paciência e calma, no momento que ele estiver mais tranquilo. Fale da possibilidade de agendar uma consulta com o médico. Caso ocorra uma reação negativa, evite o enfrentamento – prolonga e aumenta o desgaste. Nessa situação, sugira para ele refletir acerca do assunto. A informação vinda do próprio paciente sobre os sintomas da doença, é importante para apoiar a decisão do médico. Saiba também que a pessoa com bipolaridade necessita de um estilo de vida saudável (alimentação, regularidade no sono – 08h diárias, rotina no dia a dia, atividade física, etc).

      Para a pessoa que convive com o portador bipolar, sempre sugerimos buscar ampliar os conhecimento acerca da doença, os sintomas e sinais. Compreendendo os sintomas e sinais da doença não como o jeito de ser (personalidade) da pessoa, mas como resultado de uma doença.

      No site da ABRATA vc encontrará o livro online “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno do humor”. Vc poderá baixá-lo em seu computador. Ele traz informações sobre doença, assim como dicas para lidar com as mais diversas situações. Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Abraços
      Equipe ABRATA

    • July 22 de fevereiro de 2014 às 15:06 - Responder

      Genesi, vai ser sempre assim, e daí para pior. Parece até q vc estava falando do meu marido. A gente não tem paz. quando parece estar tudo bem, ele sempre arruma ema confusão. Esse transtorno é muito desgastante para quem convive. Se eu pudesse voltar atrás, teria ficado sozinha, pois estou grávida e passando por muita coisa que só não é pior porq eu tenho meu emprego. Não se engane, sem tratamento, não dá pra ser feliz. Pense se vale a pena!

  34. Suani Ristow 9 de fevereiro de 2014 às 14:37 - Responder

    Olá, preciso de ajuda urgente!
    Meu namorado é bipolar e queria ajudar ele..
    Em dezembro de 2013 eu e ele reatamos.. pois ele teve uma crise, então decidi dar uma chance pra ele pois tenho pena pq na casa dele, a mãe aparenta ter, e o irmão dele tambem.. ele saiu de um relacionamento de 10 anos, eram apenas namorados, nao tinham moradia.. entao começamos a ficar e os pais deles começaram a falar que não sou uma pessoa prá ele e etc.. e por causa disso ele sofre os transtorno… não aguento mais eu preciso de ajuda urgente preciso de uma orientacao entre em contato cmg pelo e mail: Obrigado agradeço a atenção!

    • Equipe Abrata 11 de fevereiro de 2014 às 14:11 - Responder

      Prezada Suani

      As respostas da ABRATA para os nossos leitores acontecem somente por meio do BLOG. Não respondemos diretamente ao e-mail pessoal, conforme vc solicita.

      Suani, como vc já deve saber, o transtorno bipolar é uma condição que se caracteriza pela instabilidade do humor. O indivíduo apresenta oscilações entre fases da euforia (mania e hipomania) e de depressão com períodos de estabilidade. O transtorno bipolar ocorre quando algo de errado se passa no cérebro. Não é culpa de ninguém e ninguém deve ser responsabilizado.

      Para a pessoa que convive com o portador do transtorno bipolar, sempre sugerimos buscar ampliar os seus conhecimento acerca da doença. Aprenda mais sobre os sintomas e sinais. Compreendendo os sintomas e sinais da doença não como o jeito de ser (personalidade) da pessoa, mas como resultado de uma doença. Saiba que a maioria das pessoas com TB quando iniciam o tratamento e seguem as orientações do médico, assim como tomam a medicação conforme prescrito, ocorre a redução e alívio dos sintomas da doença, promovendo uma qualidade de vida mais saudável. Saiba que a medicação é a parte fundamental do tratamento eficaz!

      No site da ABRATA vc encontrará o livro online “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno do humor”. Vc poderá baixá-lo em seu computador. Ele traz informações sobre doença, assim como dicas para lidar com as mais diversas situações. Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Abraços
      Equipe ABRATA

      • Suani 23 de abril de 2014 às 12:37 - Responder

        Uma pessoa que aparenta ter TB.. precisa procurar que tipo de ajuda? Psicólogo, psicoterapeuta, psiquiatra? Obrigado!

        • Equipe Abrata 24 de abril de 2014 às 16:48 - Responder

          Suani

          A pessoas com possíveis sintomas do TB necessitam primeiro saber se tem ou não esse transtorno, isto é necessita de um diagnóstico. E, para isso precisa procurar o apoio de um psiquiatra. Marcar uma consulta e conversar sobre os sintomas que está sentindo. Para mais resultados durante a consulta, que tal anotar os sintomas que aparenta ter, assim não se esquecerá de nada e poderá melhor usufruir do momento com o médico.

          Abraços
          Equipe ABRATA

    • July 22 de fevereiro de 2014 às 14:56 - Responder

      Suani, me casei com um portador desse transtorno e te falo de coração: se ele não faz o tratamento ou se ele se recusa a aceitar q tem o transtorno, vc vai ter grandes problemas se vier a se casar. Normalmente eles escondem o q pensam antes de casar e querem controlar tudo depois de casados. Só pensam na própria felicidade. Faça um teste: participe de um curso de noivos e veja o comportamento dele. O meu me fez passar vergonha até nisso. Prepare-se para muitas discussões. Estou grávida e ele não me trata com carinho, só pensa em sexo, é como se eu fosse sua escrava. Não reconhece nada q faço por ele e tenho sofrido demais. Eu desejo a vc tudo de bom. Pense bem se vale a pena abrir mão da sua felicidade.

  35. Helena 24 de fevereiro de 2014 às 17:01 - Responder

    Olá, gostaria de obter fontes depesquisa sobre transtorno mental, tambem sobre direitos violados da criança e adolescente.
    Alguem pode me ajudar? eu trabalho com esse público.
    Obrigada

    Helena

    • Equipe Abrata 24 de fevereiro de 2014 às 19:56 - Responder

      Prezada Helena

      O foco da ABRATA são somente os Transtornos do Humor.
      Acerca dessa temática vc encontrará no site da ABRATA diversas informações que vão desde artigos científicos, folhetos publicados pela ABRATA, perguntas mais solicitadas, vídeos e livro online.

      Indicamos também os sites: Grupo de Estudos de Doenças Afetivas http://www.progruda.br | Programa de Distúrbios Afetivos e Ansiosos http://www.unifesp.br | ISBD – The International Society for Bipolar Disorders – www. isbd.org | DBSA – Depression and Bipolar Support Alliance http://www.dbsalliance.org | International Bipolar Foundation – http://ibpf.org/

      Veja mais informações no site da ABRATA. https://www.abrata.org.br

      Abraços
      Equipe ABRATA

  36. adria 27 de fevereiro de 2014 às 20:13 - Responder

    Suani,
    Também sou casada com um bipolar e é muito sofrimento. É muito difícil!

  37. Poeca 5 de março de 2014 às 15:55 - Responder

    Acabo de descobrir que meu marido é bipolar e sinceramente
    Só Deus pode me ajudar – a carga é pesada , não sei ate onde
    vou chegar …..

    • Equipe Abrata 6 de março de 2014 às 13:12 - Responder

      Prezada Poeca

      Não é fácil viver e conviver com a doença bipolar. Esta exerce, frequentemente, uma pressão insuportável nos relacionamentos, que podem começar a desfazer-se e romperem-se. Quando o seu marido está no meio de um episódio maníaco ou depressivo, pode não ter clareza dos danos que estão sendo causados em sua vida pessoal, dos danos provocados nas relações com os seus amigos e familiares. Mais tarde, quando o portador caminhar para a recuperação também poderá perceber e descobrir que a sua vida se tornou um lugar bastante solitário.

      Cuidar de alguém com doença bipolar, não é fácil e também pode colocar o relacionamento com amigos, colegas e familiares sob uma enorme pressão. Até mesmo os membros da família podem tornar-se distantes no momento da doença. As tensões existentes nas relações mais próximas podem começar a vir à tona e se desfarem. Não existem respostas fáceis para nenhum destes problemas. No entanto, existem algumas sugestões práticas que pode tomar as coisas mais fáceis.

      Aprender mais sobre a doença bipolar e explicá-la aos amigos e familiares – estes compreenderão melhor o comportamento do seu marido e poderão lhe ajudar. No site da ABRATA tem folhetos informativos da doença, que vc poderá imprimir.
      Continue a falar – mesmo que a situação seja tão difícil, tente continuar a comunicar com aqueles que lhe ama e que amam ao seu marido.
      Estabeleça limites – diga às pessoas que estão mais próximas de você que necessita da ajuda delas e, o mais importante, diga aquilo que não quer que elas façam. Também estabeça limite ao seu marido, quando ele estiver em condições de dialogar, isto é, fora de um epsiódio. Assim compreenderá melhor.

      Você poderá baixar, gratuitamente, do site da ABRATA o livro online: Guia para os cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Este livro contém informações sobre a doença, mas principalmente dicas de como os familiares devem lidar com a doença do seu ente querido em diversas situações. Segue o link:https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abs
      Equipe ABRTA
      Abraços
      Equipe ABRATA

    • sandra Barreto 6 de março de 2014 às 16:40 - Responder

      E eu, passo pelo mesmo problema, tá muito difícil.
      Só vive bebendo, não dorme e Eu? Não suporto mais

      • Equipe Abrata 7 de abril de 2014 às 20:18 - Responder

        Olá Sandra

        Por favor, para que possamos responde-la, escreva quais os problemas que lhe aflige.

        Abraços
        Equipe ABRATA

  38. ana lucia 7 de março de 2014 às 13:53 - Responder

    Meu marido sofre de transtornos de humor mais não aceita a doença. É muito dificil para mim conviver com uma pessoa que se fecha no mundo dele, e que cada dia tá de um jeito comigo. Acorda bem e deita ruim na maioria das vezes nao fala comigo, nao estabelece um diálogo. O que faço ??

    • Equipe Abrata 7 de março de 2014 às 23:27 - Responder

      Prezada Ana Lúcia

      As dificuldades no tratamento do transtorno bipolar são bem maiores quando a pessoa não aceita ser doente, não aceita o diagnóstico, não aceita a doença e em caso extremos é necessário iniciar o tratamento contra a sua vontade.

      A doença pode ser establizada, felizmente. Só que apenas com o tratamento médico juntamente com o psicológico poderá ajudar a pessoa a se recuperar e a ter uma vida produtiva. Não é a conivência resignada das pessoas que vai ajudar o seu marido, apenas ele pode sair desta situação se ele aceitar o tratamento, com um psiquiatra especializado e consequentemente aceitar a doença.

      A sua parte nessa história é tentar sensibilizá-lo para aceitar um tratamento adequado, condição absolutamente necessária para que ele tenha uma vida saudável. Lembre-se que você precisa também zelar pela sua vida pessoal, cuidar da sua saúde, manter suas atividades de lazer e se tem filhos, também zelar por eles.

      Considerando que seu marido ainda não aceita a doença, é importante vc dividir o cuidado dele com outros membros da família. Que tal, vc identificar uma pessoa da família ou amigo próximo que seja de confiança do seu marido, para no momento em que ele estiver mais receptivo, conversar sobre a doença e a necessidade de leva-lo ao médico e do tratamento. Até mesmo oferecer para acompanhá-lo.
      Possivelmente, ele poderá considerar a ajuda de um familiar, ou de um amigo de confiança, uma interferência, lembrar que isto é um sintoma da doença e não uma rejeição a vc ou a família.
      Lembramos que nesta situação que vc relata, também é importante ficar atenta aos sinais de suicídio: desesperança, falta de sentido da vida, pensamentos de suicídio, são momentos de atenção.

      No site da ABRATA, vc poderá baixar o livro “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”. Neste livro vc encontrará mais informações sobre a doença e principalmente muitas dicas sobre como agir em diversas situações.
      Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar das atividades da ABRATA. Temos o Grupo de Apoio Mútuo aos familiares. Neste grupo vc poderá contar a sua história, ouvir os relatos de outras mulheres que vivenciam situação parecida com a sua, ouvir relatos das experiências bem sucedidas e receber sugestões para cuidar da sua família e principalmente de vc mesma. É um momento dedicado a vc, para também receber mais informações sobre a doença; um momento de compartilhamento e trocas. Ligue e faça a sua inscrição.

      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  39. Marcia 7 de março de 2014 às 21:48 - Responder

    Meu marido me acusa que eu o traio a vida toda, só que eu nunca fiz nada. Ele imagina histórias e sofre com elas e me ofende com isso. “me proíbe de sair de casa”. Só que ele faz o que quer, já me traiu……….Será que é bipolar. Não aquento mais.

    • Equipe Abrata 12 de março de 2014 às 14:54 - Responder

      Prezada Márcia

      Para saber se o seu marido tem ou não o transtorno bipolar é essencial a consulta com um médico psiquiatra. Somente o psiquiatra poderá informar se é um caso de transtorno bipolar ou não. Converse com seu marido, convide-o para ir a uma consulta. Ressalte que parece que ele está precisando de um apoio, assim como você também, para vcs terem uma vida conjugal mais serena e equilibrada. Procure conversar num momento em que vc percebe-lo mais acessível, mais sereno e disposto a um diálogo. Com calma e paciência inicie a conversa. Talvez seja importante ressaltar que é vc que está necessitando de uma ajuda para lidar com a situação e que juntos poderiam buscar o apoio do psiquiatra e melhorar a vida a dois.

      Sucesso!

      Abraços
      Equipe ABRATA

  40. Vanessa 11 de março de 2014 às 22:57 - Responder

    Minha mãe sofre de transtorno bipolar, e desde criança venho observando suas crises, ela já tentou até me matar, já teve delírios alucinações que é o caso mais grave, o tipo dela é a MANIA, nossa, ela fica insuportavel. Quando ela está normal, é super calma, na dela, não gosta de sair, não fala muito. Mas quando ela está em crise é totalmente ao contrário. Meus familiares sempre fizeram uma péssima imagem de minha mãe prá mim, eu achava que ela ficava assim de propósito, até eu descobrir que não era bem assim, isso é uma doença, uma doença muito difícil de lidar. Confesso que perco o controle e tenho vontade de abandona-la, às crises são terríveis, juro que não consigo entender tal comportamento. Todo ano ocorre, mesmo tomando medicamentos. É só ela receber uma notícia muito boa ou ruim, é na certa uma crise. Ninguém aguenta ficar perto dela. O que me faz continuar é o amor que tenho por ela, mas se eu fosse pensar nesse outro lado dela, já teria ido embora. Na verdade eu nem penso tanto em mim e sim nela, medo de deixa-la, de alguém maltratar ou ela chegar ao caso grave do transtorno. Sinto necessidade de estar sempre por perto. É muito difícil, mas todos nós temos uma cruz!
    Essas pessoas com TB necessitam dos familiares, da compreensão, do acolhimento, nunca os abandone, Deus sabe o que faz!!

    • Equipe Abrata 12 de março de 2014 às 13:24 - Responder

      Olá Vanessa

      Obrigada por compartilhar a sua história e a história da sua mãe conosco! Bela declaração de amor a sua mãe, apesar de todas as dificuldades que vc encontra em função da doença.

      De fato Vanessa, o transtorno bipolar é uma condição ao longo da vida. Tem grandes altos e baixos. E, se não for tratado, esses altos e baixos podem ter um catastrófico efeito para o portador e também para a sua família. O tratamento para o transtorno bipolar, reduzindo as oscilações de humor constantes, como vc deve saber, proporciona a oportunidade de viver uma vida com mais qualidade e produtiva. O tratamento eficaz da doença bipolar proporciona alívio da maioria dos sintomas, reduz a intensidade de muitos episódios maníacos e permite ao portador funcionar em sua vida diária. Como vc relata as ocorrêncais de episódios, mesmo com o uso da medicação, é essencial observar e estar atenta se a medicação está sendo de fato tomada conforme a orientação dada médico e nos horários indicados. Sugerimos também que vc converse com o médico da sua mãe sobre essa situação: ocorrências de episódios, apesar do uso medicação.

      Ressaltamos que o monitoramento do tratamento de transtorno bipolar depende de algumas coisas: além dos medicamentos, geralmente não é uma resposta única, algumas pessoas necessitam de mais apoios. Para tirar o máximo proveito de qualquer tratamento é bom buscar conhecer todos os tratamentos possíveis, como a psicoterapia e a psicoeducação, que estão disponíveis para a sua mãe, e comunicar abertamente todos fatos que estão ocorrendo ao médico. Relate também os momentos, que vc já observou que são os gatilhos de novos espisódios, como as notícias boas ou ruins. É importante também vc considerar o estilo de vida que a sua mãe está levando no dia a dia.

      A psicoeducação, a ABRATA oferece aos familiares e portadores. Caso resida em SP venha participar dos grupos de apoio mútuo aos familiares. Você como cuidadora também precisa se cuidar! Convide a sua mãe para participar do grupo de apoio ao portador. Ofeceremos também palestras com especialistas. Veja agenda no site.

      No site da ABRATA, vc poderá baixar o livro “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”. Neste livro vc encontrará mais informações sobre a doença e principalmente muitas dicas sobre como agir em diversas situações.
      Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx.

      Desejamos melhoras e mais qualidade de vida para a sua mãe. Prá você, todo o nosso apoio. Conte sempre conosco!

      Abraços
      Equipe ABRATA

  41. cristina lima js 13 de março de 2014 às 10:47 - Responder

    Olá Vanessa, te entendo e sei o quanto é dificil gerir uma situação como essa, pois tenho um igual. Gostaria de poder manter contatos com vc e trocar informações sobre o argumento! Deus vos abençoe!

  42. Cláudia Araújo de Almeida Silva 14 de março de 2014 às 18:07 - Responder

    Olá, sou casada com um bipolar diagnosticado a 1 ano, mas com episódios antigos não diagnosticados por abandono no tratamento…meu marido já passou pelos dois episódios da bipolaridade e sei o quanto é dificil, faz também uso de medicamentos e acompanhamento com psiquiatra…ele tem 35 anos e eu 34 anos…somos casados há 13 anos temos 3 filhos onde um deles o mais novo de 2 anos é hiperativo…minha luta é constante e ardua, muitas vezes chego ao ponto de achar que vou enlouquecer…a familia dele diz que a culpa por ele ser assim é minha, pois vivo traindo ele e isso faz com que isso aconteça….é dificil, muito dificil….sinto falta de conversar com pessoas que vivem esse dilema igual a mim…espero poder encontrar esse apoio junto ao Abrapa…
    um abraço a todos..

    • Equipe Abrata 19 de março de 2014 às 12:30 - Responder

      Prezada Cláudia

      Em muitas situações da vida as relações afetivas são frequentemente danificadas ou ficam tensas, como resultado da depressão, do transtorno bipolar, ou outro transtorno mental.Com o avanço que a medicina deu nos últimos anos em relação aos transtornos mentais, vale ressaltar que a pessoa portadora de TB ao fazer o tratamento poderá alcançar uma qualidade de vida produtiva, social e profissional.

      Claudia cuidar de uma pessoa com transtorno bipolar pode ser muito difícil, principalmente quando essa pessoa não reconhece seu estado e dificulta o próprio tratamento. O bom andamento da situação depende de todos fazerem cada qual a sua parte. Você faz a sua, seu marido faz a parte que lhe cabe também. Ressaltamos que vc também deve-se cuidar. De você e dos seus filhos. O ideal, nesse momento prá vc, é procurar também um espaço de acolhimento e elaboração da sua situação. Isso vai ajudá-la a ficar mais forte e a lhe dar condições de descobrir saídas, fazer escolhas para a situação que está vivenciando. Recomendamos também que você frequente grupos para familiares de bipolares, uma atividade que você vai encontrar aqui na ABRATA – trocar com pessoas que vivem o mesmo que você pode dar luz e ajudá-la a seguir em frente.

      No site da ABRATA, vc poderá baixar o livro “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”. Neste livro vc encontrará muitas dicas sobre como agir em diversas situações, assim como informações sobre a doença.
      Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Conte sempre conosco!
      Abraços
      Equipe ABRATA

    • renata 28 de dezembro de 2014 às 14:14 - Responder

      Também sou casada com um bipolar.Não é fácil….
      meu e-mail – renatasipauba@hotmail.com
      Me escreve, vamos trocar ideias que talvez possa te ajudar e me ajudar…

  43. Edson Pereira dos Anjos 16 de março de 2014 às 22:57 - Responder

    Minha esposa tem o TBH e faz acompanhamento psicológico, mas também tem epilepsia, que apareceu 2 anos após o diagnóstico final que ela tinha TBH, após 17 anos tratando de depressão recorrente, gostaria de saber se é comum, após um fato que gere desconforto e irritabilidade, ela e se esqueçer do que aconteceu, pois seu psiquiatra não deixou bem claro essa situação, porém devido sua imensa irritabilidade faz coisas descabidas e diz não se lembrar do que fez

    • Equipe Abrata 19 de março de 2014 às 12:31 - Responder

      Caro Edson

      É possível que uma pessoa se esqueça dos fatos que aconteceram algum tempo antes dela sofrer um abalo emocional muito intenso, mas somente o psiquiatra que acompanha a sua esposa é quem pode avaliar se é isso o que está acontecendo com sua ela.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  44. natacha regina siqueira 17 de março de 2014 às 03:02 - Responder

    Oi boa noite preciso de ajuda,pois acho que minha filha possa ter tb e tdah,tem apenas 3anos idade.qual primeiro passo.

    Desde já agradeço .

    Ass:NATACHA.

    • Equipe Abrata 19 de março de 2014 às 12:06 - Responder

      Olá Natacha

      O primeiro passo é vc procurar um psiquiatra infantil, agendar uma consulta e levar a sua filha.
      Após a consulta ou as consultas e observações, o médico poderá lhe oferecer um diagnóstico. Saiba que tratando-se de diagnóstico psiquiátrico em crianças, é uma situação que obedece a critérios bem cuidadosos e as vezes há necessidade de mais de uma visita ao psiquiatra infantil.
      Converse muito com o psiquiatra. Escreva todas as suas dúvidas e comportamentos da sua filha e leve tudo anotado para a consulta, assim ficará mais fácil vc não se esquecer de nada e obter resultado mais efetivo da consulta.

      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  45. Ariana 18 de março de 2014 às 14:55 - Responder

    Conheci um rapaz e sempre saímos em amigos, e de repente descobri que ele sofre de TB, ele parou de tomar os remédios e ficou muito mal, nem sabíamos que ele tinha essa doença ate ele ter uma crises. Oque posso como amiga fazer para ajudar ele e a família?

    • Equipe Abrata 19 de março de 2014 às 13:28 - Responder

      Ariana

      A doença bipolar não é apenas um drama pessoal para os indivíduos que tem a doença. Também pode ser altamente perturbadora para qualquer pessoa próxima à pessoa. Em muitas situações, familiares e amigos podem ver-se envolvidos num papel para o qual se sentem totalmente mal preparados.

      Como amiga parece que vc aceita os desafio de ajudar o seu amigo a enfrentar a sua doença e de apoiá-lo na reconstrução da sua vida. Há uma série de coisas que vc poderá fazer para ajudar o seu amigo a enfrentar a doença sem abdicar da sua própria vida, tais como: Aprenda o máximo que puder sobre o transtorno bipolar – quanto mais aprender, menos impotente se sentirá. Informe-se sobre grupos e serviços de apoio locais na sua região. Que tal Sugerir ao seu amigo a participar de um grupo apoio a pessoa com transtorno bipolar. Vc também poderá participar de uma grupo de apoio para famílias e amigos, para partilhar experiências e oferecer apoio mútuo. Muitos terão histórias e experiências semelhantes a do seu amigo e à sua.( A ABRATA oferece este tipo de apoio: Grupos de Apoio Mútuo, duas vezes por semana. Veja a genda no site). Mantenha os canais de comunicação abertos entre vc e o seu amigo. Instigue, delicadamente, o seu amigo a tomar a medicação diariamente. Não assuma o controle – o seu amigo deve ser encorajado a viver o mais autonomamente possível.

      No site da ABRATA vc poderá baixar o livro “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”. Neste livro vc encontrará muitas dicas sobre como agir em diversas situações, assim como informações sobre a doença.
      Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  46. Caio 19 de março de 2014 às 22:43 - Responder

    Boa Noite.
    A uns 2 anos atrás tive um episódio de muita tristeza. Quando isso ficou forte resolvi ir em um psiquiatra que diagnosticou Bipolar. Depois de vários remédios e alguns me deixaram bem violento. Tomei por ultimo Carbolitium e um antidepressivo. Fiquei uns 3 meses fora do trabalho até que resolvi voltar por conta própria. No começo estava tomando remédios e foi tudo bem. parei a medicação e continuei trabalhando e trabalhando cada vez mais. Quando foi ano passado comecei a ser prejudicado no meu serviço por colegas que tanto ajudei. E foi ficando cada vez pior trabalhava por 3 mas a única coisa que me passava na cabeça é que tenho que trabalhar pois sou o homem de casa tenho que pagar as contas. Até que uma manhã quando estava indo para o meu serviço. Fiquei com uma tontura incrível e depois houve uma perda da visão parcial e uma crise de choro que não parava mais. Antes desse dia, já vinha há uns 4 meses apresentando doenças sem causas. Tipo pressão alta, vômitos com sangue de manhã e inflamações. Bom, neste dia da crise fui em um médico psiquiatra novamente este me disse que não era bipolar mas que eu estava tendo uma crise depressiva. Comecei a tomar Exodus e carbolitium. Depois mudou para velafaxina e carbolitium e por ultimo lamitor, quetros e carbolitium.

    Quando meu médico me deu essa última medicação o mesmo disse que não me daria mais atestados pois eu já estava á 2 meses afastado e ele não iria me dar mais nenhum atestado. Quando fui na perícia do inss o médico que me atendeu lá disse que o médico tinha me dado muito pouco tempo devido ao estado que eu estava e ele me deu 4 meses e pediu para mim trocar de médico. Novamente fui ao médico que me tratou anos atrás e o mesmo disse que eu estava bem medicado mas que iria trocar a medicação pois eu não estava bem no dia que fui no seu consultório. Hoje tomo Depakote e Valdoxan. Ele disse que sou bipolar. O problema é que depois que comecei tomar essa ultima medicção as crises de choro voltaram e as ideias de suicídio também. Tenho uma nova pericia do inss amanhã e meu atestado acaba esse mês. Mas estou pior e o que mais dói é que falo para o médico ele diz que é normal. Peço ajuda pra minha família e ela fala que eu tenho que fazer alguma coisa porque não adianta tomar remédio. Eu vou no inss tenho que implorar. Eu simplesmente não aguento mais tudo isso. Só quero minha vida de volta, só quero ser dono da minha vontade. Quero passar um dia só sem sofrer sem achar que não tem mais jeito. Queria conhecer essa mania que todos falam, queria ficar assim um dia só, cheio de vontade e feliz. Não acho que sou bipolar. Só sei o que sinto. Vontade de nada. Não estou mais saindo de casa e não estou mais querendo ver pessoas é como quando tenho que ir em algum lugar, começo a suar da dor de barriga, tontura me sinto muito desconfortável.
    Tomo banho mais ando com roupas velhas, não ligo mais para pentear cabelo me arrumar e não sinto mais vergonha, quando minha esposa me obriga sair de casa, por estar desarrumado. Quando vi que a pericia é amanha comecei a passar mal não jantei estou tremendo já não sei o que fazer. Sei que estou doente que estou mal mais não quero ficar toda hora tendo que provar. Mas não consigo nem lembrar de tomar meus remédios não consigo lembrar se pego qualquer coisa onde ponho. Como vou trabalhar. Mas já estou há uns 10 meses afastado e daqui a pouco ninguém vai acreditar vão achar que é mentira e o que vou fazer porque não é estou mal. Porque não melhoro eu faço tudo que os médicos mandam. Não tenho culpa de não estar melhor. Quando trabalhava meu salario era muito maior do que eu recebo do inss e por causa disso já perdi um monte de coisas me endividei. O que devo fazer para melhorar para poder ser quem eu era. To ficando de um jeito que ou vou no médico ou compro o remédio. Por favor se tiver algum coração bom eu imploro uma luz uma ajuda por favor. O que penso é que se eu me matar logo vão ver que não era mentira que eu tava pedindo por favor e ninguém me ajudou.

    • Equipe Abrata 21 de março de 2014 às 13:52 - Responder

      Caro Caio

      Lamentamos muito você estar passando por tantas dificuldades no seu tratamento e na sua vida, mas, infelizmente, muitas vezes leva bastante tempo até uma pessoa com transtorno bipolar conseguir se estabilizar. Isso se deve a uma série de fatores que devem ser controlados para que a pessoa fique bem.
      Em primeiro lugar, é fundamental fazer um acompanhamento psiquiátrico regular. Mas, isso não é tudo. A pessoa tem que procurar também conhecer o transtorno e procurar tratamentos psicossociais, como psicoterapia (com um terapeuta que conheça o transtorno) e encontros psicoeducacionais (como os encontros que a ABRATA e o Progruda, no HC promovem). Além disso, existem os grupos de ajuda mútua nos quais os participantes são portadores e trocam informações e experiências sobre o problema e aprendem com a experiência de todos.

      Como você pode ver, o tratamento vai além de tomar remédios, embora não se possa dispensá-los.

      Assim como você, muitas pessoas com transtorno bipolar sofrem com a instabilidade dos sintomas, ora com muita energia ora muito deprimido, e ficam buscando saida rápida, pulando de um médico para outro. Às vezes, é importante mudar de profissional, mas também é importante dar tempo para o profissional conhecer o seu caso e conseguir conduzi-lo para uma estabilidade, junto com os tratamentos psicossociais.
      Outro fator a se considerar é se você conseguiu aderir plenamente à medicação, pois a prinicipal causa de recaídas é parar com os remédios ou tomá-los irregularmente.

      O que fazer?

      Procure um psiquiatra que seja especializado em transtorno bipolar e tome a decisão de persistir no tratamento por um tempo longo o suficiente para que os resultados apareçam.
      Procure um tratamento psicossocial: psicoterapia com um terapeuta que conheça o transtorno bipolar, e participe de encontros psicoeducacionais e de grupos de ajuda mútua, como os que a ABRATA promove.
      Converse com sua família e diga que também eles precisam conhecer o transtorno e aprender a lidar com ele – saiba que a psicoterapia familiar é um dos tratamentos indicados para o transtorno e está diretamente relacionado com a melhor adesão do paciente ao tratamento, com a melhora da comunicação dentro da família e com a redução do estigma em relação à doença. Você pode começar convidando um ou mais membros da sua família a comparecer a uma atividade da ABRATA com você, isso pode surpreendê-los.

      E não dê força aos pensamentos suicidas. Pense no seguinte: o sofrimento dos episódios é tratável e o portador se recupera dele; mas do suicídio ninguém se recupera.

      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  47. Anônimo 20 de março de 2014 às 02:14 - Responder

    Estou precisando de ajuda urgente! Tenho certeza que meu namorado tem transtorno bipolar, mas ele não aceita. Há alguns meses nos momentos em que ele estava “no seu juízo normal” ele aceitava que eu dissesse, concordava, mas agora teima que não tem. Ele não frequenta psicóloga ou psiquiatra e não faz nenhum tratamento. No último sábado cheguei na casa dele e vi que ele não estava normal aí ele terminou comigo, hoje há 2h atrás ele pediu pra voltar comigo, estava um doce de pessoa, e uma hora depois já terminou comigo, me xingou, desligou o celular. Preciso muito de ajuda pois já não sei mais o que fazer, por fim eu mesma já estou enlouquecendo.

    • Equipe Abrata 21 de março de 2014 às 14:06 - Responder

      Olá Halline

      Com o avanço que a medicina deu nos últimos anos em relação aos transtornos mentais, vale ressaltar que a pessoa portadora de doneça mental ao fazer o tratamento poderá alcançar uma qualidade de vida produtiva, social e profissional. Cuidar de uma pessoa com doença mental pode ser muito difícil, principalmente quando essa pessoa não reconhece seu estado e dificulta o próprio tratamento. O bom andamento da situação depende de todos fazerem cada qual a sua parte. Você faz a sua, e seu namorado faz a parte que lhe cabe. O tratamento, a ida ao médico, depende dele e não de você, por mais boa vontade e querer que vc tenha.

      Antes de tudo ele necessita de se consultar com um psiquiatra. Isso é essencial!

      Vc pensou em conversar com a família sobre as observações que vc fez e pedir apoio para convencê-lo a se consultar e obter um vida com amis qualidade. Sem o tratamento adequado, caso seja confirmado a doença mental, a situação ficará bem mais difícil. As oscilações de humor tendem permanecer num ir e vir constantes.

      No site da ABRATA, vc poderá baixar o livro “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”. Neste livro vc encontrará muitas dicas sobre como agir em diversas situações, assim como informações sobre a doença.
      Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Abs
      Equipe ABRATA

  48. Marcos Martins 21 de março de 2014 às 14:38 - Responder

    Sou bipolar, gostaria de saber mais sobre o assunto, com a finalidade de poder lidar melhor com a bipolaridade. obrigado

    • Equipe Abrata 22 de março de 2014 às 18:13 - Responder

      Prezado Marcos

      Para mais infoemações você poderá acessar o site da ABRATA onde encontrará artigos escritos por especialistas da área, como também vídeos acerca do transtorno bipolar. Também encontrará os folhetos informativos da ABRATA em documento online. Estamos preparando para em breve divulgar mais folhetos com novas informações, listagem de livros e filmes sobre o assunto.
      Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Abraços
      Equipe ABRATA

  49. Uemerson 27 de março de 2014 às 09:27 - Responder

    Olá o meu nome é Uemerson to muito preocupado com a minha namorada que é bipolar e últimamente ela anda muito estressada até me pediu um tempo, tento ajudar ela, mas nao consigo, ela tah muito confusa, há duas semanas atras ela tava um amor de pessoa e agora tah osso e isso tah me deixando muito mal, o q eu tenho q fazer, por favor me ajude tenho medo de perder ela!

    • Equipe Abrata 27 de março de 2014 às 19:33 - Responder

      Olá Uemerson

      Vc poderá ajudar muito a sua namorada incentivando-a retornar ao psiquiatra que a acompanha, com o objetivo de verificar se a medicação está correta e também para fazer uma análise do seu estado geral. Também observe se ela está tomando a medicação da forma que o médico orientou e prescreveu. A medicação é fundamental, mas o sucesso do tratamento implica também em seguir algumas regrinhas que a pessoa com transtorno bipolar precisa ficar atenta como: dormir no mesmo horário (média 08h de sono), regularidade na sua rotina de vida, isto é alimentar-se no mesmo horário, se possível fazer atividade física regular, de preferência pela manhã, evitar alimentos estimulantes como a coca-cola, chá mate ou chá preto, café, enfim as bebidas com cafeína. Converse com ela sobre este cuidados complementares.

      Uemerson apesar de toda a sua disposição para apoiar a sua namorada e estar junto com ela, é essencial que ela aceite a doença, aceite o tratamento e saiba que a decisão final para se cuidar depende dela, da sua decisão e escolha de ter uma vida com qualidade.

      Caso vcs residam em SP, aproveitamos a oportunidade para convidar vc e a sua namorda para participarem das atividades da ABRATA. São elas: os grupos de apoio mútuo para os portadores e outro para o familiar, que é o seu caso. São grupos cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Faça a inscrição pelo telefone: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h00 e se inscrevam, primeiro, para o Grupo de Acolhimento. Oferecemos também palestras com profissionais especialistas no assunto.
      Para conhecer mais sobre o assunto, veja no site da ABRATA o livro online: “Guia para cuidadores des pessoas com transtorno bipolar”. Neste livro vc encontrará muitas dicas de como agir em diversas situações.
      Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Conte sempre com a ABRATA!
      Abraços
      Equuipe ABRATA

  50. Felipe 31 de março de 2014 às 15:03 - Responder

    Olá, minha namorada está apresentando sintomas de bipolaridade. A mudança de humor acontece em questões de horas e as vzs até minutos, as vezes ela está super ótima e as vezes começa a criar problemas entre nós. Eu sempre sou o causador dos problemas, sempre acha motivos para culpar a mim ou alguém próximo da minha pessoa. Moramos juntos, somente eu e ela, e agora ela começou a trabalhar e a mudança de humor ficou ainda mais marcante. A mãe dela já havia comentado alguma coisa sobre isso comigo, e o maior problema que ela não aceita de maneira alguma que possui essa doença digamos assim. Como faço para convence-la de que precisa de médico e se tratar disso?? Estou desesperado por que cada vez fica dificil de driblar essas situações. Por favor me ajudem! Muito obrigado

    • Equipe Abrata 3 de abril de 2014 às 19:53 - Responder

      Prezado Felipe

      Agradecemos, primeiramente, em vc compartilhar conosco, e em segundo lhe dizer que recebemos muitos relatos como o seu, tanto aqui no blog como nos grupos de apoio aos familiares. Saiba que não está sozinho e que poderá contar sempre com a ABRATA.
      A base do tratamento do transtorno bipolar é o tratamento medicamentoso e é fundamental para a pessoa com bipolaridade conseguir a estabilidade. No entanto, muitas pessoas com esse transtorno têm dificuldade em aceitar que têm uma doença crônica e que precisam tomar medicamentos continuamente para tratar a doença.

      A negação da doença e ao tratamento pelo nosso ente querido, negar a doença e o tratamento infelizmente, é bem comum, qdo se trata de doenças crônicas, como é o caso do transtorno bipolar. Muitas vezes a pessoa evita o tratamento por vergonha ou vergonha ou porque ela pode acreditar que pode “sair dessa sozinha”, o que é uma decisão perigosa. Os transtornos de humor não são algo que a pessoa pode decidir que não terá, pois eles devem ser tratados. Obter ajuda é importante.

      Para definir o diagnóstico da sua namorada, se ela tem bipolaridade ou não, é essencial a consulta com o psiquiatra. Sabemos da dificuldade em convence-la, porém sempre sugerimos aos familiares que evite atitudes de impaciência e hostilidade ao falar com ela, principalmente nos momentos em que ela estiver mais irritada.

      Saiba que a pessoa que recebe o diagnóstico de bipolar, pode levar uma vida plena, produtiva e exercer atividade profissional, se relacionar com seus familires e amigos. Há muitos tratamentos disponíveis hoje em dia – e muitos ainda em estudo – que podem aliviar os sintomas de modo que favorecem a continuidade das suas atividades profissionais e pessoais. Mas, vale ressaltar a sua namorada que ela é a pessoa mais interessada na melhora e é importante conversar com ela que deve sempre se lembrar de que ela tem uma doença, mas não é uma doente. Isto a torna co-responsável pelo sucesso do tratamento, com o seu apoio, dos familiares e dos amigos mais próximos. Dialogando nesta direção, poderá estimular a participação ativa dela no processo médico e mais frente no tratamento com o psicólogo, isto é em todo o tratamento. Que vc está disposto a ajudá-la, inclusive acompanhando-a ao médico e apoiando o tratamento, caso se confirme de que ela necessite. Mas tudo dependerá somente dela, em aceitar a procurar ajuda médica e confiar em você e no que vc está percebendo quando estão juntos. Pois vc a ama e gostaria muito de poder ajudá-la e ve-la melhor ainda. Que a ida ao médico também é muito importante para vc, pois deseja entender o que está se passando com vcs.

      Felipe desejamos que vc tenha sucesso nos próximos diálogos com a sua namorada e principalmente que ela reconheça que necessita de ajuda, que talvez ela possa ter uma doença que necessita do apoio médico, que está passando por um momento que necessita de procurar ajuda e que estes momentos ruins, com ajuda de um profissional, poderão lhe proporcionar uma vida mais amena, com mais sucesso profissiona e equílibrio.

      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  51. Thiago 31 de março de 2014 às 18:03 - Responder

    Olá, meu caso é parecido com o do Uemerson, já namoro a um ano e meio, no começo do namoro eu identifiquei o problema, após conversar faze-la entender o problema, ela não quis ajuda, pois não queria tomar medicamentos, também não tive muita ajuda da família dela, mas as coisas ficaram tranquilas por mais de um ano, agora em um novo emprego e com mais pressão em cima, pequenas coisas a tiram do sério, faz tempestade em copo d’água, agride verbalmente, mãe, irmã, a mim, começa a fantasiar um monte de situações inexistentes como uma conspiração para ela perder o emprego. Enfim,estou sofrendo muito com tudo isso, sei que sem um especialista é difícil tratar, mas gostaria de sugestões de produtos naturais que possam acalma-la para então tentar convence-la a procurar um especialista.
    Vocês lidam com mais frequência com isso e devem saber como eu posso convence-la de procurar ajuda!!
    Grato desde já pela atenção!

    • Equipe Abrata 3 de abril de 2014 às 20:33 - Responder

      Olá Thiago

      Imaginamos o quando vc deve estar sofrendo em querer ajudar a pessoa que ama e parece que, por enquando, ainda não está obtendo sucesso. Mas,vc deve ter percebido que a sua história também é parecida com outros relatos além o do Uemerson. Infelizmente a negação da doença ou mesmo da necessidade de um tratamento é algo bem comum, quando se trata da possibilidade de um diagnóstico de possível doença crônica.
      Para vc podemos sugerir que aguarde um momento de calma, de mais tranquilidade para retomar a conversa com a sua namorada. Talvez possa iniciar um diálogo na direção de vc tem percebido que ela está um pouco mais estressada, as vezes dormindo pouco ou muito, ou as vezes que a alimentação está alterada. Dialogando com os argumentos de sono reduzido ou aumentado, insônia, estresse, ansiedade, um pouco impaciente, alimentação que não está adequada, produtividade parece menor, etc, são sensações mais reais que todos nós podemos passar, do que falar em doença mental, transtorno mental. Que são doenças que a gente não vê, não enxerga. As vezes é mais fácil, falando assim, da pessoa aceitar a procurar a ajuda de um médico. Mas, também no momento que achar oportuno diga também que imagina que a pessoa mais interessada no seu próprio bem estar é ela mesma, que apesar de querer muito ajudá-la e principalmente ajudar a vc mesmo, não poderá força-la a se cuidar, mas que deseja muito isto.

      Apesar de lidar com relatos dessa natureza, conforme vc diz, também recebemos muitos relatos de familiares que após algum período, apesar das dificuldades, as vezes momentos dolorosos, conseguem conduzir o seu familiar para o tratamento, para a consulta. O essencial é nunca perder as esperanças de que a pessoa querida procure e aceite a ajuda da família e perceber de que necessita do apoio médico para viver períodos de melhor bem-estar.

      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade, para lhe convidar para participar do grupo de apoio aos familiares, que acontecem nas terças e quintas-feiras na sede da ABRATA.

      A ABRATA não indica medicações, sejam elas de produtos naturais ou alopatas, isto é, a medicação prescrita por médico. Somente o médico é o profissional habilitado para fazer essa indicação.

      Grande Abraço
      Equipe ABRATA

  52. Sofredora 1 de abril de 2014 às 13:17 - Responder

    Boa tarde, eu gostaria de pedir sua ajuda pois meu marido e bipolar, ele nunca foi diagnosticado, porem eu leio muito a respeito e acredito que esse seja o caso dele, eu ja nao sei mais o que fazer, nós moramos fora do Brasil e somos só nós dois e nosso filho de 6 anos. Pelo menos uma vez por mes eu passo por esse inferno e que dura ate mais de 1 semana, nesse tempo ele quase nao fala comigo, maltrata a mim e a crianca, eh grosso, ofende, humilha, procura briga e eu durmo no quarto da criança, pois nao tenho vontade de olhar na cara dele, ja pedi para ele sair de casa, mas ele nao sai, e sabe que nao posso contar com ninguem para me ajudar. Do nada ele muda o humor, comecam as acusacoes, os xingamentos e ele estoura de raiva, grita,briga comigo e o pior de tudo e que ele acredita nas coisas que ele diz a meu respeito, ele cria e vê coisas onde nao existe, tudo eh motivo para brigar, e daí ele nao me ajuda no suprimento da casa e do nosso filho, nao paga as contas, gasta o pouco que tem e depois sobra para mim ter que segurar as pontas, temos contas altas para pagar, que assumimos juntos, mas qdo ele esta endiabrado(desculpa, mas eh o que parece) ele se recusa a pagar, pega dinheiro emprestado meu e depois nega, nao me paga, se eu peço eh capaz de me matar, me xinga de tantos nomes, ele esquece de tdo, so pensa nele e na vida dele, e o cinismo eh tamanho que ele me culpa por tdo que da errado na vida dele, e o pior que na maioria das vezes a culpa fica me atormentando, mesmo eu sabendo que nao tem nada a ver, mas ate me sinto mal, e o poder que ele tem de distorcer tdo que eu falo, ele se torna infantil, petulante, insuportavel e agressivo.Eu ja nao sei mais o que fazer, sao quase 8 anos nessa, depois que passa esse periodo, ele vem como se nada tivesse acontecido, pede desculpas, diz que me ama, eu nao o perdoou, mas ele nao sai da minha casa, onde mal ajuda a pagar o aluguel. Eu queria uma luz por favor, pois ja nao suporto tanta dor,tbm não ando bem pois a carga eh grande,emagreci 13 kg ano passado e hoje peso 48 kg, só estou viva por causa da crianca, pois minha vida nao tem sentido, nao eh fácil conviver com alguem assim. Obrigada desde já

    • Equipe Abrata 22 de abril de 2014 às 13:39 - Responder

      Sofredora

      Um dos aspectos mais lamentáveis, em relaçao aos transtornos mentais, é que muitas pessoas passam anos, sem qualque diagnóstico, isso significa que, que o tratamento adequado é inexistente. O estado mental deteriora-se, a saúde física também pode sofrer consequências, além das suas vidas e das vidas das pessoas que o rodeiam podem sofrer danos incalculáveis.

      Fazer o dignóstico é essencial. Existem doenças que podem ter os sintomas semelhantes aos do transtorno bipolar, portanto, é importante consultar um psiquiatra. Somente ele, o psiquiatra, pode dar o dignóstico.

      A negaçao da doença, como a busca do apoio médico, infelizmente, é algo muito comum. O tomador da decisão final para se tratar é a pessoa que pode estar apresentando os sintomas. Enquanto ele não compreender que pode ter alguma doença, é de fato muito complicador. As vezes ele pode até perceber que não está bem, que algo existe, mas emocionalmente não aceita. Sugerimos que vc aguarde um momento mais calmo para conversar sobre a possibilidade de procurar o apoio médico. Ou as vezes poderá seguir pela linha que parece que o seu marido, possívelmente, provavelmente, está com mais estresse, dormindo pouco ou muito, ou apresenta dificuldades na alimentação, etc, são sensações mais reais e geralmente mais aceitáveis pela pessoa para ir ao médico. São sintomas que ele enxerga, do que falar de uma doença mental, que ele não vê. Também poderá argumentar de que vc está precisando de apoio médico para melhor lidar com todas as situações estressoras que estão envolvendo o relacionamento conjugal, familiar e para oferecer melhor qualidade de vida para o filho de vocês.

      Desejamos sucesso nas condução dos diálogos, sinta-se acolhida por nós.
      Conte sempre com a ABRATA
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  53. Paula 5 de abril de 2014 às 07:00 - Responder

    Eu tenho uma filha que é doente bipolar mas ela está a ser medicada, e seguida pelo melhor médico especialista nessa doença em Portugal, no entanto, a situação é dura e penosa porque eu mesma tenho o Síndrome/Transtorno de Asperger, a convivência entre eu e a minha filha não é fácil, alias para mim é muito dificil conviver com outras pessoas, vivo numa tensão angustiante grande parte do tempo; tenho três filhas e mal consigo conviver com elas, vivo evitando o convivio com elas e com o mundo em geral, no trabalho eu tento passar o mais despercebida possivel e nas horas de intervalo eu me refugio no meu carro porque eu não consigo estar perto de outras pessoas, eu sei que preciso muito de ajuda mas não sei sequer onde me dirigir, eu vivo em Inglaterra mas sou de Portugal.

    • Equipe Abrata 7 de abril de 2014 às 17:13 - Responder

      Prezada Paula

      Lamentamos o sofrimento em que você se encontra e reconhecemos que as dificuldades no relacionamento entre familiares é um dos problemas mais frequentemente encontrados entre os portadores de vários transtornos mentais, não somente entre os bipolares. O tratamento de todos os envolvidos é muito importante, assim como a psicoterapia familiar é sempre considerada dentre os especialistas.

      Infelizmente, ainda, não conhecemos especialistas na Inglaterra para o tratamento do seu problema, mas pensamos que você poderia solicitar uma indicação, algum encaminhamento ao psiquiatra da sua filha ou procurar algum centro de estudos e pesquisas em Asperger neste país.

      Há algum tempo, foi publicada uma matéria num site brasileiro sobre estudos ingleses em relação ao transtorno de Asperger e autismo em adultos. Pode conferir em http://oglobo.globo.com/saude/pesquisa-na-inglaterra-mostra-que-adultos-com-autismo-nao-sao-diagnosticados-2774817#ixzz1LVjD3ZE3

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  54. Luana Queiroz 6 de abril de 2014 às 13:08 - Responder

    Olá!!! Meu nome é Luana Queiroz
    Eu tenho um irmão que foi diagnosticado TB, ele já foi internado duas vezes pq não queria tomar o remédio, e as crises acabavam voltando, depois da ultima internação em 2010 ele nunca mais tinha sentindo nada, achava que tava curado e não quis voltar a tomar medicamentos, há uma semana ele voltou a ter crise, e as crises são muito pesadas e desgastante ele ta mto eufórico e a medicação parece não funcionar, vcs sabem me dizer em média quanto tempo leva para os medicamentos fazerem efeito, a ponto dele ficar calmo, estamos sofrendo muito, pois não queríamos interná-lo, é muito dolorido vê-lo nesta situação, porém já não estamos mais suportando é apenas eu e minha mãe para cuidar dele, sem contar que ele ta destruindo tudo dentro de casa!!!
    Sim ele tem 26 anos e desde dos 16 que tudo começou!!!

    • Equipe Abrata 7 de abril de 2014 às 18:21 - Responder

      Luana

      O seu irmão é uma pessoa afortunada por ter uma irmã como vc, que se preocupa com o bem estar dele e deve amá-lo.

      Saiba que a história que vc relata sobre o seu irmão, é um dos relatos que mais ouvimos em nossos grupos de apoio e mesmo no blog e FB. Não estamos lhe falando disso para desanimá-la, mas sim para ressaltar que nestes momentos, da parada da medicação geralemente são ocasionados pelo pensamento de cura, da negação da própria doença, acomente uma boa parte das pessoas com transtorno bipolar, ou mesmo em qualquer outra doença crônica, passam por este tipo de pensamento. Principalmente, quando faz uso da medicação, tem uma melhora, deixa de apresentar os sintomas e o portador da doença, sente-se “curado” como vc mesma relata. Porém vc deve saber que não bem é assim!

      A medicação psiquiátrica não apresenta um resultado imediato como desejamos. Isto é, não é como tomar um remédio para uma dor de cabeça. A medicação para o transtorno mental, seja ele qual for, necessita de no mínimo, em média, cerca de 3 a 4 semanas para evidenciar resultados. Os resultados variam de pessoas para pessoas. Não há duas pessoas com o transtorno bipolar iguais. Cada pessoa é indivíduo único. Mas saiba que muitos já fizeram esse percurso antes e, que é possível ultrapassar barreiras e conseguir manter a qualidade de vida, mediante o uso correto da medicação e de outras rotinas de vida.

      Converse com o médico que acompanha o seu irmão sobre os efeitos da medicação e principalmente sobre os comportamentos, ainda eufórico e agressivos, que ele apresenta. Pode ser que necessite um ajuste de medicação, dependendo do tempo que ele reinicou a tomada.

      Porém se tudo isso falhar, e vcs perceberem que não há melhora dos sintomas, e apesar de não desejar a internação, não a descarte totalmente. As vezes para preservar a integridade do portador, a sua e a da sua mãe, seja necessário recorrer a internação, apesar de ser uma escolha penosa para todos.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  55. Luana Hellen 7 de abril de 2014 às 11:18 - Responder

    Tenho transtorno bipolar diagnosticado a três anos mas por apresentar melhora e não ter crises graves em dois anos minha mãe optou por tirar os medicamentos sem que o médico o fizesse por achar que estou melhor… Mas estou sentindo que estou entrando em crise o caso de depressão por que é justamente igual a quando fui diagnosticada mas quando falo para minha mãe que preciso voltar ao medico ela diz que não… Cheguei a ficar internada por uma semana por que minha primeira crise (período em que foi diagnosticado) foi muito grave… Tenho os remédios ainda e meu pai também toma os mesmos remédios, posso tomar para evitar ou tenho que conseguir convencer minha mãe a me levar ao psiquiatra?

    • Equipe Abrata 7 de abril de 2014 às 17:48 - Responder

      Prezada Luana Hellen

      Muito bom perceber a sua consciência e aceitaçao da doença! Admirável! Isso é um grande passo para vc ter qualidade de vida e perseguir seus sonhos, apesar de ter a bipolaridade.

      Saiba que se vc durante três anos não apresentou crises, isso deve-se a tomada da medicação de forma correta, como o médico prescreveu e diariamente. Isso é fundamental para a remissão das crises/episódios e para a manutenção da qualidade de vida. Lamentamos muito que a sua mãe tenha retirado a medicação. Mas, é fundamental que vc converse com ela e mostre que vc já está se sentindo alterada e com sintomas da doença e que pode entrar num novo episódio. E o seu pai, ele poderá lhe apoiar nesta conversa com a sua mãe? Se não, pense na possibilidade de alguém da sua família, uma tia, uma avó, que vc tenha confiança e possa conversar com a sua mãe sobre como vc sente e lhe apoiar neste momento.

      No site da ABRATA temos alguns folhetos que reforçam a necessidade da médicação e informações sobre a doença. Quem sabe vc possa imprimi-los e mostrar para a sua mãe. Pode ser que ela ainda não tenha um conhecimento claro sobre a bipolaridade e principalmente sobre a necessidade do uso da medicação, durante toda a vida. Temos também um livro online, que se chama “Guia para os cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”. Vc poderá baixá-lo em seu computador. Apresente este livro para a sua mãe junto co os folhetos. Ele traz muitas dicas de como lidar com a doença e principalmente a necessidade do uso da medicação.

      Se vc mora em SP, que tal convidar a sua mãe para participar dos Grupos de Apoio Mútuo aos familiares, aqui na ABRATA. Acontecem na terça, quinta e sábado. Tem também para portadores como vc. Vc não disse a sua idade, mas acredito que vc deve ser jovem e poderá também particiapr do Grupo para portadores. Mas antes vcs precisam se inscreverem no Grupo de Acolhimento. Seguem o contato telefônico e link para os folhetos e o livro online.
      Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h00
      Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Luana conte sempre conosco e obrigada por compartilhar com a ABRATA!

      Abraço grande
      Equipe ABRATA

  56. Fernanda 9 de abril de 2014 às 15:10 - Responder

    Olá,minha mãe tem transtorno bipolar,eu tenho 17 anos,e como nunca me explicaram da necessidade de cobrá-la a tomar os remédios e ir a terapia ela sempre parava de tomar e ela sempre começava a fazer terapia e parava.Por causa disso ela está sempre muito mal,com essas informações vou começar a cuidar dela de verdade.Muito obrigada.

    • Equipe Abrata 14 de abril de 2014 às 18:35 - Responder

      Olá Fernanda

      Para o tratamento da bipolaridade dar mais resultados, ser efetivo, e promover o bem estar, é importante a adesão ao tratamento, isto é tomar as medicações de acordo com as orientações do psiquiatra. Também é importante observar a manutenção de uma rotina de vida diária, como o mínimo de 08h de sono, alimentação no horário e se possível a prática de yoga, caminhadas, enfim uma atividade física. São quatro pontos importantes para o tratamento: a medicação, a psicoterapia, participar de grupos de apoio mútuo e a psicoeducação. Os dois últimos a ABRATA oferece: Grupos de apoio mútuo para portadores e familares – cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. A Psicoeducação é buscar conhecer a doença. Oferecemos palestras com profissionais especializados.

      Fernanda caso vcs residam SP, venha participar das atividades. Veja a agenda no site. https://www.abrata.org.br

      Abraços
      Equipe ABRATA

  57. Luciana 11 de abril de 2014 às 09:09 - Responder

    Oi! Convivo com meu marido à 10 anos e acho que ele tem transtorno bipolar, pois ele parte da euforia para depressão muito rápido. Ele tinha um agronegócios e se endividou muito, inclusive a mim. Então ele alterna estados de muita euforia ( muito positivo) , com estados de depressão. Já tentou o suícido uma vez tomando comprimidos. Ele não tem acompanhamento psicológico. E não acredita que tem algum problema mental. Hoje entrando neste site, pode identificar que os sintomas coincidem com este trastorno. Como faço para conveçe-lo procurar um médico. Este problema já está prejudicando nossa relação. E não sei mas o que fazer.

    • Equipe Abrata 14 de abril de 2014 às 19:38 - Responder

      Luciana

      Conforme vc nos relata, o seu marido nega que necessita de apoio e cuidados médicos. Infelizmente, este é um relato que sempre aparece no grupos de apoio mútuo. E enquanto a pessoa não compreende que está passando por uma provável doença (não percebe que pode ter uma doença, seja ela qual for) é de fato um complicador. Necessita de uma abordagem muito delicada. Nestas situações geralmente deparamos com 02 situações: as vezes ele pode aceitar que tem alguma doença, que ela existe, mas emocionalmente não aceita. A segunda situação, é a internaçao a revelia, dependendo do caso evidenciado. Geralmente quando a pessoa põe em risco a sua vida, parece que isso já aconteceu, ou coloca a vida de terceiros em risco, a sua vida por exemplo.

      Quanto a negaçao de não ir ao médico, sugerimos não agir durante uma provável crise, fortalecendo que tem ele TEM que ir ao psiquiatra. É importante vc estar atenta, e aguardar um momento de calma para conversar acerca desse assunto. Ou também identificar, na família, a pessoa que mais aproximidade tem com o seu marido, uma pessoa que ele aceita, uma pessoa que mais se aproxima dele, para manter a conversa sobre a procura de um apoio médico. uma outra possibilidade, ou ainda, seguir pela linha que ele parece que está com estresse, dormindo pouco ou muito, com insônia, sono reduzido, ansiedade, alimentação aumentada ou diminuída, produtividade reduzida, por exemplo, são sensações mais reais que do que falar em transtorno mental, doença que ele não vê, não enxerga.

      Desejamos sucesso em sua caminhada.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  58. alessandra karen 14 de abril de 2014 às 12:08 - Responder

    Meu marido e bipolar , somos casados ha quase dois anos, a nossa relacao tem sido muito dificil, e gostaria muito de saber se e possivel conviver com uma pessoa bipolar ???

    • Equipe Abrata 22 de abril de 2014 às 12:40 - Responder

      Olá Alessandra Karen

      No campo da saúde mental, existem muitos estigmas e preconceitos em relação aos transtorno mentais, assim como em relação a pessoa que tem alguma doença mental. Que geralmente são traduzidos em sentimentos de aversão, de medo, de raiva em relação a quem apresenta um transtonro mental, ou outra doença crônica. Muitas vezes o que alimenta qualquer tipo de estigma é a desinfomração ou seja, só se discrimina aquilo que não conhecemos.

      O transtorno do humor ou transtorno bipolar é uma doença que tem tratamento, que necessita da medicação diária, como prescrito pelo psiquiatra, o acompanhamento de um psiquiatra, a adesão ao tratamento, além da manutençao de uma rotina de vida diária como: regra de vida, isto é ritmo regular de vida, dormir no mesmo horário, alimentar-se no mesmo horário, realizar uma atividade física, preferencialmente pela manhã. Estas ações contribuem para a qualidade de vida do portador e naturalmente refletem na melhoria da convivência familiar e nos relacionamentos afetivos e profissionais.
      O transtorno bipolar é uma das doenças mentais mais comuns. Frequentemente a presença de doença crônica exerce uma pressão insuportável no relacionamento conjugal, que podem gerar uma situação de estresse muito forte. Mas o conhecimento, a leitura acerca do TB, assim como a explicação aos familiares e amigos sobre ela, produzirá mais compreensão e apoio. Porém tenha em mente que vc não pode controlar o comportamento da pessoa com TB, mas a forma como lida com isso. Tenha cuidados para não aceitar abusos verbais, emocionais, físicos ou financeiros, simplesmente porque a pessoa está doente. Comunique-se de forma calma, principalmente durante uma crise, não argumente, critique ou aja de forma ameaçadora. Saiba também que os seus sentimentos são normais e naturais diante de uma dignóstico. Se possível, busque o apoio de uma psicoterapia, para lhe fortalecer neste momento. Cuide de você!
      Também sugerimos a leitura do livro online: Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Neste livro além de informações acerca da doença, vc encontrará muitas dicas para lidar com as mais diversas situações. Vc também poderá baixar em seu computador, os folhetos online da ABRATA, que falam acerca do TB.
      Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      E aproveitando a oportunidade, caso resida em SP, convidamos você e ao seu marido para participar do Grupo de apoio mútuo para portadores e familiares. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Acontecem nas terça, quintas e sábados. Veja agenda mensal no site.

      Alessandra conte sempre com a ABRATA.
      Grande abraço.
      Equipe ABRATA

  59. Junior 15 de abril de 2014 às 12:27 - Responder

    Comecei recentemente um relacionamento e ele tem “TB”. Como não conhecia a fundo sobre a doença e nunca havia convivido com alguém diagnosticado com ela, quero saber como faço para manter um bom relacionamento e como posso me adequar a isso e a ele.
    PS: Ele já toma remédios e sempre vai ao médico dele.

    • Equipe Abrata 22 de abril de 2014 às 12:06 - Responder

      Caro Junior

      Quando uma pessoa apresenta o transtorno bipolar e mantém acompanhamento sistemático do psiquiatra, adere ao tratamento e aceita a sua doença, essa é uma situação ideal para manter uma qualidade de vida, atividade profissional, assim como a manuntenção dos sintomas mais estáveis.

      A pessoa com TB, necessita que os membros da família, e/ou pessoas que lhe sejam próximas (como amigos e namorado) procurem entender que uma doença crônica não é algo do qual se deva ter vergonha, qualquer pessoa pode ser acometida dos mais diversos males, e que quando uma doença é tratada, ela poderá ser administrada, trazendo qualidade de vida para o pessoa portadora e as demais pessoas que por ventura venham a se relacionar com ela. Quando há um entendimento sobre isso, fica mais fácil conversar sobre o assunto, apoiar e ser solidário.

      Junior sugerimos que vc procure conhecer mais sobre o transtorno do humor, assim vc poderá apoiar o seu companheiro, com mais segurança, nos momentos que ele precisar e no dia a dia. Veja no BLOG ABRATA um artigo, recentemente, publicado com sugestões acerca de como conviver, o que deve falar e o que não devemos falar para a pessoa com transtorno bipolar, além de outros artigos mais antigos sobre dicas de como lidar com a pessoa bipolar e com a doença. Também sugerimos a leitura do livro online: Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Neste livro além de informações acerca da doença, vc encontrará muitas dicas para diversas situações. Vc também poderá baixar em seu computador, os folhetos online da ABRATA, que falam acerca do TB.
      Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      E aproveitando a oportunidade, caso resida em SP, convidamos você e ao seu companheiro para participarem do Grupo de apoio mútuo para portadores e familiares. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Acontecem nas terça, quintas e sábados. Veja agenda mensal no site.

      Conte sempre conosco.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  60. wellington m. 22 de abril de 2014 às 23:06 - Responder

    Olá, tenho um parente que sofre com esse trantorno, ela tratou esse mal durante um tempo, chegou a tomar os medicamentos e frequentemente recebia auxiliar psicologico, mais de uns tempos pra ca, ela desistiu do tratamento, parou com a medicação, nunca mais foi ao medico.
    De uns tempos pra ca ela vem ficando cada vez mais nervosa, cada vez mais nervosa, cada vez mais explosiva, tendo essas crises as vezes duas, tres vezes ao dia, gostaria de saber se essa piora é decorrente do abandono do tratamento ?? Quais os riscos de não tratar essa doença ?? Como convence-la a se tratar ??
    Ela não permite uma aproximação da familia, tenho medo do que ela possa fazer por causa desse mal.

    • Equipe Abrata 24 de abril de 2014 às 17:28 - Responder

      Wellington

      Lamentavelmente a desistência da tomada da medicação parece ser algo bem comum em boa parte dos pacientes com uma doença crônica, como o transtorno bipolar. Lamentável porque? Quando uma pessoa com transtorno bipolar não se encontra em tratamento, fazendo uso da medicação, ela apresenta mais dificuldades em se manter em sua atividade profissional, tem sérias complicações em seus relacionamentos interpessoais, em evidência com a família – são pessoas que sofrem (muito) e fazem sofrer (muito) quem convive em seu universo de relacionamento – seja na família, com amigos e colegas de trabalho. E a tendência é a piora dos sintomas e agravamento das situações.
      Umas das pecularidades dos transtorno psiquiátricos é a dificuldade das pessoas compreenderem que aquilo que estão vivenciando são sintomas que podem se melhorados com um tratamento adequado, com o apoio da medicação e da psicoterapia. Em algumas situações a família poderá ter uma postura ativa de buscar recursos, apoios (como chamar o SAMU, ou uma ambulância de resgate para internação), ainda que contrariando a vontade de quem está doente. Principalmente em situações que a portadora poderá por em risco a sua vida e/ou a vida de terceiros. Mas para isso, o familiar deve-se se sentir seguro de estar fazendo o melhor e explicar claramente ao seu parente que naquele momento ele não está em condições de pensar o que é melhor para ele, mas assim que melhorar, compreenderá a razão de tal atitude.

      Uma possibilidade de diálogo é aguardar um momento de calma e após identificar na família a pessoa que mais possa ter aproximidade com o seu parente, uma pessoa que ele aceita, a que mais se aproxima dele e tentar conversar sobre o abandono da medicação e a possivelmente da nova ida ao psiquiatra, também poderá dizer que tem percebido que a pessoa parece estar mais estressado, dormindo pouco ou muito, com dificuldade de alimentar-se, sem paciência, etc… Isto é buscar sensações mais reais que falar, neste momento, de um transtorno mental, doença que ele não vê, não enxerga

      Wellington a participação da família em grupo de apoio mútuo para familiares podem dar suporte, propiciando-lhe esclarecimentos sobre as doenças e os seus tratamentos, assim como a troca de experiência com outros familiares que já passaram por essa situação e como conseguiram superar as dificuldade de tratamento. A ABRATA tem essa atividade, oferece esse tipo de grupo. Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade para convidá-lo e trazer a família. Os grupos de apoio acontecem as terças, quintas e agora aos sábados. Mas antes, vc precisa passar pelo Grupo de Acolhimento. Telefone e se inscreva: Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  61. Ana Paula Chaves 3 de maio de 2014 às 15:20 - Responder

    Boa tarde

    Minha mãe foi diagnosticada bipolar tem uns 7 anos , e por conta da fase mania , ela acabou passando por 3 internações e ficou 2 anos bem ! Mas agora novamente está em crise , temos convênio , mas os médicos são muito indiferentes e nem olham pra cara dela , então estamos com um medico particular , mas mesmo assim ela está em crise , e está acabando com a vida de todos nos aqui em casa ! Eu não agüento mais , tive uma crise nervosa esses dias , fui parar no hospital , meu pai está cada dia que passa , com menos paciência , eu tenho medo que ele nos abandone , ele dorme no sofá , já tem um mês , meu irmão é o único por quem ela demonstra algum tipo de afeto , eles são muito apegados e ele muitas vezes , fecha os olhos para o problema !
    Preciso de ajuda , para ajudar , pois estou sem paciência , e a minha mãe já foi um dia a melhor mãe do mundo , mas hoje ela não é mais , hoje em dia eu me pego as vezes odiando ela , e pedindo pra Deus para que o tormento acabe o mais rápido possível !
    Não consigo ver meu pai e meu irmão se destruindo por conta disso !
    Eu não sei mais o que fazer , não agüento mais , me ajuda por favor !

    • Equipe Abrata 4 de maio de 2014 às 19:05 - Responder

      Prezada Ana Paula

      Por vezes, partimos do princípio, por desconhecimento, de que os sintomas de um transtorno mental, se devem a algum tipo de fraqueza ou falha de carater da pessoa portadora. E isso, não é verdade! A doença mental ocorre quando algo de errado se passa no cérebro. Não é culpa de ninguém e ninguém deve ser responsabilizado. Viver com um transtorno mental é difícil, tanto para a pessoa portadora, como para os familiares, cuidadores e amigos. A boa notícia é que o transtorno bipolar pode ser tratado, e alguns sintomas negativos podem ser reduzidos e atualmente encontramos medicamentos eficazes que atuam na variação de humor, promovendo mais qualidade de vida.

      Conforme vc nos relata sobre a sua mãe, sugerimos que procure o psiquiatra responsável pelo tratamento, comunicando a ele, o estado que ela se encontra, assim como escreveu para ABRATA. O seu relato sugere que ela ainda não está estável, necessita possivelmente, de ajustes na medicação. Peça ao psiquiatra para orientar em relacão a medicacão, e como vcs, familiares, devem agir durante os momentos que a sua mãe apresentar um episódio/crise. Observe também, se a sua mãe está tomando a medicação de acordo com a prescrição do médico. A tomada da medicação de forma correta é fundamental para a redução e melhora dos sintomas. Para não se esquecer de nada, que tal, antes de ir à consulta, anotar todas as dúvidas e os comportamentos que vc observa em sua mãe, e levar as anotações para conversar com o médico.

      Sugerimos também, a leitura do livro online, que está disponível no site da ABRATA, “Guia para os cuidadores da pessoa com transtorno bipolar”. Este livro tem muitas dicas de como lidar com as mais diversas situações, como também informações sobre a doença. Segue o link https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Aproveitando a oportunidade, caso vcs residam em SP, e convidamos vc e seus familiares para participarem dos grupos de apoio mútuo para familiares e portadores que a ABRATA oferece. Estes grupos acontecem, nas terças, quintas e sábado. Temos também as palestras de psicoeducação. Primeiro vc precisam participar do Grupo de Acolhimento. Veja a agenda deste mes no site. Link: https://www.abrata.org.br/new/agenda.aspx

      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  62. Marcus Paulo 16 de maio de 2014 às 12:11 - Responder

    Existem várias formas de bipolaridade. Como idenficá-la corretamente? Como diferenciá-la da esquizofrenia? A bipolaridade pode evoluir no sentido de piorar os sintomas atípicos?

    • Equipe Abrata 21 de maio de 2014 às 20:29 - Responder

      Marcus Paulo

      Transtorno do humor são enfermidades que existe uma alteração do humor, da energia (ânimo) e do jeito de sentir, pensar e comportar-se. OS TH podem ter frequência, gravidade e duração variáveis. É caracterizado por oscilações do humor: episódios depressivos alternando com episódios de euforia (também chamada de mania ou hipomania, dependendo do grau da intensidade e duração. A base do tratamento do TB é o tratamento medicamentoso. Sem ele, a tendência do TH é a repetição de novos episódios de depressão e/ou mania. A adesão ao tratamento medicamentoso é fundamental para conseguir a estabilidade. Sem o tratamento o trasntorno mental pode evoluir, reduzindo as possibilidades da remissão dos sintomas, assim como possibilitando o surgimetno de comorbidades,

      O processo diagnóstico em psiquiatria, cf citado pelo Conselho Científico da ABRATA, é bastante complexo, delicado e exige que o psiquiatra tenha familiaridade com várias áreas do conhecimento, além de sensibilidade e equilíbrio para bem utilizar as informações disponíveis em cada situação com que trabalha. Primeiramente, este profissional deve conhecer profundamente a psicopatologia geral. Além da psicopatologia, os psiquiatras precisam estar sempre estudando para se apropriarem das evidências científicas sobre os transtornos mentais, que são produzidas por pesquisas realizadas com métodos adequados. É preciso estar sempre a par das informações mais atuais e relevantes. Integrar o conjunto de informações que são obtidas durante as consultas sobre o paciente específico com o conhecimento técnico, permite ao psiquiatra fazer seus diagnósticos, que devem ser repetidamente reavaliados por ele.

      No site da ABRATA vc encontrará artigos acerca do temática, assim como folhetos para baixar. Passe por lá! Recentemente postamos novos artigos dos especialistas do Conselho Científico da ABRATA. Em FOLHETOS, encontrará mais material que poderá baixar, assim como vídeos variados. Link: https://www.abrata.org.br

      Abraços
      Equipe ABRATA

  63. Vicente 17 de maio de 2014 às 21:39 - Responder

    Deus é o melhor caminho

    • Toni 21 de maio de 2014 às 18:33 - Responder

      Amigo eu não concordo com você, isso porque eu tenho um pai com esse tipo de doença, é altamente religioso, em períodos de crise isso piora dramasticamente, ao ponto dele achar que é um Jesus, qualquer tipo de fanatismo em pessoas com esse tipo de doença tende a ser prejudicial.

  64. marcos azevedo 18 de maio de 2014 às 19:36 - Responder

    Minha esposa tem apenas 22 anos e tem esse trastorno bipolar, o que faço ela e ciumenta e muito agressiva, nervosa e diz q vai se matar o. Que devo fazer nesse caso?

    • Equipe Abrata 21 de maio de 2014 às 20:10 - Responder

      Caro Marcos

      O que vc nos relata sugere que a sua esposa ainda está apresentando sintomas de alterações de humor. Procurar o médico, é um bom caminho neste momento. Relate estes comportamentos, verifique também se ela está tomando corretamente a medicação indicada e se está tomando todos os dias, conforme orientado pelo médico. Nos momentos de agressividade é melhor não comunicar com ela de modo muito emocional ou com um tom de voz elevado. Tenha em mente que ela está doente e tente não agir por impulso ao que ela possa dizer ou fazer. Dar um apoio não quer dizer concordar com o que pessoa diz quando está doente. Pode-se agir com cautela, se ela esta iritada, tente não agir da mesma forma.

      Sobre as ameaças de suicídio que vc relata, é importante ficar atento, levar a sério, sejam elas casual ou ocasional, assim como conversar com o médico sobre isso ou mesmo pedir ajuda médica, contatando o médico nestas situações. Se a a sua esposa se encontrar em perigo imediato de autoagressão, ligue para os serviços de urgência ou leve-a para o serviço de urgência mais próximo. Principalmente, não a deixe sozinha. Se não puder ficar com ela, peça alguém para lhe fazer companhia. Também poderá contar uma linha de ajuda para suicídio ou crise como o CVV, disque 141, de qualquer cidade.

      No site da ABRATA vc encontrará um livro online “Guia para cuidadores de pessoas com transtonro bipolar”, vc poderá baixá-lo. Este livro traz muitas dicas de como lidar com o portador em diversas situações, além de trazer mais informações sobre a doença. Procure ler! Também encontrará diversos folhetos sobre a bipolaridade e alguns vídeos que poderá assistir. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Abraços
      Equipe ABRATA

  65. Penha Moura 25 de maio de 2014 às 12:38 - Responder

    Minha filha hoje com 15 anos teve sua primeira crise de agressividade seguida de depressão com 07 anos. Na época eu não tinha ideia da doença, e demorei muito a procurar a ajuda de profissionais. Há apenas dois anos está sendo acompanhada por psicóloga e psiquiatra. Depois de muita luta e sofrimento, finalmente foi diagnosticada bipolar, e está iniciando tratamento com litio. As profissionais aconselharam por enquanto não falar do diagnóstico pra ela, ela está tomando o litio acreditando ser mais um remédio para depressão. Eu estou começando a ler sobre a doença, a procurar por mais informações, e a tomar consciência de que e uma luta para toda a vida. Acabei de conhecer a Abrata devido a uma matéria que li do dr. Drauzio Varella. Mas estou vendo que e uma associação de São Paulo. Existe algum Grupo de Ajuda ou algo parecido aqui no Rio de Janeiro? Mandei também uma mensagem na página de contato de vocês. Obrigada.

    • Equipe Abrata 25 de maio de 2014 às 19:22 - Responder

      Olá Penha
      Obrigada pelo contato com a ABRATA.

      No RJ entre em contato como GABRio.GABrio – Grupo Afetivo Bipolar Rio – Local: Rio de Janeiro.
      Esse grupo é dedicado a portadores, pais, familiares e amigos, profissionais das áreas de saúde e a todos que se interessarem em saber mais sobre o Transtorno de Humor Bipolar.
      Mais informações: (21) 2576- 5198
      Av 28 de Setembro, 389 – Sétimo Andar – Auditório. Ed. Vila Trade Center
      Vila Isabel – RJ

      Abraços
      Equipe ABRATA

  66. Ana Cristina Rocha Ribeiro Silva 29 de maio de 2014 às 14:18 - Responder

    Tenho transtorno bipolar e não estou sendo medicada por falta de profissional…estou na fase de irritação

    • Equipe Abrata 30 de maio de 2014 às 17:53 - Responder

      Olá Ana Cristina

      É essencial para a sua qualidade de vida e estabilização da doença que vc procure, o mais breve possível o psiquiatra. Quanto mais cedo se cuidar, mais rápido sairá dos sintomas de um episódio bipolar e evite as consequencias, as vezes, muito ruins de uma crise.
      Sabemos que nem sempre encontramos um profissional no momento exato que precisamos. Infelizmente, é a realidade do nosso país. Não desamine, procure em sua comunidade, converse com amigos, peça indicação, peça apoio aos seus familiares, procure no posto de saúde próximo, as vezes pode não ter um psiquiatra, mas pode ter um bom clínico geral, neurologista… Enfim… não se acomode, por mais dificíl que o momento se apresenta.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  67. Bibiana 30 de maio de 2014 às 14:24 - Responder

    Boa tarde eu estou com um problema para convencer o meu companheiro de verificar a possibilidade de ter bipolaridade. Ele é muito atencioso mas é tbm muto arrogante isololado em nossa ksa e perde a paciência rápido e fica alterado tratando os outros com gritos com palavras de baixo calão ofensivas. Acha que é melhor que eu e os outros. Não aceita critica, desorganizado, fuma muita e bebe todos os dias 3 a4 latas de cerveja. Revoltado e egoista. Mas tbm é um companheiro que e muito dedicado qdo as coisas estão sendo feitas do seu modo gosto. Sofreu a falta da mãe viva porém ausente e do pai tbm. Foi criado por seus avós colégio interno.Abusa muito dos alimentos e não come salada e frutas. Bebe pouca água e vive no computador. Ele é muito fiel e adora protejer sua vida sem dar abertura para conselhos. Não aceita ter que ir ao médico e prefere o isolamento. Q eu poderia fazer para conseguir enxergar a realidade. Ele tem 28 eu 34. Por isso que eu estou aqui pedindo conselhos.

    • Equipe Abrata 30 de maio de 2014 às 18:38 - Responder

      Olá Bibiana

      A negaçao da doença, como a busca do apoio médico, infelizmente, é algo muito comum. O tomador da decisão final para se tratar é a pessoa que pode estar apresentando os sintomas. Enquanto ele não compreender que pode ter alguma doença, é de fato muito complicado. As vezes ele pode até perceber que não está bem, que algo existe, mas emocionalmente não aceita. Sugerimos que vc aguarde um momento mais calmo para conversar sobre a possibilidade de procurar o apoio médico. Há muitas razões por que as pessoas evitem começar o tratamento. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno de uam possível doença mental ou mesmo uma doença crônica, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma.
      Ou as vezes poderá seguir pela linha que parece que o seu companheiro, possívelmente, provavelmente, está com mais estresse, dormindo pouco ou muito, ou apresenta dificuldades na alimentação, bebe um pouco mais, não se alimenta adequadamente,etc, são sensações mais reais e geralmente mais aceitáveis pela pessoa para ir ao médico. São sintomas que ele enxerga, do que falar de uma possível doença mental, que ele não vê. Também poderá argumentar de que vc também está precisando de apoio médico para melhor lidar com todas as situações estressoras que estão envolvendo o relacionamento conjugal, familiar e para oferecer melhor qualidade de vida para vocês.
      Desejamos sucesso nas condução dos diálogos.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  68. Vanessa 30 de maio de 2014 às 15:53 - Responder

    Estou casada com meu marido aproximadamente 5 meses e desde então percebi que ele tem comportamentos de Bipolaridade. A última vez ele ficou extremamente agressivo e foi para a rua querendo bater em todos e quando eu o tentava contê-lo dizia que estava com vontade de me matar. Seu olhar ficou bem diferente e sua agressividade absurda.
    No dia seguinte ele não lembrava de nada só apenas de alguns fleches.
    Como proceder com essa situação?

    • Equipe Abrata 30 de maio de 2014 às 18:04 - Responder

      Olá Vanessa

      É muito importante que vcs procurem o apoio de um médico psiquiatra para analisar toda a situação e buscar um diagnóstico sobre o ocorrido. Não espere um novo fato, para depois buscar o médico. Quanto mais cedo buscar conhecer os motivos, a causa e o diagnóstico acerca dos acontecimentos, melhores resultados serão possíveis. Converse com o seu marido, num momento que ele estiver tranquilo, sugira para vcs, juntos, buscarem o apoio de um médico. Pois estão iniciando uma vida a dois, e nada melhor do que cuidar e evitar novas situações como a relatada. Diga-lhe o quanto foi difícil ve-lo na situação narrada, e o quanto vc se preocupa com ele.

      Abraços e sucesso na conversa!
      Equipe ABRATA

  69. Maria 31 de maio de 2014 às 18:09 - Responder

    Boa noite. Preciso de ajuda, nao percebo se o meu marido, de 36 anos, é bipolar ou simplesmente uma pessoa má. Estamos juntos à 8 anos e ele sempre teve mau feitio, mas nos ultimos 3 anos tem sido o pior. Ele é muito carinhoso e gosto muito dele, mas nos ultimos anos estes momentos sao raros. Sem que perceba o que acontece, comeca a isolar-se e passa semanas sem falar comigo ou ter qualquer contacto comigo. Como eu vejo o que vai acontecendo vou tentando falar com ele mas nada resulta, ele fala de si como uma pessoa ma que destroi toda as pessoas que gostam dele e parece deprimido. e de um dia para o outro parece que a pessoa muda completamente. Termina tudo, nestes anos ja terminou dezenas de vezes, e comeca a agressividade verbal e emocional. So fala comigo para me tratar mal, acha que eu e a familia so lhe queremos fazer mal, critica de forma arrogante e egocentrica tudo e todos, bate com portas, sai a noite e so regressa a casa de manha e depois envolve-se com varias mulheres-algumas adolescentes-(numa dessas crises apanhou um virus que depois me passou). Nalgumas destas crises tambem me poe fora de casa, como desta vez. Em 8 anos juntos isto acontece quase todos os meses, depois volta a estar comigo como se nada tivesse acontecido e sem pedir desculpa e eu o aceito porque tenho medo que se nao o fizer tudo comece novamente e eu nao tenha paz. Nao consigo aguentar mais. Trata mal os colegas de trabalho, tratou mal a mae e os irmaos dele e ate a minha familia ele despreza. So tem 1 amigo que tem quase idade para ser filho dele. Estara doente ou é mesmo mau? Desculpem o texto enorme 🙂 obrigada

    • Equipe Abrata 2 de junho de 2014 às 22:48 - Responder

      Prezada Maria

      Estamos solidários com a sua história, mas é muito importante ressaltar e dizer que é fundamental o seu marido procurar um médico psiquiatra para conversar sobre estes momentos de mau humor, irritação e agressividade, que parecem que vêem de longa data. Somente por meio de uma consulta com um profissional especializado que poderá obter o diagnóstico e se cuidar. Procure conversar com o seu marido sobre a possibilidade de procurar o apoio de um médico, para vcs se cuidarem e buscar uma vida conjugal, um relacionamento mais sereno e mais qualidade de vida.
      Apesar de não saber o dignóstico do seu marido, ou mesmo se ele tem uma doença, aproveitamos para lhe dizer que o transtorno bipolar é uma doença difícil pois causa problemas em todas as áreas da vida da pessoa. Seu portador apresenta oscilações de humor, os chamados altos e baixos e, dependendo do seu estado de espírito, pode estar afastado de todos e querendo apenas o isolamento, ou afável, gentil, até encantadoramente otimista. O problema é que a pessoa não tem controle sobre esses estados de espírito, e sofre e faz sofrer com essas oscilações. Mas, essa situação pode ser controlada, felizmente. Só que apenas o tratamento médico juntamente com o apoio psicológico pode ajudar a pessoa a se recuperar e a ter uma vida produtiva. Não é a conivência resignada das pessoas que vai ajudar o seu marido, apenas ele pode sair desta situação se ele aceitar a possibilidade de uma consulta e talvez, o tratamento com um psiquiatra especializado.

      Abraços
      Equipe ABRATA

      • Maria 3 de junho de 2014 às 16:00 - Responder

        Boa noite. Antes de mais muito obrigada pela resposta e apoio. Ja tentei, varias vezes, falar com ele e mostrar-lhe que precisa de ir ao medico mas ele fica furioso e diz que nao está doido. O facto de ele ser psicologo poderia faze-lo ver que nao está bem, mas nao. Recomendam alguma forma, ou em que fase devo tentar, para conseguir convence-lo? Muito obrigada mais uma vez

        • Equipe Abrata 7 de junho de 2014 às 16:27 - Responder

          Olá Maria

          Aguarde um momento de calma e tranquilidade entre vcs para estabelecer o diálogo, uma conversa sobre a busca de um apoio médico, e talvez seja bom vc seguir pela linha que você sente que ele parece muito estressado, alimentando-se mal, dormindo muito ou pouco, ao invés de falar em bipolaridade ou doença mental. Falar desta forma, fica mais fácil para o a pessoa aceitar a busca de um apoio médico, pq são sensações mais reais que a possibilidade de uma transtorno mental, ou doença mental, que é uam doença que ele não vê, não enxerga.

          Abraços
          Equipe ABRATA

  70. Simone 1 de junho de 2014 às 08:08 - Responder

    Bom dia!!! Meu namorado é bipolar, e ele não está trabalhando faz 2 anos, e acredito que seria importante ele estar excercendo alguma atividade, pois assim ele fica em casa o dia todo, portanto não fazendo nada de produtivo, totalmente isolado.
    E acredito que alguma atividade seria importante para sua saúde, sua socialização…
    pois assim ele fica o tempo todo vivendo em torno de mim, e com isso criou um sentimento de posse sobre mim, controla tudo, meus horários de chegada e saída do trabalho e nada pode sair fora da rotina, pois assim sente-se contrariado. Eu não sei até que ponto é doença e o que é da personalidade dele. Quando sente-se contrariado geralmente age violentamente… Penso que se ele tivesse uma ocupação estaria ocupando seu tempo, e alem disso fazendo novas amizades…emfim….poderia melhorar sua qualidade de vida…

    • Equipe Abrata 7 de junho de 2014 às 14:43 - Responder

      Olá Simome

      Os transtornos mentais como a bipolaridade necessitam de acompanhamento médico, com um psiquiatra, assim como o apoio terapêutico com um psicólogo, além do tratamento medicamentoso, pq as vezes podem trazer prejuízos na interação social, nas relações familiares e na vida profissional, claro e na saúde das pessoas que o apresentam. Quando este apoio psicológico não ocorre os sintomas se agravam promovendo o isolamento social, medo ou na redução da produtividade. É natural que indivíduo adulto tenha uma ocupação profissional e consequentemente promova a conexão com o mundo ao seu redor, evitando o isolamento, criando novos contatos. A doença poderá, por um período, trazer prejuízos nesta área como já citamos. Mas é essencial, durante as consultas relatar estes sintomas ao médico ou mesmo ao terapeuta para juntos discutirem caminhos para a superação.
      Muitas pessoas com o transtorno bipolar conseguem continuar com o seu trabalho normalmente. Outras, decidem ajustar a sua vida profissional para se adaptar melhor à doença. Isso pode significar uma mudança para uma funçao menos estressante, reduzir a carga horária, evitar o turno da noite pu partilhar o emprego com alguém. Mas muitas vezes necssitam do apoio psicológico para chegar a esse entendimento e vencer as barreias da insegurança e retomar a vida profissional. Ou caminho essencial é buscar conehcer acerca da doença, isto é quanto amis aprender sobre a doença que o afeta, mais bem preparada a pessoa estará para combater as dificuldades para enfrentar o retorno a produtividade.
      Simone caso vcs residam em SP, que tal participar do grupo de apoio mútuo oferecido pela ABRATA? São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros, possibilitando se conhecer mais e aprender a lidar com a doença e com a dificuldades que podem surgir, como o retorno a vida produtiva. Entre em contato com a ABRATA e agende, primeiro, a participação de vcs no Grupo de Acolhimento. – Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      Abs
      Equipe ABRATA

  71. maria 3 de junho de 2014 às 02:31 - Responder

    Nossa, eu me vejo um pouco em cada depoimento. Sou casada a 4 anos, meu marido é bipolar com certeza, pena q eu só descobri isso agora. Temos duas filhas juntos e mais uma cada de outros relacionamentos. estou passando por situações desesperadoras e não sei mais oque fazer. Meu marido trabalha na estrada e só vêm em casa nos finais de semana, porém eu nunca sei quem vai chegar em casa: o homem q eu amo, ou o homem q eu temo, estou ficando doente com essa situação, já pensei em deixa-lo e até já fiz isso uma vez, mas sinto pena dele e também o amo demais, quando ele esta normal ele é a pessoa mais maravilhosa do mundo do contrário ele é um monstro. Num momento diz q me ama e depois fala q vai me matar. A situação piora a cada semana, tenho a impressão q ele vive mais irritado do que normal. Ele engordou mais de 25 quilos em 4 anos e perdeu sua auto-estima, é muito ansioso e negativo. Me ajudem por favor.

    • Equipe Abrata 7 de junho de 2014 às 15:18 - Responder

      Olá Maria

      Vale ressaltar, que o diagnóstico sobre qualquer transtorno mental, somente o psiquiatra poderá dizer, por mais que nós, leigos, identificamos caracteríticas parecidas. Sugerimos que converse com o seu marido sobre a possibilidade de procurar um médico para conversar sobre as alterações de humor que conforme o seu relato ele apresenta. Procurar um médico para cuidar da saúde, para ter melhor qualidade de vida profissional, familiar e social, até pq ele tem uma profissão estressante. O escesso de peso, que também é um motivo para procurar um médico, também preocupa, além do estresse emocional que ele deve vivenciar en função da ansiedade e baixa autoestima, relatadas por vc.
      Aguarde um momento de calma para estabelecer o diálogo sobre a busca de um apoio médico, e talvez seja bom vc seguir pela linha que sente que ele parece muito estressado, alimentando-se mal, dormindo muito ou pouco, ao inves de falar em bipolaridade ou doença mental.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  72. Aluizio dos Santos Almeida Junior 4 de junho de 2014 às 12:52 - Responder

    Estou precisando de ajuda, meus sentimentos e desejos de morte estão cada vez mais forte, estou me isolando de todos, pois acho que assim será mais fácil sumir deste mundo sem incomodar mais ninguém.

    • Equipe Abrata 8 de junho de 2014 às 10:36 - Responder

      Caro Aluízio

      Você está precisando de ajuda, sim.
      Os pensamentos de morte são muito comuns para as pessoas deprimidas e se constituem em pensamentos automáticos, frutos de uma avaliação errônea que a pessoa faz da vida em função do estado de humor alterado. Esse estado de humor é transitório e passa, principalmente se a pessoa pede ajuda e vai se tratar com um psiquiatra especializado em transtornos do humor. Com o tratamento, os pensamentos diminuem de frequência e intensidade e a pessoa recupera o sentido da própria vida. Então, o importante é o seguinte: os pensamentos são transitórios e vão passar, mas o suicídio não – este não tem volta!
      O que fazer então?
      Em primeiro lugar, desista do isolamento! Procure seu psiquiatra e conte o que está acontecendo, peça a ajuda dele. Se você não tiver um psiquiatra ainda, procure um profissional de saúde que possa orientá-lo, nem que seja num pronto socorro. Se estiver difícil fazer isso sozinho, escolha alguém do seu relacionamento, uma pessoa da sua confiança, familiar, amigo, colega de trabalho ou escola, enfim alguém que possa ouvi-lo e ajudá-lo – não desista, num momento de crise pode parecer que não adianta procurar ninguém ou que ninguém vai se importar. Isso não corresponde à verdade, quem pede ajuda desperta mais solidariedade nas pessoas do que rejeição.
      O importante é você não dar crédito aos pensamentos suicidas, porque eles são apenas um sintoma da depressão e permanecer buscando ajuda e tratamento, porque, desta forma, você vai superar este momento.

      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  73. Isi 5 de junho de 2014 às 15:21 - Responder

    Boa tarde, assim como mtos aqui estou passando por uma situação delicada, tenho um namorado, maravilhoso, carinhoso, educado, super família, integro o homem q escolhi p amar e cuidar por tda a vida. Mas ele muda de humor de uma hora p outra termina comigo, depois de algumas semanas vem me procurar, eu o amo, quero cuidar dele, já marcamos o psicólogo ofereci ajuda e ele concordou. Mas ainda assim tá complicado a primeira sessão seria essa semana, e ele tá sem falar comigo, não quero forçar a barra, deixa-lo ainda mais irritado, agradeço a tdos por compartilharem seus problemas e frustrações em relação a Bipolaridade.

    • Equipe Abrata 24 de junho de 2014 às 17:29 - Responder

      Olá Isi

      Estamos na torcida para que a consulta com o psicólogo tenha dado certo!
      Tendo em vista o seu relato, também sugerimos procurar um psiquiatra para se chegar a um diagnóstico. Quando o “jeito de ser” da pessoa se torna uma dificuldade ou um problema, é importante buscar um entendimento sobre o que está acontecendo. Muita pessoas têm um jeito mais difícil de ser, o que acaba tornando os relacionamentos problemáticos. Porém isso não quer dizer qque o seu namoraddo seja, necessariamente, uma pessoa má ou insensível. Isto quer dizer que o seu jeito, às vezes tornam-se inflexíveis, irritado, que acabam provocando dificuldades que as vezes cegam a ser intransponíveis. Todos nós, em um momento ou outro, vivenciamos situações de dificuldades nos relacionamentos, mas quando elas saem do limite do que é natural para todos nós, passam a ser uma questão que precisa de cuidados de saúde. Queremos reforçar a ideia de que vale a pena insistir e investir nos tratamentos, com um psiquiatra.
      Aguarde por um momento de calma e tranquilidade entre vcs para estabelecer o diálogo sobre a busca de um apoio médico, além do psicólogo, e talvez seja bom vc seguir pela linha que sente que ele parece se sentir estressado, cansado, talvez se alimentando-se mal, dormindo muito ou pouco, ao invés de falar em bipolaridade ou possível doença mental. Nesta direção, ele poderá ser mais receptivo às suas sugestões e facilitar o diálogo.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  74. Gideão Pereira 7 de junho de 2014 às 01:04 - Responder

    Olá!! eu acredito que sou Bipolar já que, tenho mudanças bruscas de humor. Perdi vários relacionamentos por falta de paciência e de estar calmo e explosivo ao mesmo tempo. Depois de explodir estressado sempre bate um arrependimento e fico envergonhado por ter tido aquele comportamento. Choro com muita facilidade, tenho desanimo, falta de apetite, dificuldade de ganho de peso já que me alimento muito pouco, sinto uma enorme carência, falta de confiança em mim mesmo, baixa alto estima, e outros sintomas. Estou namorando agora a quase 3 meses e to com medo dela desistir de mim, oque eu faço???

    • Equipe Abrata 7 de junho de 2014 às 15:47 - Responder

      Olá Gideão

      O seu relato sugere sintomas depressivos, que também necessitam de apoio médico. Agende uma consulta, o mais breve, com m psiquiatra, relate tudo que está sentindo, seus comportamentos e o quanto está sensível, assim como relatou para nós. O apoio médico e talvez medicamentoso, é o tratamento mais indicado para depressão, também associado a psicoterapia. A depressãos é caracterizada pelo humor depressivo, melancólico, “para baixo”, falta de interesse, dificuldade de concentração, entre outros sintomas. A boa notícia é que tem tratamento, e com o apoio especializado, poderá mais rápidamente sair do quadro depressivo. Vc já deu um grande passo que é reconhecimento de que não está bem, o quanto deseja e de que precisa de ajuda. Siga em frente nestes cuidados com vc mesmo!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  75. Amy 8 de junho de 2014 às 03:05 - Responder

    Olá, sou diagnosticada bipolar fazem uns 2 anos, ultimamente tenho estado aparentemente bem melhor, eu nao conseguia trabalhar e agora estou em um emprego faz 2 meses. Eu tinha convênio médico porém meus pais terminaram o convenio pq foram morar fora do país e eu resolvi ficar morando com minha namorada, entao estou por conta própria, qndo tenho crises tenho q me acalmar sozinha e me controlar sozinha, perceber qndo estou mal…mas estou com medo de explodir, eu tenho tentado guardar as coisas em algum lugar aqui dentro, mas algo me diz q uma hora vai sair e nao será legal. Eu tenho tentado tomar os remédios na hora certa no caso o litio e o remédio para depressao. Essa semana tive minha primeira crise no trabalho, eu fiquei nervosa e nao parava de me movimentar…a perna batendo ou esfregando uma mao na outra… nao aguentei tive q ir para o medico e minha pressao estava em 15..tomei injeçao de calmante.
    É tao dificil, tenho pensado mto em sair do trabalho…tenho um tanto de vergonha de ser bipolar e como eu tive crise no trabalho todos la sabem disso e provavelmente fazem piadas as minhas costas.

  76. Amy 8 de junho de 2014 às 03:37 - Responder

    olá, eu aqui novamente. Algumas vezes não possuo sentimentos, eu fico apenas seca e falando formalmente, nao sinto amor, nao sinto odio, nao sinto saudade, nao sinto tristeza, sinto absolutamente nada. O que seria isso? faz parte do transtorno? isso dura algumas horas, a minha namorada nao intende e fica chateada e brava comigo..e depois qndo passa eu fico triste por ter ficado daquele jeito. Uma vez eu fiquei assim mas um unico sentimento surgiu, o digamos desespero de ficar assim por um longo periodo…nao consigo encontrar palavras para explicar direitinho o q ocorre mas é basicamente isso. Ah, e o sentimento de eu nao ser eu mesma, eu faço as coisas e depois penso..eu fiz aquilo? e me vejo sei la como uma pessoa estranha… E a ultima coisa é q em alguns momentos eu converso com um outro eu, esse outro eu possue pensamentos um tanto diferentes dos meus… Quando eu estou sem sentimentos como citei a cima, vejo como um outro eu tbm, pq eu vejo esse eu uma pessoa má… pq ja tive o pensamento de saber como assassinos se sentem… nao sentem nd, como eu sinto as vezes. Enfim é isso.

    • Equipe Abrata 24 de junho de 2014 às 17:46 - Responder

      Olá Amy

      Lamentamos muito você estar passando por tantas dificuldades no seu tratamento e na sua vida, mas, infelizmente, muitas vezes leva bastante tempo até uma pessoa com transtorno do humor conseguir se estabilizar. Isso se deve a uma série de fatores que devem ser controlados para que a pessoa fique bem.
      Em primeiro lugar, é fundamental fazer um acompanhamento psiquiátrico regular. Mas, isso não é tudo. A pessoa tem que procurar também conhecer o transtorno e procurar tratamentos psicossociais, como psicoterapia (com um terapeuta que conheça o transtorno) e encontros psicoeducacionais (como os encontros que a ABRATA e o Progruda, no Hospital das Clínica de SP promovem). Além disso, existem os grupos de ajuda mútua nos quais os participantes são portadores e trocam informações e experiências sobre o problema e aprendem com a experiência de todos.
      Como você pode ver, o tratamento vai além de tomar remédios, embora não se possa dispensá-los.
      Assim como você, muitas pessoas com transtorno do humor sofrem com a instabilidade dos sintomas, ora com muita energia ora muito deprimido, assim como relata.
      Outro fator importante é a adesão plena à medicação, pois a principal causa de recaídas é parar com os remédios ou tomá-los irregularmente.
      Procure um psiquiatra que seja especializado em transtorno do humor e tome a decisão de persistir no tratamento por um tempo longo o suficiente para que os resultados apareçam.
      Se vc reside em SP, aproveitamos para lhe convidar para participar do Grupo de Apoio Mútuo ao portador. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor, cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Como vc está distante da sua família, ste grupo poderá ser de grande apoio. para particiapr entre em contato pelo telefone e Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h00 e faça a sua inscrição, primeiro, para o Grupo de Acolhimento.
      Estamos lhe esperando!
      Um grande abraço,
      Equipe ABRATA

  77. clairton 13 de junho de 2014 às 02:51 - Responder

    É muito difícil tudo isso, mas faz tempo que eu percebo que sofro de te, e moro sozinho desde os meus 17 anos, hoje tenho 31.

    • Equipe Abrata 27 de junho de 2014 às 12:22 - Responder

      Clairton

      Viver com o transtorno bipolar é difícil e muitas vezes reconstruir a vida pode ser um desafio tão grande como tratar a própria doença e as vezes é necessário aprender novas competências e afetuar alterações ao seu estilo de vida. Necessitamos de coragem e preserverança. Mas por outro lado é confortador saber que milhares de pessoas como você vivem vidas produtivas e plenas, apesar das dificuldades. Pode nem sempre ser fácil, mas viver com o transtorno bipolar não significa que tenha de desistir de suas ambições e objetivos de vida. Ninguém que sofra de bipolaridade deve ser definido pela sua doença.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  78. André 15 de junho de 2014 às 19:15 - Responder

    A minha mãe é bipolar e está em um estágio avançado da doença, segundo o psiquiatra dela. Em crises de euforia ela fica extremamente agressiva (verbalmente e fisicamente). Ela fica o dia todo xingando, ofendendo, criticando, chega a agredir fisicamente, fala que vai matar pessoas da família, enfim, ela não para o dia e a noite toda, não sei como aguenta (isso porque ela tem 63 anos de idade) chega a ser insuportável ficar no mesmo ambiente. O que devemos fazer nestas crises? Devemos pedir uma intervenção médica, como uma internação? Devemos chamar uma ambulância? Todos ficam acuados e com medo quando isso ocorre….não sabemos o que fazer e o pior é que chega a durar dias e até semanas. Quando passa ela se arrepende de tudo e começa e se desculpar.

    • Equipe Abrata 27 de junho de 2014 às 11:51 - Responder

      Caro André

      A situação e a decisão de internação é sempre angustiante para a família e para o paciente. O ideal é que, quando se fizer necessário, a internação seja feita pelo médico do paciente e com o consentimento tanto do paciente como da família. Quando a pessoa coloca em risco, em ameaça, a sua própria vida ou de terceiros é importante chamar a ambulância ou mesmo pedir uma intervenção médica para internação. Muitas vezes essa decisão é muito dolorosa para a família, mas saiba que a rotina hospitalar, a tomada da medicação na hora certa, alimentação no horário, tudo isso contribuirá para a remissão mais rápido dos sintomas e retorno a uma qualidade de vida. Durante a internação o paciente passará por processo de cuidados médicos e de psicólogos e muitas clínicas ainda oferecem terapia de apoio aos familiares, tendo em vista minizar os impactos e a angustia causada nos momentos da internação e mesmo na tomada de decisão. Geralmente ao fim de duas ou três semanas, os sintomas devem começar a melhorar. O objetivo seguinte do tratamento será mantê-la sem os sintomas durante o máximo de tempo possível. A internação favaorece a remissão, a retirada mais rápido do sintomas da doença. O ideal é a família conversar com o médico da sua mãe sobre essa possibilidade de internação tendo em vista a gravidade da situação e principalmente como devem proceder durante este momentos de crises que apavora a todos os famíliares. É essencial o médico saber sobre essa situação para poder melhor orientar aos familiares.

      Se vc reside em SP aproveitamos para lhe convidar para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares. São grupos constituídos por familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Entre em contato e faça a sua inscrição para o Grupo de Acolhimento. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h00
      Abraços
      Equipe ABRATA

  79. Diana 21 de junho de 2014 às 02:41 - Responder

    Bom dia:
    Descobri há dois anos atrás ainda no Brasil que tenho transtorno bipolar e estava fazendo uso de medicamento, mas casei e vim morar em outro país e agora a medicação acabou, a crise voltou mais forte e não tenho coragem de falar para meu marido que preciso procurar um psiquiatra. Como primeiro aqui passamos em um clínico geral pensei em fazer um relatório por escrito, não sei falar a língua local(alemão) e tentar explicar ao médico a minha situação. Será que funciona? Sinto muita vergonha do meu problema, mas sem medicação a situação fica crítica.

    • Equipe Abrata 27 de junho de 2014 às 11:28 - Responder

      Olá Diana

      Vc está passando por um situação muito delicada e necessita urgente de cuidados médicos, tendo em vista o seu diagnóstico, como também necessita do apoio do seu marido. Tente compartilhar com o seu marido a situação estressante e sofrida que vc está vivenciando, quem sabe com o apoio dele tudo poderá ficar mais fácil e assim vc se cuidar corretamente, inclusive indo ao médico na cidade onde vc reside atualmente. Felizmente, muitos já fizeram este percurso antes e, com base nas experiências relatadas, sabemos que é possível ultrapassar os obstáculos e buscar uma vida com mais qualidade, desde que faça uso da medicação e mantenha uma rotina na vida. Cabe somente a vc determinar o seu próprio rumo através do transtorno bipolar. Ser portadora de uma doença mental não quer dizer que se tenha alguma fraqueza ou falha de caráter. O trantorno biolar ocorrre quando algo de errado se passa no cérebro. Não é culpa de ninguém e ninguém deve ser responsabilizado.
      Se o caminho para buscar ajuda for por meio da escrita, faça isso. O que não pode é ficar parada, esperando futuras complicações para depois se cuidar. Reflita sobre a possibilidade de compartilhar sobre a doença com o seu marido, veja-o como um aliado seu, quem sabe o caminho será mais fácil e ele poderá estar junto com vc durante a consulta e em outros momentos. Não sofra sozinha! Busque ajuda e apoio.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  80. priscila 25 de junho de 2014 às 15:04 - Responder

    Boa tarde,tenho transtorno bipolar,ha mais de dez anos,trato ha tres anos,e tenho tambem,sindrome do panico Sinto uma vontade imensa de me suicidar,ou me cortar inteira!Tomo varios medicamentos,e nao sinto melhora,o que posso fazer?me ajudem?
    ,

    • Equipe Abrata 27 de junho de 2014 às 11:11 - Responder

      Olá Priscila

      Você está precisando de ajuda, sim!
      Os pensamentos de morte são muito comuns para as pessoas deprimidas e se constituem em pensamentos automáticos, frutos de uma avaliação errônea que a pessoa faz da vida em função do estado de humor alterado. Esse estado de humor é transitório e passa, principalmente se a pessoa pede ajuda e vai se tratar com um psiquiatra especializado em transtornos do humor. Com o tratamento, os pensamentos diminuem de frequência e intensidade e a pessoa recupera o sentido da própria vida.
      Então, o importante é o seguinte: os pensamentos são transitórios e vão passar, mas o suicídio não – este não tem volta!
      O que fazer então?
      Procure seu psiquiatra e conte o que está acontecendo, peça a ajuda dele, assim como escreveu para ABRATA. Se você não tiver um psiquiatra ainda, procure um profissional de saúde que possa orientá-lo, nem que seja num pronto socorro. Se estiver difícil fazer isso sozinho, escolha alguém do seu relacionamento, da sua confiança, familiar, amigo, colega de trabalho ou escola, enfim alguém que possa ouvi-lo e ajudá-lo – não desista, num momento de crise pode parecer que não adianta procurar ninguém ou que ninguém vai se importar. Isso não corresponde à verdade, quem pede ajuda desperta mais solidariedade nas pessoas do que rejeição.
      O importante é você não dar crédito aos pensamentos suicidas, porque eles são apenas um sintoma da depressão e permanecer buscando ajuda e tratamento, porque, desta forma, você vai superar este momento.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  81. Gabrielle Santos 26 de junho de 2014 às 14:32 - Responder

    Olá,
    Uma pessoa da família, acredito que em crise, ficou muito bravo, xingando e dizendo que mataria uma outra pessoa da família. Foi algo terrível e assustador, pois todos que tentaram intervir foram ofendidos também.
    Gostaria de saber se depois de medicado e tratado corretamente ele irá se lembrar da briga das ofensas ou se ele manterá essa raiva. Existe algum tratamento que o faça esquecer ou acreditar que nada daquilo foi real?

    • Equipe Abrata 1 de julho de 2014 às 18:43 - Responder

      Cara Gabrielle

      Não fica claro no seu relato se a pessoa a quem você se refere é ou não portador de algum transtorno mental, há apenas a sua hipótese de que ela esteja em crise. Pode acontecer de uma pessoa ficar irada, agressiva e ameaçadora sem ser portadora de transtorno mental.
      Mas, é muito comum ocorrerem crises de agressividade e agitação psicomotora em transtornos mentais e nestes casos o tratamento visa tirar o indivíduo da crise e ajudá-lo a recuperar o controle sobre suas emoções e a conseguir elaborar um julgamento adequado da realidade. Isso não significa que a pessoa vai esquecer o que aconteceu (e, de fato, o mais comum é que a pessoa se recorde do ocorrido), isso significa que ela vai ter condições de avaliar melhor a realidade e de reagir de forma mais controlada aos fatos. Desta forma, a pessoa pode até conseguir rever situações conflituosas nos seus relacionamentos e reparar laços que podem ter se rompido em decorrência do comportamento da crise.
      No entanto, é importante saber que esse processo não é fácil e de que a pessoa pode precisar de ajuda não só psiquiátrica como também psicológica para isso.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  82. evandro delmondes 29 de junho de 2014 às 13:33 - Responder

    minha namorada tem esse transtorno bipolar há 8 anos,a ultima vez que ela teve crise foi em 2012, então nunca tinha presenciado uma crise dela, ela teve a primeira crise recentemente, já com nos dois juntos, nos amamos só que ela diz que não me ama e a mente dela esta voltada a 10 anos atras no primeiro namoro dela, quando ela voltar o normal ela vai voltar a me amar como antes? E quanto tempo vai durar pra isso acontecer? Ela está internada em uma clínica e sendo medicada mas não posso vizita-la por que ela não quer, ela diz que não podemos ficar juntos por que não sou seu primeiro namorado e que Deus não se agrada disso.

    • Equipe Abrata 1 de julho de 2014 às 20:05 - Responder

      Caro Evandro

      O lado positivo para a vida de vcs é que a sua namorada está sendo tratada e medicada, recebendo provavelmente o tratamento mais adequado para a doença, de modo a ajudar a reduzir os sintomas, e esperamos que após o tratamento, a vida e o relacionamento de vcs dois retorne. Geralmente, o estado da pessoa melhora significativamente quando iniciam um tratamento adequado. Não existe “cura” para o transtorno bipolar, mas um tratamento eficaz permitirá controlá-la.
      A sua namorada deve estar passando por um episódio/crise que os médicos chamam de mania. Mania significa um estado mental alterado em que a pessoa se sente eufórica, acelerada e/ou muito irritada, “pavio curto”, podendo tornar-se agressiva verbal e fisicamente, assim como apresentar os comportamentos que vc decreve, tendo em vista que os pensamentos se aceleram, aumenta a quantidade de idéias, a pessoa não consegue falar tudo que vem à mente ao mesmo tempo. Não consegue manter a atenção num único tema, começa a fazer muitas coisas ao mesmo tempo e não consegue terminar, tudo se torna importante. Em geral a mudança no comportamento é gradual, agravando-se rapidamente, mas pode começar de um dia a outro. Dura dias, semanas ou meses, se não for tratada. Normalmente a pessoa encontra motivos para sentir-se tão animado e não percebe a alteração dos pensamentos e sentimentos.
      Ao fim de duas ou tres semanas de tratamento adequado os sintomas devem começar a melhorar. Logo que o sintomas comecem a melhorar, o objetivo seguinte do tratamento é manter a pessoa sem os sintomas da mania ou da depressão o máximo de tempo possível.

      Evandro sugerimos a vc a leitura do livro “Guia para os cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”, que está disponível para baixar no site da ABRATA. Esse livro traz muitas dicas sobre a doença e como também como lidar com a pessoa em diversas situações.
      https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Abraços
      Equipe ABRATA

  83. Michele R R BARRETO 29 de junho de 2014 às 23:41 - Responder

    BOA NOITE

    TENHO UM PESSOA QUE TEM UM SINTOMAS DE ALTERRACAO DE HUMOR
    ESTA PESSOA TOMA UM MEDICAMENTO QUE UMA NEURA PASSOU SE CASO ELE NAO TOME FICAR MUITO NERVOSO A ALTERRACAO DE HUMOR TAMBEM PODE SER UM SINTOMA DE TRANSTORNO BIPOLAR.A MEDICA FALOU QUE ESTE MEDICAMENTO QUE ELE TOMA E PRA ANSIEDADE. ESTOU TAO ANGUSTIADA ME AJUDE. PRA AJUDAR A ESTA PESSOA EU TENHO QUE LEVAR PRA UM NEURO OU UM PSIQUIATRA.

    AGRADECO PELA ATENCAO E ESPERO UM RESPOSTA DE VCS
    BOA NOITE

    • Equipe Abrata 1 de julho de 2014 às 18:57 - Responder

      Prezada Michele

      Para saber se uma pessoa tem ou não transtorno do humor bipolar ou qualquer outro transtorno mental é imprescindível o diagnóstico médico, preferencialmente, realizado por um médico psiquiatra.

      Infelizmente, algumas pessoas sofrem desnecessariamente por serem mal compreendidos, incorretamente diagnosticados ou por falta de um tratamento adequado. Hoje, com um tratamento adequado e com acompanhamento médico correto é possível ajudar uma pessoa portadora de deoncá mental a ter uma vida produtiva, com qualidade e satisfação.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  84. anne 30 de junho de 2014 às 09:48 - Responder

    Bom Dia,
    Sou casada a 4 anos e a 1 ano descobri que meu marido é bipolar como o Pai e irmã, desde então tudo ficou muito complicado
    Ele saiu do emprego,fala muito ,pensa muito ja tentou suicidio enfim esta sendo uma luta diaria
    ele n faz uso de medicamento pois acha que o mesmo n faz efeito e passou a usar maconha segundo ele a unica coisa que o deixa calmo,vamos a uma psicóloga que n é muito de falar e sim passar remédios ele precisa de um médico que escuta e o ajuda a se encontrar de novo, qual seria a especialidade medica para esse caso? Tem tratamentos que n precisa de rémedios?

    • Equipe Abrata 1 de julho de 2014 às 19:19 - Responder

      Olá Anne

      Para o tratamento do transtorno bipolar é importante consultar-se com um médico psiquiatra.
      Aproveitamos para esclarecer que o psicólogo não pode medicar, isto é passar alguma médicação. Somente o médico é que pode prescrever o uso de remédio. O acompanhamento com um psicólogo também é essencial, mas não dispensa as consultas com médico psiquiatra, assim como uso das medicações.

      Para o tratamento do transtorno bipolar, a medicação é fundamental, não há tratamento para bipolaridade sem o uso da medicação.

      O uso de substâncias ilegais, como a maconha pode ser muito prejudicial. Sempre converse com o médico a respeito do uso e do álcool e substâncias ilegais e como elas irão interagir em sua medicação ou mesmo com a pessoa que portadora do transtorno bipolar.

      Anne escolha uma ocasião apropriada quando possa sentar-se calmamente com o seu marido. Explique porque acredita que ele possa estar com depressão ou transtorno bipolar, comparando o comportamento dele com os sintomas. Encoraje-o a procurar auxílio. Tranquilize-o explicando que está preocupado com ele e que gostaria de auxiliá-lo a sentir-se melhor. Lembre-o que ele não está sozinho e que tudo pode ser melhorado. Tente auxiliá-lo a obter o máximo de informações sobre o assunto.
      É importante que ele consiga um diagnóstico de um profissional especializado (psiquiatra) em tratamento de depressão e transtorno bipolar.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  85. Pati 10 de julho de 2014 às 20:44 - Responder

    Meu marido sofre de síndrome do pânico e transtorno bipolar. Já fez tratamentos mas desiste porque ele diz que não fazem mais efeitos. Vai iniciar outro tratamento agora, mas vejo que eu também estou precisando devido passar o tempo todo tentando entender o que se passa com ele. Gostaria muito de me comunicar através de e-mail para tirar umas dúvidas. É possível?
    Aguardo retorno e desde já agradeço!!!!!

    • Equipe Abrata 14 de julho de 2014 às 12:36 - Responder

      Olá Pati

      Vc poderá escrever para o contato@abrata.org.br, através do FALE CONOSCO diretamente no site. De fato é muito importante vc conhecer acerca da doença e como ela funciona, para melhor lhe ajudar, como também apoiar ao seu marido. A esse processo identificamos como psicoeducação, que é importante tanto para os familiares como para o portador da doença, buscar o conhecimento e endendimento sobre a doença. Um vez por mes a ABRATA promove as plaestras de psicoeducação, se vc reside em SP, ou em região próxima lhe convidamos para participar dos grupos de apoio mútuo para familiares e portadores. Onde vc poderá estar com pessoas que passaram ou passam por experiências que você está vivenciando. Primeiro vc trá de se inscrever para o Grupo de Acolhimento. Ligar a partir do dia 21 de julho no Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.

      Pati sugerimos a vc a leitura do livro “Guia para os cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”, que está disponível para baixar no site da ABRATA. Esse livro traz muitas dicas sobre a doença, como cuidar de você mesma e também como lidar com a pessoa portadora em diversas situações.
      https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Grande Abraço
      Equipe ABRATA

  86. carlos 15 de julho de 2014 às 21:30 - Responder

    Meu amigo sofre dessa doença tem 22 anos mas nunca tratou pelo menos acho q não.é muito desgastante ser amigo dela,pois na hora da eufória a língua dessa pessoa vira uma lâmina bem afiada,se torna agressivo e eu não sei direito como agir,tenho um certo receio q se torne agressivo demais e faça alguma maldade,a sem contar q ninguém gosta dele acho q sou um dos últimos amigos dessa pessoa,por favor o q faço corto relações ou tento ajudar.nem sei mais me ajudem…

    • Equipe Abrata 27 de julho de 2014 às 17:55 - Responder

      Prezado Carlos

      Se a pessoa é portadora do transtorno bipolar, e não faz tratamento, isto é, não tem acompanhamento médico, não faz uso da medicação e nem tem uma vida com rotina, com horário para dormir, alimentar-se, ela estará se predispondo a ocorrência de crises ou episódios de mania (euforia) ou mesmo depressivo. Como amigo vc poderá ajudar e para isso sugerimos vc conversar, com muita paciência, num momento em que ele estiver mais equilibrado, mais sossegado e receptivo, acerca dos prejuízos que a doença pode lhe causar se não for tratada e que atualmente houve muita evolução nesta área da medicina, com desenvolvimento de medicações de primeira linha. Também poderá dizer que percebe que as vezes ele fica mais agitado, impaciente e que está perdendo as amizades por causa dessas atitudes e que vc fica preocupado com as possíveis consequências nestas situações.
      É essencial ele procurar um médico psiquiatra e, nesse sentido vc poderá ajudar, encorajando-o e mesmo sugerindo que vcs juntos, poderiam procurar um médico para ele se consultar.
      Porém tenha em mente que vc não pode controlar os comportamentos da pessoa, mas sim a forma como lida com isso.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  87. Emily 20 de julho de 2014 às 23:02 - Responder

    Minha mãe sofre de transtorno bipolar, ela já foi internada há algum tempo e tomava remédios controlados, ela é muito teimosa, não aceita que tem isso. Ela pensa que nós estamos agindo sempre contra ela, nos a amamos, mas é muito desgastante tudo isso, ela e meu pai cuidam de tudo, um ajuda o outro, mas sempre que há muito estresse, minha mae fica insuportável, fala coisas horríveis, maltrata meu pai, é muito delicado tudo isso, abala todos nós. Há algum tempo ela parou de tomar os remédios que tomava para controlar e então tudo só piorou, meu avô, pai da minha mãe, adoeceu, está muito fraco, isso tudo mexeu muito com ela.. e começou tudo de novo, maltrata meu irmão e meu pai, quando tem pessoas perto ela age com descontrole total, quer sempre ser o centro das atenções, não deixa ninguém falar. Não queremos interna la de novo .. mas ela não nos escuta .. e quando dizemos que ela esta alterada, ela não aceita, nos xinga, maltrata e ainda inventa historias para quem esta fora, e nos ficamos como “ruins”. Enfim.. eu queria que ela fosse capaz de melhorar sozinha mas acho que isso não vai acontecer, o que devemos fazer?

    • Equipe Abrata 2 de agosto de 2014 às 17:31 - Responder

      Olá Emily

      De fato Emily, a sua mãe não vai melhorar sozinha! Isto é, sem fazer o uso correto da medicação, sem o tratamento medicamentoso, os sintomas da doença retornam, assim como aconteceu com a sua mãe de acordo com o relatado por vc. O tratamento apropriado com acompanhamento correto pode ajudar a pessoa portadora do transtorno bipolar a ter uma vida mais produtiva, sem os sintomas da doença, com mais qualidade e satisfação. A suspensão do tratamento, gera atraso no controle da doença e perda significativa da qualidade de vida. É essencial a retomada da medicação, preferencialmente, após uma nova consulta com o psiquiatra. Siga este caminho!

      Também é importante que a sua mãe tenha um horário para dormir, minimo de 08 horas, alimentar-se sempre no mesmo horário e evidentemente, manter o mesmo horário na tomada da medicação.

      O acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por longo período e com frequência, sendo que uma apoio da psicoterapia pode colaborar com o tratamento e com a aceitação da doença e da medicação.

      Abraços
      Equipe ABRATA

    • Bianca 5 de agosto de 2014 às 01:35 - Responder

      Olá Emily, bom meu esposo a dois anos teve um primeiro surto .. precisou ficar internado por 4 meses, mas graças a Deus se recuperou, ele teve um episódio muito agressivo, ele não via mais as pessoas como elas realmente eram, ele ficou muito descontrolado, porém após a internação, ele se recuperou muito bem, então tivemos o diagnóstico médico que confirmou o transtorno bipolar..
      Há uns 3 meses ele também interrompeu o tratamento, parou de tomar o remédio por conta própria …. e resultado…. Bom hoje faz 4 dias que ele esta internado novamente …. mas graças a Deus desta vez o transtorno foi bem mais fraco.. ele só teve uma confusão de pensamentos… A previsão de alta é pra daqui 10 dias, não vejo a hora dele sair do hospital ….
      Agora depois da segunda internação ele entende os riscos de se parar o tratamento, e entende que isso é uma doença que afeta não só o portador dela, mas também todos aqueles que os amam….
      Eu sei que ter um pai, mãe marido e/ou esposa internado é uma agonia sem fim… não poder falar com eles, não ter noticia…. é como uma ferida que se renova .. porque ter um limite de tempo e um dia exato pra poder ver quem agente ama é algo muito doloroso… mas te digo essa segunda internação esta fazendo muito bem a ele, com isso ele entendeu a gravidade do problema, e esta disposto a se ajudar e deixar ser ajudado….
      Espero que sua mãe esteja melhor, mas caso seja necessário a internação, veja isso pelo lado bom.. as vezes as pessoas precisam lembrar o quanto é doloroso pra perceber que realmente precisam de ajuda….e quanto mais tempo se passa, mais o quadro dos pacientes evoluem negativamente…
      Boa sorte !!!!

      • Emily 10 de agosto de 2014 às 19:32 - Responder

        Bianca, muito obrigada pelo apoio e por ter se manisfestado, é bom saber que não é apenas nossa familia que sofre com tudo isso, não teve jeito, ela se recusou a tomar remédio, ela fugia, dai ontem quando ela chegou em casa resolvemos internar, é muito difícil, mas que isso nos sirva de lição para sabermos que o tratamento dessa doença é muito importante e não pode, de maneira alguma, ser interrompido, enfim, muito obrigada pelo contato, espero que seu marido retome o controle, e progressivamente siga com a rotina do dia a dia, tudo de bom.

  88. Gyselle Alencar 29 de julho de 2014 às 16:25 - Responder

    Minha mãe tem 74 anos de idade, é bipolar há 22 anos. Com a idade tenho percebido piora no quadro, já fez tratamento com Lítio (Carbolítio) e percebemos que ele melhorava o quadro melancólico más entrava com rapidez numa enorme euforia, o acumulo do lítio no organismo estava causando tremuras e vários outros problemas, desistimos do Lítio e passamos para outros como estabilizadores de humor e anticonvulsivos. Hoje ela está tomando Olanzapina e o Égide, o médico afirma que quer fazer um tratamento a longo prazo para que ela não entre no estágio eufórico, acontece que ela está com muita agonia, falando o tempo todo em morrer, diz que está com medo do mundo, cria situações que não existem e ficam repetitivas por exemplo: “não tenho roupas para sair”, repete o tempo todo e isto vira um problema na cabeça dela (isto não é real), no período da manhã ela acorda muito cedo e fica andando pra lá e pra cá reclamando e tremendo muito. O quadro é bem depressivo e as crises depressivas alternam de três meses em baixa (agonia) e três meses em alta (euforia).
    Estamos muito preocupados, não sabemos o que podemos fazer para melhorar a qualidade de vida dela.

    • Equipe Abrata 10 de agosto de 2014 às 19:38 - Responder

      Prezada Gyselle

      O tratamento do transtorno bipolar é para ser mesmo pensado a longo prazo. Pelo que você conta, sua mãe estava melhor com lítio, mas teve que interromper o tratamento devido aos efeitos colaterais. Quando acontece uma mudança no esquema das medicações, há um risco grande da pessoa apresentar uma instabilidade de humor e, em se tratando de um caso crônico, com muitos anos de evolução, a resposta aos novos medicamentos pode não ser tão boa como seria no início do transtorno. O importante nessas situações é um trabalho afinado/alinhado com o psiquiatra, informando todas as alterações que a paciente apresentar e solicitando os esclarecimentos necessários para cada momento. É importante também ter paciência para aguardar o tempo possível de resposta ao tratamento, que sempre varia de pessoa para pessoa.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  89. Nessa 5 de agosto de 2014 às 14:49 - Responder

    Estou casada a 2 anos com uma pessoa com TB, ela já foi diagnosticada a muitos anos já passou por vários estágios da doença,e já chegou ate a cortar os pulsos, mas ja teve períodos de total tranquilidade, ele muito carinhoso e atencioso, mas quando estar em crise gasta todo dinheiro que tem em bebida e essas crises duram cerca de 5 dias ate que ele volte ao normal ou a depressão, ele tem tomado ansioliticos para regular o humor mas não tem funcionado e no momento as crises são frequentes.Já ouvir dizer que a única droga que realmente funciona é o lítio. mas os médicos tem muitas duvidas sobre como usar e nunca lhe receitaram isto. eu já entendo tudo da doença e sei quando ele vai entrar em crise, mas é muito cansativo e exaustivo ja tive vontade de me separar diversas vezes. a família não entende ele acha que ele fica assim por que quer.

    • Equipe Abrata 13 de agosto de 2014 às 22:54 - Responder

      Olá Nessa

      De acordo com o seu relato o seu marido parece que ainda está apresentando os sintomas da doença, isto é ele ainda está em crise/episódio como dizem os médicos. É necessário procurar, o mais breve, o médico(psiquiatra) dele, tendo em vista rever a medicação, fazer um ajuste, talvez, agregar novas medicações. Que tal procurar ouvir a opinião de outro médico, um psiquiatra especialista em transtorno bipolar.
      De fato, as crises continuadas desgastam muito o ambiente familiar e torna-se cansativo, principalmente para a pessoa que está ao lado, nos cuidados diários. É essencial, vc também se cuidar para que esse cansaço não transforme-se numa doença.
      Há algumas maneiras que você pode apoiar ao seu marido. Mais importante ainda, incentivá-lo a manter o tratamento e seguir as instruções do seu médico. É importante não tratá-lo como inválido, é importante para ele ser tão auto-suficiente quanto possível. Tranquilizá-lo de que o sucesso do seu tratamento só pode ter um efeito positivo sobre o seu futuro e o futuro do casal.
      Caso vcs residam em SP, aproveitamos para convidá-los para participar do grupo de apoio mútuo para portadores e familiares, que acontecem na terça, quinta e sábado. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Primeiro se inscreva para o Grupo de Acolhimento. Tel: 11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h. Aproveite e convide os familiares do seu marido para vir também.
      Nessa, é uma decisão pessoal estabelecer limites para se proteger (e proteger a família) de comportamentos relacionados a doença que considere inaceitáveis. Tenha em mente que não pode controlar o comportamento do seu marido, mas sim a forma como ele lida com tudo isso. Tenha cuidado para não aceitar abusos verbais, emocionais, físicos ou financeiros, simplesmente porque a pessoa está doente.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  90. sandra 7 de agosto de 2014 às 22:10 - Responder

    Olá, minha mãe diminuiu os remédios por conta e tem oscilado de humor, voltou a ser muito autoritária e quer atenção todo o tempo do meu pai, levando ele a ter alterações de pressão(alta). Fico preocupada por que ela não aceita a palavra não e quer tudo do seu modo. Tenho medo que ela acabe prejudicando e muito a saúde do meu pai. E se ele tiver um derrame por causa dela?O que devo fazer? Ela nos acusa dizendo que a culpa dela estar assim é da família. E se ele diz que se eu sair de casa ele não aguenta ela sozinho.

    • Equipe Abrata 17 de agosto de 2014 às 20:06 - Responder

      Olá Sandra

      A medicação de uma pessoa com transtorno bipolar jamais deve reduzida por conta própria, sem a orientação, conhecimento e acompanhamento do médico! Essa diminuição provocará, em poucos dias, o retorno dos sintomas da doença, as oscilações, conforme vc relata.
      No momento, a principal atitude a tomar será levar a sua mãe ao médico para uma avaliação e reajuste da medicação. Tomar a medicação, corretamente, é essencial para manter a pessoa estabilizada e sem oscilações. Ao deixar de tomar a medicação, ou diminuir os remédios, em alguns dias os sintomas da doença voltam, trazendo muitos prejuízos para a pessoa bipolar assim como para toda a família. Que tal, vc identificar qual a pessoa da família que tem mais autoridade sobre a sua mãe, para pedir, conversar para que ela volte a tomar os remédio como o médico prescreveu e qual a importância disso para a saúde dela e do seu pai. Aliás de toda a família.

      Se vc reside em SP, venha participar do Grupo de Apoio Mútuo para familiares e portadores. Traga a sua mãe e os familiares que desejarem.São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária. Entre em contato e se inscreva, primeiro para o Grupo de Acolhimento. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  91. Joana Dias 12 de agosto de 2014 às 07:26 - Responder

    Ola, tenho 19 anos e ontem fui diagnosticada como uma pessoa bipolar, estou na fase depressiva. A ficha ainda não caiu, mas estou triste e angustiada, triste em saber que não sou uma pessoa normal, e angustiada por pensar que não vou ter uma vida normal ( casar ter filhos construir uma familia ) como minhas amigas. Eu sempre soube que havia algo de diferente comigo, mas acreditava que não tinha “chegado a hora de Deus” para ser feliz. Nao tenho coragem de contar para as pessoas, vivo em um meio de uma galera alternativa. Nunca namorei na vida, e acho que agora sei o porque. Não sei como vai ser minha vida a partir de agora…

    • Equipe Abrata 17 de agosto de 2014 às 20:30 - Responder

      Olá Joana

      Tudo ainda está muito recente, novo e assustador prá vc, não é! Saiba que esse turbilhão de sentimentos, dúvidas e não saber como proceder, acontecem quando recebemos o diagnóstico de uma doença crônica. Vc não está sozinha! A depressão, o transtorno bipolar tendem a ser de natureza episódica. Estas doenças são tratáveis, e o objetivo do tratamento deve ser para controlar a doença, diminuir a gravidade de episódios depressivos e maníacos e evitar as recaídas, para manter um nível de qualidade de vida. Saiba também que apesar de ainda não saber lidar de forma ideal com a doença, quanto mais cedo se tem o diagnóstico, mas qualidade de vida e boa expectativa para os resultados positivos do tratamento.
      Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como as pessoas que tem diabetes ou asma. Embora o público está, gradualmente, se tornando mais informados sobre a depressão clínica e desordem bipolar, medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutam em admitir que têm um transtorno de humor. Surge o temor de que as pessoas vão nos discriminar. Às vezes acreditamos que, que pelo fato de buscar um tratamento, somos são fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas vezes pensamos assim de nós mesmo, e ainda, lamentavelmente, existem muitas pessoas com essas crenças incorretas, preferindo sofrer do que procurar tratamento. Outras pessoas pensam que elas merecem se sentir mal, outro sinal de prejuízo no julgamento. Ou também podem se sentir culpados sobre as questões para as quais não são responsáveis.
      Mas, o importante neste momento, é vc fazer o seu tratamento, tomando as medicações. Fazer uso da medicação, diariamente, manter consultas regulares com o psiquiatra, assim como manter hábitos saudável de vida, como dormir 08hs diárias, se alimentar bem, preferencialmente, fazer um atividade física relaxante, tudo contribuirá para uma vida mais produtiva e com qualidade. Vc é muito jovem, tem toda uma vida de muita produção pela frente! Busque também o apoio com um psicólogo, que a ajudará a entender a doença e principalmente como lidar com ela, pessoalmente, e nas relações com as pessoas e com o mundo.

      Se vc reside em SP, venha participar do Grupo de Apoio Mútuo para familiares e portadores. E se desejar convide os seus familiares. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária. Entre em contato e se inscreva, primeiro para o Grupo de Acolhimento. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h. Breve, vamos tr um grupo exclusivo para jovens com o transtorno bipolar.

  92. lisa ferraz de campos 13 de agosto de 2014 às 11:50 - Responder

    Não sei mais o que fazer. Estou com meu marido há 22 anos, já o internei dezenas de vezes. A família o abandonou, meus filhos já não querem saber. Agora ele acabou de sair, está em surto. A última vez que isto aconteceu encontrei como morador de rua. Com muito esforço e com a ajuda de um homem na rua consegui pólo no carro e internei-o mais uma vez. Agora não sei mais o que fazer. Ele toma carbolitiuma CR e fumarato de queatipina 200. Preciso de ajuda. Lisa.

    • Equipe Abrata 19 de setembro de 2014 às 19:35 - Responder

      Prezada Lisa

      Vc pensou na possibilidade de conversar com o médico do seu marido sobre a tentativa de fazer um reajuste na medicação? Isto e, aumentando ou reduzindo doses, ou mesmo introduzir novas medicações, ou trocar a medicação. Ou também de buscar uma segunda opinião sobre o tratamento que vem sendo realizado.
      Ao longo do tempo, com os avanços no tratamento das doenças médicas, incluindo os transtornos mentais, muito melhoria no processos de tratamento ocorreram e ainda ocorrem, permitindo que a pessoa com uma doença mental passou a ter uma qualidade de vida. E quando a pessoa não é tratada adequadamente, apresenta piores índices de funcionamento global e de qualidade de vida em comparação com outros portadores de transtorno mental que fazem uso da medicação e buscam apoio psicoterápico.

      Lisa se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade para lhe convidar para participar do Grupo de Apoio Mútuo para familiares. Neste grupo vc poderá ouvir algumas dicas de outros familiares, assim como compartilhar a sua lida diária com o seu marido. Estes grupos acontecem na terça, quinta e sábado. Ente em contato no telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h, e agende a sua participação, primeiro, no Grupo de Acolhimento. Convide também os filhos para participar com vc.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  93. Natália 14 de agosto de 2014 às 11:40 - Responder

    Meu irmão foi diagnosticado pelo psiquiatra como depressivo, porém eu acredito que ele seja bipolar, pois alguns sintomas que ele manifesta, são compatíveis com o TB, como exemplo: crises de choro e de euforia, falta de sono, uso de cigarro e bebidas quando está com crise, se irrita facilmente, tem muitas idéias ao mesmo tempo, recusa-se a obedecer, já fez ameaças de suicídio e outras coisas. Não sabemos como ajudá-lo, ele se recusa a procurar ajuda. Por favor me ajude.

    • Equipe Abrata 17 de agosto de 2014 às 21:02 - Responder

      Prezada Natalia

      Há muitas razões por que as pessoas evitem começar ou dar continuidade ao tratamento para o transtorno do humor. Infelizmente, ainda existe muita vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora, hoje, o público está gradualmente se tornando mais informado sobre a depressão e bipolaridade, mas o medo, o preconceito e equívocos, ainda existem e fazem com que algumas pessoas relutem em admitir que têm um transtorno de humor. Elas temem que as pessoas irão discriminá-las. Elas podem até acreditar que, se elas buscam tratamento são considerados fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças incorretas preferem sofrer do que procurar tratamento. Algumas pessoas portadoras da doença pensam que elas merecem se sentir mal, outro sinal de prejuízo no julgamento. Elas também podem se sentir culpadas sobre as questões para as quais não são responsáveis. Outra razão para que as pessoas evitam o tratamento tem a ver com os sentimentos e crenças que fazem parte da doença. Aqueles que se sentem horríveis, que estão sempre cansados e acreditando que eles sempre vão se sentir mal, não podem ter a energia para empurrar-se para obter ajuda.
      Essa situação de negação da doença, infelizmente é muito comum, quando se trata de uma doença crônica e complica-se quando a pessoas faz uso do álcool. A tomada da decisão final para se tratar é da pessoa! Enquanto o portador não entender, não compreender ( ou não percebe que tem de fato um transtorno)que tem uma doença, é de fato um complicador para ele e para a família que muito deseja apoiar. Por enquanto, o que vcs tem a fazer é aguardar um momento mais sossegado, mais calmo e se possível identificar uma pessoa na família que tem seja mais próxima do seu irmão, uma pessoa que ele aceita e seguir uma conversa pela linha que ele parece estar mais estressado, dormindo muito ou pouco, alimentando-se de forma inadequada, etc, são sensações mais reais do que falar em transtorno mental, uma doença que ele não vê, não enxerga.
      Se vc reside em SP, venha participar do Grupo de Apoio Mútuo para familiares e portadores. Convide o seu irmão. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária. Entre em contato e se inscreva, primeiro para o Grupo de Acolhimento. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  94. eliana 19 de agosto de 2014 às 22:31 - Responder

    Olá, estou precisando ajudar uma pessoa com transtorno bipolar ela esta na fase deprimida mas muito depre mesmo e quer morrer .
    por favor me diz o que faze como ajuda-lá. ela só quer ficar na cama, não quer absolutamente nada. nada. obrigada pela atenção.

    • Equipe Abrata 21 de agosto de 2014 às 19:45 - Responder

      Olá Eliana

      Numa situação como a que vc relata, é essencial buscar o apoio de um psiquiatra e se necessário chamar o médico em domicílio. Assim como evitar deixar sozinha a pessoa que está passando por um quadro grave de depressão.
      Essa pessoa está precisando de ajuda, sim. E muito!
      Os pensamentos de morte são muito comuns para as pessoas deprimidas e se constituem em pensamentos automáticos, frutos de uma avaliação errônea que a pessoa faz da vida em função do estado de humor alterado. Saiba que esse estado de humor é transitório e passa, principalmente se a pessoa pede ajuda e vai se tratar com um psiquiatra especializado em transtornos do humor. Com o tratamento, os pensamentos diminuem de frequência e intensidade e a pessoa recupera o sentido da própria vida. Então, o importante é o seguinte para vc conversar com seu ente querido: os pensamentos são transitórios e vão passar, mas o suicídio não – este não tem volta!
      O que fazer então?
      Procure seu psiquiatra e conte o que está acontecendo, peça a ajuda dele. Se você não tiver um psiquiatra ainda, procure um profissional de saúde que possa orientá-la, nem que seja num pronto socorro. Será muito estiver difícil a pessoa fazer isso sozinha, se ofereça para ouvi-la e ajudá-la – não desista, num momento de crise ela pode achar que não adianta procurar ninguém ou que ninguém vai se importar. Porém isso não corresponde à verdade, duga que esta ali para ajudá-la e ser solidária.
      O importante é você tentar convence-la, (sempre com o apoio médico) para ela não dar crédito aos pensamentos suicidas, porque eles são apenas um sintoma da depressão e permanecer buscando ajuda e tratamento, porque, desta forma, você vai superar este momento.
      Um lugar para buscar um apoio imediato, quando surgem os pensamentos de morte é o CVV,Centro de Valorização da Vida. Eles tem um canal de pronto atendimento por telefone. Seguem os contatos: CVV – Centro de Valorização da Vida Ligue: 141 ou Acesse: http://www.cvv.org.br ou isite pessoalmente o posto mais próximo de você:
      Conte sempre com a ABRATA!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  95. Daniele Matsuo 23 de agosto de 2014 às 00:12 - Responder

    Boa noite!

    Fui diagnosticada com TB em episodio misto há cerca de quatro meses, tenho tomado desde então diversas medicações, mas, não tenho conseguido me adaptar comigo mesma e essa nova situação de vida, tenho tido crises de panico em locais cheios como trem, metro, e até igreja, por isso estou afastada do meu trabalho desde então, o que sinceramente tem acabado comigo, não tenho conseguido aceitar que estou bem alguns dias e outros estou péssima e o pior disso tudo, nunca sei se é por causa da minha doença ou por um fator externo comum. Gostaria de saber como funcionam esses grupos de apoio, e no que eles podem efetivamente me auxiliar. Tenho um filho ainda bebê e quero conseguir viver de modo linear para oferecer uma qualidade de vida melhor para ele e para mim.
    Obrigada!

    • Equipe Abrata 25 de agosto de 2014 às 19:00 - Responder

      Olá Daniele

      A depressão e transtorno bipolar são transtorno do humor – afetam o humor de uma pessoa, pensamentos, corpo, energia e emoções. Ambas as doenças, especialmente transtorno bipolar, tendem a seguir um curso cíclico, ou seja, eles têm altos e baixos.
      O tratamento para essas doenças também podem ter altos e baixos. Por mais que a gente possa querer o bem estar, muitas vezes a mudança não acontece do dia prá noite. É normal que você gostaria de se sentir melhor o mais rápido ou se preocupar que você nunca vai se sentir melhor. No entanto, saiba que você pode se sentir melhor, e que você logo estará, novamente, no comando de sua recuperação e qualidade de vida.

      Os Grupo de Apoio Mútuo funcionam todas as terças, quintas e sábados. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares, em salas separadas, cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros e abrindo novos caminhos e conhecimentos de como lidar com a doença. Para participar, basta vc ligar para a ABRATA e se inscrever, primeiro, no Grupo de Acolhimento para depois participar do Grupo de Apoio Mútuo. Convide também os seus familiares para participar. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.

      Além deste Grupo de Apoio Mútuo, uma vez por temos as palestras com especialista que muito esclarecem sobre o transtorno do humor.
      Vc será muito bem-vinda! Entre em contato.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  96. Elis 24 de agosto de 2014 às 22:44 - Responder

    Olá
    Eu tenho esses picos e achava que era tpm mas isso da antes durante e depois do meu ciclo, tem algumas vezes que estouro e acabo sendo agressiva que é uma caracteristica que não condiz com a minha personalidade sinto por muitas vezes que não pertenço a vida que tenho e outros momentos estou forte para encarar qualquer problema. quando estou nos meus piores momentos não penso em suicidio mas fico orando pra Deus acabar logo com isso,ta dificil viu e só queria me sentir viva de novo por favor me ajude.

    • Equipe Abrata 25 de agosto de 2014 às 19:06 - Responder

      Olá Elis

      Para vc saber se realmente tem o transtorno do humor ou transtorno bipolar, vc precisará se consultar com um psiquiatra. Somente este profissional poderá lhe dizer se os sintomas que vc relata são ou não são do quadro do transtorno do humor. Até pq, estes os sintomas também podem aparecer em outras doenças ou situações de dificuldades no dia a dia e dos momentos de muito estresse por situações vida.
      Lembre-se:
      Pensamentos suicidas são temporários. O suicídio é permanente. Não se entregue a pensamentos suicidas, você pode superá-los. Se você está pensando em suicídio, é importante reconhecer esses pensamentos pelo que eles são: expressões de uma provável doença médica tratável. Eles não são verdadeiros e não são culpa sua. Não deixe o medo, vergonha ou constrangimento se interporem no caminho da sua comunicação com um psiquiatra. Fale com a alguém imediatamente.

      Por favor, se os pensamentos suicidas surgirem, entre em contato com o CVV – Centro de Valorização da Vidas. Ligue: 141 ou Acesse: http://www.cvv.org.br ou visite pessoalmente o posto mais próximo de você: http://www.cvv.org.br/site/pdfs/postos_cvv_maio_2014.pdf

      Agende uma consulta com o médico, converse com um psiquiatra, e tire as suas dúvidas e se cuide!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  97. Emily 25 de agosto de 2014 às 19:39 - Responder

    Oi .. minha mãe é idêntica. Odeio ter que te informar isso, mas ela necessita de medicação e precisa tomar certinho, leve a num psiquiatra se puder entre primeiro e diga os sintomas, facilita muito, infelizmente com minha mae não funcionou, ela se recusava a tomar os remédios, dizia que nos queríamos matar la, por isso tivemos que interná la, ela fugia com freqüência de casa . Sem o uso da medicação correta, a pessoa piora. Agora ela esta internada, mas não por muito tempo, ela esta bem, os sintomas aos poucos vão desaparecendo, porem ela PRECISA de medicamento durante toda a vida, se ela não se adaptar com o remédio, consulte o psiquiatra e troque, mas nunca, deixe que ela pare de tomar remédio.

    • Equipe Abrata 26 de agosto de 2014 às 21:27 - Responder

      Olá Emily

      Vc está correta quanto a conduta quanto ao uso da medicação pela pessoa que tem o transtorno bipolar. Estes depoimentos são muito muitos importantes!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  98. Fatima 26 de agosto de 2014 às 00:45 - Responder

    Olá boa noite!
    Tenho convivido com essa situação,aconteceu agora dia 25/07/2014,minha filha de 20 anos teve um surto,onde ainda se encontra internada. Confesso que o desespero tomou conta de mim e fiquei sem chão e minha vida virou do avesso…Estou em busca de adquirir conhecimento sobre esse assunto e apoio,pois quero ajudar minha filha. Entrarei em contato para saber como funciona o Abrata.
    Quero também deixar aqui um profundo agradecimento ao hospital que minha filha está internada (Hospital Santa Monica,em Itapecerica da Serra),me acolheram nesse momento tão dificil,senti como se Deus tivesse me encaminhado para lá. E indico de todo coração esse hospital a todos que possam precisar.Abraços a todos!

    • Equipe Abrata 26 de agosto de 2014 às 21:34 - Responder

      Olá Fátima

      Boas notícias vc nos relata! De fato, quanto mais cedo iniciar o tratamento, como orientado pelo médico, fazendo uso da medicação e manter um estilo de vida saudável, a pessoa com o TB manterá a sua qualidade de vida com produtividade, assim como estar sempre atenta às novas informações e conhecimento acerca da doença.
      Sugerimos a vc a leitura do livro online, disponível no site da ABRATA. “Guia para cuidadores da pessoa com transtorno bipolar”. Neste livro, além de muitas dicas de como lidar com os diversos momentos que passa o portador e seus familiares, encontrará informações acerca da doença.
      Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Conte sempre com a ABRATA!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  99. Vanessa 26 de agosto de 2014 às 18:50 - Responder

    Minha mae foi diagnosticada com transtorno bipolar ha muitos anos. Ficou durante muitos anos na fase de euforia, pois nao aceitava tratamento. Para aceitar o tratamento foram necessarias duas internacoes. Ela encontra se estavel ha alguns anos tomando medicacao. Nos ultimos dois anos a psiquiatra vem diminuindo a dosagem da medicacao. Na ultima consulta a medica disse que ira tirar totalmente a medicacao, pois ela esta muito bem. Estamos muito preocupados inclusive minha mae, pois sempre tivemos conhecimento de que ela teria que tomar medicaco sempre, Existe a possibidade de uma pessoa que tem transtorno bipolar ficar sem medicacao?
    Parabens pelo trabalho de voces!
    Um abraco

    • Equipe Abrata 31 de agosto de 2014 às 17:32 - Responder

      Olá Vanessa

      A questão que você traz é muito importante. O transtorno bipolar não tem cura, mas tem controle por meio do uso de medicamentos que visam deixar o portador estável. Sua mãe conseguiu alcançar a estabilidade, mas a retirada dos medicamentos representa sério risco de acontecer uma recidiva da doença. Sugerimos que você converse com a psiquiatra que cuida da sua mãe e peça esclarecimentos sobre isso, solicite inclusive em que evidências ela se baseia para tomar tal conduta. Se ainda assim você não se sentir segura, peça uma segunda opinião. Existem pacientes que depois de anos de estabilidade voltaram a adoecer após a interrupção do tratamento. E você sabe que os prejuízos que a doença traz são imensos, portanto nada justifica riscos desnecessários.
      Abraço
      EQUIPE ABRATA “

  100. Ana Carolina Lopes 28 de agosto de 2014 às 10:02 - Responder

    Olá,
    Meu noivo foi diagnosticado com TBP há duas semanas e, o que antes achávamos que era apenas depressão, foi finalmente esclarecido e definido como o transtorno em questão. Entretanto, ele é inglês, mora na Inglaterra e já está com a passagem marcada para vir morar no Brasil comigo no final do ano. Acredito que o cancelamento dessa viagem possa causar muitos transtornos para ele, por isso pensei em dar continuidade no tratamento aqui. Não sei por onde começar, eu queria estar mais preparada para ajudá-lo e tentar encontrar algum terapeuta que realmente fale a língua dele, ou se eu posso ser uma intermediária. A Abrata conseguiria me ajudar nessa situação?

    Obrigada pela atenção,
    Ana.

    • Equipe Abrata 31 de agosto de 2014 às 16:50 - Responder

      Olá Ana Carolina

      Os seus cuidados são muito importantes para dar continuidade ao tratamento aqui no Brasil, além de manter a qualidade de vida. Conhecer acerca da doença e seus sintomas é essencial. Vc pode iniciar com a leitura dos artigos no site da ABRATA ou pelo folhetos, que traz conteúdo resumido, também disponíveis no site em https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx. Neste mesmo local vc encontrará um livro online, que poderá baixar em seu computador. Chama-se “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”. Este livro traz informações sobre a doença, assim como dicas de como os familiares podem lidar com a doença em diversas situações.
      Aproveite também para assistir aos videos disponibilizados.

      Se vc reside em SP, aproveitamos para lhe convidar para participar dos Grupos de Apoio a Família. Eles acontecem nas terças, quintas e sábado. Primeiro vc precisa entrar em contato por telefone e se inscrever no Grupo de Acolhimento e posteriormente no Grupo de Apoio Mútuo para familiares. O Gripo de Apoio Mútuo são grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Veja a agenda completa no site. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.

      Escolher um psiquiatra também é importante. De preferência especialista em transtorno bipolar e ainda que fale inglês. Se precisar de mais informações, estamos a disposição.

      Sugerimos também o site: http://www.dbsalliance.org

      Conte sempre com a ABRATA!
      Abraços
      Equipe ABRATA

    • Equipe Abrata 19 de setembro de 2014 às 18:49 - Responder

      Olá Ana carolina

      Retornamos a vc para lhe informar que a ABRATA tem voluntários que falam inglês, assim como temos médicos e psicólogos do Conselho Científico que também tem domínio do inglês. Portanto sinta-se a vontade, quando desejar, para entrar em contato. Estamos a disposição para lhe apoiar e repassar as informações.
      Conte com a ABRATA
      Equipe ABRATA

  101. Aline 28 de agosto de 2014 às 22:09 - Responder

    Boa noite.
    Preciso de ajuda na abordagem com meu pai. Vemos nitidamente os sintomas do bipolar nele. Episódios de euforia, gastos absurdos e inconsequentes de dinheiro, mania de perseguição, insonia, episódios de fadiga total, agressividade incontrolável e desejos de suicídio, enfim. Ocorre que ele se recusa em fazer qualquer tratamento. Ao longo dos anos lutamos muitas vezes com psiquiatras e psicólogos pois ele teve o diagnóstico de depressão, porém, não aceita, e usa somente o amitripitilina (2) para dormir – e só dorme poucas horas com um rádio no máximo de altura.
    Não sabemos mais o que fazer e nem sei por onde REcomeçar. Confesso que já tinha desistido dele, mas, vejo o sofrimento da minha mãe em ser submetida por constante violência psicológica, maus tratos e o sofrimento em tentar equilibrar o pouco dinheiro que sobra após as inconsequências de meu pai.
    Ele sempre foi um bom homem, mas já afastou filhos, amigos, vizinhos de longa data, familiares…enfim, apenas minha mãe continua firme por uma questão de “humanidade e consideração”.

    Peço a ajuda de vocês: COMO COMEÇAR QUANDO O PACIENTE NÃO ACEITA A DOENÇA MENTAL?

    Desculpem o desabafo. Estou desesperada.

    • Equipe Abrata 31 de agosto de 2014 às 17:29 - Responder

      Olá Aline

      Saiba que somos solidários com a difícil situação que a sua família etá passando, assim como os sofrimentos dos seus pais. De fato, os transtorno mentais quando não tratados, podem gerar muitos prejuízos nas relações familiares, nas relações sociais e vida profissional. O transtorno bipolar, como qualquer outra doença crônica é muito difícil para a pessoa aceitar de que tem um doença e que terá que cuidar por toda uma vida. E quando a pessoa está evidenciando um quadro de mania, a aceitação da doença, neste quadro torna-se mais complexa ainda.
      Atualmente, o tratamento recomendado é o uso da medicação, isso é fundamental, mas o sucesso também implica e necessita de algumas regras no dia a dia.
      Conforme vc relata o seu pai nega a doença. A negação da doença e da tomada da medicação favorece a uma situação muito complexa e estressante para o convívio familiar, como vc bem relata. A tomada da decisão para se tratar é do paciente, e enquanto ele não compreender e aceitar que tem uma doença é de fato complicador. As vezes a pessoa abandona a medicação por causa dos efeitos colaterais do medicamentos. Observe isso.
      Várias consequências podem ocorrer em função do abandono da medicação, essas consequências vão desde a efeitos leves a moderado, com ansiedade e irritabilidade, insônia, as vezes agressividade, e principalmente retomada dos sintomas da doença. Estes sintomas desaparecem somente com a retomada da medicação com a orientação do psiquiatra.
      Podemos sugerir que a família tente identificar um pessoa de confiança e que seu pai aceite, para que possa comunicar com ele de maneira calma, também num momento mais tranquilidade e que também poderá seguir pela linha de que ele está parecendo estressado, dormindo pouco, com insônia e alimentação incorreta. Falar em insônia, fadiga, má alimentação são sensações mais reais do que um transtorno mental, doença que o seu pai não vê, não enxerga.
      Aline, é importante a família refletir sobre a possibilidade de uma internação para a remissão, a retirada dos sintomas e também como prevenção e proteção ao seu pai e a terceiros.

      Caso vcs residam em SP, aproveitamos para lhe convidar para participar dos Grupos de Apoio a Família. Eles acontecem nas terças, quintas e sábado. Primeiro vc precisa entrar em contato por telefone e se inscrever no Grupo de Acolhimento e posteriormente no Grupo de Apoio Mútuo para familiares. O Gripo de Apoio Mútuo são grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Veja a agenda completa no site. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  102. Vanessa 2 de setembro de 2014 às 09:23 - Responder

    Agradeco a resposta, foi de grande valia.
    Muita luz na continuidade do trabalho de voces!

  103. Maria Goretti Mores Dacorreio 4 de setembro de 2014 às 13:55 - Responder

    Também tenho este problema na minha família, considero uma doença terrível. Pior é inaceitável pela maioria das pessoas na família. meu marido é um depressivo bipolar, toma cerca de 12 medicamentos diários, pois sua doença é associada com osteoporose. Por esta última, não pode trabalhar e não tem idade p aposentadoria. Tenho tentado ser forte, mas existem momentos que não sei o que fazer, entro em desespero e parece que minha vida não tem mais sentido.Sou rodeada de amigos e ao mesmo tempo me sinto só nesta luta diária.

    • Equipe Abrata 5 de setembro de 2014 às 20:23 - Responder

      Olá Maria Goretti

      Infelizmente o estigma, a negação da doença, também está presente no ambiente familiar. Somos conhecedores das dificuldades dos caminhos a percorrer, mas é essencial reconhecer e dar crédito a vc mesma por tudo aquilo que já está fazendo para ajudar o seu marido a lidar com a situação. No entanto, gerir a doença e fazer as coisas que aprecia e que são importantes ajuda muito a pessoa com TB a ter uma qualidade de vida, mesmo sofrendo da doença. Mas também é fundamental que vc cuide e procure ter alguns momentos exclusivos a vc. Por vezes, o familiar cuidador sente que não tem tempo para o próprio bem-estar. Pequenas mudanças são importantes para ter um estilo de vida mais saudável. Além disso, é importante estar atenta a sinais de que a sua saúde emocional está indo bem, o que poderá lhe dar uma oportunidade de agir a tempo para se manter bem. É vital encontrar formas de lidar com a situação que não sejam prejudiciais a sua saúde.
      No site da ABRATA está disponível folhetos esclarecendo acerca da doença. Que tal sugerir a leitura destes folhetos aos familiares do seu marido. Ou mesmo imprimi-los e levar até eles. Sugerimos a vc a leitura do livro online, disponível no site da ABRATA. “Guia para cuidadores da pessoa com transtorno bipolar”. Neste livro, além de muitas dicas de como lidar com os diversos momentos que passa o portador e seus familiares, encontrará informações acerca da doença. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Caso vcs residam em SP, aproveitamos para lhe convidar para participar dos Grupos de Apoio a Família. Eles acontecem nas terças, quintas e sábado. Primeiro vc precisa entrar em contato por telefone e se inscrever no Grupo de Acolhimento e posteriormente no Grupo de Apoio Mútuo para familiares. O Gripo de Apoio Mútuo são grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Veja a agenda completa no site. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h
      Abraços
      Equipe ABRATA

  104. Patricia Rocha O. Costa 11 de setembro de 2014 às 16:27 - Responder

    Eu tomo 500 Mg de Depakot, ecitalopran, bromazepam e maleato de midazolan.
    Não aguento mais estes remédios, já são 12 anos de tratamento, 12 anos sem trabalho.
    Não consigo me conter ou mesmo me entender. Ninguém me entende, sinto vontade de sumir, parei com o depakote pois antes de vencer o horario de tomar eu sentia uma ressaca terrível. Tenho uma vontade enorme de morrer, chego a fazer besteiras. Pois ninguém me entende. Morrer pra mim e a melhor solução, assim ninguém sofre e nem eu sofro. Minha cabeça DOI muito tento me conter mas não estou conseguindo. Minha vida não vale nada mais…

    • Equipe Abrata 19 de setembro de 2014 às 19:12 - Responder

      Olá patrícia

      Você está precisando de ajuda, sim.
      Os pensamentos de morte são muito comuns para as pessoas deprimidas e se constituem em pensamentos automáticos, frutos de uma avaliação errônea que a pessoa faz da vida em função do estado de humor alterado. Esse estado de humor é transitório e passa, principalmente se a pessoa pede ajuda e vai se tratar com um psiquiatra especializado em transtornos do humor. Com o tratamento, os pensamentos diminuem de frequência e intensidade e a pessoa recupera o sentido da própria vida. Então, o importante é o seguinte: os pensamentos são transitórios e vão passar, mas o suicídio não – este não tem volta!
      O que fazer então?
      Em primeiro lugar, desista do isolamento! Procure seu psiquiatra e conte o que está acontecendo, peça a ajuda dele. Fa;e sobre os efeitos colaterais da medicação. Quem sabe ele poderá fazer uma reajuste. Não desista da medicação! Se você não tiver um psiquiatra ainda, procure um profissional de saúde que possa orientá-lo, nem que seja num pronto socorro. Se estiver difícil fazer isso sozinho, escolha alguém do seu relacionamento, familiar, amigo, colega de trabalho ou escola, enfim alguém que possa ouvi-lo e ajudá-lo – não desista, num momento de crise pode parecer que não adianta procurar ninguém ou que ninguém vai se importar. Isso não corresponde à verdade, quem pede ajuda desperta mais solidariedade nas pessoas do que rejeição.
      O importante é você não dar crédito aos pensamentos suicidas, porque eles são apenas um sintoma da depressão e permanecer buscando ajuda e tratamento, porque, desta forma, você vai superar este momento.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  105. claudia oliveira 12 de setembro de 2014 às 11:31 - Responder

    Meu filho foi diagnosticado como TDAH, mas eu acredito fortemente que ele tem TB. Tenho dificuldade de ligar com esta alteracao de humor, preciso de ajuda. Se puder enviar e-mail estou em SP capital e preciso de tratamento gratuito. Obrigada

    • Equipe Abrata 18 de setembro de 2014 às 18:20 - Responder

      Olá Glaucia

      Vc já pensou na possibilidade de agendar uma consulta com um psiquiatra infantil tendo em vista buscar mais clareza no diagnóstico. Atendimento gratuito vc deve procurar no Centro de atendimento psicossocial/ CAPS. Veja se tem um CAPS no seu bairro ou próximo. No site da ABRATA tem uma relação com os endereços dos CAPS em SP. Acesse e procure localizar o mais próximo da sua residência.
      Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  106. Elizabeth Sampaio 12 de setembro de 2014 às 20:47 - Responder

    Eu sou depressiva grave com vários episódios reincidentes e bipolar, não tomo banho, nunca, a cada dois meses, não tenho coragem. Sinto que meus filhos não gostam mais de mim, e sinto que estou só para velhice. Já tentei me matar e tenho muitas vontades, hoje não, hoje estou bem. Tenho cara de louca, e sou pq cortei meu cabelo quase a zero e não pinto mais. Não tenho auto estima, e sinto que em pouquissimos anos vou morrer. twenho 59 anos. Mas o que eu quero mesmo ter o apoio dos meu filhos, eles brigam muito comigo. Pq se fui uma mãe que sempre dei tudo a eles, e até hj brigo com pessoas que mexam com eles. Me sinto bem medica e sempre me medico e fechada no escuro em meu quarto

    • Equipe Abrata 19 de setembro de 2014 às 19:03 - Responder

      Prezada Elizabeth

      O transtorno bipolar pode ser uma doença desgastante e, depois de muitas crises, a pessoa pode ficar com a sensação de que não há o que melhorar. Cuidado porque esse pensamento pode ser fruto do viés de alguém que ficou muito tempo deprimido e que não sabe mais pensar de forma positiva.
      Bem, mas você fala algo de muito positivo: quer melhorar o vínculo com seus filhos. Sugerimos, caso vc resida em SP, que você participe dos grupos de apoio mútuo da ABRATA pois, assim como você, outras pessoas têm dificuldades semelhantes e muitos encontraram soluções que podem ser inspiradoras para você. A participação em grupos de ajuda mútua é considerada uma forma muito importante de tratamento, com benefícios psicológicos, sociais, familiares e de impacto na qualidade de vida que já foram verificados em inúmeras pesquisas acadêmicas.

      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  107. Patricia Rocha O. Costa 15 de setembro de 2014 às 19:54 - Responder

    Ontem tive uma crise, decorrente de uma dor de cabeça muito forte. No hospital tomei muitos medicamentos, mas não sei se vou suportar mais isso

    • Equipe Abrata 18 de setembro de 2014 às 18:49 - Responder

      Olá Patrícia

      Sinta-se acolhida pela ABRATA.
      De fato, em alguns momentos parece ser muito difícil conviver com uma doença como o transtorno bipolar. Mas, saiba que milhares de pessoas em todo o mundo, pessoas como você vivem vidas plenas e produtivas. Pode nem sempre ser fácil, mas viver com a doença bipolar não significa que tenha de desistir dos seus sonhos, suas ambições e objetivos de vida. Ninguém, nenhuma pessoa que tenha o transtorno bipolar deve ser definido pela sua doença.
      Com uma boa orientação, com o apoio de uma psicoterapia, a atenção aos cuidados no dia a dia, e ainda fazer uso da medicação todos os dias, viver com o TB pode passar a viver a vida, bem mais do que viver a doença.
      Sabemos que reconstruir a sua vida poderá constituir um desafio tão grande como tratar a própria doença. Pode também ser necessário aprender novas competências e efetuar alterações ao seu estilo de vida. Mas, assim poderá recompor a sua vida e controlar as oscilações de humor.
      Grande Abraço
      Equipe ABRATA

  108. Camila 16 de setembro de 2014 às 13:24 - Responder

    Meu marido é muito instável e penso que ele é bipolar, porém foi diagnosticado com depressão e só para constar, ele é um adicto em recuperação. Um pequeno comentário pode fazê-lo triste pelo restante do dia. Tem épocas que gasta muito dinheiro com roupas, acessórios, objetos, fica vaidoso e outras épocas que não liga para a vaidade, gasta, bebe muito e se arrepende depois. Ele trabalha como autônomo, mas na maioria das vezes sofre muito até que obtenha um resultado positivo no trabalho e muitas vezes não quer mais ter contato com ninguem com quem trabalhou. Quando ele está em uma fase ruim, eu sofro muito, pois ele desconta em mim, se queixando dos problemas a cada instante, dormindo mal, bebendo, exagerando nos remédios, tentando arrumar briga com as pessoas que muitas vezes não tem nada a ver com ele. Enfim, será que é bipolaridade ou problemas de um adicto em recuperação?

    • Equipe Abrata 18 de setembro de 2014 às 20:54 - Responder

      Olá Camila

      Que tal considerar ouvir um segunda opinião buscando outro especialista? Um outro médico psiquiatra. O diagnóstico de uma doença psiquiatra às vezes poderá levar mais tempo do que imaginamos, assim como acertar o esquema de uma medicação que traga os efeitos esperados. Somente um psiquiatra de preferência especialista em transtorno do humor, poderá responder a sua pergunta. Falando em doença psiquiátrica, alguns sintomas estão presentes em diversas doenças, para o diagnóstico correto é importante a avaliação criteriosa por parte do médico por meio de um olhar atendo e diálogo com o paciente e com a família. Assim ele poderá até chegar a um diagnóstico mais assertivo e também prescrever uma medicação adequada.
      A associação com abuso do álcool, torna-se um fator complicador que trará mais dificuldades e tende a agravar as situações. O abuso do álcool interfere na manutenção do bem-estar, além de poder interferir no efeito dos medicamentos. Agora, sem o tratamento o quadro da pessoa tende a piorar, com a recorrência de todas as fases da doença.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  109. Luany 17 de setembro de 2014 às 14:10 - Responder

    Boa Tarde!
    Ultimamente tenho percebido meu comportamento muito diferente horas estou alegre animada; sorridente; horas estou triste; desestimulada; impaciente e tenho uns desejos estranhos vontade de ficar sozinha distante de tudo e de Todos só dormir e dormir e quando n penso em coisas piores, moro com minha irmã há 5 anos , somos jovens eu tenho 20 anos e ela 22 , muitos problemas fizeram com que eu ficasse assim e ás vezes n sei lidar c eles… n sei o que fazer n tenho minha família por perto só eu e minha irmã que vive muito ocupada c o trabalho e c os estudos..ás vezes acho q eu n deveria existir n tenho muitos amigos me sinto muito sozinha…n aguento mais!!!

    • Equipe Abrata 18 de setembro de 2014 às 19:58 - Responder

      Olá Luany

      Sinta-se acolhida pela ABRATA!

      Vc já pensou na possibilidade de procurar o apoio de um médico? Que tal fazer isso? Sugerimos que procure um médico psiquiatra e converse com ele, assim como está conversando conosco. Fale dos sentimentos e sensações que está sentindo. Quanto mais breve vc buscar apoio para saber o que está acontecendo com vc, mais fácil será se cuidar e buscar uma vida mais plena e saudável. Vc é muito jovem e ainda tem todo um futuro com muitas expectativas e ambições a realizar. A sua descrição sugere a possibilidade de uma depressão. Mas, somente o médico poderá lhe dizer o que está de fato ocorrendo. Cuide-se e fique atenta!
      Vc já deu um ótimo passo, entrando em contato com a ABRATA, lhe felicitamos por se dispor em buscar apoio e procurar entender sobre o que está ocorrendo com vc, o fazer, seguir e de como se cuidar. Combater os pensamentos negativos e ruins que surgem poderão ajudá-la a começar a ganhar o controle de si mesma, ao invés dos pensamentos negativos manterem o controle sobre seus pensamentos, sentimentos e ações.
      Grande Abraço
      Equipe ABRATA

  110. Renata 17 de setembro de 2014 às 21:33 - Responder

    Boa noite, minha mãe foi diagnosticada com transtorno bipolar a muitos anos e desde então faz tratamento com medicamentos e terapia, mais essses últimos dias ela entrou em crise, está com mania de perseguição, desconfia dos filhos e tem pensamentos fora da realidade, estou em contato direto com o médico dela e dando as medicações no horário, tudo certo. mais estou com medo dessa crise não passar, não sei como agir, tento agir com calma mais tem horas que me da muita raiva.
    desde já agradeço.

    • Equipe Abrata 18 de setembro de 2014 às 20:11 - Responder

      Olá Renata

      Pode nem sempre ser fácil cuidar de uma pessoa com transtorno bipolar, mas é essencial saber que existem caminhos a buscar. Nunca perca a esperança! Vc já pensou na possibilidade de conversar com o médico da sua mãe sobre a necessidade de fazer um reajuste na medicação (reduzindo ou aumentando as doses) ou mesmo prescrevendo uma medicação diferente, tendo em visto que não está ocorrendo a remissão dos sintomas cf vc relata? Geralmente ao fim de duas ou três semanas os sintomas devem começar a melhorar. Se não acontece, deve ser informado ao médico. Logo que os sintomas comecem a melhorar, o objetivo do tratamento será manter a pessoa sem os sintomas durante o máximo de tempo possível. estes período livres dos sintomas são conhecidos como “remissão” e ainda ajudarão a recuperar-se e a viver a vida da forma que pretende, mais saudável.
      Aproveitamos a oportunidade para sugerir a leitura do livro online disponível no site da ABRATA. “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”. Além de informações acerca da doença, ele também traz dicas sobre como atuar em diversas ocasiões.
      Link https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  111. 18 de setembro de 2014 às 20:21 - Responder

    Olá!
    Estava pesquisando a respeito de como lidar com pessoas bipolares. Minha mãe tem o transtorno. Fica uns 6 meses com depressão mto intensa, sem sair da cama. Quando sai da depressão, fica normal uns 5 dias e daí começa a ficar agitada, gasta mto, demais. Fica muito agressiva fisicamente e com palavras. Não toma os remédios (porque pensa que está bem) e ninguém a faz tomá-los. Da última vez qte teve crise maníaca, há um ano atrás, precisamos interná-la em um hospital psiquiátrico. Ela está se negando a tomar remédios, a se internar, mto agressiva. Não quer mais ir ao médico. É muito difícil! Não consigo interná-la contra a vontade e todos estamos enlouquecendo com essa situação. A única medicação que está aceitando é o Axonium (antipsicótico, há 5 dias está tomando), mas não estamos vendo efeito nenhum. Se puderem ajudar com alguma alteração… Obrigada!

    • Equipe Abrata 19 de setembro de 2014 às 20:16 - Responder

      Olá Jô

      A situação que a vc relata sobre com a sua mãe parece ser bem complexa e difícil, levando ao estresse e ao desgaste muito grande da família. A dificuldade a adesão ao tratamento não é exclusiva dos portadores do transtorno bipolar ou outros transtornos mentais, também é observada entre pessoas que fazem tratamento de doenças crônicas. Mas no caso do transtorno bipolar existem algumas “razões” como causas da interrupção temporária ou abandono definitivo do tratamento medicamentoso. Dentre elas, é que algumas pessoas não conseguem tolerar os efeitos colaterais provocados por determinados medicamentos ) náuseas, tremores, ganho de peso, sono, etc). Outro caso é o abandono do tratamento após uma melhora inicial, isto é, a pessoa permanece sem crise por um determinado tempo e por isso acredita que está “curado”. Vc já pensou nestas possibilidades em relação a sua mãe?
      Sobre a medicação estar fazendo efeito ou não é essencial contatar o psiquiatra para conversar sobre essa situação. Também observe se a sua mãe está mesmo tomando a medicação. Geralmente, após 3 ou 4 semanas, os sintomas melhoram.
      Também acontece, que talvez seja o que está ocorrendo com a sua mãe, em caso que pessoa está numa hipomania, o abandono do tratamento pode ocorrer quando ela acredita, equivocadamente, que o medicamento reduz o “alto grau de energia”, sentido por ela, ou algum outro argumento, como não se sentir doente. Mesmo assim, pode ser uma situação difícil que requer uma abordagem delicada. Ninguém conhece melhor o seu ente querido do que a família, portanto, talvez vcs ainda possam buscar um caminho, pedindo o apoio de uma familiar que a sua mãe confia e respeita para tentar um diálogo com ela sobre a tomada da medicação ou mesmo a ida ao médico. Se depois de várias tentativas frustadas, existe um processo legal de hospitalização e tratamento, que é a internação involuntário realizada pelos familiares. Obviamente é uma decisão que poder ser muito penosa para ambos, familiares e a pessoa, mas saiba que antes de efetivar a internação será realizada uma avaliação psiquiátrica para verificar a necessidade da internação para a remissão dos sintomas.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  112. Paula 28 de setembro de 2014 às 20:39 - Responder

    Olá, minha mãe foi diagnosticada com TB e já faz acompanhamento com psiquiatra há alguns anos. Não moro com ela, ela mora com minha irmã e as duas brigam muito por conta do TB da minha mãe e do gênio difícil da minha irmã. Minha mãe não segue o tratamento corretamente porque discorda da medicação passada pelo médico, e é muito teimosa, tendo crises constantes, sendo muito agressiva e ofendendo muito as pessoas que a cercam, isso fez com que todos seus parentes e amigos se afastassem dela, por isso está muito solitária. Estou grávida e tento conversar com ela e ajudá-la da melhor forma possível, mas confesso que não sei mais o que fazer…

    • Equipe Abrata 1 de outubro de 2014 às 17:05 - Responder

      Prezada Paula

      Há muitas razões por que as pessoas evitem manter o tratamento para transtornos do humor. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora o público está gradualmente se tornando mais informados sobre a depressão e transtorno bipolar, o medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutarem em admitir que têm um transtorno de humor. Elas temem que as pessoas irão discriminá-los. Elas podem até acreditar que, se buscam tratamento serão fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças incorretas preferem sofrer do que procurar tratamento. A pessoa com transtorno bipolar também podem se sentir culpada sobre as questões para as quais não são responsáveis.

      As dificuldades de apoio são maiores quando a pessoa não aceita ser doente, e em caso extremos é necessário iniciar o tratamento contra a sua vontade. Vocês já pensaram na possibilidade de conduzir a sua mãe para uma internação, com o objetivo da remissão dos sintomas da doença?
      Com o passar do tempo, família e paciente aprendem a identificar os primeiros sinais de uma recidiva, antes que ele perca o senso crítico. Isto é muito importante, porque a intervenção precoce possibilita abreviar e atenuar o novo episódio da doença.
      O pessoa com o TB é a pessoa mais interessada na sua melhora e deve sempre se lembrar de que ele tem uma doença, mas não é um doente. Isto o torna co-responsável pelo sucesso do tratamento e estimula a participação ativa no processo terapêutico como um todo.

      O essencial é não perder a esperança e estar sempre buscando caminhos para ajudá-la apesar das diversidades. No site da ABRATA: https://www.abrata.org.br vc encontra em FOLHETOS PARA DOWNLOAD o livro online Guia para cuidadores de pessoas com o transtorno bipolar. Neste livro vc encontrará dicas de como lidar com a pessoa bipolar em diversas situações.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  113. Carla 30 de setembro de 2014 às 10:57 - Responder

    Bom dia,
    Estou vivendo uma situaçao um tanto forte nessa área com uma pessoa que amo muito,
    ha quase oito anos convivo com uma pessoa que sempre demonstrou ter TB mas até entao eu nao entendia, pelo contrario eu sempre o apoiei em tudo em crises depressivas e sofri junto por fatos relatados por ele que agora sei que nao aconteceu, ele criou um personagem e historias triste e praticamente surreais e só agora eu descobri tudo, ele fazia terapia mas parou e até a identidade durante todos esses anos era outra, eu o perguntei porque tudo isso e tanta mentira, inventar uma vida um nome tendo outro, ele disse que essa pessoa existe sim é um lado dele, mas ele trabalha na area da saude, cuida de pessoas, e como a pessoa que sempre esteve na minha vida ele me reconhece, mas com a identidade original dele ele nao me reconhece, isso me entristece muito, fui tentar entender um pouco o porque desde comportamento e hoje tenho certeza de que ele tem TB, estou disposta a ajudá-lo é uma pessoa muito amada e que ama muito tambem , é super protetor e extremamente cuidadoso com as pessoas amadas, ou seja um grande homem, mas é hiperativo e quase nao dorme e se tranca no mundo particular dele, entao preciso de orientaçao como devo ajudá-lo e ser no dia a dia com ele…
    Desde já obrigada….

    • Equipe Abrata 1 de outubro de 2014 às 17:14 - Responder

      Olá Carla

      É muito importante que o seu namorado procure se consultar, o mais breve, com um psiquiatra. O seu relato sugere que ele pode estar passando por um episódio/crise. A remissão dos sintomas de um episódio ou em caso de uma crise, desaparecem somente com o apoio da medicação. Ressaltamos que somente o psiquiatra poderá avaliar o seu namorado e prescrever a medicação, caso ele necessite. Estamos falando em hipótese, somente o psiquiatra poderá oferecer um diagnóstico clínico.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  114. Lavinia 2 de outubro de 2014 às 10:15 - Responder

    Bom dia! Eu acredito que meu namorado sofre de transtorno bipolar. Ele possuí um gênio muito difícil, ele não aceita contradições e só ele quer mandar e sempre só ele tem a razão. E tudo isso se agrava quando ele ingere bebida alcoolica. Ele se torna agressivo, mas não ao ponto de bater, mas com as palavras e se sente bem humilhando as pessoas que mais o amam. Já tentei dizer que ele possa sofrer da doença, mas ele se irrita e diz que não tem nada. Por diversas vezes, após passar o efeito do álcool ele acaba não se lembrando das coisas que diz. O que posso fazer para tentar melhorar o nosso relacionamento? Como posso ajudá-lo? Não vou desistir dele por isso; pelo contrário ele precisa de ajuda!
    Obrigada!

    • Equipe Abrata 26 de outubro de 2014 às 19:39 - Responder

      Olá Lavinia

      vc fala em possibilidade, e também vamos lhe responder considerando possibilidades. Somente mediante com diagnóstico de um psiquiatra é que será possível saber se o seu namorado é portador ou não de algum transtorno mental. Seja o transtorno bipolar ou outro tipo de transtorno. E qq doença, associada com a bebida alcoólica torna-se bem mais complexa e de difícil tratamento. O caminho ideal de fato é tentar convence-lo a procurar um médico e verificar o que está acontecendo, pq estas mudanças de humor e reações com comportamentos e inadequados. Que necessariamente também podem são ser resultados de uma doença mental. Muitas situações em nossas vidas podem levar a momentos de descompensações e irritações. Tente ir por esse caminho ao invés de falar em doença mental para tentar convence-lo de procurar um médico. Procure conversar num momento de mais tranquilidade e sentir que o seu namorado está mais aberto a um diálogo. Observe se ele também alterou o sono, isto é está dormir demais ou de menos, se parece estressado, alimentando-se mal e aumentando a ingestão de álcool. Vc poderá utilizar estas observações durante a conversa ao invés de falar em transtorno bipolar. Geralmente as pessoas aceitam mais estes argumentos do que de imediato falar em doença.
      Entre no site da ABRATA e leia alguns artigos direcionados a familiares, como o livro online Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. https://www.abrata.org.br
      Abraços
      Equipe ABRATA

  115. Maria andrade 5 de outubro de 2014 às 16:07 - Responder

    Gostaria d saber o que fazer para convencer alguem q tem os sintomas a procurar ajuda. Moro em Manaus. Existe grupos aqui?

    • Equipe Abrata 8 de outubro de 2014 às 14:50 - Responder

      Maria Andrade

      Quando a família identifica que seu ente querido necessita procurar ajuda me’dica, mas está relutante em consultar um médico, é de fato uma situação muito difícil que requer uma abordagem muito delicada. Ninguém conhece melhor o seu ente querido do que a própeia família, portanto neste momento a atuação dos familiares é fundamental. Podemos sugerir algumas abordagens: Discutir antecipadamente, numa altura em o seu familiar ainda se sinta bem, fora dos sintomas da doença. Pedir a ele que sugira uma forma de como vcs devem atuar para apoiá-lo na busca de um tratamento. As vezes a família poderá seguir pela linha de que a pessoa está passando por um estresse, dormindo pouco ou muito, insônia ou sono reduzido, problemas alimentares, alimentação não está adequado, ansiedade, etc.., que são sensações mais reais do que falar em transtorno mental, uma doença que ele não vê, não enxerga.
      A recusa da busca de um tratamento também poderá estar relacionado ao preconceito de procurar um psiquiatra ou mesmo na possibilidade de receber um diagnóstica de uma doença crônica, de uma doença mental. Mas, lamentamos informar que o a tomada de decisão final para se tratar é da pessoa. Enquanto a pessoa não compreender que existe a possibilidade de ter uma doença é de fato um complicador. E muitas vezes quanto ais a família insiste, mas a pessoa nega.
      O essencial é não perder a esperança e estar sempre buscando caminhos para ajudar o seu ente querido, apesar das diversidades e da negação de um tratamento. No site da ABRATA: https://www.abrata.org.br vc encontra em FOLHETOS PARA DOWNLOAD o livro online “Guia para cuidadores de pessoas com o transtorno bipolar”. Neste livro vc encontrará dicas de como lidar com alguns aspectos da doença.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  116. Nete 6 de outubro de 2014 às 21:48 - Responder

    Boa noite! Tenho uma pessoa na família que tem o transtorno bipolar afetivo. Tem a fase depressiva e de euforia. Porém, na fase de euforia, como é uma pessoa que gosta de sair, de pagode, de música, da noite. Se transforma totalmente, fala as piores baixarias, com relação a homens. Parece uma …. se envolve com o pior tipo de gente. Está se tratando com uma psiquiatra que conseguimos, tem um ano. Estava na depressão, não saia, não se alimentava direito, já tentou o suicídio. Aí a psquiatra conseguiu com medicação tirar ela da depressão. Porem, está agora na fase de euforia. Uma hora disse que pararia de tomar a medicação, mas diz que está tomando. É uma luta muito grande e difícil lhe dar com uma pessoa assim. Me pergunto se ela não tem consciência do grau da doença. Todos agora são amigos, está feliz ao extremo. Teve época que ela estava nesse quadro eufórico, em que saia todos os dias, só chegava de manhã. Mora com os pais, a família está cansada. eu também estou. A gente fala mas não escuta, impressionante. Não consegue ter o equilibrio.

    • Equipe Abrata 14 de outubro de 2014 às 20:39 - Responder

      Olá Nete

      A pessoa portadora do TB, em momentos dos episódios de euforia (mania) às vezes não consegue perceber que os comportamentos que está apresentando são inadequados e que podrá lhe trazer prejuízos futuros. Neste momento o que está “falando” é a doença. A pessoa por livre e de espontânea vontade própria, sem tratamento, não conseguirá sair dos sintomas que vc descreve e retomar a sua vida. Necessita, urgente, de retornar ao médico para fazer uma análise sobre o que está acontecendo, porque a medicação não está fazendo efeito, entre outras questões. Como vc mesma relata, não ter certeza se a pessoa está tomando a medicação, isso pode ser um fator desencadeador de um episódio/crise. O abandono da medicação ou mesmo a tomada incorreta, favorece o aparecimento dos sintomas da doença.
      O equilíbrio, a estabilidade virá somente quando a pessoa fizer uso corretamente da medicação e da manutenção de uma boa qualidade de vida, como dormir no mínimo 8h por noite, se alimentar corretamente e nos horários, preferencialmente fazer uma atividade física e fazer psicoterapia com um psicólogo, para promover a aceitação da doença e a tomada da medicação.

      No site da ABRATA vc poderá acessar o livro online GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR. Entre no site e veja em FOLHETOS. https://www.abrata.org.br Este livro traz muitas dicas de como lidar com a pessoa e mais informações sobre a doença.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  117. Franciele 8 de outubro de 2014 às 19:44 - Responder

    Olá,
    Namoro fazem 4 anos. Já passamos por muitos momentos de crises em nosso relacionamento! Pois ele sempre teve uma personalidade dificil! Apesar de muitas vezes carinhoso, ele tem picos de nervosismo e agressividade! Como o comportamento dele sempre teve mudanças repentinas, indiquei que fizesse terapia…ele seguiu o meu conselho mas não obteve mto resultado!
    Apesar do comportamento dele, sempre tive mta paciência, pois o amo mto!
    A pouco tempo ele teve uma crise mto forte de estress que chegou a ponto de agredir o próprio pai! Então indiquei que ele fosse até um psiquiatra, pois definitivamente percebi que ele não é uma pessoa normal! Então ele foi diagnosticado com Transtorno Bipolar e foi medicado!
    Apesar de gostar muito dele e saber que agora ele esta sendo medicado estou mto preocupada! O fato dele ter agredido o próprio pai me preocupou muito, e me fez perder o encanto por ele! Não sei oq faço! Tenho medo de continuar com ele e no futuro vir alguma agressão fisica contra mim! Porém, nao acho a atitude mais correta o abandonar, ainda mais agora que descobriu que realmente tem um problema psicológico.
    Não estou sabendo lidar com a situação! Ele percebeu que estou me afastando, e esta triste com isso…e não sei o que devo dizer e como agir! Poderiam me ajudar?

    Obrigada, Fran.

    • Equipe Abrata 26 de outubro de 2014 às 19:22 - Responder

      Cara Franciele

      Abalos num relacionamento são muito comuns e é natural que, em situações de decepção, os pares se questionem sobre continuar ou não num relacionamento. É natural você se questionar sobre quais são os limites que está disponível para correr num relacionamento e ninguém é obrigado a ficar numa relação se não for de forma genuína. Às vezes, afastar-se da pessoa e oferecer uma amizade sincera pode ser melhor do que ficar por sentimento de culpa.
      No entanto, uma decisão sobre ficar ou não num relacionamento não deve ser feita de maneira impulsiva, é importante refletir e tomar a decisão quando se tem uma clareza maior do que está em jogo. Pelo seu relato, vemos que o comportamento do seu namorado provavelmente se devia ao fato dele ser portador de transtorno bipolar e não estar em tratamento adequado. Ele iniciou um tratamento e isso pode mudar drasticamente o rumo da vida dele, ajudando-o a ter controlo sobre suas emoções, seu comportamento e a levar uma vida saudável. Ou não. Depende de como ele se conduzir e da resposta ao tratamento dado. E da sua aceitação e adesão ao tratamento e a medicação.
      Pensamos que não se deve decidir sobre casar-se com alguém apenas pelo fato dessa pessoa ter o transtorno bipolar ou outra doença crônica (como diabetes, hipertensão, etc). Importa é como ela lida com a própria saúde e com seus relacionamentos. Uma pessoa que se empenha em cuidar da própria saúde e em se melhorar cada vez mais pode ter uma capacidade de relacionamento muito melhor do que outra pessoa que, mesmo não tendo esse tipo de doença, não se importa com sua qualidade de vida.
      Sugerimos, então, que você se informe sobre o transtorno bipolar, sobre o seu tratamento, participe de grupos de ajuda mútua, como os que a ABRATA oferece para se inteirar mais da situação e avalie se a qualidade do seu relacionamento com seu namorado satisfaz suas necessidades e expectativas.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo para familiares. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Entre em contato através do telefone e faça a sua inscrição, primeiro, p o Grupo de Acolhimento. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  118. Priscila Gomes 14 de outubro de 2014 às 15:04 - Responder

    Boa Tarde,

    Acredito que desde de criança sou bipolar, mas comecei notar algo de diferente aos 19 anos e fui diagnosticada com Bipolaridade, hoje estou com 24 anos. Já fiz vários tratamentos com medicações e acompanhamento com o psicólogo e psiquiatra, no começo tive uma melhora muito grande conseguia viver normalmente até que as medicações começaram a não funcionar e tive uma recaída, fazendo largar todo o tratamento fiquei entorno de 1 ano sem nenhuma medicação. Foi quando fiquei pior , voltei a procurar o psiquiatra novamente, mas tudo que ele me passava pra tomar eu ficava mais eufórica. Devido as mudanças de medicamentos fui pirando cada dia mais fazendo eu enlouquecer no local de trabalho que me levou a pedir demissão.

    Conclusão: Hoje estou sem nenhuma medicação e perdi o convenio pois estou desempregada, não pude dar continuidade ao psiquiatra. E devido a essa mudança de humor que é muito frequente não consigo dar continuidade a nenhum tratamento. Estou completamente seu rumo não sei por onde começar, pois cada novo tratamento é uma luta é começar do zero. Minha Família não me suporta mais pois estou sendo muito agressiva, minha mãe desde do começo nunca aceitou a medicação e por isso era briga entre ela e meu pai pois ele sim era a favor.
    Voltar a tomar as medicações sempre foi uma luta pra mim, pois tinha que lidar com os efeitos colaterais que são os piores , quero ter uma vida normal , trabalha sem ter q viver de medicação. Não consigo sozinha não é só eu que precisa de apoio e sim minha família, eles precisam aprender como lidar comigo. Já pensei em suicídios tantas vezes. Por favor preciso de uma Luz.

    • Equipe Abrata 14 de outubro de 2014 às 20:20 - Responder

      Prezada Priscila

      Apesar do seu relato ressaltando as dificuldades em aceitar ou mesmo fazer uso da medicação, o que a ABRATA poderá lhe dizer é que para uma pessoa diagnosticada com transtorno bipolar a medicação é essencial para manter uma vida produtiva e com qualidade. Vc mesma admite isso no seu relato quando diz:”no começo tive uma melhora muito grande conseguia viver normalmente até que as medicações começaram a não funcionar e tive uma recaída”. É fundamental conversar com o médico, procurar saber e analisar pq as medicação não estão fazendo mais efeito. Será que vc tomou a medicação todos os dias, no horário prescrito pelo médico? Além da medicação é importante que vc reflita como está o seu horário de sono. Mínimo de 8h por noite, se tem insônia. E a alimentação como anda? Alimenta-se no horário? Faz alguma atividade física para redução do estresse? Tem momentos de lazer? Estes fatores também contribuem para o bem estar, apesar da doença.

      Quanto a falta de convênio e a necessidade de buscar um médico, infelizmente o nosso país tem muitas falhas na área de saúde. Mas, procure um CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, em seu bairro ou próximo a ele. Eles oferecem atendimento com o psiquiatra. Talvez não seja o melhor do mundo, mas é um caminho para vc começar a se cuidar e retomar o seu tratamento.
      Peça ajuda ao pai, já que ele parece aceitar a doença mais que a sua mãe. Devagar, com paciência vc, junto com o seu pai, vão mostrando a ela que vc tem uma doença como outra qualquer, como um diabetes, uma cardipoatia, que necessita de tratamento e medicação. Apesar de difícil, atualmente tem tratamento e poderá proporcionar uma vida mais saudável prá vc.

      Priscila na ABRATA oferecemos Grupo de Apoio Mútuo para o portador da doença e seus familiares. Se vc reside em SP, lhe convidamos para participar. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Primeiro convide o seu pai para participar e devagar quem sabe um dia a sua mãe aceite participar. Ligue no Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h e faça a sua inscrição primeiro no Grupo de Acolhimento e depois vc fará a sua inscrição para o Grupo de Apoio Mútuo.
      Abraços
      Equipe ABRATA

    • Vinícius 15 de outubro de 2014 às 06:59 - Responder

      Bom dia.

      Minha namorada sofre com transtorno bipolar e síndrome do pânico. Apesar de apresentar os sintomas desde a infância a família numa desconfiava que fosse algo tão sério até 1 ano atrás quando nós terminamos nosso namoro. Foi um período muito difícil para ela que acabou tendo crises e foi parar em uma clínica na qual permaneceu por alguns meses, durante todo esse 1 ano ela vem passando por muitas crises e a 5 meses ela desenvolveu insônia, dorme muito mal, as vezes umas 2 horas por dia, sua única atividade é a faculdade. Quando namorávamos eu fazia de tudo pra ela, a protegia de tudo, voltamos a namorar a 2 dias e hoje comigo ela ficou muito eufórica e agitada pela primeira vez desde então. Eu disse a ela que vou ajudá-la, que vou fazer de tudo, as vezes superprotejo, quero levá-la para a Igreja, durante dois anos ela esteve na Igreja comigo e foi um período muito bom para ela, porém ela tem vergonha das pessoas por tudo o que aconteceu conosco no passado, ela fica agitada só de pensar nisso, eu disse para ela ficar tranquila que ela pode ir quando se sentir bem, tento não fazer nenhum tipo de pressão, tento manter a calma o tempo todo, tento apoiá-la sempre e mostrar que quero ajudar, mas estou um pouco desorientado, queria poder saber o que posso fazer para melhorar isso. Por favor, me ajudem… Obrigado

      • Equipe Abrata 27 de outubro de 2014 às 12:53 - Responder

        Caro Vinicius

        Assim que a família, ou mesmo o paciente quando recebe o diagnóstico de uma doença é natural se sentirem perdidos e desorientados sem entender claramente o que está acontecendo. Muitos questionamentos surgem e as vezes até negam que uma doença mental possa estar acontecendo com alguém da família ou mesmo a própria pessoa, as vezes, não aceita o diagnóstico. Mas o mais importante é buscar o conhecimentos acerca da doença, entender o que está acontecendo, assim como apoiar a pessoa portadora, acolhe-la e estimular a continuidade do tratamento e o uso da medicação que trará uma vida com mais qualidade e produtiva.

        Os sentimentos de vergonha e desejo de afastar-se das pessoas logo após uma crise/episódio que a sua namorada manifesta, são processos que acontecem com quase todos os portadores do transtorno bipolar. O essencial será continuar estimulando-a a superar estes momentos e preferencialmente que ela possa ter a companhia de alguém quando, novamente for reencontrar os amigos, as pessoas da igreja, enfim retornar ao seu grupo de relacionamento social. Também, além do acompanhamento com o psiquiatra, é importante a pessoa buscar o apoio de um psicólogo que a ajudará a entender e clarificar o que está se passando, a enfrentar os momentos do retorno ao convívio social, a ajudará como lidar com os sintomas da doença e com os prejuízos que ela trouxe.

        Se vcs residem em SP, aproveitamos para convidá-los para frequentar o Grupo de Apoio Mútuo para familiares e portadores do TB. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Entre em contato através do telefone, e primeiro faça a inscrição para o Grupo de Acolhimento. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
        Sugerimos também que vc leia o livro online disponível no site que se chama “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno Bipolar”. Neste livro vc encontrará muitas dicas de como lidar com diversas situações. https://www.abrata.org.br

        Abraços
        Equipe ABRATA

  119. Nina 14 de outubro de 2014 às 22:11 - Responder

    Meu parceiro tem transtorno bipolar, e estava sendo medicado há seis anos. Ele decidiu por conta própria parar de tomar a medicação e não quis mais seguir o tratamento sugerido pela psquiatra. Achei que ficou equilibrado durante uns meses, mas tenho observado que as oscilações de humor estão mais evidentes do que antes. há um mês de uma hora para outra mudou radicalmente comigo, ficou mais ausente, com muito desinteresse parecia até que a relação iria acabar. Então hoje, me olha como se fosse o homem mais apaixonado do mundo, manda mensagens de amor, etc. Eu na verdade já me sinto cansada pois nunca sei quanto tempo vai durar a tranquilidade, qual vai o próximo episódio de depressão ou de “normalidade”. Ele também tem problemas com web chats sexuais e na internet, uma verdadeira compulsão da qual ainda não conseguiu se livrar. O que também me incomoda bastante. Ele se comprometeu e fazer terapia e está fazendo agora, mas eu me sinto tão desgastada e desiludida que já nem sei o que pensar. Sempre entendi essa questão de ser uma doença e tal, mas nunca senti nele uma real vontade de mudança. Gostaria de ter algum suporte ou conselho de vcs que tem mais informações sobre o assunto. Muito obrigada, Nina.

    • Equipe Abrata 27 de outubro de 2014 às 16:45 - Responder

      Prezada Nina

      Interromper a medicação, de fato levam aos acontecimentos que vc relata. O retorno dos sintomas da doença!
      A terapia já é um caminho, mas somente a terapia, sem o acompanhamento médico, e sem fazer uso da medicação, não vão levar ao fim dos sintomas da doença.
      E essencial que seu marido retorne também ao psiquiatra, e converse sobre o abandono da medicação. Sem esse procedimento não ocorrerá a remissão/retirada dos sintomas.
      A principal pessoa interessada no tratamento deve ser o seu marido. Saiba que por mais apoio que vc ofereça apoio, ajuda, não conseguirá controlar a doença sem o tratamento adequado. Principalmente quando a pessoa portadora do TB nega tomar a medicação, assim como manter a rotina de vida.
      Sugerimos a leitura do livro online Guia para os cuidadores de pessoa com transtorno bipolar, disponível no site. Ele traz dicas de como cuidar da pessoa portadora, mas principalmente, dicas de como vc se cuidar para não adoecer também. Porque o cuidar demais, se voltar o olhar para vc, também produz estresse e faz adoecer.
      Link: https://www.abrata.org.br – veja em -Folhetos para download.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  120. Juliana Monteiro 16 de outubro de 2014 às 12:37 - Responder

    Olá. Desconfio que sou bipolar. Nao consultei nenhum medico nem especialistas, mas possuo a maioria dos sintomas da bipolaridade. Nao tenho casos na família e também nao tenho certeza se a doença é genética. Gostaria de saber um pouco mais do assunto com pessoas que possuem esse problema.

    • Equipe Abrata 27 de outubro de 2014 às 13:13 - Responder

      Olá Juliana

      Se vc desconfia de algo, é essencial buscar saber se é real ou não! Principalmente quando trata-se da sua saúde! Sua saúde é muito importante, portanto sugerimos que procure o mais breve um médico psiquiatra, para saber se de fato vc tem os sintomas da bipolaridade. este é o primeiro passo. Somente o psiquiatra poderá fazer o diagnóstico real.
      Nas doenças mentais, há um percentual de hereditariedade, mas isso não que dizer se alguém da família tenha uma doença mental, todos os demais familiares também terão a doença. É importante esclarecer que a pessoa herda a tendência para desenvolver a doença, mas que as chances de manifestá-la podem ser diminuídas se se controlarem os fatores de risco que podem precipitá-las, como por exemplo: ter uma rotina saudável de sono, alimentação e atividades, não usar álcool e drogas, evitar o estresse e viver num ambiente familiar de apoio às necessidades e baixo nível de crítica.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  121. Anonimo 17 de outubro de 2014 às 12:26 - Responder

    Hoje em dia esse tipo de transtorno esta cada dia mais comum.
    No meu trabalho como há um numero de pessoas considerável, é possível notar em algumas delas as fortes características do desvio de personalidade (bipolaridade)
    Hora eufórico/Hora triste.
    Hora Dinâmico / Hora anti-social.
    Hora Calmo / Hora raivoso.
    Esse tipo de pessoa encontra cada vez mais dificuldade de se relacionar, pois nem todos toleram a oscilação de comportamento.

    • Anonimo 17 de outubro de 2014 às 12:33 - Responder

      é de total importância procurar um tratamento adequado.

    • Equipe Abrata 27 de outubro de 2014 às 13:29 - Responder

      Caro Anônimo

      Aproveitamos a oportunidade para esclarecer que a bipolaridade não é um desvio de personalidade.

      O Transtorno Bipolar (TB) é uma doença que apresenta como principal característica distúrbios do humor, quase sempre na forma de oscilação ou flutuação entre os polos depressivo eufórico/agitado, podendo também apresentar-se como uma mistura dos sintomas de ambas as polaridades.
      Todos os transtornos do humor começam no cérebro. Desde que o cérebro é um órgão do corpo, como o coração ou o pâncreas, desordens de humor, desordens físicas são baseados biologicamente. No entanto, nos transtornos de humor, os processos químicos responsáveis pela função normal do cérebro são interrompidos. Um dos principais sintomas é a perturbação do humor, que é por isso que muitas pessoas pensam de transtornos do humor, como doenças emocionais.

      Como todas as doenças, a bipolaridade necessita de um diagnóstico minucioso, realizado por um psiquiatra, diagnóstico este que poderá levar anos de observações e análises até chegar a algo conclusivo.

      Atualmente, tendo em vista a redução do preconceito e estigma social em relação a doença mental, fala-se mais sobre estas doenças. Porém, vale ressaltar que nem todos os comportamentos de alteração de humor, caracterizam um quadro de bipolaridade. Mas, é necessário ter o devido cuidado para não “diagnosticar” as pessoas por uma alteração de humor causada por um fator cotidiano.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  122. jeane 22 de outubro de 2014 às 01:34 - Responder

    Tenho 27 anos e comecei a ter problemas psicológicos com 15 , fui poucas vezes ao psiquiatra mas meu diagnóstico a partir de 21 anos era f41.2 transtono misto. Sempre notei que quando sou contrariada, as vezes , fico muito nervosa como se tivesse fora de mim , as vezes bebo pra esuqecer os problemas e ja tive periodos de compulsão como gastar todo meu dinheiro em jogos de azar a ultima vez q tive uma crise dessa gastei todo o limite de todos os cartoes e estou afundada em dividas e com o nome sujo. O medico me dignosticou com 31.6 bipolar mas eu não tenho certeza se sou mesmo pq assisti o filme”o lado bom da vida” e não me identifiquei com o personagem e porque cada medico diz uma coisa , um diz q eh depressao leve a outra q transtorno misto, como eu vou acreditar?Eu nao consigo viver bem é possível que eu seja bipolar mesmo não tendo tanata agitação?

    • Equipe Abrata 27 de outubro de 2014 às 16:01 - Responder

      Olá Jeane

      Não há duas pessoas com transtorno bipolar iguais. Cada pessoa é um indivíduo único. Cada experiência é diferente. Muitas sofrem da doença há muitos anos e estão a receber tratamento eficaz. Outras ainda aguardam por um diagnóstico. E como seu médico já deve ter lhe dito, o diagnóstico de uma doença mental pode levar anos, até porque alguns sintomas estão presentes em diversos transtorno mental e isso exige que o médico seja cauteloso e principalmente muito criterioso para determinar um diagnóstico final. Mantenha a visita regular ao psiquiatra, assim poderá aos poucos clarificar o seu diagnóstico. O essencial é cuidar-se, consultar-se mensalmente, fazer o uso da medicação, aderir ao tratamento.
      E neste processo, reconstruir a vida pode constituir um desafio tão grande como tratar a própria doença. Pode ser necessário aprender novas competências e efetuar alterações ao seu estilo de vida.
      O filme citado apresenta as características de dois personagens com determinados sintomas do TB, isso não quer dizer que todas as pessoas que tem o transtorno bipolar devem ser iguais a estes personagens do filme. Ressaltamos: Não há duas pessoas com transtorno bipolar iguais.

      Quando for ao médico, leve estas questões que vc relata, questione. Tire as suas dúvidas. Vc é a principal interessada em sua saúde e nos cuidados com vc! para não esquecer, anote, escrever e durante da consulta leia as suas observações. Elas são importantes para a melhoria do seu tratamento e principalmente para o seu médico, melhor lhe conhecer, e assim juntos se ajudarem. O médico é o seu aliado. E se possível, procure o apoio de um psicólogo, para amparar as suas angústias.
      Abraços
      Equipe ABRATA

      • jeane 4 de novembro de 2014 às 21:06 - Responder

        Agradeço o esclarecimento da equipe ABRATA,Obrigada!

  123. Alciele da silva Teixeira 27 de outubro de 2014 às 03:24 - Responder

    olá! Fui diagnosticada com transtorno bipolar aos 21 anos,desde então a minha vida só tem sido de altos e baixos, como uma montanha russa,sendo q de momentos mais baixos do q altos.A fase depressiva é mais persistente e quase não saio de casa,até o trabalho de pregação q faço e q tanto amo é dificultoso. Faço tratamento regular e não encontrei uma medicação que estabilize o meu humor,não consigo levar uma vida “normal” que os psiquiatras falam,muitas vezes perco a esperança e penso em desistir da vida…Mas o meu Deus JEOVÁ não permite que isso aconteça e logo ele repõe as forças que tanto necessito…logo incentivo aos que se encontram na mesma situação que eu, para se apegar com Deus através das orações,é essencial para se ter uma vida realmente significativa,ele sim nos entende e pode nos dar a força que precisamos,deixando bem claro que a ajuda médica,junto com terapia e medicação que tbm são de grande importância!!! jeová Deus é o motivo por qual não desisti da vida,o bipolar é uma doença cruel e se não tivermos uma força maior ao nosso lado não conseguimos resistir! Por isso que me apego também é claro quando tenho disposição e ânimo,à bíblia que contém inúmeras promessas do criador de que um dia todas as doenças irão acabar junto com todo o sofrimento. Um enorme beijo para todos e se cuidem!

  124. CLAUDIA BRANDT 28 de outubro de 2014 às 16:52 - Responder

    Boa tarde. Minha dúvida é a seguinte: quando a pessoa está em estado de mania ela lembra das suas ações??

    • Equipe Abrata 5 de novembro de 2014 às 22:33 - Responder

      Prezada Claudia

      Conforme relato de portadores de TH, uma significativa parte das situações vivenciadas por ele durante um episódio de mania, permanecem muito claros e vivos na memória. Sendo que é muito sofrido reviver estes momentos. Preferem esquecer. Porém também temos relatos que alguns portadores não se recordam ou quase anda recordam dos comportamentos que tiveram durante o estado da mania. Estas diferenças ocorrem devido as características individuais de cada pessoa e de como a doença o acomete (não existem dois pessoas com TH iguais), da intensidade e durabilidade do episódio, até receber o tratamento para a remissão dos sintomas.
      Quando a pessoa está no meio de um episódio maníaco ou depressivo, pode não ter consciência dos danos que estão sendo provocados nas relações com os seus amigos, familiares e mesmo no mundo do trabalho. Mais tarde, quando caminhar para a recuperação pode vir a memória, as situações que vivenciou. E neste momento de recuperação, quando alguns comportamentos retornam a memória, também surgem sentimentos de vergonha, menos valia, insegurança, tristeza, decepção, entre outros. E para um significativo número de portadores, lidar com estes sentimentos pós episódio de mania, torna-se mais um fator complicador no tratamento da doença. Neste momento, é muito importante o apoio e acolhimento familiar.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  125. maria emilia barbosa dolabela trajano 28 de outubro de 2014 às 20:01 - Responder

    Sou bipolar, faço uso de medicamentos a 10 anos sem faltar um dia sequer, ainda assim, quando me dao umas cutucadas, caio em pequenas recaídas, faço de dois em dois meses, litemia, faço uso de litio e lamitor, sinto quando preciso mudar, ou seja mexer na medicação , qdo estou entrando na depressão, faço psicanalise, vivo bem, mas todos de minha família tem preconceito, quando eu era entre aspas, eles me aceitavam daquele jeito,mas estou mas centrada, descobri com 48 anos, demorou muito, mas graças a Deus, valeu.enfim , procurem ser mais responsáveis colegas, que chegam la. bjs, EMILIA. E MUITA FE EM DEUS.

    • Equipe Abrata 6 de novembro de 2014 às 18:57 - Responder

      Prezada Maria Emilia

      Agradecemos o seu depoimento que é muito incentivador para outras pessoas que vivem com o transtorno bipolar. É muito importante saber que existem outras pessoas vivenciam situações parecidas. Não está sozinha!
      Grande Abraço
      Equipe ABRATA

  126. Florbela de açucena 29 de outubro de 2014 às 10:08 - Responder

    Olá,
    Estou mt proxima de uma pessoa que lhe foi diagnosticada a bipolaridade. Não a conheço há muito tempo, por isso tentei explorar um pouco a personalidade dele. Então, quando toma os medicamentos mantem-se mais ou menos equilibrado, mas muito parado. A sua atitude é quase como que um robot, responde ao comando mas parece esconder a sua essencia debaixo do efeito dos medicamentos. Por outro lado, se deixar de tomar os medicamentos desenvolve uma paranoia que não o deixa sequer fazer a sua vida normal. Pára de estabelecer interação com as pessoas, fecha-se num mundo imaginário que não pertence à realidade, não come e não responde a nenhum comando, fica teimoso e não consegue decidir nada. Eu gostava de o poder ajudar de alguma forma, levando-o a um psicólogo ou recorrendo a terapias holisticas… gostava de saber se é possivel uma terapia reversiva desta situação e qual o vosso conselho acerca do tratamento. (Ele fala sobre coisas que não são da esfera do conhecimento humano e isso atormenta-o continuamente, fica obcecado e entra num estado de alienação, parece que nada o efeta emocionalmente assim como a sua tendência para se afastar dos que lhe são próximos também aumenta, tem tendência para se culpabilizar da sua impotência como ser humano, devido à rejeição de uma ordem do divino que ele rejeitou em determinado momento) Agradeço a vossa atenção e resposta breve para o meu endereço eletrónico. Obrigada.

    • Equipe Abrata 6 de novembro de 2014 às 19:05 - Responder

      Olá Florbela

      O seu relato sugere que a pessoa ainda apesenta sintomas da bipolaridade apesar do uso da medicação. A medicação é quase sempre uma parte fundamental do tratamento eficaz da bipolaridade. Quando a medicação começa a fazer efeito e o doente se sente melhor, pode ser tentador começar a omitir doses. No entanto, se deixar de tomar a medicação, é provável que os sintomas regressem. Além disso, em alguns casos, deixar de tomar a medicação repentinamente pode causar sintomas como insonia e confusão. Por conseguinte, nunca deve deixar de tomar a medicação excepto se for aconselhado a fazê-lo pelo psiquiatra. Sugerimos que a pessoa com bipolaridade procure o psiquiatra e relate o que acontecendo, que ainda mantém os sintomas da doença e fale também acerca dos possíveis efeitos colaterais que está sentindo. pode ser que haja necessidade de ocorrer um ajuste da medicação
      Com tratamento adequado, a maioria das pessoas com doença bipolar terá períodos na sua vida em que está livre de sintomas. No entanto, é provável que os episódios/crise maníacos e/ou depressivos regressem de vez em quando. Com que frequência tal acontece e o intervalo entre as recorrências depende do individuo, da eficácia do tratamento e de outras questões, como, por exemplo, se o indivíduo tem outras doenças. Se for deixada sem tratamento, a doença bipolar tende a piorar com o passar do tempo, razão pela qual é tão importante obter um diagnóstico cedo
      e iniciar um tratamento adequado.
      O apoio psicoterapia também é essencial, porém ressaltamos que sem o uso da medicação, não promoverá bons resultados.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  127. Monica de Lins 3 de novembro de 2014 às 15:58 - Responder

    Meu filho, tem 32 anos e não consegue se relacionar muito tempo com as namoradas, agora estou pesquisando para saber se ele pode ter esse TB.Porque ele fica gentil com as pessoas, elogia, agrada, mas passam algumas horas, começa a criticar, ver só defeitos, depois passam mais algumas horas, ele pede desculpas , e até chora as vezes, dizendo que não quis dizer tal coisa.Por isso as namoradas caem fora num periodo curto.Será que isso é mesmo TB, como posso aconselha-lo a se tratar, de que maneira posso falar sobre isso com ele sem que ele se exalte.Por favor me ajudem?

    • Equipe Abrata 6 de novembro de 2014 às 20:19 - Responder

      Prezada Monica

      Somente o psiquiatra poderá dizer se estes sintomas do seu filho, relatados por vc, são de fato transtorno bipolar. Sugira ao seu filho uma consulta com o psiquiatra, sem citar nomes de doença como bipolar, bipolaridade, ou mesmo doença mental. Converse com ele num momento de mais tranquilidade, dizendo que gostaria muito de ajudá-lo, pois parece que as vezes ele sente-se confuso, com ansiedade, com estresse e com a sensibilidade a flor da pele, etc. Talvez dormindo muito pouco ou muito, alimentando-se de forma irregular. Que gostaria de sugerir que ele fosse a uma consulta com um psiquiatra para ajudá-lo, e que coloca-se a disposição para ir junto. Assim poderá ser mais fácil ele aceitar a ida ao psiquiatra, do que vc já falar em doença mental ou mesmo o nome de uma doença.
      Converse com o seu filho no momento que vc também se sentir segura, confiante e tranquila.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  128. ANA CLARA 4 de novembro de 2014 às 17:45 - Responder

    BOA TARDE !
    MEU MARIDO SOFRE DE TB, E SO DESCOBRI AGORA . ENTENDO PELO PASSADO DE SUA INFANCIA,E RECONHEÇO QUE A MAIORIA DAS VEZES COLABOREI , NAO FUI FIRME EM MIHAS ATITUDES ,SEMPRE ACEITEI COM PENA DE SEU PASSADO,MAS CRESCEMOS E NAO SEI COMO MUDAR,SEMPRE QUE TENTO ,DEIXAR DE FAZER ALGUMAS COISAS QUE ELE QUER , ELE NAO ENTENDE E SE ESTRESSA,NAO CONSIGO UM DIALOGO,LOGO CONTORNA A SITUAÇAO E FICA MUITO NERVOSO,PRINCIPALMENMTE SE APONTAR ALGUM ERRO,QUE ISSO E RARO ESEMPRE FALO COM JEITINHO E AS ATE ME CULPO JUNTO PARA TENTAR ENTENDER, MAS NAO DÁ.SOU AMIGA , AMANTE , MULHER,COMPANHEIRA,MAE,ACHO QUE TUDO QUE UM HOMEN PRECISA, E SEMPRE PERDOO,JÁ ATE ME TRAIU VARIAS VEZES PERDOEI,NÃO SEI Q + FAÇO!
    SOCORRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!1

    • Equipe Abrata 6 de novembro de 2014 às 19:32 - Responder

      Olá Ana Clara

      Vc relata que seu marido tem o TB, mas não informa se ele faz tratamento, se toma a medicação prescrita pelo médico. Mas vamos considerar que ele esteja em tratamento. De fato, a doença bipolar é uma das doenças mentais mais comuns, afetando entre três a cinco por cento dos adultos em todo o mundo. Homens, mulheres e crianças, todos são afetados. Para a maioria, este problema poderá se manter durante muitos anos. Pode durar toda a vida, por vezes desaparecendo, outras vezes regressando meses ou mesmo anos mais tarde. Viver com a doença bipolar é difícil. Isto é tão verdade para cuidadores como vc, amigos e familiares, assim como para as pessoas diagnosticadas com a doença.
      Resultam, frequentemente, num comportamento difícil, relacionamentos degradados e fortes restrições ao desempenho profissional e de relacionamento social. Infelizmente, a doença também carrega um estigma que pode levar a discriminação injusta e isolamento. Tudo isto reduz significativamente a qualidade de vida. A boa notícia é que logo que a doença bipolar seja diagnosticada, todas estas
      consequências negativas podem ser resolvidas. Existem tratamentos eficazes que conseguem controlar as intensas variações de humor. O que, por sua vez, permite que os doentes e as pessoas que os rodeiam comecem a recompor as suas vidas.
      Mas se a doença bipolar o afeta, quer como doente quer como cuidador ou familiar, é confortador saber que milhares de pessoas como você vivem vidas plenas e produtivas. Pode nem sempre ser fácil, ser familiar de um portador de bipolaridade não significa que tenha de desistir das suas ambições e objetivos pessoais. Cuidar-se também é essencial! Ninguém pode se sentir culpado por um familiar, ter uma doença mental, A transtorno bipolar ocorre quando algo de errado se passa no cérebro. Não é culpa de ninguém e ninguém deve ser responsabilizado. Mas é fundamental ter o acompanhamento contínuo de um psiquiatra, fazer uso da medicação, ter uma rotina de vida, dormir no minimo 08h diárias, alimentar-se bem e se possível exercitar-se.
      Veja no site da ABRATA, o livro online Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Este livro tem muitas dicas além de mais informações sobre a doença. https://www.abrata.org.br
      Abraços
      Equipe ABRATA

  129. rubenita brito de assis 5 de novembro de 2014 às 20:53 - Responder

    Sou mãe de uma jovem de 26 anos até 2011 era uma jovem normal, entao naquele ano ficou extremamente doente sendo tratada com o diagnóstico de depressão depois de 3 meses ficou ótima ate julho de 2014 que adoeceu novamente quando foi diagnosticada por uma médica que tinha TAB, ela tem fraquezas vezes desmaia em outro momento arruma toda a casa , faz um monte de atividades, em outro momento fica irritada ou se comporta como uma menina mais nova; sendo que ela sempre foi muito madura avida toda. ela ta tomando respiridona, lamotrigina e citalopran’, eu própria não aceito que ela tenha essa doença , fico preocupada com o futuro profissional dela. Me orientem! Assina Rita.

    • Equipe Abrata 6 de novembro de 2014 às 19:46 - Responder

      Olá Rubenita

      Viver com a doença bipolar é difícil. Isto é tão verdade para os cuidadores, como é o seu caso, amigos e familiares, como para as pessoas diagnosticadas com a doença. este transtorno provoca alterações do humor, desde infelicidade profunda, passando por euforia energética, a um estado de espírito misto no qual uma energia agitada se combina com sentimentos de tristeza desesperada. Sugerimos que converse com o psiquiatra sobre os sintomas que vc relata, de fraqueza, desmaios, e veja a possibilidade de efeitos colaterais da medicação, assim mesmo acerca dos sintomas de alteração de humor que sua filha apresenta. Ta;vez seja necessário um ajuste na medicação. Alertamos que não altere a medicação sem antes conversar com o médico. Somente o profissional especializado com ele poderá prescrever alterações caso seja necessário.
      Rubenita a aceitação de qualquer doença crônica é muito difícil para todos nós. Ainda mais quando se trata uma pessoa jovem, com todo uma possibilidade futuro pela frente. A sua negação da doença da sua filha é natural e compreensível. Mas, é essencial que vc esteja sempre ao lado, apoiando-a sempre e protegendo-a durante os momentos de crises e principalmente incentivando-a ao tratamento, ao uso da medicação.
      Caso vcs residam em SP, aproveitamos a oportunidade e lhes convidamos para participarem do Grupo de Apoio Mútuo para familiares e portadores. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Faça a sua inscrição, primeiro, para o grupo de Acolhimento e após essa participação poderá se inscrever para o grupo de Apoio Mútuo.
      Veja no site da ABRATA, o livro online Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Ele tem muitas dicas além de mais informações sobre a doença. https://www.abrata.org.br
      Grande Abraço
      Equipe ABRATA

  130. marcelo 8 de novembro de 2014 às 12:44 - Responder

    Boa tarde. Sou casado há 14 anos e minha esposa foi diagnosticada com depressão desde a adolescência. Foi a alguns médicos mais para ter acesso aos remédios controlados, mas nunca se interessou por terapia. Há algum tempo foi a outro médico que detectou TB. Ela é extremamente nervosa e agitada, compulsiva com seus gastos e se recusa a fazer terapia. Não tem bom ambiente no trabalho, e pensa em se afastar. Minha filha de 8 anos sofre com essa situação, e apesar do carinho e amor que nutre pela mãe, tem medo de ficar sozinha com ela, o que me leva a estar ao lado dela o tempo todo, causando outro transtorno, o ciúme da mãe. Gostaria de saber se é recomendável que ela se afaste do trabalho, já que ficar em casa sem fazer nada também não será bom. O que fazer em relação a minha filha e a mim? Tenho sofrido as sequelas desse problema, me sentindo extremamente cansado e sem perspectivas de mudar esse cenário.

    • Equipe Abrata 13 de novembro de 2014 às 22:35 - Responder

      Caro Marcelo

      Saiba que tem uma hora que o portador da doença cansa e que a família também cansa, porque a doença é difícil. É preciso entender que o doente não pode ser julgado, que é uma doença grave e que não está relacionado com a força de vontade, com o caráter ou com a personalidade do portador. De fato, um episódio de depressão ou mania pode, dependendo do tipo, dificultar ou mesmo impedir, temporariamente, que uma pessoa consiga desempenhar suas atividades profissionais. Mas, também é importante que o portador da doença mantenha uma vida funcional, isto é, atividades laborais, familiares, relações afetivas e sociais. Mas a adesão ao tratamento não significa somente tomar a medicação, mas também buscar outros tipos de apoio que ajudarão promover mais qualidade de vida, como a psicoterapia com psicólogo, podendo ser terapia familiar, terapia individual ou também participar de Grupos de Apoio Mútuo, como a ABRATA oferece. Aproveitamos a oportunidade, e caso residam em SP, convidamos a vc e sua esposa para participarem do Grupo de Apoio. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros, Eles acontecem toas as terças, quartas e quintas-feiras. Ligue Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h e primeiro faça a inscrição para o grupo de Acolhimento.
      Caso sinta dificuldades em cuidar dos sentimentos da sua filha, sugerimos buscar o apoio com uma psicóloga de crianças para orientá-lo.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  131. Alessandra 11 de novembro de 2014 às 01:28 - Responder

    Ola.sou a Alessandra moro no Mato grosso do sul e ja fazem 11 anos que meu pai foi diagnosticado com TBH e desde de entao ele faz o tratamento. Ele ja foi internado umas 4 vezes. Ele tbm eh usuário de droga(maconha) em fevereiro ele teve crise e foi internado. Esse mes deu crise nele de novo, só que dessa vez ele ta muito agressivo, ele nunca foi agressivo, ele sempre xinga minha mãe… fala que ela tem amante pq ele ficou impotente por causa da droga e dos remédios ele tem muito ciume da minha mãe. No dia que ele foi internado ele pego uma faca e foi pra cima da minha mae eu peguei e implorei ele. Ele ameaça ela diz que vai mata la. Depois de 18 dias ele teve alta faz 5 dias que ele ta de volta e volto do mesmo jeito ameaçando minha mãe. O conversei q ele tem so fica 20 dias, a minha mãe queria deixa ele mais tempo. Mais agente não tem dinheiro pra deixa particular. A gente não sabe mais o q vai faze. Eu tenho medo que ele faça alguma coisa com ela. Eu queria sabe de algum lugar pra ele fica mais tempo . Por favor me ajudem.

    • Equipe Abrata 27 de novembro de 2014 às 21:23 - Responder

      Olá Alessandra

      Quando uma pessoa tem o THB e faz uso de drogas a situação fica bem mais complexa e traz muitas dificuldades para a família lidar com o portador do transtorno mental. Lamentamos, mas não sabemos indicar um local de internação como vc solicita. Quando a pessoa manifesta comportamentos agressivos como os que vc relata é importante todos ficarem atentos. E com o uso de drogas, estas situações poderão ocorrer novamente. neste momentos a família poderá chamar a ambulância do SAMU ou do Corpo do Bombeiro. Pois o seu pai, numa situação de agressividade coloca a vida de todos em risco, assim como a a vida dele. Vc já conversou com o médico do seu pai, sobre esta situação: agressividade, drogas e a possibilidade de uma internação mais prolongada?
      Abraços
      Equipe ABRATA

  132. MONICA LANZONI KIHARA 13 de novembro de 2014 às 11:28 - Responder

    GOSTARIA DE RECEBER MAIS INFORMAÇÕES SOBRE TRATAMENTO DE PESSOAS COM TRANSTORNO BIPOLAR. CONHEÇO UMA, EU MESMA,OBRIGADA

    • Equipe Abrata 13 de novembro de 2014 às 21:37 - Responder

      Olá Monica

      No site da ABRATA e mesmo no BLOG, vc encontrará diversos artigos postados sobre o transtorno bipolar. No site em FOLHETOS, vc encontrará folhetos, que numa linguagem clara e objetiva falar sobre o TB. Links: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      https://www.abrata.org.br/new/oqueE/faq.aspx
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade para lhe convidar para participar do Grupo de Apoio Mútuo para portadores. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Eles acontecem na terça, quintas e sábados. Ligue Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h e primeiro faça a sua inscrição para o Grupo de Acolhimento.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  133. Rosmari 16 de novembro de 2014 às 19:22 - Responder

    Meu marido recebeu o diagnóstico de bipolar em 2009, fez tratamento apenas por 2 meses (com lítio), não se sentiu bem e ficou muito depressivo por isso abandonou o tratamento. Em 2010 em meio a outras crise, outro psiquiatra prescreveu Cebrelin pra depressão e controle da ansiedade. Acontece que por vezes, ele “surta” por qualquer coisinha, explode por motivos banais e isso já nos colocou em situação de risco. Li vários artigos sobre bipolaridade e conversei com um psicologo que me orientou procurar ajuda logo pra fazer o tratamento correto. Já tentei abordar o assunto com meu marido de várias formas, mas não admite ter este transtorno, aliás sempre que há um atrito é porque os outros erram ou foram injustos como ele…e assim vai, se acha superior, inatingível, com isso é inconsequente (perdeu o emprego 18vezes). Peço ajuda de que forma fazer novamente essa abordagem, pois sei que o tratamento é fundamental. Temos 2 filhos e estamos sofrendo muito com isso.

    • Equipe Abrata 26 de novembro de 2014 às 11:46 - Responder

      Prezada Rosmari

      O seu relato revela uma situação vivenciada por inúmeras famílias, quando o portador do transtorno bipolar não aceita a doença e nega o tratamento. De fato é uma situação bastante complexa. Infelizmente, os familiares nesta situação sentem-se impotentes e sofrem com as consequencias do seu ente queria não se tratar. Sempre sugerimos que o familiar procure conversar com o familiar num momento em que parecer estar mais recebido, num momento de tranquilidade. Buscar uma abordagem com comentários que a família tem percebido que parece estar mis estressado, impaciente, dormindo muito ou dormindo pouco, alimentando de forma inadequada, etc e que isso está afetando a sua vida, como a perda do emprego e perda de amigos e deixando os filhos preocupados assim como vc. Numa fala desta forma, geralmente a pessoa aceita e abre um canal para diálogo. Evite falar em bipolaridade, transtorno bipolar, que é uma doença crônica do cérebro que ele não enxerga e que não existe nenhum exame que mostre a doença para ele. Uma outra possibilidade será vc identificar uma pessoa da confiança dele, um irmão, um amigo que possa conversar com ele desta forma.
      No site da ABRATA vc encontrará o livro online que se chama GUIA PARA CUIDADORES DA PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR. Este livro além de informa sobre a doença, ele traz dicas para os familiares lidar com o portador em diversas situações. Link:https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  134. leonardo 18 de novembro de 2014 às 17:53 - Responder

    Ola, gostaria de saber se apenas psiquiatras podem me analisar e receitar um tratamento adequado com remédios. A três anos venho lendo muito sobre Transtorno Bipolar, episódio maníaco, Transtorno Obsessivo Compulsivo e depressão. Infelizmente eu me enquadro com um pouco de cada um desses sintomas. Mas principalmente a Bipolaridade. A minha duvida é se apenas um psiquiatra pode me ajudar, pq aqui na minha cidade uma consulta é muito cara pra mim. Existe algum outro clinico ou medico geral? Por favor, eu preciso muito de ajuda. Temo estar entrando em um estado critico e agudo sem volta.

    • Equipe Abrata 19 de novembro de 2014 às 21:38 - Responder

      Prezado Leonardo

      O ideal é que vc busque se consultar com um psiquiatra, pois é o profissional especialista no assunto e poderá dar o diagnóstico acerca da doença mental. O diagnóstico de transtorno mental não é tão simples, as vezes leva-se anos para serem definidos ou esclarecidos. Porém na falta deste profissional poderá buscar outro profissional da área médica que possa lhe apoiar e lhe orientar. Um neurologista, ou um clínico geral. Vc já procurou o CAPs – Centro de Atenção Psicossocial? Nos CAPs sempre oferece consultas com psiquiatras. Veja em sua cidade onde funciona um CAPs, ou numa cidade próxima. O mais importante é não ficar sem tratamento ou mesmo buscar um diagnóstico, tendo em vista as suas preocupações.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  135. Mauricio 27 de novembro de 2014 às 11:36 - Responder

    Existe algum grupo de apoio no Rio de Janeiro?

    • Equipe Abrata 27 de novembro de 2014 às 18:56 - Responder

      Caro Maurício

      Sim, no RJ indicamos o Grupo GABrio – Grupo Afetivo Bipolar Rio – Local: Rio de Janeiro.
      Esse grupo é dedicado a portadores, pais, familiares e amigos, profissionais das áreas de saúde e a todos que se interessarem em saber mais sobre o Transtorno de Humor Bipolar.
      Mais informações: (21) 2576- 5198
      Av 28 de Setembro, 389 – Sétimo Andar – Auditório. Ed. Vila Trade Center –
      Vila Isabel – RJ
      Abraços
      Equipe ABRATA

  136. Talita Cristina Joana Ferreira 29 de novembro de 2014 às 11:17 - Responder

    Meu nome é Talita.
    Meu marido sofre com o transtorno Bipolar dês da infância. Infelizmente ele foi diagnosticado com esse transtorno há pouco tempo. Ele foi internado a menos de um mês devido a uma crise muito forte de euforia. Gostaria de saber se ele poderia ser readaptado no trabalho, pois ele trabalha na Fundação Casa como agente socioeducativo. Sendo o seu trabalho de alto risco. Temo que ele sofra novas crises no ambiente de trabalho, pois o mesmo e um ambiente tenso que exige um equilíbrio emocional muito grande. Além do mais gostaria de saber se a postura da clinica na qual ele está internado, se a postura é correta. Sendo que ele ficou sem qualquer contato com a família por uma semana, além de que qualquer carta bilhete, antes de serem entregues tende a passar pela supervisão da psicóloga, achei uma tremenda invasão de privacidade. Outra duvida que tenho foi sobre a postura do psiquiatra, que o estava tratando com a hipótese de destemia, ele tomava fluxetim, e para parar de fumar começou a tomar bupopriona. Sendo que depois da medicação ele surtou.
    Ele deixou meu marido sem receita por duas semanas, pois não conseguimos entrar em contato com o mesmo. Quando foi feita a internação ele não me deu qualquer explicação sobre o tratamento, sobre a doença. Nada de nada!
    A fala que tive na hora da internação, era que eu poderia tirar meu marido a qualquer momento. Só que ontem fui falar com a psicóloga e ela me disse que ele só vai sair da clinica, quando tiver alta. Sendo que a internação foi feita de modo voluntario, pois eu o convenci que seria melhor forma de achar a química certa para tratar a doença. A clinica trata meu marido como se ele fosse propriedade dela, toda vez que ligo, eles me falam que ele esta bem. Mais não me deixaram velo por sete dias. Ele me disse que não passam informação sobre nada. E se queixa de se sente abandonado pela família. Achei desumano o tratamento dado a mim e minha família, pois nunca tive contato com essa doença. As informações que tenho hoje são todas da internet, nenhuma da boca do médico ou da equipe da clinica. Agora não sei se tiro meu marido de lá ou o deixo os trinta dias. Pois não confio na clinica. É já fui alertada pelo psicólogo de meu filho que a clinica não e muito idônea. Estou cheia de duvidas e não sei o que fazer. Vocês poderiam me ajudar, a esclarecer se a postura da clinica e certa. Pode-se fazer o tratamento em casa, pois o sinto melhor mais centrado. Por favor, me ajudem!

    • Equipe Abrata 9 de dezembro de 2014 às 21:03 - Responder

      Prezada Talita

      Você traz questões muito importantes e complexas que não apresentam uma resposta simples.
      Em primeiro lugar, a questão do diagnóstico ter sido feito há pouco tempo. Essa tem sido, infelizmente, uma realidade muito frequente em se tratando de transtorno bipolar. Existem estudos mostrando que o diagnóstico correto demora de dez até doze anos para ser firmado. Antes disso, o paciente recebeu outros diagnósticos, como depressão, distimia, transtorno de ansiedade, dependência química, esquizofrenia, etc. Tudo isso, porque o transtorno bipolar pode se associar a essas outras doenças ou porque os sintomas variam muito de pessoa para pessoa, e porque ainda não existem exames, além da entrevista psiquiátrica, realizada pelo médico, para confirmar o diagnóstico (como um exame de sangue pode confirmar uma anemia).
      Com relação a limitações no trabalho, é verdade que as crises da doença podem ser precipitadas por ambientes de grande estresse. No entanto, não é hora de decisões precipitadas. Há uma sequência que deve ser seguida antes de propor uma mudança de trabalho (se é que isso vai ser necessário). Primeiro, tirar o paciente da crise, depois iniciar os tratamentos de manutenção, que incluem o tratamento medicamentoso e o psicoterapêutico. Além disso, é fundamental que tanto o paciente como sua família participem de grupos de apoio mútuo, como os que a ABRATA proporciona, além da participação em encontros psicoeducacionais (palestras seguidas de debates) para aprender tanto sobre a doença como para saber lidar com ela. Durante esse processo, o psiquiatra junto com o paciente e sua família podem avaliar se está havendo um progresso no estado de saúde do paciente e se ele está em melhores condições para lidar com o estresse ou se deve ser poupado de alguma maneira.
      Com relação às suas dúvidas na conduta da clínica, temos a dizer que o importante é que tanto o portador como a família precisam ter uma boa aliança e confiança com a equipe médica que atende o seu marido, para haver cooperação de ambas as partes no tratamento. Às vezes, pode ser importante deixar a pessoa internada nos primeiros dias sem contato com os familiares, para evitar que, passado o momento inicial, ele desista prematuramente da internação e manipule os familiares para tirá-lo de alta. Esse limite visa a proteger a família e ao próprio paciente para que a internação não seja interrompida antes que ele esteja devidamente recuperado, ou melhorado a ponto de continuar o tratamento em nível ambulatorial. Por outro lado, é verdade que pode haver abusos por parte do hospital. O que recomendamos é que você solicite explicações detalhadas à clínica sobre as razões da conduta que está sendo tomada e diga que isso é necessário para que você possa contribuir com sua parte no tratamento. Se ainda assim você não estiver satisfeita com a conduta da clínica ou do profissional responsável pelo tratamento, pode solicitar que outro profissional avalie seu marido para que você tenha uma segunda opinião. Lembramos, também, que sempre é possível recorrer ao CREMESP (www.cremesp.org.br) para apresentar queixas contra profissionais ou clínicas que estejam em desacordo com a ética exigida.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  137. veronica 29 de novembro de 2014 às 12:52 - Responder

    Gostaria…de…saber..se..tem…cura..?sofro..bastante…meu..com..esposo..

    • Equipe Abrata 7 de dezembro de 2014 às 21:29 - Responder

      Prezada Verônica

      A depressão e o transtorno bipolar tendem a ser de natureza episódica. Estas doenças são tratáveis, mas ainda não pode ser curada. Mas saiba que o objetivo do tratamento deve ser para controlar a doença, diminuir a gravidade e a incidência dos episódios depressivos e maníacos e recidivas para manter a qualidade de vida. Porém para atingir essa qualidade de vida, apesar da doença é essencial manter o uso continuado da medicação, idas frequentes ao psiquiatra e manter um estilo de vida saudável. Um estilo de vida saudável é sempre importante. Fazer coisas como atividade física, alimentação saudável, sono regular, conduz à melhoria do humor, melhorando a saúde.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  138. Angelica 29 de novembro de 2014 às 16:07 - Responder

    Eiii
    Existe grupo de apoio aqui em Belo Horizonte?

    Obrigada!

    • Equipe Abrata 7 de dezembro de 2014 às 21:30 - Responder

      Prezada Angelica

      No momento não sabemos indicar um grupo de apoio em BH. O grupo que tinha na UFMG foi desativado.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  139. luma 30 de novembro de 2014 às 11:12 - Responder

    MEU FILHO FOI A UMA UNICA CONSULTA COM PSIQUIATRA E JA FOI RECEITADO O LITIO ACHEI PRECIPITADO O DIAGNOSTICO SEM EXAMES .ISSO E NORMAL?sE

    • Equipe Abrata 7 de dezembro de 2014 às 22:23 - Responder

      Prezada Luma

      Os especialistas na área recomendam e ressaltam que diagnóstico de qualquer transtorno mental em crianças e adolescentes requer uma detalhada pesquisa sobre história da doença e exames clínicos para excluir outras causas físicas. No caso do Transtorno Bipolar o diagnostico é muitas vezes difícil em pacientes menores de 18 anos e exige um maior rigor e cuidado e mais atenção deve ser tomados na hora do diagnóstico. Sugerimos você buscar ouvir a opinião de outro psiquiatra, preferencialmente especialista em crianças e jovens.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  140. Aline 3 de dezembro de 2014 às 00:00 - Responder

    Boa noite!! Tenho muitas dúvidas sobre a bipolaridade. A minha sogra estava em tratamento com psicólogo e psíquiatra a 6 meses. Eles diagnósticaram que ela
    Sofre de transtorno bipolar, ela estava tomando remédios fortíssimos pra poder controlar. Só que domingo agora ela teve um surto Psicotico e quebrou a casa dela toda, não sobrou absolutamente nada. Ela teve que sair amarrada numa ambulância. Mas então, ela está internada desde domingo numa
    Clínica comum pois na cidade aonde moro não tem clínicas psiquiátricas. Mas o que acontece é que ela não pode ficar sozinha de jeito nenhum. E os filhos dela não dão atenção a ela, pois eles têm uma mágoa enorme da mãe pq ela os abandonou com o pai quando se separaram. O que eu vejo é que estão cuidando dela por obrigação e não por amor. É uma situação muito difícil pq ela já errou muito com os filhos e até com os pais e irmãos dela, e agora Tb fez várias confusoes com os poucos amigos que restavam. A minha dúvida é: os filhos não tem paciência pra cuidar, os pais dela não estão nem ai, muito menos os irmãos. Vc acha que seria negligente se internasse ela numa casa de recuperação já que ela não pode ficar sozinha de jeito nenhum? Sem
    Contar que ela é muito arrogante, adora humilhar as pessoas. Acho muito
    Difícil alguém ter paciência com ela. E eu acho que nesse momento ela precisa de paz. Por favor me
    Responde isso!!! Obrigada!! Aguardo a resposta!!

    • Equipe Abrata 7 de dezembro de 2014 às 22:49 - Responder

      Prezada Aline

      É natural que vc tenha dúvidas sobre o transtorno bipolar, uma doença complexa e que ainda assusta aos familiares, apesar do novos conhecimentos e tratamentos. Mas o importante é buscar conhecer sobre a doença e de como ela se manifesta na pessoa que está doente. A participação da família também é essencial para facilitar e promover mais qualidade no tratamento, assim como apoiar a pessoa portadora da doença, que infelizmente, na maioria das vezes nega estar doente, não aceita a doença, deixa de tomar a medicação, e assim os sintomas retornam, e em muitos casos necessitando de internação.
      É importante a família buscar saber se a sua sogra estava ou está tomando corretamente a medicação. O seu relato sugere que ela parece não estar fazendo uso da medicação ou tomando de forma incorreta. Tomando a medicação de forma irregular os sintomas da doença retornam.
      Se existem magoas não resolvidas na família, numa situação como esta que vc relata, enfrentamento de uma doença mental, as relações entre os familiares tendem a ficarem mais complexas e difíceis. A decisão de internação ou não de uma pessoa com doença mental é uma decisão que cabe aos seus familiares, preferencialmente após a reflexão da necessidade de fato da internação, do quadro que o portando da doença está apresentando, das dificuldades da família cuidar, e ainda considerando as orientações médicas.
      Aline no site da ABRATA tem um livro que se chama GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR. Está disponível para vc baixar em seu computador. Neste livro vc encontrará dicas de como lidar com a pessoa que está doente em diversas situações, assim como mais informações acerca da doença. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Conte com a ABRATA.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  141. Renata 3 de dezembro de 2014 às 10:03 - Responder

    Muito obrigada por indicarem o manual para os cuidadores de doentes bipolares, acabei de imprimir e vou ler com muita atenção, pois tenho um marido que sofre deste transtorno e tem sido muito dificil lidar com tudo o que isso acarreta. E de certa forma neste momento eu também preciso de ajuda pois já estou numa fase que só me apetece fugir com meus filhos para longe, mas não o consigo fazer, pois ele não escolheu ter essa doença.
    Meu marido tem muitas fases de mania e já gastou tudo o que conseguimos poupar e adquiriu muitas dívidas, foi demitido nos últimos 3 anos 4 vezes.
    Obrigada por dedicarem o vosso tempo a ajudar tantas pessoas que sofrem em silêncio ao viver com alguém que sofre deste tipo de doenças

    • Equipe Abrata 7 de dezembro de 2014 às 21:31 - Responder

      Prezada Renata

      Nós que agradecemos a vc por compartilhar com a ABRATA!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  142. carla Andrea ribeiro 7 de dezembro de 2014 às 15:58 - Responder

    Sou bipolar, bom graças a Deus uma médica abençoe descobriu o q eu tinha em 2008 +ou-…..mas se eu parar p pensar acha q tenho desde pequena. …mas infelizmente essa médica aposentou em 2010 se me recordo. E foi uma luta acha outra p confiar… enfim tomo lítio…mas nunca estou totalmente boa….vivo um sofrimento e uma luta constante….boa parte da minha família pensa q faço corpo mole que quero chamar atenção. .criou uma defesa, vivo com cara de brava….mas na verdade é pura timidez….tenho um medo diário q não sei bem do que….uma saudade q nao sei do que….uma culpa q nao sei do q…Estou sempre armada esperando alguém me dar uma bronca…isso Pq tenho 45 anos sou casada. ..Estou tá difícil viver nesse mundo …as vezes me pergunto porque Deus me jogou nesse mundo….Pq não sei viver nele….as vezes olho para as pessoas e me pergunto. .Será q elas são felizes mesmo ou é encenação. ….eu não sou feliz! As pessoas q eu amo não procuram entender….sei q é difícil nem eu entendo. …sempre gostei de cozinhar queria até fazer isso de fonte de renda…meter as caras sabe? Mas aí vem aquela voz interna há a vai q nao da certo etc etc …adoro artesanato principalmente bijouterias. .mas a mesma coisa já vendi algumas peças. ..mas eu fico será q são bonitas mesmo ou não comprando p me agradar….Não consigo concluir nada….adora uma casa arrumada cheirosa….mas nunca consigo deixar a minha…aí morro de medo de alguém chegar aki enfim acho q falei demais já. …só p terminar me sinto uma bomba relógio. …..obrigada pela atenção

    • Equipe Abrata 10 de dezembro de 2014 às 10:52 - Responder

      Prezada Carla

      Gostaríamos de lhe dizer que os sintomas que vc relata, também ouvimos em nossas reuniões de grupo de apoio mútuo e somos solidários com vc. Muitos são características da própria doença.Mas, o essencial é vc manter o seu tratamento medicamentoso e se possível buscar o apoio de um psicólogo que poderá lhe ajudar a lidar com as situações e problemas relatados, para que tenha um dia a dia com mais qualidade e possa trazer rumos prá a sua vida. O fundamental é nunca sentir vergonha ou culpar-se por ter um transtorno de humor. Os transtornos de humor afetam todo o corpo e muitas atividades diárias, razão pela qual dificuldades alimentares e distúrbios do sono, problemas de concentração e fadiga podem ocorrer. Você não deve considerar-se uma “perdedora”, simplesmente porque você tem uma doença bioquímica, que ainda não tem cura, mas o tratamento e se cuidando terá qualidade de vida.
      Carla se vc reside em SP, aproveitamos para convida-la para participar do Grupo de Apoio Mútuo para familiares. Eles acontecem na terça, quinta e sábados. São grupos constituídos por familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Entre em contato por telefone e primeiro faça a sua inscrição para o Grupo de Acolhimento, Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      No site da ABRATA, vc encontrará o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOAS COM TRANSTORNO BIPOLAR. Ele traz informações sobre a doença e dicas de como lidar com a doença. Que tal vc mostrar esse livro aos seus familiares para que eles leiam e passam a entender um pouco do que acontece com vc, uma pessoa que tem o transtorno bipolar. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  143. Rogerio 8 de dezembro de 2014 às 10:49 - Responder

    Bom dia;
    Prezado Amigo, tenho uma união estável com uma pessoa que é TB, porem ainda tem o problema com alcoolismo, ontem teve uma crise, de repente começa a xingar, te agredir verbalmente de todas as formas. Me colocou fora de casa e eu fui para que o quadro não se agravasse. O que me aconselharia fazer, pois gosto muito dela?

    Grato;

    • Equipe Abrata 10 de dezembro de 2014 às 11:21 - Responder

      Caro Rogério

      Quando uma pessoa com transtorno bipolar faz uso de álcool, somente vem agravar o quadro da doença. E às vezes justificam essas atitudes, como estivessem tentando”auto-medicar” para poder lidar com seus sintomas da doença. O álcool oferecem temporariamente relaxamento, ou ajudá-los a se sentir mais confiante e enérgicos. Infelizmente, essa sensação é temporária e podem causar o agravamento da doença, principalmente se fazem uso da medicação, resultando em duas situações graves, em vez de uma.
      Mas é essencial que a sua companheira busque o tratamento para a doença com um médico psiquiatra e cuide também do acoolismo. Se cuidando poderá alcançar mais qualidade de vida e além da qualidade no relacionamento afetivo conjugal e na sua relação com os demais familiares ena via profissional.
      Sugerimos a vc a leitura do artigo “Descobri que meu companheiro(a) é bipolar! E agora? Está disponível no BLOG ABRATA.
      Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757.
      É um artigo muito interessante que poderá trazer um novo olhar e leva-lo a uma reflexão acerca do seu relacionamento com uma pessoa com transtorno bipolar.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  144. Fernanda 8 de dezembro de 2014 às 18:32 - Responder

    Oi boa Noite , gostaria de sabe se eu tenho trastorno bipolar porque eu mudo de humor rapidamente tinha dia q ia para escola com cara fechada , até pouco tempo a colega vinha falar comigo e eu daquela jeito as vezes chegava nem olhava na cara das minhas amigas , eu falo muito , me destraio com facilidade , tem dias que como muito engordo , depois emagrecer , mudo muito de opinião , as vezes eu quero sair de casa outros dias não , n quero nem colocar a cara na rua eu demoro muito de processar , e resolver questoes de matematica minhas notas sempre foram mal, me sentia feia vontade nem ter nascido de morrido um belo eu decidir muda meu pensamento eu n tô tratando as pessoas mal , to melhorando as vezes bate o estresse , minha nota aumentou dessa vez mas .. as vezes eu me estresso mudo de humor , mas nada como antes e sento q aquela tristresa aquelas coisas vão voltar séra que é?

    • Equipe Abrata 10 de dezembro de 2014 às 11:27 - Responder

      Prezada Fernanda

      O diagnóstico para saber se uma pessoa tem ou não o transtorno bipolar somente é dado após consultas com um psiquiatra. Se está com estas preocupações que tal agendar uma consulta com um psiquiatra? Faça isso. Veja em sua comunidade se tem um psiquiatra, ou converse com alguém para lhe indicar um. Ou procure o Centro de Atenção Psicossocial/CAPS, local que oferece consultas com psiquiatras. O importante é você se cuidar, sempre, e sentir-se de bem com a vida, executando as suas atividades com tranquilidade, serenidade e coragem para enfrentar o dia a dia.
      Grande Abraços
      Equipe ABRATA

  145. carla Andrea ribeiro 10 de dezembro de 2014 às 16:33 - Responder

    Grata pela atenção

    • Equipe Abrata 24 de dezembro de 2014 às 19:46 - Responder

      Carla
      Conte sempre com a ABRATA!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  146. Tathiana 14 de dezembro de 2014 às 17:59 - Responder

    Eu tenho transtorno bipolar, diagnosticado há cerca de um ano. Nenhum tratamento fez efeito, não há psicólogos bons em Campos que realmente ajudem em alguma coisa. Estou cansada de mudar medicação, mudar isso e aquilo e fingir que estou equilibrada para manter meu emprego, que está se tornando insuportável para mim. Não posso mais atentar contra a própria vida por causa do meu filho. Penso em ir pra uma casa de repouso. Não quero mais interagir com essa sociedade hipócrita. Não quero mais tratamentos que não ajudam nada. Minha família não tem idéia do que fazer comigo. Na verdade, não fazem mais nada, creio que se eu morrer sómeu filho vai perceber. Fico a maior parte do tempo em lugares que não quero, fazendo coisas que não gosto. E tendo que fingir que estou bem e normal. E nos poucos momentos em que posso estar em casa, prefiro me isolar no quarto. Não tenho mais vida social. Nem amigos. Nada. Só quero que me deixem em paz.
    Há alguma casa de repouso onde eu possa ficar por tempo indeterminado, perto da região, para poder ver meu filho com frequência?

    • Equipe Abrata 24 de dezembro de 2014 às 20:30 - Responder

      Cara Tathiana

      O tratamento para o transtorno bipolar, muitas vezes leva um bom tempo para acertar a medicação e dosagem correta para cada pessoa. Por que isso? A medicação psiquiatrica não tem um padrão comum para todos. O médico faz uma precscrição inicial para o paciente e vai observando os efeitos desta medicação na pessoa. Neste começo, a medicação pode num primeiro momento ser desgradável e trazer efeitos colaterais. Mas, conforme o médico faz fazendo o ajuste das dosagens ou mesmo mudando o remédio, esse efeitos inconvenientes vão passando. O tratamento é diferente de pessoa para pessoa. Este processo necessita de muita compreensão e paciência por parte do paciente, assim como também dos familiares. Com o decorrer do tempo, a medicação vai sendo acertada e a pessoa passa a ter mais qualidade de vida. Não desista do seu tratamento! Siga em frente! Por vc e pelo seu filho! Vcs, juntos, tem toda uma vida pela frente.
      Não sabemos informar sobre casa de repouso. Mas, reflita sobre a continuidade do seu tratamento, dos cuidados com a sua saúde, em buscar amis qualidade de vida, junto ao filho que deve amar muito!
      Grande Abraço
      Equipe ABRATA

  147. yngridsantos 15 de dezembro de 2014 às 17:38 - Responder

    Olá estou aqui por causa do meu pai, ele em geral é super calmo, mas de repente ele muda de humor muito rapido, ele fica estressado e grita muito por nada bom, gostaria de saber se ele sofre Tb !!!!obrigada

    • Equipe Abrata 24 de dezembro de 2014 às 20:37 - Responder

      Olá Yngrid Santos

      O fato de seu pai apresentar esses comportamentos não quer dizer que tenha TB. Outras situações também podem provocar estes comportamentos que vc relata, como uma situação de grande estresse, profundo aborrecimento, tristeza e chateação, entre outras situações até mesmo uma possível causa orgânica. Mas, também é importante buscar a opinião de um médico, pois somente o especialista poderá lhe dizer o que está ocorrendo com o seu pai. Procure um médico.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  148. Rodrigo Baumgratz 16 de dezembro de 2014 às 18:44 - Responder

    Olá, Prezado Amigo! Também tenho uma união estável com uma pessoa que é TB e minha pergunta é: É normal essa minha estratosférica sensação de ‘frustração’ por eu não conseguir deixá-la bem ? Pois para ela as coisas que para ela eu faço nunca são o bastante, sempre algo mais falta ser feito ou adquirido. Por eu ser bastante racional e pragmático não raro temos atrito. Outra coisa; há um e-mail para que eu possa enviar perguntas reservadas ?
    Obrigado!

    • Equipe Abrata 24 de dezembro de 2014 às 20:51 - Responder

      Olá Rodrigo

      Sim, o sentimento de frustação é natural e as vezes muito presente quando falamos em doença crônica e ainda mais quando falamos em doença crônica mental. É um sentimento natural do ser humano quando não conseguimos atingir a meta que tanto desejamos e almejamos nos cuidados a pessoa amada. Quando o portador do TB está numa crise/episódio de fato a maior parte do que os familiares fazem não são o suficiente bastante para a exigência do momento. O amor sempre é de menos, o cuidado é pouco, a atenção as vezes nào existe. E no caso da relação conjugal isso poderá levar a muitos desgastes. Mas é importante o companheiro também buscar se cuidar, buscar um apoio com um psicólogo para entender o comportamentos da pessoa amada e como lidar com os sentimentos de frustração, perda e as c=vezs também de tristeza e decepção por ter de lidar com a doença mental de um ente amado.
      Vc poderá nos contatar por meio do email: contato@abrata.org.br.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  149. DUDA 18 de dezembro de 2014 às 11:57 - Responder

    Bom dia, tenho transtorno bipolar diagnosticado esse anos qdo tive uma crise tentei suicídio e fiquei internada 33 dias. Minha mãe tbm é bem é bipolar. Mas somos diferentes, ela perdeu todo interesse pela família, gosta só do meu pai. Tenho um filho de 12 anos minha irmã irma um de 05 anos, nossa mãe não está nem aí pra nós, nunca nos procura, nunca procura os netos, nunca quis cuidar dos netos nem por um favor(quando ficavam doentes e tínhamos q trabalhar).Ela parece que gosta, que se sente bem em ser uma pessoa negativa desagradável que não fala nada de bom pra ninguém, nas festas do ano que queremos ficar com eles(ela e meu pai) ela enche a boca pra dizer que não vai fazer nada que vai tomar um café e dormir cedo, a decepção que ela vê em nossos olhos quando ela diz isso parece que dá uma satisfação nela. Eu não consigo entender isso, sou bipolar, tenho crises e crises, perdi o interesse por muita coisas muitas pessoas, mas meu filho é tudo, me esforço demais pra fazer ele se sentir bem feliz, ele importa muito pra mim, muitas crises eu venço por tentar fazer com ele nao perceba que estou um caco, me forçando a me comportar diferente mesmo que por dentro eu esteja me sentindo destruída, faço de tudo pra preservar ele das minhas crises, pra que ele nem lembre que tenho esse problema(mas ele sabe q sou bipolar e mais ou menos como funciona, explicamos de jeito que ela pelo menos saiba um pouco do que se trata) que Meu filho filho é o único sentimento que não mudou em mim com a bipolaridade. O que acontece com minha mãe? isso é em função do bipolar? porque é tão diferente de mim e de outras pessoas q conheço com o mesmo problema, Já fazem 12 anos que minha mãe se trata e é assim. Por favor preciso de uma orientação um conselho so para eu entender isso porque no máximo que to conseguindo é sentir raiva cada vez mais dela.

    • Equipe Abrata 24 de dezembro de 2014 às 21:03 - Responder

      Olá Duda

      Primeiro gostaríamos muito de lhe esclarecer que cada pessoa manisfesta o transtonro bipolar de uma forma. Isto é, alguns sintomas são comuns a todos, mas não podemos nos esquecer que as pessoas são diferentes umas das outras, tem personalidade e carateristicas diferentes e também lidam com os problemas e doenças de formas diferentes. E essas diferenças também se manifestam na doença. Assim deve acontecer as diferenças em vc e a sua mãe em manifestar os sintomas da doença, assim como também a forma de cada uma lidar com a doença. Procure não sentir raiva da sua mãe, apesar de vc desejar muito a atenção e a companhia dela. A raiva só lhe trará mais sofrimentos. Procure refletir que ela também tem uma doença e talvez deve sentir um sofrimento imenso por ter uma doença crônica e quem sabe, nem sabe como lidar com isso. Que tal vc procurar o apoio de um psicólogo para melhor lidar com todos estes sentimetnos que relata? Pense sobre isso.
      Grande Abraço
      Equipe ABRATA

  150. Rose 21 de dezembro de 2014 às 21:29 - Responder

    Oi Boa Noite.

    Tenho uma irmã que sofre de transtorno bipolar. Já não sabemos mais o que fazer com ela, pois não aceita tomar o remédio que o psiquiatra receitou. Ela é muito agressiva e muito ignorante, maltrata minha mae o dia todo. minha irma mais velha saiu de casa tem um ano porque ela a agrediu. por favor nos ajude, como fazer ela tomar o remédio e aceitar o tratamento? Ela é mae solteira o seu filho tem 7 meses, ela não conversa com o pai do menino, ela ainda cuida dele mas estamos observando que já esta cansada de cuidar dele e que a qualquer momento vai deixar tudo para mae. Não estamos aguentando mais, sabemos que é da doença mas é muito difícil, pois ele machuca as pessoas com palavras, a casa da minha mãe ficou triste e as pessoas se afastaram de lá. Ela esta inventado historias absurdas sobre minha mae, coisas que jamais seria verdade, parece que sente prazer em maltrata-la o dia todo.
    Por favor nos ajude…

    • Equipe Abrata 6 de janeiro de 2015 às 20:43 - Responder

      Prezada Rose

      Há muitas razões por que as pessoas evitam começar o tratamento para transtornos do humor e até mesmo aceitar que tem uma doença psiquiátrica, crônica e que devem tomar medicações sempre. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora a sociedade atualmente está gradualmente se tornando mais informada sobre a depressão e transtorno bipolar, o medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutarem em admitir que têm um transtorno de humor. Eles temem que as pessoas irão discriminá-los. Eles podem até acreditar que, se eles buscam tratamento são fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças incorretas preferem sofrer, fazer a família sofrer, do que procurar tratamento. Algumas pessoas pensam que eles merecem se sentir mal, outro sinal de prejuízo no julgamento. Eles também podem se sentir culpado sobre as questões para as quais não são responsáveis. Outra razão que as pessoas evitem o tratamento tem a ver com os sentimentos e crenças que fazem parte da doença. Aqueles que se sentem horríveis, que estão sempre cansados e acredito que eles sempre vão se sentir mal não pode ter a energia para empurrar-se para obter ajuda. Para a família é uma situação muito difícil para lidar, pq a pessoa já é um adulto, e na maioria das vezes dependem economicamente dos familiares.
      No site da ABRATA tem um livro online que se chama Manual para os cuidadores de pessoas bipolares. Ele traz muitas dicas de como a família agir em diversas situações. Link:https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx#
      Abraços
      Equipe ABRATA

  151. Laerte Godoy 23 de dezembro de 2014 às 17:20 - Responder

    Tenho um filho que apresenta sintomas que parece ser bipolar:
    Preciso de ajuda.
    Ele muda de humor.
    Promete e não cumpre
    Usa drogas para aliviar a dor.
    Pensamento acelerado.
    Dorme mal
    Compulsivo e obsessivo.
    Comer compulsivamente.
    Enfim, são estes
    Obrigado, por me ajudarem

    • Equipe Abrata 24 de dezembro de 2014 às 21:08 - Responder

      Caro Laerte

      Como vc relata que o seu filho faz uso de drogas, alguns sintomas relatados podem ser decorrentes do uso abusivo de drogas. Mesmo que sejam resultantes das drogas, sugerimos que procurem o psiquiatra para fazer um diagnóstico diferencial, isto é, pesquisar se é o caso de uma doença mental ou resultado das drogas, ou os dois. Esse procedimentos é essencial para pensar em tratamentos e cuidados.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  152. carolina 24 de dezembro de 2014 às 21:44 - Responder

    Olá! Minha sogra sofre de transtorno bipolar , primeiramente ela e muito teimosa e nao quer torna os remédios, só toma os de dormir. Enfim fiquei com ela 4 meses, sempre nos demos bem , só que dos tempos p cá cismou que estou a prejudicando-a que sou uma espiã , que fico falando dela por outros, ela já não se dá bem com a família , não quer nem os ve-los, agora cismou comigo , falou com o meu namorado, que ele pode morar com ela , mas não me quer com eles. Agora ela ta morando sozinha, mas eu continuo preocupada , o que devo fazer? Se ela ta afastando todos os familiares dela?

    • Equipe Abrata 6 de janeiro de 2015 às 21:04 - Responder

      Olá Carolina
      O que vc relata sugere que a sua sogra está apresentando os sintomas do TB. Provavelmente provocados pela falta do uso da medicação. Alguns portadores do TB não aceitam o diagnóstico de uma doença crônica e muito menos de uma doença psiquiátrica. Em nossa sociedade, apesar dos avanços, ainda existe o preconceito, o estigma em relação a doença mental e a pessoa com a doença se sente ameaçada por eles. O que vc poderá fazer? Continuar falando com ela em tom mais suave, principalmente se ele estiver irritada e observar, ficar atenta se os sintomas da doença se agravam, se a sua sogra está colocando a sua vida em risco e a de terceiros. Nestas situações, recusa da medicação, sintomas da doença se agravando é importante a família refletir acerca da possibilidade de uma internação.
      No site da ABRATA tem o livro online Manual para os cuidadores de pessoas co transtorno bipolar. Ele tem muitas dicas para os familiares. Sugira a leitura pela família da sua sogra. LINK: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx#
      Abraços
      Equipe ABRATA

  153. monica meira cardoso 25 de dezembro de 2014 às 21:06 - Responder

    Olá.
    Tenho uma filha diagnosticada com transtorno bipolar.
    Está medicada.
    Está comendo compulsivamente e fica agressiva quando limito.
    Gostaria que ela tivesse melhor qualidade de vida.
    Alguma sugestão?
    Abraço
    Mônica

    • Equipe Abrata 6 de janeiro de 2015 às 21:09 - Responder

      Olá Monica

      É muito importante vc conversar sobre esse sintoma – comer compulsivamente – com o médico da sua filha. A compulsão, muitas vezes acompanha o TB. E há um tratamento para essa situação. O apoio de uma psicóloga também é importante no tratamento deste sintoma e do TB. Busque por uma psicóloga especializada em terapia cognitivo comportamental.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  154. Rose 27 de dezembro de 2014 às 08:23 - Responder

    Eu sou bipolar e meu namorado tbm, o q fazer? Como lidar c essa situação? Me ajude. Por favor.
    Obrigada.

    • Equipe Abrata 6 de janeiro de 2015 às 22:02 - Responder

      Olá Rose
      Sugerimos a vcs a leitura do artigo DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA? Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=175
      Este artigo, relata de forma bem clara e objetiva sobre o relacionamento afetivo entre bipolares e com a pessoa bipolar.
      Veja um trecho: “Para começar, o transtorno bipolar é relativamente comum, podendo afetar de 3 a 10% da população. Desta forma, é bem comum alguém ter se envolvido com uma pessoa que depois se soube ser bipolar, e de qualquer forma se relacionar com essa pessoa nem sempre é um “show de horrores”, pois ter problemas é a regra em qualquer relacionamento. Talvez na relação com uma pessoa bipolar, a imprevisibilidade e a inconstância (os altos e baixos), tragam situações de estresse e desgaste a mais, mas também a intensidade com que as pessoas bipolares se entregam nas coisas que fazem podem trazer momentos muito bons e gratificantes na relação. Portanto, estar se relacionando com uma pessoa bipolar não é tão diferente em relação a uma outra pessoa que possa ter problemas com álcool, ou ter alguma outra doença, ou não conseguir subir na vida. Todos temos problemas e defeitos, e um relacionamento dependo de se enfrentar os problemas e defeitos, e achar soluções e melhorias para que o casal consiga superar e crescer com tudo isso.”
      Abraços
      Equipe ABRATA

  155. Marcio Paulo 27 de dezembro de 2014 às 10:08 - Responder

    Bom dia a todos,
    Todos esses sintomas se encaixam nos comportamentos da minha esposa, o pior é a mudança de humor que é constante, isso abala toda a família, por esse motivo meu casamento esta por um fio.
    Eu tento leva-la ao médico, mas ela não aceita esse diagnóstico, ela fala que não esta doida.
    Não sei mas o que fazer, estou desesperado por que não quero perder meu casamento pra essa doença.
    Gostaria de saber se a tratamento para os familiares ???
    Preciso muito de ajuda …..
    Obrigado…..

    • Equipe Abrata 6 de janeiro de 2015 às 22:13 - Responder

      Caro Marcio Paulo

      Se vc reside em SP, poderá participar do Grupo de Apoio Mútuo da ABRATA para familiares. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. São grupos constituídos por portadores de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outro.
      Apesar dos grandes avanços nas pesquisa médicas e nos tratamentos da doença mental, na sociedade ainda existem estigmas e preconceitos. Assim como o próprio portador tem muitas dificuldades em aceitar o diagnóstico de uma doença mental que pode envolver muitos preconceitos e estigmatizar uma pessoa portadora da doença. Talvez por esse motivo a sua esposa resiste tanto ao tratamento. Converse com ela sobre isso e ressalte que o tratamento medicamentoso lhe dará mais melhorias dos sintomas ruins e melhor qualidade de vida.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  156. carlos 27 de dezembro de 2014 às 15:46 - Responder

    Olá, um familiar apresenta sintomas bem claros de transtorno bipolar. Já faz alguns anos que mais ou menos nessa época do ano ele começa a comprar tudo que vê pela frente, mesmo não tendo dinheiro. Mas nesse ano parece que o momento de crise está muito mais forte, achando que ninguém mais gosta dele e só pensa em seu objetivo de montar o próprio negócio. Quando ele bebe então piora muito mais e fico até com medo de ele fazer alguma besteira na rua. Já levamos ele no médico mas ele não aceita de jeito nenhum que está doente e por isso não quer tomar o medicamento. O pior de tudo é que ele passa a odiar a pessoa que quer ajudar, pois ele não aceita que falem que ele precisa de ajuda.

    • Equipe Abrata 6 de janeiro de 2015 às 22:36 - Responder

      Olá Carlos

      Essa situação relatada por vc é bem mais comum do que imagina. Infelizmente, muitas pessoas quando recebem o diagnóstico da doença bipolar não aceitam que estão doentes e muito mesmo com uma doença psiquiátrica e crônica e que também deverá tomar medicamentos, sempre. Os motivos são muitos, desde a preocupação com o preconceitos em relação a doença mental até em tratar-se com um psiquiatra. E esse processo torna-se muito degastante para os familiares, trazendo o sentimento de impotência e “mãos atadas”. Procure conversar num momento que ele estiver mais acessível e explique que os sintomas de compras compulsivas, a desconfiança de todos, assim como em fazer um grande negócio, tem haver com os sintoma da doença e que é importante ele buscar mais qualidade de vida. os sintomas tendem aumentar a intensidade, tendo em vista a falta de tratamento medicamentoso, dificultando o dia a dia e os relacionamentos familiares e sociais. Uma sugestão é procurar identificar uma pessoa que ele confia, para conversar sobre a busca do tratamento. No site da ABRATA tem o livro online Manual para cuidadores de pessoa com transtorno bipolar.Além de informar sobre a doença traz dicas de lidar com o portador. Link:https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Carlos se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade para convida-lo e à sua família para frequentarem as atividades da ABRATA que são voltadas aos familiares. Assim poderão conhecer mais sobre a doença e quem ajudar ao seu familiar.
      Abraços
      Equipe ABRATA
      Abraços
      Euipe ABRATA

  157. Agnela 27 de dezembro de 2014 às 16:55 - Responder

    Sofro de transtorno bipolar há 3 anos e a 7 meses estou morando com uma pessoa, e na casa que moramos mora o irmão e o filho dele, faço de tudo dentro de casa, mas eles bagunçam na mesma da hora, não fica nada arrumado e nem limpo, ele fuma e joga a cinza de cigarro e os bagos no meio da casa, no meio do banheiro e em todo lugar, onde eles comem e bebem deixam os pratos e copos e ele não me deixa trabalhar. pois acho que eu trabalhando seria melhor que saio pelo menos de dentro de casa e não fico muito estressada, me ajudem o que eu faço.

    • Equipe Abrata 6 de janeiro de 2015 às 22:52 - Responder

      Prezada Agnela

      Vc como portadora do transtorno bipolar precisa se cuidar, indo as consultas com o seu médico, fazendo uso da medicação e porque não, ter atividades que lhe trazem mais prazer, além dos serviços de casa. Quando as pessoas adultas adquirem mal hábitos de vida, necessitam de muita força de vontade e querer muito para mudar os comportamentos indesejáveis e inadequados. E parece que não é isso que o seu cunhado, enteado e marido desejam de acordo com o que relata.
      O trabalho profissional sempre promove melhorias na vida de uma pessoa. Que pesquisar sobre as possibilidades, oportunidades de trabalho que vc possa desempenhar e converse com o seu marido o quanto vc deseja ter um trabalho, que inclusive vai contribuir para ter um dia a dia mais feliz e se sentirá mais produtiva. Procure conversar também pq ele não quer que vc trabalhe fora, quais são os motivos e veja se são justos para vc. Talvez ele não aceite de imediato, mas aos pouco, conversando quem sabe, ele vendo as possibilidades de onde vc poderá trabalhar ele aceite. Com paciência e perseverança conseguirá atingir o seu objetivo e sempre lembrando que deve se cuidar sempre.
      Grande Abraço
      Equipe ABRATA

  158. Pedro 27 de dezembro de 2014 às 20:59 - Responder

    Como acalmar alguma pessoa na hora do estresse,agitação? E

    • Equipe Abrata 6 de janeiro de 2015 às 23:20 - Responder

      Caro Pedro

      Não é fácil viver com a doença bipolar. Esta exerce, frequentemente, uma pressão muito grande nos relacionamentos familiares, que podem começar a desfazer-se. Quando a pessoa com transtorno bipolar estiver no meio de um episódio maníaco ou depressivo, pode não ter consciência dos danos que estão sendo provocados nas relações com os seus amigos e familiares.
      Não existem respostas fáceis para este problema. No entanto, existem algumas medidas práticas que pode tomar para tornar as coisas mais fáceis. Tais como: Aprender mais sobre a doença bipolar e explique-a aos familiares – estes compreenderão melhor o comportamento se souberem o que está a acontecendo e o motivo.
      Continue a falar com a pessoa de forma serena, com voz pausada e tranquila – mesmo que a situação seja difícil, tente continuar a comunicar-se e esteja atendo se a pessoa poderá colocar-se em situação de risco ou colocar terceiros em situação de risco. Evite tocar a pessoa ou mesmo fazer algum tipo de contenção se ela estiver muito irritada.
      Mantenha os canais de comunicação abertos entre si e o seu ente querido, mesmo durante períodos de comportamento difícil. Podem nem sempre
      apreciar o esforço, mas no futuro fará, provavelmente. Aprenda quais são os sinais de aviso de recaídas
      Quando o seu familiar estiver fora de uma crise ou estabilizado, procure elaborar, antecipadamente, um plano com o seu familiar para que ambos saibam o que deve acontecer em momentos de crise, inclua a possibilidade de uma internação.
      Procure conhecer os sinais de aviso de suicídio e se for o caso contate imediatamente o médico se sentir que o seu familiar corre perigo.
      Em caso de extrema irritabilidade, analise e considere a possibilidade de chamar o SAMU e encaminhar para a internação.
      Pedro no site da ABRATA indicamos o livro online Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Neste livro vc encontrá mais informações sobre a doença, assim como dicas de como lidar com o portador em vários momentos, inclusive durante os episódios, sejam de mania ou depressão. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  159. MICHELE 29 de dezembro de 2014 às 12:50 - Responder

    Olá,

    Estou em um casamento com uma pessoa bipolar.
    No começo foi muito dificil aceitar o TB, sempre pensei: “Ele tem o genio forte”…
    Apesar dele achar que nao possui TB ele apresenta os sintomas e sinceramente, nao sei o que fazer… já levei ao psiquiatra e ele nao tomou os remedios…
    Gostaria de saber se alguem convive com um conjugue bipolar e possa me ajudar a lidar com isso.
    Meu email: michelle_oli14@hotmail.com

    • Equipe Abrata 7 de janeiro de 2015 às 17:49 - Responder

      Prezada Michele

      Sugerimos a leitura do artigo publicado recentemente no Blog: DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito esclarecedor e estimulante. Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?m=201411#
      Continue conversando com o seu marido sobre a importância da tomada da medicação e que é essencial para ele manter um boa qualidade de vida pessoal e profissional.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares. Ele acontece na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  160. André Henrique Paiva 31 de dezembro de 2014 às 01:29 - Responder

    Minha namorada é bipolar. Durante as crises, ela costuma se revoltar contra mim. Nada do que eu digo ou faço parece funcionar durante as crises.

    • Equipe Abrata 7 de janeiro de 2015 às 18:07 - Responder

      caro André

      Esse sintoma relatado, de fato, é bem característico de um episódio de hipomania ou mania. Neste momento, manter a calma e falar em tom de voz baixo, são atitudes essenciais. O ideal é não entrar na mesma sintonia da sua namorada, procurar deixa-la mais tranquila, pondera calmamente algumas atitudes e comentário dela é um ótimo caminho.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga a sua namorada também. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h, a partir do dia 12 de janeiro.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Leia também o artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito interessante! Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#
      Abraços
      Equipe ABRATA

  161. Jackeline 1 de janeiro de 2015 às 10:44 - Responder

    Bom Dia,

    Gostaria de saber se sou bipolar.
    Sou muito explosiva, horas rindo horas estressada.
    Tenho muito estresse e quando faço uso de bebida alcoolica fico agressiva e tudo que penso de tal pessoa eu acabo falando sendo ignorante.
    Sinto vontade de morrer, mais depois tenho medo de morrer.
    Machuco sempre as pessoas q eu amo e q me amam, pois derrepente fico com raiva do mesmo.

    Sera que sou bipolar?

    • Equipe Abrata 7 de janeiro de 2015 às 18:13 - Responder

      Olá Jackeline

      Para responder a pergunta Será que sou bipolar? sugerimos que vc procure um psiquiatra para poder fazer um diagnóstico. Porque lhe fazemos essa sugestão? Uma pessoa que esteja passando por uma situação de traumas ou grande estresse também podem ter comportamentos conforme os relatados por vc. Por isso é importante buscar a opinião de um especialista para esclarecer até onde pode ser sintomas de estresse, de traumas, até onde pode ser um doença mental ou até mesmo qualquer outra situação de doença que também podem provocar as reações descritas.
      procure um médico, considere as suas preocupações, se cuide. Recupere a sua saúde e tenha boa qualidade de vida!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  162. Raimundo Nascimento 3 de janeiro de 2015 às 22:51 - Responder

    Minha esposa é
    Recusa-se a tratar-se e tem crises seríssimas que afetam nossa relação com profundidade.
    Na crise torna-se excessivamente agressiva, a ponto de tentar agredir-me fisicamente. Isso é muito ruim e desgastante.
    Ela diz que não tem a doença, mas todos sabem que tem, e, como disse, recusa-se a tratar-se, toma remédios para dormir. Não dorme sem eles. Atuamente zoopiden.
    Por favor, ajudem-me.

    • Equipe Abrata 7 de janeiro de 2015 às 20:08 - Responder

      Caro Raimundo

      Infelizmente, há muitas razões para que as pessoas portadoras de transtorno bipolar evitem começar o tratamento e até mesmo aceitar que tem uma doença mental crônica e que devem tomar medicações sempre, diariamente. Infelizmente tabém, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora a sociedade atual está gradualmente se tornando mais informada sobre a depressão e transtorno bipolar, o medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutarem em admitir que têm um transtorno de humor. Eles temem que as pessoas, os amigos, e até mesmo os familiares irão discriminá-los e deixar de ama-los. Eles podem até acreditar que se eles buscam tratamento serão considerados fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente ainda, muitas pessoas com essas crenças incorretas, preferem sofrer, fazer a família sofrer, do que procurar o tratamento. Algumas pessoas pensam que eles merecem se sentir mal, outro sinal de prejuízo no julgamento. Eles também podem se sentir culpados sobre as questões para as quais não são responsáveis. Outra razão que as pessoas evitem o tratamento tem a ver com os sentimentos e crenças que fazem parte da doença. Aqueles que se sentem horríveis, que estão sempre cansados e acreditam que eles sempre vão se sentir mal por não ter a energia para empurrar-se para obter ajuda. Para a família é uma situação muito difícil para lidar, pq a pessoa já é um adulto, e na maioria das vezes dependem economicamente dos familiares.
      Mas saiba que numa situação que a pessoa se coloca em risco (agressividade) ou coloca a vida de terceiros em risco, é importante refletir sobre a possibilidade de uma internação para remissão dos sintomas da doença.
      No site da ABRATA tem um livro em PDF que se chama Manual para os cuidadores de pessoas bipolares. Ele traz muitas dicas de como a família agir em diversas situações. Link:https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx#
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Convide a sua esposa também. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h, a partir do dia 12 de janeiro.
      Sugerimos também a leitura o artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito interessante! Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#
      Abraços
      Equipe ABRATA

  163. Amanda 6 de janeiro de 2015 às 15:07 - Responder

    Olá, tenho 17 anos e tenho transtorno bipolar diagnosticado, eu já tomei remédios prescritos por um neurologista, que me deixavam dopada o dia todo como se tivesse usado drogas..tive muitos traumas e minha avó ja se matou. Decidi que remédios não me fazem bem. Mas mesmo assim sinto um constante vazio, mesmo rodeada de pessoas, mudo muito fácil de feliz pra triste e fico irritada com qualquer coisa. Não tenho desejo de me matar..porém as vezes eu queria morrer. Mas essa vontade logo passa. Eu tenho momentos perfeitos e felizes. Mas quando estou triste entro num estado extremamente profundo de dor e solidão…procuro ocupar o meu tempo mas nada me ajuda com esse sentimento de tristeza…porque me sinto dessa forma?

    • Equipe Abrata 7 de janeiro de 2015 às 19:51 - Responder

      Olá Amanda
      Vc pergunta …porque me sinto dessa forma? Uma pergunta simples, de difícil resposta. Mas vamos lá.
      Vc é muito ainda é muito jovem, mas apesar disso recebeu o diagnóstico que é portadora do transtorno bipolar. Pode ser assustador? Sim pode ser assustador e é assustador, na maioria das vezes, difícil de aceitar que tem uma doença mental. É natural negar sim. Mas precisa saber que necessita, deve e desejar se cuidar! Ninguém deseja ter uma doença crônica, ainda mais sendo tão jovem como vc é. Mas deseja se cuidar! A boa notícia é que essa doença tem tratamento e que vc poderá ter/manter uma vida com qualidade, realizando os seus sonhos, seus estudos, se tornar um profissional produtiva, construir a sua vida… Mas para isso será necessário seguir algumas regras básicas como, dormir no minimo 08hs por dia, alimentar-se no horários, fazer uma atividade física e principalmente aderir ao tratamento, fazer uso de medicação, ir ao médico um vez por mês, a princípio, e se puder fazer psicoterapia.
      Como vc está sem medicação, de acordo com o relatado parece que alguns sintomas da doença estão retornando. Neste momento é essencial procurar um médico. Já pensou em procurar um psiquiatra especialista em crianças e jovens? Faça isso e converse com ele da mesma forma que escreveu para a ABRATA. Alguns remédios “não fazem bem” como diz vc, mas saiba que são os efeitos colaterais que surgem para algumas pessoas e com o passar dos dias eles vão reduzindo.
      Vc sabia que não existe uma medicação única para todas as pessoas que tem o TB? Pois é, não tem! Por isso todos os sintomas que vc sente, precisam ser ditos para o seu médico, assim ele poderá fazer ajustes na sua medicação e reduzir os efeitos colaterais. Cada pessoa recebe a medicação de acordo com a sua história, de acordo com os sintomas da sua doença.
      Procure um novo médico, um psiquiatra e se cuide! Não deixe o momento passar! Vc tem uma vida pela frente e muito a construir!
      Amanda procure conhecer um pouco mais sobre o TB. Será muito bom vc conhecer sobre a doença, assim poderá mais facilmente lidar com ela. Sugerimos que vc conheça o site http://www.thebalancedmind.org/ Ele traz vários temas sobre o TB em jovens e crianças. Está em inglês, mas se não souber ler em inglês, use a ferramenta de tradução automática de site do Google.
      Grande abraço e conte com a ABRATA
      Equipe ABRATA

  164. Priscila 7 de janeiro de 2015 às 17:23 - Responder

    Boa Tarde,
    Acredito que sofro dessa doença desde de infancia, pois sempre me sentir diferente das outras crianças. Mas só recebi o diagnostico ao 19 anos devido a uma crise depressiva, fiz varios tratamentos uns muitos bons que deram resultados. Mas com o passar do tempo as medicaçoes ja nao fizeram mais efeitos, me fazendo voltar a estaca zero.Enfim se o problema fosse só eu tava bom. Ao notar algumas atitudes da minha mae começei a perceber que ela também tem a doença. Mad nenhum médico foi capaz de notar o comportamento dela, pois dentro do consultorio ela é um doce, mas em casa o comportamento é totalmente diferente, ela fica euforica , briga o tempo todo e vive desejando a sua propria morte. Enfim tento convencer ela todos os dias a se tratar mas nao tem jeito o assunto se torna um pesadelo, ela se stressa e eu tambem causando uma briga daquelas. E agora eu pergunto como posso lidar com minha mae Bipolar sendo que tambem sofro do mesmo problema, nao aprendir a lidar comigo como vou lidar com ela???
    Hoje tenho 25 anos parei com o tratamento, pois lidar com isso na fase adulta é insuportavel, ate começei a fazer o tratamento, mas lidar com os efeitos colaterais nas primeiras semanas, trabalhando sinceramente nao dar. Eu nao conseguir , o médico tentando acerta a minha medicaçao comigo trabalhando foi o pior, pois meu corpo querendo repousar e meu serviço precisando da minha motivaçao e concentraçao, com essa mudança toda acontecendo , me levou a um surto. Descutir feio com minha supervisora e acabei pedindo demissao, agora tenho o tempo para me tratar mas nao tenho convenio. Procurei o SUS mas a fila de espera é enorme , pensei em procurar o centro CASP que me indicaram, mas nao me sinto confortavel ate fui la saber como é…mas sei la só de pensar em passar por tudo de novo é stressante. Eu nao tenho apoio da familia a unica coisa que sabem me dizer que nunca vou ser alguem na vida, que nao vou parar em nenhum emprego, que preciso controlar minhas crises ( como se fosse fácil). Fico desesperada sem saber o que fazer, quero muito voltar ao trabalho, pra provar pra todos que mesmo com a doença eu consigo. Mas todos os dias tenho uma crise, a convivencia com minha mae ta muito dificil quero ajudar ela, mas aos poucos minha familia está se destruindo estou vivendo o pior momento da minha vida. A unica coisa que tomo pra conseguir dormi é chá de camomila , maracuja e erva cidreira. Sinto que vou acabar morrendo aos poucos pois a doença causam outras doença minha saúde vive por um fio… E pior minha mae estar com problema de coraçao, o médico passou um remedio para ansiedade, depressão etc… por causa do nervoso,mas ela se recusa a tomar, fico sem paciência com essa situaçao,fico inrritada e minha crise volta com toda força… Estou sem rumo!!!

    • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2015 às 20:58 - Responder

      Prezada Priscila

      O que podemos lhe dizer? Vc já deve saber que o tratamento para as doenças mentais sofreram uma grande evolução devidos as recentes pesquisas em todo o mundo e conseqüentemente, qdo a pessoa com uma doença mental aceita fazer o tratamento a sua qualidade de vida melhora muito, favorecendo para que ela tenha sucesso na vida profissional, construa a sua família, constrói relacionamentos afetivos e melhora as relações familiares e a relação com o mundo de um modo geral. Claro, para conseguir estes resultados muitos investimentos necessitam ser feitos, desde aceitar que um doença mental, fazer as consultas periódicas, tomar a medicação e buscar ter uma vida com rotina e com disciplina. Simples, não é! Mas os resultados são compensadores.
      Sem este cuidados básicos, a sua saúde qualidade de vida será comprometida e com muitas dificuldades. Que tal refletir sobre a possibilidade de retornar ao CAPS e com força de vontade e coragem de buscar uma qualidade de vida e saúde iniciar o tratamento? Dar um novo rumo a sua vida, e quem sabe através dos eu exemplo a sua mãe também aceite que precisa tomar a sua medicação. Reflita!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  165. Celine Ferreira 12 de janeiro de 2015 às 18:16 - Responder

    Bom eu nao fui ao medico para saber se tenho mesmo TB mais na minha opiniao eu tenho :/ ‘ Eu tenho 15 anos eu mudo de humor muito facil tem horas que tou sorrindo como uma pessoa que nao tem problemas ou algo que a incomode (nao que eu tenha problemas pois sou nova e nao nao tenho problemas kk) mais do nada tipo do nada mesmo eu mudo de humor ai quando mudo ja fico chata com todos tudo começa a mim incomodar começo a fica ignorante ‘ e tem outras vez que eu penso que ninguem gosta de mim e tals minha mae ja falo uma vez que sou bipolar mais foi apenas da boca pra fora eu mundo de humor tao rapido que tem pessoas que nao conseguem acompanhar meu humor e ja perdi amizades por conta do meu humor ‘ muitas pessoas (colegas meu) ja falaram varias coisas dizem que sou doida que tenho que me tratar e que isso é coisa de maluco e que eu tenho que procurar um medico mais nunca cheguei para meus pais e falei a respeito disso e eles tambem nunca foram procurar saber e quando mudo de humor as verses fico que ninguem consegue me aturar quando estou em sala de aula costumo ser ignorante com professores ja teve caso dos diretores chamar minha mae … Enfim na sua opinao eu tenho TB e tenho que ir procurar um medico ?
    Obg 🙂

    • Equipe Abrata 16 de janeiro de 2015 às 14:52 - Responder

      Prezada Celine

      A sua faixa etária, 15 anos, é uma época marcada por incertezas, indecisões e porque não também por alterações de humor e também marcado pelas alterações hormonais. Mas parece que vc está falando de um mau humor mais permanente, como a impaciência, irritação e intolerância. Saiba que quanto mais cedo cuidamos de comportamentos e atitudes que nos incomodam e incomodam as pessoas que convivemos diariamente como familiares, amigos, professores, precisamos de fato estar alertas e buscar lidar com essa situação de forma positiva e assertiva. Como fazer isso? Nada melhor e saudável do que procurar o apoio de um profissional experiente e especializado. Converse com os seus pais, diga que gostaria de ir a uma consulta com um médico psiquiatra, pq vc está preocupada com excesso de mau humor que anda tendo, os comportamentos agressivos na escola e mesmo com os amigos. O médico saberá lhe orientar e talvez, quem sabe, sejam necessário algumas sessões com um psicólogo.
      O diagnóstico de um transtorno bipolar não é tão simples e fácil. Necessita de algumas visitas ao médico, a pessoa para ser diagnosticada como bipolar deve apresentar um série de sintomas e não somente a alteração do humor. E quem poderá responder a sua pergunta, com segurança, será um psiquiatra. Mas antes converse com os seus pais, vc ainda é menor e necessita de todo os apoio familiar. Será necessário que eles lhe acompanhe.
      Conte conosco!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  166. Sarah 19 de janeiro de 2015 às 00:33 - Responder

    Meu marido tem TB mas tem momentos na euforia que para de tomar os remédios, fica sem controle na questa compulsao por comida, sexo, gastar dinheiro e se enfrentar fica agressivo. Com terapia tento nao enfrentar pois algumas vezes fui agredida. Não trabalha , mas se vangloriza sobre uma profissão nunca usada,.enfim, tenho 2 filhos e percebi que os pais dele apoiam esta atitude dele ocultando o problema. Assim,.estou querendo mudar de cidade mas nao sei como fazer pois tenho medo da reação. Estou me sentindo perdida.

    • Equipe Abrata 24 de janeiro de 2015 às 16:29 - Responder

      Prezada Sarah

      Infelizmente, o tratamento do transtorno bipolar não é tão simples como gostaríamos que fosse. Necessita de muita dedicação pelo portador, seguir regras e rotinas no dia a dia, além de tomar a medicação, todos os dias, de acordo com as orientações médicas. A medicação só começa fazer efeito depois de três a quatro semanas e muitas vezes necessita de ajustes, isto é mudança de dose, de remédio, até acertar de forma a trazer resultados. E quando o portador, não aceita que tem um doença grave e crônica essa situação fica bem mais difícil e complexa e estressante para todos: familiares e o próprio doente.
      Essa é uma doença que ainda não tem cura, ela pode ser controlada se a pessoa obedecer as regras, desde tomar os medicamentos, dormir bem, cerca de 08 horas por dia, se alimentar no horário, entre mais cuidados.
      Lidar com a doença e com a pessoa que tem a doença, requer muita paciência, tolerância e ainda incentivar para tomar a medicação e o tratamento como um todo.
      Sarah conforme o seu relato parece mesmo que seu marido está apresentando os sintomas da doença e só desaparecerão com o uso contínuo e correto da medicação. Esse abando durante uma crise de euforia, infelizmente também é uma característica de alguns portadores e provavelmente ele está numa crise pq já não devia estar tomando corretamente a medicação.
      Saiba que o principal responsável pelos cuidados com a saúde é o seu marido. Vc poderá apoiá-lo nos tratamentos, desde que ele aceite que tem uma doença grave, crônica e que terá que cuidar sempre! Precisa querer se cuidar, ser responsável pela sua doença. Vc, sozinha, apesar de ser esposa, pouco ou nada poderá fazer se ele não aceitar que tem uma doença séria e fazer o tratamento adequado.
      procure se cuidar, busque o apoio de um psicólogo e se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h, a partir do dia 12 de janeiro.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Leia também o artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito interessante! Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  167. wesley 24 de janeiro de 2015 às 23:45 - Responder

    Olá,
    meu marido, apresenta alguns dos sintomas acima, ele tem uma auto estima muito grande, se supervaloriza e tem muito auto confiança, sem contar os episódios de nervosismos do nada e isso tem desgastado muito o nosso relacionamento e também o com a família dele… gostaria de saber se isso realmente pode indicar transtorno bipolar e como devo ajuda-lo, posto q ele sabe que possivelmente pode ter mas não faz nada para melhorar..

    • Equipe Abrata 13 de fevereiro de 2015 às 09:04 - Responder

      Olá Wesley

      Se vc tem alguma suspeita que seu marido possa ter o transtorno bipolar, busque agendar uma consulta com um psiquiatra para obter um diagnóstico e esclarecimentos acerca dos comportamentos que vc relata. O diagnóstico de uma doença bipolar somente é feito pelo psiquiatra. Converse com ele sobre a possibilidade de buscar o apoio com o médico e de quanto mais cedo ele se cuidar, melhor resposta o tratamento será, caso seja confirmado o transtorno bipolar.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  168. Miriam 26 de janeiro de 2015 às 17:16 - Responder

    Olá. . Realmente não é fácil lidar com esse tipo de situação. Não conhecia essa doença e achava meu namorado muito estranho. As vezes ele esta bem carinhoso decidido a realizar metas pro futuro noutras totalmente ao contrário. E acaba se tornando totalmente violento. Não sei explicar direito porque é muito confuso. Todos falam que ele é doido. Mas na verdade ele só precisa de ajuda. A família dele são sem estrutura nenhuma, os irmãos usam droga, o pai bebe e agride a mãe. Quando ele era menor o pai dele bateu tanto na cabeça dele com madeira que acabou formando varias cicatrizes. Não sei se por esse fato acabo afetando algo. Nós temos uma filha juntos. Estamos separados mas queria muito arrumar uma solução pra ajudar ele. Pior que ele diz que se eu me aproximar ele vai matar meu tio. Não sei o que faço.

    • Equipe Abrata 13 de fevereiro de 2015 às 09:46 - Responder

      Olá Miriam

      Infelizmente, o tratamento do transtorno bipolar não é tão simples como gostaríamos que fosse. Necessita de muita dedicação pelo portador da doença, como seguir regras e rotinas no dia a dia, além de tomar a medicação todos os dias, de acordo com as orientações médicas. A medicação só começa fazer efeito depois de três a quatro semanas e muitas vezes necessita de ajustes, isto é mudança de dose, de remédio, até acertar de forma a trazer resultados. E quando o portador da doença bipolar, não aceita que tem um doença grave e crônica essa situação fica bem mais difícil e complexa e estressante para todos: familiares e o próprio doente.
      Essa é uma doença que ainda não tem cura, ela pode ser controlada se a pessoa obedecer as regras, desde tomar os medicamentos, dormir bem, cerca de 08 horas por dia, se alimentar no horário, entre mais cuidados.
      Lidar com a doença e com a pessoa que tem a doença, requer muita paciência, tolerância e ainda incentivar para tomar a medicação e o tratamento como um todo.
      Miriam conforme o seu relato parece mesmo que seu namorado está apresentando os sintomas da doença que só desaparecerão quando ele fizer o uso contínuo e correto da medicação.
      Saiba que o principal responsável pelos cuidados com a saúde é o seu namorado. Vc poderá apoiá-lo nos tratamentos, desde que ele aceite que tem uma doença grave, crônica e que terá que cuidar sempre! Ele precisa querer se cuidar, ser responsável pela sua doença. Vc, sozinha, apesar de ser namorada, pouco ou nada poderá fazer se ele não aceitar que tem uma doença séria e desejar/querer e aceitar fazer o tratamento adequado.
      Abraços
      Equipe ABRATA

      • Andrierre 21 de fevereiro de 2015 às 00:00 - Responder

        Ola pessoal eu preciso de ajuda, é por que minha namorada tem bipolar, ela fica bem e de repente mal no mesmo tempo e nem ela mesmo saber pq, ai eu não sei o q fazer,como ajudar, sera que vc pode me da uma solução?

        • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2015 às 00:10 - Responder

          Olá Andrierre

          Será que a sua namorada está tomando as medicações para o transtorno bipolar? E se estiver tomando, será que ela está tomando os remédios todos os dias, no mesmo horário? São as principais questões que vc precisa observar. A alteração de humor ( fica bem e de repente mal) poderá ocorrer caso ela não esteja tomando a medicação de forma correta ou esteja sem medicação. Mas, será importante procurar o psiquiatra para uma consulta e falar sobre esse comportamento que ela está tendo. Assim vcs poderão entender porque esta situação está ocorrendo.
          Algumas pessoas com transtorno bipolar apresentam uma alteração rápida de humor( está bem e de repente fica mal) e o médico precisa saber deste detalhe para melhor orientar e cuidar.
          E caso vcs residam em SP, aproveitamos a oportunidade para convidar vc e ao seu namorada para assistirem os grupos de apoio mútuo. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Ligue Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
          Abraços
          Equipe ABRATA

  169. Miriam 26 de janeiro de 2015 às 17:29 - Responder

    Meu namorado também tem esse problema não sei oq eu fazer. Pior que ele fala que vai matar os outros.

    • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2015 às 19:59 - Responder

      Olá Miriam

      Vc não deixa claro o que o seu namorado tem, qual é a doença e não comenta se ele está com acompanhamento médico ou se faz uso de medicações. Duas questões essenciais para que uma pessoa com transtorno bipolar ou outra doença mental mantenha-se estável. Procure saber destas informações e caso ele não esteja sob cuidados médicos será muito importante vc sugerir que ele vá ao psiquiatra. E principalmente se faz uso das medicações que poderão deixa-lo com estabilidade.
      As pessoas que convivem com ele necessitam de muita atenção e cuidado com as ameaças que ele está fazendo, não sabemos lhe dizer se são reais ou manipulativas.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  170. samantha 27 de janeiro de 2015 às 00:55 - Responder

    Meu nome é samantha, e eu tenho 16 anos, minha irmã mais velha tem TB, ela tem 24 anos, e ela nao toma os remedios regularmente. Quando ela esta em crise ela costuma me ofender e eu nao sei como reagir diante dessa situação pois sei q ela ela é doente, mais tbm não acho justo ela me tratar desse jeito, ela tem esses transtornos ja fas 2 anos e eu tive de sair de casa e morar com meus avos pois nao consigo conviver com ela. Ela nao aceita tratamento e dis ser medium, mais ela ja foi diagnosticada. Nao sei como reagir pois nao consigo acalma la pois ela me deixa muito estressada. Me ajudem por favor

    • Equipe Abrata 13 de fevereiro de 2015 às 09:33 - Responder

      Prezada Samantha

      Quando uma pessoa recebe o diagnóstico que tem o transtorno bipolar, e não aceita que tem uma doença mental, o que parece ser o caso da sua irmã, de fato as relações familiares tornam-se bem mais complexas, sofrida e dolorosas. Os familiares querem apoiar no tratamento, mas o portador da doença não aceita e nega o tratamento medicamentoso, e passa a apresentar os sintomas da doença, como sugere o seu relato.
      Vc ainda é muito jovem para assumir os cuidados e responsabilidades com a sua irmã. Vc não faz referência aos seus pais. Converse com eles e juntos tentar descobrir se a sua irmã tem alguém da família que ela confia e que essa pessoa possa conversar com ela com o objetivo de convence-la tomar a medicação e aceitar que tem uma doença grave.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx.
      Leia também os folhetos que estão disponíveis, eles trazem mais dicas sobre a doença.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  171. Elisabeth Costa 7 de fevereiro de 2015 às 10:08 - Responder

    Prezada Equipe ABRATA:
    Quero parabeniza-la pelos excelentes conteúdos dos artigos que são muito esclarecedores. Eu tenho uma irmã com 58 anos e penso que ela tem TB, tem momentos de grande euforia, mania de grandeza, se sente super poderosa e vai resolver os problemas do mundo. Ela não demonstra claramente que fica depressiva, mas fica agressiva, dorme muito pouco, aproximadamente 2 horas por noite e compulsiva para comprar coisas sem necessidade. Ela não aceita de forma alguma ir ao médico e nem ao psicólogo, se propõe à ela de fazer um tratamento, ela fica furiosa e diz que loucos somos nós. A nossa mãe ficou doente e ela queria cuidar sozinha, carregava no colo para levar ao banheiro e dar banho, não esperava a gente chegar para ajudar, de tanto esforço, ela rompeu o tendão dos braços. Agora que a nossa mãe faleceu, ela começou a fazer fisioterapia. Me parece que depois do falecimento da nossa mãe ela está mais agitada e agressiva, o marido e a filha não conseguem mais conversar com ela, só na semana passada ela perdeu 3 vezes a carteira com documentos e cartões e duas vezes esqueceu o celular na lanchonete, ainda bem que todas as vezes devolveram, mas cada vez é um transtorno, a filha liga para o banco suspender os cartões e bloquear o celular. A situação está muito difícil, por favor me dê uma orientação.
    Agradeço a atenção.
    Elisabeth Costa

    • Equipe Abrata 8 de abril de 2015 às 16:26 - Responder

      Prezada Elisabeth

      Considerando o seu relato sobre a sua irmã, sugerimos que procure agendar uma consulta com um especialista e levá-la para uma avaliação, diagnóstico e orientação de conduta de tratamento se for o caso. Procure por um psiquiatra, somente o médico poderá lhe dizer se a sua irmã tem ou não o transtorno bipolar.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  172. Gabriel Oliveira 8 de fevereiro de 2015 às 05:03 - Responder

    Leiam o meu blog pessoal, de bipolar para bipolar a gente se entende.
    Para quem não sofre dessa doença mas tem um amigo ou parente também é bom ler. Quem tem esse transtorno não fala muito sobre isso, sobre os sentimentos, por isso resolvi abrir meu coração para ajudar o próximo. Estou aqui para ajudar a quem precisar. Só peço que leiam, não estou pedindo curtidas.

    • Equipe Abrata 29 de março de 2015 às 21:53 - Responder

      Caro Gabriel

      De acordo com as diretrizes da ABRATA para indicação de blogs, há necessidade de aprovação pelo Conselho Científico. A sua mensagem foi enviada para apreciação.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  173. Maraya 11 de fevereiro de 2015 às 00:05 - Responder

    Olá tenho 20 anos e tenho alguns sintomas parecidos mais eu acho q não tenho nenhum tipo de TB . Mas o meu namorado tem TB diagnosticado e vamos morar juntos e não sei como lidar, pois conheço pouco e ainda não vi ele em uma crise, não sei oq fazer tenho medo, se depois não aguentar e me arrepender de casar.

    • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2015 às 00:40 - Responder

      Olá Maraya

      Que tal vc fazer algumas leituras sobre o tema transtorno bipolar? Procure conhecer sobre a doença, os sintomas e como agir, assim poderá tomar decisões e seguir em frente com sua vida de forma segura e em paz. Iniciar um relacionamento, um casamento com dúvidas, não fará bem a vc e nem ao seu namorado.
      Sugerimos a leitura do artigo Descobri que o meu companheiro é bipolar! E, agora?
      Segue o link: tp://www.abrata.org.br/new/artigo/descobriQueMeuCompanheiroEbipolar.aspx
      Além deste artigo, vc encontrará outros bem interessantes.
      Veja também no próximo link alguns folhetos que falam sobre a doença e como agir em determinadas situações, como orienta o livro Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos e ao seu namorado para participarem do Grupo de Apoio Mútuo aos portadores e familiares. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h
      Abraços
      Equipe ABRATA

  174. Mi 12 de fevereiro de 2015 às 21:49 - Responder

    Sou bipolar e tenho momento de euforia e depressão. Perto da teminhas crises aumentam, tomo medicamentos com Lítio. Obrigada

    • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2015 às 01:19 - Responder

      Olá Mi

      O importante será continuar com o tratamento, ir às consultas periódicas com o seu médico e relatar os sintomas que está sentindo. Caso seja necessário, o seu médico fará as alterações, ajustes na medicação. Também é muito importante manter um rotina no dia a dia, como dormir 08 horas diária, alimentar-se bem, fazer atividades físicas e ter um psicólogo. São fatores que ajudam a vc ter mais qualidade de vida, apesar da doença.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  175. Marina Freitas 14 de fevereiro de 2015 às 12:10 - Responder

    Eu tenho uma “amiga” que sofre com isso eu convivo com ela na escola, ela é da minha sala e ja fazem 3 anos que estudamos juntas e tipo ela me magoa muito com as suas palavras e como nao sou de confusão aguento tudo calada. Meu celular so fica desligado pq ela me ligava toda hora pra falar de coisas que nao tinha importância ou entao arrumava confusão com outras pessoas e ficava chchorando na linha. Ela sabe e aceita q é bipolar mas eu ja nao aguento mais, eu quero me afastar dela e nao sei como, essa “amizade” ja esta me sufocando, eu estou ficando doente por causa disso.

    • Equipe Abrata 22 de fevereiro de 2015 às 22:16 - Responder

      Prezada Marina

      Ficar ao lado de uma pessoa que não lhe faz bem parece ser um situação bem complicada, independente de qualquer doença. O importante será vc decidir de fato o que deseja. Continuar a amizade apesar das chateações e mágoas, ou se afastar de forma tranquila para também não adoecer. Será que a sua amiga está cuidando da sua doença, como tomando a medicação, indo as consultas ao médico ou mesmo fazendo uma psicoterapia para ter mais qualidade de vida se buscar a remissão dos sintomas da doença?
      Indicamos para vc a leitura do livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOAS COM TRANSTORNO BIPOLAR” Vc encontrará muitas dicas de como lidar em diversas situações com as pessoas bipolar. Ele está disponível no site. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  176. valquíria 16 de fevereiro de 2015 às 04:26 - Responder

    Ola, apaixonei-me por um bipolar e não sabia..Acredito que tenha pego a melhor fase dele,mas tive aos primeiros 15 DD o primeiro aprendizado. Fui largada na chuva, do nada após ele discutir algo completamente sem sentido. Fiquei atônita quando ele mandou sair do carro, na chuva a porta de um restaurante, sozinha..passado horas apareceu em minha caso desconsiderando o ato como se nada fosse..Deveria eu ter valorizado e não me ter casado…mas apaixonada casei me 2 meses depois..e vivi o maior pesadelo da minha vida..O bipolar arrasta você com ele emocionalmente. Ele derruba seu humor, destrói sua confiança em nós mesmos e nas pessoas que convivemos. Afasta da família, e possessivo, senhor da razão e muito violento verbalmente. Separei me ha três meses.Casei-me em maio..estou desfeita, tenho imensa pena dele, mas ele não aceita se tratar e diz que não tem nada, só nervos…

    • Equipe Abrata 22 de fevereiro de 2015 às 22:34 - Responder

      Olá Valquiria

      Deve ter sido muito difícil e complexo tomar a decisão de separar-se, mas o essencial neste momento será cuidar de vc e seguir em frente com a sua vida apesar de tudo. Quando a pessoa portadora do transtorno bipolar não aceita que tem uma doença grave, que não tem cura e precisa de tratamento e medicação diária, tudo ficará bem mais complexo na sua vida e para vida dos familiares e pessoas que convivem ao seu redor. As relações tornam-se conflituosas.
      Cada pessoa portadora da doença mental terá a sua própria história para contar e o seu próprio caminho a percorrer. Para a maioria, poderá será difícil. Algumas vezes, constituirá um desafio e poderá haver riscos ao longo deste caminho. Principalmente para aqueles que negam o tratamento e a doença. Felizmente, já muitos fizeram este percurso antes e, com base nas suas experiências, é possível ultrapassar os obstáculos e preparar para o futuro, buscar uma qualidade de vida. Infelizmente, alguns não conseguem enxergar esse caminho, essa possibilidade.
      Saiba que cabe a pessoa com transtorno bipolar determinar o seu próprio rumo através da doença bipolar. Por mais que os familiares, amigos, o conjuge desejam cuidar e mostrar a importância do tratamento, se a pessoa não deseja, os familiares nada ou quase nada poderão fazer em prol da pessoa.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  177. Aparecida 17 de fevereiro de 2015 às 00:48 - Responder

    Meu marido é bipolar e qdo houve o diagnóstico conviviamos a 5anos. No começo ele tinha episódios súbitos de irritabilidade esporadicamente e eu não compreendia muito bem ele tbm apresentava sinais de ciúmes excessivos. Após um surto psicótico e internação veio o diagnóstico. Passados 10 anos ele está estável, tomando medicações indicadas pelo psiquiatra. De 2anos ou mais pra cá, o ciúme fica obsessivo, a ponto de eu não poder olhar pra ninguém, fora outras formas de manipulação. Apesar da minha paciência e muita tolerância tudo tem se intensificado a ponto de eu querer largar tudo. Porquê essas ocorrências? Onde moro não tem grupo de apoio, tem uma psiquiatra e psicólogos que Ele se recusa a terapi. Tenho passado por momentos difíceis.

    • Equipe Abrata 22 de fevereiro de 2015 às 23:08 - Responder

      Olá Aparecida

      O seu relato sugere que o seu marido está apresentando alguns sintomas da doença e o retorno para uma consulta, neste momento, é essencial! Talvez seja necessário um ajuste no tratamento, na medicação. Com uma boa orientação, viver com a doença bipolar pode passar a ser viver a vida, bem mais do que viver a doença.
      Mas se a doença bipolar o , quer como doente quer como prestador pode nem sempre ser fácil, mas viver com a doença bipolar não significa que tenha de desistir das ambições e objetivos.
      Procure conversar com seu marido num momento de mais tranquilidade e sugerir o retorno ao médico e assim conversarem sobre os sintomas que vc relata.
      Apesar do seu marido ter recebido o diagnóstico há alguns anos, vcs devem saber que é uma verdade – reconstruir a vida pode constituir um desafio tão grande como tratar a própria doença. Pode ser necessário aprender novas competências e efetuar alterações ao seu estilo de vida. Para combater o preconceito é necessário coragem e perseverança. E muitas vezes o preconceito está no próprio paciente que nega a sua doença e nega o tratamento, tornando as relações familiares mais complexas.

      Sugerimos para vc a leitura do livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOAS COM TRANSTORNO BIPOLAR. este livro está disponível no site da ABRATA, Ele tem bos dicas de como lidar com o portador em várias sugetões e também como vc deve cuidar de vc mesma para não adoecer. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  178. larissa 17 de fevereiro de 2015 às 05:32 - Responder

    A minha mãe depois do convivio com meu irmão dependente quimico está tendo uma atitudes estranhas será q ela é bipolar aonde ela precisa ir?
    ela ouve vozes e tem conversado sozinha tb e so fala em morrer e teve um ataque de fúria que esfaqueou todo o colchao e travesseiro eu fiquei morrendo de medo alguns minutos depois em menos de uma hora parecia outra pessoa vc pode me orientar se ela pode ser uma pessoa bipolar?

    • Equipe Abrata 22 de fevereiro de 2015 às 23:21 - Responder

      Olá Larissa

      Fazer-se o diagnóstico cedo é extremamente importante. No entanto, o transtorno bipolar não é uma doença que deva tentar diagnosticar sozinho. Para obter um diagnóstico clínico correto terá de consultar um psiquiatra. Existem várias doenças que podem ter sintomas semelhantes aos do transtorno bipolar, portanto, se está preocupada com a sua saúde mental da sua mãe, é importante que consulte imediatamente um médico psiquiatra. Isso é essencial!

      Abraços
      Equipe ABRATA

  179. emili 19 de fevereiro de 2015 às 12:31 - Responder

    Oi, eu descobri que tenho essa doença a pouco tempo, e não contei pra ninguém, nem para os meus pais, só para o meu namorado. E quando a gnt briga, ele me manda tomar os remédios, e eu me sinto mal, pois parece que eu sou louca. Eu contei pra ele pq achei que ele ia ficar do meu lado e me apoiar, mas ele vive fazendo piada com isso. Minha vontade é de parar com os remédios, pq me magoa ouvir esse tipo de coisa.

    • Equipe Abrata 22 de fevereiro de 2015 às 23:37 - Responder

      Prezada Emili

      Se vc recebeu o diagnóstico do transtorno bipolar é essencial que vc se cuide, fazendo o tratamento adequando e com isso manter a sua qualidade de vida, com saúde, buscar seus sonhos e principalmente ter saúde mental. Não pare de tomar a medicação por nenhum motivo!
      Infelizmente, ainda, algumas pessoas, por desconhecimento ou negação da doença, por vezes parte-se do princípio de que os sintomas de doenças mentais, como o transtorno bipolar, se devem a algum tipo de fraqueza ou falha de caráter das pessoas afetadas. Tal crença não é verdade! As pessoas que sofrem de transtorno bipolar escolhem tanto ter essa doença, como as pessoas com diabetes ou artrite ou problemas cardíacos. O transtorno bipolar ocorre quando algo de errado se passa no cérebro. Não é culpa de ninguém e ninguém deve ser responsabilizado. De fato, o transtorno bipolar é uma das doenças mentais mais comuns, afetando entre três a cinco por cento dos adultos em todo o mundo. Homens, mulheres e crianças, todos são afetados. Para a maioria, este problema manter-se-á durante muitos anos. Pode durar toda a vida, por vezes desaparecendo, outras vezes regressando meses ou mesmo anos mais tarde. Viver com a doença bipolar é difícil. Isto é tão verdade para os familiares, amigos e como para as pessoas diagnosticadas com a doença.
      Vc já pensou em dar material informativo sobre a doença para o seu namorado ler e conhecer a doença e como ela se manisfesta? Talvez as atitudes dele, pode ser por estar assustado, por desconhecer o que é um transtorno bipolar e aí o preconceito fala mais alto. No site da ABRATA tem folhetos disponíveis que vc poderá imprimir.
      E caso vc resida em SP, aproveitamos a oportunidade para convidar vc e ao seu namorado para assistirem os grupos de apoio mútuo. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros. Ligue Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      Link folhetos: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  180. Léia 20 de fevereiro de 2015 às 10:13 - Responder

    Olá, já há algum tempo suspeito de alguma alteração no meu humor. Já até procurei uma vez um psicólogo porque me considero muito instável. Meu ex namorado sempre reclama que eu era muito instável que as vezes tratava ele com carinho e depois era fria e grossa. terminei e voltei esse relacionamento diversas vezes. Meu atual namorado já chegou a perguntar se eu tenho transtorno bipolar. Eu fico irritada por motivos banais, as vezes não me irrito com motivos sérios. Ele disse que pra ele está muito difícil me entender. Já procurei saber sobre transtorno mas não tenho os sintomas de super autoestima, confiança e muita energia. Só a irritabilidade. Tive uma consulta também com psiquiatra, ela me disse que era muito possível que eu tivesse transtorno de humor, mas que só com mais consultas ela poderia identificar qual, só que eu nunca mais voltei. Sou muito impulsiva, grossa e desanimada com a vida.

    • Equipe Abrata 22 de fevereiro de 2015 às 23:47 - Responder

      Cara Leia

      Será muito importante vc procurar um psiquiatra para consultar-se. Apesar de vc citar que não apresenta os momentos de euforia, um estado depressivo também causa irritabilidade, mau humor, desânimo e instabilidades. De fato, para obter um diagnóstico mais assertivo é imprescindível ter mais de uma consulta com psiquiatra. O diagnóstico de um transtorno do humor,ou de qualquer outra doença mental é feito através de muita análise e observações clínicas. O psiquiatra teve uma conduta muito correta e ética com vc, evitando definir um diagnóstico com apenas uma consulta.
      Procure um psiquiatra e cuide de vc e tenha mais qualidade de vida e mais satisfação nas suas relações interpessoais.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  181. Amy 22 de fevereiro de 2015 às 22:31 - Responder

    Ola,
    Já comentei algumas vezes aqui sobre minha doença, e queria dizer que tenho estado muito melhor, troquei meu medicamento por conta própria, coisa q jamis deveria fazer, Mas eu estava sem Plano de saude mais e meus remédios acabaram. Então tive q aceitar uns antidepressivos da avó de uma amiga. Enfim, felizmente o remédio foi melhor do q os q eu tomava e hj dos três q tomava, uso apenas tomo um. Mudei completamente de ambiente, agora estou morando em Londres com minha família e estou trabalhando e correndo atrás de meus sonhos, sonhos no qual eu achei q não conseguiria concretizar nunca e agora, vejo o potencial q tenho e q não devo desistir apesar deste problema que é o TB, sim ha dias q não estou bem Mas eu mesmo agora em estados depressivos eu tenho uma voz de positividade. Estou muito feliz. Os conselhos que recebi aqui neste site eu guardarei para sempre com mto carinho.

    • Equipe Abrata 22 de fevereiro de 2015 às 23:57 - Responder

      Querida Amy

      Boas notícias vc traz. Buscando os seus sonhos!
      Mas ainda recomendamos, apesar das boas notícias, que procure um psiquiatra em Londres e continue nos cuidados com vc mesma, fortalecendo-se cada vez mais. Ainda bem que os remédios da avó da sua amiga deram certo, apesar que foi algo arriscado. Evite essa situação! Mantenha a sua voz positiva, preferencialmente com o acompanhamento médico e com qualidade de vida no dia a dia. Desejamos tudo de bom nesta sua nova vida em Londres.
      Conte sempre com a ABRATA!
      Grande abraço
      equipe ABRATA

  182. Larissa Raquel 23 de fevereiro de 2015 às 15:48 - Responder

    Prezada,
    Ultimamente ando suspeitando que eu seja Bipolar. Há cerca de um ano atrás tive depressão e tentativa de suicídio, emagreci 6 kg em uma semana, fiz tratamento psiquiátrico e psicológico para depressão e ansiedade. Tomei os remédios por um tempo e consegui me sentir melhor e parei de usá-los.
    O meu também irmão possui problemas psicológicos e foi suspeito de esquizofrenia, tomava remédios fortes 4x ao dia e ficou em um estado muito pior do que estava antes deles, aos poucos através de conselhos ele foi suspendendo os remédios e já consegue dormir bem e ter uma rotina normal sem dependência do remédio.
    Eu particularmente não gosto de ir em psicólogos, pois os mesmos sempre dizem a mesma coisa que sei que vou ouvir, e pesquiso muito sobre isso. Meus pais acham que a religião deles pode nos ajudar, mas como já crescemos nela e a conhecemos muito bem sabemos que em certos pontos são piores. Também não gosto de tomar remédios por causa da dependência química e efeitos colaterais.
    Eu tenho dezoito anos e me considero muito insegura, com a auto estima baixa, carente, desesperada, agitada, estressada e angustiada ao mesmo tempo. Tenho dificuldade de concentração e isso me atrapalha muito no trabalho, nos estudos… não consigo ao menos fazer planos a longo prazo, pois em curto período de tempo os refaço por outros totalmente diferentes, não consigo escolher que faculdade fazer ou carreira seguir. Tenho mania de ouvir muito o que os outros dizem e deixar e isso me afeta muito. Tenho dificuldade em me relacionar com as outras pessoas afetivamente, tenho dificuldade em retribuir sentimentos às outras pessoas e sou chamada de egoísta por isso, mas quando adquiro um sentimento por alguém isso te torna doentio e me machuca muito, mesmo eu não expondo-o a outra pessoa.
    Hoje em dia, consigo disfarçar aparentemente esses sintomas e evito ficar falando disso e me lamentando com as outras pessoas, mas ando novamente perdendo o apetite, vivo com sono o tempo inteiro, antes devorava livros, agora não consigo sair da primeira página.
    Eu trabalho, consigo até me distrair por alguns momentos, saio com amigos aos finais de semana, mas facilmente tudo volta sem motivos e parece irremediável este vazio e desespero horrível, pensamentos de suicídio e ás vezes um ódio excessivo razões concretas.
    Isso é Bipolaridade?
    Gostaria de dicas de terapias para me ajudar no dia-a-dia a superar isso!

    • Equipe Abrata 29 de março de 2015 às 22:23 - Responder

      Olá Larissa

      O Transtorno Bipolar ocorre quando a pessoa apresenta episódios de humor eufórico, exaltado ou excessivamente alegre, diferente do jeito normal da pessoa, o que, em psiquiatria é chamado de mania, ou Episódio Maníaco. O nome Transtorno Bipolar vem do fato de que essas pessoas alternam episódios em que ficam deprimidos com outros em que estão maníacos (euforia), representando estados de humor de polaridades opostas. Também é essencial diferenciar quadros depressivos da depressão do transtornos bipolares, sendo este últimos mais graves e com forte influencia genética
      Assim, por uma descrição não é possível diagnosticar TAB, mesmo com os sintomas descritos por vc. O mais importante é uma avaliação com psiquiatra para um diagnostico e tratamento corretos. A terapia, apesar de citar que não gosta de psicólogos é muito importantes manter este apoio.
      Larissa saiba que quanto mais cedo vc se cuidar, buscar o apoio do psiquiatra a sua qualidade de vida terá uma melhoria considerável, e assim poder buscar os seus sonhos, realizar os seus planos de vida. Vc é muito jovem, tem um futuro pela frente. Jamis perca a esperança de dias melhores pra vc. E caso surja a ideia de tentativa de suicido e se ainda estiver sem psiquiatra, entre em contato com o Centro de Valorização da vida/CVV pelo telefone 141, sempre terá alguém do outro lado para falar com vc.
      Saiba que não existem respostas fáceis, no entanto, existem algumas medidas práticas que vc pode tomar para tornar as coisas mais fáceis. Aprenda mais sobre a doença bipolar e se precisar explique-a aos seus amigos e familiares – estes compreenderão melhor o seu comportamento se souberem o que está a acontecer e o motivo
      Continue a falar – mesmo que a situação seja difícil, tente continuar a comunicar com aqueles que ama e que o amam, seja sincera sobre os seus receios, as suas esperanças e os seus planos para o futuro. Acredite! procure um especialista.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos jovens que iniciarão em abril. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      Conte com a ABRATA!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  183. jaine souza 24 de fevereiro de 2015 às 10:35 - Responder

    O meu namorado tentou terminar comigo porque não anda bem disse pra eu me afastar pra não sofrer, ele me ignora, só chora anda muito estranho disse que sempre tem isso e logo passa ele sempre sobre se afasta e depois volta. Queria saber se isso pode ser a bipolaridade ou não!? Agradeço desde já espero uma resposta no meu e mal por favor. . Obg

    • Equipe Abrata 1 de março de 2015 às 21:27 - Responder

      Prezada Jaine

      Não respondemos para o e-mail pessoal. Utilizamos este canal do BLOG para responder as mensagens que chegam.
      De acordo com o seu relato, as crises de choro, podem sugerir que o seu namorado possa estar passando por um período de depressão. Porém, o diagnóstico somente será dado por um psiquiatra, profissional especializado. Sugerimos que ele procure um médico psiquiatra e converse sobre os sintomas que ele está sentindo.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  184. Alice 24 de fevereiro de 2015 às 14:08 - Responder

    Meu namorado tem TB, em bons momentos é um homem maravilhoso, que tem sua auto estima elevada, um doente por sexo e busca constantemente estar em ênfase em tudo que faz, muitas vezes se exibindo e aparecendo para outras mulheres, ignorando minha importância e existência. Mas do nada surge a crise e ele explode com os mais próximos principalmente abandonando tudo, brigando com todos e ao mesmo tempo com uma carência extrema.
    Se estou perto e tento ajudar ele diz que o sufoco, se me afasto estou dando as costas como outras já fizeram. As brigas são sem sentido e ele sempre te a razão, não adianta discutir. O amo e quero ajudar mas como lidar com essa pessoa?

    • Equipe Abrata 1 de março de 2015 às 21:38 - Responder

      Olá Alice

      Os sintomas que vc descreve sobre o seu namorado sugerem que ele apresenta sintomas do transtorno bipolar. É importante ele procurar o psiquiatra e conversar sobre a oscilação do humor que está apresentando. Isso é algo em que vc possa ajudá-lo. É importante observar se ele está fazendo uso correto da medicação, algo imprescindível para pessoa com transtorno bipolar. A crise não se caracteriza somente pelo estado explosivo, mas também pela “exibição” e auto estima elevada, como vc descreve.
      No site da ABRATA tem um artigo muito bom: DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA? Leia. Link https://www.abrata.org.br/new/artigos.aspxk
      Também sugerimos a leitura do livro online, disponibilizado no site: Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Ele traz muitas dicas de como lidar com o bipolar em diversas situações, assim como informações sobre a doença. https://www.abrata.org.br/new/artigos.aspx.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  185. Roberta 27 de fevereiro de 2015 às 02:11 - Responder

    Olá, estou desesperada, minha mãe sofre desse transtorno, não quer se tratar de forma alguma, bebe e mistura os remédios, acho que nem fazem mais efeitos, se tornou mais um vício como uma droga mesmo, já busquei ajuda de várias pessoas, algumas mandam interna-lá, mas eh difícil pois ela precisa querer, e ela não quer, fala que prefere dar um tiro no ouvido a fazer o tratamento. Sai de casa com meu irmão, porém sou menor e não tenho condições de morar só com ele. Ela nos endividou muito devido a doença, e não podemos pagar nada q fosse particular, e pra interdita-la seria impossível de conviver. As vezes ela me ameaça d morte, vai atrás do meu namorado e de seus familiares pra falar mal de mim. Ela n tem vergonha de nada mais, está surrada, preciso muito de uma ajuda! N sei o q fazer, n tem condições de conviver. Mas quando chega alguém de fora ela de transforma e se passa de boa moça, sei q faz parte da doença, mas já n sei o que fazer. Ela só piora, me ajudem em nome de Jesus, perdi meu pai cedo e não reconheço minha própria mãe, ela está fora de si!

    • Equipe Abrata 1 de março de 2015 às 22:11 - Responder

      Olá Roberta

      A situação que vc descreve é bem complexa. Saiba que quando uma pessoa com transtorno bipolar apresenta risco para ela mesma ou para terceiros, os familiares poderão leva-la para internação, ou mesmo numa situação mais grave solicita o apoio do SAMU. Somente depois da avaliação médica que será decido se ela necessita de internar. A internação só ocorre depois da pessoa passar pela consulta com o psiquiatra na própria clínica que os familiares desejam interna-la. No momento, talvez seja um caminho para se pensar.
      Saiba Roberta que a sua mãe é a responsável pelo tratamento dela, do uso da medicação. Infelizmente os familiares sofrem muito quando o seu ente querido não aceita fazer o tratamento e ainda nega a ajuda. É uma situação muito difícil de lidar, ainda mais prá vc uma pessoa tão jovem.
      Que tal pedir o apoio de uma pessoa que vc confia e preferencialmente que a sua mãe também confia, para lhe ajudar a tentar convence-la a procurar a ajuda de um médico.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  186. karol 1 de março de 2015 às 07:52 - Responder

    Olá, meu nome é Karoline, tenho 17 anos, e vi recentemente na tv falando sobre sintomas de uma pessoa bipolar, eu não mais acho que posso ter este problema, eu tenho depressão e sofro de automutilaçao, as vezes estou tão feliz, tão alto confiante, mais do nada me sinto um lixo, as vezes estou tão bem e do nada, sem motivos fico muito irritada, meu namorado está preste a terminar comigo por isso. Eu tento explicar pra ele que eu sempre fui impulsiva mais ele acha que sou louca, vcs acham que posso ter essa doença? E tem cura? Desde de já, agradeço.

    • Equipe Abrata 2 de março de 2015 às 16:14 - Responder

      Olá karol

      O mais importante é que está buscando ajuda e procurando esclarecer se vc tem uma doença ou não. karol os sintomas que vc descreve sugerem a possibilidade de um transtorno mental. Mas para saber se é transtorno bipolar ou não, é essencial vc procurar um psiquiatra. Só o fato e vc apresentar depressão e sofrer de automutilação são importantes motivos para procurar o apoio de um psiquiatra e para vc se cuidar. Vc é muito jovem, então quanto mais cedo buscar um tratamento melhores condições de uma estabilização e retirada dos sintomas da doença com o tratamento, isto é, o tratamento poderá trazer mais qualidade de vida prá vc. Mas veja, será fundamental vc seguir todas as orientações médicas, tomar os remédios de preferência no mesmo horário.
      Os transtorno afetivos bipolar, caso seja este o diagnóstico, ainda não tem cura, mas a boa notícia é que se fizer o tratamento acontece uma estabilização da doença. E como vc é jovem, geralmente as respostas veem mais rápido. procure um médico. Vc não é louca!
      Agora em março a ABRATA irá iniciar um grupo de jovens portadores de TB. Caso seja este o seu diagnóstico e se vc mora em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros, possibilitando o desenvolvimento do sentimento de pertencimento. Para se inscrever, basta ligar na ABRATA.
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  187. Léia O. R. 1 de março de 2015 às 16:34 - Responder

    Boa tarde!

    Já tive problemas com Bipolaridade ha muito tempo. Fui medicada por alguns meses e suspendi o tratamento por conta, pois parte da minha familia me chamava de maluca. Nessa época já estava me sentindo melhor e acreditei que se continuasse poderia ficar dependente daquele medicamento.
    Hoje estou casada, gravida de 4 meses e sinto que apesar de meu esposo ser um homem maravilhoso, tenho momentos que estou bem com ele e repentinamente fico muito nervosa a ponto de tentar agredi-lo. Ele sempre me segura e depois me abraça dizendo que esta tudo bem. Mas eu sei que não esta e me preocupo muito por estar com uma criança no ventre a qual devo cuidar por ela. Não sei o que posso fazer novamente. Se conto a ele que ja tive esse problema (acredito que ele desconfia, pois tenta ao máximo conversar comigo e dizer que esta do meu lado). Na hora fico bem, choro muito, mas depois volto a me sentir sozinha, e acabo por descontar nele novamente. Preciso de ajuda pois não quero perder meu marido por esse motivo e nem prejudicar meu filho.
    Trabalho e estudava, tranquei a faculdade. No meu trabalho sinto dificuldade, pois eles sempre dizem que minha gravidez não é problema da empresa e que a empresa espera produção por minha parte. Isso me faz sentir incapaz e me angustia muito. tento fazer o máximo para não faltar e acabo por marcar minhas consultas mais prolongadas.
    Não sei se tudo isso, esse sentimento é somente por causa da gravidez ou se devo voltar ao médico e ver se posso tomar algum remédio que me de estabilidade nesses momentos de alegrias e choros compulsivos.

    • Equipe Abrata 2 de março de 2015 às 15:59 - Responder

      Cara Léia

      Que bom que você está pedindo ajuda. Pelo seu texto dá para ver como está pesado levar tudo isso sozinha, e isso não é necessário.
      A gravidez é um estado delicado, importante, que traz novas necessidades e requer novos esforços. Neste estado, a mulher fica mais suscetível de ter alguns problemas de saúde, inclusive o surgimento de episódios de humor para aquelas que têm tendência para isso. No seu caso, é fundamental que você procure um psiquiatra para avaliar seu estado e verificar se há ou não necessidade de prescrever medicamentos e/ou indicar uma psicoterapia. Além disso, escute o que seu marido lhe diz, que vai sempre estar do seu lado. Dê a ele ,e a si mesma, a chance dele ser mais companheiro e de participar da sua vida como marido e como pai do filho de vocês. É muito difícil esconder uma condição como a da bipolaridade de alguém com quem se tem uma convivência tão íntima, mesmo porque os familiares mais próximos também precisam ser orientados sobre o transtorno e o seu tratamento. Se for difícil conversar sozinha com ele, peça ajuda a um psiquiatra ou psicólogo, mas não fique mais sozinha tentando dar conta de uma condição que precisa ser enfrentada em conjunto. Isso vai ajudar você, seu casamento e a dar condições mais fortalecidas para acolher os seus filhos.
      Outra coisa: os medicamentos para o transtorno bipolar não causam dependência, como foi seu temor. O que acontece é que a pessoa que tem a doença pode precisar tomar os medicamentos por longos períodos (quiçá a vida toda) devido ao fato de o transtorno ser uma doença crônica que precisa de medicamentos como a base do seu controle.
      Um abraço
      Equipe ABRATA

  188. Lidia 3 de março de 2015 às 13:43 - Responder

    Olá.
    Minha mãe foi diagnosticada inicialmente em dezembro com depressão e depois com ansiedade alta.
    Mudamos de médico e ela foi diagnosticada com T bipolar. Está em tratamento com psiquiatra há mais de um mês.
    Sua ansiedade é muito forte e é medicada com frontal xr 1mg, de manha, a tarde e de noite, e ainda com 02 estabilizadores (neural 25mg e quetiapina 200mg), o medico achou por bem retirar aos poucos o razapina (antidepressivo), desconfiado de causar ataques de inquietação.
    Minha preocupação é o fator idade, mais de 73 anos, e os efeitos colaterais que a incomodam(secura nos olhos, boca seca, prisao de ventre), mas potencializados pela doença.
    Ela tem mania de achar que o frontal engata na sua garganta e se não tomar muita água não vai descer, por isso ela desenvolveu a mania de querer beber água o tempo todo.
    Sei que esses remédios causam secura e necessidade de água, mas é a mania do medo que acabe a água. Por exemplo, o copo pode estar cheio de água e a jarra está na metade, ela pede para encher a jarra, ou vai buscar água no filtro para que não acabe a da jarra, mesmo assim ela não toma nem metade.
    Até na hora de dormir, qndo mto agitada, pede com tanto desespero, e se a gente resistir, ela fica atacada.
    Agora está também relutando em comer, e acusando-nos de oferecer muita comida, e ela tem perdido peso. Deixamos de oferecer muitas coisas, mesmo assim ela se diz forçada a comer e cada vez mais come menos.
    Nós da família não sabemos se fazemos tudo que ela pede ou até onde podemos fazer suas vontades.
    Não sabemos o que fazer.
    É extremamente esgotante emocionalmente.
    Caberia uma psicoterapia nesse momento ou é mais questão de esperar que os remédios surtam os devidos efeitos?

    • Equipe Abrata 13 de abril de 2015 às 12:58 - Responder

      Prezada Lidia

      Compreendemos perfeitamente sua preocupação, cansaço e dúvida em relação à melhor forma de cuidar de sua mãe. Os cuidadores familiares, em geral, sofrem junto com o paciente e devem se precaver para, justamente, não se estressarem a ponto de adoecer.
      Sobre sua mãe: ela começou a ser tratada em dezembro, portanto, há 3 meses e, neste tempo, mudou de psiquiatra e diagnóstico. Provavelmente começou o tratamento com medicação antidepressiva e agora está tomando estabilizadores de humor. Ela está na fase inicial de tratamento (fase aguda) que dura de seis a doze semanas para atingir a remissão dos sintomas e melhora no funcionamento psicossocial. Os idosos costumam se recuperar a curto prazo, embora cerca de 20% deles apresentem uma recaída após um ano.
      O sucesso de um tratamento depende, fundamentalmente, das características e gravidade da depressão, da escolha adequada dos medicamentos e sua eficácia, da tolerância aos efeitos colaterais, da consciência e aderência do paciente ao tratamento.
      Aproximadamente 5% dos idosos apresentam quadro de depressão e ansiedade. Tanto o paciente como a família devem ter paciência quanto à remissão, que às vezes pode demorar mais tempo do que o comum. O metabolismo dos idosos é mais lento na absorção dos medicamentos, o que impede que os médicos utilizem doses mais altas, comparadas às dos adultos, o que poderia promover um efeito mais rápido na resposta. Além disso, eles são mais sensíveis aos efeitos colaterais e, por isso, alguns deles, se negam a tomar a medicação, em razão do mal-estar. Quando já fazem uso de outros medicamentos é ainda mais difícil convence-los a toma-la adequadamente.
      Você não mencionou se este é o primeiro episódio de depressão bipolar de sua mãe, ou se ela já apresentou quadro depressivo outras vezes. A depressão no idoso, com início na vida adulta é menos difícil de ser tratada; já aquela que começa na idade avançada pode vir acompanhada de anormalidades cerebrais, o que dificulta o tratamento. Sugerimos que seria importante uma consulta com neurologista e uma avaliação neuropsicológica, que poderiam identificar se seus comportamentos atuais são de cunho essencialmente psiquiátrico, ou também neurológico.
      Enfim, os familiares devem levar em conta que, em geral, os idosos são mais solicitantes, teimosos e autoritários (quase sempre não aceitam a opinião dos filhos), carentes de afeto, temerosos do resultado da medicação, da doença e da morte.
      O auxílio da família, fornecendo atenção, carinho, paciência, amor e cuidado, é fundamental para a melhora do quadro e, o apoio psicoterápico, também seria extremamente benéfico, desde que eles solicitem ou compreendam que este tipo de tratamento os ajudaria a conviver melhor com esse momento de sofrimento. Vários estudos comprovam que a associação de medicação e psicoterapia fornece os melhores resultados para a remissão dos episódios depressivos.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  189. Fatima Regina Silvestrini de Almeida 8 de março de 2015 às 14:44 - Responder

    Gostaria de receber informações sobre como lidar com minha filha ,pois ela tem 14 anos e foi diagnosticada pelo psiquiatra com bipolaridade, tem sido muito duro lidar com ela, pois nunca sei se quando chegar em casa ela vai estar viva ou morta,já que vive me dizendo que a vida dela não vale nada.Por favor me ajudem.

    • Equipe Abrata 9 de março de 2015 às 19:44 - Responder

      Prezada Fátima

      Vc pensou na possibilidade de retornar ao médico com a sua filha? Se não, faça isso o mais breve. Possivelmente, de acordo com o que relata, ela possa estar com os sintomas de depressão. E se a sua filha fala em suicídio, não menospreze, fique atenta e evite deixa-la sozinha. O tratamento é essencial para a retirada dos sintomas da doença. Ela está fazendo de medicação? Todos os dias, de acordo com a orientação do médico?
      Buscar o apoio de uma psicólogo também seria bom. este profissional poderá ajudar a sua filha a lidar melhor com a doença, assim como orientar a família sobre a doença.

      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares.Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h. Em abril, no dia 09, vamos ter grupo para jovens como a sua filha.traga ela também para participar. Ela terá oportunidade de conhecer outros jovens que passam pela mesma situação que ela. Precisa também fazer a inscrição dela.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  190. Maria Lúcia da Assunção 10 de março de 2015 às 14:28 - Responder

    Meu irmão é portador de Transtorno afetivo Bipolar desde junho/2010, as fase de euforia e depressão são bem longas (meses), no momento está eufórico e não admite ajuda, consultou recentemente e a medicação prescrita causou uma intoxicação, inclusive nas pernas (como erisipela grave), está resistente em tomar os medicamentos, apesar do psiquiatra haver suspendido o causador da intoxicação. Não sabemos mais o que fazer, a cada dia ele nos repele severamente. Precisamos de ajuda? O que fazer?

    O que sugere?

    Grata

    • Equipe Abrata 23 de março de 2015 às 22:12 - Responder

      Prezada Maria Lúcia

      Quando o efeito colateral é mais suave geralmente a pessoa adquire resistência em tomá-lo, numa situação, conforme a relatada, o que ocorreu com o seu irmão, de fato torna-se bem mais complexa, assim como também em função dos sintomas da doença que ele está apresentando. O comportamento de negação da doença, do uso das medicações e do tratamento de um modo geral, nestas fases de crises se acentuam. O convencimento é algo que exigirá muita paciência entre os familiares e dependendo da gravidade dos sintomas buscar a intervenção médica ou mesmo a internação para a retirada dos sintomas.
      Que tal identificar um familiar, ou um amigo mais próximo de confiança do seu irmão para conversar com ele sobre a necessidade tratamento ou mesmo retornar ao médico. Porém, saiba que enquanto ele estiver com os sintomas da doença, esse convencimento é bem mais difícil em função do quadro da mania (euforia).
      Pode ser uma situação muito difícil que requer uma abordagem muito delicada. Ninguém conhece melhor o seu ente querido do que os familiares.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h. São grupos constituidos por familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  191. André Silveira 14 de março de 2015 às 11:45 - Responder

    Bom dia.
    Tenho uma esposa amorosa, carinhosa, porem com instabilidade de humor, decisões, descontroles emocionais, muito impulsiva, muito esquecida e perde muito fácil as coisas, etc… tudo tem que ser como ela quer, na hora que ela quer e do jeito que ela quer, e de uns tempos para cá, esta agressiva fisicamente, verbalmente vocês nem imaginam somente a vizinhanças do quarteirão escuta. Tento falar com ela, mas todas as atitudes dela é justificada pelas as atitudes dos outros, ela diz que ela é assim porque as pessoas fazem ela ser assim…
    Ela não consegue dialogar, basta tocar em algum ponto no qual ela mesma não consegue justificar, pronto o vulcão explodiu, já chamou a policia para falar que foi agredida apenas para sair de casa, quando eu fechei a porta para que não saísse de carro porque estava muito nervosa…
    este tipo de descontrole somente acontece com os mais próximos, familiares… os demais falam e fazem o que quer, ela não reage, se retrai, mas depois ficar vomitando isso por muitos dias dentro de casa…
    Já ia me esquecendo, estava tomando fluoxetina 20mg uma cápsula por dia e as vezes duas quando estava muito agitada, era a melhor mulher do mundo, a esposa que pedi a Deus… estava tomando por conta, não fomos ao medico…
    Estava lendo (http://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-bipolar) e vi que se encaixa em 90% dos sintomas, como lidar.
    Quando falo em procurar ajuda, ai a coisa fica complicada, O QUE FAZER?

    • Equipe Abrata 29 de março de 2015 às 20:34 - Responder

      Prezado André

      De acordo com o seu relato é muito importante procurar levar a sua esposa ao médico. As relações familiares são frequentemente danificadas ou tenso, como resultado da depressão ou doença bipolar. Há muitas maneiras que você pode apoiar as pessoas com depressão e transtorno bipolar. Mais importante ainda, incentivá-los a começar o tratamento e seguir as instruções do seu médico. Procure conhecer o que puder sobre a doença e seu tratamento, de modo que você pode ser tão favorável quanto possível.
      Há muitas razões por que as pessoas evitem começar o tratamento para transtornos do humor. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora a sociedade está se tornando mais informada sobre a depressão e desordem bipolar, medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutam em admitir que têm um transtorno de humor. Eles temem que as pessoas irão discriminá-los. Eles podem até acreditar que, se eles buscam tratamento serão pessoas fracas de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças incorretas preferem sofrer do que procurar tratamento. Algumas pessoas pensam que eles merecem se sentir mal, outro sinal de prejuízo no julgamento. Eles também podem se sentir culpado sobre as questões para as quais não são responsáveis. Outra razão que as pessoas evitem o tratamento tem a ver com os sentimentos e crenças que fazem parte da doença. Aqueles que se sentem horríveis, que estão sempre cansados e acredito que eles sempre vão se sentir mal não pode ter a energia para empurrar-se para obter ajuda.
      Se você tem suspeitas de um transtorno de humor, é importante dizer que a pessoa que você está preocupado com ela e perguntar ela tenha considera a possibilidade de que um transtorno de humor pode estar presente. Mais importante ainda, recorrer a um adulto de confiança para ajudá-lo a lidar com esta situação, ajuda-lo a convencer a procurar um médico para se cuidar. Talvez uma outra pessoa sugerindo ela se coloque mais disponível para ir ao médico, ou mesmo em vez de falar de doença, fale dos sintomas como a falta de paciência em algumas situações, que ela está dormindo muito ou pouco, a alimentação está exagerada ou não está comendo, são sintomas mais fáceis da pessoa “enxergar” do que falar de uma doença que ela não “vê” e são manifestadas através de comportamentos inadequados.
      André se os sintomas que ela apresenta se agravarem, descontrolar considere a possibilidade de uma internação para a tomada da medicação. Tranquilizá-la de que o sucesso do seu tratamento só pode ter um efeito positivo sobre o seu futuro.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga seus familiares. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  192. marcos pinto 15 de março de 2015 às 18:14 - Responder

    Olá meu nome é Marcos eu sofro com esta doença bipolar hoje eu preciso de ajuda vocês pode me ajudar???

    • Equipe Abrata 29 de março de 2015 às 20:46 - Responder

      Olá Marcos

      As relações sociais, infelizmente, são frequentemente danificados ou tensas, como resultado da depressão ou doença bipolar. Mas, a pessoa com transtorno bipolar nunca devem sentir vergonha ou culpar-se por ter um transtorno de humor. Os transtornos de humor afetam todo o corpo e muitas atividades diárias, como dificuldades alimentares e distúrbios do sono, problemas de concentração e fadiga podem ocorrer.
      Infelizmente há muitas razões por que as pessoas evitem começar o tratamento para transtornos do humor. E o tratamento medicamentoso é essencial para o sucesso de tratamento e redução dos sintomas da doença. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora a sociedade está se tornando mais informada sobre a depressão e desordem bipolar, medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutam em admitir que têm um transtorno de humor. Eles temem que as pessoas irão discriminá-los. Eles podem até acreditar que, se eles buscam tratamento são fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças incorretas prefirem sofrer do que procurar tratamento. Algumas pessoas pensam que eles merecem se sentir mal, outro sinal de prejuízo no julgamento. Eles também podem se sentir culpado sobre as questões para as quais não são responsáveis. Outra razão que as pessoas evitem o tratamento tem a ver com os sentimentos e crenças que fazem parte da doença. Aqueles que se sentem horríveis, que estão sempre cansados e acredito que eles sempre vão se sentir mal não pode ter a energia para empurrar-se para obter ajuda.
      A pessoa jamis deve considerar-se um “perdedor”, simplesmente porque tem uma doença bioquímica.Hoje encontramos muitas pessoas famosas que tem doença bipolar e isso serve para evidenciar que ter um transtorno de humor não significa que você vai levar uma vida bem sucedida ou improdutiva. Na verdade, se você receber o tratamento adequado e assumir a responsabilidade pela gestão da sua doença, você pode descobrir que você tem um lado criativo que irá ajudá-lo a alcançar seus objetivos. Lembre-se que, entre os principais sintomas dos transtornos de humor são irritabilidade, baixa auto-estima, sentimentos de inutilidade ou desesperança, e pensamentos desordenados. Até a sua medicação tem efeito, você não pode sentir como seu eu habitual. Você poderá se concentrar em pensamentos negativos que fazem você se sentir ainda pior. No entanto, como a medicação começa a trabalhar, esses pensamentos e sentimentos negativos diminuem e você vai se sentir como se com a sua vida.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga seus familiares. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  193. Renata Cosmo 16 de março de 2015 às 09:29 - Responder

    Bem, sou casada a 9 anos e meio e quando estavamos fazendo 1 ano de aniversário ele estava em suas primeiras crises / internado.
    Para meu filho de 8 anos e eu a convivência está bem complicada pois nós somos culpados por tudo de errado e todas as suas tristezas… como lidar com isso.
    Renata

    • Equipe Abrata 23 de março de 2015 às 19:39 - Responder

      Olá Renata

      Lidar com os sintomas de uma doença mental não é uma situação fácil para os familiares e nem para o portador. Ambos sofrem,
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga o seu marido também. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça as inscrições, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Leia também o artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito interessante! Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#
      Abraços
      Equipe ABRATA

  194. Cidagil 28 de março de 2015 às 14:06 - Responder

    Meu marido sofre de transtorno bipolar é muito difícil porque tenho que identificar quando ele está em crise é muito difícil só Deus sabe

    • Equipe Abrata 8 de abril de 2015 às 14:27 - Responder

      Olá Cidagil

      O tratamento para as doenças do humor também podem ter altos e baixos. Por mais que a gente possa querer o bem estar, está ali do lado dando o apoio, muitas vezes a mudança não acontece do dia prá noite. É normal que você gostaria que seu marido possa se sentir melhor o mais rápido ou em preocupar-se que você vai se sentir melhor, mais aliviada e com tranquilidade.
      A recuperação de uma crise também se refere a um estilo de vida saudável, que inclui sono regular, alimentação saudável. Evitando o álcool, drogas e comportamentos de risco, que favorecem o surgimento de nova crise. Converse sobre estas questões com o seu marido quando ele estiver num momento mais tranquilo. Também ressaltamos de nada adianta o médico prescrever o remédio correto se o paciente não tomá-lo, corretamente. A educação do paciente e da família sobre a doença, suas conseqüências e seu tratamento é crucial para aceitar a doença e perder o preconceito. Também deve o seu marido compreender que a medicação somente fará efeito se seguir corretamente a orientação médica, ou seja, nas doses prescritas e sem esquecer de tomar.
      Viver e conviver com a doença bipolar é difícil. Isto é tão verdade tanto para os familiares, como para as pessoas diagnosticadas com a doença.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga seus marido. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h. São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária, dando apoio e conforto uns aos outros
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Conte com a ABRATA
      Abraços
      Equipe ABRATA

  195. Raquel de Souza 29 de março de 2015 às 11:28 - Responder

    Estou tratando a 15 anos mas nenhum médico me diagnosticou como bipolar. Acredito ser necessario o paciente e familia estarem cientes do diagnostico do paciente. Eu penso que sou Bipolar porque me irrito atoa mas não tenho vontade de morrer e não tenho altos e baixos. Sempre fui uma criança e adolescente fechada e não tenho apoio da familia quando preciso falar da minha dor. Como fazer para ter um diagnostico correto. Tenho crise de panico, ja tive perda da memoria mas no geral sou assim. Não gosto de conversa, sou anti social sempre fui assim. Prefiro uma boa leitura do que uma conversa. Vocês tem como me ajudar? Me sinto sozinha em meio ao deserto.

    Aguardo resposta

    Atenciosamente

    Raquel

    • Equipe Abrata 8 de abril de 2015 às 14:36 - Responder

      Olá Raquel

      Apesar de vc se cuidar há muito tempo, já considerou a possibilidade de procurar um psiquiatra especialista em transtorno bipolar. Assim vc poderá esclarecer se vc tem ou não o transtorno bipolar ou outro quadro parecido. Conhecer o diagnóstico é importante também para o médico, tendo em vista definir a conduta de tratamento. Compartilhar com a família é essencial para que todos os familiares possam buscar conhecerem e se informara sobre a doença e assim se sentirem mais seguros.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  196. karol Soares 30 de março de 2015 às 15:21 - Responder

    Olá, minha avó tem transtornos. Desde que meu avo se separou dela. Todos os filhos já perderam a paciência, ela se sente perseguida, ouve coisas nada a ver e xinga as pessoas. Como devo agir, para ajuda- lá ? Horas ela está boa, outras está horrível!

    • Equipe Abrata 8 de abril de 2015 às 15:14 - Responder

      karol

      É essencial manter as consultas mensais com o psiquiatra para controle dos sintomas e acompanhamento do tratamento e se a medicação está promovendo os resultados esperados. Converse com a sua avó sobre o tratamento e uso da medicação quando ela estiver “na boa”,como vc mesma relata. Assim poderá mais ficar dela aceitar a conversa.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Covide a sua avós. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      A família já pensou na possibilidade de buscar o apoio de um psicólogo para a sua avó? Quem sabem assim, ela terá um espaço onde poderá conversar sobre a perda do marido e aceitar a separação.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  197. helen 30 de março de 2015 às 21:15 - Responder

    Boa noite…minha mae sofre de TB e se nnega a tomar os remedios.cada vez suas crises estão ficando piores…o que eu faço?

    • Equipe Abrata 8 de abril de 2015 às 15:07 - Responder

      Olá Helen

      Para auxiliar o a sua mãe, a família precisa saber o que é e como se trata o transtorno bipolar. Sem esclarecimento prévio vc terá grande dificuldade em ampará-la. Também deve compreender que a medicação somente fará efeito se seguir corretamente a orientação médica, ou seja, nas doses prescritas e sem esquecer de tomar. Entender as limitações e levar o sofrimento dela a sério alivia muito. O paciente eufórico requer ao mesmo tempo firmeza e muita paciência da parte dos familiares. É difícil ficar lembrando que a pessoa está doente, fora de seu estado normal. Nem sempre a família consegue relevar as provocações, insultos ou agressões. O portador da doença precisa ser alertado sobre a inadequação de seu comportamento.
      As dificuldades são maiores quando a pessoa não aceita ser doente, não aceita que tem uma doença crônica, não aceita que tem um transtorno mental e em caso extremos é necessário iniciar o tratamento contra a sua vontade. E ás vezes buscar a internação hospitalar. Com o passar do tempo, família e portador aprendem a identificar os primeiros sinais de uma recaída, antes que ele perca o senso crítico. Isto é muito importante, porque a intervenção precoce possibilita abreviar e atenuar o novo episódio da doença.
      É importante oferecer apoio, levá-la ao médico, conversar com o médico sobre outros medicamentos, sobre os efeitos colaterais e a possibilidade de ouvir uma segunda opinião. Caso a sua mãe considere a ajuda uma interferência, lembrar que isto é um sintoma da doença e não uma rejeição. Ficar atento a sinais de suicídio: desesperança, falta de sentido da vida, pensamentos de suicídio. Falar com o médico. Nas épocas de bem-estar do portador com manias freqüentes, estabelecer regras para sua segurança em caso de piora: reter cheques, cartões de crédito, chaves do carro. Planejar atividades antecipadamente para que não exceda. Dividir o cuidado do da sua mãe com outros membros da família. Após a recuperação, a readaptação na rotina do dia a dia leva algum tempo. Não sobrecarregar, nem super proteger. Auxiliá-la a fazer as coisas – não fazer por ela.
      Porém ressaltamos que sua mãe é a pessoa mais interessada na melhora e deve sempre se lembrar de que ela tem uma doença, mas não é um doente. Isto a torna co-responsável pelo sucesso do tratamento e estimula a participação ativa no processo terapêutico como um todo.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  198. Lu 6 de abril de 2015 às 19:04 - Responder

    Olá pessoal…estava a procura de um site que fosse esclarecedor sobre minhas dúvidas sobre o transtorno bipolar e achei vcs.
    H´um ano e meio namoro uma pessoa que hoje tenho certeza que sofre do TBP.
    Nesse um ano e meio,conseguimos ficar juntos poucos dias em cada mês,sendo q sempre eu terminava por conta das grosserias gratuitas e críticas infundadas dele…ele parece competir comigo em tudo…Após um mês dos términos ele sempre me procurava querendo voltar e ficava maravilhoso por exatos sete dias…logo depois uma grosseria gratuita que me afastava novamente…e assim passamos esse período indo e voltando…
    As últimas vezes em que reatamos,ele disse finalmente que me amava e chegamos ao ápice do relacionamento…onde acreditei que “dessa vez ia”…Fui do céu ao inferno literalmente…ele é extremamente punitivo e sofre durante a separação.Ultimamente ,diante de uma entrega maior afetiva da minha parte,quem sempre termina é ele.Sempre de uma forma covarde,onde a caminho de casa quando me traz após uma briga (que pra ele nunca é briga e sim término) já entra no fb e tira o status e minhaas fotos e me bloqueia…Atitude covarde e ansiosa…que me fez colocar um ponto final definitivo,uma vez que dessa última vez eu estava decidida a não voltar mais e ele praticamente implorou pra votar.Ele se descreve nitidamente como alguém que eu queira e não como ele realmente é.Fala em casamento e em viver pra sempre juntos e ao sinal de qqr contrariedade (ele quer que eu pare de fumar de uma vez e diz que abstinência é coisa de gente fraca e não me incentiva ou apóia)ele termina a relação e até o jeito de olhar é diferente…me olha e me trata como se eu não significasse nada!
    NO sexo é extremamente pornográfico…ligado a pornografia,com muito material pornográfico no celular e com sugestões de sexo nada convencionais,sugerindo inclusive urinar em mim e colocar mais um homem na relação.Não tem dificuldades de se excitar ,mas tem em chegar ao orgasmo e cada vez demora mais para acontecer e cada vez mais sem a minha participação direta,chegando apenas através da masturbação.
    A pessoa que vem me pedir pra voltar é totalmente diferente do satanás que ele se transforma dias depois de conseguir o que quer.Tem muitos sintomas de misoginia.
    Por se tratar de um policial,tenho medo que em uma dessas crises de raiva ele possa acabar atirando em mim,pois realmente parece me odiar nesses momentos.Sempre dá um tempo de um ou dois meses pra voltar a me procurar se tornando o homem mais maravilhoso do mundo…e parece realmente tentar,mas logo qqr contrariedade ele explode e termina a relação.
    Outra coisa que acaba levando a gente a loucura é que ele inverte os fatos e trata minhas reações como ações.Ele não assume a responsabilidade de suas ações e me culpa por suas ações.NUnca se desculpa e nunca admite estar errado…segundo ele…se ele errou foi pq eu o levei a fazer aquilo.Hj ele está bloqueado em chamadas telefônicas,redes sociais e não tem mais nenhum contato comigo,porém depois do término adicionou meu filho em uma rede social.
    Bom,é isso…espero que vcs possam responder 🙂

    • Equipe Abrata 8 de abril de 2015 às 16:59 - Responder

      Prezada Lu

      O diagnóstico de um transtorno mental somente é realizado por especialista, no caso um psiquiatra. Os sintomas de uma doença mental , as vezes podem ser muitos parecidos entre si, e somente com por meio da consulta psiquiatra o médico poderá dizer se a pessoa tem ou não uma doença mental, ou se seus comportamentos evidenciam ou não uma doença.
      Mas considerando os seus relatos de medos em relação a conduta do ex-namorado, talvez seja importante procurar uma orientação jurídica para precaver de um futuro assédio. Quanto a isso, lamentamos mas não temos como emitir uma opinião precisa.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  199. fabianne 11 de abril de 2015 às 21:09 - Responder

    Pessoal, sinto profundamente que preciso dizer isso á vcs. Vou resumir : Eu sofri muito durante 8 anos com TAG e TOC e chegou num ponto que ja estava c/ depressão diante da sufocante situação que eu me encontrava… Fiquei todo esse tempo lutando contra esses transtornos horríveis , pela qual não desejo a ninguém. Por fim decidi após ”8 anos” buscar ajuda médica e hoje estou CURADA . Sempre digo que estou curada graças a Deus e a ”FLUOXETINA” que é um SANTO REMÉDIO . Se vcs sentem que precisam de ajuda, mantenha sempre a fé em Deus de que vcs vão se curar , mas pelo amor de Deus, pelo amor q vcs tem em suas família, PROCUREM AJUDA!!! Hoje estou curada, estou feliz, estou positiva, estou controlando minha mente… até minha fé melhorou … BUSQUEM AJUDA,VÃO AO MÉDICO!!!. BJS E QUE DEUS AJUDEM VCS 

    • Equipe Abrata 19 de abril de 2015 às 21:13 - Responder

      Olá Fabianne

      Agradecemos o seu depoimento. Mas, ressaltamos que apesar das recentes pesquisas científicas ainda não foi encontrado caminhos para a cura das doenças mentais. O uso contínuo da medicação, a manutenção de uma rotina de vida saudável, promove a estabilização da doença e naturalmente os buscar a religiosidade são de grande importância para a manutenção do bem estar.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  200. Fatima Sant Ana de Freitas Portela 23 de abril de 2015 às 07:26 - Responder

    Obrigada por nós ajudar a compreender profundamente esta doença e ajudarmos a livrar do sofrimento o nosso ente querido
    Obrigada

    Fatima

    • Equipe Abrata 23 de abril de 2015 às 12:57 - Responder

      Prezada Fátima
      Agradecemos o seu contato com a ABRATA e as suas palavras. É muito bom receber retorno de que estamos cumprindo a nossa missão.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  201. Guilherme 24 de abril de 2015 às 13:57 - Responder

    Boa tarde,
    sou bipolar, tenho 50 anos, desde os 30 vivo em altos e baixos o diagnóstico mesmo veio com 42 anos. Fui tratado como depressivo e os medicamentos ampliavam o quadro de euforia e muito. Tenho notado cada vez mais dificuldade de ser produtivo no trabalho e obter resultados, como isso é para um portador de bipolaridade? O que devo esperar ? Posso superar essa perda da minha capacidade de “resultado” ou trata-se de algo mais definitivo. Grato, Guilherme

    • Equipe Abrata 8 de maio de 2015 às 20:36 - Responder

      Prezado Guilherme

      O transtorno bipolar pode levar o portador a ter dificuldades com sua produtividade de maneiras diversas. Pode ser um sintoma depressivo, maníaco ou hipomaníaco, ou pode ser decorrente de algum deficit cognitivo que se desenvolveu após a ocorrência de várias crises. Como é a regra, somente uma avaliação individual cuidadosa pode estabelecer o que está acontecendo com você. É importante que você seja avaliado por um psiquiatra para ver se há necessidade de ajustar sua medicação para eliminar algum sintoma, mesmo que residual. O psiquiatra poderá também encaminhar você para uma avaliação neuropsicológica a fim de detectar algum problema cognitivo que precise de uma abordagem psicológica especial.
      Um abraço
      Equipe ABRATA

  202. antonio carlos 29 de abril de 2015 às 15:37 - Responder

    Ola sou casado ha 28 anos , no começo era tudo novo parrecia mais euforia pela relação a dois .Depois de 10 anos começamos a perceber que tinha algo errado , mais ate descobrir passamos por muito sufoco , uns diziam que era depressão e assim foi .
    Quando ela ficou ciente da real situação procuramos o tratamento certo e o que aconteceu ela ficou dependente de medicamentos pesados e andava o dia todo dopada .Hoje graças a DEUS ela nao toma remedio , as crises diminuiram mais de vez enquando perde alinha ( não é facil , ninguem merrece …!! )

    • Equipe Abrata 20 de maio de 2015 às 21:19 - Responder

      Caro Antonio Carlos

      Sugerimos que a sua esposa procure consultar-se com um psiquiatra, tendo em vista o seu relato de crise que vem e vão. Seja depressão ou um transtorno bipolar, o tratamento medicamentoso é imprescindível. A medicação para os transtornos mentais evoluíram muito com as recentes pesquisas e os efeitos colaterais também reduziram muito. Hoje a pessoa tem mais qualidade de vida apesar de usar uma medicação psiquiátrica. Sem o uso da medicação, a tendência será o aumento e a continuidade das crises.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  203. EUNICE 5 de maio de 2015 às 10:47 - Responder

    ME AJUDEM ! Como lidar com uma pessoa bipolar e que tomou raiva da mae.

    • Equipe Abrata 23 de maio de 2015 às 23:30 - Responder

      Pezada Eunice

      Uma pessoa com transtorno bipolar que está em crise pode apresentar sintomas diversos. A irritabilidade e intolerância às frustrações podem ser muito comuns principalmente se se levar em conta que essas pessoas são muito sensíveis e, quando não estão estabilizadas, não conseguem controlar suas reações emocionais e seus impulsos. Por isso, é fundamental que a pessoa se consulte com um psiquiatra, para avaliar a conduta mais adequada para aquele momento. Naturalmente, não é só o tratamento medicamentoso que se faz necessário, só que, em primeiro lugar, é necessário medicar, para a pessoa readquirir um controle emocional básico. A partir daí, deve ser feita uma avaliação criteriosa da situação para se encaminhar o paciente para uma psicoterapia individual, grupal ou mesmo familiar. Portanto, recomendamos primeiro uma avaliação com o psiquiatra da portadora, ou com o psicoterapeuta, se ela já estiver em psicoterapia, para então programar os próximos passos.
      Já para a mãe em questão, é importante que tenha paciência e compreenda que, num momento de crise, a capacidade do portador avaliar a realidade fica prejudicada pelos sintomas e que, quando a pessoa reassumir sua capacidade de controle, a situação poderá ser mais fácil de se lidar.
      Se você for moradora de São Paulo, recomendamos que procure contato com a ABRATA para participara de atividades que poderão orientá-la mais sobre essa situação.
      Um abraço,
      Equipe ABRATA

  204. kelen heinen 17 de maio de 2015 às 20:01 - Responder

    minha mãe também sofre a 10 anos… foram muitos prejuízos..3 internações,muito choro,angustia …e a 2 anos trouxe ela pra morar ao lado de minha casa… junto com transtorno,veio AVC que gente agradeço a DEUS pelo AVC..que só assim pude segura-la um pouco…tenho 3x na semana ajudantes pq trabalho e estudo e não consigo fica direto com ela,mais realmente to desgastada…o psiquiatra receitou amitril…e nossa casa caiu,que era pra ajudar fez minha mãe ficar eufórica,brigona e insuportável…Pra mim é doloroso não suportar as vezes corro de perto dela pq ela não para de falar e so quer brigar e ofender e humilhar… quase enlouqueço…Ela em sua mente,viaja…quer abrir negócios,fazer empréstimos comprar coisas absurdas…inventa historias…distorce tudo…tenho lido a respeito,pra tentar lidar melhor que na euforia é mais difícil …é como se ela saísse do corpo, e outra pessoa habitasse ,quando ela cai no período de depressão ai sim volta minha mãe de verdade…e fico feliz, e me sinto mal por preferir ela so deitada,pra baixo..mais é nesse momento que ela tem pensamentos mais sensatos e reais…porem negativos,e sem esperança…Nao creio que vai melhorar..continua em tratamento…eu ainda não..mais acho que so uma questão de tempo…pois nos que acompanhamos um bipolar,também devemos procurar ajuda…pois não é fácil…Peço desculpa pelo desabafo… 🙁

    • Equipe Abrata 20 de maio de 2015 às 22:59 - Responder

      Querida Kelen

      Não precisa pedir desculpas! É natural que em nossas vidas quando estamos ao lado de um ente amado, apesar de ser a mãe, que o cansaço, o estresse venham nos abater e surgir um desejo de que essa situação estressante e dolorida deixe de existir ou mesmo reduza na sua intensidade e de repente como se fosse um milagre a paz, a saúde e a serenidade retornasse no dia a dia. Por vezes partimos do princípio de que os sintomas de doenças mentais, como os da doença bipolar, se devem a algum tipo de fraqueza ou falha de caráter das pessoas afetadas. Tal não é verdade. As pessoas que sofrem de doença bipolar não escolhem ter essa doença, assim como as pessoas com diabetes ou artrite ou qq outra doença. O transtorno bipolar ocorre quando algo de errado se passa no cérebro. Não é culpa de ninguém e ninguém deve ser responsabilizado. Viver com a doença bipolar é difícil. Isto é tão verdade tanto para os cuidadores, amigos e familiares, como para as pessoas diagnosticadas com a doença.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga seus familiares. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  205. Mariana 20 de maio de 2015 às 10:08 - Responder

    Tenho 20 anos, e descobri que tenho bipolaridade através dos meus amigos e de sempre me sentir inferior as outras pessoas. As vezes tenho ataques. E isso ta acabando com meu relacionamento.Sou casada a 1 ano me ajudem.

    • Equipe Abrata 24 de maio de 2015 às 00:01 - Responder

      Prezada Mariana

      O diagnóstico de um transtorno mental somente poderá ser dado por um profissional especializado que é o psiquiatra. Se vc ainda não se consultou com um psiquitra procure fazer isso e esclarecer o que acontece e se fato vc apresenta a bipolaridade. A bipolaridade é um distúrbio cerebral caracterizado por episódios de mudanças extremas e prejudicando no humor, energia, pensamento e comportamento. Os sintomas podem surgir de repente ou gradualmente durante a infância, adolescência ou mesmo na idade adulta. A depressão e o transtorno bipolar tendem a ser de natureza episódica. Estas doenças são tratáveis, mas agora não podem ser curadas. O objetivo do tratamento deve ser para controlar a doença, diminuir a gravidade de episódios depressivos e maníacos e recidivas para manter um nível mínimo e buscar a estabilidade e qualidade de vida.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  206. valquiria dos santos leoncio 20 de maio de 2015 às 11:30 - Responder

    Olá tenho 39 anos e alguns casos de doenças depressivas e bipolar em minha familia ,a algum tempo tenho percebido, que em um periodo do mês fico muito mal ,gostaria de saber qual o procedimento e médico devo procurar ,li sobre as duas doenças e me encaixo em alguns dos sintomas,des de já agradeço.

    • Equipe Abrata 24 de maio de 2015 às 00:04 - Responder

      Prezada Valquiria

      Procure por um psiquiatra, preferencialmente especialista em transtorno do humor – depressão e transtorno bipolar. Relate os sintomas que sente e observa em vc. O psiquitra é o profissional especializado que poderá lhe um diagnóstico da existência ou não dos sintomas de doença mental.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  207. Bárbara 25 de maio de 2015 às 03:32 - Responder

    Olá, minha mãe tem transtorno bipolar, a minha infância e adolescência foram muito complicadas. Muita briga, surtos, agressões, ela já colocou traficantes dentro de casa! Tenho 20 anos e agora moro com meus avós (pais dela). Ela vem aqui e faz muita confusão. Não existe dica de convivência que funcione, sempre que muda de fase larga os medicamentos, não tem como controlar ela, é realmente impossível. Queria saber se existe uma forma de evitar que ela gaste mais do que tem, porque ela entra em dívidas altíssimas quase todos os anos e sempre sobra pra família. Algo judicial, proibir que faça empréstimo, diminuir o limite do cartão, essas coisas. Quando ela muda de fase, pede pra gente guardar os cartões, ajudar nas finanças, mas depois pega tudo de novo e some. Existe algo a ser feito? Algo na justiça alegando o distúrbio?

    • Equipe Abrata 2 de junho de 2015 às 18:11 - Responder

      Prezada Bárbara

      Há algo a ser feito sim.
      Antes de fazer qualquer comentário gostaria de saber se sua mãe possui bens imóveis (casa, terreno, apartamento, etc…) ou possui dinheiro em conta corrente bancária (recebido por intermédio de herança, por exemplo). Se não houver, não há que se preocupar, basta não pagar as dívidas dela e assim que o nome dela estiver negativado, ela não conseguirá mais crédito. Não tendo crédito, não tem mais como gastar. Pagar as contas de um portador com compulsão por gastos e que não possui bens é o mesmo que incentivar a compulsão dele para gastar. Lembre-se que dívida com gastos de cartão de crédito e dívidas com uso de limite de crédito bancário não são considerados crime. Ou seja, ela jamais irá ser presa por isso.
      Porém, se sua mãe possui bens imóveis ou dinheiro em conta bancária, então, o correto seria fazer a INTERDIÇÃO JUDICIAL dela, ou seja, ela passará a ser considerada INCAPAZ legalmente e somente poderá ter contas bancárias se um curador assinar por ela. O curador será a pessoa que vai representar sua mãe na sociedade. A curatela é comparada o poder dos pais sobre o filho menor de idade. Assim, sua mãe em qualquer ato da vida civil deverá ser tutelada por um curador. O curador poderá ser os parentes mais próximos, como os pais delas ou qualquer dos filhos. A interdição judicial irá proteger sua mãe dos gastos e também irá proteger os bens dela.
      A interdição judicial somente pode ser pedida por intermédio de um(a) advogado(a).
      Abraços
      Equipe ABRATA

  208. cesar 25 de maio de 2015 às 21:16 - Responder

    Olá.
    Obrigado pelo artigo.
    Meu sogro tem TB “diagnosticado pelo psiquiatra”e está sobre tratamento há quatro anos. Após um periodo calmo sob medicação, ele que também apresenta o quadro de alccolismo, enganou a todos, e descobriu-se que a 4 ou 5 meses não tomava medicação. Resultado um novo surto de manias terríveis. Ele está perseguindo pessoas “mulheres” mas jovens, paixões sem controle e tendo episódios de alucinação, “mentiras constantes”, fantasias, quais todos então sabem não ser reais. Pouco sono. Acionado o psquiatra, nova medicação para o controle do humor foi adicionada a medicação comum, qual agora está sendo aministrada à ele corretamente. Não podendo estar sobre todo o controle, fezendo uso de álcool, em poucas mas semanais rotinas…Qual será agora feita a tentativa de controle, sobre penas de novo interveção/internação “ainda não tomadas as devidas providência, pos a casa de saude mental de nosso município não é de boas referências” … Enfim,
    Quanto tempo, se é que é possível saber, levará para ele estar em melhor controle!?
    Dados os fatos de quê, acabou sendo agredido na rua em outro dia, e por estar perseguindo terceiros e ja ter ele seus 62 anos de idade, apesar da saude militar, está sobre risco de ficar todos os dias “vagueando” atrás de suas Fantasias, importunando outros, deveria ser internado?

    • Equipe Abrata 13 de junho de 2015 às 16:06 - Responder

      Prezado Cesar

      O seu relato é muito útil para demonstrar uma regra que os psiquiatras já descobriram em pesquisas científicas: a principal causa de recaídas e recorrências de crises é a não adesão ao tratamento. E aderir ao tratamento não é só tomar os medicamentos, mas, além disso, seguir todas as orientações sobre mudanças de hábitos e comportamentos necessários para um pleno controle da doença. Isso inclui não fazer uso de bebidas alcoólicas, drogas de abuso, estimulantes em geral. Inclui também criar rotinas de sono, alimentação e de atividades, fazer psicoterapia e participar de grupos de ajuda mútua. Além disso, é indispensável que o paciente vá regularmente às consultas com o psiquiatra e que a família mantenha o profissional informado sobre a ocorrência de fatores de risco. No caso do seu sogro, o alcoolismo está associado ao transtorno bipolar e impede a completa recuperação dele. Por isso, recomendamos que você e/ou outras pessoas da família entrem em contato com o psiquiatra do seu sogro e o informem sobre a situação. A internação psiquiátrica pode ser uma conduta, mas não quer dizer que seja uma solução. Às vezes, é uma conduta necessária por algum tempo até que se construam condições para o paciente retornar à vida familiar e social. Mas, apenas a avaliação profissional individualizada pode decidir sobre isso.
      Um abraço

      Equipe ABRATA

  209. Raimunda Mendonça 25 de maio de 2015 às 22:03 - Responder

    Temos presenciado frequentes alterações de humor em um membro familiar. Na família ha histórico de vários casos. Como devemos abordar a pessoa que apresenta características de estar com transtorno bibolar para procurar um tratamento médico, já que somente esse profissional poderá diagnosticar.

    • Equipe Abrata 1 de junho de 2015 às 21:06 - Responder

      Prezada Raimunda

      Como a prevalência dos transtornos do humor parece ser a mesma no mundo todo, de um total de quase 8 milhões de pacientes com transtorno bipolar, aproximadamente 2,5 milhões de brasileiros apresentam a forma grave da doença, sendo o risco maior em parentes de primeiro grau. Homens e mulheres têm chances iguais de apresentarem transtorno bipolar com mania, mas a forma associada de hipomania é mais freqüente em mulheres.
      Se você suspeita que uma familiar possas ter um transtorno de humor, é importante dizer a pessoa que você está preocupado com ela e perguntar se ela já pensou em considerar a possibilidade de que uma depressão ou até um até mesmo um grande cansaço, estresse, sono alterado, alimentação inadequada, mais irritabilidade, que pode estar presente. Será mais fácil do que vc falar em doença mental, ou mesmo transtorno mental, uma doença que a pessoa não “enxerga”. Se com esta forma de falar a pessoa parecer receptiva, você poderá fornecer algumas informações, e quem sabe até relatar casos que acontecem ou aconteceram na família. Mais importante ainda, recorrer a um adulto de confiança para ajudá-lo a lidar com esta situação.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  210. jordanila 28 de maio de 2015 às 21:46 - Responder

    Tenho 15 anos, já tive depressão, e vou no psiquiatra desde dos 14 anos. E descobri nesse ano, que os remédios que eu tomo e pra transtorno bipolar. Eu questionei meu psiquiatra e ele disse que era uma pre caução. Ou seja evitar o pior. E mesmo eu tomando os remédios, eu ainda me discontrolo e só percebo depois que ésfrio a cabeça. As vezes minha família não entende. Eu queria mudar me odeio por fazer coisas as vezes que nem quero. E horrível ver que as vezes vc e uma decepção. Eu acho que nem o tratamento com o psiquiatra tá funcionando, mais tou tentando.

    • Equipe Abrata 18 de junho de 2015 às 17:16 - Responder

      Querida Jordanila

      Percebemos pela sua mensagem que vc está triste com a questão do diagnóstico, medicação e dificuldade de autocontrole.
      Mas, não pode esquecer que vc é uma adolescente, ainda em desenvolvimento e que nada é definitivo. Isto pode explicar os descontroles
      Sugerimos que continue o seu tratamento e ressaltamos que é importante que você esteja fazendo tratamento, tomando medicação para evitar um agravamento do quadro.
      Caso não esteja fazendo terapia, sugerimos que comece. Vai lhe ajudar muito.
      Mas, nunca desanime.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  211. Carlos 1 de junho de 2015 às 01:57 - Responder

    Olá, meu nome é Carlos, sou médico. Recentemente namorei uma garota bipolar. Gostava e gosto muito dela, infelizmente trabalho muito, e mesmo doando todo o resto do meu tempo a ela, esta ainda achava pouco. Ela tinha pensamentos de grandeza, dizia que ela era muito, era especial, competente, linda e isso dava forças ao seu dia a dia. No entanto, essa força se somava a uma cobrança muito grande das pessoas a sua volta, especialmente eu que a namorava. De repente ela se entediou, disse que eu trabalhava muito e éramos diferentes, estava em um momento de troca de medicação, tinha alguns problemas, negou minha ajuda e sumiu. Bom, a minha pergunta é, como se pode agradar uma pessoa com esse tipo de transtorno? É possível satisfazer uma pessoa nessas condições, aparentemente acho que teve uma recaída. Como identificar períodos de eutimia. Ela no trabalho é uma pessoa querida, amada, todavia parece agir diferente com as pessoas mais próximas, familiares. Grato!!!

    • Equipe Abrata 22 de junho de 2015 às 17:23 - Responder

      Prezado Carlos,

      Uma pessoa com transtorno bipolar não tratado pode mesmo apresentar um comportamento muito instável e impulsivo. Se estiver num episódio maníaco ou hipomaníaco (a diferença é a intensidade, na hipomania ainda existe uma capacidade de controle que permite uma certa adequação social), pode apresentar atitudes sedutoras, agradáveis, entusiasmadas que encantam as pessoas; isso decorre da elação do humor que faz a pessoa ficar autoconfiante e acima de quaisquer dificuldades e obstáculos; ocorre que, quando contrariadas, ficam muito irritadas porque não conseguem controlar suas emoções e também não conseguem perceber e valorizar o ponto de vista de quem a contraria, já que se sente autoconfiante e “está sempre certa” (a arrogância pode ser um sintoma frequente).
      No caso da depressão, a pessoa fica, ao contrário, pessimista, com baixa autoestima, sem energia, tende a se isolar de todos, sente-se culpada por tudo de ruim que lhe acontece, tende a não responder à estimulação de pessoas próximas, mesmo que seja para fazer coisas de que mais gosta.
      A eutimia é um estado em que a pessoa não tem polarização do humor e da energia e tem controle de suas emoções. Suas reações de desagrado e de satisfação tendem a ser proporcionais aos estímulos e a pessoa consegue pensar antes de tomar uma atitude. Naturalmente, uma pessoa que passou grande parte da vida oscilando entre mania e depressão, poderá ter dificuldades para lidar com suas emoções e relacionamentos em decorrência das experiências negativas que esses episódios geraram. Para tratar disso, é fundamental que, além do tratamento medicamentoso, o portador faça psicoterapia.
      Quanto à questão que você traz, sobre como agradar uma pessoa bipolar, não existe resposta para isso. Não se trata de agradar, mas de ajudar a pessoa a se conscientizar de que ela não está saudável e que precisa de um tratamento. E isso nem sempre é fácil, principalmente nos casos de mania e hipomania. Não se culpe pelo insucesso do relacionamento, o importante é que você está procurando conhecer melhor a situação e a aprender a lidar com ela. Para agradar alguém é importante que a você também se sinta satisfeito porque a saúde no relacionamento implica bem estar recíproco. Você faz a sua parte mas, sua namorada não estava saudável, não conseguiu se dar conta da situação e fazer a parte dela.
      Abraço,
      Equipe ABRATA

    • Emili 26 de junho de 2015 às 00:12 - Responder

      Oi Carlos, essa garota tem sorte! Tomara que ela melhore, se estabilize e vocês fiquem muito bem e felizes juntos.
      Mas por mais que seja díficil, não desista dela. Deve ser uma fase onde o impulso foi mais forte, mas acredite, é muito, muito dificil para nós que sofremos com a bipolaridade. Muitas vezes nos arrependemos e tempos medo de voltar, ou até de ficar machucando a pessoa que gostamos. Acertar o remédio é também díficil, você deve saber, mas quando vemos que uma pessoa que gostamos, e que antes também gostava da gente, desistiu de estar do nosso lado, nos entimos como se nunca fossemos conseguir, nos sentimos inúteis.
      Boa sorte!

  212. Eduardo Oliveira 1 de junho de 2015 às 16:13 - Responder

    Aos meus 15 anos, sofre com depressão grave já tive de 12 vezes de tentativas suicídio, quando chegou de 16 anos eu não percebi que começou a desenvolver muito maníaco sem saber que sou transtorno bipolar, mas só sofre a depressão muito grave.
    Aquele tempo, eu mudou muitíssimo do comportamento e do humor, quando eu me mudou outro emprego a minha bipolaridade começou apresentar as sintomas que eu nem desconfiou sempre tive surto no dentro do meu trabalho, um funcionário que trabalha comigo me disse que a mãe dela é bipolar, sofre como eu.
    Eu não aceitava o que meu colega disse, demorou um ano, perdi o emprego por causa aquele bipolar.
    Eu ficou pior a depressão, não faço nada mais e demorou 1 ano, eu me melhorou começou a fazer vestibular pela Curitiba, então, passou eu precisou me mudar aqui de Curitiba e me mudou.
    Demorou 3 meses, a mania ficou piorando, eu me pensava parece curado a depressão, começou pular aumentou bastante mania cada vez e eu me pulou cima de janela no meu apartamento. Eu me percebeu o que aconteceu comigo, fiquei assustado voltei quarto e dormiu.
    Dois dias depois, pedi a ajuda ao psiquiatria, contou de tudo e psiquiatra acabou me diagnostico como Depressão Bipolar, começou a receitou remédio, tomei melhorei e mas a depressão não.
    Só ficou piorando, até não consigo fazer nada e só vontade sumir da minha vida e a depressão profunda é muito horrível o sofrimento insuportável.
    Agora eu sei a quem sou eu, mas estou sob tratamento com psiquiatra e mas eu sinto ainda estou péssimo. Não sei o que faço mais, já cansei essa vida e cheios remédios…
    Eu sofro a depressão mais do que bipolar, talvez.

    • Equipe Abrata 22 de junho de 2015 às 17:26 - Responder

      Prezado Eduardo

      O que você conta é muito comum entre as pessoas que sofrem de transtorno bipolar. São pessoas que demoram a receber o diagnóstico, sofrem muito com os sintomas e a consequências do transtorno e apresentam alto risco de suicídio. O que acontece, felizmente, é que o transtorno bipolar tem tratamento e recuperação, embora isso possa ser demorado. Já com o suicídio não há recuperação, não há volta.
      Percebemos seu sofrimento, mas podemos garantir que seu quadro começou a melhorar, mas você ainda não está recuperado. O transtorno bipolar se caracteriza pela oscilação entre episódios de mania e de depressão (em alguns casos, mais depressão do que mania ou hipomania). Pode demorar até o seu psiquiatra encontrar um esquema de medicamentos que o deixe estável, sem depressão ou mania. Para isso acontecer, é importante você dizer a ele que ainda não está bem, quais os sintomas que ainda apresenta, para que os ajustes necessários sejam feitos. O tratamento deste transtorno, assim como qualquer tratamento médico, requer uma participação ativa por parte do paciente para se inteirar do seu problema para identificar quando está apresentando sintomas e, assim, poder fornecer as informações mais precisas para o médico que trata dele. E essa participação também inclui solicitar ao médico que forneça todas as orientações necessárias para o perfeito conhecimento da situação e de como controlá-la.
      Abraço,
      Equipe ABRATA.

  213. nayane 2 de junho de 2015 às 15:29 - Responder

    Oi boa tarde namoro uma pessoa q tem todos sintomas de um bipolar, parace uma gangorra fases de alegria, conversa, ri, ta disposto depois tristeza, isolamento. Porem as crises estao aumentando.Sempre qdo acontece a fase de tristeza ele nao quer me ver, se isola, e a gente acaba brigando pq nao suporto isso, e passa um dois dias, ele volta ao normal pede desculpa. Dessa ultima crise ele aceitou q precisa fazer alguma coisa, mas nao quer medicamento, nem medico. Quer tentar sair dessa sozinho, tipo mudando habitos, praticando esporte.Isso e possivel?Como posso ajudar? Como devo me comportar durante a fase depressiva?obrigada

    • Equipe Abrata 18 de junho de 2015 às 19:41 - Responder

      Olá Nayane

      É muito importante ressaltar para você que a pessoa, no caso o seu namorado, é a pessoa mais interessada na sua melhora e deve sempre se lembrar de que ele precisa se cuidar, é adulto, e no caso da suspeita de qualquer doença, deverá procurar o apoio de um médico.
      As dificuldades, no tratamento de qualquer doença, são maiores quando a pessoa não aceita procurar um médico, não aceita a possibilidade de estar doente, e dependendo da situação, em caso extremos é necessário iniciar o tratamento contra a sua vontade. Vale ressaltar a importância, de uma intervenção precoce que possibilita abreviar e atenuar os sintomas de uma doença, seja ela bipolar ou não.
      O que vc poderá fazer? Apenas oferecer o seu apoio, sugerir e tentar levá-lo ao médico. E, se isso acontecer conversar com o médico sobre os sintomas que vc percebe. Isso, se o seu namorado, aceitar procurar um médico.
      Há muitas razões por que as pessoas evitem começar o tratamento para transtornos do humor. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora as pessoas atualmente estão se tornando mais informadas sobre a depressão e doença bipolar, mas o medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutam em admitir que têm um transtorno de humor. Eles temem que as pessoas irão discriminá-los. Eles podem até acreditar que, se eles buscam tratamento serão considerados fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças incorretas prefirem sofrer, negar os sintomas ou mesmo a possibilidade de uma doença do que procurar tratamento.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e convidamos vc e o seu namorado para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  214. kelen leal 2 de junho de 2015 às 16:46 - Responder

    puxa vida obrigada por toda informação,baixarei o livro sim,enquanto aos grupos ainda não encontrei nenhum na minha cidade,moro em Guaíba RS .Pertinho de POA.

    • Equipe Abrata 2 de junho de 2015 às 18:12 - Responder

      kelen
      Conte com a ABRATA, sempre!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  215. JP GOMES 4 de junho de 2015 às 22:23 - Responder

    Tenho transtorno bipolar que provavelmente me levaram a uma dependência química.Tomo os remédios Torval Cr e Quetiapina diariamente e faço terapia semanalmente.Tenho 30 anos e a 2 anos sou acompanhado. E sobre os sintomas tenho vários deles em várias fases da vida que só aumentaram e me causaram cada vez mais problemas e de proporção maior,até que me separei e mudei de recife/pe para salvador/ba, deixando lá meu filho de na época 2 anos e 8 meses, passei 2 anos sem falar e sem ve-lo, isso me causou uma confusão mentão e uma depressão ainda maior e tb tentei suicídio pouco antes de começar o tratamento, que a princípio era por causa da cocaína. Quando consegui ficar limpo o meu humor continuou alternando muito…enfim ainda estou aprendendo a dar a real dimensão as coisas e tentar reagir da melhor forma as situações dessa vida.Eu acredito que as situações se repetem pra nos testar…confio muito nos meus médicos, vou pra consulta por minha própria vontade.meus familiares só vão quando realmente é necessário.acho que pra confrontar um pouco o que eu relato com o que meu familiar fala talvez.depois que comecei a me tratar consegui reencontrar meu filho 2 vezes já e em julho ele estará aqui em salvador pra passar 20 dias comigo.Mas ainda tenho oscilado um pouco meu humor…mas acredito muito que meu futuro seja melhor…espero que sim!!

    • Equipe Abrata 18 de junho de 2015 às 19:46 - Responder

      Caro JP Gomes

      Em primeiro lugar, permita-nos expressar a nossa empatia com a dor que você experimentou no passado. O transtorno bipolar muitas vezes começa como uma ferida invisível, e você, como muitos outros, descobriram que ela pode levar a uma ferida visível, dolorida e avassaladora. Em segundo lugar, permita-nos felicitá-lo pelos sua em busca de superar as dificuldades, pela buscar de uma tratamento que promova uma qualidade de vida que lhe permitem continuar a sua caminhada como pai, e vislumbrar um futuro mais saudável, apesar da doença.
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  216. conceição 5 de junho de 2015 às 21:54 - Responder

    MEU MARIDO APRESENTA TODOS OS SINTOMAS PORÉM NÃO ACEITA,NENHUM COMENTÁRIO EM RELAÇÃO A TRATAMENTO,AGORA ALÉM DE COMPRAR MUITA ROUPA PELA INTERNET,VOLTOU A BEBER E A FUMAR,SEU HUMOR,É SEM DESCRIÇÃO,ACHO QUE EU, ESTOU FICANDO DOENTE.

    • Equipe Abrata 18 de junho de 2015 às 20:42 - Responder

      Olá Conceição

      Há muitas razões por que as pessoas evitem começar o tratamento para transtornos do humor. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora o público está gradualmente se tornando mais informados sobre a depressão clínica e desordem bipolar, medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutam em admitir que têm um transtorno de humor. Eles temem que as pessoas irão discriminá-los. Eles podem até acreditar que, se eles buscam tratamento são fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças incorretas preferem sofrer do que procurar tratamento e naturalmente, fazem sofrer os seus familiares. Algumas pessoas passam a pensar que eles merecem se sentir mal, outro sinal de prejuízo no julgamento. A pessoa também pode se sentir culpada sobre as questões para as quais não são responsáveis. Outra razão que as pessoas evitem o tratamento tem a ver com os sentimentos e crenças que fazem parte da doença. Aqueles que se sentem horríveis, que estão sempre cansados e acreditam que eles sempre vão se sentir mal não podem ter a energia para empurrar-se para obter ajuda.
      A aceitação do tratamento não é algo tão simples como pode parecer à primeira vista. Aderir a um tratamento significa entrar em concordância com a conduta proposta pelo médico e equipe terapêutica.
      O que a família ou amigos podem, então, fazer numa situação como essas?
      Claro que não há solução mágica, um tratamento só acontece e é efetivo se houver uma participação ativa e concordante por parte do paciente. No entanto, é possível tentar uma caminho (muitas vezes árduo e demorado) para tentar sensibilizar alguém que se suspeita sofrer de um transtorno do humor a, pelo menos, admitir que pode estar precisando de atenção especializada.
      De fato Conceição, em todo esse processo, você poderá adoecer ou mesmo enfrentar um estado de estresse permanente. Será importante olhar pra vc e para a sua saúde física e mental. Vc já pensou em buscar um apoio para vc mesma e assim ajudá-la a enfrentar a situação relatada? Pode ser um apoio com um psicólogo, ou mesmo com um médico.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  217. Jamile Sirio de Paula 6 de junho de 2015 às 05:14 - Responder

    Necessito de auxilio pois tenho uma filha bipolar a mesma chegou as drogas e teve dois filhos hoje com 15 e 17 anos sou guardiã dos mesmos, estou tendo grandes dificuldades na condução de sua educação pois temo que os dois possuam a mesma doença.

    • Equipe Abrata 19 de junho de 2015 às 21:40 - Responder

      Olá Jamile

      Obrigada por nos escrever.
      O transtorno bipolar é um quadro com possível predisposição genética. Assim, justifica-se a sua preocupação.
      Ressaltamos que nem sempre a transmissão é direta de mãe para filhos.
      Mas, sugerimos, tendo em vista o seu relato, vc buscar o apoio de um psicólogo e encaminhar seus netos para uma psicoterapia.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e informamos que a ABRATA oferece Grupo de Apoio Mútuo adolescentes. Eles acontecem duas vezes por mês na quinta-feira Você poderá participar do grupo de apoio mútuo para familiares. Faça a inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento, pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Abs

      • aguinaldo pinto de souza 30 de junho de 2015 às 00:17 - Responder

        Tenho 56 anos, acredito que minha depressão manifestou entre 8 e 10 anos. Aos 19 fui levado ao medico ” pediatra” que falou que era “testosterona”. Somente aos 28 anos iniciei tratamento com psicologa, terapeuta, neurologista e finalmente psiquiatras. Iniciei com uso de fluoxetina. Hoje DEPAKOTE E LUVOX. Aos 19 pensei em me matar, ja tive varios episodios de ausencia, alguns com varias horas, Sou bipolar, tenho sindrome de panico e depressão ( distimia). Segundo o neurologista com quem trato minha deficiencia é biologica e vou ter que tomar remedios pelo resto da vida. Ja estou no segundo casamento, sou tutor legal do meu filho de 18 anos e ainda ajudo minha filha de 24 anos. Não tenho mais alegria de viver , falta motivação, so me sinto melhor depois que choro. Nunca usei droga, fumei e bebi muito pouco, hoje nem isto posso. Quando meu estado de crise aproxima do limite minha labirintite ataca, sofro com crises intestinais. Minha crença na vida apos a morte é o que mais me sustenta, fiz muitas dividas nos momentos de crise. Levo uma vida muito correta no sentido de lealdade , honestidade e de valores morais, Tenho muitas duvidas do que causou e de como vou me virar , so penso em deixar meus filhos aptos a sobreviverem sem minha presença, minha pergunta embora praticamente ja saiba a resposta pois acabamos tornando alto didata de tanto pesquisar é: existe exames laboratoriais ou ressonancias ou outro que permitem avaliar alterações que me permitem melhorar a qualidade de vida além da terapia. Sou engenheiro florestal , atuo como consultor autonomo, meus colegas me consideram muito inteligente e perfeccionista, tenho sim dificuldade de terminar trabalhos, sempre deixo para ultima hora, Alias este é uma caracteristica forte minha, alem de que tenho todos sentidos bem apurados, Obrigado por abrirem este espaço,

        • Equipe Abrata 9 de julho de 2015 às 13:58 - Responder

          Caro Aguinaldo

          Todas as situações que vc relata, são sintomas de depressão e bipolaridade que a maioria das pessoas com essa doença vivenciam. Evidentemente, com o uso correto das medicações, os sintomas desaparecem e a pessoa entra num período de estabilidade. Também é extremamente importante manter a rotina do seu sono, dormir e levantar sempre no mesmo horário. Mudanças no padrão do sono são fortes indutores de oscilações do humor e evitá-las fortalecerá seu equilíbrio. Discuta com seu médico se houver problemas para dormir ou se tiver que permanecer acordado. Evite o uso diário de café, drinques, alguns chás, antialérgicos, antigripais e analgésicos, que podem interferir no sono, no ânimo e nos seus medicamentos. Pode ser a “gota d’água” para o início de um novo episódio da doença. Tentar reduzir a tensão no seu trabalho também é importante, as vezes pode ser difícil, mas esteja alerta.. Você sempre quer fazer o melhor, mas lembre-se que seu principal trabalho é evitar as recaídas, para aumentar sua produtividade alongo prazo. Procure manter se horário de descanso e dormir um tempo razoável. Caso não consiga trabalhar discuta com seu terapeuta sobre uma licença.
          Aguinaldo até o presente momento, não existem exames laboratoriais ou de imagem para determinar o diagnóstico de transtorno bipolar. O diagnóstico de bipolaridade é essencialmente clínico, ou seja, é feito mediante a entrevista psiquiátrica durante a qual o psiquiatra avalia o relato dos sintomas atuais, o histórico de vida do paciente, seus antecedentes pessoais e familiares, a presença de outras doenças clínicas. o perfil da personalidade e o estado psíquico durante a realização da entrevista.
          Muitas vezes, são pedidos exames laboratoriais e de imagem para completar o estudo clínico e pesquisar a existência de doenças concomitantes (ou comorbidades). Mas, ainda não existem exames específicos para diagnosticar transtorno bipolar.
          Abraços
          Equipe ABRATA

  218. Adriana 11 de junho de 2015 às 01:55 - Responder

    Sofro de transtorno bipolar, não tenho vontade de fazer nada; apenas ficar na cama, mas tenho dois filhos pequenos e tenho ainda que me arrastando fazer meu papel de mãe, sinto me muito mal; por saber o quanto faço mal pra minha família, gostaria muito de conseguir uma clínica de repouso onde pudesse ficar no meu canto; sem ninguém pra me encomoda, as vezes tenho vontade de sumir no mundo. Nada mais me da prazer. Sinto saudades da minha verdadeira alegria, digo verdadeira pq muitas vezes finjo para amenizar o peso que eles carregam com uma inútil como eu. Preciso muito de um lugar isolado só pra mim. Faço tratamento com psicologia e psiquiatra.mas o que quero é paz.

    • Equipe Abrata 28 de junho de 2015 às 19:59 - Responder

      Olá Adriana
      O seu relato sugere que vc está com os sintomas de depressão e que será muito importante buscar o apoio de um psiquiatra para superar esse momento. O tratamento mais indicado para a depressão, como vc já deve saber é a combinação de medicamentos e através da força de vontade. A depressão não escolhe raça e nem classe social apoio de psicoterapia. A depressão não é uma “fraqueza” e nem “loucura”. É muito importante não se isolar e procurar a ajuda dos familiares, principalmente se surgirem ideias suicidas. A ideia suicida geralmente surge entorno de 03 sentimentos: intolerável (não suportar), inescapável (sem saída) e interminável (sem fim). É necessário um cuidado especial, como surgem estes sinais de de desespero, ansiedade extrema e agitação, pois tem maior risco iminente de suicídio. procure um médico o mais preve, prevenir é melhor que remediar.
      Grande Abraços
      Equipe ABRATA

  219. simony 23 de junho de 2015 às 11:15 - Responder

    Ola queria tirar uma duvida, minha mãe é uma senhora muito difícil de lidar, se vc fala as coisas que ela quer ouvir ela te trata bem, mas se vc chama atenção dela ela te xinga e desliga o telefone na cara da gente, ela tem o bom coração mas é dificil demais de lidar quando vamos na casa dela ela fica bem uma semana depois já comeca ficar de cara emburrada com a gente, fica sozinha nao atende a porta, só gosta de ir na igreja; quando eu era solteira sofri muito com ela pq eu nunca vi uma pessoa tao dificil de lidar, na igreja ela é toda boazinha com a gente, mas quando chegava em casa ela já mudava o humor. ela é teimos, além de tudo pega tudo que tem até dinheiro que enviamos pra pagar despesas dela ela doa tudo pra igreja, o pior de tudo que isso me faz tão mal, mas tão mal que meu psicológico ta péssimo, me sinto cansada demais, esgotada mentalmente e olha que nem estou t rabalhando,queria saber se ela é bipolar e se eu estou ficando. Obrigada

    • Equipe Abrata 7 de julho de 2015 às 21:31 - Responder

      Olá Simony

      O diagnóstico da presença ou não de um transtorno bipolar ou qualquer outra doença mental é dado após consulta com um psiquiatra e observações bem cuidadosas. O que podemos sugerir considerando o seu relato, que a família, no caso vc e seus irmãos, deveriam sugerir a sua mãe procurar agendar uma consulta com um psiquiatra para uma conversa. Assim o médico poderá dizer se há ou não a presença de um transtorno mental. O diagnóstico de uma doença psiquiátrica não é tão simples e fácil, poderá envolver às vezes a necessidade de mais de uma consulta. O apoio de um médico, e as orientações que ele deverá fazer a família, poderá promover melhorias no relacionamento entre todos.
      Reflita sobre a possibilidade de conduzi-la para procurar um médico.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  220. Victor 24 de junho de 2015 às 21:11 - Responder

    Olá, gostaria de ajudar alguém de quem gosto e que possui transtorno bipolar.
    Quero ajudá-lo inicialmente a praticar exercícios físicos (caminhada por exemplo) até porque ganhou peso. Mas ele sempre se queixa de dores musculares e acabo adiando. Comecei a acompanhar o tratamento dele recentemente e ainda não conversei com o médico que o medica ( e, por ora, não terei a oportunidade). Por isso gostaria de saber se essas dores (se existirem) podem ser causadas por antipsicóticos e se devo insistir na caminhada.

    • Equipe Abrata 9 de julho de 2015 às 14:11 - Responder

      Caro Victor

      Para auxiliar uma pessoa com transtorno bipolar será essencial precisa o que é a doença e como se trata o transtorno bipolar. Sem esclarecimento prévio ela poderá ter grande dificuldade em ampará-lo. Também deve compreender que a medicação somente fará efeito se seguir corretamente a orientação médica, ou seja, nas doses prescritas e sem esquecer de tomar. Entender as limitações e levar o sofrimento do deprimido a sério alivia muito. O portador em com sintomas da euforia requer ao mesmo tempo firmeza e muita paciência da parte dos familiares. É difícil ficar lembrando que a pessoa está doente, fora de seu estado normal. Nem sempre a família, ou amigos conseguem relevar as provocações, insultos ou agressões. Nestas situações o portador precisa ser alertado sobre a inadequação de seu comportamento. Sobre as dores no corpo será essencial relatar ao médico tendo me vista um diagnóstico diferencial e análise se são efeitos colaterais de alguma medicação. O exercício físico é excelente para todas as pessoas independente de um quadro bipolar ou depressão. Mas, nestas situações são recomendados para apoiar na busca da estabilidade. Porém em estado depressivo, as pessoas sentem muitas dificuldades e falta de animo para sair de casa e mesmo praticar exercícios. Também por isso, o uso das medicações, conforme prescritos são essenciais para ajudar na retirada dos sintomas.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Se vcs residem em SP, aproveitamos a oportunidade e os convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares, amigos e portadores. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  221. Ricardo 28 de junho de 2015 às 19:55 - Responder

    Como fazer quando o paciente se recusa a fazer o tratamento? muitas pessoas não aceitam a doença e principalmente não gostam de tomar os remédios!!!

    • Equipe Abrata 7 de julho de 2015 às 22:13 - Responder

      Prezado Ricardo

      Há muitas razões por que as pessoas evitam começar o tratamento ou mesmo da continuidade no tratamento para transtornos do humor. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora as pessoas estão gradualmente se tornando mais informados sobre a depressão e o transtorno bipolar, o medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutam em admitir que têm um transtorno de humor. Eles temem que as pessoas irão discriminá-los. Eles podem até acreditar que, se eles buscarem o tratamento são fracos da vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças incorretas preferem sofrer do que procurar tratamento. Algumas pessoas pensam que eles merecem se sentirem mal, outro sinal de prejuízo no julgamento. Eles também podem sentir culpa e culpados sobre as questões para as quais não são responsáveis. Outra razão que as pessoas evitem o tratamento tem a ver com os sentimentos e crenças que fazem parte da doença. Aqueles que se sentem horríveis, que estão sempre cansados e acreditam que eles sempre vão se sentir mal não pode terem a energia para empurrarem-se para obter ajuda.
      As dificuldades são maiores e mais complexas quando a pessoa não aceita ser doente, e em caso extremos é necessário iniciar o tratamento contra a sua vontade. Com o passar do tempo, família e paciente aprendem a identificar os primeiros sinais de uma recaída, antes que ele perca o senso crítico. Isto é muito importante, porque a intervenção precoce possibilita abreviar e atenuar o novo episódio da doença.
      O portador do transtorno bipolar é a pessoa mais interessada na melhora e deve sempre se lembrar de que ele tem uma doença, mas não é um doente. Isto o torna co-responsável pelo sucesso do tratamento e estimula a participação ativa no processo terapêutico como um todo.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  222. Titas 30 de junho de 2015 às 10:04 - Responder

    Olá tenho uma namorada que é bipolar, quando começamos o namoro era mil maravilhas ela fazia planos e pensávamos até em casar porém nos últimos meses tivemos uma briga desde então ela vem oscilando cortou relação mudou completamente parece que não me ama mais, fica indiferente e quando está em crise não me quer ver nem pintado. As vezes sinto que ela está me testando tudo que faço pra depois jogar na minha cara. Gostaria de saber o que fazer.

    • Equipe Abrata 9 de julho de 2015 às 14:29 - Responder

      Olá Titas

      Quando a pessoa com transtorno bipolar apresenta episódios de mania/euforia ou mesmo depressão as suas percepções da vida, dos sentimentos e das atitudes manifestam de forma alterada. Isto é, ocorrem alterações do humor para mais ou para menos no caso da depressão. Em geral, a mudança do comportamento na euforia é súbita, mas o paciente não percebe sua alteração ou a atribui a algum fator situacional. A família costuma não entender porque está mudando. Antes mesmo do reconhecimento, freqüentemente já ocorreram gastos excessivos ou a pessoa se endividou, ou brigou com o cônjuge, amigos e estranhos, ou ainda comportou-se de modo indecoroso e inadequado. As conseqüências deste comportamento em casa, no trabalho ou na escola podem ser desastrosas e irreversíveis. Devido aos sintomas de euforia, por exemplo, como falta de senso crítico, desinibição e hipersexualidade, energia e otimismo aumentado, a pessoa avalia a realidade de modo distorcido, achando sempre que tudo vai dar certo. O paciente não consegue controlar os impulsos e irrita-se toda vez que alguém o contraria. E também poderá se endividar devidos aos gastos excessivo e provocar brigas, durante um episódio maníaco a pessoa pode vir a colocar em risco ou destruir seu casamento, perder o emprego e os amigos, abandonar os estudos, comprometer sua reputação e credibilidade ou arruinar-se financeiramente. E as vezes os familiares, amigos e namorado, não conseguem identificar que a pessoa está iniciando a manifestação deste sintomas que iniciam de modo brando e vão numa crescente. E nestas situações é importante ressaltar que a doença que “fala”. É importante oferecer apoio, levá-lo ao médico, conversar com o médico sobre outros medicamentos, sobre os efeitos colaterais e a possibilidade de ouvir uma segunda opinião.
      Caso o paciente considere a ajuda uma interferência, lembre-se que isto é um sintoma da doença e não uma rejeição.
      Para auxiliar o paciente a família precisa saber o que é e como se trata o transtorno bipolar. Sem esclarecimento prévio ela terá grande dificuldade em ampará-lo. Também é importante vc saber e compreender que a medicação somente fará efeito se seguir corretamente a orientação médica, ou seja, nas doses prescritas e sem esquecer de tomar. Entender as limitações e levar o sofrimento do deprimido a sério alivia muito. No momentos de euforia requer ao mesmo tempo firmeza e muita paciência da parte dos familiares e por você. É muito difícil ficar lembrando que a pessoa está doente, fora de seu estado normal. Nem sempre os familiares conseguem relevar as provocações, insultos ou agressões.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Leia também o artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito interessante! Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#
      Abraços
      Equipe ABRATA

  223. Bruna Alves 1 de julho de 2015 às 16:16 - Responder

    Oi Socorro eu sofro de bipolaridade estou muito preocupada, eu começo a namorar num dia no outro quero terminar, tenho mudanças de humor constantemente, fico triste do nada, as vezes fico super nervosa sem motivo da vontade de chuta tudo, não consigo me controlar…
    Isso tudo me preocupa; (

    • Equipe Abrata 9 de julho de 2015 às 15:15 - Responder

      Prezada Bruna

      Todas as situações relatadas por você, possivelmente ocorrem devido aos sintomas de um episódio pq ainda não ocorreu a remissão dos sintomas. Será importante vc conversar com o seu médico sobre estes comportamentos, ou mesmo com o psicólogo, se estiver em psicoterapia. Devido aos sintomas de euforia, por exemplo, como a falta de senso crítico, desinibição e hipersexualidade, energia e otimismo aumentado, a pessoa bipolar avalia a realidade de modo distorcido, achando sempre que tudo vai dar certo. O portador bipolar não consegue controlar os impulsos e irrita-se toda vez que alguém o contraria. Além do que poderá se endividar e provocar brigas, durante um episódio de mania ou mesmo pode vir a colocar-se em risco ou destruir seu casamento, relacionamentos, perder o emprego e os amigos, abandonar os estudos, comprometer sua reputação e credibilidade ou arruinar-se financeiramente. O tratamento precoce e uso diário da medicação ajuda a manter a estabilidade no dia a dia, no ambiente familiar e no trabalho.
      Bruna é extremamente importante manter a rotina do seu sono, dormir e levantar sempre no mesmo horário. Mudanças no padrão do sono são fortes indutores de oscilações do humor e evitá-las fortalecerá seu equilíbrio. Discuta com seu terapeuta se houver problemas para dormir ou se tiver que permanecer acordado. Não utilize álcool e drogas, porque estas substâncias causam desequilíbrio no funcionamento do cérebro. Freqüentemente provocam alterações do humor e do ânimo e interferem diretamente no tratamento. Evite tomar drinques para “melhorar o ânimo” ou “ajudar no sono”, porque só podem piorar. Evite o uso diário de café, drinques, alguns chás, antialérgicos, antigripais e analgésicos, que podem interferir no sono, no ânimo e nos seus medicamentos. Pode ser a “gota d’água” para o início de um novo episódio da doença.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  224. wiviane das graças 1 de julho de 2015 às 23:19 - Responder

    Boa noite,
    Meu filho de 12 anos foi diagnosticado como Bipolar. Fui expulso da escola. Eu, meu marido e minha família fazemos terapia individual.Gostaria de saber se e necessário a terapia de família ou basta a individual.

    • Equipe Abrata 6 de julho de 2015 às 15:23 - Responder

      Wiviane
      Agradecemos pelo contato.
      Pela sua mensagem não conseguimos saber se o seu filho toma medicação. O tratamento medicamentoso é essencial nestes casos assim como, a terapia dele individual.
      Ele deveria ser colocado como inclusão na escola e não expulso, assim, uma maior comunicação e orientação do médico e do psicólogo com a escola é fundamental.
      Se vc morar em São Paulo poderia participar dos nossas palestras psicoeducacionais e Grupos de ajuda mútua para o familiar.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  225. Marcos R. 9 de julho de 2015 às 07:32 - Responder

    Gostaria de receber indicação de literatura a respeito.
    Minha esposa foi diagnosticada como bipolar e estou perdido de como prosceder na rotina diaria. Não consigo acompanhar a utilização de medicação por ela não permitir.
    Consegui descobrir por modo impirico que a utilização de rivotril agrava as crises de agitação.

    • Equipe Abrata 9 de julho de 2015 às 13:41 - Responder

      Caro Marcos

      No site da ABRATA vc encontrará diversos artigos postados sobre o assuntos, assim como uma área de perguntas e resposta folhetos e vídeos postados.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Leia também o artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito interessante! Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#
      Se vc reside em SP, será muito bem-vindo, e a sua esposa também para participarem das atividades da ABRATA. Para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Será necessário fazer a inscrição. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17 h. E após passar pelo Grupo de Acolhimento, porta de entrada para as atividades da Abrata, vc fará a inscrição para um Grupo de Apoio Mútuo para portadores. Também oferecemos palestras educativas.
      Sugerimos também os livros: . Bipolaridade e Temperamento Forte (Diogo Lara) Enigma Bipolar (Teng Chei Tung) Não sou uma só: o Diário de uma Bipolar (Marina W।) Uma Mente Inquieta (Kay Redfield Jaminson)
      Abraços
      Equipe ABRATA

  226. Kelly Peixoto 9 de julho de 2015 às 20:40 - Responder

    Olá boa noite…minha mãe foi diagnosticada com transtorno bipolar afetivo f-31 .Gostaria de saber se é normal da doença ela rejeitar as filhas, pq internamos ela em uma clinica.Minha irmã está gravida e ela se refere ao bebe como COISA e nem se quer olha p ela. A decisão de internar-lá depois de uma tentativa de suicídio foi correta?
    estou muito preocupada.

    • Equipe Abrata 15 de julho de 2015 às 11:37 - Responder

      Olá Kelly

      O transtorno bipolar é caracterizado por episódios de mudanças extremas prejudicando o humor, energia, pensamento e comportamento da pessoa. Os sintomas podem surgir ou de repente ou gradualmente. Todos os transtornos do humor começam no cérebro. O cérebro é um órgão do corpo, como o coração ou o pâncreas, desordens de humor, desordens físicas são baseadas biologicamente. No entanto, nos transtornos de humor, os processos químicos responsáveis pela função normal do cérebro são interrompidos. Um dos principais sintomas é a perturbação do humor, que é por isso que muitas pessoas pensam de transtornos do humor, como doenças emocionais.
      E nestas situações relações familiares são frequentemente danificadas ou tensas, como resultado da depressão ou da bipolaridade. Além disso,a pessoa pode muitas vezes ser irritável ou mostrar raiva. Eles podem reagir com mágoa ou raiva e as veze podem até terminar o relacionamento como um casamento, amizade.
      Na euforia, os sentimentos variam desde uma grande segurança e certeza de saber tudo até um otimismo exagerado. Associam-se as sensações de energia e bem estar ou mesmo satisfação e alegria, às vezes imotivadas, que se alternam com irritabilidade com a “lerdeza” dos outros, desencadeada com os mínimos estímulos. Sente-se facilmente provocado, mas desafia aqueles com os quais convive. Muitas vezes a família se estressa e fica desgastada porque o diálogo se torna impossível. Em momentos de maior irritabilidade o paciente pode se tornar agressivo física ou verbalmente. Pode mais tarde cair em si e se desculpar, mas retorna ao comportamento anterior, gerando um círculo vicioso em que ele de fato parece estar alterado porque quer.
      No caso da fase depressiva, em geral a pessoa percebe não estar bem, mas nem sempre aceita estar doente e atribui o fato a situações da vida. Possivelmente, a tentativa de suicídio deve ter ocorrido durante a fase deprimida. Os principais fatores de risco para o suicídio são: história de tentativa de suicídio e presença de transtorno mental. A sua mãe está nas duas situações. A busca pela internação foi uma atitude correta no sentido de proteção à sua mãe, de realizar um tratamento preventivo e que exija mais cuidados e atenção que na maioria das vezes não é possível no ambiente familiar. A decisão de conduzir uma familiar para uma internação psiquiátrica é uma decisão muito difícil e as vezes dolorosa. Após a internação é natural que surjam questionamentos se a decisão tomada foi a mais correta. Até pq, infelizmente, há muito preconceito e informações equivocadas sobre a internação psiquiátrica. Quando a pessoa com transtorno bipolar coloca a sua vida em risco ou mesmo a vida de terceiros é essencial buscar o apoio através da internação.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga seus familiares. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17 h.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  227. Bruna Rafaela de Oliveira Santos 10 de julho de 2015 às 09:04 - Responder

    Olá equipe Abrata
    Convivo um um portador do transtorno bipolar e gostaria de fazer mais por ele e por outras pessoas com a doença,pois onde moramos não tem nenhum centro de apoio.A questão é, tive a ideia de formar um grupo de apoio,mas não sei por onde começar.
    Vocês teriam como me dar uma ajuda?
    Meu e-mail- brunarafaela2304@hotmail.com

    • Equipe Abrata 13 de julho de 2015 às 14:11 - Responder

      Prezada Bruna

      No momento não estamos com projeto em funcionamento para abertura de novos grupos. Mas, a atual diretoria está estudando um processo de como promover isso, tendo em vista as demandas que a ABRATA recebe. Por favor, entre em contato mais frente.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  228. jessica Torres 10 de julho de 2015 às 20:08 - Responder

    Olá, ha dois anos meu irmão foi diagnosticado com TB. No fim do ano ele parou com a medicação e não conseguimos de forma alguma que ele fizesse o tratamento novamente, até que em abril ele teve uma nova crise e desde então ja o internamos tres vezes. Todas as vezes que sai do hospital toma a medicação correta em casa no entanto ele tem novas crises. Ontem fez uma semana que ele saiu novamente do hospital e está em crise, levamos no hospital aumentaram a dose da medicação porem o estado dele não muda e está sem dormi corretamente. É normal acontecer novas crises mesmo tomando a medicação?

    • Equipe Abrata 15 de julho de 2015 às 11:49 - Responder

      Olá Jessica

      E importante observar e estar muito atenta como a medicação está sendo usada. O seu irmão está fazendo dos remédios conforme prescrito pelo médico? Nos horários corretos, todos os dias? Tomas todas as medicações? Quando a medicação não é tomada de forma correta, a pessoa poderá apresentar uma crise/episódio. Porém não é somente a ausência da medicação que provoca o aparecimento dos sintomas da doença. É extremamente importante manter a rotina do sono, dormir e levantar sempre no mesmo horário. Mudanças no padrão do sono são fortes indutores de oscilações do humor e evitá-las fortalecerá o equilíbrio do seu irmão. É importante relata ao psiquiatra os problemas para dormir ou se permanecer acordado. Não utilizar álcool e drogas, porque estas substâncias causam desequilíbrio no funcionamento do cérebro. Freqüentemente provocam alterações do humor e do ânimo e interferem diretamente no tratamento. Evite o uso diário de café, drinques, alguns chás, antialérgicos, antigripais e analgésicos, que podem interferir no sono, no ânimo e nos seus medicamentos. Pode ser a “gota d’água” para o início de um novo episódio da doença. Alterações no sono, como não dormir no minimo de 7h a 8h diárias, provocam irritabilidade, maior sensibilidade, maior atividade ou cansaço fácil, entre outros, podem ser indícios de nova fase da doença. Deve-se consultar imediatamente o médico.
      As dificuldades são maiores quando o portador não aceita ser doente, não aceita a doença, e em caso extremos é necessário iniciar o tratamento contra a sua vontade. Com o passar do tempo, família e paciente aprendem a identificar os primeiros sinais de uma recidiva, antes que ele perca o senso crítico. Isto é muito importante, porque a intervenção precoce possibilita abreviar e atenuar o novo episódio da doença.
      Para o tratamento dar o resultado esperado, isto é a estabilização dos sintomas e naturalmente a estabilidade da pessoa, é importante um conjunto e fatores. A medicação é apenas 50% e os outros 50% são relacionados a qualidade de vida que a pessoa leva, como alimentação, sono sempre nos mesmo horários.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  229. joao paulo 12 de julho de 2015 às 01:05 - Responder

    Ola meu nome e joao paulo tenho 33 anos e minha esposa tem 35
    Estou perto da loucura não sei mais o que fazer para salvar a minha família de uma separação minha esposa tem todos os sintomas de tb pois ja pesquisei muito sobre o assunto a mãe dela e diagnosticada a irma e o irmão com tb
    Estou com ela ha 7 anos e temos um filho de 4 anos
    Tudo a irrita nao tem paciência com nada e acaba descarregando essa raiva em mim ate ai e sustentável mais agora ela pois na cabeça que quer se separar voltar para a cidade dela o pior levar nosso filho vender a casa que estamos construindo…
    Nao sei se e coincidência ou tem algo haver com o tb mas isso ja aconteceu com ela no relacionamento anterior dela os períodos ela possou cerca de 8 a 9 anos com o es marido teve uma filha e se separou guando a menina tinha 4 anos a mesma idade do meu filho sera que tem alguma coisa haver com tb
    Estou desesperado peço ajuda nao tenho muito tempo logo ela vai embora com meu filho eu a amo muito.
    Me ajudem por favor desculpeme pelos erros de ortografia..
    Ate mais ficarei muito grato se me apontacem o caminho q devo sequir

    • Equipe Abrata 13 de julho de 2015 às 14:39 - Responder

      Caro João Paulo

      A relações importantes são frequentemente danificadas ou tensas, como resultado da depressão ou da doença bipolar. Na euforia ou na mania o humor do indivíduo fica exaltado, “para cima”, com aumento de energia, de forma desproporcional ou sem relação com os eventos da vida. O indivíduo se irrita facilmente (tem “pavio curto”) e o fluxo das idéias está acelerado. Em geral, a mudança do comportamento na euforia é súbita, mas o portador da doença não percebe sua alteração ou a atribui a algum fator situacional. A família costuma não entender porque está mudando. Antes mesmo do reconhecimento, freqüentemente já ocorreram gastos excessivos ou a pessoa se endividou, ou brigou com o cônjuge, amigos e estranhos, ou ainda comportou-se de modo indecoroso e inadequado. As conseqüências deste comportamento em casa, no trabalho ou na escola podem ser desastrosas e irreversíveis. Devido aos sintomas de euforia, por exemplo, como falta de senso crítico, desinibição, energia e otimismo aumentado, a pessoa avalia a realidade de modo distorcido, achando sempre que tudo vai dar certo.A pessoa não consegue controlar os impulsos e irrita-se toda vez que alguém o contraria. Além de se endividar e provocar brigas, durante um episódio maníaco a pessoa pode vir a colocar em risco ou destruir seu casamento, perder o emprego e os amigos, abandonar os estudos, comprometer sua reputação e credibilidade ou arruinar-se financeiramente. O tratamento precoce, assim como o tratamento medicamentoso ajuda a manter a estabilidade no casamento e no trabalho.
      As dificuldades são maiores quando a pessoa não aceita ser doente, e em caso extremos é necessário iniciar o tratamento contra a sua vontade. Com o passar do tempo, família e paciente aprendem a identificar os primeiros sinais de uma recidiva, antes que ele perca o senso crítico. Isto é muito importante, porque a intervenção medicamentosa, isto é tomar os medicamentos, possibilita abreviar e atenuar o novo episódio da doença.
      Será importante, procurar ouvir a opinião de um psiquiatra para obter um diagnóstico se a sua esposa tem ou não um transtorno mental. para isso será necessário agendar um consulta. Converse com ela sobre essa possibilidade. E juntos procurem um psiquiatra.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  230. Vinicius 15 de julho de 2015 às 11:14 - Responder

    Olá Equipe ABRATA.

    Descobri vocês devido a inúmeras pesquisas que fiz relacionado ao tema.

    Meu nome é Vinícius, tenho 20 anos, e a minha namorada sofre do transtorno bipolar.
    Um dia é quente, outro frio; um dia me ama, outro nem se lembra de mim; em um dia se ver uma grande cantora..compositora..desenhista…sonhadora…noutro dia se esconde de todos, não atende celular, não dá a mínima para responsabilidade, não responde mensagens, é grossa, arrogante, prepotente…noutro dia é a mulher que amo.
    Já estamos neste relacionamento há cerca de 1 ano, entre muitas idas-voltas-desaparecimentos-negação que está em um relacionamento, isso sempre por parte dela.

    Muito antes de eu descobrir a gravidade desta maldit* doença eu já era o cara mais paciente do mundo com ela, hoje, depois de tanto ler e pesquisar, confesso que quase chorei quando vi as peças se encaixando de acordo as linhas dos textos iam passando pelos meus olhos…todas as mensagens não respondidas, toda a grosseria sendo explicada…e nunca foi culpa dela!!!!! Algo que eu alimentava era a mágoa por várias atitudes dela, hoje nem sei como explicar, mas essa mágoa se transformou talvez em mais amor, mais vontade de ficar com ela, de protegê-la. Estou ciente do quão difícil é manter um relacionamento assim, mas eu quero essa responsabilidade para mim, eu quero a minha namorada, a menina doce que conheci, que me modificou, me ensinou a ser Homem, me ensinou a não adiar as coisas, a não julgar ninguém…

    Mas, ainda me resta uma dúvida, o bipolar ele possui juízo de valor? Ou seja, tem consciência do que faz? não sempre, claro! mas em algum momento de equilíbrio…ele consegue refletir?

    Ou tudo que um bipolar diz pode ser uma mentira/jogo? somente pela necessidade de transparecer o caos pessoal para os outros…

    Acho que dá se para entender em que ponto quero chegar…Tudo que ela disse que sentia por mim pode ser apenas um jogo? para ela deixar a minha mente conturbada…e se “alimentar” disso…

    Ela me disse que iria morrer, que tinha problemas de coração…um tumor no cérebro…que não podia ficar comigo porque iria entrar para uma igreja evangélica…dentre outras coisas…

    Ainda, gostaria de perguntar como posso ajudá-la? como devo me comunicar para orientá-la ao tratamento? Creio que apenas um estabilizador de humor, o lítio por exemplo, já a ajude muito. Mas ela é muito defensiva…nunca foi de aceitar opinião de ninguém…

    Só quero ajudá-la da forma que eu puder ou até faço um esforço hercúleo para isso. Tenho medo de perdê-la…(morte…).

    Ela também tem 20 anos.

    Desculpe-me pelo desabafo.

    VFD

    • Equipe Abrata 23 de julho de 2015 às 14:15 - Responder

      Caro Vinicius

      A primeira questão que desejamos colocar para vc é se a sua namorada tem o diagnóstico de transtorno bipolar, ou se ela já consultou-se com um psiquiatra? Se a resposta for não, o primeiro passo será procurar um psiquiatra, agendar uma consulta para diagnóstico. O psiquiatra é o profissional especializado para fazer o diagnóstico se a pessoa tem ou não um transtorno mental. O diagnóstico clínico é essencial para qualquer orientação até pq alguns sintomas da doença mental são parecidos e somente com o olhar clinico do médico isso poderá ser identificado.
      Porém saiba que o transtorno bipolar é um distúrbio cerebral caracterizado por episódios de mudanças extremas e prejudica no humor, na energia, pensamento e comportamento da pessoa. Os sintomas podem surgir ou de repente ou gradualmente durante a infância, adolescência ou idade adulta. Geralmente as relações importantes são frequentemente danificados ou tensas, como resultado da depressão ou doença bipolar. Por exemplo, um colega que sofre de depressão e muitas vezes se retira da companhia dos outros, dando a impressão de que ele ou ela não se preocupa com os amigos e a família. Além disso, ele pode muitas vezes ser irritável ou manifestar estar com raiva. Ao menos que as pessoas próximas à esta pessoa com transtorno bipolar entendam muito sobre a doença, o portador da doença pode reagir com mágoa ou raiva e amigos podem até terminar o relacionamento. Uma pessoa com transtorno bipolar também precisa saber que alguém se importa com ela, mesmo se ela não pode demonstrar qualquer apreciação. O seu apoio poderá ajudar a sua namorada a procurar tratamento e que é o dom mais importante que você pode oferecer a ela neste momento.
      Leia também o artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito interessante! Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga a sua namorada e seus familiares. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

      • Vinicius 27 de julho de 2015 às 12:22 - Responder

        Bom dia Equipe ABRATA.

        Vocês não possuem ideia do quanto entender mais essa doença está me trazendo “paz de espírito”. Antes de começar a me aprofundar nos estudos eu era completamente ignorante em relação a esta doença, achava que era algo que o portador pudesse controlar ou que era somente “frescura”, hoje, muito mais elucidado, vejo que as coisas não são bem assim…
        Assisti inúmeros documentários, li vários artigos…através disso descobri a ABRATA. Daqui já li vários artigos (inclusive os indicados) e também tô lendo o guia para cuidadores, que, confesso, é demasiadamente bom. Também já comprei os livros “Temperamento forte e Bipolaridade; Crônicas de um Bipolar; Uma mente inquieta; Não sou uma só…” e não irei parar por estes. Quero entender tudo o quanto for possível sobre isto. Em um dos seus artigos vi uma frase mais ou menos assim “cabe ao cuidador (parceiro) decidir se vale a pena ou não continuar insistindo na relação”…e isso me fez refletir…EU QUERO SIM ESSA RESPONSABILIDADE PARA MIM, PORQUE VALE A PENA!!! Ela apareceu na minha vida quando eu mais precisava e eu NÃO VOU ABANDONÁ LA quando ela precisa de mim (mesmo dizendo que não). quero ajudá la a ficar bem, a ficar estável. Quero até mesmo ouvir o silêncio dela quando ela não quiser falar.

        O guia para cuidadores (eu indico a todos) me ofereceu entender como lidar nas crises dela, a entender sobre a medicação, sobre o modo como falar. Estou disposto a dar tudo sem esperar nada em troca (isso não é uma crise de jovem) ela realmente é importante para mim e tento mostrar isso todos os dias. Hoje é aniversário do nosso primeiro beijo, mas ela não me responde e nem atende…mas isso faz parte da doença…o que melhor posso fazer é ser compreensível e tentar ajudá la de todas as formas possíveis.

        Carinho, compreensão, amor, firmeza, calma, empatia…são as principais coisas que alguém pode dar para tentar apaziguar o mundo tão particular e conturbado de um bipolar.

        Equipe ABRATA…algo não me ficou claro, eu poderia partilhar as minhas leituras com ela, os depoimentos que vi, vídeos..? e, devo elucidar a mãe dela a respeito dessa doença mesmo sem o consentimento?

        Vocês me ajudaram muito e sou muito grato.

        Att,
        VFD.

        • Equipe Abrata 3 de agosto de 2015 às 22:53 - Responder

          Caro Vinicius

          As suas palavras refletem sinceridade, afeto, cuidados e amor. Compartilhar a sua leitura, ou mesmo o material que vc encontrou no site da ABRATA com a família da sua namorada será importante para promover a compreensão sobre o que acontece no momento das crises e fora delas. Assim da mesma forma que vc relata o muito que aprendeu e compreendeu buscando ler sobre a doença, o mesmo poderá acontecer com os familiares da sua namorada. vc poderá oferecer a eles a mesma oportunidade que teve em compreender os sintomas da doença e principalmente como ela se manifesta e os cuidados e apoio que o portador necessita.
          Quando a sua namorada estiver sem os sintomas da doença, isto é num período d estabilidade vc poderá e deve conversar com ela a doença. Sugerir leituras, conversarem sobre a doença, seus sintomas, os cuidados medicamentosos, e a manutenção da qualidade de vida, etc. Também será essencial para ela conhecer a doença, entender os sintomas das crise. Assim, um dia ela poderá identificar quando estiver manifestando os sintomas da doença, quais são os estressores que provocam os gatilhos, etc… Conhecimento é essencial, assim como tem sido prá vc.
          Grande abraço
          Equipe ABRATA

          • Vinicius 4 de agosto de 2015 às 11:48

            Muitíssimo obrigado!!!!

            Sim, foram palavras sinceras.
            Tentarei convencê la a ir num médico e também aos encontros sugeridos pela ABRATA.

            Poderiam por favor, me indicar alguma literatura a respeito dos estressores (desencadeadores) das crises? sinais de alerta…

            e se já exista algum artigo a respeito dos graus do transtorno, tipo I, II, III, IV, ciclotímico; também poderiam me passar o link?

            Creio eu, que ela seja ciclotímica, não tem episódios duradores de depressão e nem de hipomania, alterna de forma consideravelmente rápida. Mas isso só mesmo um médico poderá afirmar.

            Como disse, sou jovem, e estou terminando meu primeiro curso superior (Adm de empresas); mas conhecer o trabalho de vocês está sendo tão fantástico, que até penso em fazer posteriormente um curso de psicologia ou semelhante…

            Meu sincero obrigado e PARABÉNS.

            VINÍCIUS F D

          • Equipe Abrata 8 de agosto de 2015 às 14:58

            Caro Vinicius

            Segue alguns livros.
            ALGUNS LIVROS
            1. “Tristeza Maligna – A anatomia da depressão. Lewis Wolpert. São Paulo, Martins Fontes, 2003.
            2. “Temperamento Forte e Bipolaridade – Dominando os altos e baixos do humor”. Diogo Lara. Porto Alegre, Armazém de Imagens, 2004, 4ª ed.
            3. “Sair da depressão. Novos métodos para superar a Distimia e a Depressão Branda Crônica”. Michael E. Thase e Susan S. Lang. Rio de Janeiro, Imago, 2004.
            4. “Transtornos do Humor”. Drs. Steven L. Dubovsky e Amelia N. Dubovsky. Porto Alegre, Artmed, 2004.
            5. “Da Psicose Maníaco-Depressiva ao Espectro Bipolar”. Ricardo A. Moreno e Doris H. Moreno (coordenadores). São Paulo, Segmentos Farma Editores Ltda., 2005.

            Não recordamos se indicamos na mensagem anterior a leitura do livro Guia para Cuidadores de pessoas com transtorno bipolar, disponível apra baixar em nosso site. Passe por lá. No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
            Sugerimos também a leitura do artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito interessante! Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#
            Abraços
            Equipe ABRATA

  231. Tiago 20 de julho de 2015 às 17:03 - Responder

    Boa Tarde,

    Gostaria de saber se teria outro meio de combater o transtorno bipolar que não fosse por medicamentos? Pelo fato dos efeitos colaterais que os medicamento causam.

    At.te,

    Tiago.

    • Equipe Abrata 23 de julho de 2015 às 13:50 - Responder

      Prezado Tiago

      O transtorno bipolar é uma doença do cérebro, e como qualquer órgão dos eu corpo quanto necessita de algum tratamento será necessário da medicação. Porém ressaltamos os medicamento são 50% do tratamento para o transtorno bipolar. Os outros 50% para que a pessoa mantenha a qualidade de vida referem-se aos bons hábitos dos dia a dia. Quais são eles:
      • É extremamente importante manter a rotina do seu sono, dormir e levantar sempre no mesmo horário. Mudanças no padrão do sono são fortes indutores de oscilações do humor e evitá-las fortalecerá seu equilíbrio. Discuta com seu terapeuta se houver problemas para dormir ou se tiver que permanecer acordado.
      • Não utilizar álcool e drogas, porque estas substâncias causam desequilíbrio no funcionamento do cérebro. Freqüentemente provocam alterações do humor e do ânimo e interferem diretamente no tratamento. Evitar tomar drinques para “melhorar o ânimo” ou “ajudar no sono”, porque só podem piorar.
      • Evitar o uso diário de café, drinques, alguns chás, antialérgicos, antigripais e analgésicos, que podem interferir no sono, no ânimo e nos seus medicamentos. Pode ser a “gota d’água” para o início de um novo episódio da doença.
      • Tentar reduzir a tensão no seu trabalho. Você sempre poderá desejar fazer o melhor, mas lembre-se que seu principal trabalho é evitar as recaídas, para aumentar sua produtividade alongo prazo.
      • Procurar manter se horário de descanso e dormir um tempo razoável.
      • Não é fácil aceitar qualquer doença que exija um tempo prolongado de tratamento, como é o caso da hipertensão, do diabetes, das doenças cardíacas e também do transtorno bipolar. Mas, para manter a saúde isso é fundamental.
      É normal você ter dúvidas e sentir-se incomodado com o tratamento, mas procure sempre conversar sobre isto com seu terapeuta, médico ou família. Se por acaso ocorrer efeitos colaterais desagradáveis com a medicação, discuta com seu médico, mas não altere a dose da medicação por conta própria. Os sintomas que reaparecem são às vezes ainda mais difíceis de tratar. Você pode trabalhar com seu médico para encontrar um remédio com que se sinta melhor.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  232. Fátima Cristina Polli 21 de julho de 2015 às 08:28 - Responder

    A cerca de dois ano, minha vida se tornou um verdadeiro inferno. Após passar por uma cirurgia cardíaca ( estenose da valva aórtica , rompimento da valva mitral e aneurisma na artéria aorta), meu esposo começou a apresentar episódios de intensa euforia e mudanças bruscas e repentinas de humor, não dormia mais e falava constantemente em suicídio. Consultamos um psiquiatra, muito embora ele se recusa até hoje a aceitar o diagnóstico de TBP. Já fez uso de diversas medicações e até então nenhuma conseguiu estabilizar o quadro; oscila entre depressão e ansiedade extrema. Não aceita frequentar a psicoterapia. A questão vai mais além pois a mãe dele recebeu o mesmo diagnóstico a trinta anos e já passou por três internações. Sugeri ao médico que o internasse, mas ele se recusou pois até o momento ele apenas relata ter vontade de se suicidar, mas não chegou as vias de fato. Resido na cidade de Jundiaí e o Atendimento da Saúde Mental daqui é precário. Nosso relacionamento é um misto de amor e ódio. Muitas vezes não sei o que fazer diante da situação, outras tenho grande compaixão pela situação dele. Não temos condições financeiras para um tratamento particular. Sou funcionário pública do Estado (professora) e tenho o convênio do Hospital do Servidor que atende apenas em São Paulo. Vocês conhecem? Acreditam que se eu tentasse trata-lo no hospital do servidor, teria mais chances de melhora? Por favor, preciso de ajuda….Grata!

    • Equipe Abrata 29 de julho de 2015 às 14:07 - Responder

      Prezada Fátima

      O comportamento do seu marido, infelizmente, é bastante comum entre os portadores de TB, principalmente quando receberam o diagnóstico há pouco tempo. O estigma atrapalha muito e retarda o início do tratamento e da recuperação. Além disso, a estabilização do humor muitas vezes demora, principalmente quando há recusa do paciente em aderir plenamente ao tratamento.
      A internação é um recurso bastante valioso em algumas circunstâncias: quando há risco de autoagressão ou de agressão a terceiros, quando é necessário afastar o portador de situações de estresse, quando é necessário administrar alguns medicamentos e observar mais de perto a resposta, etc. Se o seu esposo se encaixa em alguma dessas indicações ou não é algo que o psiquiatra deve avaliar, mas esta avaliação pode ficar prejudicada devido às deficiências do sistema de saúde, que frequentemente não tem vagas suficientes para todos os necessitados deste procedimento.
      Se você e seu marido têm direito ao HSPE, sugerimos que você o leve lá para uma nova avaliação. Manter uma situação de crise que não está cedendo não é a melhor conduta nessas situações.
      Um abraço
      Equipe ABRATA

  233. Jackeline 24 de julho de 2015 às 10:29 - Responder

    Boa tarde, preciso de uma orientação urgente, meu esposo tem uma tia que tem o TB, hoje ela esta internada, ela consegue fazer tudo certo sempre paga todas as contas , tem carro e casa, mas de uns anos para cá esta ficando com esse problema, ela só tem meu esposo e 1 irmã, meu marido tem que faltar toda quinta feira o trabalho pois eles alegam que ele tbem é responsavel por ela e que se ele não for ou deixa-la sozinha ele responde criminalmente, temos quatro filhos e isso está prejudicando nossa vida, queria saber se isso procede, se existe uma lei que obrigue ele como sobrinho assumir as responsabildade dela, a assistente social tbem falou que que ele tem que se dedicar a ela, mas como se ele possui filhos e familia, aguardo obrigada desde já

    • Equipe Abrata 3 de agosto de 2015 às 22:59 - Responder

      Prezada Jackeline,

      Abandono de idoso não é somente deixar de visitar a tia no Hospital. Isso não pode ser considerado abandono. Se a tia está internada e seu marido está cuidando dela como pode oferecendo ajuda preocupação e se inteirando do estado de saúde dela, não pode ser considerado abandono. O que não pode é ele abandonar a família ou expor a família a risco de miserabilidade devido a risco de perda de emprego. Entendemos que em qualquer hospital há visitas aos domingos e tanto você ou ele poderá visitar a tia neste dia. Para falar com médicos e saber sobre o estado dela, poderá ser alternado a ida ao hospital ora uma pessoa da família, ora outra que esteja por dentro do quadro em geral, na hipótese dos médicos darem atendimento somente durante o meio da semana.
      O abandono seria caracterizado se o sobrinho internasse a tia e nunca mais voltasse ao hospital e a abandonasse naquele local sem qualquer amparo ou ajuda. É comum filhos internarem pais em asilos e irem visitar aos domingos, pagar as despesas dos pais e passear com eles de vez em quando: Isso não caracteriza abandono de idoso.
      O conceito de abandono de idoso é mais amplo e também é considerado crime. Vejamos o conceito amplo: Portanto, vale reafirmar que deixar de prestar assistência ao idoso ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública, ou ainda, abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandato, é crime punido com detenção de até três anos mais multa. Também é crime, expor o idoso a perigo de vida, de integridade e de saúde, física ou psíquica, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo ou, ainda, sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado. A punição pode chegar a doze anos de reclusão.
      Esperamos que sanado sua dúvida.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  234. Monica 25 de julho de 2015 às 13:50 - Responder

    Solicito ajuda.
    Tenho uma sobrinha com 30 anos e há muito tempo foi diagnosticada TB, apesar dela fazer uso dos medicamentos não conseguimos ver melhoras em seu quadro.
    Ela conseguiu completar seu curso na faculdade, porem não consegue se manter em nenhum emprego e nem manter um relacionamento serio.
    Tem compulsão por compras, sexo e mentiras. Não tem aptidão por nada. Não consegue mostrar interesse em nada.
    Há alguns meses atrás entrou num quadro depressivo muito grande, ficamos com receio que pudesse praticar o suicídio.
    Os pais dela já estão cansados, sem saber como lidar com ela. Estão cada vez mais tristes se sentindo culpados apesar de ter providenciado todo tipo de tratamento que puderam durante toda a vida. Se não me engano já tem mais de 10 anos quando foi diagnosticado esse problema.
    Ela só quer dormir, comer, e ficar no computador.
    Não se interessa por nada.
    Por favor nos oriente o q devemos fazer.

    • Equipe Abrata 17 de agosto de 2015 às 22:01 - Responder

      Monica

      A família já pensou na possibilidade de ouvir um segunda opinião, isto é buscar outro psiquiatra para conversar acerca do tratamento da sua sobrinha? Refita sobre essa possibilidade, Lamentavelmente, este seu relato é muito comum no tratamento das pessoas com transtorno bipolar. Porém gostaríamos de ressaltar outros cuidados que que são importantes, além do tratamento medicamentoso.
      O portador é a pessoa mais interessada na sua melhora e deve sempre se lembrar de que ela tem uma doença, mas não é um doente. Isto o torna co-responsável pelo sucesso do tratamento e estimula a participação ativa no processo terapêutico como um todo.
      É extremamente importante manter a rotina do sono no dia a dia, dormir e levantar sempre no mesmo horário. Mudanças no padrão do sono são fortes indutores de oscilações do humor e evitá-las fortalecerá seu equilíbrio. Discutir com seu médico se houver problemas para dormir ou se tiver que permanecer acordado.
      Não utilizar álcool e drogas, porque estas substâncias causam desequilíbrio no funcionamento do cérebro. Freqüentemente provocam alterações do humor e do ânimo e interferem diretamente no tratamento. Evitar tomar drinques para “melhorar o ânimo” ou “ajudar no sono”, porque só podem piorar.
      Evitar o uso diário de café, drinques, alguns chás, antialérgicos, antigripais e analgésicos, que podem interferir no sono, no ânimo e nos seus medicamentos. Pode ser a “gota d’água” para o início de um novo episódio da doença. Discutir com seu médico sobre o preconceito contra a doença, o próprio preconceito do portador e dos outros, pois só assim ela poderá ter condições de fazer a sua parte no tratamento.
      Procurar manter se horário de descanso e dormir um tempo razoável. Sabemos que não é fácil aceitar qualquer doença que exija um tempo prolongado de tratamento, aceitar um doença cronica, como é o caso da hipertensão, do diabetes, das doenças cardíacas e também do transtorno bipolar. No caso do transtorno bipolar a dificuldade aumenta, porque a sua sobrinha só em algumas épocas e às vezes nem percebe que está com os sintomas da doença. Isto aumenta o risco de abandono do tratamento e precipita as mais conseqüências. As vezes a pessoa suspende a medicação por sentir-se bem e achar que pode controlar sozinho, porque lhe falta a excitação ou pelos efeitos colaterais.
      Observe também se a sua sobrinha está mesmo fazendo o uso da medicação de acordo com o orientado pelo médico.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga sua sobrinha. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  235. Nanãshara Brites Silva 29 de julho de 2015 às 22:12 - Responder

    Minha mãe é bipolar tipo I já diagnosticada há ais ou menos 15 anos. Neste período, ela já foi internada por três vezes. Seu ex marido a abandonou depois do primeiro episódio de mania. Por isso, sou sua única cuidadora. Quando o humor dela oscila, o que acontece frequentemente mesmo com o uso dos medicamentos, ela se torna muito agressiva, principalmente comigo. Sofro muito com as agressões dela emocionais e físicas. Além disso, ela foi diagnosticada com câncer e desde então ela tem oscilado frequentemente. Muitas vezes tenho raiva dela, mas tenho que me portar como uma acompanhante terapêutica o que me causou um grande ônus emocional e profissional. Muitas vezes tenho vontade de me distanciar, mas não consigo entrando assim em um círculo vicioso. O que fazer? Abandono ou a quebra de um laço nocivo?

    • Equipe Abrata 25 de agosto de 2015 às 14:45 - Responder

      Olá Nanâshara

      O seu relato é bem complexo tendo em vista também estar envolvido, além do transtorno bipolar, um diagnóstico de câncer. Será essencial para resultados positivos ao tratamento que os médicos da sua conversem entre si. O psiquiatra e o médico que realiza o tratamento do câncer. Há necessidade de rever a medicação e fazer ajustes no tratamento como um todo. Conseguimos também intuir o seu sentimento de raiva em algumias situações. Pois conviver com duas doenças crônica num ente e no caso a mãe sua traz muitos sentimentos contraditórios e muito difíceis de lidar. Vc já pensou na possibilidade de procurar um apoio para vc. Buscar uma psicoterapia ou mesmo se envolver numa atividade que lhe dá prazer e que vc aprecia? Compartilhar com outros familiares, considerou essa possibilidade? Ficar sozinha nesta situação poderá ser cada dia mais difícil e sofredor, causando sentimentos de impotência. Será vital vc cuidar de vc, antes que vc também adoeçer.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares. Convide a sua mãe. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.

      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com a mãe em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

  236. Natália 1 de agosto de 2015 às 20:55 - Responder

    Tenho mãe bipolar , tenho 18 anos e sofro deste mal desde quando me entendo por gente , ninguém me entende todos falam que eu que tenho que ajudá-la , mas e eu ? E minha cabeça ? Ela tem crises muito fortes sempre fica internada ou menos e 3 em 3 meses , e eu anteriormente ficava com minha avô mas acredito que ela tenha doença mental também , acabei amadurecendo muro rápido , casei este ano , estava tudo bem , tudo ótimo até que então na ultima crise dela ela saio com 7 homens e engravidou , meus irmão nasceu tem 8 dias desde então larguei minha vida pra poder ficar com ela e com ele , pois não quero que o mesmo sofra do que eu passei , estou até me sentindo mal por ficar muito em cima dele , tipo uma mãe , e o pior e que fico com o medo de ela entrar em crise e prejudicar o neném , oque eu faço ?

    • Equipe Abrata 8 de agosto de 2015 às 14:13 - Responder

      Olá Natália,
      Você tem razão quando se pergunta ‘E eu?’.
      Ninguém consegue cuidar do outro se não se cuidar primeiro. Sua mãe está doente, sua avó provavelmente é doente e a situação é grave, mas não vai adiantar você deixar sua vida de lado, se não quem adoece é você e as coisas não se resolvem.
      Portanto, em primeiro lugar, sugerimos que você busque ajuda para você, e essa pode ser de várias maneiras:
      1. Procure ajuda psicológica – o estresse que você está vivendo requer um suporte especializado para ajudá-la a pensar e a processar tudo o que está acontecendo.
      2. Procure grupos de ajuda mútua para familiares de portadores de TB – a ABRATA apresenta esse tipo de atividade e ela é muito importante para que os familiares de portadores troquem experiências e aprendam a encontrar novas soluções a partir do contato com quem conhece o problema de dentro.
      3. Procure outras pessoas com quem dividir tarefas e não faça o que não estiver ao seu alcance – seu papel é o de ajuda e não o de quem vai resolver um problema que é muito maior do que você.
      4. Tente, aos poucos, sensibilizar sua mãe e sua avó para procurarem um tratamento psiquiátrico regular – apenas o tratamento continuado e regular tem chances de controlar uma doença como é o transtorno bipolar. Isso não é fácil e requer paciência e persistência. Conversar com outros bipolares e familiares pode ajudá-la a construir uma saída.
      Um abraço,
      Equipe ABRATA

  237. MARIA SILVA 7 de agosto de 2015 às 02:35 - Responder

    Boa noite!!Gostaria de ajuda por favor tenho um filho bipolar que teve sua primeira crise aos 22anos e agora quase 3 anos depois ele teve sua segunda crise que durou 3 meses a primeira foi mais tranquila tbm demorou meses mais foi mais fácil de ajudar ele não sabíamos nada a respeito da doença ficamos chocados e simplesmente a família não sabia o que fazer. Parecia que meu filho jamais seria a mesma pessoa novamente ele jamais aceitou o diagnóstico e a doença ele tenta justificar cada atitude, conssegui controlar por anos dando os remédios no suco e na comida acontece que nessa última grise foi devastadora ela veio com tudo não conseguimos conter ele,Ficou agressivo e teve que ser internado mesmo contra a sua vontade isso acabou comigo tentei de todas as formas ajudar meu filho mais não consegui nada fazia com que ele tomasse os remédios agora passada a fase pior ele só tem fases de maníacas até agora não apresentou fases de depressão.Ele aparenta está normal mais teve alta e em seguida se recusou a tomar os remédios não sei mais o que fazer ele não aceita nem que fale da doença fica hirritado e nervoso se tocar no assunto não que nem ouvir falar em remédio não aceita que é TB Não sei como ajudar ele todo dia eu acho que ele vai voltar para a crise.crise . Não aceita mais comer nem beber nada dda minha mão para que eu não coloque os remédios e agora está com idéia fixa de morar sozinho para se livrar de ficar em cima
    Controlando e tentando fazer com que ele volte ao seu tratamento que ele abandonou totalmente.Vocês podem me ajudar não sei mais o que fazer a não ser esperar a próxima crise.crise . Gostaria de saber também quanto tempo pode durar essa fase em que ele aparenta está totalmente normal?O intervalo da primeira crise para segunda foi de quase 3 anos mais eu consegui fazer com que ele tomasse os remédio agora isso é impossível..

    • Equipe Abrata 17 de agosto de 2015 às 20:56 - Responder

      Prezada Maria Silva

      Quando pessoa que tem o transtorno bipolar nega a doença e o tratamento, lamentavelmente a situação tornar-se muito mais complexa, trazendo muitos dificuldades no ambiente familiar e para toda a família.
      Há muitas razões por que as pessoas evitem começar ou dar continuidade ao tratamento para transtornos do bipolar. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora as pessoas estejam mais informados sobre a depressão e desordem bipolar, o medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutarem em admitir que têm um transtorno de bipolar. Eles temem que as pessoas irão discriminá-los. Elas podem até acreditar que, se elas buscam tratamento serão considerados fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças incorretas preferem sofrer do que procurar tratamento. Algumas pessoas pensam que eles merecem se sentir mal, outro sinal de prejuízo no julgamento. Elas também podem se sentir culpadas sobre as questões para as quais não são responsáveis. Outra razão para que as pessoas evitem o tratamento tem a ver com os sentimentos e crenças que fazem parte da doença. Aquelas que se sentem horríveis, que estão sempre cansados e acreditam que elas sempre vão se sentir mal não pode ter a energia para empurrar-se para obter ajuda.
      As dificuldades são maiores quando o pessoa não aceita ser doente, e em caso extremos é necessário iniciar o tratamento contra a sua vontade. Com o passar do tempo, família e paciente aprendem a identificar os primeiros sinais de uma recidiva, antes que ele perca o senso crítico. Isto é muito importante, porque a intervenção precoce possibilita abreviar e atenuar o novo episódio da doença.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga seus o seu filho. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  238. bernadete 12 de agosto de 2015 às 14:19 - Responder

    Olha tenho me tratado e me sinto melhor aqui de Curitiba a Bom tempo e conheço o medico que e especialista em bipolaridade
    …digo que é um anjo …ele e homem de Deus e o que preciso dele LIGO ele me auxilia….ah preconceitos, sim mas sou uma pessoa melhor.

    • Equipe Abrata 25 de agosto de 2015 às 14:21 - Responder

      Prezada Bernadete

      Que boas notícias vc traz. É muito bom quando “acertamos” com um médico cuidadoso e bom profissional. Os resultados ao tratamento serão mais qualidade e eficiência.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  239. Edilamar B.M. da Cunha 15 de agosto de 2015 às 09:08 - Responder

    Bom dia, minha filha fez tratamento com um médico por 10 anos de depressão (ela a diagnosticou), só que como não havia melhora alguma, ela trocou de médico e agora o o diagnóstico é Bipolar. A médica passou um remédio. Mas sinto que não esta melhor, pois ela não tem motivação para nada, ontem teve uma crise e sempre que isso acontece, ela diz que esta só, que não tem ninguém, o que não é verdade, pois estou sempre com ela, a ajudo em seu escritório, não deixo que muitas coisas ruins cheguem até ela. Se ela conversa comigo e tento dar um solução, ela me agride com palavras, que odeia nossa casa, que odeia tudo. Ontem ela me disse que sentia um ódio muito grande, mas tão grande que nem sabia o que fazer. Se eu fico calada só escutando, ela me ofende, dizendo que não quero saber da doença dela, que finjo que não sei de nada. Mas ela sabe que eu tenho depressão, mas isso não afeta em nada o que faço em minha vida, a única coisa é a insônia que tenho. Não estou sabendo lidar com ela. A médica é só no próximo mês e eu irei falar com ela. Como faço para me relacionar com minha filha????
    Obrigada

    • Equipe Abrata 4 de setembro de 2015 às 16:55 - Responder

      Prezada Edilamar

      Tendo em vista o seu relato, parece que a sua filha ainda apresenta os sintomas da bipolaridade. Será importante conversar com a psiquiatra sobre a manutenção dos sintomas.. Possivelmente será necessário um ajuste na medicação e no tratamento.
      As relações familiares são frequentemente danificadas ou tensas, como resultado da depressão e bipolaridade quando um familiar apresenta um episódio da doença crises. Por exemplo, as situações que vc relata sobre as atitudes da sua filha em relação a vc. Ao menos que as pessoas próximas à pessoa com bipolaridade possa entender muito sobre a doença, geralmente nesta situação os familiares podem reagir, surgir sentimentos como a mágoa ou raiva. A pessoa com transfono bipolar durante um episódio (crise) não se comportará como os dias que não está apresentando os sintomas da doença, ou quando está estabilizada. Neste períodos de crises como a depressão, a pessoa sente-se incapaz de dizer aos outros o quanto está terrível, quanto inútil se sentem, ou momento da euforia torna-se mais irritados, falando mais do que o habitual, com irritabilidade ou hostilidade.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e pessoas com depressão e transtorno bipolar. Traga a sua filha. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Vc poderá assistir as nossas palestras educativas que acontecem um vez por mês, no último sábado de cada mês. Basta ficar atenta a agenda disponível no site.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  240. Paula 18 de agosto de 2015 às 15:09 - Responder

    Boa tarde, tenho 21 anos, e sempre fui muito hiperativa, compulsiva, inteligente e criativa, tenho várias variações de humor, sou boa e procuro não fazer mal a ninguém ou guardar mágoa, me sinto sozinha como se no começo fosse extrovertida e conseguisse fazer novas amizades, mas no decorrer do tempo vou me sentindo sem graça como se tivesse “medo” das pessoas não gostarem de mim ou das minhas atitudes. A partir disso, começo a falar baixo e tão rápido que as vezes nem eu entendo, fico refletindo nas palavras que falei e tento imaginar a maneira correta que deveria ter pronunciado elas, e o que as pessoas que a ouviram devem estar pensando sobre mim.
    É bem difícil ser assim, as vezes me vejo em umas crises, onde me sinto tão incapaz que perco o auto controle. Sou uma pessoa feliz, mas fico magoado por as vezes me sentir assim. Será que sofro de Transtorno Bipolar? como deve proceder com as pessoas e meus pensamentos? será que devo procurar ajuda médica ou psicológica?

    Desde já agradeço e aguardo resposta

    • Equipe Abrata 7 de setembro de 2015 às 21:28 - Responder

      Olá Paula

      Vc ainda é muito jovem. O seu relato, no primeiro momento, sugere sintomas naturais de uma jovem nesta idade, algumas alterações de humor que podem ser características desta sua fase de vida. Mas, se estas alterações permanecem cotidianamente, ou mesmo estão lhe fazendo sofrer, reflita sobre a possibilidade de procurar um profissional para lhe apoiar ou mesmo fazer um diagnóstico se podem ou não serem sintomas do transtorno bipolar. procure por um psiquiatra, de preferência um psiquiatra especialista em crianças e jovens. Caso não consiga consultar-se com um psiquiatra, procure por um psicólogo. Juntos vcs poderão clarificar os seus sintomas e buscar mais qualidade e bem viver nos seus dias.
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  241. Vivian 21 de agosto de 2015 às 23:14 - Responder

    Boa noite!
    Moro em Goiânia e gostaria de saber se vocês tem sede aqui. Preciso muito de ajuda.
    Obrigada!

    • Equipe Abrata 25 de agosto de 2015 às 14:17 - Responder

      Prezada Vivian

      Não temos grupos em Goiânia.
      Mas indicamos o APTA, um grupo de apoio a pessoa com depressão e transtorno bipolar, de Brasília.
      APTA – BRASÍLIA

      O APTA tem como missão oferecer o “mútuo apoio solidário entre as pessoas com transtorno afetivos (transtornos depressivos ou bipolares), seus familiares, profissionais da área de saúde e cidadãos interessados, com a finalidade de promover a saúde mental.”

      Os Grupos de Acolhimento acontecem aos sábados, das 15h às 16h30.

      Local: Universidade de Brasília – UNB – Faculdade de Medicina, Sala AC 104

      Contato: Tel: (61) 3107-1978 e-mail: apta.apta@gmail.com
      http://apta-df.blogspot.com.br/

      Abraços
      Equipe ABRATA

  242. DAYSE RoSANGELA SoTERo PINANGE 23 de agosto de 2015 às 01:16 - Responder

    TENH0 UM NAM0RAD0 BIP0LAR E DEPENDENTE DE ALC00L, SE INTERNA NUMA CLINICA QUAND0 QUER E SAI DELA QUAND0 QUER, NA0 TENH0 ABERTURA PARA FALAR C0M A FAMILIA, É VIUV0 E S0 RESTAM, QUE EU VI, D0IS IRMA0S. DE REST0 S0 SEI 0 QUE ELE FALA, C0M0 FAÇ0 PARA AJUDA-L0 A SEGUIR 0 TRATAMENT0? AG0RA VAI RECEBER UM DINHEIR0 ATRASAD0 E DEVE MUIT0, VAI PAGAR 0 QUE DEVE, MAS VAI GASTAR TUD0 E FICAR NA PI0R N0VAMENTE. UMA DUVIDA: QUEM TEM TB TEM C0NDIÇ0ES DE VIVER UM RELACI0NAMENT0, DE SE APEGAR, DE AMAR, G0STAR???

    • Equipe Abrata 11 de setembro de 2015 às 19:36 - Responder

      Prezada Dayse,

      É possível ter uma relação amorosa com uma pessoa portadora de transtorno bipolar sim, mas a companheira – você no caso!- precisa ter liberdade na relação para dizer o que pensa e sente, inclusive sobre a doença em si.
      Quando não há essa liberdade, a relação fica muito difícil, cercada de sofrimentos firmados por um padrão nocivo de vínculo e acaba se deteriorando ou inviabilizada.
      A primeira tentativa é conversar com o companheiro, aos poucos conhecer a família dele (o que ainda resta dela), e gradativamente ir conquistando espaço para compartilhar suas preocupações.
      Outra alternativa é conhecer nossa associação, a ABRATA, onde, em nossas atividades com os associados, procuramos orientar, informar e conversar sobre tudo que permeie os transtornos do humor, desde questões médicas, de relacionamento interpessoal, e etc.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares. Eles acontecem na terça, quinta e sábado.
      Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Também sugerimos a leitura do artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito interessante! Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#
      Abraços
      Equipe ABRATA

  243. angela gandra Vieira 23 de agosto de 2015 às 17:53 - Responder

    Tenho quase certeza q minha companheira e bipolar estou muito preucupada nao sei o q eu faço ela nao imagina…mas tem todos os sintomas sem tirar nenhum o q eu faco

    • Equipe Abrata 10 de setembro de 2015 às 14:55 - Responder

      Querida Angela

      Se você suspeita que a sua companheira possa apresentar o transtorno bipolar, será importante dizer você está preocupada com ela que vc suspeita dela estar com a possibilidade de estar passando por uma situação estressante e que talvez necessite de buscar o apoio de um médico. Caso vc sinta, no momento que poderá falar a possibilidade de um transtorno bipolar, dependendo da receptividade da sua companheira, relate os sintomas que vc observa e que um transtorno bipolar ou depressão pode estar presente. Se ela parece receptiva, você pode fornecer alguns exemplos como: os sinais a serem observados são alterações persistentes no humor ou comportamentos que fazem a pessoa parecer diferente do normal. Talvez a sua companheira parou de se preocupar com sua aparência, está se queixando de insônia, falta de apetite ou mudanças nos hábitos alimentares. Apresenta-se constantemente entediada e não pode mais concentrar-se e parece irritadiça e / ou aparece chorando sem motivo aparente. A pessoa pode parecer para ver tudo de uma forma negativa. Entre ouros sintomas.
      O psiquiatra é o profissional especializado em dar o diagnóstico se uma pessoa tem ou não transtorno bipolar. Será necessário vcs procurarem por um psiquiatra. Na psiquiatria alguns sintomas se confundem e são os mesmo em vários quadros, por isso é essencial buscar o diagnóstico por um especialista.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  244. Fernando 29 de agosto de 2015 às 20:08 - Responder

    Minha esposa e eu estamos passando por um momento difícil economicamente. Ela me culpa por essa crise pois aceitou mudar de pais comigo e chegando aqui os planos nao deram certo.
    Ela tem muitos picos de ansiedade e neste momento esta com muita raiva,,ameacando ir embora, me xingando,…. O problema e q esse é um dos piores picos de raiva e ansiedade q ela teve. Nao estamos fazendo acompanhamento medico pois ainda estamos sem plano de saúde. Estamos juntos ha 3 anos e realmente nunca a vi assim. Como posso lidar com a minha ansiedade e ajuda-la a conter a raiva dela????

    • Equipe Abrata 7 de setembro de 2015 às 20:19 - Responder

      Caro Fernando

      Situações de estresse muito grande, como mudança de um país, podem provocar sintomas de alguma doença psiquiátrica, trazendo desequilíbrio e alterações nas atitudes e comportamentos em uma pessoa e desentendimentos centre os companheiros. Será essencial, apesar da falta do plano de saúde, procurar por um atendimento médico com um psiquiatra para avaliar os sintomas que as sua esposa está apresentando e assim vcs compreenderem o que está acontecendo e juntos buscarem um vida emocional mais estável, apesar das dificuldades que estão enfrentando.
      Fazer uma atividade física também poderá aliviar os sintomas do estresse, ansiedade a raiva. Pense nesta possibilidade: uma caminhada, corrida, bicicleta… veja, aliviar, reduzir a intensidade mas não solucionar.
      grande abraço.
      Equipe ABRATA

  245. Campos 30 de agosto de 2015 às 08:06 - Responder

    Meu marido é bipolar, mas não aceita falar que é, como Fazer para ele ver esta realidade, temos uma filha e tá difícil a convivência com ele.

    • Equipe Abrata 10 de setembro de 2015 às 14:41 - Responder

      Prezada Sra Campos

      Uma situação muito frequente ao nos depararmos com o transtorno bipolar, é a pessoa diretamente afetada (portadora) não aceite que tenha a doença e recuse tratamento.
      Uma das consequências visíveis quando os transtornos do humor se manifestam, aparecem nos relacionamentos familiares, que se tornam nocivos e carregados de hostilidade, negatividade, situações de enfrentamento e etc.
      Quando a esposa e/ ou os demais membros da família recebem orientação sobre como lidar com isso, abre-se a possibilidade de se encontrar novas respostas para sofrimentos antigos enfrentados pela família há muito tempo, e quiçá, conseguirem levar o familiar para tratamento adequado.
      A ABRATA está à disposição para colaborar com orientação médica e psicológica sobre os transtornos do humor, espaços de compartilhamento com outros portadores e familiares que já enfrentam a doença, pois encontraram alternativas para levar o familiar para tratamento médico através dos exemplos compartilhados em grupos de apoio mútuo para portadores e familiares e grupos de interatividade onde familiares e portadores discutem alternativas para encontrar respostas melhores e mais eficazes para lidar com os transtornos do humor.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  246. Rose Ribeiro 31 de agosto de 2015 às 23:24 - Responder

    Boa noite, meu marido sofre de transtorno bipolar misto e faz tratamento há oito anos. No momento está em crise, com pensamento suicida, não sei mais o que fazer…
    Creio que, em meio à crise da doença, ele pense que está abandonado!
    Gostaria de saber se aqui em Cuiabá MT tem algum grupo de ajuda ABRATA para ele e familiares.
    Muito obrigada!

    • Equipe Abrata 2 de setembro de 2015 às 18:59 - Responder

      Olá Rose

      Nesta situação, quando surgem os pensamentos suicidas será muito importante vc leva-lo ao psiquiatra.É um momento que os pensamentos ficam confusos, os sentimentos negativos afloram, a desesperança com a vida e com todos aumentam.
      Mantenha a sua calma. Fale devagar, serenamente e use palavras em tons tranquilizadores.
      Vc poderá ter dificuldade para se comunicar com seu marido. Procure fazer perguntas simples. Repeti-las, se necessário, utilizando-se as mesmas palavras de cada vez.
      Evite as palavras ofensivas, caso ele possa lhe dar, como algo pessoal. Ele está num momento de muita dor e sofrimentos.
      Diga: “Eu estou aqui. Eu me importo. Quero ajudar. Como posso ajudá-lo?”
      Não diga: “Pare com isso”, ou “Pare de agir como um louco.”
      Evite deixá-lo sozinho. Procure pelo médico e relata esse momento que o seu marido está passando.
      Lamentamos, mas não conhecemos associações em seu Estado.
      Sugerimos também que entre em contato com o CVV – Centro de Valorização da Vida. Telefone: 141. Sempre terá alguém do outro da linha para falar com vc ou com o seu marido.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  247. andre 1 de setembro de 2015 às 16:28 - Responder

    Boa tarde !!! me chamo André sou casado a 10 anos e minha esposa está apresentando sinais de bipolaridade, as vezes está muito feliz hora está muito triste ou muito irritada, eu já ofereci ajuda mais a mesma não aceita a possibilidade de está com este transtorno. quando ela está com surto ela me xinga, briga com meu filho do nada. Agente não aguenta mais, meu casamento está para acabar, meu filho não gosta de está perto dela. me ajudem o que eu faço.

    • Equipe Abrata 10 de setembro de 2015 às 14:35 - Responder

      Prezado André,
      Compreendemos a gravidade do problema que sua família está enfrentando! Há casos em que a pessoa mais diretamente afetada por sintomas dos transtornos do humor recusam tratamento. Isso é bastante frequente! Em casos assim, é importante que os demais membros da família sejam devidamente orientados sobre como lidar com as manifestações da doença -que aparecem nos relacionamentos interpessoais -e também tenham um espaço protegido para compartilhar seus problemas com pessoas que já passaram e/ou enfrentam situações semelhantes. Tais atitudes trazem novas reflexões, novas respostas a questões antigas difíceis de se enfrentar e que desencadeiam muito sofrimento.
      A ABRATA oferece essa possibilidade, venha nos visitar, estamos à disposição para auxiliá-lo e à sua família, através se orientação, informação e esclarecimento sobre Os transtornos do humor.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17. Também temos o Grupo Interatividade, onde o familiar e a pessoa com transtorno bipolar participam da mesmo grupo.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  248. Lara 3 de setembro de 2015 às 23:47 - Responder

    Boa noite, tenho uma amiga, que descobri a pouco que é bipolar, ela mesma me contou, disse que já fez o tratamento, e parou, trabalhava, levava uma vida normal, mais a pouco tempo perdeu o emprego, e desde então, vive mal humorada, muito nervosa, com pensamentos negativos, batendo nas filhas por tudo e por nada, chamei pra ir ao médico, mais não tem conversa, ela é muito minha amiga, me sinto na obrigação de tentar ajudar, o q posso fazer por favor me ajuda.

    • Equipe Abrata 10 de setembro de 2015 às 17:00 - Responder

      Prezada Lara

      Vc fez a sugestão correta a sua amiga: procurar por um médico. Este é o primeiro passo para a sua amiga se cuidar, assim como não mais parar com o tratamento. Ao abandonar o tratamento os sintomas da doença retornam. Há muitas razões por que as pessoas evitam continuar ou mesmo iniciar o tratamento para transtornos do humor. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em relação ao transtorno mental, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como a diabetes ou asma. Embora o as pessoas estão mais informados sobre a depressão e a bipolaridade, o medo, o preconceito e equívocos ainda existem e fazem com que algumas pessoas relutam em admitir que têm um transtorno bipolar. Elas temem que as pessoas poderão discriminá-las. Elas podem até acreditar que, se elas buscam tratamento serão considerados fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças equivocadas preferem sofrer do que procurar tratamento. Algumas pessoas podem pensar que elas merecem se sentirem mal, outro sinal de prejuízo no julgamento. Outra razão que as pessoas evitam o tratamento tem a ver com os sentimentos e crenças que fazem parte da doença. Aqueles que se sentem horríveis, que estão sempre cansados e acreditam que eles sempre vão se sentir mal e não conseguem ter a energia para empurrar-se para obter ajuda.
      Converse com a sua amiga, mais importante ainda, será incentivá-los a começar o tratamento e seguir as instruções do seu médico. Procure também conhecer tudo o que puder sobre a doença e seu tratamento, de modo que você pode ser tão favorável quanto possível.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  249. Luana sou lucas de lima 6 de setembro de 2015 às 20:05 - Responder

    Eu tenho 11 anos sofro de bipolaridade a uns anos nunca contei para ninguem eu me corto a 2 anos queria saber como tratar isso rapidamente eu choro todas as noites .

    • Equipe Abrata 10 de setembro de 2015 às 11:21 - Responder

      Querida Luana

      Vc tem somente 11 anos de idade? A redação da sua mensagem não ficou muito clara.
      Sendo assim vc é muito jovem para guardar um segredo de algo que lhe faz sofrer e provavelmente lhe deixa com muitas perguntas, aflições e angústias. Converse com os pais, ou somente com a sua mãe, se sentir mais confiança e segurança. Não guarde para vc estes atos de automutilação. Vc precisa de ser cuidada, protegida e apoiada neste momento. Quem poderá lhe oferecer este apoio e cuidados são os seus pais. Caso não sinta-se a vontade em conversar com os pais, procure por uma pessoa adulta de sua confiança, como uma tia, avó, ou uma irmã mais velha, caso vc tenha. Vc pensou em conversar com o seu médico sobre o que está acontecendo com vc, sobre os cortes? Faça isso, ele será uma pessoa que também poderá lhe ajudar e orientar sobre o que está acontecendo.
      Luana cuide-se com carinho de vc mesma. Fale com alguém da sua confiança, peça ajuda. Não guarde isso, as automutilações como um segredo. Buscar o apoio das pessoas que amamos e que nos ama é uma das melhores atos na vida. Apesar de vc ser muito jovem, uma criança ainda, conseguiu escrever para nós, então vc conseguirá revelar esse seu segredo para alguém da sua confiança que poderá lhe ajudar em buscar ajuda e o apoio de um médico. Se vc faz psicoterapia, converse com sua psicóloga, também. Compartilhe.
      Conte conosco sempre.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  250. Rodiane 9 de setembro de 2015 às 16:16 - Responder

    Meu esposo depois que sua mãe faleceu ele apresenta um quadro agressivo, me xinga com palavras que eu jamais pensaria que iria escutar,diz que eu n o ajudo em nada fica com ira, quebra as coisas, me ajudem n sei mais o que fazer. Trabalho direto, dou atenção p ele, mas ele se irrita fácil… Acho que esta com transtorno bipolar e não quer se tratar…

    • Equipe Abrata 12 de setembro de 2015 às 21:53 - Responder

      Olá Rodiane

      Seu esposo pode estar vivenciando um período de muito estresse e quem sabe com sintomas depressivos após a perda da mãe, o que é natural. Porém o comportamento irritado e agressivo merecem atenção e cuidado, tendo em vista a própria qualidade de vida dele. Converse com ele, sobre a possibilidade dele estar sofrendo muito com a perda da mãe e estar vivendo um grande estresse por causa disso. Não fale em doença mental, ou mesmo transtorno bipolar, quem sabe, vc falando em sofrimento, perda de uma pessoa amada e estresse pela ausência da mãe vc consigo sensibiliza-lo a procurar um médico. Falar em estresse e reconhecer o sofrimento dele, poderá ser um caminho mais suave e mais aceitável do que falar em doença, que é algo muito mais assustador e ameaçador.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  251. elizete 14 de setembro de 2015 às 16:14 - Responder

    Olá, meu nome e LILI, tenho namorado a 7 anos, ele esta em crise, numa crise muito ruim da Bipolaridade. Esta me maltratando muito, ficou 2 semanas sem tomar Lítio, esta me xingando com palavrões, diz q sou burra, q não acrescento nada na vida dele. E eu sou a única q ajudo a ele, ninguém na família entende a doença. Eu faço de tudo p ele, mas ele diz q paga as coisas p mim, só paga jantar qdo a gente sai, mas joga na minha cara, e quer receber a metade de tudo q pagou p mim. Estou muito triste e sem saber o q fazer, as vezes acho q não é a doença, q ele é ruim p mim, mas não sei mais o que pensar. Por favor me ajudem.

    • Equipe Abrata 23 de setembro de 2015 às 22:20 - Responder

      Olá Lili! A medicação no transtorno bipolar não deve ser interrompida, isto certamente trará prejuízos futuros. Disciplina é indispensável no tratamento. Se ele estiver fazendo acompanhamento médico, todas as situações devem ser de seu conhecimento, para que ele ajuste a medicação, fazendo com que as crises sejam cada vez menos frequentes.
      A ABRATA oferece reuniões de grupo de apoio, onde as pessoas compartilham suas experiências. Sugerimos que participe.
      Estamos a sua disposição de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas, pelo telefone 3256-4831.
      Abraços!
      Equipe Abrata!

  252. Julia 15 de setembro de 2015 às 00:34 - Responder

    Meu amigo apresenta muitos sinais de bipolaridade e depressão, e eu quero poder ajuda-lo de alguma forma. O que posso fazer? Ele já passou com médicos e não teve nenhuma melhora. Me ajudem?

    • Equipe Abrata 23 de setembro de 2015 às 22:35 - Responder

      Cara Julia! Qualquer diagnóstico de transtornos de humor, só poderá ser feito por um médico psiquiatra. Às vezes, isso demora muito tempo, fazendo com que o paciente desista, quando na verdade devemos insistir, até que tenhamos resultado. Portanto tenha paciência e continue, que você chega lá.
      Estamos à sua disposição, caso queira entrar em contato, de segunda à sexta-feira das 13:30 às 17:00 horas, pelo telefone 3256-4831.
      Abraços!
      Equipe Abrata!

  253. Bruna 15 de setembro de 2015 às 03:06 - Responder

    Boa noite. Bom li a publicação e gostaria de receber uma ajuda, se possível..
    Eu namoro a 3 anos e meio e desde o princípio percebi q meu namorado não tinha um comportamento normal. Ele sofreu diversos problemas na infância, agressão, abandono, viu a mãe ser agredida pelo padrasto, enfim.. Não teve uma infância fácil. Eu percebi q ele guardava magoa a respeito disso e ainda guarda. Então com o tempo eu percebi que ele era agressivo com a família, devido ao tratamento que recebeu não respeitava nenhum deles.. Os tratava com vocabulário muito pesado e eu nunca tinha presenciado algo assim. Comigo ele não era assim.. Era muito carinhoso, eu até estranhava da maneira q ele parecia alguém totalmente diferente quando encontrava com algum familiar comigo por perto. Ele Tbm é muito ciumento, possessivo..
    Bom a verdade é que o tempo foi passando e hoje ele tem me tratado da mesma maneira que faz com eles, grita.. Quebra as coisas
    Nunca me bateu nem nada, mas é extremamente agressivo muitas vezes por motivos pequenos q não seriam motivos nem para discussão.
    Ai ele chora pede desculpas, diz q não sabe oq acontece.. Fica bem até acontecer de novo.
    Mas a verdade é que isso está acabando comigo
    Parece q as crises dele tem me afetado mais q o normal.. Ele me ofende e diz coisas horríveis e pede desculpas e eu não consigo esquecer.. Não sei se devo pois sinto q estou deixando minha dignidade por alguém q eu nem estou ajudando. Eu o amo
    Quero q ele melhore, quero vê-lo ter um bom relacionamento com aqueles que o rodeiam.. Quero vê-lo feliz
    Ele às vezes é feliz é normal, e por coisa pequena fica depressivo nervoso e fica cego e esquece q quem o ama sofre por isso.
    Já achei q eu estava depressiva, ficava relembrando as agressões dele e msm quando ele estava bem eu não conseguia Pq não havia esquecido.
    Não sei oq fazer , por favor com a experiência que tem, agradeço se puder me ajudar de alguma forma… Obrigada.

    • Equipe Abrata 23 de setembro de 2015 às 23:08 - Responder

      Cara Bruna! Sugerimos que procure ajuda de um profissional psiquiátrico, e relate os episódios ocorridos, pois só assim poderá ter um diagnóstico. Caso ele não aceite, a ABRATA, oferece reuniões de grupo de apoio, onde as pessoas, portadoras ou não de transtornos de humor, compartilham suas experiências, fazendo com que se sintam melhores e comecem a entender melhor a situação.
      Para entrar em contato conosco, nosso horário de atendimento, é de segunda à sexta-feira das 13:30 às 17:00 horas pelo, telefone 3256-4831.
      Abraços!
      Equipe Abrata!

  254. fani maria silva 15 de setembro de 2015 às 16:46 - Responder

    Namorei um homem a quase tres anos, mas não consegui levar adiante… nos primeiros meses ja constatei de que ele tinha transtorno bipolar, insisti nesse relacionamento porque eu o amava, mas ele sempre agressivo e mudava de humor o tempo todo, um dia me amava , no outro me tratava como se eu fosse a empregada dele, me desprezava, enfim foram tantos altos e baixos, que isso acabou me levando a depressão , percebi que estava adoecendo, mas assim continuei, tinhamos planos e sonhos, mas confesso ele terminou comigo, porque disse que a solidão ele amava, e que preferia assim, eu quero ajuda-lo, mesmo ele nunca aceitando que tem esta doença, apesar de longe e triste eu sei que posso ajudar, mas não sei o que fazer, ja que terminou me ajudem a ajuda-lo.

    • Equipe Abrata 24 de setembro de 2015 às 16:09 - Responder

      Cara Fani Maria Silva! Ninguém consegue cuidar do outro se não se cuidar primeiro. Sugerimos que procure se ajudar, e isso pode ser de várias maneiras, como por exemplo, um psicólogo, ou outras pessoas que você possa relatar o que está acontecendo. Enfim quando achar que está preparada, tente aos poucos sensibilizá-lo, para que procure tratamento psiquiátrico.Isso não é fácil, e requer paciência e persistência. Conversar com outros bipolares e familiares, pode ajudá-la a construir uma saída.
      Na Abrata existem várias atividades, onde as pessoas compartilham suas experiências, se quiser nos conhecer, será muito bem vinda.
      Abraços!
      Equipe Abrata!

  255. Mali Amaral 18 de setembro de 2015 às 07:59 - Responder

    Gostaria muito de fazer parte da ABRATA e receber novidades sobre Bipolar. Obrigada.

    • Equipe Abrata 24 de setembro de 2015 às 12:11 - Responder

      Marli

      No site da ABRATA tem um espaço para vc se cadastrar para receber a NEWSLETTER. Acesse e faça o seu cadastro.
      Abraços
      Equipe ABRATA

    • Equipe Abrata 24 de setembro de 2015 às 16:26 - Responder

      Cara Mali! Ficaríamos muito felizes em tê-la conosco.Para que você possa fazer parte de nossas atividades, é só entrar em contato de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas pelo telefone 3256-4831. No site da ABRATA, você encontra vários artigos informações e dicas sobre a doença, assim como toda a nossa agenda.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  256. Gislene nogueira de sousa 20 de setembro de 2015 às 18:30 - Responder

    Tenho uma filha de 20 anos que ha dois anos atras foi diagnosticada com transtorno bipolar ,durante 4 meses ela tomou os medicamentos certinho pois eu quase á obrigava.
    Mais depois ela conseguiu me convencer que não tinha nem um problema que estava otima e não precisava mais tomar nem um remédio.Eu acreditei ela voltou pra faculdade
    e passaram dois anos normal os remedios que ela tomava deixava ela zonza e com aparencia de bebada (resperidona e clonazepam).Agora parece que ela esta entrando em uma nova crise pois os sintomas estão começando do mesmo jeito,não sei o que fazer pois fui tentar falar com ela e ela não aceita . A saude aqui aonde eu moro é pessima .Não sei á quem recorrer.

    • Equipe Abrata 24 de setembro de 2015 às 17:14 - Responder

      Cara Gislene! A medicação no transtorno bipolar não pode ser interrompida, a menos que o médico faça isso. Sugerimos que procure orientação psiquiátrica e relate o que está ocorrendo, para que você consiga obter um resultado satisfatório. Se for preciso procure outras opiniões, até que encontre um profissional que acerte os medicamentos e suas dosagens. Isso pode levar algum tempo, mas não desista, você chega lá, com certeza.
      Vale a pena também investir em informação, quanto mais você entender a doença, melhor. No site da ABRATA temos muitas que vão te ajudar.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  257. Gabriel 26 de setembro de 2015 às 22:00 - Responder

    Está acontecendo a mesma coisa com a minha mãe. Há dois meses ela começou aa fazer o tratamento eu cheguei a viajar e deixar ela só e vi que tinha dado certo. Então ela resolveu parar de tomar aos poucos. Há 4 dias eu vinha notando que ela estava diferente e hoje, aconteceu a recaída. Não sei mais oq fazer pois tenho apenas 18 anos, meu pai e separado dela e tenho um irmão que mora conosco de 15 anos que é extremamente rebelde e que n me ajuda em nada. To extremamente perdido. Nao sei o que faço!

    • Equipe Abrata 5 de outubro de 2015 às 18:36 - Responder

      Olá Gabriel

      Primeiro parabéns por você estar se dedicando a sua mãe. Não é fácil para familiares mais velhos lidar com uma doença em um familiar, quanto mais para um adulto jovem como você.
      A doença da sua mãe e a sua recusa em se tratar refletem no comportamento do seu irmão. Mas, são dois problemas separados. Quanto a sua mãe tem que, com jeito, reintroduzir a medicação, conversar com ela num momento de calma e tranquilidade. Será importante também você conversar com o psiquiatra que a assiste para tentar uma nova abordagem, talvez um ajuste na medicação, uma nova orientação. Existem medicações injetáveis que as vezes ajudam em pessoas com transtorno bipolar que são resistentes ao tratamento. Quanto ao seu irmão, ele precisaria de um acompanhamento psicológico para ajuda-lo nesta fase da adolescência. Que tal, procurar um apoio na escola que seu irmão estuda.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença, também traz muitas dicas sobre como lidar com a pessoa em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  258. Leticia os Santos 7 de outubro de 2015 às 04:07 - Responder

    Boa noite

    Estou com sérios problemas com minha mãe, ela esta tendo crises de raiva e tristeza muito fortes. Toda a família já percebeu o estado em que ela se encontra, porem não quer procurar ajuda. Os acessos de raiva veem sem nenhum motivo aparente junto com muita gritaria, palavrões, xingamentos sem sentido. Esta terrível pq esta assim perto de pessoas desconhecidas dá esses acessos e a gente da família acaba sofrendo. Ela vem trazendo a tona coisas do passado e ficando muito triste. E também não perde uma oportunidade para realizar xingamentos sem motivo. Será que ela pode estar sofrendo de transtorno bipolar? Obg

    • Equipe Abrata 10 de outubro de 2015 às 21:32 - Responder

      Cara Letícia!
      Sugerimos que em primeiro lugar, procure ajuda para você, o estresse que está vivendo, requer um suporte especializado, para ajudá-la a pensar e processar tudo o que está acontecendo.Esta ajuda pode ser psicológica, pode ser grupos de apoio, pode ser outras pessoas com quem dividir as tarefas, e assim aos poucos sensibilizar sua mãe, para procurar um tratamento psiquiátrico regular.
      Os grupos de apoio são para portadores e familiares, e ele é muito importante para que as pessoas troquem suas experiências, e aprendam a encontrar novas soluções, a partir do contato com quem conhece o problema.
      Caso queira participar, entre em contato conosco, pelo telefone (11) 3256-4831, você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  259. Fabio Junior 7 de outubro de 2015 às 14:53 - Responder

    COMO PODE ISSO, O PSIQUIATRA AFIRMAR QUE A PESSOA TEM UM PROBLEMA, COM NOME CIENTIFICO DE TRANSTORNO BIPOLAR E PIMBA, TOMA LÍTIO E DIVALPROATO.
    O PSIQUIATRA ESTA PREOCUPADO COM DIAGNOSE, E NÃO A RESPOSTA QUE O PACIENTE TEM A DETERMINADOS MEDICAMENTOS… É LOGICO QUE O QUE MANDA EM MEDICINA É A RESPOSTA AO TRATAMENTO, SE A RESPOSTA AO TRATAMENTO FOR BOA COM X REMÉDIO, O MÉDICO NÃO DEVERÁ TROCA-LO POR OUTRO QUE RENDE LUCROS … EXEMPLO SE O PACIENTE CHAMADO BIPOLAR SE DER BEM COM CHÁ DE BOLDO E SE SENTIR MUITO BEM, PORQUE ELE VAI DEIXAR DE TOMAR O CHÃ DE BOLDO ??? SÓ POR CAUSA DE UM DIAGNOSTICO QUE NÃO É EXATO? QUE PODE MUDAR O NOME DAQUI A 50 ANOS ?????SUGIRO AOS COLEGAS NÃO FICAR MUITO PREOCUPADOS COM DIAGNOSE E SIM COM AS RESPOSTAS AO MEDICAMENTO..SE AS RESPOSTA FOREM BOAS NÃO CONVÊM TROCAR PARA DAR LUCROS AO LABORATÓRIO ….
    O QUE MANDA É A RESPOSTA AO TRATAMENTO. PACIENTES FIQUEM LIGADOS NA RESPOSTA DO REMÉDIO E NÃO EM DIAGNOSE.

    • Equipe Abrata 13 de outubro de 2015 às 16:42 - Responder

      Prezado Fábio

      O diagnóstico em Medicina não é um objetivo em si mesmo. Fazer um diagnóstico significa identificar dentre diversos tipos de doenças, qual é a aquela que está fazendo um determinado paciente sofrer e, a partir de dados e evidências provenientes de estudos científicos consistentes, propor um esquema de tratamento que seja eficaz.
      A importância do diagnóstico correto é fundamental, pois é a partir dele que o médico saberá o que é que deve ser tratado. Isso vale para todos os campos da Medicina. Por exemplo, é diferente o tratamento se o diagnóstico for miopia ou se for hipermetropia. Cada uma dessas condições médicas requer um tratamento diferente. O mesmo vale para a tuberculose ou pneumonia pneumocócica, na Clínica Médica, ou se tratar de fazer a diferença entre esquizofrenia, depressão ou transtorno bipolar. Cada uma dessas doenças requer diferentes tratamentos. É claro que cada pessoa tem uma maneira singular de responder aos tratamentos, tanto é que, apesar de haver medicamentos mais frequentemente usados para uma determinada doença, existem pacientes que não se dão bem com tais medicamentos e requerem a prescrição de outro tipo de tratamento. É por isso que o tratamento deve ser individualizado, para que o psiquiatra possa avaliar se o paciente está apresentando a resposta esperada para aquele tratamento ou se este precisa ser mudado.
      O diagnóstico é o primeiro passo para o médico buscar um tratamento que tenha uma resposta adequada. O que é necessário para que isso aconteça é que haja uma boa comunicação e entendimento entre o profissional e o portador da doença para que as chances de uma recuperação sejam maiores. Também não é verdade que os tratamentos prescritos são os que geram maiores lucros. O lítio, que aliás você cita, é um dos estabilizadores do humor mais antigos e ainda considerado um dos mais eficazes em grande parte dos pacientes. E é um medicamento de valor bem acessível. Também é verdade que existem remédios muito caros sendo prescritos, mas isso ocorre quando se trata de algum medicamento (ou procedimento) desenvolvido mais recentemente e que não teve sua patente quebrada (não havendo genéricos, portanto). Mais uma vez, isso não é exclusividade da Psiquiatria. Voltando à Oftalmologia, uma lente mais moderna, feita com material mais resistente e com melhor tecnologia será mais cara e vai gerar mais lucros para a indústria que a fabrica. Sua melhor eficácia pode ser a causa da prescrição, não o interesse do médico em gerar lucros para a indústria.
      Enfim, o mais importante é que o paciente procure se informar sobre o diagnóstico que está recebendo e também sobre as razões que o psiquiatra tem para lhe prescrever tal ou qual esquema de tratamento. É com informação, comunicação e troca de ideias que se constrói um tratamento com chances de ser bem sucedido.

      Abraços
      Equipe ABRATA

      • Edson Pereira dos Anjos 18 de outubro de 2015 às 03:17 - Responder

        Um fato que não pode ser deixado de lado é que nos transtornos mentais tem muitas variações, e quase que nem o paciente sabe descreve-las ao médico, por isso não se deve culpar o medico somente, o paciente tem que ajudar, e confiar em seu medico e relatar tudo o que sente e o que pensa senão fica esse impasse medico x medicamento x paciente que não apresenta melhora.
        Por isso quem cuida de pessoas com transtorno bipolar deve estar atento aos sintomas e queixas do paciente, para ajudar o medico a diagnosticar os sintomas dentro do razoável, próximo do correto, pois diagnostico certo nunca teremos.
        Digo isso pois minha esposa é bipolar e depois de 22 anos de tratamento ainda não sei como agir corretamente, sempre fica a dúvida, se agi certo ou errado.

        • Equipe Abrata 22 de maio de 2016 às 17:19 - Responder

          Caro Edson

          Sim, o que vc relata acerca do transtorno mentais é uma realidade. A manifestação dos sintomas varia de pessoa prá pessoa e isso muitas vezes dificulta o diagnóstico correto e mesmo a indicação da medicação. Conversar com o psiquiatra e relatar o mais verídico possível o que sente, sempre será o melhor caminho para a pessoa contribuir com a avaliação clínica.
          Os resultados serão sempre melhores quando há uma forte rede de apoio familiar. Isso para o transtorno bipolar ou como qualquer para outra condição médica grave. No entanto, note também que em muitas condições psiquiátricas graves, a pessoa cometida pela doença pode não estar ciente de que eles estão doente, quando estão passando por uma crise. Eles podem minimizar a gravidade do seu estado. O resultado destes fatores pode ser que os pacientes não vai seguir com seu tratamento. Em casos muito graves, pode haver casos de falta de controle comportamental, onde os membros da família pode não ser capazes de cuidar de seus entes queridos.
          Sugerimos que vc leia o livro online, disponível no site ABRATA, Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com a pessoa que apresenta o transtorno bipolar em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
          Abraços
          Equipe ABRATA

  260. Ana Paula 7 de outubro de 2015 às 16:18 - Responder

    Minha mãe sofre de transtorno bipolar há mais de 28 anos, mas só foi diagnosticada recentemente. Já passamos por mais de 15 psiquiatras mas ela nunca consegue levar o tratamento a sério. Ela abusa dos remédios e toma descontroladamente tentando até suicídio por diversas vezes ou desiste de toma-los. Essa doença é pior que câncer que ela já teve, pois não tem cura e vai matando ela e a todos que são muito próximos aos poucos. Sou filha única e acompanhei todas as crises dela desde que nasci…sempre entendi que não era culpa dela e sim da doença mas confesso que as vezes tenho vontade de desistir. Mas logo penso que para a minha mãe deve ser mais insuportável ainda. Já tentamos todos os remédios possíveis e imaginário e ela já teve todos os surtos compulsivos que vocês possam imaginar. O ultimo surto ela simplesmente ficou viciada em morfina e rivotril. Chegou a tomar 10 rivotril e 5 tramal em um único dia. Cheguei a leva-la na clinica para interna-la mas na hora ela me ameaçou e eu não tive coragem. Além disso a cada semana ela arranja intriga com as pessoas mais próximas colocando um contra outro. No momento estou totalmente sem esperança. Antes o intervalo entre as crises eram de meses, agora se for 1 dia é muito. Nem escovar o dente e tomar banho ela consegue….

    • Equipe Abrata 22 de maio de 2016 às 17:41 - Responder

      Querida Ana Paula

      Desculpe-nos pela demora em lhe responder. Algumas mensagens ficaram presas na caixa de spam e dente elas a sua.

      Na maioria das vezes cuidar de uma pessoa com trastorno bipolar que não aceita a doença que tem, não se trata e toma a medicação de foram errada, é de fato uma tarefa muito árdua e mais ainda quando são os nosso pais. Situa que traz a inversão de autoridade, muito difícil de lidar.
      Há muitas razões por que as pessoas evitem dar continuidade no tratamento para transtorno bipolar. Infelizmente, ainda existe vergonha ou estigma em torno desses transtornos, mesmo que eles tenham uma causa biológica, assim como em pacientes com diabetes ou asma. Embora as pessoas estejam g se tornando mais informados sobre a depressão e desordem bipolar, o medo, preconceito e equívocos ainda existem e fazem algumas pessoas relutam em admitir que têm um transtorno bipolar, Eles temem que as pessoas irão discriminá-los. Eles podem até acreditar que, se eles buscam tratamento são fracos de vontade, com defeito, ou até mesmo “louco”. Infelizmente, muitas pessoas com essas crenças incorretas prefiro sofrer do que procurar tratamento. Algumas pessoas pensam que eles merecem se sentir mal, outro sinal de prejuízo no julgamento. Eles também podem se sentir culpado sobre as questões para as quais não são responsáveis. Outra razão que as pessoas evitem o tratamento tem a ver com os sentimentos e crenças que fazem parte da doença. Aqueles que se sentem horríveis, que estão sempre cansados e acredito que eles sempre vão se sentir mal não pode ter a energia para empurrar-se para obter ajuda.
      Mas se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares pessoa com transtorno bipolar e depressão. Traga a a sua mãe também. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das 13h30 às 17h. Quem sabe ela ouvindo outras pessoas que passam pela mesma situação que ela, possa promover mudança de atitudes. E vc poderá compartilhar a sua experiencia e ouvir a experiencia de outros familiares.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF –Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  261. Awbr 8 de outubro de 2015 às 16:54 - Responder

    Meu namorado estressa as vezes e eu gostaria de saber como ajudar ele?

    • Equipe Abrata 10 de outubro de 2015 às 22:11 - Responder

      Cara Awbr!
      Sugerimos que procure uma orientação profissional, que pode ser psicológica ou psiquiátrica.
      Caso resida em SP, aproveitamos a oportunidade e convidamos você a participar das nossas atividades, as quais requerem agendamento prévio, que acontece de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas, pelo telefone (11) 3256-4831.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  262. gislene nogueira de sousa 15 de outubro de 2015 às 16:12 - Responder

    Minha filha é bipolar mais não aceita o tratamento.Ela esta com 22 anos e toma o medicamento quase que obrigada, todos os dias chora e ne acusa de estar dopando ela e que ninguém á entende . Acho que eu estou ficando doente pois estou me achando culpada e me sentindo um lixo ,preciso de ajuda psicologica ou psiquiatra?

    • Equipe Abrata 16 de outubro de 2015 às 15:17 - Responder

      Cara Gislene!
      Ninguém consegue cuidar do outro se não se cuidar primeiro. Portanto em primeiro lugar, sugerimos que você busque ajuda para você, que pode ser psicológica,( para ajudá-la a processar tudo o que está acontecendo), e pode ser grupos de ajuda mútua, para pessoas com transtorno bipolar. Essa atividade é muito importante,porque é onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções, à partir do contato com quem conhece o problema. Isso não é fácil e requer paciência e persistência.Conversar com pessoas que passam pelas mesmas dificuldades, pode ajudá-la a construir uma saída.
      Caso queira participar, é necessário agendamento, pelo telefone(11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  263. Alice Silva 22 de outubro de 2015 às 20:58 - Responder

    Boa noite,

    Tenho 16 anos e tem certos momentos que estou bem, mas também fico mal… Por exemplo, um dia me isolo e sou ignorante com todos no outro sou um amor de pessoa, mas ninguém me entende, dizem que sou louca. Gostaria de saber se isso é um transtorno bipolar?

    • Equipe Abrata 20 de abril de 2016 às 22:33 - Responder

      Querida Alice

      Primeiramente pedimos desculpas pela demora em responder a sua mensagem.
      Alice que bom que você nos escreveu.E também é muito importante a sua preocupação com a sua qualidade de vida. Precisamos lembrar que você é uma adolescente é que nesta fase há muitas dúvidas, contradições, e oscilações de humor. Elementos naturais desse momento de vida.
      Para saber se o que vc sente é um transtorno bipolar há necessidade de uma avaliação de um psiquiatra infantil. Voc~e já pensou na possibilidade de procurar um psiquiatra para jovens? Reflita sobre essa possibilidade. Em caso de uma consulta com esse profissional, ele orientará a melhor maneira de lidar com seus problemas e poderá lhe dizer se são ou naõ sintomas de transtorno bipolar..
      Um grande abraço da equipe ABRATA

  264. Maria 24 de outubro de 2015 às 02:50 - Responder

    Pois eu tenho certeza q sofro de TB … tenho dificuldade de dormir a noite, acordo mt tarde, sempre desanimada, vontade de chorar, sinto sono o dia inteiro, meu humor muda de uma hora pra outra, uma hora estou mt alegre e disposta,no segundo seguinte começo a brigar com minha filha por pequenas bobagens. Depois me arrependo, … choro. Fico me culpando por tudo, tenho medo de dormir a noite, fico anciosa demais sem nenhum motivo, tenho mt medo de perder as pessoas q amo, nao consigo me perdoar por acontecimentos passados, tenho medo de magoar as pessoas, . Brigo por tudo, … acho tudo um saco, sem graça, ao mesmo tempo sou vaidosa, gosto de chamar atenção, fico mal o dia inteiro se alguém me trata mal e fico feliz quando sou bem recebida ou quando ganho um simples sorriso. sou mt estranha, preciso deum conselho. 🙁

    • Equipe Abrata 25 de outubro de 2015 às 17:04 - Responder

      Prezada Maria!
      Sugerimos que procure um médico psiquiatra, e relate tudo o que está acontecendo com você, para que possa ter um diagnóstico preciso. Quando começar um tratamento regular e continuado, sua qualidade de vida melhora muito, e passa a ter mais significado.
      Se você reside em SP, aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar, dos Grupos de Apoio Mútuo. São grupos separados para familiares e pessoas com transtornos do humor, onde as mesmas trocam experiências, e aprendem a encontrar novas soluções a partir do contato com quem conhece o problema.
      Para participar é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831 , de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      No nosso site, você encontra também vários artigos e informações sobre transtornos do humor, link: https://www.abrata.org.br.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  265. Larah 24 de outubro de 2015 às 11:12 - Responder

    Oi minha mãe tem transtorno bipolar descobrimos a 2 dias, mais eu já desconfiava a um bom tempo, ela está se tratando mais as vezes e quase impossível conversar com ela sobre qualquer coisa e as vezes do nada ela se altera com alguém q convive com ela ou começa a chorar do nada. Gostaria de saber se eu e as outras pessoas da família como meus irmãos menores e meu padrasto tempos que procurar algum tipo de tratamento para que essa oscilação de humor não acabe nos desgastando tbm e impedindo q a gente possa ajudala.

    • Equipe Abrata 25 de outubro de 2015 às 21:05 - Responder

      Prezada Lara!
      Como você mencionou, sua mãe já foi diagnosticada com transtorno bipolar, o que faz com que a ajuda do restante da família seja muito importante. Mas ninguém consegue cuidar do outro, se não se cuidar primeiro.Portanto em primeiro lugar, sugerimos que procure ajuda, que pode ser psicológica, para que tenha suporte especializado, e assim ajudá-la a pensar e processar tudo o que está acontecendo.
      Você também pode procurar Grupos de Apoio Mútuo. São grupos separados para familiares, e para pessoas com transtornos do humor. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções a partir do contato com quem conhece o problema.
      Se você reside em SP, venha participar. É necessário agendamento pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  266. Lize Carvalho 25 de outubro de 2015 às 04:44 - Responder

    Obrigado por existirem

    • Equipe Abrata 25 de outubro de 2015 às 21:07 - Responder

      Cara Lize Carvalho!
      Agradecemos o carinho!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  267. Beatriz Rangel Rosário 25 de outubro de 2015 às 10:07 - Responder

    Bom dia, minha namorada sofre de TAB , ela tem picos de mudança de humor, quando ela está na fase depressiva ela fica extremamente irritada, nervosa, violenta com as coisas e não aceita meus conselhos , o que ela faz é se isolar, ela faz tratamento psiquiátrico , não toma os remédios direito, o que eu posso fazer ?, o que está no meu alcance no momento pra ajudar ela nesse período?

    • Equipe Abrata 25 de outubro de 2015 às 21:41 - Responder

      Cara Beatriz Rangel Rosário!
      Uma doença como o transtorno bipolar, só pode ser controlada com um tratamento regular e continuado, daí a importância da disciplina na medicação e nos hábitos do dia a dia.
      É importante que você também se cuide, para que possa ajudá-la. Sugerimos que procure um suporte psicológico, para que processe tudo o que está acontecendo, ou Grupos de Apoio Mútuo. Esses grupos são separados para familiares e pessoas com transtornos do humor. Esta atividade é para que as pessoas troquem suas experiências e aprendam a encontrar novas soluções a partir do contato com quem conhece o problema.
      Caso resida em SP, e queira participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

      • Edesio Cavalcante Alexandre 27 de outubro de 2015 às 15:54 - Responder

        bom meu nome é Edesio Cavalcante alexandre comecei recentemente um relacionamento com uma pessoa que tem transtorno bipolar so que como conheço pouco sobre o assunto
        ando pesquisando pois pretendo m casar com ela e quero poder ajudar ela por que eu a amo muito ta ai meu email http://www.edy17_@hotmail.com se alguem poder me ajudar eu agradeço a o email so funciona do jeito que escrevi aqui com o www. na frente primeiro a moramos em goiás na capital goiania e precio de ajuda pra lidar com aquela que vai ser minha esposa pro resto de nossas vidas

        • Equipe Abrata 27 de outubro de 2015 às 19:02 - Responder

          Caro Edesio Cavalcante Alexandre!
          Só o fato de você amar muito esta pessoa, já é uma ajuda grandiosa que está dando a ela.
          Sugerimos que você também se cuide, e que tenha um suporte especializado, para poder entender tudo o que está acontecendo.
          Como reside em Goiás, você pode procurar pelo CAPS, que são Centros de Apoio Psicossociais, e que às vezes eles tem informações sobre tratamentos, e até algumas atividades relacionadas aos transtornos do humor.
          No nosso site, você pode ver vários artigos interessantes, link: https://www.abrata.org.br.
          Estamos à sua disposição!
          Abraços!
          Equipe ABRATA!

  268. Daniella 26 de outubro de 2015 às 14:14 - Responder

    Oi, a minha amiga tentou se suicidar esse sábado. Ela me contou isso agora. Eu moro em outro pais então não nos vemos. Só nos comunicamos por redes sociais e eu ligo para ela as vezes. Oque eu posso fazer para ajuda-la?
    Ela começou um tratamento a pouco tempo atras e faz um tempo que ela não vai na escola.

    • Equipe Abrata 22 de maio de 2016 às 17:55 - Responder

      Ola Daniella

      Desculpe-nos pela demora em lhe responder. Identificamos várias mensagens presas na caixa do spam, dentre elas a sua.
      Esperamos que a sua amiga esteja bem e superado os momentos de ideação suicida.
      Sempre sugerimos para os familiares ou amigos nesta situação que mantenham a calma. Fale devagar e procure usar palavras em tons tranquilizadores. Não é uma ação fazer de executar. Faça perguntas simples. Repeti-las, se necessário, utilizando-se as mesmas palavras de cada vez. Diga: “Eu estou aqui. Eu me importo. Quero ajudar. Como posso ajudá-lo?” Não diga: “Pare com isso”, ou “Pare de agir como um louco.”
      Sugerir que ele continue o tratamento de forma correta também poderá ser um bom caminho. Como vc está longe, sugura que ela converse sobre o assunto, sucicido, com uma pessoa da sua confiança e que esteja próxima.
      Sugira para que ela neste momentos entre em contato com o CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e Skype 24 horas todos os dias. Telefone 141. Site http://www.cvv.org.br/
      Se ela reside em SP, aproveita a oportunidade e sugira ara participar do Grupo de Apoio Mútuo aos fpara as pessoas com trasntorno bipolar ou depressão. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das 13h30 às 17h
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  269. Roseni Oliveira Santos 27 de outubro de 2015 às 00:34 - Responder

    Meu filho é Bipolar e a cada crise que ele Tem eu fico acabada. Ele toma os remédio nos horários certo, mas mesmo assim vem a crise. Ele fica muito agressivo. Quebra as coisas. Fico sem chão. Eu sinto quando ele Fica Agitado, os olhos ficam diferentes. Ele toma Quetiapina 100, 2 vezes, de manhã e a noite. Me ajudem por favor, ele Tem 17 anos.

    • Equipe Abrata 20 de abril de 2016 às 22:16 - Responder

      Prezada Roseni

      Agradecemos o contato e pedimos desculpas pela demora em responde-lhe. A sua mensagem ficou perdida, juntamente com outras por erro do sistema.
      Entendemos sua preocupação. O importante é que você tem procurado ajuda especializada e continue fazendo esse caminho. O transtorno bipolar em adolescente, em alguns casos, é de controle mais demorado, com doses maiores de medicamentos, e com crises mais frequentes.
      A nossa sugestão é discuta com o psiquiatra sobre a dosagem da medicação e a possibilidade de introduzir outro medicamento para estabilizar o humor e ajude e reduzir a agressividade.
      Caso ele não esteja em terapia seria interessante colocá-lo. Procure por um psicólogo que atenda jovens.
      E vale lembrar que a adolescência é um período que sempre agrega mais instabilidade de humor, o que pode estar comprometendo o resultado terapêutico.
      Se você reside em SP, sugerimos que venha participar das atividades da ABRATA e traga o seu filho também.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  270. Adriane Falcão 28 de outubro de 2015 às 21:37 - Responder

    Ola gostaria de saber se tem algum grupo de apoio em Santos,Sp?

    • Equipe Abrata 30 de outubro de 2015 às 13:32 - Responder

      Cara Adriane Falcão!
      Infelizmente não sabemos informar se existe algum grupo de apoio em Santos. Sugerimos que procure o CAPS da sua região, às vezes eles tem tratamentos e atividades relacionados aos transtornos do humor.
      Você também pode ler nossos artigos, no nosso site, link: https://www.abrata.org.br.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

      • Equipe Abrata 1 de novembro de 2015 às 11:46 - Responder

        Adriane
        Uma boa notícia: estamos programando abrir um grupo de apoio em Santos. Pf entre em contato com a ABRATA e deixe os seus contatos. O projeto está em andamento e devemos abrir este grupo em 2016. As reuniões já estão acontecendo. Ligue no Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h e deixe todos os seus contatos.
        Abraços
        Equipe ABRATA

  271. Fernanda Moura 29 de outubro de 2015 às 13:33 - Responder

    Olá, o que eu posso fazer para conversar com o meu namorado que está na fase depressiva do transtorno bipolar? Pois ele muitas vezes não me deixa nem chegar perto, mesmo precisando de ajuda, não quer falar comigo nem me ver.

    • Equipe Abrata 30 de outubro de 2015 às 14:26 - Responder

      Prezada Fernanda Moura!
      Sugerimos que procure ajuda de um profissional, para que tenha suporte especializado, e consiga entender tudo o que está acontecendo com seu namorado. Você também pode participar dos Grupos de Apoio Mútuo, onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções a partir do contato com quem conhece o problema.
      DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO É BIPOLAR, este é o artigo que você encontra em nosso site, link : https://www.abrata.org.br. Muito interessante! Vale a pena ler!
      Caso resida em SP e queira participar dos Grupos de Apoio, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira das 13;30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  272. Nayara 3 de novembro de 2015 às 01:03 - Responder

    Poxa, não aguento mais. Às vezes, me sinto bem, capacitada. E depois não me controlo, começo a comer tudo que vem pela frente. O pior é que tenho bulimia também. Me sinto fracassada. E nesses momentos de recaídas, lembro de uma época em que, mesmo tendo bulimia, eu conseguia me controlar e fazer meus exercícios. O que me sugere?

    • Equipe Abrata 3 de novembro de 2015 às 13:55 - Responder

      Cara Nayara!
      Sugerimos que procure ajuda profissional de um psicólogo ou de um psiquiatra, e informe tudo o que está se passando com você. A partir daí, você saberá se há ou não a necessidade de um tratamento, para que tenha uma qualidade de vida significativa.
      Você pode também participar dos Grupos de Apoio Mútuo, onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções com quem tem problemas semelhantes.
      Caso resida em SP, e queira participar é, necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  273. Gilbert de Assis 5 de novembro de 2015 às 11:55 - Responder

    Tenho uma ex, que ainda estamos juntos. Pense? Ela tem depressão e bipolaridade, eu tenho sido muito paciente, e vejo que eu é que preciso de ajuda. Pois sei que ela precisa de mim, não para cuidar o tempo todo. Mas para cuidar dela nos pico de mania e tristeza profunda que ela tem. A amo e peço instruções de como adiquirir o máximo de conhecimentos sobre a doença. Ela faz terapia com psicóloga e toma seus remédios. Mas mesmo assim devido as pressões do dia a dia, ela vira outra pessoa. Enfim, agradeço a ajuda e continuem postando e nos ajudem. Abraços Gilbert.

    • Equipe Abrata 6 de novembro de 2015 às 18:41 - Responder

      Prezado Gilbert de Assis!
      Você tem razão quando diz que precisa de ajuda, porque ninguém consegue cuidar do outro, se não se cuidar também.
      Se você reside em SP, aproveitamos a oportunidade e o convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem conhece o problema. Esses grupos são separados para pessoas com transtornos do humor e familiares.
      No nosso site você encontra vários artigos e informações, link: https://www.abrata.org.br
      Caso queira participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  274. Teresa 6 de novembro de 2015 às 19:32 - Responder

    Olá! Trabalho com uma rapariga que possui a doença bipolar. Ela quando tem essas crises de mudança de humor, é muito agressiva no vocabulário e até chega a querer agredir o funcionário(a). Ficamos sem saber como acalma-lá e sem conseguir dar a medicação.
    O que podemos fazer em relação a isso e como defendermo-nos das agressões, visto que ela já agrediu. Obrigado pela compreensão

    • Equipe Abrata 20 de maio de 2016 às 21:14 - Responder

      Prezada Teresa

      Pedimos desculpas pela demora em lhe responder. A sua mensagem ficou presa no spam.
      Sugerimos que nestas situações relatadas de agressividade a empresa deve entrar em contato com a família da jovem e pedir para algum familiar buscá-la no trabalho. Se ela está tendo reações agressivas, possivelmente ela esta numa crise/episódio bipolar. Em situações de agressões provocadas pela pessoa numa crise bipolar ou quando coloca em risco a vida de terceiros ou a sua própria vida, também poderá ser de grande ajuda pedir o apoio de uma ambulância de regaste. Em algumas regiões poderá também pedir a ajuda do Corpo de bombeiro. Eles saberão como fazer a contenção para limitar a agressão. Se agressividade for muito intensa deve-se evitar entrar em contato com a pessoa, ou mesmo segura-la pois ela estará “fora de si” e poderá reagir cada vez com mais violência. Por isso sugerimos o apoio de uma equipe especializada.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  275. Wilson 8 de novembro de 2015 às 07:42 - Responder

    Tenho o mesmo problema do Gilberto: uma ex de quem não posso me afastar, inclusive porque temos uma criança pequena. Moro em BH e não sei de grupos de apoio por aqui. Não é fácil cuidar de alguém que além de bipolar, tem, a meu ver, sintomas de borderline. Sou solidário com o Gilberto. Realmente a gente precisa de ajuda porque, além de tudo, ainda temos que trabalhar, sustentar a família, cuidar dos filhos e, se sobrar tempo, cuidar de nós mesmos e das nossas vidas.

    • Equipe Abrata 8 de novembro de 2015 às 12:32 - Responder

      Caro Wilson!
      Sabemos o quanto é complicado administrar esta situação, daí a importância de um suporte profissional, para entender melhor tudo o que está acontecendo.
      Como você é de BH, sugerimos que procure o CAPS, da sua região, que são Centros de Apoio Psicossociais, os quais às vezes, possuem tratamentos e atividades relacionados aos transtornos do humor.Conversar com outras pessoas sobre o assunto, e manter-se informado, também poderá ajudá-lo a construir uma saída.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  276. António carlos 8 de novembro de 2015 às 14:53 - Responder

    Sou Casado a 29 anos e só descobri depois de 15 anos porque não era conhecida, pra resumir se juntar todos esses relatos essa é minha mulher e ainda pode acrescentar mais alguns distúrbios que não querem falar talvez por vergonha mesmo. Minha vida pessoal não tenho mais sem falar nos empregos que perdi, e a família está quase destruída e outros preferem acreditar no que ela diz que é a verdade é sempre o mesmo padrão de agir deles com forme a idade não querem tomar remédio dizem que não tem nada e sabem tudo…… Minha vida hoje está na mão de DEUS……!!!

    • Equipe Abrata 9 de novembro de 2015 às 16:12 - Responder

      Prezado António Carlos!
      O estresse que está vivendo, requer um suporte especializado, para ajudá-lo a entender tudo o que está acontecendo.
      Sugerimos também que procure grupos de ajuda mútua, para familiares e para pessoas que tem transtornos do humor. A ABRATA, possui esta atividade , e ela é muito importante, porque as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar soluções, à partir do contato com quem conhece e vive o mesmo problema.
      Sabemos que não é fácil, e requer paciência e persistência, mas conversar , pode ajudá-lo a construir uma saída.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  277. Renato Conrado 14 de novembro de 2015 às 03:04 - Responder

    Olá, me relacionei por dois anos com uma pessoa bipolar do tipo 1, eu infelizmente por falta de informação não soube lidar com esse problema e fiz muita coisa ao contrário do que eu deveria ter feito pois ao meu ver eu não tinha ideia de qual era o tamanho problema que se torna se não for executado corretamente as indicações médicas, eu queria saber minuciosamente como devo me portar para ajuda lá nos momentos de crise e onde devo me orientar melhor , e qual órgão posso buscar para ter uma ajuda constante ? Obrigado

    • Equipe Abrata 15 de novembro de 2015 às 17:40 - Responder

      Prezado Renato!
      Você tem razão quando relata o valor da informação, quanto maior o conhecimento, maior a facilidade de convivência, com pessoas que sofrem do transtorno.
      Se você reside em SP, aproveitamos a oportunidade, e o convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar soluções, à partir do contato com quem conhece e vive o mesmo problema.
      Para participar é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas. Conversar com outras pessoas, poderá ajudá-lo a construir uma saída.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  278. marc 18 de novembro de 2015 às 12:31 - Responder

    Tem algum grupo de apoio para os portadores aqui em Belo Horizonte?

    • Equipe Abrata 18 de novembro de 2015 às 17:21 - Responder

      Caro Marc!
      Sugerimos que procure os CAPS da sua região, que são Centros de Apoio Psicossociais. Às vezes eles tem tratamentos e informações sobre transtornos do humor.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  279. Carlos 19 de novembro de 2015 às 14:41 - Responder

    Cara, posso encontrar algum lugar pra ajuda aqui no MA?

    • Equipe Abrata 19 de novembro de 2015 às 18:34 - Responder

      Prezado Carlos!
      Sugerimos que procure o CAPS da sua região, que são Centros de Apoio Psicossociais. Às vezes eles tem tratamentos e atividades relacionados aos transtornos do humor.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  280. luzia maria da silva 24 de novembro de 2015 às 15:17 - Responder

    FAZ UMA SEMANA QUE O MEDICO DIAGNOSTICOU TAB EM MINHA FILHA DE 30 ANOS . COMO LIDAR COM SSO?

    • Equipe Abrata 25 de novembro de 2015 às 15:42 - Responder

      Prezada Luzia Maria!
      Paciência, persistência e disciplina, são fundamentais. Se a sua filha tomar a medicação, e manter alguns hábitos diários, como, horas de sono, não ingerir bebidas alcoólicas, fizer alguma atividade física, e se possível participar de Grupos de Apoio, estará fazendo um bem enorme a ela mesma, e aos seus familiares.
      Essas atividades em grupo, são importantes, porque é onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem conhece e vive problemas semelhantes.
      Caso queira participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  281. luzia maria da silva 24 de novembro de 2015 às 15:20 - Responder

    GOSTARIA DE SABER MAIS SOBRE TAB?

    • Equipe Abrata 25 de novembro de 2015 às 15:50 - Responder

      Prezada Luzia Maria!
      Se você reside em SP, aproveitamos a oportunidade e a convidamos para conhecer os Grupos de Apoio Mútuo. Nesta atividade, as pessoas trocam suas experiências, com quem conhece e vive problemas semelhantes.
      Para participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      No nosso site você também encontra vários artigos e informações sobre transtornos do humor, link: http://www.abrata,org.br.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  282. Cleria Maria da Soledade Nascimento 26 de novembro de 2015 às 19:10 - Responder

    Olá
    Meu companheiro está com TB
    Tenho dificuldades de entender
    Ele fsla em ir embora. Não aceita eu ir ao médico com ele, gasta todo o dinheiro na rua, tem dia que não diáloga comigo, não dá um oi…o que devo fazer para dle aceitar eu ir no médico com ele?

    • Equipe Abrata 29 de novembro de 2015 às 21:35 - Responder

      Prezada Cleria Maria!
      Se você reside em SP, aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem conhece e convive com problemas semelhantes.
      Sugerimos que leia também o artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO É BIPOLAR….E AGORA? Link:https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#.
      Conversar com outras pessoas, poderá ajudá-la a encontrar uma saída.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  283. Ivan 28 de novembro de 2015 às 06:34 - Responder

    Onde posso buscar ajuda na cidade de Divinopolis MG. Minha sobrinha de 16 anos foi diagnosticado agora, durante sua primeira crise. Alguns membros da família apresenta dificuldades cm convívio.

    • Equipe Abrata 29 de novembro de 2015 às 21:40 - Responder

      Caro Ivan!
      Sugerimos que procure os CAPS da sua região, que são Centros de Apoio Psicossociais. Às vezes eles tem atividades e informações sobre transtornos do humor.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  284. Queila Candida Ferreira 6 de dezembro de 2015 às 22:36 - Responder

    Minha irma tem o distúrbio bipolar há 8 anos, e ela não aceita ser medicada pelos meus pais, acredito que ela não está tomando os remédios, por si mesma, ela tem um filho de 4 anos, ele não tem muito contato com o pai, alguns dos membros da familia já perderam a paciência com ela. Por favor, como eu e minha mãe podemos fazer com ela aceite que nós damos os remédios e sinta confiança em nós. Ficarem muito satisfeita se poder me responder.

    • Equipe Abrata 7 de dezembro de 2015 às 19:22 - Responder

      Prezada Queila!
      Aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, caso resida em SP. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem tem problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-la a encontrar uma saída, para que aos poucos vocês tentem sensibilizar a sua irmã, a seguir um tratamento regular e continuado.
      Se quiser participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  285. jessica 8 de dezembro de 2015 às 20:15 - Responder

    Meu namorado é bipolar tentamos
    Leva-lo ao médico mas ele nao quer e
    Pra complicar ele é usuario de droga ja
    Nao sabemos mais ki fazer ta dificil

    • Equipe Abrata 9 de dezembro de 2015 às 12:53 - Responder

      Prezada Jessica!
      Sugerimos que leia o artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO É BIPOLAR…E AGORA? Muito interessante! Link:http:/abrata.org.br/blogabrata/?p=1757#.
      Outra sugestão é que participe dos Grupos de Apoio Mútuo, caso resida em SP. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem vive problemas semelhantes.
      Para esta atividade, é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  286. Sonia 9 de dezembro de 2015 às 04:39 - Responder

    o meu marido nao aceita diagnostico T B como vou tratar?

    • Equipe Abrata 9 de dezembro de 2015 às 13:04 - Responder

      Prezada Sonia!
      Sugerimos que procure ajuda pra você, que poderá ser psicológica, ou Grupos de Apoio Mútuo, para que tenha um suporte, para ajudá-la a processar tudo o que está acontecendo. Nos Grupos de Apoio, as pessoas trocam suas experiências, à partir do contato com quem tem problemas semelhantes, e aprendem a encontrar soluções. Conversar com os outros, poderá ser uma saída.
      Para esta atividade é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas, caso resida em SP.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  287. Vanda 9 de dezembro de 2015 às 10:44 - Responder

    Meu marido está com sintomas de Bipolaridade, gostaria de saber qual o profissional mais indicado neste caso psicólogo ou psiquiatra? Pois o convívio está sendo muito desgastante
    mesmo tendo paciência com ele.

    Grata.

    • Equipe Abrata 9 de dezembro de 2015 às 13:09 - Responder

      Cara Vanda!
      Sugerimos que procure um médico(a) psiquiatra, para que tenha um diagnóstico preciso do seu marido. À partir daí, o mesmo verá ou não a necessidade de um tratamento.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  288. rodrigo 11 de dezembro de 2015 às 00:42 - Responder

    Boa noite. Trabalhei como vigilante e hj me encontro encostado pelo inss. Tive complicações psicologísticas decorrente a um assalto em meu posto de trabalho. Começou pela insonia e se agravou em um nível forte de stress. Já tomei vários remédios por receitas do meu psiquiatra. Não adiantou. Me causa mais nervosismo. Tenho alguns colegas que fazem o uso da maconha então resolvi experimentar e hj pra ser realista com vcs eu estou dormindo e me alimentando bem melhor que antes. Resolvi tomar essa atitude devido os pensamentos e reações que eu estava tendo, pensamentos muito hostil. Me ajudem por favor.

    • Equipe Abrata 28 de abril de 2016 às 15:36 - Responder

      Prezado Rodrigo,
      Primeiro pedimos desculpas pela demora em responder. Sua mensagem ficou parada na caixa de spam.
      Existem inúmeros estudos mostrando que o uso de maconha esta associado ao desencadeamento de surtos psicóticos e de episódios de mania e de depressão em pessoas com tendência para estes transtornos. O fato de essa substância estar sendo sedativa e ajudá-lo a dormir e a se alimentar não significa que seja um medicamento nem que seja a melhor forma de você lidar com esses problemas. A única maneira de se tratar é procurando um psiquiatra para avaliar seu quadro, fazer um diagnóstico correto e instituir o tratamento realmente adequado para você. Se você não obteve sucesso com um profissional, é melhor procurar uma segunda avaliação e opinião do que ficar usando drogas que podem vir a piorar o que parece ter inicialmente melhorado.
      Um abraço,
      Equipe ABRATA

  289. Lisa 11 de dezembro de 2015 às 12:12 - Responder

    Meu irmão saiu de uma clínica para dependentes químicos há pouco tempo. Quando ele saiu demonstrou sinais de euforia, alegria, queria fazer muitas coisas, falava bastante e agora uma semana depois demonstra sinais de depressão, tristeza, desesperança e afastamento. Creio que ele seja bipolar, mas é difícil convencê-lo a ir a um psiquiatra. Como posso ajudá-lo? Estamos nesta situação há quase dois anos e não vemos uma saída. Por favor ajude-nos. Obrigada.

    • Equipe Abrata 8 de junho de 2016 às 22:10 - Responder

      Prezada Lisa

      Primeiramente pedimos desculpas pela demora da resposta. A sua mensagem caiu na caixa de spam.
      Considerando os eu relato sugerimos que vc converse com o seu irmão citando que os problemas com drogas podem ter sido causados, em grande parte, causados por uma desregulação/alteração do humor somado ao uso de trocas, e que isso não significa loucura, porém necessita de acompanhamento médico e tem tratamento, fazendo com que o ele readquira controle sobre si mesmo. E que neste momento só o psiquiatra poderia ajudar nessa situação, e de modo diferente da clínica para dependentes.
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  290. Marcia Alves da Silva 16 de dezembro de 2015 às 10:37 - Responder

    Sou mãe de bipolar ele foi diagnosticado com 15 anos hoje está com 25 e tudo ficou pior.
    Ele sai pra rua e bebe, nem sempre chega bebado mas fica sem dormir a noite tpda e eletrico e nada que eu faço ou falo resolve. Estou muito cansada não sei mais o que fazer pra convencer ele que não pode beber.

    • Equipe Abrata 17 de dezembro de 2015 às 14:57 - Responder

      Prezada Marcia!
      Ninguém consegue ajudar o outro, se não se ajudar primeiro. Sugerimos que procure um profissional psicólogo(a), ou Grupos de Apoio, para que você tenha um suporte, e possa entender melhor tudo o que está acontecendo com seu filho.
      Se você reside em SP, aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, que é onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções, à partir do contato com quem tem problemas semelhantes. Conversar, poderá ajudá-la a encontrar uma saída.
      Se quiser participar é necessário agendamento pelo telefone, (11) 3256-4831 de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  291. Nilza 16 de dezembro de 2015 às 20:44 - Responder

    Tenho 39 anos, desde 18 anos convivo com TAB.
    Já tentei o suicídio com a mínima chance de sobrevivência, causei muito sofrimento aos meus familiares.
    A luta para querer continuar viver é constante. É muito ruim ser triste e não conseguir encontrar motivação para se ter alegria. Você se sente culpada por se sentir assim, sem motivos lógicos. Você observa todos sorrindo e só você chorando e sem saber por que. A mente nos engana, e ela quer se mais forte do que nós.
    Não desistir das medicações e tratamentos, mais a persistência é muito grande.
    Acredito que muito em breve todas doenças serão eliminadas, inclusive as da mente. (Isaías 33;24) E enquanto esse tempo não chega, não posso desistir.

    • Equipe Abrata 17 de dezembro de 2015 às 15:17 - Responder

      Prezada Zilda!
      Você tem razão quando diz que não desistir do tratamento é fundamental. Através dele que a qualidade de vida fica muito melhor, só que pra isso é preciso muita disciplina e determinação, mas vale a pena.
      A sua fé e esperança, também serão ótimos aliados.
      Caso resida em SP, e queira participar dos Grupos de Apoio, que é onde as pessoas aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem tem problemas semelhantes, você será muito bem vinda.
      Para esta atividade é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira das 13:30 às 17:00 horas.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  292. Maria 20 de dezembro de 2015 às 00:10 - Responder

    Olá,
    Eu tenho dois irmãos que sofrem com esse transtorno, um de 45 anos e outro de 47. Atualmente, o mais velho está em crise. Nossa, que luta, que esgotamento nos encontramos!!!
    Gostaria de saber se aqui em Belo Horizonte eu encontro algum grupo de apoio à pacientes e familiares.
    Muito agradecida!!!
    Maria

    • Equipe Abrata 20 de dezembro de 2015 às 17:31 - Responder

      Prezada Maria!
      Sugerimos que procure o CAPS da sua região, que são Centros de Apoio Psicossociais. Às vezes eles tem tratamento e informações sobre transtornos do humor.
      No nosso site: https://www.abrata.org.br, você também encontra vários artigos sobre o tema. Quanto maior o conhecimento, maior a facilidade em lidar com pessoas que tem o transtorno.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  293. Claudia Sikilero 24 de dezembro de 2015 às 18:49 - Responder

    Olá,

    Poderia me informar se existem grupos de apoio para familiares de pessoas com bipolaridade em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul?

    Obrigada,
    Feliz Natal!

    • Equipe Abrata 25 de dezembro de 2015 às 19:12 - Responder

      Prezada Claudia!
      Sugerimos que procure o CAPS da sua região, que são Centros de Apoio Psicossociais, às vezes eles tem tratamentos e informações sobre os transtornos do humor.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  294. marli lucas 26 de dezembro de 2015 às 20:52 - Responder

    Gostaria de aprender um pouco mais sobre esta doença e como auxiliar o paciente sem agente ficar doente também.

    • Equipe Abrata 1 de janeiro de 2016 às 23:43 - Responder

      Prezada Marli!
      Sugerimos que em primeiro lugar você procure ajuda para você, que poderá ser psicológica, ou Grupos de Apoio. Nesta última, as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções com quem tem problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-la a entender mais sobre a doença, e encontrar uma saída.
      A partir daí aos poucos, você sensibiliza a pessoa para que a mesma procure um tratamento regular e continuado.
      Caso resida em SP, e queira participar dos Grupos de Apoio, é necessário agendamento, pelo telefone (11)3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  295. marli lucas 26 de dezembro de 2015 às 20:55 - Responder

    E como fazer com que a pessoa que nos conhecemos reconheça que está doente

    • Equipe Abrata 1 de janeiro de 2016 às 23:45 - Responder

      Prezada Marli!
      Essa resposta está inserida na mensagem anterior.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  296. Carlos José Pinto 7 de janeiro de 2016 às 11:26 - Responder

    Goatei Muito do serviço prestado pela Abrapa e gostaria de receber todos os article e comentarios sobre o transtorno bipolar

    • Equipe Abrata 9 de janeiro de 2016 às 12:11 - Responder

      Prezado Carlos!
      Ficamos felizes que tenha gostado!
      Para receber mais informações sobre os transtornos do humor, você poderá cadastrar se e-mail, junto aos atendentes telefônicos, no número (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas, ou através do nosso site, https://www.abrata.org.br.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  297. Max Millyan 7 de janeiro de 2016 às 14:03 - Responder

    Meu amor está com esse problema descobri hoje…. fiquei apavorado… só que essas dicas me ajudou bastante a mim para me acalmar.. obrigado por que agora saberei relacionar com meu amor pois se Deus quiser ela vai fica bem.

    • Equipe Abrata 9 de janeiro de 2016 às 12:23 - Responder

      Prezado Max!
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  298. SANDRA REGINA SIMONATTO 9 de janeiro de 2016 às 17:16 - Responder

    Boa Tarde

    Tenho uma cunhada que tem crises bipolares há 22 anos, já tentamos de tudo, psiquiatria, terapia. As crises estão cada vez mais acentuadas e ela já foi internada 5 vezes. O que ocorre é que mesmo quando não está em crise seu comportamento é um tanto revolto. Como poderemos ajuda-la, onde será que erramos?
    Obrigada

    • Equipe Abrata 10 de janeiro de 2016 às 21:40 - Responder

      Prezada Sandra!
      Aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, caso resida em SP.
      Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções, através do contato com quem vive problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-la a encontrar uma saída.
      Caso queira participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11)3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  299. Maiane Bispo 10 de janeiro de 2016 às 08:49 - Responder

    Gostei muito das dicas.

    • Maiane Bispo 10 de janeiro de 2016 às 08:56 - Responder

      Minha cunhada tem esse TB mas não aceita o tratamento,gostaria de saber qual a melhor forma de fazê-la aceitar a doença e o tratamento! Nossa família não aguenta mais essa situação,ela só toma o remédio por no máximo 1 semana e depois ñ toma mais,o que devemos fazer?

      • Equipe Abrata 10 de janeiro de 2016 às 21:57 - Responder

        Prezada Maiane!
        Aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, caso resida em SP. Nesta atividade, as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar soluções com quem vive problemas semelhantes.Conversar com os outros, poderá ajudá-la a encontrar uma saída, a entender mais sobre a doença, e como tentar ajudar sua cunhada a fazer um tratamento regular e continuado.
        Se quiser participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11)3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
        Estamos à sua disposição!
        Abraços!
        Equipe ABRATA!

    • Equipe Abrata 10 de janeiro de 2016 às 21:42 - Responder

      Prezada Maiane!
      Ficamos felizes com a sua satisfação!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  300. enedir 10 de janeiro de 2016 às 12:54 - Responder

    Meu Deus! Como eu e minha família sofremos com o distúrbio do meu filho de 28 anos que foi diagnosticado na adolescência mas nao quis tomar remédio. Uma hora está ótimo cheio de planos e outra hora está revoltado e nervoso com tudo e achando que as coisas não dão certo pra ele por culpa da família. É formado na faculdade e tudo, muito inteligente mas não tem estabilidade emocional.

    Muito obrigada pelas dicas

    • Equipe Abrata 10 de janeiro de 2016 às 22:20 - Responder

      Prezado Enedir!
      O transtorno bipolar é uma doença que requer um tratamento regular e continuado, para que se tenha uma qualidade de vida bem satisfatória, que não é o caso do seu filho, pelo seu relato.
      Se puder participar dos Grupos de Apoio, onde as pessoas trocam experiências à partir do contato com quem vive problemas semelhantes, poderá ajudá-lo a encontrar uma saída.
      Caso resida em SP, e quiser participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vindo!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  301. carla Andrea 11 de janeiro de 2016 às 08:23 - Responder

    Pq não uma ABRATA em Santos seria tão bom.

    • Equipe Abrata 11 de janeiro de 2016 às 16:24 - Responder

      Prezada Carla!
      Estaremos inaugurando uma sede em Santos, este ano. Para maiores informações, por favor entre em contato no nosso atendimento telefônico, no número (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  302. carla Andrea 11 de janeiro de 2016 às 16:27 - Responder

    Graças a Deus grata pela atenção

  303. joão 11 de janeiro de 2016 às 17:39 - Responder

    Dizem que a gente só conhece uma pessoa quando passa a conviver com ela, e é verdade. Me casei a 1 ano e meio e nesse ínterim percebi que é muito difícil de conviver com minha esposa: ela apresenta flutuações gigantestas de humor: uma hora está animada e cheia de vida, em outra hora está depressiva. Simplesmente não para de falar, chegando a repetir exaustivamente os mesmos assuntos. Têm mania de perseguição, e crê fielmente que quando sai na varanda do apartamento, todas as pessoas da rua começam a observa-la e vigiar seus movimentos. No final do ano passado, com muito esforço, consegui convence-la a ir em um psiquiatra, que a diagnosticou com transtorno bipolar, psicose e depressão grave. Eu controlava os horários dos remédios, porem ela inventou de se matar querendo tomar vários dos remédios. Como em seguida eu passei a esconder os remédios, ela se recusa a toma-los. Nessa semana consegui convence-la a ir novamente em outra psiquiatra, que passou novas medicações, mas não sei se ela vai continuar com o tratamento, tomando as medicações, ou se vai se recusar a tomar. No geral, sinto muita dificuldade em lidar com essa situação.

    • Equipe Abrata 11 de janeiro de 2016 às 21:40 - Responder

      Prezado João!
      Como você mesmo relata, a mudança de profissional e de medicação, é muito recente, assim como saber a reação da sua esposa.
      Sugerimos que acompanhe seu comportamento, para que informe ao médico(a) dela tudo o que está se passando, assim se houver necessidade o mesmo fará todos os ajustes no tratamento.
      Se residir em SP, aproveitamos a oportunidade e o convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem vive problemas semelhantes.
      Caso queira participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vindo!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  304. Michelli 12 de janeiro de 2016 às 12:02 - Responder

    Meu filho é portador da TB ele não toma mas as medicações a um Ano, agora não fala mas com a família e inventa coisas que jamais aconteram eu não sei o que fazer, me ajudem…

    • Equipe Abrata 12 de janeiro de 2016 às 19:17 - Responder

      Cara Michelli!
      Entendemos que seu filho está ou esteve sob tratamento, já que foi diagnosticado. Sugerimos então que relate ao profissional que acompanha, ou acompanhou o caso, tudo o que está acontecendo, para que o mesmo faça uma avaliação. Se achar necessário, poderá também procurar uma segunda opinião.
      Se residir em SP, aproveitamos e a convidamos, para participar dos Grupos de Apoio, onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções com quem vive problemas semelhantes.
      Para participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  305. marli 12 de janeiro de 2016 às 18:25 - Responder

    de acordo com os comentários por me lido significa que meu marido tenha esse poblema mas o mais difício e convence-lo a ir ao médico

    • Equipe Abrata 12 de janeiro de 2016 às 19:01 - Responder

      Prezada Marli!
      Aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, caso resida em SP. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam informações e aprendem a encontrar nova soluções à partir do contato com quem tem problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-la a encontrar uma saída.
      Para participar é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  306. Rafael 13 de janeiro de 2016 às 11:09 - Responder

    Quando era criança vivia em uma pequena cidade onde as pessoas não se preocupavam em ferir com julgamentos pessoais e com isso sofria muito bullying por conta de ter trejeitos efeminados e quando era perseguido acabava me isolando das pessoas e minha mente começava a pipocar pensamentos ruins e destrutivos do tipo que o mundo não era um lugar seguro e confiável, dentro de casa acabei vivenciando um pesadelo, meus pais trabalhavam muito e por conta disso faltava a atenção familiar e aqueles valores que devemos cultivar entre família e que eu via todos meus amigos cultivando e com isso me questionava porquê comigo não acontecia, além disso meu pai era uma pessoa omissa e não se importava com esses problemas alegando ser “frescura” e coisa de “preguiçoso” e a minha mãe banhada com a omissão de meu pai e desesperada por conta do casamento não estar sendo o conto de fadas acabava por descarregar sua ira sobre mim e meus irmãos na forma de humilhação e agressão, além disso na infância havia momentos que eu me calava e interiorizava meus pensamentos em ideias pessoais construindo um mundo onde eu mesmo contava a história para aliviar a dor que eu sentia de certas coisas que contrariava meu humor, usando isso como um escape a todo transtorno que me causava, e isso foi seguindo até o final da minha adolescência quando ainda vivia em locais considerados por mim um lugar onde as pessoas além de ser medievalmente religiosas eram desinformadas a respeito de transtornos e o que poderia despertar os mesmo. Após sair do período de adolescência e começar a juventude, faculdade e assumir para mim a homossexualidade comecei a provar sabores mais fortes da indisposição que essa condição me causava tendo altos e baixos, rompantes de amores e desesperos e dores de cabeça e indisposição que refletia em meu corpo a cada momento de catarse que me ocorria. Quando conclui meu curso superior foi o momento de eu me desligar da minha família e buscar uma vida a dois, logo que mudei de cidade e comecei a vivenciar a vida fora da redoma e das ideias que eu era inserido, me vi perdido em um lugar onde eu desconhecia o espirito de convivência, me sentia uma pessoa crua e um pouco criança solta no mundo. Comecei a trabalhar em locais fora do meu real propósito no que eu tinha cursado na faculdade por conta da pouca disponibilidade e da minha insegurança de executar o trabalho daquilo que eu tinha estudado e fui para locais onde tive que conviver com pessoas de todas as vivências, conheci maconha e LSD e essas duas substâncias fizeram eu enxergar o mundo por outra perspectiva onde ampliou minha perspectiva dos reais valores que estamos dando a nossa vida, mas por outro lado aguçou mais ainda meus rompantes sentimentos internos. Meus relacionamentos iniciam com um sentimento de amor enorme, quando se inicia a ideia de conto de fadas dentro de mim conta uma história linda e me faz ter impulsos e desempenhar atitudes que nem eu me reconheço tamanha destreza e capacidade, só que com a convivência e as contrariedades que vão aparecendo no cotidiano acaba por murchar dentro de mim o mesmo sentimento onde o relacionamento fica fadado ao fracasso. Já passei por vários namoros onde sempre quiseram me ajudar, mas o momento de dizer que eu vou trabalhar e ter responsabilidades mexe comigo internamente a ponto de despertar toda a minha insegurança fazendo com que eu fuja da realidade me enfraquecendo, não consigo encarar pessoas estranhas para lidar com trabalho, se eu vejo alguém comentando algo e olhando para mim já assimilo que estão falando algo a meu respeito. Em meu atual relacionamento onde vivo aproximadamente um ano me enfureço por atitudes e me fecho, o externo bate muito forte com o meu interno como se fosse agua em brasa fazendo uma tempestade e me fazendo cada vez mais cético dos valores do homem e com relação as minhas crenças internas, fazendo meu namorado sofrer também. O fato é que eu apesar de reconhecer ter capacidades de uma pessoa autônoma acabo precisando me escorar em alguém, por conta de não sentir todas as capacidades de um verdadeiro adulto que encara as pessoas a seu redor, tento seguir conduzindo uma vida um pouco distante do mundo pois o que enxergo é que temos que nos moldar de acordo com a situação que o mundo está e dentro de mim há uma falta de concordância com isso me fazendo a pensar em suicídio e em fugas cada vez mais prejudiciais para mim. Já procurei psicoterapia mas eu não gosto da abordagem do psicoterapeuta de apenas falar uma hora dentro de um consultório analisando tudo aquilo que eu sei de cor e salteado, sou uma pessoa indisciplinada onde a terapia da cognição acaba não sendo a melhor escolha para me ajudar, não quero usar medicamentos para me moldar ao mundo pois acredito piamente em efeito rebote que isso pode refletir em mim futuramente além da dependência de ter que tomar um medicamento para ter que seja mais uma ovelha nesse rebanho capitalista que desmerece o homem e seus verdadeiros valores internos. O que ocorre na atualidade é que estou com 30 anos e me sinto num beco sem saída, estou atualmente desempregado e sem vontade nenhuma de buscar um trabalho, não estou com boa convivência com meu namorado e além disso não sinto vontade de viver novamente com minha mãe e estou me sentindo uma criança abandonada e sem visão do futuro.

    • Equipe Abrata 15 de janeiro de 2016 às 16:29 - Responder

      Prezado Rafael!
      O seu depoimento muito nos sensibiliza, assim como revela para nós uma pessoa muito sensível. Em primeiro lugar agradecemos a confiança depositada na ABRATA em revelar sentimentos profundos e um momento de sofrimento e buscas.

      Infelizmente o mundo atual ainda carrega inúmeras formas de estigmas e preconceitos e, lamentavelmente sabemos que muito ainda devemos batalhar, levar informações e conhecimentos para romper com estas barreiras. Mas, precisamos também, como indivíduos, nos fortalecer para conviver com esse lado do universo de forma mais resiliente e nos proteger. Assim, fortalecidos, enfrentarmos todos os momentos da vida cotidiana, sejam eles bons ou ruins, triste ou felizes, com mais segurança e confiança.

      O seu relato sugere sintomas depressivos e ideação suicida. E nesta situação será essencial vc buscar um apoio. Que tal procurar por um psiquiatra, que é o profissional capacitado para realizar um diagnóstico dos sintomas que vc relata? Considere essa possibilidade. Busque apoio. Mas, também ressaltamos que caso seja necessário o uso de medicação, saiba que as medicações psiquiátricas atuais não criam dependência. Isto também é uma forma preconceito. Preconceito ao tratamento de uma doença depressiva, preconceito em procurar um psiquiatra. Informamos que na retirada da medicação psiquiátrica, as vezes será necessário que ela seja feita de forma progressiva e acompanhada pelo médico. O apoio psicológico também é importante tendo em vista a orientação de como vc poderá lidar emocionalmente com todos estes sentimentos e sintomas que relata. Se a terapeuta escolhida não lhe faz bem, procure ouvir outra profissional, escutar outra opinião. Mas, o mais importante de tudo será manter a sua vontade de cuidar-se e buscar caminhos mais suaves na promoção da sua saúde mental, física e emocional e acima de tudo que possa ser um homem mais feliz, de bem com a vida e com os seus valores.

      Conte sempre com a ABRATA.

      Grande abraço

  307. Alessandro 14 de janeiro de 2016 às 13:28 - Responder

    Olá,
    Estou num grande dilema. Sou filha única e estou com um bebê de 2 meses. Minha mãe teve um surto psicótico e foi diagnósticado com transtorno bipolar. Ela veio para minha casa, estou nervosa com medo de ela fazer algo ao meu filho. Comecei a sentir corpo tremulo, dor de cabeça, batimentos cardíacos acelerado. Meu esposo não está mais suportando a situação, ela está em minha casa. Tenho medo de deixar ela na casa dela sozinha. Mais preciso cuidar de mim, e vejo que se ela continuar comigo não vou aguentar. Posso médica ela e deixa-la na casa dela sozinha ? Preciso de ajuda . moro em Salvador e não sei a quem recorrer.

    • Equipe Abrata 15 de janeiro de 2016 às 16:50 - Responder

      Prezada Alessandra!
      Sugerimos que relate ao profissional que passou o diagnóstico da sua mãe, tudo o que está se passando com ela, e se ela apresenta algum risco que possa comprometer a segurança da sua família e dela própria.
      A partir desta avaliação, vocês poderão decidir o que é melhor para ambas as partes.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  308. Sophia 17 de janeiro de 2016 às 23:17 - Responder

    Olá

    Meu marido tem transtorno bipolar do tipo leve com oscilações do humor e pensamentos suicidas. Ele demonstra não saber lidar com adversidades da vida das mais simples às mais complexas. O dia está bem e de repente tudo muda por qualquer motivo. De forma geral temos uma boa relação mas ele tem um comportamento que se assemelha ao de uma criança o que é bastante frustante e irritante.
    Chegou a tratar-se com psiquiatra há alguns anos mas agora recusa tratamento, ir a médico ou tomar remédios.
    Tenho tendência à depressão e essa situação me faz sentir ainda pior, sem saber como lidar com a situação.
    Agradeço a ajuda.

    • Equipe Abrata 19 de janeiro de 2016 às 16:48 - Responder

      Cara Sophia!
      Sugerimos que você procure ajuda, que poderá ser psicológica, ou Grupos de Apoio, para que possa entender melhor todo estresse pelo qual vem passando. Ninguém consegue ajudar o outro, se não se ajudar primeiro.
      Nos Grupos de Apoio Mútuo, as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem vive problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-la a encontrar uma saída.
      Caso resida em SP, e queira participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  309. Olivia 18 de janeiro de 2016 às 10:23 - Responder

    Meu parceiro apresenta sinais de TB, porem se recusa a ir no Medico e se recusa a acreditar que esta opção possa ao menos existir. Ele é muito instável, e passa de momentos de euforia a momentos depressivos muito rápido, e nos momentos depressivos ele pode inclusive apresentar uma certa agressividade. Não sei como lidar com ele. Como eu o convenço que ajuda médica é necessária? Existe psicólogo/psiquiatra especialista no assunto?

    • Equipe Abrata 19 de janeiro de 2016 às 17:02 - Responder

      Prezada Olivia!
      Sugerimos que procure ajuda para você, que poderá ser psicológica, ou Grupos de Apoio, para que entenda melhor sobre os transtornos do humor.
      Nos Grupos de Apoio, as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções, à partir do contato com vive os mesmos problemas.Aos poucos, você poderá sensibilizar seu parceiro a procurar ajuda . Caso resida em SP, e queira participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11)3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Existem muitos profissionais especializados em transtornos do humor, sugerimos que quando for agendar uma consulta, pergunte sempre se é ou não especialista.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  310. Rui Alves Brum Junior 18 de janeiro de 2016 às 13:33 - Responder

    Amigos, minha esposa foi diagnosticada Bipolar, faz tempo que ela apresenta os sintomas, começou o tratamento, a pouco tempo, as coisas pioraram após o parto de nossa filha, em uma dessas crises de histeria e violência, ela mandou-me embora, estou morando a 3.000 km dela e de um tempo p cá ela me cobra a volta p ela, contudo seu estado anda se agravando muito, ela quebra a casa inteira, bate nas crianças, agride minha sogra , que mora com eles e anda tentando o suicídio, ou ameaça abandonar tudo e sumir pelo mundo como andarilha. daqui estou tentando ajuda-la , mas não tenho condições de ir ao seu encontro no momento, ela toma os remédio sem regras , e muitos de uma vez só, quero ajudar a curar minha esposa , pois a amo muito e temo pela vida dela e das crianças, oque posso fazer??

    • Equipe Abrata 19 de janeiro de 2016 às 17:24 - Responder

      Caro Rui Alves!
      Entendemos que sua esposa foi avaliada por um profissional da área, já que teve o diagnóstico de bipolaridade. Sugerimos então, que relate ao mesmo tudo o que está acontecendo com ela, para que seja feita uma nova avaliação, ou se achar necessário, procurar até uma segunda opinião.É importante não expor sua família, a nenhum tipo de risco, e ter sempre alguém por perto da sua esposa, até que as coisas se amenizem.
      O tratamento da bipolaridade, requer muita disciplina. A medicação é de fundamental importância, e não deve ser interrompida, a não ser a pedido médico.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  311. jorge 19 de janeiro de 2016 às 09:21 - Responder

    acredito que minha namorada seja bipolar,
    sempre que estamos bem ela, muda o temperamento muito rapido, qualquer erro meu se transforma em uma catastrofe, não quero deixar-la, quero viver com ela, preciso de
    ajuda, vivo me desculpando, mesmo pelos erros cotidianos, não sei como fazer, quero ajuda-la, ela não dorme, é muito pensadora, se irrita facilmente, muito intensa, mas ao mesmo tempo é a pessoa mais maravilhosa que já apareceu na minha vida, estou morrendo aos poucos por ver nosso relacionamento ir por agua abaixo, preciso de ajuda, não sei mais o que fazer, ela não asseitaria acreditar que é bipolar, tudo sempre sou eu o errado e quando ela esta certa é muito pior,

    • Equipe Abrata 19 de janeiro de 2016 às 18:12 - Responder

      Prezado Jorge!
      Sugerimos que procure ajuda para você, que poderá ser psicológica, ou Grupos de Apoio, para que processe melhor tudo o que está acontecendo.
      Nos Grupos de Apoio, as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem tem problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-lo a encontrar uma saída.
      Se quiser participar, é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  312. Vinícius Ventino 19 de janeiro de 2016 às 10:34 - Responder

    Bom Dia!

    Moro em Curitiba e sou filho único. O médico tirou o Haloperidol da minhã mãe e ela não está nada bem! Apresenta todos os sintomas de que está em crise! Ela se recusa a tomar todos os remédios e inclusive jogou todos fora e também se recusa a ir ao médico. Não acho conveniente força-la, mas não sei o que fazer! Preciso de ajuda! Como devo proceder nesse sentido? Ela tem diabetes, pressão alta, problemas do coração e não está tomando remédio algum. Obrigado!

    • Equipe Abrata 19 de janeiro de 2016 às 18:37 - Responder

      Prezado Vinícius!
      Sugerimos que relate ao médico que acompanha o caso da sua mãe, tudo o que está se passando com ela, principalmente o que ela vem sentindo, após a retirada do medicamento (Haloperidol), como você relatou. A partir daí, o mesmo verá ou não a necessidade de ajustes no tratamento.
      Se ainda assim não ficar satisfeito, talvez uma segunda opinião o ajude.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  313. Ely Lopes Fernandes 19 de janeiro de 2016 às 16:23 - Responder

    Prezados,
    Ao procurar informações de como lidar com pessoas com transtornos afetivos, me deparei com “vocês” ainda não os explorei mais a primeira impressão é que por meio do trabalho empreendido serei bem orientada para apoiar meu irmão.
    Obrigada,

    • Equipe Abrata 19 de janeiro de 2016 às 18:24 - Responder

      Boa tarde!
      Aproveitamos a oportunidade e te convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, caso resida em SP. Nesta atividade, as pessoas trocam informações e aprendem muito sobre os transtornos do humor, e a encontrar novas soluções à partir do contato com quem vive problemas semelhantes.
      Se quiser conhecer é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  314. Ely Lopes Fernandes 19 de janeiro de 2016 às 16:27 - Responder

    Agradeço as informações!

    • Equipe Abrata 19 de janeiro de 2016 às 18:25 - Responder

      Agradecemos o contato!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  315. Lúcia Corrêa 29 de janeiro de 2016 às 16:51 - Responder

    GOSTARIA DE RECEBER INFORMAÇÕES DE COMO CONVIVER COM PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR. MINHA MÃE TEM E NÃO E FÁCIL CONVIVER.

    • Equipe Abrata 1 de fevereiro de 2016 às 17:45 - Responder

      Prezada Lúcia!
      Aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, caso resida em SP. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem tem problemas semelhantes, Conversar com os outros, poderá ajudá-la a encontrar uma saída, e a conviver melhor com sua mãe.
      Se quiser participar, é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

    • Equipe Abrata 1 de fevereiro de 2016 às 17:54 - Responder

      Prezada Lúcia!
      Aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, caso resida em SP. Esta atividade é muito importante porque é onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem tem problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-la a encontrar uma saída, e a conviver melhor com sua mãe.
      Se quiser participar, é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  316. Lucas 31 de janeiro de 2016 às 21:13 - Responder

    Boa noite,
    Meu nome é Lucas e minha mãe é diagnosticada com transtorno bipolar,a muito tempo minha família vem tentando a amenizar o tratamento mas ela se recusa a fazer, apesar de muita insistência elas já foi várias vezes mas mesmo assim ela ainda tem várias crises.Hoje em dia vejo que esta pior e que ela se torna mais agressiva com ameaças diretas ao meu pai e gritos ensurdecedor,palavras sem sentido,histórias distorcidas.Ja não sabemos mais o que fazer e a muito tempo que ela vem tendo várias crises.O que fazer? Devemos internar? Alguns psiquiatras já até aconselharam de interna, mas não sabemos se vai ser realmente bom para ela e se ela volte mais agressiva do q já era,preocupo com a saúde de toda minha família,mas já está um caso grave e não sabemos o que fazer.Ajudem,espero retorno.

    • Equipe Abrata 1 de fevereiro de 2016 às 18:53 - Responder

      Caro Lucas!
      Pelo que você descreve, parece que sua mãe não segue o tratamento, o que agrava e muito a situação, pois somente se ele for regular e continuado, o resultado será satisfatório.
      Quanto a internação, a família e o médico que acompanha o caso, deverão estar de comum acordo. Se for para o bem e segurança de todos, pode valer a pena.
      É importante que vocês sempre a apoiem, e acompanhem todo o processo do tratamento, assim ela poderá sentir que pode contar com vocês.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  317. CLEYDI 2 de fevereiro de 2016 às 19:36 - Responder

    Boa noite. Sou de Minas Gerais e meu irmão de 32 anos esta internado, fazendo tratamento para TB. Minha duvida e: Como devemos agir quando ele conta historias de todos os tipos, imagina e acredita que e real, afirmando frequentemente que aquilo esta acontecendo, quando na verdade sabemos que não esta.

    Devemos apenas escutar, sem contrariar?
    Devemos conversar falando com ele que aquilo não esta acontecendo, dizendo que naquele momento ele passa por problemas, mas que vai resolver se ele continuar com o tratamento?
    Fico sem saber o que fazer, pois se alimentarmos as ideias loucas isso pode prejudicar ainda mais?
    Me ajudem por favor.

    • Equipe Abrata 3 de fevereiro de 2016 às 16:15 - Responder

      Olá Cleydi!
      Como você menciona que seu irmão está internado, sugerimos que pergunte ao profissional que vem acompanhando o caso dele, qual o melhor procedimento,, se este comportamento é por conta de alguma medicação, ou se tem algum outro motivo, e como a família deve agir nestas situações.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  318. Rodrigo 5 de fevereiro de 2016 às 14:32 - Responder

    Boa tarde!
    Tenho um esposa que além de ser bipolar, é compulsiva adora estourar o orçamento, quanto mais deve, mais gasta, e vive se lamentando dizendo: “eu só trabalho preciso comprar”. Já tentei conversar, pedi para se consultar e não aceita, ela é a dona da razão, sempre é a certa, odeia cobranças, gosta de ser agressiva, já negativou meu nome, não consigo controla-la. A separação é uma alternativa mas não vejo dessa forma, por isso gostaria de algo que pudesse me auxiliar.

    • Equipe Abrata 5 de fevereiro de 2016 às 15:50 - Responder

      Caro Rodrigo!
      Sugerimos que você procure ajuda para você, que poderá ser psicológica, ou Grupos de Apoio. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções a partir do contato com quem vive problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-lo a encontrar uma saída, e aos poucos, sensibilizar sua esposa, para que aceite um tratamento.
      Se quiser participar, e residir em SP, é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vindo!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  319. Luiz Carlos Serra 5 de fevereiro de 2016 às 18:21 - Responder

    Estou morando com.um rapaz que tem TB afetivo. Faz uso de medicações fortes, como o litiun e clonazepam. Sofre de insônia, e maioria das vezes acaba me agredindo com palavras fortes. Penso em desistir mas o amo muito pra fazer isso. Gostaria de saber qual maneira mais eficaz de poder ajudar sem que ele se sinta ameaçado.

    • Equipe Abrata 6 de fevereiro de 2016 às 18:21 - Responder

      Prezado Luiz!
      Aproveitamos a oportunidade e o convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, caso resida em SP. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções a partir do contato com quem tem problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-lo a encontrar uma saída, e deixá-lo mais seguro.
      Se quiser participar, é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  320. Eduardo Teixeira 7 de fevereiro de 2016 às 17:50 - Responder

    Sofro todo dia com os surtos descontrolado da minha mãe, tenho 19 anos e meus dias não são mais normais,já pensei em ir embora e deixar ela, não é fácil pra mim, as vezes também acho que vou ficar complexado, não sei mais oque fazer,ainda mais quando a própria não aceita o tratamento

    • Equipe Abrata 7 de fevereiro de 2016 às 19:18 - Responder

      Caro Eduardo!
      Sugerimos que você procure ajuda para você, que poderá ser psicológica, ou Grupos de Apoio. O estresse que está passando requer um suporte especializado, para que possa processar tudo o que está acontecendo.
      Nos Grupos de Apoio, as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem tem problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-lo a encontrar uma saída.
      Se quiser participar, caso resida em SP, é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vindo!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  321. Mãe 10 de fevereiro de 2016 às 09:06 - Responder

    Tenho um filho que sofre com transtorno bipolar, e um medico disse que tem ” tracos de esquizofrenia”, nem sei se existe mesmo este tipo de diagnostico e por conta do trabalho foi transferido de cidade, indo morar bem longe da nossa cidade. As vezes sinto que por ele estar sozinho, as crises parecem que ficam “rondando” mais a cabeça dele, ja percebi alguns excessos em compras, bebidas, as vezes o mau humor e quase insuportável, onde em certas horas, penso até em me mudar pra lá, pois meu trabalho me permite isso, e temos uma ligação muito boa, mas penso se não seria uma super proteção, mas por outro lado, deixar um bipolar sozinho visto que fora do trabalho, e bem anti social, pode ser bem perigoso. O que a Abrata poderia me dizer?

    • Equipe Abrata 10 de fevereiro de 2016 às 18:45 - Responder

      Olá!
      É sempre bom poder contar com alguém quando precisamos, nos sentimos mais seguros, mas você também tem que pensar em você, e quais as consequências, que esta mudança traria para a sua vida. Se o tratamento for feito com disciplina, as pessoas com transtorno bipolar, poderão ter vidas normais, resta saber se o seu filho o faz.
      Existem alguns hábitos que deverão ser seguidos, como horas de sono, nada de álcool e drogas, alimentação, exercícios, medicação, e se possível alguma terapia.
      Quanto estar mais próxima dele, é uma escolha que só você poderá fazer.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  322. francislene simoes 11 de fevereiro de 2016 às 00:39 - Responder

    Boa noite, meu marido sofre de tb muito sério já sai de casa duas vezes porque ele oscila demais e não aceita a doença, agora está entrando na crise novamente o ano passado ele quase perdeu a vida com drogas e agora estava um amor e está em crise novamente vocês tem apoio em Vila velha /ES?

    • Equipe Abrata 13 de fevereiro de 2016 às 21:17 - Responder

      Prezada Monique!
      Infelizmente não temos uma sede da ABRATA em Vila Velha. Sugerimos que você procure os CAPS, da sua região, que são Centros de Apoio Psicossociais. Às vezes eles tem tratamentos e informações sobre os transtornos do humor.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  323. Monique Barboza Cabral 11 de fevereiro de 2016 às 08:53 - Responder

    Meu marido não que se tratar mais todos da familia diz que é bipolar ele muda de humor uma hora ele está ótimo daqui a pouco esta agressivo ignorante tudo tem q ser do geito dele se não ja vil como posso ajudá-lo isso me faz sofre muito

    • Equipe Abrata 13 de fevereiro de 2016 às 21:31 - Responder

      Prezada Monique!
      Sugerimos que procure ajuda para você, que poderá ser psicológica, ou Grupos de Apoio. O estresse que está passando, requer um suporte especializado, para ajudá-la a pensar e processar tudo o que está acontecendo. A partir daí, aos poucos você poderá ir sensibilizando seu marido, para que ele aceite um tratamento, fazendo com que a sua qualidade de vida e da sua família, aumente a cada dia.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  324. Namorada 11 de fevereiro de 2016 às 16:47 - Responder

    Recentemente conheci uma pessoa e me apaixonei, ele desde o começo me falou que sofria de depressão e transtorno bipolar, eu aceitei e resolvi ajudar, porém ele teve a primeira crise, e eu não soube o que fazer, tentei conversar e ele se alterou demais acabei me afastando. Mais quero ajuda-lo. Só não sei como. Ele usa muito essa frase: todos que eu gosto se afastam de mim, me abandonam, ninguém me ajuda. Eu sei que ele precisa de tratamento mais não sei como convence-lo a procurar um médico e se tratar. Me ajudem.

    • Equipe Abrata 13 de fevereiro de 2016 às 21:36 - Responder

      Olá!
      Aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem vive problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-la a encontrar uma saída.
      Se quiser participar, caso resida em SP, é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

      • cristina 14 de fevereiro de 2016 às 23:11 - Responder

        voce sabe se no Rio de Janeiro tem estes grupos de apoio mutuo?

        • Equipe Abrata 15 de fevereiro de 2016 às 16:47 - Responder

          Prezada Cristina!
          Sugerimos que procure os CAPS, da sua região, que são Centros de Apoio Psicossociais. Às vezes eles tem informações e tratamentos relacionados aos transtornos do humor.
          Estamos à sua disposição!
          Abraços!
          Equipe ABRATA!

  325. joana 15 de fevereiro de 2016 às 08:33 - Responder

    ola ,eu tambem passo por esse sofrimento com meu esposo ,nao sei o que fazer uma hora e um amor,outra hora e outra pessoa.horas me ama horas me odeia ,parece que faz de tudo pra me hulmilhar.fala coisa horriveis.o que faço? pois eu gosto muito dele.

    • Equipe Abrata 15 de fevereiro de 2016 às 16:55 - Responder

      Cara Joana!
      Sugerimos que procure ajuda para você, que poderá ser psicológica, ou Grupos de Apoio. O estresse que está vivendo, requer um suporte especializado, para ajudá-la a processar tudo o que está acontecendo.
      Nos Grupos de Apoio, as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções, à partir do contato com quem vive problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-la a encontrar uma saída.
      Se quiser participar, caso resida em SP, é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  326. Amigo 15 de fevereiro de 2016 às 10:42 - Responder

    O meu melhor amigo sofre de bipolaridade. Todo relacionamento afetivo dele tem o mesmo final… Se repetem e ele sofre muito. Me dói muito vê- lo sofrer, ele tem um dos maiores corações que conheço. O que faço para ajudar?

    • Equipe Abrata 15 de fevereiro de 2016 às 17:03 - Responder

      Olá!
      Aproveitamos a oportunidade e o convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, caso resida em SP. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções, à partir do contato com quem vive problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-lo a encontrar uma saída e talvez até trazer também seu amigo nos encontros.
      Se quiser participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  327. Mateus Eduardo Antunes 17 de fevereiro de 2016 às 16:14 - Responder

    Boa tarde minha esposa foi diagnosticada com transtorno bipolar e ou outro que não lembro. São sintomas de ouvir vozes dentro da cabeça. Ela esta medicada mas gostaria de receber informações como ajudar ela a sair desse quadro.
    Ela sempre foi dinâmica dona de si hoje tem medo de tudo, esta muito fragilizada. Peço a sua ajuda para ajuda ela. Por favor não estou suportando vê-la assim.

    • Equipe Abrata 17 de fevereiro de 2016 às 23:03 - Responder

      Caro Mateus!
      Aproveitamos a oportunidade e o convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, caso resida em SP. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções, à partir do contato com quem vive problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-lo a encontrar uma saída, e a se sentir mais confiante até que passe a fase mais turbulenta, e quem sabe consiga também, trazê-la aos encontros. Seria muito interessante.
      Se quiser participar, é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  328. marco antonio souza costa 4 de março de 2016 às 15:56 - Responder

    boa tarde, tenho um amigo que passa por esses sintomas, gostaria de ajuda-lo, mas ele não aceita conversar sobre o assunto, o que devo fazer?, pois ele tem picos e alterações de humor sempre, ora ele esta bem ora ele esta mau. Se irrita muito, e fica agressivo. me mande uma dica como devo lidar com essa situacão.

    • Equipe Abrata 7 de março de 2016 às 21:33 - Responder

      Prezado Marco!
      Aproveitamos a oportunidade e o convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar soluções à partir do contato com quem tem problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-la a encontrar uma saída, e quem sabe sensibilizar seu amigo a procurar ajuda.
      Se quiser participar, caso resida em SP, é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  329. CAMILA DE SOUZA 9 de março de 2016 às 12:17 - Responder

    BOA TARDE ,TENHO UM FILHO DE 6 ANOS ……..QUE NÃO ACEITA LIMITES, NEM SER CONTRARIADO…QUANDO E CONTRARIADO CRISE DE FÚRIA,RAIVA ..DESTRÓI TUDO AO SEU REDOR.QUANDO FICA CALMO ,AGE COMO SE NADA TIVESSE

    • Equipe Abrata 9 de março de 2016 às 18:47 - Responder

      Cara Camila!
      Sugerimos que procure um profissional que poderá ser psicólogo(a) ou psiquiatra, e relate ao mesmo tudo o que está se passando com seu filho.
      A partir daí, o mesmo fará uma avaliação, e verá ou não a necessidade de um tratamento.
      Estamos à sua disposição!
      Equipe ABRATA!

  330. Carla 14 de março de 2016 às 05:05 - Responder

    O que fazer quando nada disso funciona? Quando o paciente chega ao ponto de agressão física e psicológica? Quando nem mesmo a internação da resultado????? Por favor, me ajude!!!

    • Equipe Abrata 20 de março de 2016 às 17:45 - Responder

      “Prezada Carla,

      O tratamento de situações graves como a que você descreve, onde há agressão física e a vida tanto do paciente e de terceiros correm riscos, envolve necessariamente uma contenção do paciente. Quando a situação é de grande descontrole e não é possível fazer essa contenção em casa, com familiares e até profissionais cuidadores, a internação é imperativa. O objetivo da internação é permitir ao psiquiatra não só conter o paciente, mas fazer uma investigação das causas daquela crise de maneira mais cuidadosa e avaliar o porquê do descontrole e da manutenção do quadro. Além disso, novos ajustes na prescrição médica podem ser feitos e as respostas são avaliadas com maior frequência. O paciente é observado diariamente e isso aumenta o controle sobre as variáveis do tratamento. Desta forma, o psiquiatra pode avaliar, caso a caso, quais são as medidas terapêuticas necessárias para cada caso.

      É importante acrescentar que não existe uma resposta geral para todos os pacientes. O que fazer em cada situação requer sempre melhorar as condições de investigação e de tratamento, que sempre deverão ser individualizadas.

      Um abraço,

      Equipe ABRATA”.

  331. joselma 15 de março de 2016 às 00:44 - Responder

    Bom dia,meu nome é joselma tenho um marido que já sofre há muitos anos com depressão e transtorno bipolar,se torna agressivo quando estar em crise,tem acompanhamento a cada 2 meses com a psiquiatra. Não sei o que fazer de uns tempos pra cá tem piorado,parece que as medicações nao fazem mais efeito,preciso de ajuda pois o amo..

    • Equipe Abrata 16 de março de 2016 às 21:47 - Responder

      Prezada Joselma!
      Sugerimos que relate ao profissional que acompanha o seu marido, tudo o que está se passando com ele, principalmente sobre a possível piora à qual você menciona.
      À partir daí,o mesmo fará uma avaliação, para que se for necessário fazer ajustes no tratamento, com a finalidade de aumentar a qualidade de vida do seu marido e seus familiares.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  332. maria 16 de março de 2016 às 22:57 - Responder

    Meu marido e depre e bipolar quase nao conversamos pois ele nao aceita que eu o contrareie nas suas ideias mesmo sendo erradas.por idso quese nafalamos.o que posso fazer?

    • Equipe Abrata 17 de março de 2016 às 19:08 - Responder

      Prezada Maria!
      Sugerimos que participe dos Grupos de Apoio, caso resida em SP. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem tem problemas semelhantes. Conversar com os outros, poderá ajudá-la a encontrar uma saída.
      Se quiser participar é necessário agendamento, pelo telefone, (11)3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  333. Henry 17 de março de 2016 às 15:58 - Responder

    Olá, minha mãe sofre de transtorno bipolar à mais de 10 anos. Ultimamente ela têm tido crise quase que frequentemente. E mesmo tomando seus remédios diariamente ela não está melhorando, só piorando. Já passei essa informação para o médico, porém ele se recusa trocar os remédios dela.

    • Equipe Abrata 17 de março de 2016 às 19:51 - Responder

      Prezado Henry!
      Como você menciona que já passou para o médico a situação da sua mãe, e ele não quis fazer ajustes no tratamento, talvez uma segunda opinião, seja interessante, e se houver necessidade uma medicação que se adapte melhor à sua mãe.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  334. elisiane correa 19 de março de 2016 às 21:44 - Responder

    ola boa noite trato tb a 8 anos parei de tomar tive recaida e tornei a tomar minhas medicacoes nao tenho ido ao psiquiatra so tomo meus remedios estava bem mas sinto um vazio constante uma tristeza contante posso ter tudo mas me falta algo as vzs penso se nao seria melhor uma internacao para poder melhorar tenho recaidas de nao sair da cama ficar o dia todo deitada dormindo sem querer falar com ninguem penso q todos estao contra mim ninguem me compreende fico irritada com muita facilidade nao tenho tranquilidade na minha cabeca hoje mesmo foi o dia nao sai da cama uma tristeza constante sem motivacao se podesse aq ficava minha vontade e internacao mas minha mae nao quer diz q nao preciso tenho um filho de 15 anos q depende de mim mas por fim eu mais dependo dele do q ele de mim nao sei o que fco esstou triste queria ser normal tenho minha familia meus filhos mas falta algo q nao sei o que e pesso conselho pois ja nao sei o que faco …..boa noite

    • Equipe Abrata 20 de março de 2016 às 18:05 - Responder

      Prezada Elisiane!
      Os transtornos do humor, requerem muita disciplina. Somente um tratamento regular e continuado, surtirá efeito a longo prazo.Como você mencionou que parou a medicação e depois retomou, provavelmente, seja essa uma das causas das suas recaídas.
      Sugerimos que procure uma orientação psiquiátrica, e relate tudo o que está se passando com você, para que o mesmo faça uma avaliação, e indique o tratamento correto, ou faça ajustes na medicação que você já toma.
      À partir daí, a sua qualidade de vida e das pessoas ao seu redor, será bem satisfatória.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  335. Thaise 20 de março de 2016 às 23:17 - Responder

    Boa noite! Estou desesperada em busca de ajuda. Minha mãe tem 60 anos e há cerca de 31 anos trata de problemas depressivos com auxílio de remédios. Cerca de 14 anos ela nao tinha recaída alguma, mas foi diagnosticada com tb, e nesse momento ela diz ver e ouvir vozes q não a deixam tomar o medicamento, sente medo das pessoas, pra ela, todo mundo fez macumba contra ela. E ja estou desesperada, não consigo marcar médico pra ela Pq não acho vaga, na maioria das vezes acabo brigando e chingando ela para fazer com q ela entenda q tudo q ela diz são coisas ruins da cabeça dela é que não há nenhum mal perto dela! Estou desesperada, me ajudem! Por favor.

    • Equipe Abrata 21 de março de 2016 às 15:40 - Responder

      Prezada Thaise!
      Entendemos seu desespero, mas agindo com agressividade, você só piora as coisas. Sabemos o quanto é difícil manter o controle quando se está perto de pessoas que estão perturbadas, mas se houver calma, tudo será mais facilmente resolvido.
      Sugerimos que procure ajuda psiquiátrica o mais rápido possível. Como você menciona que sua mãe faz tratamento com remédios, entendemos que exista algum profissional que já vem acompanhando o caso, portanto o mesmo deverá saber tudo o que está acontecendo, para que seja feita uma nova avaliação, e à partir daí, o tratamento adequado, ou algum ajuste no tratamento que ela já faz.
      Desta maneira, tanto a sua mãe, como todos ao seu redor, terão uma qualidade de vida satisfatória.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  336. Jessica 26 de março de 2016 às 17:07 - Responder

    Olá, meu marido tem 21 anos, e ele está com pensamentos ruins, com um ciúmes obsesivo de mim, com minha mãe, com qualquer pessoa, ele disse que fica imaginando coisas que ele sabe que não é real, porém ele não está conseguindo para de pensar da mesma forma.
    Ele era uma pessoa muito Alegre extrovertida, é di o vejo triste, ele mesmo admite ter dependência de mim, é que di prescisa de mim perto dele e sê mais ninguém, não sei se, se enquadra nesta doença mas queria que alguém pudesse me ajudar porque ele não aceita que ninguém tente falar nada com ele desse assunto, a mãe dele e bipolar e toma remédio controlado também, não sei o que fazer…

    • Equipe Abrata 26 de março de 2016 às 22:08 - Responder

      Cara Jessica!
      Nos transtornos do humor existem vários sintomas, daí a importância de um profissional especializado. Sugerimos que procure uma avaliação psiquiátrica, para que possa ter um diagnóstico mais preciso, e a partir daí o mesmo verá ou não a necessidade de um tratamento, visando sempre a melhora na qualidade de vida de todos.
      Estamos à sua disposição!
      Equipe ABRATA!

      • Fernanda Dantas 29 de março de 2016 às 05:19 - Responder

        Eu tenho a mesma coisa que ele com minha esposa. É assim mesmo. É ridículo até. Ela fala que me faço de vítima mas eu realmente sinto uma dor imensa com pouca coisa, sou extremamente sensível. Sou um saco. Alguém me ajude.

        • Equipe Abrata 20 de maio de 2016 às 20:13 - Responder

          Fernanda

          Infelizmente não consegui localizar a mensagem que vc se refere para entender melhor. A sensibilidade varia muito de pessoa pra pessoa, principalmente se estamos passando por alguma tristeza, por estreses, se nos sentimos magoada, ou mesmo se estamos depressivas. A sensibilidade fica a “flor da pele”. O ideal será buscar saber pq me sinto assim e como posso me fortalecer pra enfrentar com mais força a minha vida e o que traz prá mim. Sentir dor e sensibilizar-se diante de determinadas cenas, momentos, é natural do ser humano. O contrário é que seria estranho. Mas, se estamos muito, muito sensível, será bom procurar saber o que está acontecendo. pq assim acabamos por perder qualidade de vida e sofrer além. pense na possibilidade de conversar com um psicólogo(a), ou com uma pessoa da sua confiança que posso ajuda-la a identificar o que a faz sentir dor imensa por pouca coisa, como vc relata.
          Grande abraço
          Equipe ABRATA

  337. Fernanda Dantas 29 de março de 2016 às 05:10 - Responder

    Há 12 anos atrás tive sindrome do pânico acompanhada de agorafobia, pico de ansiedade, depressão profunda e anorexia (Não comia por conta da depressão). Fiz tratamento com Rivotril e Anafranil, depois aumentou a dosagem do Rivotril para 2 mg e tomava 1 por dia com fluoxetina. Alg tempo depois o remédio já não era tão eficaz e por vezes exagerava na dose do Rivotril tentando sair da agonia mas, consegui a pouco, com a ajuda de minha esposa, diminuir a dosagem para 1 mg e tomo Venlafaxina 75 mg. O caso é que não me sinto bem comigo. Parece que os momentos de felicidade são interligados com a paixão, amor e quando longe disso depressão e confusão. Às vezes gosto de estar só e não saiu do meu apartamento, mas parece bom curtir as noites de insônia na internet ou vendo tv. Conversando com alguém imaginado pois, sou sociofóbica. Outras vezes quero muito estar com minha esposa e entro em depressão se ela está longe. Não como. Tento dormir e nada, emagreço tudo o que engordei, não consigo visitar minha avó, não consigo ter trabalho, me sinto ninguém e penso que já tem tanto tempo isso que dou trabalho a todo mundo, ninguém me entende então deveria sumir. Não me sinto parte dessa humanidade tão hostíl pra mim e assim acabo me isolando mais e hoje chegei a ter a noção de que nisso tudo tem a variação do humor como parte de situações de agressividade verbal ou confusão sentimental. Acho que vou ser sempre deixada, traida, abandonada e isso me tira do eixo completamente. Acho que tenho algum nível de bipolaridade ou esquizofrenia. O que pode ser? Como faço pra saber se piorei e desenvolvi transtorno de humor ou esquizofrenia? Estou a dois meses longe da minha esposa e notei a piora do humor e da confusão. Se ela chegasse agora entraria em uma felicidade extrema mas logo me sentiria triste outra vez e vira um ciclo de recaídas de depressão. Pode ser bipolaridade? Ajudem-me

    • Equipe Abrata 31 de março de 2016 às 21:30 - Responder

      Prezada Fernanda!
      Como você menciona no seu relato, entendemos que você está fazendo, ou fez tratamento, já que faz uso de medicamentos.
      Sugerimos que procure um profissional psiquiátrico, ou volte no mesmo que acompanhava o seu caso, e informe tudo o que está acontecendo com você. Somente um profissional especializado, poderá fazer um diagnóstico preciso. A partir daí, o mesmo verá o tratamento mais adequado, para que você tenha uma qualidade de vida bem satisfatória, lembrando sempre que qualquer transtorno do humor, requer um tratamento regular e continuado, para que se tenha êxito.
      A ABRATA proporciona palestras mensais, onde você poderá aprender muito mais sobre os transtornos do humor.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  338. nat 30 de março de 2016 às 15:14 - Responder

    Olá. Bem, desde 2013 depois que minha mãe foi assaltada e depois disso teve síndrome de pânico, e poucos dias depois ela brigou com algumas vizinhas (que sempre infernizaram nossas vidas) e desde então piorou, vivia dizendo que queria se matar, que a vida era uma merda. Ela e meu pai se mudaram e hoje vivem na região metropolitana, só que parece que ela piorou, tem dias que ela ta super feliz, quer dar presente pra todo mundo, mas é certo que no outro dia ela vai começar a esculhambar e passar tudo na cara, se tem um pano de chão fora do lugar ela começa a gritar, xingar, sempre culpa eu, meu pai, minha irmã e minha vó. Ela inventa de fazer comida pra um batalhão sem ninguém pedir pq sabemos que vai estragar e depois diz que estamos explorando ela, que sempre fizemos ela de escrava. Ela acha que todo mundo está contra ela, na rua, em casa, no trabalho. E sempre vive repetindo coisas que aconteceram a 30 anos atrás. E pra ela, só ela trabalha, só ela fica cansada, sendo que ela mora agora a 10 min do trabalho e 17 horas já ta em casa. Eu acordo todo dia 6 horas vou pro trabalho que é na região metropolitana que é quase 1:30 de distancia, saindo do trabalho vou pra faculdade, só chego em casa 22:30/23:00 e ela acha que eu tenho tempo pra ficar fazendo faxina. Eu estou vendo a hora de enlouquecer já, sempre que ela está por perto eu não consigo nem andar sem me sentir vigiada e culpada por estar andando. E ela sempre estressa a família toda pela mania de limpeza dela, quando ela tá sozinha, pq quando está com meu pai ela é outra pessoa. O que será que ela tem?

    • Equipe Abrata 31 de março de 2016 às 21:47 - Responder

      Cara Net!
      Sugerimos que procure um profissional especializado que poderá ser psicólogo(a), ou psiquiatra, para que o mesmo faça uma avaliação e possa dar um diagnóstico preciso para sua mãe.
      A partir daí, o mesmo verá ou não a necessidade de um tratamento, para que a qualidade de vida da sua mãe, e de todos os que estão próximos à ela seja bem satisfatória.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  339. suélen 30 de março de 2016 às 23:53 - Responder

    boa noite

    me ajudem !!!! meu namorado, sempre teve transtornos de humor, mais de uns tempos pra cá, vem só piorando.

    ele fica em depressão, não quer conversar…

    diz que ninguém pode ajuda-lo, que é uma sensação ruim que ele sente, mas que não consegue explicar.

    na ultima crise, ele chegou a falar em morte e que a vontade era de sumir no mundo…

    fico preocupada, seria um trauma de infancia ? ele sofreu traumas.. o avo e o tio se mataram…

    ele tem um comportamento parecido com o do pai dele.

    ou sera bipolaridade ?

    como faço pra ajudar ?

    obrigada

    • Equipe Abrata 31 de março de 2016 às 21:56 - Responder

      Cara Suélen!
      Como você não menciona se seu namorado já teve algum diagnóstico , sugerimos que procure um profissional psiquiátrico, e relate a ele tudo o que está se passando com ele.
      A partir daí, o mesmo verá ou não a necessidade de um tratamento. A ABRATA, proporciona palestras mensais, onde você terá mais informações sobre os transtornos do humor, podendo esclarecer algumas dúvidas. Se estiver fora de SP, poderá assistir on line.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  340. Camila 1 de abril de 2016 às 07:06 - Responder

    Bom dia, me chamo Camila e tenho 25 anos. Pelo pouco que li do artigo eu possuo o TB.
    Vou de 0 a 100 num piscar de olhos. Ou seja, as vezes estou extremamente feliz e de repente fico extremamente irritada e triste, até pensando em me matar.
    Para quem vive como eu é complicado, pois é desgastante este processo de instabilidade.
    Acredito que o primeiro passo que deva ser dado é a pessoa reconhecer que possuo um problema e procurar um profissional que oriente.
    Muitas vezes apontamos o erro dos outros e esquecemos que na hora de apontar o dedo três estão virados para quem o apontou.
    Então peço para as pessoas que conheçam pessoas assim, como eu, não desistam. É um processo complicado e desgastante. Não fale para essa pessoa que ela tem um problema, fale a ela que você tem uma SOLUÇÃO que irá melhorar o jeito dela viver. Obrigada. Que a Paz do senhor esteja com você e sua família.
    “Não desista do amor, não desista de amar, não se entregue a dor, pois um dia vai passar”

    • Equipe Abrata 20 de maio de 2016 às 19:25 - Responder

      Prezada Camila

      Segundo o seu relato parece que vc supõe que tem o transtorno bipolar. Se vc tem essa suspeita sugerimos que procure um psiquiatra para consultar-se e tirar as suas dúvidas, principalmente pq cita ideação suicida.Você é muito jovem e quanto mais cedo se cuidar, melhor qualidade de vida poderá obter. De fato a instabilidade é muito desgastes e traz muitos prejuízos na via pessoal, nos relacionamento sociais, familiar e até profissional. Mas antes dos outros reconhecerem que tem vc tem um problema, o ideal será vc buscar um parecer de um médico para entender o que acontece com vc e o que está causando as instabilidades.
      Cuidar-se é a prioridade!
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  341. Rosemeire 7 de abril de 2016 às 16:42 - Responder

    sou terapeuta ocupacional. Recentemente fui procurada por uma cliente diagnosticada com TB. Ela já teve internações em fase depressiva e maníaca. Estava em equilíbrio e neste periodo tracei com ela e com a família um plano de tratamento visando a organização dela e da família para lidar com os sintomas da TB. Fizemos tabela de horários para organização da casa onde todos seriam responsáveis pelas atividades domésticas. Fez inscrição em atividades físicas 0ferecidas pela prefeitura e participa de um grupo com psicólogo para pctes com TB. Além disso começou a trabalhar em um restaurante como auxiliar de cozinha, atividade que adora é cozinhar. Porém, apesar de todas as atividades serem distribuídas durante a semana com horários pré estabelecidos, a ansiedade ainda atrapalha. Nas nossas sessões em consultório, procuro mostrar à ela em que situação ela deveria ser menos impulsiva, fazemos atividades que vise a melhor concentração e atenção. Gostaria que me enviassem atividades ou referencias onde possa ter mais atividades para trabalhar com ela para que consiga manter-se com o comportamento adequado, uma vez que ainda tem um comportamento ansioso nas relações sociais.

    • Equipe Abrata 8 de abril de 2016 às 14:39 - Responder

      Prezada Rosemeire!
      Realmente o transtorno bipolar requer muita disciplina, e às vezes fica difícil manter a ansiedade sob controle, mesmo fazendo o tratamento corretamente, como você mesma menciona.
      Caso sua cliente resida em SP, sugerimos que participe dos Grupos de Apoio Mútuo. Esta atividade é muito importante porque é onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções, à partir do contato com quem vive problemas semelhantes. Conversar com os outros poderá ajudá-la a encontrar uma saída.
      Se quiser participar é necessário agendamento, pelo telefone (11)3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  342. Charles 11 de abril de 2016 às 16:46 - Responder

    Boa tarde

    Meu pai foi diagnosticado com transtorno bipolar final do ano passado, após um surto maníaco. Ficou em torno de 45 dias internado, sendo que 15 dias somente com psiquiatra em um hospital comum, e após isso ficou mais 30 dias em uma clinica. Ele sempre foi uma pessoa mais excêntrica e reservada, e teve o primeiro caso de surto com 65 anos que é bem fora do comum. Como ele morava sozinho em uma cidade do interior, então não percebemos os sinais que estava fugindo do controle dele, mas pelo que relata, hoje percebemos que ele tem a mais de 10 anos alguns sintomas. Hoje está “controlado” o surto, mas como está controlado, ele acaba guardando e não falando com nós sobre, esta provisoriamente morando na casa de minha irmã, e planejamos que ele more em uma casa próxima a nossa residência, onde um filho teoricamente moraria com ele, mas ele não está aceitando isso, mas enxergo como uma manipulação dele para ele poder ficar sozinho, e só ter de vez em quando companhia a noite, assim ele poderia trazer as coisas dele da outra casa, onde morava ( no caso, pedras, troncos, pêndulo). Ele entende que acabou fugindo do controle por que teve uma experiência com ET. que foi abduzido, onde eles tinham figuras como visconde de sabugosa e 007. Toma os remédios certo, mas insiste em morar só, e ter cuidadora somente durante o dia. No caso, devemos ser mais rígidos referente a isso?
    Acredito que a parte da parapsicologia em relação ao pêndulo, e as pedras e troncos devemos levar como uma crença. Ou devemos sempre questionar ele? Pois sinto que cada frustração dele entrar nesse assunto, acaba falando menos, e no fim, conseguimos apenas filtrar isso quando acompanhamos na psicóloga e o psiquiatra.
    Obrigado

    • Equipe Abrata 11 de abril de 2016 às 17:37 - Responder

      Caro Charles!
      Sugerimos que seu pai esteja sempre acompanhado de alguém, dia e noite, pelo menos até passar esta fase mais complicada.
      É importante que tome suas medicações da maneira como foram prescritas pelo profissional que o acompanha, e isto deve ser controlado por quem ficará com ele.
      À partir daí, conforme o comportamento do seu pai, e o relato da família, o médico verá ou não a necessidade de ajustes no tratamento.
      Questionar sobre as crenças dele não irá resolver, pelo contrário às vezes ele poderá ficar mais intolerante, a não ser que isso esteja prejudicando ele mesmo ou alguém muito próximo. E lembre-se sempre de avisar o profissional que o acompanha, sobre qualquer situação inesperada.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  343. lucivanio 11 de abril de 2016 às 22:51 - Responder

    meu filho tem 6anos e estou percebendo todos esses sintomas sera possivel

    • Equipe Abrata 13 de abril de 2016 às 14:19 - Responder

      Prezado Lucivanio!
      Sugerimos que procure um profissional que poderá ser psicólogo(a), ou psiquiatra, e relate ao mesmo todos os sintomas que seu filho vem sentindo.
      A partir daí você terá um diagnóstico mais preciso, e a necessidade ou não de iniciar um tratamento.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  344. Charles 12 de abril de 2016 às 13:23 - Responder

    Obrigado pela resposta. Tenho outra dúvida.
    Ele já tinha tentado outras vezes falar sobre o assunto do surto, mas insistimos em deixar claro que era do delírio. Fora a crença dele que é muito forte relacionado a parapsicologia, e em relação a mãe terra. Recentemente ele falou para mim novamente sobre a experiencia dele, e apenas fui ouvinte, pois sobre o assunto acaba somente comentando com a equipe médica, pois como está controlado o surto, acaba guardando para ele. Devemos sempre que ele quiser falar sobre o assunto insistir sobre o surto e a doença dele, ou, mesmo que seja difícil um pouco essa “loucura”, apenas ser ouvintes e deixar a equipe médica puxar ele novamente a realidade e esquecer o assunto, no que foi possível. Ele planeja quando retornar a casa antiga dele, trazer as pedras e troncos da casa no sítio onde morava, uma coisa que não jogamos ainda fora por respeito.
    Grato

    • Equipe Abrata 13 de abril de 2016 às 14:37 - Responder

      Prezado Charles!
      Como dissemos anteriormente, se essas “crenças” não estiverem envolvendo riscos à ele e também aos que estão próximos, não tem motivos para ficarem questionando.
      Sugerimos que esperem que os profissionais que o acompanham, façam isso, no tempo certo. É mais seguro pra todos.
      As pessoas mais idosas acabam se apegando mais aos objetos, independente de estarem ou não doentes. Estão agindo corretamente mantendo as coisas dele, por respeito, desde que não afete terceiros.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  345. elayne garcez 13 de abril de 2016 às 07:25 - Responder

    Parabéns! A minha filha teve esse surto aos onze anos. Hoje ela está com dezesseis anos e nao quer tomar remedio e nem ir ao psiquiatra. Eu fiquei dando remedio escondida por muito tempo, mas um vizinho falou e piorou a situação. Não sei o q fazer? Ela ta muito agressiva.

    • Equipe Abrata 4 de maio de 2016 às 00:14 - Responder

      Prezada Elayne

      Agradecemos o seu contato
      É uma situação difícil esta que você nos relatou. Mas, dar remédio escondido não é uma prática recomendada, e talvez o fato de ela ter descoberto, possibilite um diálogo. A sua filha está na adolescência o que complica a adesão ao tratamento. Além disso, também está numa fase de rebeldia, o que pode confundir os sintomas da doença, prejudicando o diagnóstico.
      Nossa sugestão é que se ela não for ao psiquiatra, você vá e conte o que está acontecendo para ser orientada como proceder.
      Tente uma conversa franca com ela ou peça para alguém que ela goste e confia para ajudar você neste diálogo.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  346. Isa Phantomhive 14 de abril de 2016 às 14:10 - Responder

    A pessoa em questão não tem consciência do que está acontecendo á ela?
    Ou tem casos que sim e casos que não?

    • Equipe Abrata 20 de maio de 2016 às 21:26 - Responder

      Prezada Isa

      Encontramos relatos de pessoas bipolares que após recuperarem da crise bipolar conseguem lembrar de tudo que viveram, fizeram, sejam coisas boas ou ruins. Porém quando a pessoa está num episódio/crise bipolar ela está vivendo e convivendo com os sintomas da doença que alteram o seu pensamento e comportamentos, ela agirá de acordo com as percepções alteradas que tem no momento. Na maioria das vezes não percebem o quanto estão inadequadas, tomando decisões que prejudicam a sua vida pessoal, profissional, familiar e os seus familiares e até amigos.
      Ao sair da crise muitas vezes é um momento muito doloroso para a pessoa bipolar, pois ela perceberá todas os comportamentos inadequados que teve e as decisões inadequadas que tomou e quanto prejudicou a sua vida e das pessoa que a amam.
      Infelizmente, essa é uma realidade muito triste e sofrida para todos. Para a pessoa que tem a doença e para seus familiares.
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  347. Marco 14 de abril de 2016 às 22:52 - Responder

    Boa Noite

    Sou biploar e tenho TOC, posso cuidar de idosos?

    • Equipe Abrata 28 de abril de 2016 às 15:38 - Responder

      Prezado Marco,
      O fato de ser portador de transtorno bipolar e de TOC não o incapacita para o trabalho. O que é necessário é que você esteja em tratamento continuado e controlado do ponto de vista dos seus sintomas. Quem poderá avaliar isso é o psiquiatra que o atende e/ou um perito para avaliara sua capacidade de trabalho.
      A maioria dos transtornos mentais é compatível com uma vida profissional e pessoal de qualidade, desde que o portador esteja sob tratamento psiquiátrico adequado e continuado.
      Um abraço,
      Equipe ABRATA”.

  348. Fernanda Raquel 17 de abril de 2016 às 12:15 - Responder

    Olá preciso muito de ajuda..a vida inteira a minha mãe tem um transtorno q muito difícil para toda nossa família. …e isso já afetou a vida financeira vida sentimental. .ela é uma pesdoa q gosta d ficar sozinha não tem amigo não teve contato com a família como mãe irmã e agora não gosta de ficar perto dos filhos e netos e agora com meu pai..as vez chega a ficar agressivas..e o pior de tudo nunca aceitou ajuda do médico..então eu queria saber o a q fazer preciso muito de ajuda. ..mei pai q convive com ela é diabético e com esses problemas e a diabete almenta muito …me ajude não sei o q fazer. …

    • Equipe Abrata 8 de junho de 2016 às 22:04 - Responder

      Prezada Fernanda

      Sua preocupação tem muito fundamento pois, infelizmente, uma pessoa que tem transtorno bipolar e não faz tratamento, como é o caso da sua mãe, acaba prejudicando não só a própria vida como a de seus familiares também.
      Mas é você quem pede ajuda e assim temos a primeira regra básica do cuidador: é preciso se cuidar primeiro para poder cuidar do outro. Você vive um imenso estresse com toda essa situação e achamos importante você procurar uma ajuda psicológica para poder se fortalecer e cuidar bem da sua saúde e da sua vida.
      Procure grupos de ajuda mútua para familiares de portadores de TB – a ABRATA apresenta esse tipo de atividade e ela é muito importante para que os familiares de portadores troquem experiências e aprendam a encontrar novas soluções a partir do contato com quem conhece o problema de dentro.
      Procure outras pessoas com quem dividir tarefas e não faça o que não estiver ao seu alcance – seu papel é o de ajuda e não o de quem vai resolver um problema que é muito maior do que você. Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.

      Tente, aos poucos, sensibilizar sua mãe para procurar um tratamento psiquiátrico regular. Isso não é fácil e requer paciência e persistência. Uma dica é dizer à sua mãe que você precisa que ela vá a uma consulta porque isso vai ser importante para você aprender a lidar com ela, e que você também já está em tratamento.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Um abraço,
      Equipe ABRATA

  349. Marilia Luiz da costa 18 de abril de 2016 às 23:12 - Responder

    Meu filho tem 9 anos e uma hora e calmo demais e outra hora já e explosivo .vive gritando batendo a cabeça na parede e fala q quer morrer ele já se tratar mais ate agora o medico não passou nenhum exame mais profundo de cabeca ele só olhou pro meu filho e falou q ele tem transtorno bipolar e passou remédio controlado isso e normal estou preocupada meu filho n melhora nada

    • Equipe Abrata 4 de maio de 2016 às 00:09 - Responder

      Marilia

      Agradecemos o seu contato. A sua preocupação é muito importante, pois, seu filho é muito novo. Nesta idade é comum, pela imaturidade emocional, apresentarem crises de birra, mal humor. Eles testam muito os limites dos pais além, de estarem também ampliando o seu contato com o mundo. Mas, parece que seu filho está com um comportamento mais exagerado. Você fez o correto levou para uma avaliação médica, só não especificou se era um psiquiatra com experiência em crianças.
      Assim, nossa sugestão é que vc procure um profissional psiquiatra infantil para uma reavaliação e diagnóstico, além de exames complementares
      Seria muito importante o seu filho iniciar uma terapia com psicóloga e você uma orientação para pais.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  350. Isa 20 de abril de 2016 às 21:16 - Responder

    Recebi o diagnóstico há uma semana. Sempre fui muito irritadiça, não tenho euforia. Só muita raiva e depressão. Ja pensei e arquitetei várias vezes meu suicídio, mas sempre consigo resistir. Aceito o diagnóstico, mas não quero me medicar. Tenho medo de ter que parar de dirigir ou ter que parar de trabalhar ou engordar com eles. Como posso me tratar sem remédios. Uma tia avó tinha esquizofrenia. Será genética?

    • Equipe Abrata 28 de abril de 2016 às 16:26 - Responder

      Querida Iza

      O diagnóstica de qq doença mental nos assusta muito. Ainda existem mitos e estigmas em relação a qq doença do cérebro. Mas, as pesquisas cientificas muito caminharam tanto em relação aos sintomas e diagnóstico precoce dessa doenças, assim como em produzir medicações que reduziram bastante os efeitos colaterais que antigamente massacravam a pessoa. As medicações para a depressão, atualmente promovem poucos efeitos colateiras e muitas vezes somente no início do seu uso. Será essencial vc conversar com o seu médico acerca destas preocupações que relata. As vezes fazendo um ajuste na medicação ou mesmo mudando a medicação, os efeitos minimizam. Por isso a importância de relatar ao psiquiatra durante a consulta. Infelizmente não há tratamento para depressão sem remédios e eles são essenciais para ajuda-la superar as ideias suicidas. Paralelo a medicação será muito bom vc procurar realizar uma atividade física, muito recomendada para pessoas com depressão. A luz solar é um excelente coadjuvante no tratamento assim como as caminhadas rotineiras.
      Cuide-se! Você é a principal pessoa que deseja vela bem, apesar da presença de uma doença.
      Grande abraço
      Equipe ABRATA
      O fato de ter um familiar com histórico de doença mental, pode ter contribuindo para o seu diagnóstico. Porém essa situação não ocorre somente pelo fato de ter um familiar com alguma doença, mas as situações estressantes que enfrentamos em nossas vida, no dia a dia e que infelizmente não conseguimos superar como desejamos, também contribuem e associado a um predisposição ela é desencadeada.

  351. Inara morgana 24 de abril de 2016 às 20:39 - Responder

    Gostaria de indagar se é possivel manter uma vida profissional..sou formada em direito e no término do curso constatei a doença…

    • Equipe Abrata 28 de abril de 2016 às 16:02 - Responder

      Prezada Inara

      Quando a pessoa que recebeu o diagnóstico de transtorno bipolar ou depressão passa a fazer uso da medicação de modo correto como orientado pelo psiquiatra, mantém uma rotina de vida, com dormir sempre no horário, isto minimo de 8h por noite, alimentar também nos horários e preferencialmente fazer uma atividade física e buscar apoio psicoterapia, ela consegue manter boa qualidade de vida. Além de exercer a sua profissão, manter relacionamentos social e afetivo. Quanto ao exercício da sua profissão nada a impede de tê-la. Em nosso grupos de apoio mútuo, recebemos inúmeros depoimentos que apesar de conviver com uma doença mental, levam a vida pessoa e profissional adiante. E neste grupos encontramos advogados como você.
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  352. fabi tavares 28 de abril de 2016 às 20:20 - Responder

    Olá, achei muito legal as dicas porém sou cuidadora de uma pessoa que tem bipolar, a quase 4 anos mas sinto q estou cansada, esgotada tenho estourado e isso tem me deixado muito mal, me ajudem.

    • Equipe Abrata 20 de maio de 2016 às 20:44 - Responder

      Olá Fabi

      Lidar com perturbações do humor pode ser muito mais misterioso e para além dos conhecimentos gerais das pessoas e da sua zona de conforto. Contudo, a um doente
      deprimido, em virtude dos seus sintomas da doença – irritabilidade, negação da doença, pouca crítica e um sentimento de desesperança, necessita de bastante apoio. Da mesma forma, os próprios sintomas da doença num paciente – irritabilidade, negação da doença, fraco juízo crítico e um sentimento de infalibilidade – fazem com que a ajuda a ele seja imperativa, mas muito difícil.
      Como cuidadora, você também precisa tomar conta de si própria além da pessoa, caso contrário poderá sentir-se oprimida e completamente esgotada, assim como relata. Embora vários cuidadores reportem alguns aspectos positivos em cuidar de alguém, essa função pode ser muito estressante em determinados momentos. Os cuidadores têm um risco acrescido de ficarem deprimidos e de desenvolverem outros problemas de saúde. O cuidador pode sentir que toda sua energia é canalizada para ajudar a pessoa. No entanto, caso negligencie a própria saúde e bem-estar, poderá desenvolver problemas de saúde. Além disso, não será capaz de dar todo seu apoio caso a sua saúde esteja comprometida.
      Fabi tome conta de sua saúde e seu bem-estar. Por vezes os cuidadores sentem que não têm tempo para o próprio bem-estar. Pequenas mudanças são importantes para ter um estilo de vida mais saudável. Além disso, é importante estar atento a sinais de que sua saúde emocional está deteriorando-se, o que lhe dá a oportunidade
      de agir a tempo para se manter bem. Desenvolver hábitos saudáveis Em vez de se obrigar a ter um estilo de vida perfeito, tente incorporar
      alguns dos seguintes tópicos em sua vida: algum exercício regular; refeições saudáveis e equilibradas; algum tempo livre para relaxar ou desenvolver um passatempo; tempo para se manter em contato com amigos, familiares ou com um grupo de apoio de pares; sono regular; tratamento, caso tenha uma doença.

      Estas orientações e mais outras vc encontrará no livro que disponibilizamos em nosso site. Guia Cuidadores de pessoas com transtorno bipolarr.
      Acesse o link abaixo e vc poderá baixar o livro gratuitamente no seu computador. Encontrará muitas sugestões.
      https://www.abrata.org.br/new/arquivosfolder/GUIA%20CUIDADORES%20DE%20PESSOAS%20BIPOLARES.pdf
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  353. Letícia 5 de maio de 2016 às 23:34 - Responder

    Tenho um aluno que foi diagnosticado com TB. Ele está no 1 ano e tem 7 anos. Gosta de vir para a escola , mas diz Q odeia estudar e ficar dentro da sala de aula . Foge toda hora da sala. E quando fica nervoso bate em todo mundo e gosta de ficar rolando no chão na maior parte do tempo . Como posso ajudá-lo ? Que tipo de atividades faço para prender a atenção dele é que desperte o interesse em estudar ?

    Att

    • Equipe Abrata 2 de julho de 2016 às 19:32 - Responder

      Olá Letícia

      Desculpe-nos pela demora em lhe responder. Estamos com demanda de mensagens muito grande.
      Agradecemos o seu contato.

      Primeiro precisamos saber se este diagnóstico foi feito por um especialista e se ele está em seguimento médico e psicológico.
      Se sim a própria equipe que o trata pode ajudá-la a pensar a melhor maneira de lidar com ele.
      Porém seguem algumas considerações:
      O principal é: Fique Calmo, não aceite as provocações ou desafios!
      1. Avaliar as condições psicopedagógicas do aluno
      2. Se ele apresentar dificuldades no rendimento, devera ser ajustado o ambiente escolar a esta nova situação vivida pelo aluno
      3. Devemos estabelecer uma conversa entre o colégio e a família, médico e o coordenador pedagógico
      4. Inserir o aluno ema classe com melhores condições de tranquilidade sem outros alunos com comportamento opositor.
      5. Adaptar, se necessário, o currículo e provas as reais possibilidades do aluno.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  354. Amaro 8 de maio de 2016 às 23:03 - Responder

    Minha ex namorada tem essa doença, demorei a descobrir que ela tinha, sofri demais por não entender o que ela estava sentindo, passando muito insegurança para ela devido suas atitudes, ela me fez muito mal, para chegar nesse ponto, estava muito fria comigo, não conversava, não tinha vontade de fazer nada, só dormir e reclamar de mim, de tudo, resultando nosso termino. O que não entendo é que ela não consegue ver, o que ela fez, só o que eu fiz de errado. Será que nunca ela vai enchergar seus erros?

    • Equipe Abrata 2 de julho de 2016 às 20:30 - Responder

      Caro Amaro

      Conforme o seu relato parece que a sua namorada está passando por um estado depressivo que um quadro da doença bipolar. Será necessário procurar o psiquiatra para a retirada dos sintomas da doença. E como vc não sabia que ela tinha o transtorno bipolar, de fato tudo devia estar muito difícil para vc, sem compreender o que estava ocorrendo, tudo sem sentindo nenhum.
      Um bom entendimento da doença e do seu tratamento pelo sua namorada, por vc e pelos familiares é o ideal e aumenta a chance de uma vida cada vez mais próxima de normal.
      É natural ter dúvidas, incompreensões, e sentir-se incomodado quando lidamos com o desconhecido e não sabemos qual o caminho de tratamento a seguir. Mas sugerimos procure sempre conversar sobre isto com sua namorada, de preferência que ela faça psicoterapia, procure por psicólogo para ajuda-la a entender seus comportamentos e os sintomas da doença, tenha o seu psiquiatra. Faço uso da medicação conforme orientado pelo médico, e se tiver efeitos colaterais desagradáveis com a medicação, discutir com seu médico, mas não alterar a dose da medicação por conta própria. Os sintomas que reaparecem são às vezes ainda mais difíceis de tratar se não tomar a medicação.
      Em certa medida a sua namorada quando com os sintomas das depressão ou em euforia pode se controlar, mas desde que esteja consciente dos sintomas. Por isso é importante ela fazer a psicoterapia. Deve evitar ao máximo novos estímulos e compras, adiar decisões e novos planos para quando melhorar.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com a sua namorada em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Leia também o artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito interessante! Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#
      Caso residam em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga a sua namorada. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  355. Anderson 9 de maio de 2016 às 15:52 - Responder

    Minha esposa tem distúrbio bipolar a três anos, em 2015 meu pai teve um infarto e ficou um mês e meio no hospital e eu tendo que visita-lo, até a sua morte no dia de nosso aniversário de dez anos de casados, a partir da ai começou entrar em crise, também tive problemas no trabalho, até que fim do ano quase nos separamos, mas conseguimos passar essa crise. O problema que percebi que esta crise não me deixou bem, tanto que peguei vinte dias de Licença Médica do trabalho, sou funcionário publico municipal de São Paulo, fui HSPM, e me informaram que não tem como passar por lá, fui posto de saúde e também disseram que muito difícil, não sei o que fazer, por que sinto que não estou bem.

    • Equipe Abrata 2 de julho de 2016 às 20:44 - Responder

      Caro Anderson

      Quando cuidamos de uma pessoa que tem uma crônica também precisamos estar atentos a nossa saúde. Porque em vez de um a pessoa doença, serão duas. E parece que isso aconteceu com a sua família. O importante é que vc reconhece que está precisando de ajuda e de apoio. Infelizmente a saúde pública em nosso país deixa muito a desejar.
      Gostaríamos muito de indicar um local prá você, mas não temos. Que tal retornar ao local onde conseguiu a licença médica. As pessoas citam muito a Santa Casa da Vila Mariana. Quem sabe?
      Como a sua esposa tem a bipolaridade convidamos vcs para participar das atividades da ABRATA. Ela como portadora e vc como familiar. Venha participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga a sua esposa. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  356. Manuel Duran 15 de maio de 2016 às 11:13 - Responder

    Sofro de depressão bipolar há mais de 30 anos sempre em tratamento com psiquiatras e psicólogos. Procurei manter meu trabalho, o que não e fácil. Em crise, não tenho coragem de dirigir , às vezes passo um bom tempo em crise. Aprendi a conviver com isso.

    • Equipe Abrata 6 de março de 2017 às 09:27 - Responder

      OLá Manuel.

      Agradecemos a sua mensagem que reforça a ideia de que o transtorno bipolar com o tratamento apropriado leva a pessoa a uma vida
      normal e produtiva.
      A adesão ao tratamento medicamentoso é fundamental para conseguir a estabilidade.
      A importância da adesão ao tratamento reduz as chances de recorrência de crises, controla a evolução do transtorno e reduz a
      intensidade de eventuais episódios.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  357. Beatriz 19 de maio de 2016 às 13:45 - Responder

    Sou casada há 10 anos, meu marido sempre teve depressão (a família materna dele também tem). Há cinco anos ele estava insuportável, sem paciência, irritado ao máximo, desanimado constantemente… enfim… foi diagnosticado com Bipolar II, fez o tratamento e o médico o avisou que a cada recaída (sem remédio) é cada vez mais forte e pior… bom hoje estou com ele sem medicamento já há uns 2 anos, tomou por algum tempo somente antidepressivo, mas atualmente ele está insuportável. Trabalho o dia todo, quando chego ele está lá esperando o “alvo” dele chegar, aí começa… criticas, insultos, tudo é minha culpa, ele é uma pessoa rancorosa, tem raiva em excesso, fala muito que tem vontade de sumir… só sei que estou cansada, já tentei falar q precisa voltar ir ao médico, disse que não, vai que quem precisa sou eu… já tentei ficar calada, deixar ele falar, xingar…. mas hoje confesso que estou explodindo junto, tenho filhos pequenos e já vejo no meu mais velho indícios de ser igual ao pai, pois acha que é burro e que ninguém da classe gosta dele. Como faço para meu marido entender que precisa voltar ao médico, porque desse jeito nosso casamento está no fim … a família que tanto quis, quase não existe mais, não há amor que resista a tudo isso… estou cansada mesmo!!!!

    • Equipe Abrata 6 de março de 2017 às 08:25 - Responder

      Prezada Beatriz.

      Não há fórmula mágica para convencer a pessoa com transtorno bipolar ou outras doenças a procurar tratamento.
      Trata-se de um trabalho de formiguinha … às vezes, somente quando surge um episódio de depressão ou de mania (euforia) a pessoa
      aceita procurar ajuda.
      Enquanto isso, os relacionamentos de modo geral se desgastam porque é difícil conviver com aqueles que apresentam sintomas da
      doença, que podem ser tratados, mas a resistência impede que as pessoas com transtorno bipolar conduzam a sua vida de modo
      satisfatório quando se tratam adequadamente.
      Podemos sugerir algumas recomendações importantes: havendo qualquer suspeita sobre os indícios do transtorno bipolar em seu
      filho mais velho, não perca tempo e marque uma consulta com um psiquiatra, que poderá ser especialista em trabalhar com crianças
      e adolescentes, se for o caso, ou um psiquiatra para adultos, a partir dos 18 anos de idade.
      E quanto a você, é recomendável cuidar-se: procure uma terapia para trabalhos as suas emoções,
      E leia o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR, que pode ser baixado no site: http:www.abrata.org.br/new/folder.aspx.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  358. Anônimo 27 de maio de 2016 às 09:07 - Responder

    O quê fazer quando se desconfia que a cônjuge tem essa doença, mas ela insiste que não quer se tratar e se nega a procurar ajuda médica ?

    Confesso que não tenho mais forças para lidar com isso. É muito difícil, principalmente quando se oferece ajuda e a pessoa não aceita, inclusive, aumentando a dose das agressões. Lembrar que isso é uma doença é bem difícil, e o convívio se torna praticamente impossível.

    • Equipe Abrata 15 de junho de 2016 às 18:34 - Responder

      Caro Anônimo

      Infelizmente a negação da pessoa em reconhecer-se como uma pessoa que tem um transtorno bipolar e fazer o tratamento do qual necessita é algo comum. Transcrevemos para vc trecho de um artigo publicado pela ABRATA sobre o tema.
      ” A aceitação do tratamento não é algo tão simples como pode parecer à primeira vista. Aderir a um tratamento significa entrar em concordância com a conduta proposta pelo médico e equipe terapêutica. Para que isso aconteça, é necessário que a pessoa doente tenha:
      1) Capacidade de se perceber doente 2)Aceitação do diagnóstico 3)Informação sobre o transtorno e seu tratamento 4)Aliança terapêutica 5) Psicoterapia e grupos de autoajuda 6) Apoio da família e amigos.
      A falta de adesão ao tratamento não é exclusiva dos transtornos do humor, acontece com várias doenças. É muito frequente em bipolares – mais de um terço abandonam o tratamento duas ou mais vezes e não comunicam o médico.”
      Sugerimos a leitura completa do artigo O QUE FAZER QUANDO O PORTADOR NÃOA CEITA O TRATAMENTO? no link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1879
      Abraços
      Equipe ABRATA

  359. Thaís Rodrigues 28 de maio de 2016 às 21:12 - Responder

    Convivo com minha mãe que é bipolar e depressiva suicida, desde que meus pais se separaram. Desde os 12 anos de idade eu lido com essa situação sozinha. Durante os últimos seis anos ela ficou bem, sem tomar remédio e sem ter uma crise sequer. Hoje tenho 21 anos, e estou namorando faz cinco meses, desde então ela vem mostrando comportamentos ciumentos e, conforme os meses foram passando,ela foi ficando agressiva. Combinamos dela ir ao psiquiatra e procurar ajuda. Eu dava os remédios, controlava tudo, mas um dia ela teve de novo um ataque, me agrediu, quase quebrou a casa. Ela foi a casa da mãe dela e está lá por enquanto. Ela infelizmente não trabalha, então depende de mim financeiramente.
    Tanto é que ela agrediu verbalmente meu namorado, achando que é ele que faz minha cabeça contra ela, sendo que ele não dá palpite algum, nunca deu.
    Bom, eu estou cansada de tentar ajudar e ela só me usar como saco de pancadas, disse a ela sobre internação, e ela não concorda. Estou sem chão, sem rumo e sem saber o quê fazer.

    • Equipe Abrata 4 de março de 2017 às 08:47 - Responder

      Prezada Thaís.

      Você sabe perfeitamente bem que os sintomas do transtorno bipolar podem ser controlados através do tratamento medicamentoso acompanhado
      de psicoterapia.
      Pois bem. A sua mãe, conforme descrição realizada por você, não faz tratamento contínuo para o transtorno bipolar, logo ela não fica
      estável agindo dessa forma.
      O transtorno bipolar é tratável, pode levar a pessoa a ter controle sobre as crises, mas precisa de disciplina e de seriedade.
      Agora, quanto à internação, é fundamental pensar bem a respeito, trocar ideias com amigos e familiares porque é uma medida extrema.
      É importante, também, entender que para internar alguém é necessário a recomendação médica.
      A internação psiquiátrica involuntária, por sua vez, é aquela realizada sem o consentimento do paciente e a pedido de terceiros. Habitualmente, são os familiares que solicitam a internação do paciente, mas é possível que o pedido venha de outras fontes. Situações como doença mental com alto risco de auto-agressão ou heteroagressão, bem como transtorno grave que comprometa a capacidade do paciente de reconhecer a necessidade do tratamento e de aceitá-lo, dentre outras, são freqüentes indicações de internação involuntária.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  360. cristina odete 29 de maio de 2016 às 23:42 - Responder

    Eu sou bipolar há 6 anos, enfrento muitas lutas mas tenho tentado levar uma vida normal. Há pouco tempo meu psiquiatra passou-me para um tratamento com uma psicóloga, mas na segunda sessão ela me falou que eu tinha que organizar os meus pensamentos, que eu era dominadora, que eu roubava o brilho do outros. Não entendi nada,ela falava e eu me sentia perdida. Saí dali com vontade de morrer, com muita raiva de mim. Parei de tomar os remédios, tive crise e passei muito mal com euforia e depressão.

    • Equipe Abrata 4 de março de 2017 às 08:34 - Responder

      Querida Cristina.

      Você é uma pessoa forte e tem vencido muitas batalhas com o transtorno bipolar.
      Realmente, é de admirar-se uma psicóloga agir dessa maneira, o que não justifica você parar com o seu tratamento psiquiátrico.
      Se estiver pronta para retomar a psicoterapia, procure outra profissional, de preferência a Terapia Cognitivo-comportamental.
      Agora, como grande realce, mantenha o seu tratamento à risca para não ter mais crises.
      A adesão ao tratamento é importante para a sua estabilidade, para a redução da intensidade dos episódios, menos risco de suicídio
      e controle da evolução do transtorno.
      Por mais que as palavras da psicóloga tenham atingido você, dê a volta por cima e retome o tratamento para ser mais feliz.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  361. c.c.s.l 30 de maio de 2016 às 10:52 - Responder

    Olá,estou cuidando de uma pessoa com bipolaridade,é muito difícil. Trata-se de minha esposa e estou cuidando dela,mas tem hora que ficamos abalados psicologicamente,ouvimos palavras que não queríamos ouvir,mas quando percebo que isso faz parte de sua própria doença,busco força pra luta…

    • Equipe Abrata 4 de março de 2017 às 08:22 - Responder

      Prezado c.c.s.l.


      Como ajudar alguém com Transtorno do Humor: Depressão e Bipolaridade?

      Os transtornos do humor, como depressão e transtorno bipolar, afetam milhões de pessoas. Familiares e amigos também são afetados de alguma forma.

      Se um ente querido, um familiar, tem o transtorno de humor, você também pode se sentir desamparado, oprimido, confuso e sem esperanças, ou ainda você pode se sentir magoado, irritado, frustrado e com ressentimentos. Você também pode vir a ter sentimentos de culpa, vergonha e solidão, ou sentimentos de tristeza, cansaço e medo. Todos esses sentimentos são normais.

      O Que Você Precisa Saber:

      A doença de um ente querido, não é culpa sua e nem dele.
      Você não pode curar o seu familiar, mas pode lhe oferecer apoio, compreensão e esperança.
      Cada pessoa apresenta o transtorno de humor de uma forma diferente, com sintomas também diferentes. Isto é, varia de pessoa para pessoa.
      A melhor maneira de você saber sobre o que o seu familiar portador do transtorno bipolar necessita, o ideal é perguntar diretamente para ele e buscar mais conhecimentos acerca da doença.

      Como cuidador de pessoa com transtorno bipolar, você deve se cuidar também.
      Procure ajuda profissional se estiver com algum de sintoma de depressão ou de outras doenças.
      Leia o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR, que pode ser baixado gratuitamente pelo site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  362. Verônica 31 de maio de 2016 às 07:15 - Responder

    Tenho um filho de 12 anos com sintomas semelhantes. Estou esgotada, sou testada diariamente e não sei mais o quê fazer. Médico e medicação em dia. Meu filho antes carinhoso e feliz, hoje agressivo e sob um consumismo absurdo. Como agir para conviver com tudo isso.

    • Equipe Abrata 4 de março de 2017 às 08:08 - Responder

      Prezada Verônica.

      A partir dos 07 anos de idade é que as patologias psiquiátricas, como o transtorno bipolar, tornam-se frequentemente percebidas em função do rendimento escolar inadequado e do comportamento típico dessas etiologias:

      Enurese
      Agitação motora
      Cansaço frequente
      Distúrbios do sono
      Recusa a ir à escola
      Auto e heteroagressividade
      Baixo controle dos impulsos
      Problemas de relacionamento
      Irritabilidade, raiva, mau humor, reações desproporcionais
      Sentimento subjetivo de depressão (triste, infeliz, culpado)
      Baixa modulação afetivo-emocional, choro imotivado
      Os comportamentos bizarros e extravagantes, assim como a hipersexualização são muito mais evidentes na adolescência
      Dificuldade de concentração comprometendo o rendimento escolar
      Dificuldade na organização da informação
      Prejuízo na memória episódica
      Em matemática, o desempenho do bipolar é quase sempre abaixo da média
      Ruptura brusca na evolução e desenvolvimento normais da criança
      Dificuldades em adquirir autonomia social.

      É o que nos informa a pedagoga Maria Irene Maluf, em matéria publicada na Revista de Psicopedagogia da Associação Brasileira de Psiquiatria.

      Pois bem. O seu filho está sob cuidados apropriados, conforme você esclarece. Perguntamos: e você?
      Já procurou ajuda psiquiátrica e psicoterapêutica?

      Cuidando de si mesmo:

      Preocupe-se com a sua própria saúde mental. Cuidar de um ente querido com transtorno bipolar pode causar estresse e sintomas de depressão.[4] Lembre-se de que só é possível ajudar alguém se você mesmo estiver em dia com sua saúde física e mental. Esteja alerta para seus próprios comportamentos e sentimentos a respeito de seu ente querido.
      Abra mão do controle. É importante entender e lembrar (mentalmente ou em voz alta) que você não pode controlar o comportamento de seu parente. Ele tem um problema que você não pode resolver.
      Mude a atenção para suas necessidades. Por exemplo, você poderia fazer uma lista de seus objetivos pessoais e começar a trabalhar para alcançá-los.
      Use recursos de autopreservação. Recursos de autopreservação são modos específicos de lidar com um determinado problema e são vitais para o cuidado pessoal; eles podem incluir atividades que você goste como ler, escrever, arte, música, atividades fora de casa, exercícios ou esportes. Atividades terapêuticas também ajudam, como técnicas de relaxamento (como o relaxamento muscular progressivo), meditação, ter um diário, praticar a atenção plena, e arte terapia. Outra maneira é se distanciar de situações estressantes quando elas surgirem.

      Considere ajuda profissional. Pode ser benéfico fazer terapia caso lidar com o transtorno bipolar de seu ente querido esteja difícil. Há evidências de que fazer terapia familiar e não apenas se informar (especialmente pais e cuidadores) pode ajudar a conviver com uma pessoa com esse transtorno.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  363. Esteffani Souza 6 de junho de 2016 às 00:34 - Responder

    Eu sou bipolar, como lidar comigo mesmo?

    • Equipe Abrata 8 de junho de 2016 às 21:34 - Responder

      Prezada Esteffani

      Primeiro vamos informa a você alguns sintomas da bipolaridade tendo em vista vc conhecer o que acontece quanto os sintomas da doença aparecem.
      Nos períodos sintomáticos da bipolaridade, em geral, o grau de responsabilidade sofre interferências, de acordo com a fase da doença. Compreende-se que uma pessoa em depressão tenha dificuldade de cumprir com seus compromissos, devido aos próprios sintomas depressivos, como o retraimento social, a lentificação psíquica e motora, a sonolência excessiva ou mesmo a insônia, a dificuldade de raciocínio e memória, a sensação de perda de sentido, o derrotismo e pessimismo frente a qualquer tarefa. Já nas fases de euforia a pessoa pode não cumprir com suas responsabilidades por dificuldade de fixação, em função da hiperatividade tanto física quanto dos pensamentos que tornam-se muito velozes, pela distratibilidade (facilmente dispersiva) ou devido a perda ou redução do senso crítico. A tendência ao envolvimento com atividades prazerosas pode inibir as noções de compromisso e responsabilidade. Em fases de euforia leve, contudo, o grau de hiperatividade e disposição podem, ao contrário, aguçar o envolvimento em alguns empreendimentos. Com a estabilização do humor readquire-se a capacidade de responsabilizar-se, entretanto, é comum que as pessoas demorem muito tempo para resgatar a credibilidade e confiança perdidas durante períodos de oscilações de humor.
      Também ressaltamos algumas dicas de como vc deve se cuidar.
      Através de atitudes positivas atitudes positivas em relação ao transtorno bipolar como: O cuidado com a qualidade do sono, a diminuição do nível de estresse, a adesão rigorosa à medicação prescrita, a disponibilidade para busca autoconhecimento e conhecimento das características da doença. E se possível com o apoio da psicoterapia e da psicoeducação, respectivamente), a determinação de não usar substâncias psicoativas (drogas) nem um uso abusivo de álcool, a buscar fazer uma atividade física regular e a manutenção de vínculos afetivos saudáveis (suporte social) são alguns exemplos de atitudes e cuidados que vc poderá ter com vc.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar das atividades de psicoeducação que oferecemos, dentre elas o Grupo de Apoio Mútuo aos familiares epara a pessoa com bipolaridade. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  364. rosicler rossi 6 de junho de 2016 às 08:48 - Responder

    meu filho de 20 anos foi diagnosticado agora com bipolaridade. Quando pequeno levei ele a varias pedagogas, psicologas que não queriam trata-lo com medicação. Agora em mais uma tentativa de tratamento , por iniciativa dele, está tomando medicação. Porem o humor dele nao está melhorando, pelo contrário está piorando. Ele afirma que a culpa de nao ser tratado antes é minha e que assim que ele ficar bom irá me destruir porque ele acha que eu destrui a vida dele.

    • Equipe Abrata 30 de julho de 2016 às 19:40 - Responder

      Querida Rosicler

      Esta não é sua culpa. O seu filho poderá até falar isso prá vc, pq ele também não entende pq está acometido por uma doença crônica e grave no auge dos seus vinte anos, da sua juventude e que vem limita-lo para muitas situações e liberdades que gostaria de estar vivendo. Repetimos a você: isso não é culpa sua. Não há nada que você fez ou não fez para causar uma doença em seu filho, aconteceu. É simplesmente a maneira que ela foi feita, assim como algumas pessoas são feitas com um nódulo, uma diabetes ou nasceu com cabelo vermelho, preto, liso ou encaracolado. Não se sinta culpada, se você não entende o que é ou você se sente impotente. Seu filho deve sentir-se assim muitas vezes e é o que é. Também não culpa dele, de ninguém. Sabemos que, simplesmente, vc como sua mãe, poderá ajudá-lo a lidar com a doença e estar ao lado dele, e você terá feito o que pode. No final do dia, será o suficiente para você e para ele.
      Rosicler se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga o seu filho também. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o seu filho em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Assista aos vídeos que estão no site. https://www.abrata.org.br/new/video.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  365. Tati 6 de junho de 2016 às 10:27 - Responder

    O que fazer para controlar uma crise de mania em seu auge. A pessoa está descontrolada e agressiva. Como agir?

    • Equipe Abrata 22 de julho de 2016 às 21:10 - Responder

      Olá Tati

      Quando a pessoa que tem o transtorno bipolar entra na fase de mania com significativa alteração de humor será importante procurar o apoio de um psiquiatra ou mesmo o pronto socorro psiquiátrico. Não tem como controlar uma crise sem o tratamento médico, principalmente se a pessoa apresente sintomas agressivos e descontrole. A melhor atitude da família será buscar ajuda especializada de resgaste e nem tentar fazer qualquer tipo de contenção, tentar deter, segurar ou tentar algum convencimento verbal para acalma-lo, pq qq tipo de diálogo será impossível. Isso não irá funcionar pq a pessoa está envolvida pelos sintomas da doença, percepção alterada da situação que o envolve e poderá entender a abordagem como uma forma de agressão a ela e as reações tornarem-se mais agressivas e descontroladas. A pessoa avalia a realidade de modo distorcido, achando sempre que tudo vai dar certo, e que suas atitudes são corretas. A pessoa não consegue controlar os impulsos e irrita-se toda vez que alguém o contraria ou tenta controla-lo. Buscar o apoio do SAMU ou Corpo de Bombeiro e em ocasiões que coloque surge em risco de vida a própria pessoa ou coloca em risco terceiros é o ideal.
      A família nestas ocasiões de descontrole e agressividade, irritabilidade extrema deve procurar manter-se em atitude de serenidade, usar tom de voz calmo e baixo, mas estar alerta e atenta as reações que a pessoa possa ter, pois poderão ser inesperadas e surpreender.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  366. BEATRIS TAVARES DA SILVEIRA 6 de junho de 2016 às 13:37 - Responder

    Olá,

    O meu nome é Beatris e tenho o diagnóstico de bipolariedade desde 2009.
    Passei por vários tipos de tratamento e medicações, tipo floxetina,Litío, Respiridona, Carbamazepina e Quetiapina.
    Em 2009 ao tomar a Carbamazepina, desenvolvi uma hepatite medicamentosa com apenas 10 dias de tratamento, o que me levou a ser internada por 20 dias para tratar o fígado.
    A partir de então comecei o tratamento com a quetiapina, é uma medicação cara, mas abri processo no Estado e ganho a medicação, tomo 600mg por dia, 200mg após o café da manhã e 400mg a noite antes de dormir.
    Com essa medicação a minha vida voltou ao normal, hoje trabalho e pretendo voltar a estudar, não vou dizer que com a medicação acabaram os sintomas, sofro oscilções de humor mas já sei como lidar com a situação.
    Hoje estou separada tive um relacionamento de 18 anos e tenho uma filha de 12 anos, comprei meu apartamento e vou morar com a minha filha.
    Tenho muito apoio dos meus familiares e na empresa que eu trabalho eles sabem do meu diágnostico e mesmo assim ficaram comigo.
    Espero que com o meu depoimento possa ajudar outras pessoas a aprenderem a lidar com a doença.

    Muito obrigada !

    Beatris Tavares

    • Equipe Abrata 8 de junho de 2016 às 21:13 - Responder

      Querida Beatris

      Agradecemos o seu depoimento. Atitudes solidárias como a sua são muito importantes para estimular as pessoas que são cometidas pela bipolaridade e depressão a se cuidarem, buscarem um médico e princialmente aderirem ao tratamento medicamento e psicoterápico.
      Nada faz mais resultado quando lemos depoimentos de pessoas que vivenciam situações como nós e alcançaram a superação.
      Nossos abraços
      Equipe ABRATA

  367. Iana Salim 6 de junho de 2016 às 18:33 - Responder

    Gostaria de saber se há exames clínicos que possam indicar que uma pessoa possui esta enfermidade da bipolaridade, e quais os possíveis substitutos da rispiridona, pois a mesma está me afetando muito colateralmente, obrigada.

    • Equipe Abrata 13 de junho de 2016 às 18:33 - Responder

      Prezada Iana,

      Até o nível dos conhecimentos atuais, não existem exames laboratoriais ou de imagem para se fazer o diagnóstico de transtorno bipolar. Esse diagnóstico depende exclusivamente da entrevista psiquiátrica com o paciente e seus familiares e do exame psíquico, que é fruto da observação do paciente pelo psiquiatra durante as consultas. O psiquiatra pode, sim, solicitar diversos exames para avaliar a condição clínica do paciente, a existência de outras doenças que possam interferir no tratamento ou na evolução do transtorno, pois é muito frequente a associação do transtorno bipolar com outras doenças clínicas e psiquiátricas e estas devem ser tratadas em conjunto, quando existirem.
      Com relação à risperidona, trata-se de um medicamento com diversas aplicações e não é possível fazer a indicação de uma substância que a substitua sem avaliar individualmente caso a caso. Dependendo da situação, podem ser indicados medicamentos diferentes. Sugerimos que você converse sobre suas reações com a risperidona com o psiquiatra que acompanha seu caso e veja com ele que outras opções existem.
      Recentemente tem sido divulgado pesquisa em relação ao exame de sangue para personalizar o tratamento da depressão. Veja no Facebook ABRATA. https://www.facebook.com/ABRATA-127498333931108/

      Um abraço,
      Equipe ABRATA

  368. RS 7 de junho de 2016 às 18:29 - Responder

    Boa noite! Será que vocês poderiam me ajudar? Ontem fui ao psiquiatra, em uma consulta ele me diagnosticou com bipolaridade e me receitou 2 remedios; 1 antidepressivo e outro para controlar as manias.
    Mas nao acho que eu seja bipolar. Nao acho que tenho transtorno bipolar e me sinto muito angustiada e perdida. Nao sei o que fazer. Comprei os remedios mas estou receosa em toma-los. Nao quero tomar. Nao acho que tenho isso.
    Acho que uma sessao de 30 minutos é muito pouco pra ele me diagnosticar com transtorno bipolar.

    • Equipe Abrata 8 de junho de 2016 às 21:06 - Responder

      Prezada RS

      Se vc não sente-se insegura com o diagnóstico sugerimos que procure outro psiquiatra e converse com ele sobre os sintomas que está sentindo. E tire todas as suas dúvida, inclusive questione acerca do diagnóstico que recebeu e pergunte também se é possível numa consulta o psiquiatra identificar os sintomas da bipolaridade. Saiba se os sintomas da alteração do humor ou mesmo da depressão estiverem muito evidentes o psiquiatra poderá levantar uma hipótese diagnóstica indicar uma medicação e observar as reações do paciente e agendar um retorno para consulta num curto espaço de tempo. Porém saiba que natural todos nós nos assustarmos quando recebemos um diagnóstico de uma doença crônica. Mas, apesar do pouco tempo da consulta como vc relata, será importante vc ficar atenta e observar os seus comportamentos e atitudes, ou mesmo conversar com um familiar da sua confiança para trocar impressões das suas reações no dia a dia. Mas, saiba que para retirar os sintomas da depressão ou mesmo da mania será necessário o uso da medicação. As medicações atualmente trazem pouco efeitos colaterais e alguns desses efeitos colaterais desaparecem com o tempo de uso.
      Abraços
      Equipe ABRATA

    • larissa rodrigues da silva 10 de junho de 2016 às 15:21 - Responder

      Filho (a) se apegue com Deus, tenho certeza que não vai ser necessário nenhum medicamento, Deus vai te curar e te libertar . Crê filha ! Deus está contigo…

      • Equipe Abrata 15 de junho de 2016 às 18:00 - Responder

        Prezada Larissa

        A fé e a religiosidade são essenciais para vida de todos nós!
        Buscar o tratamento medicamentoso, o acompanhamento por um especialista da saúde, no caso de um psiquiatra é essencial quando falamos da manutenção da nossa saúde mental ou mesmo buscar um médico e tratamentos para qualquer outra doença. Isso é algo humano, é da natureza humana e devemos fazer uso dos tratamentos disponíveis para ter qualidade de vida e enfrentar as doenças que nos acometem, sejam elas quais forem.
        Grande abraços
        Equipe ABRATA

    • José Hudson de Almeida 13 de junho de 2016 às 22:51 - Responder

      Amiga, eu fui abandonado pela esposa, e fiquei mau, que tive que ir ao psiquiatra, ao chegar lá descobrir que os comportamentos da minha ex esposa, nada mais era que de uma pessoa bipolar, eu não entendia nada, pois ela apresentava tudo isso, e dp de 10 anos juntos, e separado descobrir que ela era bipolar, fui a procura dela e ela já tinha arrumado outro nas confusão de idéia, então tive que me afastar, boa sorte pra ela.

      • Equipe Abrata 15 de junho de 2016 às 17:53 - Responder

        José Hudson

        Agradecemos a sua contribuição.
        Grande Abraço
        Equipe ABRATA

  369. Bruna 10 de junho de 2016 às 16:16 - Responder

    Olá, tenho contato muito próximo com uma pessoa já diagnosticada e com muitas perdas, diante do quadro, mas que recusa sua condição e por isso não está em processo de tratamento. Gostaria de saber, se vocês possuem dicas à família sobre como lidar e tratar do caso. Obrigada!

    • Equipe Abrata 15 de junho de 2016 às 18:03 - Responder

      Olá Bruna

      Sugerimos a vc a leitura de um Guia que vc poderá baixar no site da ABRATA. Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com a pessoa com transtorno bipolar e depressão, em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Além deste Guia vc encontrará outros folhetos que poderá baixar.
      Boa leitura.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  370. clara 16 de junho de 2016 às 09:35 - Responder

    Olá, namoro uma pessoa diagnosticada com trastorno bipolar, estamos juntos há mais de um ano e de tempos em tempos ele termina, diz que não gosta mais de mim, que eu mereço coisa melhor que ele, que a vida dele é um lixo, que quer morrer. Briga com as pessoas que mais o amam. Eu tento ajudar, dou apoio a ele, dou um tempo. Depois de uns dias ele percebe o que fez e volta atrás, não sei direito como agir nessa situação,tenho medo de estar fazendo algo errado. Tem algo que eu possa fazer para essas crises não acontecerem? Como devo tratá-lo?
    Obs: ele é usuário de maconha, isso afeta a doença dele?

    • Equipe Abrata 25 de fevereiro de 2017 às 11:18 - Responder

      Prezada Clara.

      Postamos um trecho do artigo de autoria do psiquiatra Luis Justo, publicado no site da ABRATA, em que
      citado autor fala sobre os transtornos do humor e o uso de álcool e drogas.
      ” …
      III – A RELAÇÃO DO USO DE SUBSTÂNCIAS COM OS TRANSTORNOS DO HUMOR.

      Estudos epidemiológicos mostram que os diagnósticos de abuso ou dependência de álcool e outras drogas durante a vida, são muito mais frequentes em pessoas com transtornos do humor do que na população geral. Por exemplo, um estudo feito nos Estados Unidos mostrou que abuso e dependência de substâncias estão presentes em 61% de pessoas com transtorno bipolar do tipo I, 48% de pessoas com transtorno bipolar do tipo II e 27% em pessoas com transtorno de depressão maior; e na população geral a taxa é de 17% (Kessler, 2004).

      Os dados acima são especialmente preocupantes por ser sabido que o uso de álcool e outras drogas, em pessoas que tenham transtorno bipolar ou depressão, tendem a acarretar sérias consequências para a evolução da doença, sucesso do tratamento e manutenção do equilíbrio na vida. As dificuldades se iniciam com confusões diagnósticas, que acontecem quando há esta comorbidade. Além disso, nas pessoas que ingerem álcool em excesso ou drogas, os sintomas depressivos e maníacos tornam-se mais graves e menos responsivos ao tratamento com medicamentos, especialmente ao lítio, importante estabilizador de humor. Vários estudos têm demonstrado que quando pessoas com transtornos do humor passam a fazer abuso ou tornam-se dependentes de álcool e/ou drogas, elas não seguem corretamente as prescrições dos médicos, e faltam mais, ou abandonam consultas e sessões de psicoterapia, o que geralmente leva a fracasso do tratamento. Os comportamentos agressivos dirigidos a si mesmo ou a terceiros, são mais comuns, tendo sido já relatado aumento significativo das tentativas de suicídio, principalmente no caso de coexistência de dependência de álcool. Também as internações hospitalares passam a ser mais frequentes.

      É comum acontecer de uma pessoa que esteja sofrendo com sintomas de um funcionamento mental alterado, procurar no álcool ou outras substâncias de abuso, alívio para seu desconforto. Isto é verificado em diversos tipos de transtornos mentais, incluindo as depressões e transtornos bipolares. Medidas desse tipo são sempre prejudiciais, pois facilitam a negação da existência de problemas de saúde que devem ser encarados como tal e devidamente tratados, além de incorrer em vários dos problemas citados acima.”

      Quanto à recorrência de crises durante o tratamento, é possível acontecer quando a medicação ainda está sendo ajustada e não
      se mostrar eficiente. Daí a necessidade de consultas frequentes ao psiquiatra.
      Também é importante combinar o tratamento medicamentoso com psicoterapia, tanto para os portadores como para o familiares.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

    • Equipe Abrata 25 de fevereiro de 2017 às 11:51 - Responder

      Prezada Clara.

      O seu namorado não faz tratamento para o transtorno bipolar e, ainda, utiliza a maconha.
      “As drogas, tomando como exemplo a maconha, podem ‘acordar’ a genética e fazer com que a pessoa com pré-disposição genética manifeste a bipolaridade muitos anos antes, em média 10 anos antes do que isso aconteceria”, alerta Teng Chei Tung, psiquiatra do Centro de Psiquiatria da USP.
      Fonte: Saúde – iG @ http://saude.ig.com.br/minhasaude/2013-08-07/uso-de-drogas-pode-acordar-o-transtorno-bipolar.html.

      Dessa maneira, são necessárias algumas providências:
      – o paciente deve procurar ajuda com um psiquiatra;
      – fazer o tratamento apropriado com disciplina;
      – visitar o médico frequentemente;
      – participar de psicoterapia;
      – não ingerir álcool nem drogas durante o tratamento.

      Se uma pessoa não trata o transtorno bipolar, existem estudos que indicam que podem ocorrer um aumento dos sintomas.
      Além disto, para um bom resultado do tratamento de bipolaridade, é necessário o envolvimento do próprio paciente, pois somente ele é capaz de, após aprender sobre a doença, aprender a lidar com ela (com o apoio da família), aprender a identificar novos episódios de humor, se preparar para lidar com conflitos e eventos ruins, aprender a diferenciar sintomas da doença e aspectos de sua personalidade, compreender a importância do medicamento e assim obter um melhor resultado quanto a redução dos sintomas.
      Além disto, identificar e focar em suas qualidades e características positivas que acabam sendo deixadas de lado em função dos sintomas.
      Um abraço.

      Equipe ABRATA.

  371. Tais 20 de junho de 2016 às 11:15 - Responder

    Eu tenho constantes variações de humor durante o dia e, sem nehuma explicação, sem nada que motive, tenho oscilações. Isso está fazendo com que meu relacionamento acabe …

    • Equipe Abrata 24 de fevereiro de 2017 às 11:24 - Responder

      Olá Tais.

      Procure ter uma consulta com um médico psiquiatra, que é a pessoa habilitada e capaz de fazer um diagnóstico
      e de prescrever, se for o caso, o respectivo tratamento.
      Cuide-se!

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  372. Rosely de moraes menezes araujo 24 de junho de 2016 às 14:44 - Responder

    Gostaria de saber mais informação sobre a bipolaridade,pois estou sendo diagnosticada com isso mais tenho duvidas se é realmente isso que tenho pois era diagnosticada com TAG e medo de sair de casa sozinha.

    • Equipe Abrata 30 de julho de 2016 às 19:09 - Responder

      Querida Rosely

      Sugerimos que vc assista aos vídeos das palestras educativas da ABRATA e outros vídeos que estão disponíveis em nosso site assim como leia as cartilhas e folhetos que também estão no site.
      https://www.abrata.org.br/new/video.aspx
      https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      https://www.abrata.org.br/new/oqueE/faq.aspx
      Enviamos algumas sugestões e cuidados para o seu dia a dia.
      É extremamente importante manter a rotina do seu sono, dormir e levantar sempre no mesmo horário. Mudanças no padrão do sono são fortes indutores de oscilações do humor e evitá-las fortalecerá seu equilíbrio. Discuta com seu médico se houver problemas para dormir ou se tiver que permanecer acordado.
      Evite fazer uso de álcool e drogas, porque estas substâncias causam desequilíbrio no funcionamento do cérebro. Freqüentemente provocam alterações do humor e do ânimo e interferem diretamente no tratamento. Evite tomar drinques para “melhorar o ânimo” ou “ajudar no sono”, porque só podem piorar.
      Evite o uso diário de café, drinques, alguns chás, antialérgicos, antigripais e analgésicos, que podem interferir no sono, no ânimo e nos seus medicamentos. Pode ser a “gota d’água” para o início de um novo episódio da doença.
      Discuta com seu médico ou psicólogo sobre o preconceito contra a doença, seu próprio e dos outros, pois só assim você terá condições de fazer sua parte no tratamento.
      Tente reduzir a tensão no seu trabalho. Você sempre quer fazer o melhor, mas lembre-se que seu principal trabalho é evitar as recaídas, para aumentar sua produtividade alongo prazo. Procure manter se horário de descanso e dormir um tempo razoável.
      Não é fácil aceitar qualquer doença que exija um tempo prolongado de tratamento, como é o caso da hipertensão, do diabetes, das doenças cardíacas e também do transtorno bipolar. No caso do transtorno bipolar a dificuldade aumenta, porque a pessoa só em algumas épocas e às vezes nem percebe. Isto aumenta o risco de abandono do tratamento e precipita as conseqüências já citadas. O paciente suspende a medicação por sentir-se bem e achar que pode controlar sozinha, porque lhe falta a excitação ou pelos efeitos colaterais. Todas estas questões podem ser discutidas com médico.
      É importante lembrar que cada novo episódio aumenta o risco de seguinte e deve continuar tomando o medicamento, mesmo que esteja bem por vários anos. Aproveitar o tempo de bem-estar para planejar a vida e apreender a diferenciar entre sentimentos normais e sentimentos patológicos. Será essencial vc estar atenta aos sinais precoces de um novo episódio. Alterações no sono, irritabilidade, maior sensibilidade, maior atividade ou cansaço fácil, entre outros, podem ser indícios de nova fase da doença e neste caso deve-se consultar imediatamente o médico para reduzir o grau e o tempo de sofrimento.
      Rosely se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  373. Luiza 30 de junho de 2016 às 03:06 - Responder

    Olá…tenho medo do meu filho e ando mto nervosa…ele foi diagnosticado com transtorno bipolar e foi agressivo na escola …mas começou tratamento e começou a melhorar , mas não posso contraria-lo senão me bate e diz as vezes que irá me matar , mas depois fica calmo e me abraça quer beijo….mas estou preocupada pois sou mãe e dizer sempre sim é impossível ele tem 17 anos e sempre foi ótimo aluno, ótimo filho …ótimo em tudo e depois de uma depressão de 3 anos unipolar começou a ficar eufórico e gastar muito e foi detectado com esse transtorno ….Me ajudem POR FAVOR! Está se tratando com psiquiatra, psicólogo, terapia espiritual…Amo meu filho e só quero ve-lo bem …O que faço?

    • Equipe Abrata 5 de julho de 2016 às 16:52 - Responder

      Olá Luiza

      Vc já está fazendo o que é do seu alcance. Possibilitando o tratamento psiquiátrico, psicológico, acesso a medicação, que são as intervenções básicas para o trastorno bipolar.
      Quando algum familiar recebe o diagnóstico de doença mental de fato é muito assustador e ameaçador. Para os pais de jovens isso pode ser avassalador pq imaginamos o quanto o nosso filho perderá de um futuro de sucesso que gostaríamos que ele tivesse. É a perda dos nossos sonhos para o filho e ainda possibilidade da perda dos sonhos de vida vencedora para o nosso jovem filho.
      Sugerimos que procure ler tudo que puder sobre a doença, quanto mais conhecimento, mais fácil de tomar decisão assertivas. Peça ao seu filho que leia também. Ele precisa conhecer e saber o que acontece com ele quando os sintomas da doença aparecem.
      Se vc reside em são Paulo lhe convidamos para participar das atividades da ABRATA. Ligue e faça a sua inscrição e a do seu filho para o Grupo de Acolhimento e Integração. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Sugerimos que leia o livro, que está disponível em nosso site. Guia para Cuidadores de Pessoas com Transtorno Bipolar. Tem muitas dicas. https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  374. Lidia 2 de julho de 2016 às 22:58 - Responder

    Olá, tenho transtorno bipolar. Tenho 32 anos e iniciei com o lítio há 15 dias. No fim de semana passado parece que acordei de um pesadelo! Eu estava disposta, calma, feliz, raciocinando… Nem eufórica nem depressiva!!! Era eu alí!!!! Mas isso durou uns 4 dias! Hoje me sinto um lixo, cabeça cheia, dor, fraqueza, tristeza, chorosa, parece que estou em um pesadelo, tudo cinza, irritada, nervosa, deprimida! Nem consigo dar banho no meu filho! Só quero ficar deitada, deitada para sempre! Meu Deus! Quando tudo isso vai acabar!!?? Será que um dia vou ter oportunidade de ser normal? De sorrir, de continuar meus projetos? De ver meus filhos crescerem? Será que um dia esse medicamento irá me ajudar? Sou enfermeira concursada… E a única coisa q eu penso é me aposentar e sumir! Gente me ajuda! Eu quero sair desse buraco em que me encontro!

    • Equipe Abrata 25 de fevereiro de 2017 às 10:39 - Responder

      Querida Lidia.

      Da data em que você escreveu para a ABRATA até a presente, esperamos que seu tratamento tenha dado
      certo. Você estava tomando a medicação apenas por 15 dias.
      Converse com seu médico sobre os eventuais efeitos colaterais da medicação.
      E se for possível, faça psicoterapia. A combinação do tratamento medicamentoso com a terapia tem
      tido efeitos muito positivos.
      Se precisar, escreva para nós.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  375. Anonimo 9 de julho de 2016 às 20:02 - Responder

    Minha mãe tem 57 anos e já tomou remédios fortíssimos, ela fazia até tratamento em um instituto de saúde mental, ela parou de tomar esses remédios agora só toma o de pressão, ela falou que não toma mais porque aqueles remédios porque vivia dopada e engordou muito, de fato, depois que ela parou de tomar emagreceu muito, porém eu não lembro da época que ela fazia esse tratamento porque eu era criança, enfim.. andei pesquisando a respeito, mas eu já ando sem paciência com ela, qualquer coisa fica nervosa, aponto de eu não poder falar nada, minha mãe não e assim. Tem vez que ela surta e entra em um estado de “possessão” como se algo sobrenatural tomasse 100% o controle dela, eu fico desesperado, a carga maior está sobre mim porque sou sempre eu que estou do lado dela em todos os momentos. Preciso de um auxílio, uma palavra, qualquer coisa, desde já agradeço, porque tudo que penso é em sair de casa, mas eu sei que se eu fizer isso, só vai piorar a situação dela.

    • Equipe Abrata 24 de fevereiro de 2017 às 18:07 - Responder

      Olá Anônimo.

      A sua mãe já possui uma história de episódios relacionados à doença mental, muito embora você não
      informe mais detalhes.
      De qualquer maneira, como ela está sem tratamento apropriado, vive sendo levada a crises porque
      não está sendo acompanhada por médico.
      Será que com jeitinho você não a convence a procurar ajuda!
      Esclareça que ela poderá levar um vida satisfatória.
      Postamos algumas “dicas” que podem ajudá-lo:

      Confira abaixo outras 10 dicas que separamos para você saber lidar com o TB:

      Apoie o paciente em momentos difíceis. Mantenha os medicamentos na dose certa e no horário prescrito;
      Seja firme e tenha paciência. Isso porque o relacionamento com o paciente em euforia pode ser desgastante;
      Detecte com o paciente os primeiros sinais de uma recaída; se ele considerar como intromissão, afirme que seu papel é auxiliá-lo;
      Fale com o médico em caso de suspeita de ideias de suicídio e desesperança;
      Estabeleça regras de proteção durante fases de normalidade do humor, como retenção de cheques e cartões de crédito em fase de mania;
      Auxilie a manter boa higiene de sono e programe atividades antecipadamente.
      Não exija demais do paciente e não o superproteja; auxilie-o a fazer algumas atividades, quando necessário;
      Evite demonstrar sinais de preconceito que favoreçam ao abandono do tratamento;
      Aproveite períodos de equilíbrio para diferenciar depressão e euforia de sentimentos normais de tristeza e alegria;
      Participe de terapias familiares em grupo, conjugal e orientações psicoeducacionais.

      Leia o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR, que pode ser baixado no site:
      https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  376. Juranilda T. Rosas 17 de julho de 2016 às 14:33 - Responder

    Tenho um filho que tem transtorno bipolar, moro em Manaus -Am pergunto é difícil fazer tratamento em São Paulo?

    • Equipe Abrata 2 de fevereiro de 2017 às 09:40 - Responder

      Olá Juranilda.
      Bem, a distância é grande entre Manaus e a cidade de São Paulo. Assim, sugerimos que dê continuidade ao tratamento de seu filho
      no local onde reside. Postamos um endereço no qual você poderá solicitar mais informações porque não conhecemos o trabalho que
      fazem.
      • Associação Amazonense do Campo de Atenção Psicossocial Chico Inácio
      E-mail: chicoinacio2004@yahoo.com.br
      Contato: Márcio Jordelane
      • Fone: (92) 3613.7960
      Objetivos e forma de atuação: acompanhada da legenda OBSERVATÓRIO DOS SOBREVIVENTES, propõe-se como uma estratégia de empowerment político e cultural de sujeitos comprometidos com práticas e movimentos sociais inseridos no campo das relações de poder, tanto macropolíticas, quanto micropolíticas e subjetivas, em particular as que dizem respeito às pessoas em sofrimento psíquico. O PICICA – Observatório dos Sobreviventes é um site para troca de informações, comunicação de eventos, circulação de denúncias, montagem de abaixo-assinados e mobilização da luta antimanicominial.
      Abs.
      Equipe ABRATA.

  377. Mari 21 de julho de 2016 às 14:08 - Responder

    Olá, venho pedir conselho para me guiar numa situação delicada que estou vivenciando.
    Convivo com minha mãe, uma idosa de 65 anos que vem apresentando comportamentos que fogem à lucidez.
    Tentei diversas vezes convencê-la a buscar um neurologista, com a maior paciência do mundo, mas ela se nega a ir. Acredito que tenha medo do diagnóstico. Não sei o que fazer!
    Agora a pouco cheguei em casa e ela estava aos berros buscando problema, super ansiosa, e do nada, como num surto, vai p janela gritar que está com fome, quando o seu prato estava na mesa.
    Ela vivencia fases de euforia, impulsividade, agressão até a tristeza. Não sou da área de saúde, mas pelo que li há grande chance de ser transtorno bipolar.
    Está sendo mto difícil p/ mim.
    Não sei se o CAPS é local de orientação p/ esse caso ou se existe algum grupo de apoio que possa me orientar.
    Não sei se neurologista é o especialista correto a ir.
    Por favor, se puder me aconselhar como devo proceder diante do caso, agradeço.

    • Equipe Abrata 27 de julho de 2016 às 10:57 - Responder

      Prezada Mari

      Conforme vc relata a sua mãe vem apresentando alterações de comportamento e nada melhor do que um médico para ajudá-los a identificar o que está ocorrendo com ela. Os sintomas de alguma doença podem ser tão parecidos com tantas outras doenças, que as vezes o que imaginamos ser poderá ser um equivoco e somente o profissional especializado, no caso um médico, poderá dizer o que está acontecendo. O CAPs é um caminho que poderá seguir.
      Neste momento, procure pelo caminho que vc enxergar que poderá ser de mais fácil acesso a um médico, seja ele um psiquiatra ou um neurologista. (caso na sua cidade não ter nenhum destes dois profissionais, procure por um clínico geral ou mesmo um geriatra). Conseguindo a consulta com um médico e convencendo a sua mãe em ir a consulta, fale sobre as suas suspeitas para o médico, assim como relata para nós, e poderá ajudá-lo no diagnóstico. Neste momento, o essencial será tentar entender o que está acontecendo com a sua mãe, a família compreender para poder ajuda-la e se ajudar.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  378. shalymar christyne 23 de julho de 2016 às 10:02 - Responder

    Bom dia, conheci uma pessoa há um mês, e fiquei sabendo por ele mesmo que ele possui essa doença, gostaria de ajudá-lo, mas não sei como pois ainda se afasta de mim quando está em crise. Não sei muito da situação em que ele se encontra se faz tratamento ou acompanhamento, mas considero uma pessoa muito especial e gostaria de me aproximar mais dele, o que posso fazer?

    • Equipe Abrata 24 de fevereiro de 2017 às 17:24 - Responder

      Olá Shalymar.

      O transtorno bipolar é uma doença que se caracteriza pela oscilação do humor. As pessoas alternam entre períodos de muito bom humor e períodos de irritação ou depressão. As chamadas “oscilações de humor” entre a mania e a depressão podem ser muito rápidas e podem ocorrer com muita ou pouca frequência.
      É fundamental o tratamento medicamentoso acompanhado de psicoterapia.
      A sua ajuda é muito importante.
      Acompanhe-o ao médico, apoie o tratamento recomendado porque a aceitação da doença e a adesão ao tratamento são
      providências indispensáveis para que a pessoa possa levar uma vida com qualidade.
      Conheça mais sobre a doença lendo os artigos publicados em nosso site, blog e facebook.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  379. Diana Lopes 23 de julho de 2016 às 21:47 - Responder

    Gostaria de saber se atrapalhar tomar remédio para diminuição do cigarro ..com o remédio velexacina com bupim.pq os dois fazem efeitos ante depressivo. Me orienta por favor.

    • Equipe Abrata 1 de agosto de 2016 às 14:54 - Responder

      Prezada Diana

      Qualquer medicação com ação antidepressivo pode ter efeitos indesejáveis em pessoas com bipolaridade. Essas medicações só devem ser usadas com a indicação e acompanhamento clínico de um psiquiatra especializado em transtornos do humor.
      Um abraço,
      Equipe ABRATA

  380. SANDRA 25 de julho de 2016 às 08:53 - Responder

    OI TENHO UMA PRIMA IRMA QUE ESTA COM ALGUNS DESTE SINTOMA ,ELA JÁ FOI NO PSIQUIATRA,MAIS O REMÉDIO QUE O MEDICO PASSOU ELA TOMO TUDO DE UMA VEZ,E VIVE TOMANDO RIVOTRIL E ESTA SE CORTANDO TODA E ESTA FAZENDO COISAS SEM NOÇÃO NOS NÃO ESTAMOS SABER TRATAR COM ESTA SITUAÇÃO NOS AMAMOS MUITO ELA MAIS TA DIFÍCIL TENHO UM FILHO DE SETE ANOS E TEM ELA COM ESPELHO TENHO MEDO DELE FICAR ASSIM TAMBÉM………….

    • SANDRA 25 de julho de 2016 às 08:58 - Responder

      ESTOU PRECISANDO DE AJUDA NÃO SEI O QUE FAZER…ELA ESTA TÃO DOIDA QUE ELA PEGOU O MEU FILHO E CORTOU O CABELO DELE NA LATERAL TODA FALANDO QUE ESTA LINDO

      • Equipe Abrata 13 de agosto de 2016 às 19:56 - Responder

        Sandra
        Respondemos na questão anterior.
        Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo para familiares.Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento e Integração pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
        Abraços
        Equipe ABRATA

    • Equipe Abrata 13 de agosto de 2016 às 19:54 - Responder

      Prezada Sandra

      Os sintomas que vc cita que a sua prima irmã está apresentando, sugerem que é pessoa que apresenta as alterações do transtorno bipolar. Neste momento será importante ela retornar ao psiquiatra pq é evidente, de acordo com o seu relato, que ela não faz o tratamento medicamentoso conforme orientado e assim tudo poderá ficar cada vez mais complexo e difícil para ela e para os familiares, devidos as alterações de humor e comportamentos inadequados. Sugerimos que a família reflita sobre a possibilidade de uma internação tendo em vista o relato de auto mutilação (corte) e a remissão dos sintomas da doença. Quanto ao afeto do seu filho de sete anos nutre pela tia, não será esse afeto que fará ele ter a mesma doença. Mas nos momentos que vc perceber que a sua prima está muito alterada, é importante os famíliares ficarem atentos e alertas em relação a criança, no sentido de protege-la e cuida-la. Sugerimos esse alerta, considerando os seu relato que a sua prima parece estar com os sintomas da doença devido a ausência da medicação ou mesmo de uso incorreto.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  381. Sheila Cristina oliveira Silva 15 de agosto de 2016 às 23:51 - Responder

    Oi boa noite! Meu ex marido foi diagnosticado com essa doença TB. Estou preocupada pq tenho uma filha de 9 anos e ela passa os finais de semana com ele, aí onde está minha preocupação pq ele está na fase eufórica. Pode acontecer dele fazer algo ruim com ela, apesar que ele a ama muito?

    • Equipe Abrata 1 de setembro de 2016 às 16:42 - Responder

      Olá Sheila

      Realmente é uma situação delicada e a resposta não é fácil.
      Sugerimos a vc que que fique atenta as seguintes situações e que também irão depender do grau de entendimento e esclarecimento que sua filha poderá vir a ter ou tem da doença do pai, se ele esta medicado ou não, se ele fica sozinho com ela ou tem um familiar junto , se ele tem episódios de agressividade, e se sua filha está recebendo acompanhamento de um psicólogo.
      A doença por si só não é perigosa mas, como ele esta numa fase eufórica pode apresentar comportamentos mais irresponsável e com menor critica, isto não conseguir diferenciar situações que ele como pai e adulto deve ter para proteger ou orientar a filha de nove anos.
      Sugerimos que avalie a situação e se necessário solicite visita acompanhada. Sugerimos também, caso seja viável ao relacionamento entre o ex-casal, para quando ele estiver estável, sem os sintomas da doença, portanto mais acessível ao diálogo, procurar estabelecer uma conversa acerca da sua preocupações em relação a filha, quando ele estiver apresentando os sintomas da doença e pergunte-lhe como ela gostaria que vc agisse em relação ao contato entre os dois, com o propósito de protege-la emocionalmente e para que não ocorra rupturas no relacionamento de pai e filha.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e encontrará muitas dicas. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  382. Roberto 18 de agosto de 2016 às 12:03 - Responder

    Prezados, minha esposa apresenta transtorno bipolar. Ela vinha fazendo uso de anti-depressivos (lexapro e welbutrin) além de lítio. Durante uma mudança de psiquiatra ela deixou de fazer uso do litio abruptamente (em 5 dias), mas não dos anti-depressivos. Dois a três meses depois isso resultou num surto de mania. Como ela estava viajando durante o período só constatamos o surto quando ela voltou. Neste momento o quadro dela evoluiu rapidamente resultado em episódios de alucinações. Além disso, ela apresentou clássicos sintomas de mania como compulsão por compras, excesso de confiança, uso demasiado de maquiagem, aumento do libido, etc. Como consequência ela decidiu terminar nosso casamento de uma hora para outra. Ela foi internada numa clínica de recuperação e lá se encontra há 22 dias. Os principais sintomas da mania já desapareceram mas ela continua um pouco estranha. Os principais sintomas nesse momento são excesso de otimismo, não se arrepende do que aconteceu durante o período de surto (na verdade nem se lembra de tudo que aconteceu) e encontra-se blindada para emoções (é incapaz de receber ou dar afeto). Ela continua reiterando a certeza do fim do nosso casamento. Estamos muito confusos e emocionalmente abalados com tudo isso pois é a primeira vez que ela tem surto de mania, nas outras vezes ela só teve depressão (por 5 vezes). Gostaríamos de ouvir a opinião de vocês acerca do prognóstico de melhora dela. Quanto tempo deve levar para ela estar completamente recuperada? Que posição devo assumir como marido?
    Obrigado!!
    Roberto

    • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2017 às 18:40 - Responder

      Prezado Roberto.

      A única maneira pela qual a pessoa com transtorno bipolar possa ficar estabilizada é fazendo
      o tratamento medicamentoso e psicoterápico até que ocorra a remissão dos sintomas.

      Enquanto isso, a família também pode procurar ajuda com psicoterapia familiar.

      Para que serve a psicoterapia?

      Ajuda também o paciente a lidar com sentimentos de imperfeição e desespero, ao compreenderem melhor sua doença.
      Qual o papel da terapia cognitivo-comportamental no tratamento do transtorno bipolar?

      A terapia cognitivo comportamental é um método estruturado, que ajuda o paciente a reconhecer seus pensamentos negativos e seus padrões de comportamento e a modificá-los. Em muitos pacientes, esse tipo de terapia pode ser benéfico. Sabe-se também que a terapia cognitivo-comportamental é útil no tratamento de outros transtornos do humor, como a depressão e a ansiedade, e os estudos vêm mostrando que pode ser benéfica também no tratamento do transtorno bipolar. Nesses pacientes, os objetivos da terapia cognitivo-comportamental são: (1) aprender a reconhecer os episódios de mania, antes que eles atinjam o máximo de intensidade e a mudar o comportamento durante a crise; (2) aprender como tolerar o episódio depressivo, desenvolvendo comportamentos e pensamentos que ajudam a neutralizar o humor negativo.

      No que consiste a terapia familiar?

      O envolvimento dos familiares e dos parceiros é de extrema importância no tratamento dos pacientes com transtorno bipolar. A terapia cognitivo-comportamental também é útil, já que auxilia na aceitação da doença e da necessidade do uso de medicamentos, bem como ensina aos pacientes como proteger-se e precaver-se dos danos financeiros que podem advir dos episódios de mania. Estudos mostram que, quando o(a) companheiro(a) está envolvido no tratamento, a chance de seguimento da terapia proposta é maior.

      Algumas recomendações para o apoio ao paciente:

      Inicialmente, deve ser estabelecido um pacto entre a família e o paciente, com o objetivo de identificar os passos a serem seguidos para manter a estabilidade emocional. Caso essas medidas falhem, ambas as partes devem estar de acordo para adotar as medidas necessárias durante a crise, como a hospitalização, por exemplo;
      Deve-se criar um senso de apoio forte, pois esses pacientes apresentam risco aumentado de suicídio;
      Deve-se conseguir que o paciente siga o tratamento, mesmo que seja necessário ameaçá-lo com a hospitalização;
      Não se deve sentir culpa e nem fazer com que o paciente sinta culpa, já que a doença não se deve a algum erro de alguma pessoa.
      Importante ressaltar que os familiares e companheiros devem receber um suporte adequado do profissional de saúde mental, já que eles podem também desenvolver algum grau de depressão. Deve ser encorajada a realização de atividades que reduzam o estresse, como: atividades física, yoga, etc.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  383. Alessandra 19 de agosto de 2016 às 15:58 - Responder

    A minha mãe é bipolar e, ultimamente,não tem dormido à noite e fica dizendo coisas que aconteceram há bastante tempo atrás…
    E fez vários empréstimos e não tem mais o que receber de pagamento e fica brigando com todos….e ela se recusa a tomar medicação.

    • Equipe Abrata 24 de fevereiro de 2017 às 10:55 - Responder

      Cara Alessandra.

      A fase da mania pode durar de dias até meses e os sintomas são os seguintes:

      Irritabilidade
      Insônia
      Tagarelice
      Mania de grandeza
      Sentimento de estar no topo do mundo com uma alegria e bem-estar inabaláveis, podendo ocorrer também explosões de raiva
      Sentimento de ser invencível
      Uso de drogas, álcool, jogos de azar
      Não consegue ficar parado, nem relaxar
      O senso de perigo fica comprometido, podendo se envolver em atividade de risco
      Atividade mental intensa, com muitas idéias ao mesmo tempo
      Excitação sexual exagerada
      Compras excessivas
      Perda da inibição social, podendo passar por situações vexatórias
      Nesta fase é comum a pessoa se endividar ou PERDER MUITO DINHEIRO, comprometendo até bens de família, gastando mais do que pode, emprestando dinheiro a pessoas que mal conhece.

      Somente vocês, familiares, têm condições de avaliar se é necessária, por exemplo, a internação psiquiátrica. Embora seja
      uma providência traumática, às vezes, e depois de muito bem avaliado, pode ser a única saída para a preservação da vida
      da pessoa com transtorno bipolar.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  384. Mario Sergio Ferrioli 21 de agosto de 2016 às 08:59 - Responder

    Minha esposa tem transtorno bipolar, ela muda muito rápido de humor, baixa autoestima, temos uma vida cada dia mais difícil, não consigo entender em alguns momentos. Nossa relação íntima está cada dia mais difícil, ela não quer fazer sexo. Sinto que me evita, tem tomado os remédios, mas parece que os mesmos não fazem efeito. Gostaria de saber se é normal, por exemplo a falta de apetite sexual, ela não me inclui na sua vida, e tudo parece que ela quer descontar em mim.

    • Equipe Abrata 1 de fevereiro de 2017 às 11:40 - Responder

      Olá Mario Sergio.
      Sugerimos que converse com o médico que acompanha a sua esposa para dirimir todas as dúvidas que possui. Ninguém melhor do que ele para ajudá-lo.
      Além disso, temos à sua disposição o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOAS COM TRANSTORNO BIPOLAR, que você pode baixar gratuitamente pelo site
      https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx.
      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  385. sandra 24 de agosto de 2016 às 22:12 - Responder

    Meu caso é meu namorado, estamos namorando tem 15 anos e sou muito criteriosa a respeito de casar e acabar separando, principalmente porque as atitudes que vejo nele não me transmitem segurança para casar. Ele é compulsivo na questão financeira, ele é aposentado por causa doença, extremamente inteligente, a família ignora a doença uma vez que percebo certa dosagem da doença no pai dele, totalmente desequilibrado financeiramente, ele me deixa cuidar do pagamento dele justamente por causa da doença,mas ultimamente isso tem me trazido um esgotamento grande em cuidar do financeiro dele , pois,às vezes,me pede algo que preciso ver se cabe no orçamento dele, e às vezes não cabe, dai ele fica com raiva, e já não sei como reagir a respeito,pois tenho medo de alguma reação agressiva. Às vezes cedo e depois vem o prejuízo que dai tenho que pensar sozinha como resolver, ele sente dores constantes em todos os lugares, a vida dele é beber medicamento de dor em dosagem altíssima, ele tem constantes formação de cálculo renal, ele vai nos hospitais e os médicos humilham e ficam chamando ele de viciado, e até fogem dele. ai ele evita ir em hospitais para não passar por isso, e acaba se automedicando, mas não sei até onde esses cálculos doem tanto pra tomar doses tao altas de medicamentos. E ultimamente já estou em uma condição de depressão, porque tenho que ouvir piadas das pessoas a respeito do tempo de relacionamento com ele e lidar com a doença.

    • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2017 às 18:17 - Responder

      Olá Sandra.

      Talvez você esteja desenvolvendo um episódio depressivo por conviver com algumas situações estressantes.
      Procure um médico psiquiatra para diagnosticá-la e indicar o tratamento respectivo.
      Sugerimos, ainda, a combinação com psicoterapia para ajudá-la a organizar as suas emoções e sentimentos.
      Lembre-se que a depressão é uma doença grave e que exige tratamento.

      A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, entre os sintomas, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  386. sandra 24 de agosto de 2016 às 22:17 - Responder

    Meu namorado toma medicamentos que percebo melhoras mas assim mesmo ele vive reclamando de que está com medo de ficar muito triste e não conseguir sair, isso me deixa muito preocupada.

    • Equipe Abrata 24 de fevereiro de 2017 às 10:34 - Responder

      Olá Sandra.

      O seu namorado deve ter a bipolaridade, é isso?

      É assim mesmo. Como a doença se caracteriza pela oscilação do humor, e a depressão tem como consequência o humor deprimido, tristeza profunda, apatia, desinteresse pelas atividades que antes davam prazer, isolamento social, alterações do sono e do apetite, redução significativa da libido, dificuldade de concentração, cansaço, sentimentos recorrentes de inutilidade, culpa excessiva, frustração e falta de sentido para a vida, esquecimentos, ideias suicidas, há um medo maior em ser arrebatado por ela.
      De mais a mais, às vezes ocorrem recaídas durante o tratamento.
      Os especialistas em transtorno bipolar têm afirmado que a combinação do tratamento medicamentoso com a psicoterapia tem
      oferecido resultados muito positivos.
      Talvez seja hora de fazer terapia.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  387. MARIA LUIZA 7 de setembro de 2016 às 16:05 - Responder

    BOA TARDE,
    pelos sintomas acho que meu marido é portador de transtorno bipolar, porém ele não admite, nem quer se tratar; o quê posso fazer? Não estou aguentando mais, a situação está insuportável.
    preciso de ajuda…..

    • Equipe Abrata 19 de fevereiro de 2017 às 12:09 - Responder

      Prezada Maria Luiza.

      Sugerimos as seguintes medidas que são dirigidas àqueles bipolares que não aceitam o respectivo tratamento:

      Atitudes recomendadas à família.
      Abordar o paciente com precaução e empatia – procurar mostrar aqueles sintomas que ele sente como incômodos: insônia, irritabilidade, inquietação, falta de concentração, dificuldade para realizar bem tarefas de que gosta.
      Dar instruções de maneira clara e precisa, evitando cenas emocionais desgastantes.
      Adotar uma atitude solidária: mostre que você também tem problemas e dificuldades na sua vida (evitar a exclusão)
      Um ambiente familiar tolerante e acolhedor favorece a aceitação da condição de doente e, consequentemente, do tratamento.
      Alimentar a autoestima do paciente: reconhecer os progressos parciais que ele for conseguindo ao longo do tratamento.
      Como a família pode enfrentar uma situação de crise?

      Num episódio da doença, a capacidade de avaliação e julgamento do doente está comprometida.
      Não manifeste raiva ou irritação, mantenha controle sobre suas emoções
      Reduza os estímulos (por exemplo, rádio e/ou TV)
      Falar tranquilo, com voz suave e de forma simples.
      Mostrar compreensão pelo que o doente está padecendo.
      Mesmo diante de situações jocosas ou violentas, mantenha a calma.
      Se a agitação do doente aumentar, solicite ajuda.
      Às vezes, a situação é muito grave e representa risco à vida do portador ou de outras pessoas,

      Ter presente que, em alguma ocasião, poderá ser necessário internar o paciente.
      A internação não é castigo – é cuidado numa hora em que a vida do paciente e/ou dos demais corre risco.
      A internação, em geral, é breve e, após um período de adaptação e tratamento, o paciente deve retornar ao seu meio e ser ajudado a retomar sua vida.
      Não existem respostas fáceis, exceto que a família deve ter:

      Paciência
      Tranquilidade
      Interesse
      Participação
      Solicitar informação e orientação necessárias.
      Persuadir o paciente a se tratar não é tarefa fácil. Requer paciência e compreensão e, muitas vezes, é necessário que se sofra por várias crises até que o portador aceite seu diagnóstico e assuma seu tratamento.

      Leia, também, o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOAS COM TRANSTORNO BIPOLAR, que você pode baixar gratuitamente no site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      E se achar conveniente, procure um(a) terapeuta para dar-lhe suporte.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  388. Tatiana cristina 10 de setembro de 2016 às 00:31 - Responder

    Oi, sou Tatiana ,há muito tempo sofro com vários sintomas e achava que era depressão mais percebo que não tenho ficado muito tempo sem esses sintomas como :tristeza ,culpa ,medos ,desânimo ,baixa autoestima, fico dentro do quarto por dias e não quero ver ninguém até o sol me incomoda. Aí um dia eu acordo e estou vendo e sentindo tudo diferente, falo rápido o dia inteiro, vários assuntos, quero realizar tudo o que deixei para trás ,compro roupas, gasto todo dinheiro que tenho e marco vários médicos … Às vezes levo 15 dias a um mês e já perdi essa alegria e disposição, vêm pensamentos ruins, sonhos ruins, angústia e medos e volto a ter solidão. Não tenho amigos pois ninguém vai entender um comportamento desse.

    • Equipe Abrata 12 de fevereiro de 2017 às 18:04 - Responder

      Cara Tatiana.

      Você pode levar uma vida saudável e satisfatória se fizer o tratamento médico para pessoas com transtornos
      afetivos – depressão e transtorno bipolar.
      A avaliação médica psiquiátrica é imprescindível para controlar os sintomas dessas doenças.
      Procure ajuda e faça a sua adesão ao tratamento para que haja redução das crises, controle da evolução do
      transtorno, redução da chance de suicídio e redução da intensidade de eventuais episódios.
      A psicoterapia também é importante para organizar as emoções e comportamentos.
      Associados, os dois tratamentos são muito produtivos e indispensáveis a quem sofre com esses transtornos.
      Cuide-se e usufrua de uma vida melhor, está bem?

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  389. Alexandre Maranhao 11 de setembro de 2016 às 06:02 - Responder

    Bom dia!

    Minha namorada foi diagnosticada com depressão, vive dizendo que não tem mais vontade de fazer nada na vida, que a vida é sem graça, às vezes me fala em cometer suicídio, não tem vontade de fazer nada de um modo geral. Ela frequentou um psicólogo há alguns meses, recebeu um tratamento de remédios para fazer, um deles para controlar ansiedade, porém ela também apresenta um quadro de agressividade muito grande, como perder a cabeça com coisas pequenas, ofendendo, gritando, etc. Eu gostaria de saber qual a melhor maneira de lidar com essa situação, pois sei e sinto que ela precisa do meu apoio, gostaria de saber qual a melhor forma de lidar com ela nesses momentos de estresse.

    • Equipe Abrata 20 de fevereiro de 2017 às 08:42 - Responder

      Caro Alex.

      A melhor maneira de lidar com a situação que você apresenta, é convencer a sua namorada a procurar ajuda com um médico psiquiatra.
      É esse profissional que está habilitado a diagnosticar e a indicar o tratamento apropriado.
      Com o devido acompanhamento, a pessoa com transtorno afetivo – depressão e transtorno bipolar, pode levar uma vida satisfatória,
      com qualidade, com menos episódios, com menos ideação suicida.

      Tenha em mente que somente um tratamento com medicamentos e psicoterapia garantem a estabilidade do doente.
      Use de paciência, e demonstre solidariedade.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  390. Kely 15 de setembro de 2016 às 16:16 - Responder

    Boa tarde.
    Meu ex-marido tem esse problema, só que não aceita e não se trata. Infelizmente não aguentei e me separei tem 2 meses, passei por muita coisa ruim, e tenho uma filha com ele, de 1 ano e 3 meses, ele passa os domingos com ela. A família o abandonou, ninguém está ao lado dele, até porque ele é grosso com todos, ao mesmo tempo que ele é carinhoso é grosseiro. E agora passou a usar maconha, não sei se com isso fez piorar, mas ele está tão entregue a isso que às vezes fala em tirar a própria vida. Não queria isso, e até tento ajudar, mesmo não sendo mais casada com ele. Gosto dele e ele é pai de minha filha. Queria saber o que posso fazer para ajudá-lo aceitar a se tratar, ele está com 41 anos.

    • Equipe Abrata 12 de fevereiro de 2017 às 11:30 - Responder

      Olá Kely.

      O que é mais grave em toda a situação é o uso de maconha por seu ex-marido.
      “As drogas, tomando como exemplo a maconha, podem ‘acordar’ a genética e fazer com que a pessoa com pré-disposição genética manifeste a bipolaridade muitos anos antes, em média 10 anos antes do que isso aconteceria”, alerta Teng Chei Tung, psiquiatra do Centro de Psiquiatria da USP.

      Procure um momento propício para se aproximar dele e convencê-lo a procurar
      ajuda profissional, sem a qual ele não ficará estável.
      Leia a respeito do transtorno bipolar, há artigos publicado no site, blog e facebook da ABRATA.
      Um deles é especificamente sobre o papel da família no tratamento dos transtornos psíquicos.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  391. Daniel 18 de setembro de 2016 às 18:38 - Responder

    Sou diagnosticado como bipolar há 12 anos. Tentei vários tratamentos e hoje estou mais conformado e minimamente estável. Divorciei-me há 3 anos. Minha ex-esposa me abandonou, não a culpo por não ter tido força de me ajudar apesar da mesma ser psicóloga e de ter sido informada por mim sobre minha doença na presença do psiquiatra que me acompanhava antes de se casar comigo. A separação foi traumática, literalmente ela surtou , talvez por ter me suportado por 11 anos. Tudo de ruim que se conhece que ex esposas furiosas fazem em um divórcio ela fez após descobrir mais uma traição minha. Antes e durante o divórcio eu estive em crise. Não conseguimos manter uma relação por ela também não estar bem e estar com muito ódio de mim. Durante esse período, ela usou minhas filhas para me atacar, sempre fui contra crianças em bares e lugares de adultos , eu orava com minhas filhas e sempre fui um bom pai, todo meu esforço para me manter equilibrado eu investia na educação das minhas filhas, educação religiosa e formal. Um dia de visita as minhas filhas relataram que a mãe estava as levando para bares à noite. Aí eu perdi o controle , parei o carro em uma igreja e dei um chute na parede, quebrei meu pé. Depois desse fato concluí que eu não teria condições de aceitar a educação e a forma como minha ex estava criando minhas filhas , percebi que era só o início de muitas coisas que eu seria contra e não poderia mudar por não ter comunicação com ela e por estar separado. Percebi que isso seria cada vez mais frequente e a minha educação rígida e religiosa para minhas filhas entraria em choque constante com a
    que minha ex estava conduzindo. Por amor às minhas filhas,preferi sair de cena e tentar me reequilibrar, adoeci gravemente, a pior de todas as crises que já tive, estou afastado do trabalho já faz dois anos. De longe recebo informações que minhas filhas estão bem e realmente estão apesar de estarem tendo uma educação contrária à que eu desejei dar. A mãe não hesitou em realizar a alienação parental. Hoje elas têm 10 e 9 anos. Sei que ainda hoje não estou pronto para me reaproximar , sei que vou me aborrecer muito e me estressar muito ao rever minhas filhas e ver a educação que estão tendo. Peço uma orientação a vocês, eu dou prioridade à minha saúde e tento recomeçar minha vida aguardando que elas fiquem com mais idade e possam discernir sobre tudo ou tento me reaproximar para que elas não sofram mais a minha falta. Continuo doente, em crise e morro de saudades delas apesar de saber que se eu for vê-las vou sofrer e ficar pior.

    • Equipe Abrata 12 de fevereiro de 2017 às 11:00 - Responder

      Caro Daniel.

      Vamos por partes.
      Você indaga se deve dar prioridade à sua saúde para melhorar o suficiente e aproximar de suas filhas.
      Alega, ainda, que continua doente, com crise, e que procurá-las pode ser muito doloroso.

      Não há dúvida alguma que você deve priorizar o seu bem-estar, procurando estabilizar-se para, no futuro, aproximar-se de suas filhas.
      Elas compreenderão o esforço que você vem fazendo em prol da família, principalmente com o passar da idade.
      Sugerimos que vá fazendo a sua reaproximação aos poucos … mate a saudade pelo telefone para não perder o contato.
      E mais importante: procure fazer psicoterapia para lidar com as emoções e sentimentos.

      A psicoterapia pode trazer enormes benefícios para o paciente como: aumento do autoestima, segurança nas decisões, desenvolvimento pessoal, autoconhecimento, autonomia, motivação, tolerância à frustração, superação de conflitos internos e superação de traumas e abusos.

      Pense nisso.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  392. carmem 20 de setembro de 2016 às 19:55 - Responder

    Oi, boa noite, eu acho que meu esposo tem bipolaridade,fala apressado demais, é agitado, me trai, mente, vive irritado sem controle. O psiquiatra passou para ele tomar depakene, estou sofrendo muito com tudo isso pois tenho depressão pois ele fala o tempo todo que não me ama. Será por causa da doença?

    • Equipe Abrata 12 de fevereiro de 2017 às 10:18 - Responder

      Prezada Carmem.

      O seu marido já está se tratando com o médico psiquiatra. E isso é muito positivo porque as chances de ficar estabilizado são
      muito grandes. É preciso, no entanto, muita paciência e um importante apoio familiar.
      O tratamento pode ser demorado em alguns casos, ou mais rápido dependendo da disciplina do paciente.
      Por outro lado, você diz que tem depressão. Está seguindo o tratamento à risca?
      Esperamos que sim. Se achar conveniente, procure fazer psicoterapia. Feita com profissionais especializados no tratamento da
      depressão, a psicoterapia ajuda a melhorar a percepção do paciente sobre os outros e sobre si mesmo, entendendo os efeitos da
      doença e suportando melhor as frustrações.
      O psicoterapeuta pode auxiliar a criar estratégias para lidar com o estresse, aprender sinais de alerta de novos episódios e
      reduzir os sintomas da depressão.
      A combinação do tratamento medicamentoso om a psicoterapia tem sido indicada pelos médicos.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  393. Rosana Mota 26 de setembro de 2016 às 18:41 - Responder

    Boa noite.Tenho um filho com TB, separou-se da mulher e voltou para casa. Recusa-se a fazer o tratamento, tem dificuldades financeiras. Já não sabemos mais o quê fazer! Não sei como ajudá-lo, está ficando cada vez mais deprimido . Como proceder ?
    Att. Rosana.

    • Equipe Abrata 10 de fevereiro de 2017 às 18:42 - Responder

      Querida Rosana.

      Você, como mãe, haverá de encontrar um momento para conversar com o seu filho sobre a retomada do tratamento.
      O transtorno bipolar é uma doença séria, cujos sintomas devem ser controlados com o tratamento medicamentoso.
      Postamos algumas dicas que podem ajudá-la:

      Algumas dicas são:

      – Ao falar com o paciente, é necessário manter a paciência e a empatia e demonstrar acolhimento, além de deixar claro que ele é compreendido – é interessante mostrar que você entende que os problemas enfrentados por ele não são fáceis, demonstrar que, assim como ele, você enfrenta ou já enfrentou momentos difíceis – Ele precisa sentir que não está sozinho;
      – Evitar dramatizar demais a situação, provocando desgastes emocionais maiores ainda – Pesquise sobre a depressão e tente identificar os sintomas apresentados pelo paciente (como irritabilidade, insônia, alterações de apetite, apatia), mostrando a ele de forma clara que estas são características da doença.
      – Tente conversar sobre como essa doença ocorre e porque é necessário o tratamento adequado;
      – Deixar claro ao paciente que ele apresenta uma doença e que você apoia o tratamento, que oferecerá o suporte necessário a ele;
      – Tentar fortalecer a autoestima do paciente, reconhecendo mesmo os menores progressos, suas características positivas e habilidades;
      – Entender que a capacidade de julgamento e entendimento do indivíduo sobre a sua própria situação pode estar alterada, por isso é preciso persistir, sem demonstrar raiva, irritação e sem perder a paciência, dizendo coisas como: “você nem está tentando”, “você não quer realmente ser ajudado”;
      – É interessante diminuir o excesso de estímulos, como televisão, rádio, computador… (não eliminar, apenas reduzir);
      – É preciso também respeitar o tempo da pessoa – Caso não haja uma situação de risco à integridade física dela ou das pessoas que com ela convivem, não force o tratamento de forma agressiva, impositiva. Apenas oriente, demonstre apoio, acolhimento, mostre-se disponível e deixe sempre claras as vantagens e a importância de buscar tratamento, mas respeite o tempo dela, às vezes é necessário que ela vivencie esta situação por um período antes de aceitar e estar aberta para aderir ao tratamento.

      Desejamos a você muita força e saúde.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  394. Só pessoa ajuda 28 de setembro de 2016 às 13:25 - Responder

    Boa tarde, estou passando por um problema que estou totalmente tirando forças da onde não tenho, Gustavo, está passando por essa recaída transtorno de bipolaridade ao extremo, está mal tratando a quem ama muito, muito mal, ele não aceita a doença que foi diagnóstico, não toma os remédio, peço oração amigos, assim como vou orar por todos este nesse comentários, precisamos muito que ele volte a tomar os remédios, por favor…

    • Equipe Abrata 3 de outubro de 2016 às 20:57 - Responder

      Prezada leitora

      Imaginamos a dimensão da sua preocupação com o Gustavo. Infelizmente, algumas pessoas quando recebem o diagnóstico de transtorno bipolar demoram a aceitar o diagnóstico e que possam ter uma doença crônica. E também sofrem por isso. O importante neste momento, será receber o apoio dos familiares e buscar imediatamente a ajuda de um psiquiatra.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  395. Regiane 1 de outubro de 2016 às 23:31 - Responder

    Olá,eu tenho um marido que tem todos esses sintomas e pior ele vem tentado se matar com pequenos intervalos de meses,o problema e que a família dele não aceita isso e ele muito menos .Só descobri essa doença com muita informação e com a ajuda de uma psicóloga que me aconselhou,porém ele se nega a aceitar ajuda ou aceitar que tem a doença.Estamos casados há 5 anos e temos 2 filhos pequenos e as coisas têm se tornado cada vez mais caóticas. Teria alguma coisa que eu poderia fazer para ele aceitar a ir ao menos no medico ?Temo muito por ele e por toda minha família uma vez que ele cuida dos nossos filhos o dia todo porque trabalhar e quando ele chega aos extremos ele tenta contra a própria vida e às vezes contra mim também. Desde já agradeço.

    • Equipe Abrata 10 de fevereiro de 2017 às 17:57 - Responder

      Prezada Regiane.

      É muito louvável o seu esforço em conhecer os detalhes da doença chamada transtorno do humor ou transtorno bipolar.
      E deve ter percebido como é séria essa doença, de como o paciente deve ser acompanhado por médico psiquiatra para que receba a
      medicação e a orientação apropriadas.
      Sem tratamento, o paciente oscilará da depressão para a mania.
      E como conversar com ele sobre a procura de ajuda?
      Durante uma crise, pode ser mais difícil conversar com alguém que apresenta os sintomas do transtorno bipolar. Deve-se aguardar
      um momento de calmaria para abordar a questão da ida ao médico.
      Você pode ler o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR. Baixe-o no endereço: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  396. Fábio 4 de outubro de 2016 às 16:58 - Responder

    Boa tarde, minha esposa foi diagnosticada com TB há, mais ou menos, 6 meses, mas ela já vinha sendo tratada por uma psiquiatra há mais de 8 anos e devido a vários outros acontecimentos familiares ao longo deste tempo, foi difícil chegar a esse diagnóstico (morte mãe dela), morte minha avó, constantes brigas dos irmãos dela, problemas de endometriose (onde o próprio remédio é hormônio que mexe mais ainda com a cabeça), entre outros.
    Ela é professora de português super informada, devora livros e livros, principalmente tudo que se refere ao TB. Mas ai é que está o problema: eu e meus filhos estamos com dificuldades para cuidar dela, pois tudo que falamos ela tem um argumento que já leu, que alguém fez… E agora nos momentos de mania ela deu de tomar tudo quanto é remédio que aparece na frente, já escondi tudo, mas quando ela acha ela esconde de nós e agora não esta querendo ir mais na médica. Não sei mais como agir ou o que fazer, pois tenho medo de magoá-la e fico super protegendo e mimando, por medo de algo pior. Gostaria de alguma ajuda ou dicas de como agir ou tratar.

    • Equipe Abrata 10 de fevereiro de 2017 às 11:57 - Responder

      Prezado Fabio.

      Recomendamos algumas atitudes que podem ser tomadas pela família:

      – Abordar o paciente com precaução e empatia – procurar mostrar aqueles sintomas que ele sente como incômodos: insônia, irritabilidade, inquietação, falta de concentração, dificuldade para realizar bem tarefas de que gosta.
      – Dar instruções de maneira clara e precisa, evitando cenas emocionais desgastantes.
      – Adotar uma atitude solidária: mostre que você também tem problemas e dificuldades na sua vida (evitar a exclusão)
      – Um ambiente familiar tolerante e acolhedor favorece a aceitação da condição de doente e, consequentemente, do tratamento.
      – Alimentar a autoestima do paciente: reconhecer os progressos parciais que ele for conseguindo ao longo do tratamento.

      Como a família pode enfrentar uma situação de crise?

      Num episódio da doença, a capacidade de avaliação e julgamento do doente está comprometida.
      Não manifeste raiva ou irritação, mantenha controle sobre suas emoções
      Reduza os estímulos (por exemplo, rádio e/ou TV)
      Falar tranquilo, com voz suave e de forma simples.
      Mostrar compreensão pelo que o doente está padecendo.
      Mesmo diante de situações jocosas ou violentas, mantenha a calma.
      Se a agitação do doente aumentar, solicite ajuda.
      Às vezes, a situação é muito grave e representa risco à vida do portador ou de outras pessoas,

      Ter presente que, em alguma ocasião, poderá ser necessário internar o paciente.
      A internação não é castigo – é cuidado numa hora em que a vida do paciente e/ou dos demais corre risco.
      A internação, em geral, é breve e, após um período de adaptação e tratamento, o paciente deve retornar ao seu meio e ser ajudado a retomar sua vida.
      Não existem respostas fáceis, exceto que a família deve ter:

      Paciência
      Tranquilidade
      Interesse
      Participação
      Solicitar informação e orientação necessárias.
      Persuadir o paciente a se tratar não é tarefa fácil. Requer paciência e compreensão e, muitas vezes, é necessário que se sofra por várias crises até que o portador aceite seu diagnóstico e assuma seu tratamento.

      São essas as dicas, está bem?

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  397. Maria vieira 7 de outubro de 2016 às 12:57 - Responder

    Olá, boa tarde eu sou portadora de transtorno bipolar já há dois anos e confesso que é muito difícil para nós,bipolares, aceitarmos a doença. É complicado também para a família pois é uma doença complicada de manejar …mas com a medicaçao fica possível controlar o problema . Eu tenho acompanhamento medico e ajuda muito, por isso aconselho aos portadores de bipolaridade que procurem ajuda.

    • Equipe Abrata 9 de fevereiro de 2017 às 11:27 - Responder

      Prezada Maria.

      Agradecemos muito a sua mensagem que é um depoimento muito positivo para as pessoas com transtorno bipolar e depressão.

      Você demonstrou a importância da adesão ao tratamento porque, com isso, são reduzidas as chances de recorrência de
      crises, há controle da evolução do transtorno e aquisição de uma vida mais saudável com a estabilização da doença.

      Continue firme em sua resolução de se tratar!

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  398. Moni 7 de outubro de 2016 às 19:52 - Responder

    Olá.
    Tenho uma pessoa na família que tem essas alterações de humor constantemente. Faz uso de fluoxetina de 2 mg mas realmente a convivência é muito desgastante: ela tem mania de perseguição, não ocupa a sua mente, visto que as duas filhas que tem são casadas mas que dão sempre atenção. A gente até conversa sobre a questão de fazer uma atividade física, estudar, trabalhar, ser voluntária ou algum artesanato, fazer o que dá prazer… Ela é autoritária, pessimista, trata mal as pessoas que a amam, enfim…eu não sei mais o que fazer.

    • Equipe Abrata 10 de fevereiro de 2017 às 11:40 - Responder

      Prezada Moni.

      Sugerimos que a sua parente procure um psiquiatra para que seja tratada a doença tendo em vista a possibilidade de ser
      transtorno bipolar e de que sejam prescritos medicamentos correspondentes.
      O transtorno bipolar é uma condição caracterizada pela instabilidade do humor. A pessoa apresenta oscilações entre as
      fases de euforia (mania ou hipomania) e de depressão, intercaladas com períodos de estabilidade.
      Entre os profissionais da saúde existe consenso de que o tratamento medicamentoso seja fundamental para o controle do
      transtorno bipolar.
      Com a medicação correta e a combinação com a psicoterapia, o paciente pode levar um vida com qualidade e satisfação.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  399. claudete 13 de outubro de 2016 às 18:58 - Responder

    Quando a psicóloga detectou o transtorno bipolar, indicou um psiquiatra. Meu filho tem 18 anos, fez os exames mas nunca mais quis voltar, diz que é coisa de louco. Agora mesmo está passando por uma dessas crises e não sei o que fazer.

    • Equipe Abrata 9 de fevereiro de 2017 às 10:44 - Responder

      Olá Claudete.

      Durante uma crise pode ser mais difícil conversar com uma pessoa bipolar pois ela pode estar agressiva e irredutível. Dessa forma,
      o melhor é conversar em momentos mais tranquilos quando o ente querido estiver mais receptivo. É importante abordar medidas a
      serem tomadas para prevenir situações de risco e possíveis consequências. Além disso, deixar claro atitudes que incomodam, são
      inadequadas ou arriscadas. Nessas é bom procurar a ajuda de um profissional para orientar sobre a melhor forma de manter o bem-estar
      do paciente e das pessoas mais próximas.

      Sugerimos que converse com a psicóloga que acompanha o seu filho.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  400. Lilian Queiróz 16 de outubro de 2016 às 21:04 - Responder

    Bom dia a todos.
    Assim como a amiga acima, também estou passando dificuldades com a minha irmã…ela não aceita que está doente, deixou de tomar os medicamentos e não quer se tratar….ela tem um enorme coração mas sinceramente não sei o que fazer. Ela…agora, por exemplo, enquanto envio a mensagem, está conversando com sei lá quem, falando muuuuuuito palavrão, chorando e rindo….estamos sem convênio pra ajudar…se dissolver os remédios na água o efeito será o mesmo? ela tomava quetiapina e lítio…

    • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2017 às 10:50 - Responder

      Cara Lilian.

      A melhor maneira de cuidar de um familiar com o transtorno bipolar é conscientizá-lo sobre a
      necessidade de fazer o tratamento medicamentoso para o controle das crises e a diminuição
      da intensidade dos episódios, além de prevenir das ideações suicidas.

      A falta de adesão ao tratamento não é exclusiva dos transtornos do humor, acontece com várias doenças. É muito frequente em bipolares – mais de um terço abandonam o tratamento duas ou mais vezes e não comunicam o médico.

      Pode acontecer de várias maneiras, ou seja, o paciente pode não tomar a medicação, ou tomar de acordo com o que acha melhor, interromper e voltar sem comunicar o médico, etc.

      Dentre os fatores associados à falta de adesão, destacamos:

      – Autoavaliação prejudicada em decorrência de episódio da doença;
      – Negação da enfermidade;
      – Preconceito em relação ao uso de psicofármacos;
      -Temor aos efeitos colaterais dos medicamentos;
      – Crença na capacidade de controlar o próprio humor;
      – Estigma social (opinião do meio social desfavorável ao tratamento);
      – Conflitos familiares e interpessoais (estresse relacional e pouco apoio).

      Por outro lado, como na fase de mania (euforia) fornece ao paciente uma falsa ideia de bem estar, de
      autoestima elevada e de mais alegria. Este é um dos fatores impeditivos em relação à adesão ao
      tratamento.
      Se você vir o filme “Mr. Jones”, estrelado pelo ator Richard Gere, verificará que ele se recusava a
      medicar-se porque gostava da euforia e, por seu turno, temia a depressão.

      Você pode ler o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR, que pode ser baixado no
      site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx.

      Agora, é conveniente que a sua irmã passe por consulta com psiquiatra que seja da rede pública, visto
      que vocês estão sem convênio. Somente esse profissional poderá informar se os medicamentos podem ser
      diluídos em água sem que se eliminem os efeitos.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  401. renata machado de souza 18 de outubro de 2016 às 18:42 - Responder

    Eu sou bipolar e já me trato há mais de quinze anos, agora que li essas informações e fiquei interessada em manter contato com vocês. Por gentileza, podem me manter informada sobre as novidades que vão surgindo? Um abraço. Obrigada.

    • Equipe Abrata 9 de fevereiro de 2017 às 10:24 - Responder

      Prezada Renata.

      Consulte periodicamente as nossas publicações que são postadas no Blog, Site e Facebook.
      E como você disse, a ABRATA procure disponibilizar o material mais atual a todos os interessados.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  402. Katia saraiva 19 de outubro de 2016 às 20:27 - Responder

    Minha filha está numa crise,eu gostaria de saber como posso ajudar nessas crises , e se o posso conseguir terapia em grupo gratuito.

    • Equipe Abrata 9 de fevereiro de 2017 às 10:03 - Responder

      Olá Katia.

      Antes de conseguir algum tipo de terapia, convém que sua filha seja consultada por médico psiquiatra, se é que já não o foi.
      O psiquiatra é quem recomenda os medicamentos para o tratamento das crises, sejam elas as depressivas, ou as euforia (mania).
      Se você residir na cidade de São Paulo ou na cidade de Santos, a ABRATA oferece Grupos de Apoio Mútuo para pessoas com
      depressão e transtorno bipolar, bem como a seus familiares.
      O telefone para contato é (11) 3256-4832, e o atendimento é de 2ª a 6ª feira, das 13h30 às 17h.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  403. Adariandra 23 de outubro de 2016 às 13:18 - Responder

    Eu sofro da doença F34. 6 gostaria de saber como faço pra mim poder me adaptar a ela.. e as pessoas ao meu redor. Está sendo muito difícil só vivo com pensamentos de suicídio.

    • Equipe Abrata 5 de novembro de 2016 às 17:59 - Responder

      Prezada Adariandra

      Indicamos para vc e a sua família a leitura do livro que encontra-se disponível no site. “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”. Além de informações sobre a doença, traz muitas dicas sobre como lidar com pessoas durante as crise e após a recuperação e em diversas situações, desde o ambiente familiar, profissional e social. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Neste perído de pensamentos negativos com ideação suicidas será muito importante vc procurar pelo seu médico, falar com ele sobre isso e ainda recomendamos vc evitar o isolamento. Ficar sozinha enste momentos e de preferência buscar uma pessoa da sua confiança pedir apoio, compartilhar o que está sentindo. Assim vc poderá lhe ajudar e os pensamanetos destrutivos ppoderão aos poucos desaparecer. Mas, isso não quer dizer que não precisará procurar pelo seu médico.
      Abraços
      Equipe ABRATA

    • Anonimous 21 de novembro de 2016 às 17:01 - Responder

      Boa tarde, o pensamento de suicídio é um sintoma do transtorno, eu também passei por essa fase, mas após um bom tempo tentando acertar a medicação correta, hoje não sinto mais vontade de morrer e sim de matar (brincadeira). Procure um bom médico, converse bastante, faça terapia, esportes, procure uma boa igreja, faça o que vc gosta, estude seus direitos e busque ganhar confiança em si mesmo em algo que lhe agrada.

      Aé e boa sorte. Saúde!

      • Equipe Abrata 6 de fevereiro de 2017 às 09:45 - Responder

        Olá.

        A sua mensagem é muito gratificante e demonstra a superação de sua parte.
        Agradecemos a postagem.

        Abs.
        Equipe ABRATA.

  404. Tamara 29 de outubro de 2016 às 13:31 - Responder

    Desconfio que meu marido sofre desse transtorno. Tem mudanças de humor frequentemente e parece que cada vez mais piora. . Vive endividado e para piorar agora, de uns anos para cá, sai de casa direto carregando todas as roupas e no outro dia diz que está arrependido! Não sei como lidar com isso mais!!! Ele não aceita procurar um médico! Que posso fazer. Estou sofrendo.muito. Ele diz que me ama do jeito dele mas me faz sofrer muito e me trata mal!!! Não sei o q posso fazer mais!!!! Preciso de ajuda…

    • Equipe Abrata 7 de fevereiro de 2017 às 09:07 - Responder

      Prezada Tamara.

      O transtorno bipolar é uma doença séria e que necessita de acompanhamento médico para que as crises sejam reduzidas
      e os pacientes fiquem estabilizados.
      Você já nos informou que seu marido não aceita ajuda.

      Não vai adiantar o cuidador fazer de tudo para convencer o bipolar de que ele precisa de tratamento – que portanto precisa se cuidar -, se ele não aceitar isso como verdade. Bipolares, infelizmente em crises, são teimosos e sem senso crítico apurado. Portanto, deve-se esperar a “poeira” baixar para abordar as sugestões sobre consulta com médico psiquiatra,por exemplo. A não ser que o caso seja grave, daí os familiares devem intervir, e buscar os meios legais para isso.

      Sugerimos que leia o GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR, que você pode baixar gratuitamente pelo site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  405. Eliane 31 de outubro de 2016 às 16:29 - Responder

    Minha irmã entrou em crise pela terceira vez (ficou sete anos sem ter problemas depois da primeira crise e da segunda para a terceira crise foi um período de menos de dois anos) e um dos sintomas que mais se destaca quando ela entra em crise são as lembranças do passado, falar que não está entendendo as coisas e dizer que não sabe se está na realidade ou não… chora muito e só lembra de coisas ruins… pergunta várias coisas ao mesmo tempo e muitas vezes coisas sem sentido (se as pessoas estão vivas ou perguntar o que determinada pessoa é dela).
    Pelo o que li sobre a doença, fala-se pouco da psicose e gostaria de saber melhor a respeito, de como lidar com essa situação dela e principalmente o que deve ser evitado para que ela não tenha outras crises quando ela se recuperar.

    • Equipe Abrata 8 de fevereiro de 2017 às 17:31 - Responder

      Prezada Eliane.

      O surto psicótico pode ser um episódio isolado ou um sintoma de algum problema maior.

      Alterações repentinas de comportamento, alucinações, delírios e reações desproporcionais à realidade são os principais sintomas de um surto psicótico — um episódio de dissociação psíquica no qual a pessoa perde a noção da realidade e se torna incapaz de pensar racionalmente.
      Durante um surto psicótico ocorre um aumento de atividade no sistema límbico (área do cérebro responsável pelas emoções e pelo prazer), fazendo com que as percepções fiquem alteradas e os pensamentos se desorganizem.

      O QUE PODE CAUSAR A PSICOSE:

      Um surto psicótico pode ser um sintoma de uma doença maior ou apenas um episódio isolado, conhecido como episódio psicótico breve. As doenças psiquiátricas que podem levar a quadros de surto psicótico são: Esquizofrenia, Transtorno Bipolar, Mal de Alzheimer, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e distúrbios de personalidade.
      Dentre as causas médicas existem alguns quadros que podem induzir o surto psicótico. São eles: presença de tumores cerebrais, esclerose múltipla, epilepsia, doença de Alzheimer, lúpus, insuficiência renal, insuficiência hepática, AIDS e sífilis. O uso patológico de álcool e drogas alucinógenas também pode desencadear um surto psicótico.
      Em todos os casos, alterações no cérebro fazem com que os neurônios da região límbica fiquem hiperativos, desorganizando os pensamentos e alterando a percepção das coisas.
      Principais sintomas de um surto psicótico
      – Delírios e alucinações (ideias de perseguição, escuta de vozes, visões irreais);
      – Perda de contato com a realidade;
      – Confusão mental, pensamentos desorganizados;
      – Falar de forma desorganizada, rápido demais ou com frases incoerentes;
      – Comportamento agitado, incoerente, agressivo ou catatônico;
      – Oscilação de humor entre depressão e euforia;
      – Agressividade;
      – Insônia;
      – Perda de apetite e consequente perda de peso.

      O QUE FAZER QUANDO A PESSOA APRESENTA ESSE SINTOMA:

      O ideal é que a pessoa que apresenta um surto psicótico seja encaminhada imediatamente a um hospital para receber medicação e cuidados adequados. Depois de o surto ser controlado, é importante que o psiquiatra faça um diagnóstico do paciente e determine se a psicose foi um episódio breve ou se está associada a outra doença.
      Durante o surto tenha sempre uma postura neutra e jamais confronte a pessoa. Não questione os delírios e alucinações, preferindo ser compreensível. Enquanto espera auxílio médico, afaste a pessoa de objetos perigosos como facas e armas. Caso a pessoa já esteja em tratamento, faça contato com o médico responsável por ela e obtenha instruções imediatas.
      Em casos graves, internação psiquiátrica é necessária para investigação e realização de intervenções apropriadas. Casos mais leves podem ser atendidos em ambulatórios e não necessitam internação. É importante que a pessoa receba ajuda o quanto antes, pois podem tomar decisões precipitadas e equivocadas durante o surto, inclusive resultando em suicídio.

      E para ter uma informação mais adequada, converse com o médico de sua irmã, pois pode ser que ela necessite de uma psicoterapia, que, aliás,
      é um excelente coadjuvante para o tratamento de bipolar.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  406. Tata 4 de novembro de 2016 às 12:01 - Responder

    Boa tarde.
    Meu pai tem 58 anos e está na terceira crise de transtorno bipolar, ele teve em 2014 e em 2015, depois da crise mania, vem a depressão. Mas essa crise parece que veio mais forte, ele tem gastado muito, entrado em “negócios” que só o fazem ter prejuízos, mas ele acha que está tendo lucro e que vai ficar rico.
    Ele não aceita fazer o tratamento porque acha que está bem. Nós não temos conseguido dar o remédio escondido a ele porque ele tem ficado na roça e nós não temos como ficar lá pois trabalhamos. Ele fica muito agressivo. Essa semana meu tio que estava na roça com ele reclamou porque ele estava fazendo barulho e já eram 3h da manhã e meu tio queria dormir, ele expulsou meu tio da casa e puxou a faca peitando meu tio. As pessoas fogem dele o tempo todo porque ele se acha superior, esculacha e humilha todo mundo. Ele não tem dormido, quer trabalhar 24h por dia e quer que todos que convivam com ele façam o mesmo.
    Ele está com dívidas incalculáveis que não vai ter como arcar e a cada dia só pensa em fazer mais dívidas e pegar dinheiro a juros para entrar nesses “negócios” que não são lucrativos para nós que estamos em sã consciência e fazemos as contas, mas ele não entende isso.
    A gente não consegue contê-lo. Ele fica andando de carro para baixo e para cima de carro, sendo que não está em condições mentais para isso, dirigindo sem óculos e ele tem um grau elevado.
    Não sabemos mais o que fazer. O neurologista dele que é um dos melhores da nossa cidade não recomenda a internação, porque eles dão remédios muito fortes e pode piorar ainda mais o caso dos acidentes. Além do mais, ele pode ficar mais violento com a gente quando sair e a gente tem medo dele se suicidar ou até mesmo matar a gente. A gente pensa também na possibilidade da interdicão para que ele faça menos dívidas, porque quando ele cai em depressão e cai em si, ele fica depressivo porque vê a quantidade de besteira que fez. E quanto mais besteiras ele faz na fase mania, mais tempo e mais depressivo ele fica na fase da depressão.

    Gostaria de saber se vocês indicam alguma coisa que pode ser feita, já que ele não ouve ninguém, não aceita o tratamento e a gente já não sabe mais o que fazer com ele.

    Obrigada desde já.

    • Equipe Abrata 10 de fevereiro de 2017 às 17:27 - Responder

      Olá Tata.

      O tratamento para bipolaridade em idosos é semelhante àquele indicado para adultos jovens, mas as doses dos medicamentos devem ser, em geral, mais baixas. Os idosos são mais sensíveis a efeitos colaterais e têm mais probabilidade de desenvolver prejuízo cognitivo com certas medicações. Além disso, eles costumam fazer uso de polifarmácia, em razão de comorbidades, e todos os cuidados devem ser tomados na administração desses medicamentos e suas respectivas doses. Alguns deles podem, inclusive, aumentar o risco de quedas, promover hiponatremia (diminuição do sódio no sangue), sinais extrapiramidais (impregnação), intoxicação e muitos outros problemas, razão pela qual os idosos devem ser monitorizados durante todo o tempo do tratamento.

      A situação de seu pai é preocupante porque ele não está estabilizado, muito ao contrário, está apresentando os sintomas de forma muito séria.

      É bom que os familiares pensem no mecanismo legal da interdição, mas antes conversem sobre as consequências e procurem um profissional da área jurídica.

      É aconselhável, também, conversar com o médico que o acompanham para explicar como estão as coisas. Sem orientação, vocês não conseguirão ajudá-lo, por mais
      boa vontade que tenham.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  407. Junior 4 de novembro de 2016 às 21:22 - Responder

    Olá amigos, minha mãe tinha um depressão profunda, só que agora ela, como disse o médico, foi para o outro extremo da doença, está muito inquieta nos tratando mal, estamos passando por sérios problemas comportamentais. Ela está com atitudes totalmente impulsivas e não há ninguém que consiga acalmá-la. Ela toma os remédios mas não evolui do quadro de bipolaridade e extrema ansiedade. Começou a fazer dívidas e está insultando as pessoas que ficam ao lado dela.
    Não sei o que fazer, segundo o médico, não devo atender todos os mimos dela, pois ao atender um ela evolui para outro.
    Tenho medo dela cometer um loucura. Tivemos que tirar todos os remédios de casa, pois outro dia por conta de uma dor no estômago que não passava ela tomou 5 comprimidos de buscopan, 3 de diazepan e 2 de luftal.
    O que devo fazer? Não sei o que fazer. Por gentileza qualquer coisa que possa me ajudar a entender e compreender melhor este problema e conseguir trazer minha linda mãe de volta para gente.
    Grato e que Deus Abençoe vocês e a minha familia também.

    • Equipe Abrata 8 de fevereiro de 2017 às 16:56 - Responder

      Olá Junior.

      Durante uma crise pode ser mais difícil conversar com uma pessoa bipolar, pois ela pode estar agressiva e irredutível. Dessa forma,
      é melhor aguardar momentos mais tranquilos para explicar à sua mãe a necessidade de seguir o tratamento para o transtorno bipolar,
      sem o qual ela não ficará estabilizada.
      É importante que ela entenda todos os riscos da ausência de acompanhamento médico, inclusive a ideação suicida.
      É bom também rever o ambiente familiar no qual ela vive. Um ambiente estressante é prejudicial a qualquer pessoas, que se dirá
      então para o portador de transtorno bipolar.
      É comum, ainda, ambientes com alto grau de ansiedade e reações exageradas, hostis ou depreciativas diante do familiar portador.
      Isso pode promover recaídas ou desencadear novos episódios da doença. Uma boa comunicação familiar pode até mesmo ajudar a
      recuperação do ente querido.
      Mais uma coisa importante: durante esse período em que ela está mais irritável, é melhor que se exerça uma boa vigilância para
      evitar que ocorram situações como a ingestão de muitos medicamentos, como já aconteceu.
      Há um livro, que pode ser baixado no site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx, chamado GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM
      TRANSTORNO BIPOLAR, que pode ajudá-los.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  408. Rosi Nascimento 23 de novembro de 2016 às 11:51 - Responder

    Olá, meu filho de 16 anos foi diagnosticado com transtorno bipolar já o médico do Caps diagnosticou esquizofrenia. Já tem algum tempo de tratamento, mas percebo que o tratamento no Caps não está ajudando. Ele anda desanimado, não cuida de sua higiene e e entrou no facebook num grupo de suicídio. Preciso ajudá-lo mas não estou conseguindo encontrar um outro caminho, sou e Curitiba no Paraná e aqui acho que só temos os Caps.

    • Equipe Abrata 30 de janeiro de 2017 às 19:31 - Responder

      Olá Rosi
      O transtorno Bipolar na adolescência pode ser confundido com quadros psicóticos e o acompanhamento e a evolução dos sintomas do paciente é que irão decidir o diagnóstico.
      Talvez haja necessidade de uma outra opinião. Procurar um serviço universitário aí em Curitiba para ajudar no caso juntamente com o médio do CAPS.
      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Assista também aos vídeos da ABRATA sobre diversos temas relacionados ao transtorno bipolar; https://www.youtube.com/user/abrataorg
      Abraços
      Equipe ABRATA

  409. Luciana 24 de novembro de 2016 às 14:37 - Responder

    Meu marido sofre de bipolaridade com ciclagem rápida.Cerca de 3 a 4 crises no ano.Somos casados há 7 anos.Cremos que o tratamento é muito importante.Gostaria de uma sugestão de literatura para ele.Obviamente ele não aceita o diagnóstico,já parou o tratamento por 3 vezes.Precisamos saber lidar com a bipolaridade.Tem sido difícil para ambos.

    • Equipe Abrata 21 de janeiro de 2017 às 17:18 - Responder

      Olá Luciana

      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares. Traga a sua marido também. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com a pessoa diagnosticada com bipolaridade em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Leia também o artigo, DESCOBRI QUE MEU COMPANHEIRO(A) É BIPOLAR… E AGORA?. Muito interessante! Link: https://www.abrata.org.br/site2022/?p=1757#
      Abraços
      Equipe ABRATA

  410. Marcos Aurélio de Souza 28 de novembro de 2016 às 09:58 - Responder

    Por favor me ajude,sofro com as alterações de humor de minha mãe,já fui até preso em uma de suas crise pois chamei os bombeiros então se machucou sozinha e disse que fui eu. Tem dias que está tranquila, mas também não passa de um dia,quando está mal, fecha a cara,começa a reclamar quando eu fico quieto ela começa a falar sozinha,joga as coisas pela casa,bate as portas,começa a me xingar. Estou vivendo um pesadelo,e isso está me perturbando, estou ficando doente,está horrível minha situação pois a família diz que é mentira minha e que eu quero os seus bens após interná-la,e o pior ela não aceita a ajuda de um psiquiatra,e nem da família pois eles dizem que ela não tem nada pois eles não convivem com ela.Está difícil!

    • Equipe Abrata 6 de fevereiro de 2017 às 09:30 - Responder

      Olá Marco Aurélio.

      Aqui vão algumas informações que podem ser úteis a vocês:

      ber como lidar e conviver com esses indivíduos.
      Como lidar com pessoas bipolares

      COMO LIDAR COM O DOENTE NA FASE DEPRESSIVA.
      – Dependendo do grau da depressão bipolar, pode ser necessário ficar atento aos cuidados básicos com a higiene pessoal. Muitas vezes, a pessoa deixará até mesmo de tomar banho, se alimentar e levantar da cama. Seja paciente e ajude nesses pequenos passos;
      – Incentive e acompanhe a pessoa a fazer coisas prazerosas, como um passeio, um almoço ou uma atividade física. Ela dificilmente terá ânimo para fazer essas coisas sozinha, por isso é fundamental ser um bom parceiro nesses momentos;
      – Muitas pessoas ainda acham que depressão é frescura, especialmente quando há quadro de mania. Evite qualquer tipo de preconceito ou suposições que façam a pessoa se sentir uma fracassada, preferindo sempre mostrar que você está o lado do bipolar;
      – Caso o indivíduo ameace se suicidar, jamais duvide dele. Se a pessoa der algum sinal de que deseja ou planeja se matar, busque ajuda rapidamente.

      COMO LIDAR COM O PACIENTE NA EUFORIA:
      – O sono é o principal aliado para controlar a fase de euforia, pois a tendência é que o bipolar diminua suas horas de descanso quando se encontra nesse estado. Porém, quanto menos o paciente dorme, mais confuso e agitado ele fica. Incentive o descanso e, caso necessário, consulte um médico a respeito de medicação para dormir e reduzir a ansiedade;
      – Na fase da mania, os pacientes apresentam compulsão por compras e gastos excessivos. Se necessário, estabeleça regras de proteção, como retenção do carro, de cheques e cartões de crédito. Seja firme e coloque limites sempre que necessário;
      – Nessa fase, o paciente sente que pode fazer tudo, elaborando diversos planos grandiosos. Quanto mais você for contra as suas ideias, mais desafiado ele se sentirá. Por isso, uma boa estratégia é sugerir ideias mais realistas ao invés de recriminar o que ele está planejando;
      – Alguns pacientes ficam agressivos na euforia, colocando a vida dos outros em risco. Nesses casos, é importante verificar com o médico se é necessário afastar o doente de suas atividades e até analisar a possibilidade de uma internação para conter o paciente até que o quadro se estabilize;
      – Afaste a pessoa de ambientes e companhias que tenham acesso a bebidas, drogas e sexo, pois a fase da mania é caracterizada pela compulsão e busca pelo prazer;
      – Não espere que a pessoa compreenda tudo o que está acontecendo com ela e admita que está cometendo excessos. A fase de mania faz com que os portadores do transtorno bipolar percam a capacidade de autocrítica, e acabam avaliando a euforia como uma melhora no quadro depressivo.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  411. alexandre 30 de novembro de 2016 às 15:25 - Responder

    Eu estou sofrendo demais. Minha esposa e eu nos separamos várias vezes antes dela ser diagnosticada. Difícil ela aceitar, não toma os remédios mistura com álcool. Eu tenho que trabalhar e não posso estar 24hrs com ela, e o é que pior ela odeia isso.
    O pior de tudo é que quando está em crise simplesmente me manda embora, que vá cuidar da minha vida e deixá-la.
    E após isso tudo diz que me ama. Sinceramente isso esta mexendo comigo.

    Abraço.

    • Equipe Abrata 5 de fevereiro de 2017 às 19:31 - Responder

      Olá Alexandre.

      Para conviver com uma pessoa com transtorno bipolar é necessário, primordialmente, muito amor e paciência.

      Cada pessoa apresenta o transtorno do humor de uma forma diferente, com sintomas também diferentes. Isto é, varia de pessoa para pessoa.
      A melhor maneira de você saber sobre o que o seu familiar portador do transtorno bipolar necessita, o ideal é perguntar diretamente para ele e buscar mais conhecimentos acerca da doença.
      O Que Você Precisa Saber:

      Informação: contatos do psiquiatra, terapeuta do familiar portador, o seu hospital local para atendimento, e sobre os membros da família de confiança que podem ajudar em uma crise/episódio e os amigos de contato. (Incluindo os números de emergência médica, caso seja necessário)
      Se você é ou não é uma pessoa autorizada a falar com o psiquiatra do seu ente querido, sobre o tratamento, e se isso não puder acontecer, o que fazer para receber a autorização.
      Quais são as instruções especiais para os tratamentos e medicamentos que o seu familiar recebe, quais as dosagens, e quaisquer mudanças necessárias na dieta ou da atividade de vida diária.
      Quais são os sinais mais prováveis de aviso de que um episódio maníaco ou depressivo se aproxima (tais como palavras ou comportamentos), e o que você pode fazer para ajudar nestes momentos.
      Que tipo de ajuda pode oferecer diariamente, como apoiar nas tarefas domésticas ou ajudar com as compras.
      Peça esclarecimentos de coisas que você não entende, de forma tranquila, educada e firme para a equipe de saúde, para cuidadores. Como também escrever as coisas para se lembrar.

      E aconselhamos a leitura do livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR, que pode ser baixado gratuitamente no endereço
      eletrônico https://www.abrata.org.br/new/folder.apx

      Verifique em sua cidade se há Grupos de Apoio Mútuo ou de Ajuda para familiares.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  412. CARLOS ALBERTO 21 de dezembro de 2016 às 01:19 - Responder

    Boa noite,

    Sou casado com uma mulher de 38 anos que tem TB diagnosticado por psiquiatra há 9 anos. Antes dos surtos, ela começa escutando vozes e vai se distanciando do mundo. Foi internada em sanatório por 3 vezes, e agora está fazendo tratamento num CAPS aqui de minha cidade e parece não estar surtindo efeito. Sei que a medicação é demorada para fazer efeito, mas já estamos, eu e o meu filho há mais de um mês vivendo com ela em casa, não deixamos que a internassem desta vez, e nem gostaríamos que isto venha ocorrer, mas não aguentamos mais. Precisamos de ajuda urgente no que devemos fazer. Obrigado

    • Equipe Abrata 4 de fevereiro de 2017 às 18:06 - Responder

      Olá Carlos Alberto.
      A demora em fazer os efeitos esperados pelo uso de medicamentos indicados para pessoas com transtorno bipolar dependerá da resposta
      do próprio corpo. Se você está achando que a melhora de sua esposa está lenta, procure conversar com alguém da área psiquiátrica,
      seja no próprio CAPS de sua cidade ou com um profissional especializado em transtornos afetivos.
      Sabe-se que com a medicação adequada, dentro de tempo esperado pelos médicos, a pessoa pode alcançar a estabilidade, ao mesmo tempo
      em que ganhará mais qualidade de vida.
      É o que esperamos!
      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  413. Amanda Machado 24 de dezembro de 2016 às 17:32 - Responder

    Boa tarde,

    Meu nome é Amanda, tenho 23 anos e minha mãe hoje tem 60. Desde a sua infância os seus familiares relatam que ela não era uma criança normal, sempre muito agressiva, muito problemática e encrenqueira. Eu e uma tia crescemos com esse temperamento dela difícil de se lidar, tanto que até hoje ela nunca se casou, namorou ou sequer tem amigos, tem apenas a mim e antes tinha minha tia. Porém com os excessos de gastos e irresponsabilidades financeiras, além de seu comportamento extremamente agressivo verbalmente, e sua mania de superioridade, hoje ela só tem somente a mim. Porém, logo logo vou cuidar da minha vida, e vejo minha mãe uma pessoa doente, sozinha com manias de que todos estão contra ela, todos a enganam, e extremamente agressiva a ponto de destruir alguém com palavras, mesmo sendo a única pessoa que ainda lhe estende a mão, caso contrário só Deus sabe como estaria a situação dela agora, pois desde nova sempre morou com parentes e hoje mora comigo, pois nunca teve condições de “levar” a própria vida sozinha. Pesquisei muito sobre o que ela poderia ter e é incrível como a Bipolaridade se encaixa no perfil dela, em geral ela fica um ano todo com os episódios de MANIA e por breves momentos é possível vê-la mais calma e “humana”, porém logo em seguida sempre voltam as crises e ela fica extremamente agressiva e irritada com coisas fúteis e desnecessárias. Minha tia diz que a vida dela é arrumar briga, algumas pessoas não entendem quando eu falo, mas 5 minutos próximo a ela é motivo pra ela desencadear brigas e provocações.

    Por fim, é uma relação extremamente desgastante e que hoje quase já não existe, eu apenas não falo mais nenhuma palavra no curto tempo que estou em nossa casa com ela, pois são brigas e provocações sem fim. Estou noiva e em breve seguirei a minha vida, mas preciso saber COMO e o que POSSO fazer para que ela procure ajuda médica.

    Uma vez que ela se acha superior à todos e que todos estão contra ela ou tentando a prejudicar. Como tratar uma pessoa que não aceita e não vê seu problema?

    Fico muito preocupada pois hoje só restou a mim, todos da família se isolaram, eu nunca a vi com uma amiga ou um namorado. Ela só se isola em casa e altera entre períodos de depressão, choro e livros, e depois extrema irritabilidade, brigas gritos e ofensas verbais que podem reduzir qualquer um ao pó!

    Como tratá-la? Como posso diagnosticar alguém assim tão extrema, mas que aos olhos de pessoas que não a conhecem parece “Normal”???

    Às vezes penso que poderia gravar um dia ao lado dela, e quem sabe procurar uma ajuda médica e introduzir algum medicamento para ela se acalmar, pois acho que ela é capaz de me matar enquanto durmo..

    Por favor responda.
    Obrigada.

    • Equipe Abrata 4 de fevereiro de 2017 às 17:46 - Responder

      Olá Amanda.
      O médico geriatra não é especialista em doenças mentais. No caso de sua mãe, ele deve ter diagnosticado uma depressão e mais nada.
      O primordial é que ela seja consultada por um psiquiatra e que inicie o mais breve possível o tratamento apropriado.
      Partilhamos com você algumas dicas para ajudá-la a lidar com a situação:

      1)Apoie o paciente em momentos difíceis. Mantenha os medicamentos na dose certa e no horário prescrito;
      2)Seja firme e tenha paciência. Isso porque o relacionamento com o paciente em euforia pode ser desgastante;
      3)Detecte com o paciente os primeiros sinais de uma recaída; se ele considerar como intromissão, afirme que seu papel é auxiliá-lo;
      4)Fale com o médico em caso de suspeita de ideias de suicídio e desesperança;
      5)Estabeleça regras de proteção durante fases de normalidade do humor, como retenção de cheques e cartões de crédito em fase de mania;
      6)Auxilie a manter boa higiene de sono e programe atividades antecipadamente.
      7)Não exija demais do paciente e não o superproteja; auxilie-o a fazer algumas atividades, quando necessário;
      8)Evite demonstrar sinais de preconceito que favoreçam ao abandono do tratamento;
      9)Aproveite períodos de equilíbrio para diferenciar depressão e euforia de sentimentos normais de tristeza e alegria;
      10)Participe de terapias familiares em grupo, conjugal e orientações psicoeducacionais.

      Frisamos, ainda, que, quando a pessoa está em episódios de mania e, às vezes, em crise psicótica, pode ser necessária a internação.
      Converse com o médico dela, quem sabe ele possa ajudá-la a convencer a sua mãe a se tratar, indicando um médico de confiança.
      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  414. Felipe dias santana 2 de janeiro de 2017 às 23:15 - Responder

    Fazer amizades com bipolares.

    • Equipe Abrata 5 de fevereiro de 2017 às 19:39 - Responder

      Olá Felipe.

      Procure na cidade onde reside Grupos de Apoio ou de Ajuda.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  415. Eliana Galvao Barros 6 de janeiro de 2017 às 19:51 - Responder

    Sei que meu filho sofre de transtorno bipolar , mas ele se recusa a procura ajuda. Já marquei consulta com médico mas ele não quer ir, não sei o que fazer, e meu marido não está nem aí, acha que é rebeldia , as mudanças de humor do meu filho são constantes, sei como agir, ele já tem 19 anos aí não posso obrigá-lo,

    • Equipe Abrata 4 de fevereiro de 2017 às 11:47 - Responder

      Olá Eliana.
      Você tem toda a razão: obrigar seu filho a ir à consulta com psiquiatra não é tarefa fácil.
      Dessa forma, você pode ler o artigo publicado no site da ABRATA que relaciona as 10 dicas para cuidadores de quem sofre de Transtorno
      Bipolar.
      E ainda baixar gratuitamente o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR. O endereço eletrônico é:
      http:/www.abrata.org.br/new/folder.aspx.
      As leituras podem ajudá-la a criar estratégias e para fortalecê-la diante dos desafios que se lhe apresentam
      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  416. Ana 14 de janeiro de 2017 às 22:50 - Responder

    No texto dizia “Não exija demais do paciente e não o superproteja” de que forma isso pode ser praticado quando a pessoa está em meio a uma crise de bipolaridade?

    • Equipe Abrata 22 de janeiro de 2017 às 23:28 - Responder

      Ana

      Sugerimos para vc a leitura do livro Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o paciente em diversas situações. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Assista também aos vídeos da ABRATA sobre diversos temas relacionados ao transtorno bipolar e a manifestação do sintomas; https://www.youtube.com/user/abrataorg
      Em resposta a sua pergunta ressaltamos:
      Conhecer a doença, como ela se expressa, como se trata, traz a segurança necessária para o familiar introduzir, entre os seus membros, a informação. A doença tem impacto no funcionamento social, familiar, ocupacional e cognitivo, porém se tratada adequadamente, os pacientes poderão ter menos recaídas e melhores resultados. Qualquer doença piora quando o ambiente em que o indivíduo se encontra é estressante.
      Algumas dicas para a família:
      a. Comunicar-se de forma tranquila;
      b. Encorajar o paciente a procurar tratamento;
      c. Encorajar o paciente a adotar estilo de vida saudável;
      d. Estimula-lo a perceber os fatores desencadeantes;
      e. Lembra-lo de tomar o remédio.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  417. Anderson 16 de janeiro de 2017 às 08:11 - Responder

    Olá bom dia, gostaria de algumas dicas para lidar com uma pessoa bipolar. Ela é uma pessoa muito inteligente e de um minuto para o outro ela muda tudo , humor , crises de pânico , nada está bom geralmente o quadro dela esta em 65% tempo nessa situação acima descrito e 35% razoável.
    Estamos namorando há 3 meses, gosto muito dela mas tem horas que, infelizmente, não dá para aguentar. Quero muito ajudá-la mas sinto que já estou me distanciando pois faço de tudo e não estou conseguindo ver retorno ou melhoras e sim pioras.
    Não sei se a pergunta é pertinente mas estou tentando. Ela passa por psicólogo , toma os devidos remédio , só quero ajudar. Acho que o amor até esta passando … seria mais por ajudar agora nesse momento. Obrigado

    • Equipe Abrata 5 de fevereiro de 2017 às 11:05 - Responder

      Prezado Anderson.

      Há um artigo publicada no site da ABRATA que se denomina “DESCOBRI QUE MEU NAMORADO É BIPOLAR … E AGORA?
      Foi escrito pelo dr. Teng Chei Tung, médico psiquiatra especialista em transtornos afetivos e membro do Conselho Científico da ABRATA.

      Também você irá encontrar em nosso Blog as 10 Dicas para Cuidadores de quem sofre de Transtorno Bipolar.

      E para finalizar, baixe gratuitamente o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOAS COM TRANSTORNO BIPOLAR. O endereço eletrônico é:
      https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Um forte abraço.
      Equipe ABRATA.

  418. Márcio 27 de janeiro de 2017 às 11:00 - Responder

    Tenho um irmão que tem transtorno bipolar há 15 anos, ele toma remédio (carbolitium), ele hoje tem 27 anos e nunca trabalhou, ele não tem interesse em trabalhar, ou ajuda meu Pai (ele é caminhoneiro), quando ele vai ajudar ele faz tudo errado, ele não tem noção de quase nada. Porém, mesmo assim, ele se casou, teve uma filha, tudo às custas do meu pai, ele sempre coloca que não pode fazer as coisas porque tem problema. Eu montei uma empresa e o chamei para trabalha, mas tudo que ensino a ele não quer aprender , vou mandá-lo embora, pois ele passa o dia todo conversando no telefone com outros , sempre que observo ele falando no telefone e coisa supérflua. Ele tem muito foco em politica e Igreja, isso ele já sabe muito mais que eu, eu gostaria de saber se o que ele tem, ou ele tem outro problema, acho ele muito sem interesse pra não precisa fazer nada. O que eu faço? preciso de entendê-lo para ajudar.

    • Equipe Abrata 5 de fevereiro de 2017 às 09:52 - Responder

      Prezado Márcio.

      O Transtorno Afetivo Bipolar é uma doença que acomete de 1% a 4% da população mundial. É caracterizado por oscilações de humor: episódios depressivos, alternando com episódios de euforia.
      A depressão tem como sintomas o humor depressivo ou irritável, desinteresse ou falta de prazer nas atividades habituais, desânimo, falta de concentração, esquecimentos, dificuldade para tomar decisões, pessimismo, ideias de culpa, inutilidade e outros.
      A euforia ou mania é um estado de exaltação do humor com aumento de energia, humor eufórico, expansivo ou irritável, pensamento acelerado, com muitas ideias, planos novos, ideais de grandeza, otimismo exagerado, aumento da autoestima, fala rápida, e outras.
      Alguns cuidados em elação a doença!
      A medicação deve ser tomada pelo resto da vida porque não há cura, ao menos no momento.
      A família é o elemento de grande importância para a estabilidade do paciente. A família e os amigos próximos, quando devidamente esclarecidos sobre a doença em si e suas manifestações por meio de sintomas, podem colaborar muito na continuidade, manutenção e desenvolvimento do tratamento. Algumas atitudes positivas:
      a) evitar atitudes de impaciência, hostilidade e negatividade;
      b) não desqualificar nem rejeitar a mensagem do doente;
      c) dar um voto de confiança ao doente que demonstra estar seguindo o tratamento, evitando, assim, a hipervigilância.

      Indicamos, também, o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOAS COM TRANSTORNO BIPOLAR, que pode ser baixado gratuitamente pelo
      seguinte endereço eletrônico: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Abraços.
      Equipe ABRATA.

  419. renata milano 29 de janeiro de 2017 às 15:57 - Responder

    Estou numa incógnita, pois minha filha teve um surto em abril de 2015, foi internada por 1 mês e foi medicada com risperidona e ácido valproico na época, fez tratamento por 6 meses e depois foi parando a medicação. Hoje ela tem uma obsessão por uma pessoa, divorciou-se por causa dessa pessoa, porém era um amigo de um videoke gay, só é frequentado por homossexuais, e esta paixão é um homem do sexo masculino comprometido com outro gay, mas ela diz não se importar, porque ela sabe esperar, pois ela o ama, de coração, mesmo ele estando casado com outro homem, mas o mundo que ela queria pra si era artístico, cantar, e este homem gay tem 43 anos, é mais velho que ela, se conheceram no videoke, mas ele afirma nunca ter mantido contato amoroso com ela nem beijo, nem esperanças, nada mesmo! Já não sabemos o que fazer. Me ajudem a ajudá-la, pois ela diz estar sã, e não quer tomar mais nenhum remédio, ela alega ter sido internada porque amava esse gay casado com outro cara. Tenho dó do meu genro, e temo pela vida de minha filha, porque o marido do gay vai se revoltar e pode fazer algo para não perder seu par. Ela tem senso crítico aguçado, e lança sobre a família todos os erros, de cada pessoa como exemplo para justificar a sua paixão exagerada. Atualmente até adquiriu um sotaque estranho, está falando como uma carioca, ou baiana, será para chamar a atenção? Ou a falta da medicação faz isso mesmo?

    • Equipe Abrata 4 de fevereiro de 2017 às 11:59 - Responder

      Olá Renata.
      O fato mais relevante de sua mensagem é o abandono da medicação por parte de sua filha.
      A base do tratamento do transtorno bipolar é a medicação. Sem ele, a tendência é a repetição de novos episódios de depressão e/ou de mania.
      A adesão ao tratamento medicamentoso é fundamental para conseguir a estabilidade. No entanto, sabemos que muitos têm dificuldade em aceitar
      que têm uma doença crônica e que precisam tomar os medicamentos continuadamente para tratá-la.
      As pessoas que abandonam o tratamento, sejam por esta ou por aquela razão, estão mais sujeitas às crises.
      A família e os amigos próximos, quando devidamente esclarecidos sobre a doença em si e suas manifestações por meio de sintomas, podem
      colaborar muito na continuidade, manutenção e desenvolvimento do tratamento.
      Em caso de negativa do ente querido, às vezes é necessário deixá-lo sofrer algumas crises para pedir ajuda.
      Não podemos afirmar com toda a segurança se as atitudes de sua filha são ou não em decorrência da ausência de tratamento.
      Apenas podemos assegurar que o acompanhamento médico é indispensável.
      Estamos à disposição para mais informações.
      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  420. Valéria Luiz Schirmer 9 de fevereiro de 2017 às 16:09 - Responder

    Olá, boa tarde. Tenho bipolaridade e tomo quetiapina. Tenho uma mãe com Alzheimer e tenho que cuidar dela sozinha. Tenho duas irmãs que ajudam a cuidar. Porém não aguento mais. Tenho pensamentos de morte dela. Me culpo e está horrível. A pergunta é: Eu tenho condições de ficar sozinha com ela por 30 dias? Se não… Poderia comentar aqui.. Não aguento mais a imposição delas. Grata.

    • Equipe Abrata 10 de fevereiro de 2017 às 10:40 - Responder

      Olá Valéria.

      Você pode conversar com as suas irmãs no sentido de que entendam que você é bipolar, que tem que seguir atentamente
      o tratamento e que, às vezes, a situação se agrava por ter que lidar sozinha com a sua mãe.
      Sugerimos que elas conversem com o médico que acompanha você para conhecerem mais sobre o transtorno bipolar.
      É uma doença séria, como você sabe, e é importante que a sua família saiba mais sobre o assunto.
      Não sabemos se você faz psicoterapia. Se não faz, procure algum psicólogo para acompanhá-la, especialmente porque
      há também um sentimento de culpa que lhe incomoda.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  421. weber Rangel 9 de fevereiro de 2017 às 18:11 - Responder

    Boa noite amigos.
    Sou Weber, tenho 27 anos, moro em Vitória/ES.
    Namoro o Diogo de 28 anos há 6 anos e temos uma vida de companheirismo. Desde sempre soube que ele tinha depressão. Mas não entendi bem o que isso queria dizer. Com o passar do tempo, descobri que é um amigo obscuro do Diogo. Acompanho a medicação dele (paroxetinas, rivotril, pandoras etc) para demonstrar um pouco de preocupação e dizer indiretamente que ele não está só nesta caminhada. O problema é que já tivemos desentendimentos como qualquer casal e ele não sente muita confiança em mim para se apoiar com a doença e prefere sofrer e brigar sozinho. Por mais que eu tenha provado por A+B que tudo faz parte de uma perspectiva que não condiz com minha realidade, ele não consegue sair da bolha para se quer atrever a olhar que o que eu digo, é real. Ele se sente incapaz, feio, amedrontado, reprimido. Porém ele é uma pessoa incrível, inteligente, esperta, tem tudo para se dar bem na vida. Mas sempre precisou que alguém desse um ponta pé inicial, ou vestisse as calças dele por um tempo. Como a questão de emprego, ele espera que alguém arrume algo para ele e fica esperando sentado aparecer, gastando toda a sua poupança nisso. Ele mora comigo mas se sente com medo de um dia não dar certo e ele ter que voltar para a casa dos pais no interior, onde não existe trabalho. A idependência financeira é muito importante, mas ele se prende demais em pessoas, como aos pais dele e a mim. Mesmo não confiando que sou alguém que posso segurar as pontas quando ele está em recaídas, ele não ficaria morando na cidade se terminasse a relação. E o que eu mais faço, é tentar demonstrar que ali é o lugar para ele se sentir confortável, para ir e vir quando quiser da forma que bem entender. Será que há algo que eu esteja fazendo de errado, ou há algo que eu deveria fazer que ainda não fiz? Não faço chantagens com cobranças, não crio problemas em relacionamento, somos bem livres, não desaponto em nada. O único pesar que tenho é o passado que não nos entendíamos muito bem, até eu saber lidar com ele e a doença dele. E esse passado ele não desgruda, ele sempre trás como presente e eu lido da forma mais paciente e compreensiva possível.
    Ele foi diagnosticado por Depressão, TB, síndrome do pânico e por esses anos finais apresentou instabilidade na pressão arterial, algo inédito na vida dele. Me sinto um pouco culpado. Como posso ter ajuda para ajudar ele?
    Agradecido pela apoio que aparecer.

    • Equipe Abrata 10 de fevereiro de 2017 às 10:27 - Responder

      Olá Weber.

      Você pode conversar com ele a respeito da possibilidade de fazer psicoterapia juntamente com o tratamento medicamentoso.
      Veja bem: a psicoterapia com profissionais especializados no tratamento da depressão e do transtorno bipolar ajuda a
      melhorar a percepção do paciente sobre os outros e sobre si mesmo, entendendo os efeitos da doença e suportando melhor
      as frustrações.
      O profissional pode auxiliar a criar estratégias para lidar com o estresse, aprender a reconhecer os sinais de alerta
      de novos episódios e reduzir os sintomas da depressão e da mania.
      Existem cada vez mais evidências de que a combinação da medicação com programas adequados de tratamento psicológico
      favorece a adesão ao tratamento, previne recaídas e recorrências, reduzindo sintomas e melhorando a qualidade de vida.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  422. sandra regina 10 de fevereiro de 2017 às 09:59 - Responder

    Bom Dia!
    Tenho em minha família dois irmãos que são bipolares, um deles já está diagnosticado com e o outro está muito difícil de conversar e dar conselhos para procurar um médico, ela tem transtorno na alimentação,é muito agressiva, tem muitas manias inclusive na alimentação onde não come nada, diz que tudo engorda e acha que todos a criticam e todos querem namorar com ela. Tem momentos que acha que fala com Deus que é protegida e avisada por eles, não aceita nossa ajuda nem opiniões, tem compulsividade em compras, e não sei como conversar com ela. De que maneira posso ajudar?
    Obrigada!
    Sandra Regina

    • Equipe Abrata 10 de fevereiro de 2017 às 10:15 - Responder

      Olá Sandra Regina.

      Ao que tudo indica, o seu irmão está se tratando, ou seja, fazendo o acompanhamento médico e, decerto, está apresentando
      melhoras.

      Talvez seja ele a pessoa mais indicada para conversar com a sua irmã porque pode demonstrar, na prática, como os sintomas
      do transtorno bipolar podem ser controlados.

      A família deve permanecer unida porque ocupa um papel fundamental na recuperação do doente.
      Sabe-se que a importância do tratamento tem como objetivos a redução de chances de recorrência de crises, o controle da
      evolução do transtorno, a redução das chances de suicídio, a redução da intensidade de eventuais episódios e aquisição de
      uma vida mais saudável.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  423. Valeria Welch 12 de fevereiro de 2017 às 20:06 - Responder

    Fui diagnosticada há mais de 15 anos e levava a vida entre episódios de depressão e hipomania, com algumas tentativas de suicídio. Minha mãe sempre tomou conta de mim, mas agora ela faleceu, eu não tenho aonde morar e ninguém entende minha doença, achando que é frescura. Vivo em depressão há 4 meses, desde a sua morte, eu que a encontrei morta. Estou pensando em ir para um sanatório, porque não sei mais o que fazer. Penso em morrer todos os dias, mas não tentei nenhuma vez ainda. Não sei o que fazer, me sinto sozinha e incompreendida.

    • Equipe Abrata 13 de fevereiro de 2017 às 08:51 - Responder

      Prezada Valeria.

      Você passou por uma situação bastante difícil com a perda de sua mãe. Porém, você é responsável por sua vida e bem-estar.
      Deve procurar um médico psiquiatra para cuidar do transtorno de que é portadora. A aceitação da doença e a adesão ao
      tratamento farão grande diferença em sua vida pois poderá controlar os sintomas de depressão e hipomania com o tratamento
      adequado.
      Antes de pensar na internação, procure tratar-se em sua casa.
      Ajuda bastante fazer psicoterapia para organizar as suas emoções e sentimentos.
      Quanto às ideações suicidas, muito comum em quem não está recebendo tratamento, lembre-se de telefonar para 141, que é
      o número do Centro de Valorização da Vida – CVV, onde encontrará uma pessoa para ouvi-la com experiência e carinho.
      Não deixe de se cuidar. A sua vida é um bem muito importante e você viverá com qualidade e satisfação.

      Um grande abraço.

  424. Nrot 15 de fevereiro de 2017 às 15:31 - Responder

    Olá, meu marido sempre apresentou oscilações comportamentais que duravam pouco: períodos de onipotência em que acreditava ser um novo homem e tudo podia fazer e períodos de depressão, quando não conseguia concluir projetos pessoais e se mostrava muito dependente emocionalmente de mim. Há 1 mês e meio teve um surto após estar em uma fase de autoestima elevada. Mas começou a achar que eu o traía com vários homens e o monitorava também. Achava, em seu surto, que eu e mais algumas pessoas estávamos planejando a sua morte, tendo pressentido a presença de um atirador dentro de nossa casa. Cheguei a chamar a ambulância para tentar ajudá-lo, porque tinha medo de que se não agisse logo, ele poderia desenvolver algo crônico, como uma esquizofrenia. Essa situação foi pior, porque ele passou a acreditar que eu tinha bolado um plano para fazê-lo passar por louco. Uma semana depois, quando eu achava que ele estava melhor, teve um novo surto e chegou a quebrar um dente de nervoso por achar que havia sido parado numa blitz por instrução minha, para que o pegassem. Somos casados, moramos juntos e temos uma filha de 1 ano e meio. Nesse período, ele ficou na casa de parentes, que não o viam com problemas. Consideravam que ele estava normal, porque tinha uma lucidez incrível para datas, dava conselhos a eles e continuava sua rotina com esportes e academia. Decidimos retomar o casamento e ele aceitou tentar zerar tudo o que passou. Nesse momento, ainda está na fase maníaca. Estourou o limite do cartão de crédito e está com uma compulsão sexual incontrolável. Não sei como orientar a procurar um psiquiatra. Ainda não tem diagnóstico, mas tenho observado esses sinais para buscar ajuda. Eu o amo e quero manter nossa família unida, mas é muito difícil lutar “sozinha”. Comecei a fazer um acompanhamento com uma psicanalista para tentar lidar com tudo isso, mas tendo em vista os gastos excessivos dele não tive como manter. Se puderem me orientar, fico muito agradecida. Não queria que ele tivesse de tomar medicamentos. Não sei se é possível combater essa situação só com terapia.

    • Equipe Abrata 15 de fevereiro de 2017 às 17:38 - Responder

      Cara amiga.

      Você indaga em sua mensagem se é possível fazer o tratamento somente com terapia e, demais disso, não gostaria que seu marido tomasse
      medicamentos.
      Pois é. Sugerimos que ele passe por consulta com um médico psiquiatra para formar um diagnóstico e, a partir daí, fazer as recomendações
      necessária. Logicamente que a psicoterapia é importante para organizar as emoções, sentimentos e comportamentos. Porém, somente o
      médico é quem poderá diagnosticar.
      De modo geral, os transtornos afetivos – depressão e transtorno bipolar, e mesmos alguns dos demais transtornos mentais, têm na sua
      base o tratamento medicamentoso.
      A combinação de psicoterapia com o tratamento medicamentoso tem levado os pacientes à estabilização dos sintomas.
      Converse amigavelmente com o seu marido, proponha uma visita ao médico e forneça-lhe todo o apoio necessário.
      O papel da família é imprescindível para a estabilidade do paciente.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  425. lazarapinheiro 18 de fevereiro de 2017 às 08:12 - Responder

    Tenho uma irmã que esta nessa fase e a família quer interná-la. Procurei o CREAs e estou seguindo s orientação. A família está aguardando vaga para internação. Eu raptei minha da casa NR a trouxe para casa de outra irmã. Estamos cuidando dela. Ela não dá o mínimo trabalho, com relação a suicídio ou outras coisa, gosta de escrever, precisa de internação? Acredito que a família mente para o médico e ele autorizou a internação. Ela esteve internada em outubro, dois antes do natal.

    • Equipe Abrata 18 de fevereiro de 2017 às 12:58 - Responder

      Prezada Lazara.

      Se vocês, familiares, estão cuidando de sua irmã com acompanhamento médico e respectivo tratamento, parece-nos, no momento, que
      a internação possa ser postergada.
      Mas é fundamental que ela seja cuidada adequadamente para que haja a redução das chances de recorrência de crises, controle da
      evolução do transtorno, redução das chances de suicídio e a redução da intensidade de eventuais episódios.
      A vigilância constante é importante, até que sua irmã esteja estabilizada.
      Não deixe de procurar ajuda médica e, eventualmente, psicoterápica.
      Você tomou a decisão e verifique se há realmente condições de tratá-la em casa.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  426. Dr. Garcia Neto 27 de fevereiro de 2017 às 23:00 - Responder

    O transtorno bipolar tem cura. Sei que a maioria dos médicos não concordam com este parecer, no entanto, sou convalescente deste distúrbio desde 2000. A recuperação é gradativa, tendo em vista, as reminiscências do período patológico. Sou formado em medicina ortomolecular, ciência que elucida as causas desta descompensação bioquímica, que somatiza hora euforia, hora depressão. Desenvolvi tratamento natural, que erradica em definitivo este mal.
    Às ordens…

    • Equipe Abrata 8 de março de 2017 às 09:29 - Responder

      “Prezado Dr. Garcia,
      O conselho científico da ABRATA é composto de profissionais especializados no tratamento dos transtornos do humor e todas as informações que são partilhadas por este conselho são baseadas em pesquisas científicas desenvolvidas em ambiente acadêmico e sob metodologia rigorosa. Nenhuma das informações veiculadas por este conselho se baseiam em opiniões particulares nem se baseiam em resultados produzidos sem rigor científico.
      Dito isso, o que temos a informar à comunidade que participa dos diversos espaços da ABRATA é que o transtorno bipolar não tem cura conhecida até os dias atuais. Trata-se de um transtorno de humor de etiologia multifatorial, em que os fatores genéticos atuam como predisponentes e a expressão da doença é desencadeada e modulada por fatores ambientais. As crises de mania, hipomania e depressão são recorrentes e tendem a se tornar cada vez mais frequentes se o portador não fizer o tratamento adequado. Sem tratamento, o quadro tende a se tornar mais grave, com crises mais frequentes, com deterioração cognitiva, piora da saúde clínica e sério comprometimento da qualidade de vida. O tratamento se baseia no uso de estabilizadores do humor, podendo haver associação com outros medicamentos, como os antipsicóticos de nova geraç&at ilde;o e eventualmente antidepressivos. Além do tratamento medicamentoso, é fundamental que os portadores e familiares participem de tratamentos psicossociais, como psicoterapia, psicoeducação e grupos de ajuda mútua, além de buscarem sempre informação científica atualizada sobre a doença e sobre como conviver com ela.
      A ABRATA tem como uma de suas missões informar e esclarecer adequadamente sobre os transtornos do humor e seu tratamento. Sendo assim, colocamo-nos ao seu dispor para fornecer mais esclarecimentos, se assim o desejar. Sugerimos também, a todos que desejarem saber mais sobre os transtornos do humor, que participem dos Encontros Psicoeducacionais da ABRATA, que são amplamente divulgados em nosso site.

      Um abraço,
      Equipe ABRATA”.

  427. Angela 2 de março de 2017 às 10:23 - Responder

    Tenho uma vizinha que se mudou há dois anos para o prédio onde moro e desde que chegou já arrumou confusão com a maioria dos moradores. Ela diz ser bipolar, ter síndrome do pânico e depresão. Ela é agressiva e ameaça os moradores de morte. Ela mesmo diz que é só sismar com alguém que já era! ela provoca as pessoas constantemente. A família nada faz para ajudá-la, eles se mantem omissos a tudo e a apoiam no que ela quer. O marido diz que não pode fazer nada e os filhos acham que ela é a dona da situação por ser “valente” e a protegem demais. Ela toma conta da neta de 11 meses enquanto a filha trabalha e fica sozinha com essa criança. O marido diz que ela faz tratamento no hospital psiquiátrico e toma muitas medicações, mas que ela só tem piorado e no entanto ele e os filhos não tomam nenhuma providencia para que ela pare de provocar as pessoas aqui no prédio. O que fazer nesse caso?

    • Equipe Abrata 4 de março de 2017 às 07:26 - Responder

      Olá Angela.

      Procure a administração do condomínio de seu prédio para que lhe sejam esclarecidas as providências cabíveis no caso.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  428. Marina 2 de março de 2017 às 15:10 - Responder

    Meu tio tem transtorno bipolar e ele está internado, mas acredita que os remédios não são necessários pois é Deus quem vai curá-lo…. O que faço para tirá-lo da internação e ajudá-lo a mudar de ideia? Essa doença tem cura?

    • Equipe Abrata 3 de março de 2017 às 11:06 - Responder

      Olá Marina.

      Em primeiro lugar, vamos explicar a você o que é o transtorno bipolar em rápidas palavras.

      O transtorno bipolar é uma das doenças mentais mais tratáveis. Porém, sem tratamento, o transtorno bipolar causa sofrimento mental, distúrbios na vida familiar, performance ruim no trabalho e comportamento imprudente ou perigoso.

      Sintomas do transtorno bipolar:

      Uma pessoa com transtorno bipolar sofre alterações de humor, desde mania até a depressão, com períodos de “normalidade” entre esses ciclos. A duração desses ciclos varia desde alguns dias até vários meses e eles podem ocorrer sem aviso.

      Durante a fase de mania, a pessoa pode sofrer dos seguintes sintomas:
      * Sentir-se como “no topo do mundo” e ter abundância de energia,
      * Parecer falar e pensar rapidamente.
      * Expor numerosas idéias.
      * Pensar que é invencível.
      * Ter comportamentos imprudentes ou perigosos para si e outros ao redor.
      * Ter delírios de fama.
      * Acreditar que tem relacionamento especial com alguém famoso.
      * Sofrer de falta de sono, ser facilmente distraída e freqüentemente irritável.

      Durante a fase depressiva, podem aparecer os seguintes sintomas:
      * Sentimento de falta de esperança.
      * Perda de todo o interesse em outras pessoas e atividades usuais.
      * Sofrer flutuação de peso.
      * Sentimento de cansaço contínuo.
      * Dormir mais que o comum ou ter insônia.
      * Queixa de dores inexplicáveis.
      * Problemas de concentração.
      * Risco de suicídio.

      E há mais informações no site da ABRATA para você conhecer a respeito do transtorno bipolar.
      Em segundo lugar, você indaga sobre a possibilidade de tirá-lo da internação e ajudá-lo a mudar de ideia.
      É necessário, antes de tudo, conversar com os profissionais que estão atendendo o seu tio no hospital. São eles as pessoas
      indicadas para autorizar a desinternação.
      Não será melhor aguardar a alta hospitalar?
      Pense nisso.
      E, no futuro, e com o tratamento apropriado a ser realizado em caso com o apoio familiar, o seu tio ficará mais estabilizado e
      verificará a importância do tratamento médico.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

      Os sintomas do estágio depressivo são os mesmos que para uma pessoa com depressão, uma doença mental diferente que não tem a fase de mania. Transtorno bipolar também imita várias desordens físicas, de modo que somente uma avaliação física e mental cuidadosa pode dar diagnóstico preciso.

      Causas do transtorno bipolar

      As causas do transtorno bipolar são incertas, porém há fatores conhecidos por desempenharem papel no risco para nessa doença mental, como:
      * Hereditariedade: o transtorno bipolar ocorre mais freqüentemente em membros da mesma família e pode ser levado por gene herdado de um ou ambos os pais.
      * Alterações químicas: pessoas com transtorno bipolar têm alterações químicas no cérebro que estão sendo estudadas para saber se são causa ou efeito.
      * Estresse: situações que causam estresse incomum podem engatilhar episódio maníaco-depressivo.

      Como qualquer doença mental, o transtorno bipolar não é um sinal de fraqueza moral ou causado por algo que a pessoa fez ou deixou de fazer. Também, como qualquer doença mental, não pode desaparecer sem tratamento.

      Tratamento do transtorno bipolar

      Uma pessoa com transtorno bipolar, que recebe tratamento apropriado, pode ter vida normal em casa e no trabalho. Hospitalização para pacientes com transtorno bipolar é rara, e somente necessária se a pessoa estiver representando ameaça a si ou aos outros. Amigos e familiares desempenham papel fundamento no tratamento do transtorno bipolar. Pessoas com transtorno bipolar precisam de apoio e encorajamento.

  429. Julia 4 de março de 2017 às 23:46 - Responder

    O que fazer quando se acha que “não se vale nada”? A pessoa acha que não tem valor algo. É como uma espiral para baixo, de depressão. Aumenta-se o antidepressivo, antipsicótico, regulador de humor, sessões de terapia… e nada. “Sou uma nada”.

    • Equipe Abrata 5 de março de 2017 às 08:41 - Responder

      Prezada Julia.

      Atualmente, o tratamento mais indicado para o transtorno bipolar é uma combinação de medicamentos e psicoterapia. Um tratamento apropriado com acompanhamento correto pode ajudar o portador do transtorno bipolar a ter uma vida produtiva, com qualidade e satisfação.

      A base do tratamento do transtorno bipolar é o tratamento medicamentoso. Sem ele, a tendência do transtorno bipolar é a repetição de novos episódios de depressão e/ou de mania.

      Algumas formas de psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental, a terapia interpessoal e de ritmo biológico, a terapia familiar, e a psicoeducação, quando associadas ao tratamento medicamentoso, ajudam a diminuir a frequência de novos episódios da doença e a frequência de hospitalizações. Outras formas de psicoterapia não foram sistematicamente estudadas, mas podem ajudar o paciente na aceitação da doença e da necessidade de tratamento continuado, bem como na busca de uma melhor qualidade de vida e bem estar pessoal.

      A Terapia Comportamental Cognitiva para a pessoa portadora do Transtorno Bipolar tem os seguintes objetivos:
      Educar pacientes e familiares sobre o Transtorno Bipolar, seu tratamento e suas dificuldades.
      Ensinar métodos para monitorar a ocorrência, a gravidade e o curso dos sintomas maníaco-depressivos. Facilitar a aceitação e a cooperação com o tratamento. Oferecer técnicas não medicamentosas para lidar com sintomas e problemas. Ajudar a enfrentar fatores de estresse que estejam interferindo no tratamento. Estimular a aceitação da doença e diminuir o estigma associado ao diagnóstico.

      A pessoa aprende a reconhecer padrões de comportamento e pensamento, a ter papel mais ativo no tratamento, a lidar com os problemas que produzem estresse e a reconhecer os sintomas que indiquem que uma recaída pode acontecer, para agir preventivamente.

      Relação entre a terapia e a autoestima.

      Precisamos da autoestima para reconhecer nossa própria capacidade e vivermos de forma harmoniosa e saudável.

      Algumas pessoas são críticas, acusadoras e inimigas de si mesmas, precisando enfim de uma psicoterapia para trabalhar tais questões.

      Dificilmente o psicólogo fará um cartaz imenso dizendo “faço terapia para autoestima”, porque o objetivo é traçado em cima de uma demanda, que por sua vez, não é do profissional, mas sim da própria pessoa que será atendida.

      Toda pessoa é composta por atitudes – que se reflete na autoestima.

      Mas de fato, muitas pessoas procuram o psicólogo com motivos diversos, e alguns problemas estão relacionados a baixa autoestima.

      Antes de ter uma autoestima baixa ou alta teve um comportamento que iniciou todo o processo, e fez com que as coisas chegassem para cada um da forma que chegou.

      Por sua vez a terapia não pode ser voltada diretamente para a autoestima, mas sim para a pessoa, para o seu modo de agir, para suas ações. Não existe um ponto dentro do ser humano que se chama autoestima e que alterando a mudará. A autoestima é um conjunto de tudo aquilo que pessoa é, suas ações, mode agir e pensar.

      Geralmente quem não tem autoestima acumula más experiências que com outra pessoa que se valoriza raramente aconteceria.

      O trabalho terapêutico orienta a pessoa a olhar para seu passado com gratidão por todo o aprendizado que foi adquirido, procurando deixar para trás os pesares, rancores e traumas.

      O objetivo da psicoterapia está em tirar as más impressões do passado que permanecem no presente, dificultando o desenvolvimento pessoal.

      O autoconhecimento também é tratado durante as sessões, considerando que pode estar distorcido pela negatividade da baixa autoestima.

      Toda psicoterapia envolve o reconhecimento da situação presente, a forma que age e o que a própria pessoa é de verdade.

      Quem passa pelo processo psicoterapêutico com sucesso tem a oportunidade de sentir o presente de forma plena e verdadeira, mudando de um jeito natural a autoestima.

      Dentre os resultados da psicoterapia e do desenvolvimento da autoestima podemos citar: maior flexibilidade, autoconfiança, amor-próprio, assim como, o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis, melhoria no desempenho profissional, satisfação pessoal, melhora do humor, entre outros.

      Muitas pessoas que já passaram pelo processo de psicoterapia relatam como aprenderam a se amar, a respeitar a si mesmo e ao próximo. De que forma conseguem hoje a defender seus pontos de vista, a não dizer sim para tudo, e como conquistaram a saúde e o equilíbrio.

      A psicoterapia não faz milagres, mas procura direcionar a pessoa que é atendida para a conscientização.

      Viver bem é sentir-se que não é melhor e nem pior que ninguém, somos no máximo diferentes um do outro.

      Esperamos que as informações acima a ajudem a olhar de forma mais compassiva para si mesma.
      A doença não é você, lembre-se disso!
      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

    • Bruno Loia De melo 15 de março de 2017 às 21:40 - Responder

      Olha, eu estou me sentindo sem desejo de nada, nada me agrada e eu não sei porque ainda estou nesse mundo. Cheguei até a retornar a alguns hábitos antigos para ver se me sentia melhor. Mas hoje voltei ao nada.

      • Equipe Abrata 16 de março de 2017 às 09:17 - Responder

        Prezada Bruno.

        É importante que você procure ajuda médico para que lhe seja dado um diagnóstico a respeito dos sintomas que apresenta e, se for o caso,
        ocorrer a indicação do tratamento adequado.
        Por mais difícil que seja conviver com o que você está sentindo, há tratamento, tanto medicamentoso, como psicoterápico.
        Siga em frente e se cuide.
        Com a combinação de medicamentos e psicoterapia você poderá levar uma vida normal.
        Abs.
        Equipe ABRATA.

  430. Silva Neto 14 de março de 2017 às 14:12 - Responder

    Minha esposa tem 36 anos e, no ano passado, foi diagnosticada como Bipolar, mais especificamente síndrome de Borderline. já surtou, tentou se matar, brigamos, ela tacou a faca nela própria e disse que fui eu… enfim, depois que voltou ao normal, assumiu o erro. Toma lítio, mas às vezes pára de tomar pois ela diz que engorda. Era para fazer terapia, mas ela não quer fazer, ela fala que não tem problemas, e que só o remédio já ajuda. Eu não sei mais o que fazer, pois não estou disposto a ficar com ela desse jeito se ela não buscar terapia, é muito instável, acorda bem, na hora do almoço começa a desconfiar e arruma briga. Uma hora eu vou estourar e fazer merda… não sei o que fazer. Será que devo obrigar ela a ir na terapia, mesmo sem ter vontade? Se ela não procurar melhorar, e não colaborar e burlar os remédios, eu estarei errado em pedir o divórcio ?

    • Equipe Abrata 22 de março de 2017 às 07:53 - Responder

      Prezado Silva Neto.

      Seu relato é um depoimento importante e reflete muito das dificuldades que podem acontecer numa relação conjugal no qual um dos membros é portador de transtorno bipolar.
      O fato de uma pessoa ter transtorno bipolar não é impedimento para que ela tenha um casamento feliz e realizado. O que impede a realização em geral na vida de uma pessoa com esse transtorno é a falta de tratamento adequado. O fato de a sua esposa não se tratar é que é o problema, não a doença que ela tem. A falta de tratamento mantém os sintomas do transtorno e todos os problemas de saúde e de relacionamento que isso causa. Por isso, é absolutamente compreensível que você coloque seus limites e condições para se manter no relacionamento e que não aceite manter-se ligado a uma pessoa que não aceita se tratar e melhorar.
      No entanto, recomendamos que você não aja impulsivamente. A decisão de ficar ou sair de um casamento é delicada e deve ser bem trabalhada. Antes disso, recomendamos que você busque ajuda especializada, uma psicoterapia por exemplo, para obter ajuda e pensar bem na melhor maneira de conduzir a situação. É possível que, mediante uma mudança de atitude sua, sua esposa se sensibilize para mudar e as coisas podem ter uma solução diferente do que você tem pensado.
      Boa sorte e um abraço,
      Equipe ABRATA”.

      • Silva Neto 22 de março de 2017 às 09:06 - Responder

        muito obrigado equipe ABRATA. sua resposta foi de grande ajuda. irei procurar terapia para mim também.

    • Thaís 23 de março de 2017 às 02:52 - Responder

      Olha, estou passando o mesmo com meu pai, desde que eu era pequena, e as crises dele tinham até alucinações e é bem difícil mesmo, quando ele sisma de não tomar os remédios e sofrido de mais!! E eu entendo sua dor e desespero, pois eu também não sei mais o que fazer…

      • Equipe Abrata 7 de maio de 2017 às 13:19 - Responder

        Olá Thaís.

        Temos sugerido aos cuidadores de pessoa com transtorno bipolar algumas “dicas”, que fazem de um dos artigos publicados pela ABRATA em seu site.
        São elas:

        1) Apoie o paciente em momentos difíceis.
        Mantenha os medicamentos na dose certa e no horário prescrito;
        2) Seja firme e tenha paciência. Isso porque o relacionamento com o paciente em euforia pode ser desgastante;
        3) Detecte com o paciente os primeiros sinais de uma recaída; se ele considerar como intromissão, afirme que seu papel é auxiliá-lo;
        4) Fale com o médico em caso de suspeita de ideias de suicídio e desesperança;
        5) Estabeleça regras de proteção durante fases de normalidade do humor, como retenção de cheques e cartões de crédito em fase de mania;
        6) Auxilie a manter boa higiene de sono e programe atividades antecipadamente.
        7) Não exija demais do paciente e não o superproteja; auxilie-o a fazer algumas atividades, quando necessário;
        8) Evite demonstrar sinais de preconceito que favoreçam ao abandono do tratamento;
        9) Aproveite períodos de equilíbrio para diferenciar depressão e euforia de sentimentos normais de tristeza e alegria;
        10)Participe de terapias familiares em grupo, conjugal e orientações psicoeducacionais.

        Você pode ler o GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOAS COM TRANSTORNO BIPOLAR, que pode ser baixado no site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx.

        Um abraço.
        Equipe ABRATA.

  431. Adriana C. 24 de março de 2017 às 19:58 - Responder

    Meu marido foi diagnosticado bipolar há alguns anos, tem sido muito difícil para mim. Há anos ele não pára nos empregos, fica alguns meses e sai, fica bravo com tudo, num momento é a melhor pessoa do mundo,no seguinte faz da minha vida um inferno. Tem ciúme, me ofende constantemente, inventa que o traio, se implica com meus familiares, age como um louco às vezes no trânsito pondo em risco a própria vida, a minha e a dos filhos. Acho uma pena pois ele é um homem inteligente, tem boa aparência, mas, já deixou até trabalho em multinacional. Às vezes penso em me separar e largar tudo, mas ele não se dá com a própria família e se não for por mim não tem quem o apoie. Ainda o amo mas estou muito cansada de ser sua bengala, ter de arcar com as responsabilidades sozinha, estou em depressão. Além disso, temos um filho especial, que presencia todos os seus ataques de ira e fica muito nervoso. Quando ele está em euforia deixa de tomar as medicações escondido e bota tudo a perder novamente, quando se dá por conta se arrepende e diz que dá uma espécie de ressaca (detalhe ele não bebe) vomita muito e fica mal mas, tempos depois, faz tudo de novo, fazia terapia em grupo mas agora não faz mais. Não sei mais o que fazer.

    • Equipe Abrata 25 de março de 2017 às 09:55 - Responder

      Prezada Adriana.

      O tratamento para transtorno bipolar costuma durar por muito tempo, até mesmo anos. Ele costuma ser feito por diversos especialistas de várias áreas – como psicólogos, psiquiatras e neurologistas. A equipe médica, primeiramente, tenta descobrir quais são os possíveis desencadeadores da alteração de humor. Também podem ser investigados os problemas médicos ou emocionais que influenciam no tratamento.

      Confira algumas formas de tratamento do transtorno bipolar:

      -Hospitalização, caso o paciente tenha comportamentos perigosos, que ameace a própria vida e a de outras pessoas.
      -Uso diário de medicamentos para controle das alterações de humor costuma ser uma prática bastante indicada no início do tratamento.

      Quando os sintomas já estão controlados, o tratamento avança e o foco passa a ser manter as alterações de humor do paciente estáveis.

      Você pode conversar com o médico psiquiatra que diagnosticou e prescreveu o tratamento de seu marido a fim de obter as informações necessárias para,
      se for o caso, proceder à internação, que é uma medida prevista em lei quando o paciente mostra-se agressivo, colocando em risco a própria vida e de seus
      familiares.

      A internação psiquiátrica é um método de tratamento deixado sempre para casos muito extremos, onde nenhuma outra técnica de intervenção se mostrou eficiente. O principal fator que leva à hospitalização é o risco de suicídio, desde apenas pensamentos até tentativas concretas. A depressão e o transtorno psicótico são os quadros mais propícios à tentativas de suicídio.

      Enquanto estiver internado, o paciente passará por exames neurológicos, eletrocardiogramas, eletroencefalogramas e ressonâncias magnéticas para checar a existência de epilepsia ou tumor cerebral, que podem estar causando os sintomas. Assim que os sintomas mais graves forem tratados, o paciente já receberá alta e voltará ao tratamento somente em ambulatório.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  432. Giovanna 27 de março de 2017 às 02:49 - Responder

    Bom para começar , estou tendo dificuldades com minha mãe há muito tempo, ela toma antidepressivo faz anos. Mas de uns 5 anos para cá ando me desgastando muito, moramos juntas, tenho 15 anos e parece que sou a mãe dela. Agora mesmo são 02:33 da manhã e ela teve uma crise de nervos comigo por motivos de ciúmes de mim por namorar e ter whatsapp. Ela pegou o carro,me ofendeu, disse tudo o que podia e saiu por aí pensando em besteira, não estou aguentando todos os relacionamentos dela que não deram certo, ela me culpa por tudo de errado que aconteceu com ela. Teve vários dias dessas crises acontecerem e eu ter que segurar ela e acompanhar sozinha ela dentro de uma ambulância. Perdemos os móveis da casa porque ela quebrou tudo por raiva de um ex dela , ela cortou o cabelo dela com faca e às vezes nas brigas quer tacar fogo nas minhas roupas e me ofende muito , tentou suicídio várias vezes. Juro que sou boa filha, eu não a ofendo de jeito nenhum, ajudo em casa no que posso mas não está dando certo, parece que ela tem dupla personalidade quando ela está bem ela fica agitada,ouve música alta o tempo todo e conversa sobre assuntos em que ela torna todo mundo ruim e não agradece por nada. Vive ansiosa quando da essas crises nela ela fica apavorada para fazer alguma besteira eu não sei o que fazer porque, quando entra um dinheiro para ela fazer um plano de saúde ou ter uma consulta com um psicólogo ela compra um monte de peças de roupa ou gasta compulsivamente. Ela é uma boa mãe quando está bem , depois ela de transforma e eu desconheço quem ela é.Por favor peço,que me deem uma direção do que eu devo fazer, estou pensando em chegar nos meus 16 anos, casar e abandoná-la , pois ela tem carro , casa própria e trabalho, eu até tenho cabeça para aguentar sim , mais isso me atormenta de uma tal forma que não estou aguentando mais, religião não esta adiantando pois o comportamento dela é o mesmo quando ela entra e sai de uma igreja , me respondam o mais breve possível , obrigada .

    • Equipe Abrata 27 de março de 2017 às 08:05 - Responder

      Querida Giovanna.

      Antes de mais nada, é necessário que você procure um adulto para ajudá-la a enfrentar essa situação, seja parente ou amigo.
      Embora ela seja sua mãe, você é muito jovem para decidir sozinha sobre os caminhos a seguir.
      O primeiro deles é estabelecer contato com o médico que acompanha a sua mãe para explicar as reações que ela vem desenvolvendo como, por
      exemplo, tentativas de suicídio, agressividade, ameaças de colocar fogo em suas roupas, etc. A situação nos parece bastante séria!
      Há outras medidas mais extremas como a internação e, eventualmente, a interdição. Mas tudo dependerá da palavra final do médico.
      Peça ajuda, como dissemos acima.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  433. Maria Elena Meireles Borges Rau 28 de março de 2017 às 17:15 - Responder

    Boa tarde, bom gostaria de contar para vocês que sofri muito com meu irmão que era bipolar, nossa era muito difícil, começou a ter crises aos 19 anos e teve até as 42 anos quando faleceu. Ele infartou, passou por uma cirurgia cardíaca e não resistiu.Mas enquanto ele vivia ou sobrevivia, nós da família nunca desistimos, não era fácil, sempre acha que não precisava de tratamento, quando passava um período fazendo o tratamento tinha uma vida normal, trabalhava, passeava, dirigia, ia para festas, o problema era quando decidia que não precisava mais dos medicamentos, aí vinha uma crise de mania…nós(família) quase enlouquecíamos, mas não exitávamos em internar muitas vezes à força, ficava sedado por um período e depois ia fazendo o tratamento…tomava Carbolitium 300gr e vários outros, fez terapia por um bom tempo, foi aí que entendeu a doença e se tratou sem parar o tratamento. Gostaria de dizer ao familiares que nunca desistam dos seus, pois hoje meu irmão não esta mais aqui e eu faria tudo de novo. Tenho a minha consciência tranquila e a certeza do dever cumprido. Continuo amando muito. Que Deus abençoe e dê forças para os familiares ajudarem seus amados(as) familiares.

    • Equipe Abrata 29 de março de 2017 às 08:14 - Responder

      Prezada Maria Elena.

      Agradecemos a sua mensagem pois ela serve de exemplo àqueles que acompanham a trajetória de seus familiares com transtornos afetivos – depressão e transtorno
      bipolar.

      O transtorno bipolar é transtorno crônico caracterizado por oscilações importantes do humor entre os polos da euforia (mania) e depressão. Afeta cerca de 1,6% da população(1) e tem importante impacto na vida do paciente, visto que pode ocasionar prejuízos funcionais expressivos, dificuldades para o autocuidado, comportamentos inadequados e problemas de relacionamento interpessoal.

      Para controle do TAB, é necessário tratamento medicamentoso contínuo. Sem os tratamentos atualmente disponíveis, os pacientes costumavam passar um quarto de sua vida adulta no hospital e metade dela com sérias limitações funcionais. Medicamentos efetivos usados, em combinação com a psicoterapia, permitem que 75-80% dos pacientes portadores de TAB levem vida essencialmente normal.

      A eficácia do tratamento medicamentoso está diretamente relacionada à adesão ao mesmo. Entretanto, um problema comum no tratamento do TAB é que as pessoas nem sempre tomam os medicamentos regularmente. Esse aspecto é relevante para os profissionais de saúde, tendo em vista que a não adesão pode aumentar a recorrência de mania, a frequência de episódios depressivos, hospitalizações e suicídios, comprometendo a qualidade de vida dos pacientes e familiares.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

      • Maria Elena Meireles Borges Rau 29 de março de 2017 às 10:36 - Responder

        Eu que agradeço por pode ajudar um pouquinho, excelente o trabalho de vocês. Gostaria de poder participar mais, mas moro no interior do Rio Grande do Sul.
        Um abraço!

        • Equipe Abrata 3 de abril de 2017 às 17:38 - Responder

          Olá Maria Elena.

          No Rio Grande do Sul encontramos alguns endereços nos quais você pode solicitar informações porque não conhecemos o trabalho que é oferecido.
          São eles:

          PORTO ALEGRE – GAPB (grupo de apoio aos parentes e pacientes bipolares), no Hospital de Clínicas de PORTO ALEGRE. A reunião será às terça, 19 horas na sala 160 (em frente ao Banco do Brasil). Não é necessário retirar senha, mas chegar 15 minutos antes do início.
          Grupo de Apoio a pacientes com Transtorno Bipolar (GAPB)
          Reuniões mensais na terceira terça-feira, às 19 h – Sala 160, térreo
          Informações: http://gapb.wordpress.com/
          Telefone: (51) 3359.8846
          e-mail contatogapb@gmail.com
          O que? Reunião GAPB: “Mas afinal, o que é o Transtorno Bipolar?“
          Quando? Dia 13.05.2014 às 19h
          Onde? Sala 160, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (Rua Ramiro Barcelos, 2350).
          Quanto? a palestra é gratuita;
          Como? Basta chegar 15 min antes das 19h, apresentar-se na recepção central do hospital (em frente ao Banco do Brasil) e pedir para ser direcionado para a reunião do GAPB – na sala 160.
          Atenção: Não é necessário inscrição e não fornecemos certificado.
          Contato: 51 3359-8846, e e-mail contatogapb@gmail.com

          • AFAB – Associação de Familiares, Amigos e Bipolares de Santa Maria
          E-mail: afabsm@pop.com.br ; marthanoal@yahoo.com.br
          Endereço: Av. Roraima – Cidade Universitária – Bairro Camobi
          Telefone: (55) 3220-8148
          Objetivos e forma de atuação: oferecer aos portadores de transtorno afetivo uma abordagem terapêutica mais integrada, baseada num modelo biopsicossocial que contemplem, muito além do tratamento clínico, os aspectos psicológicos, educacionais, familiares e sociais do problema; promover melhor qualidade de vida aos portadores de transtorno afetivo bipolar e seus familiares; desfazer preconceitos ainda existentes em relação aos portadores de sofrimento psíquico, através da inserção e da associação na comunidade vinculada ao ambulatório de humor do hospital universitário de Santa Maria, que conta com o auxílio de profissionais interdisciplinares que desenvolvem diversas atividades.

          • AGAFAPE – Associação Gaúcha de Familiares de Pacientes Esquizofrênicos e Demais Doenças Mentais
          Web: http://www.agafape.org.br
          E-mail: agafape@brturbo.com / agafape@agafape.org.br
          Endereço: Rua dos Andradas, 1560, 6º Andar – Galeria Malcon, Centro, Porto Alegre, CEP: 90.020-010
          Fone: (51) 3225-0395
          Contato: Juracy Maria A. Junqueira Bizzi
          Objetivos e forma de atuação: Congregar familiares e representantes legais de pacientes portadores de esquizofrenia e demais doenças mentais, a fim de somar esforços para que seja proporcionada aos mesmos uma melhor qualidade de vida; Propugnar pela reintegração do paciente à família e à sociedade, valorizando-o como indivíduo e incentivando, sempre que possível sua participação nas atividades da associação; Reivindicar, quando se fizer necessário, aos poderes públicos responsáveis, medidas indispensáveis à manutenção e ao aprimoramento de tratamento indicado.

          Santa Cruz do Sul
          • Aufa-CAPS
          E-mail: aufacaps@yahoo.com.br
          Contato: Janete Jaeger Zajac.

          Abs.
          Equipe ABRATA.

    • Silva Neto 29 de março de 2017 às 09:08 - Responder

      Maria elena, muito obrigado por compartilhar a história de seu irmão. Isso ajuda a gente, que tem familiares com TB, a ter mais serenidade.

  434. Ligerlane dá Ponte Lira 2 de abril de 2017 às 00:25 - Responder

    Oi, conheci um rapaz e logo depois me juntei a ele. Descobri que ele tem transtorno bipolar, ninguém da família dele me disse antes de eu presenciar seus sintomas, estou assustada, ele é uma pessoa maravilhosa, mas agora ele está passando por um surto e não sei o que fazer. Penso em terminar, mas ele diz que se mata, e também penso o quanto ele é bom pra mim quando a doença não esta ativa, penso como vou ter filhos com uma pessoa que não tem controle.

    • Equipe Abrata 3 de abril de 2017 às 17:21 - Responder

      Cara Ligerlane.

      Há um artigo escrito pelo psiquiatra Dr. Teng Chei Tung, especialista em transtornos afetivos, que se intitula “Descobri que meu companheiro
      é bipolar … e agora?”. Tal artigo está publicado no site da ABRATA.
      Em um dos trechos, o citado autor diz:
      ” …E depois que o paciente procura a ajuda de um profissional de saúde, o problema já está resolvido? Infelizmente, ainda não. É a regra que os pacientes bipolares sejam inconstantes também na aceitação da doença com fases que aceitam mais e fases que não aceitam, e por conseguinte começam um tratamento e depois largam, sendo esse ciclo pode ocorrer algumas vezes no decorrer da vida. Apenas os pacientes que conseguem se manter em tratamento estável, regular, sem abandonos, que tem a melhor chance de não terem a sua vida e seu futuro prejudicados pela bipolaridade. E ter um tratamento que deixe o paciente realmente bem por um longo prazo pode demorar bastante tempo, até alguns anos de tentativas com diversas medicações. Essa dificuldade em se achar um esquema de tratamento realmente adequado é bem desgastante, tanto para o paciente como para o companheiro, exigindo paciência e persistência, além de muito diálogo e apoio mútuo dos companheiros, e da equipe de tratamento, incluindo todos os profissionais envolvidos, o médico, psicólogo, assistente social e outros. Entretanto, quando se gosta da pessoa, todos esses esforços são recompensados, pois fazendo um bom tratamento, na maioria das vezes a doença fica bem controlada, e o relacionamento conjugal pode ser muito proveitoso e satisfatório. E o companheiro tem um papel fundamental para o sucesso do tratamento, na medida em que ele ajuda o paciente a não abandonar o tratamento, não errar nos medicamentos, não faltar às consultas com os profissionais. Tudo isso demanda um grande esforço, principalmente quando o paciente está entrando numa crise de euforia ou depressão, quando o paciente começa a fazer todos os comportamentos próprios do quadro clínico, como ficar irritado ou agressivo, ou descontrolado em gastos e outras impulsividades, ou depressivo e incapaz de se esforçar, de reagir. O companheiro e os demais familiares precisam considerar que o paciente está fazendo tudo aquilo por estar fora de controle, em crise, e que depois que a crise passa, ele vai voltar ao normal. A culpa pelos comportamentos inadequados é da doença, não do paciente, e é a doença que precisa ser combatida e criticada, não o paciente.

      Leia o artigo completo e baixe o livro Guia para cuidadores de pessoa com transtorno bipolar, pelo site: htpp//www.abrata.org.br/new/folder.aspx.

      Um grande abraço.
      Equipe |ABRATA

  435. Jessica 2 de abril de 2017 às 17:48 - Responder

    Olá. Descobri que tenho transtorno bipolar faz dois dias, antes tinha sido diagnosticada com depressão. Tomei a sertralina por 9 meses, agora comecei a tomar carbonato de lítio. Nesse momento estou com uma vontade enorme de sair gritando e correndo sem rumo, estou sentindo um aperto no peito sem ter motivo algum, sou casada mãe de 3 filhos lindos, porém sinto coisas horríveis, tem muita coisa que prefiro não compartilhar com meu marido porque ele vai ficar querendo saber o motivo e na verdade 90% das vezes não tem motivo algum. A sensação de inutilidade, de que sou um peso, que tudo que faço qualquer pessoa vai fazer melhor que eu, minha autoestima que já não existe mais, o prazer em sentir dor quando sinto dor é como se eu sentisse que estou viva.
    Acredito que aqui eu encontre pessoas que poderão me entender sem julgar, acredito que aqui sera um lugar que poderei falar abertamente sem ter medo de algum sentimento algum pensamento destrua a minha família.
    Eu admiro muito meu marido porque viver com uma pessoa como eu não é nada fácil e ele continua aqui lutando por nós.
    Desde agradeço aos que lerem e se puderem me ajudar a lidar com esse problema eu agradeço.

    • Equipe Abrata 3 de abril de 2017 às 17:16 - Responder

      Olá Jessica.

      O transtorno bipolar é uma doença em que as pessoas alternam entre períodos de muito bom humor e períodos de irritação ou depressão. As chamadas “oscilações de humor” entre a mania e a depressão podem ser muito rápidas e podem ocorrer com muita ou pouca frequência.

      Apesar de sua complexidade, o transtorno bipolar é uma doença tratável cujo tratamento contínuo e com visitas periódicas ao médico, pode ajudar a pessoa com
      transtorno bipolar a ter uma vida produtiva, com qualidade e satisfação.

      É muito importante que a pessoa compreenda que o transtorno bipolar pode ser controlado mediante a adesão ao tratamento. Com essa adesão, há chances de redução
      de recorrência de crises, controle da evolução do transtorno, redução da chance de suicídio e redução da intensidade de eventuais episódios.

      Assim, Jessica, tenha em mente que o transtorno bipolar é doença e não é você … com o tratamento medicamentoso e a psicoterapia você poderá conduzir a sua
      vida pessoal e familiar com alegria e esperança.

      Um forte abraço.
      Equipe ABRATA.

  436. Juliana 2 de abril de 2017 às 20:10 - Responder

    Como é difícil lidar de um paciente na fase de euforia. Sou a única cuidadora da minha mãe, que já está na 3a idade, inclusive, sou acompanhante 24h dela na internação. Quanto está depressiva (a depressão dela é forte) ou até mesmo em fase psicótica consigo cuidar com paciência, mas quando entra na euforia é dificil demais. Quase enlouqueço e adoeço. O mais difícil ainda é que ela não se reconhece doente nessa fase. Mas sigo com minha luta. Cuidar e amar sempre, abandonar jamais.
    Por favor, indiquem-me um local onde haja gupo de apoio a pacientes e cuidadores no Rio de Janeiro, no município e, se houver, na Baixada Fluminense.
    Obrigada.

    • Equipe Abrata 3 de abril de 2017 às 12:11 - Responder

      Prezada Juliana.

      Os cuidadores, à semelhança de você, queixam-se das dificuldades em lidar com as pessoas na fase eufórica. É realmente muito cansativo.

      As fases maníacas caracterizam-se pela aceleração do pensamento (sensação de que os pensamentos fluem mais rapidamente), distraibilidade e incapacidade em dirigir a atividade para metas definidas (embora haja aumento da atividade, a pessoa não consegue ordenar as ações para alcançar objetivos precisos). As fases maníacas, quando em seu quadro típico, prejudicam ou impedem o desempenho profissional e as atividades sociais, não raramente expondo os pacientes a situações embaraçosas e a riscos variados (dirigir sem cuidado, fazer gastos excessivos, indiscrições sexuais, entre outros riscos).

      Bem, felizmente você tem se saído muito bem. Os familiares precisam fornecer o máximo de apoio que puderem. Para isso necessitam de cuidados.
      Os grupos de apoio mútuo são muito importantes para o compartilhamento entre os iguais.

      No Rio de Janeiro, encontramos este endereço:
      GABrio – Grupo Afetivo Bipolar Rio – Local: Rio de Janeiro.
      Esse grupo é dedicado a portadores, pais, familiares e amigos, profissionais das áreas de saúde e a todos que se interessarem em saber mais sobre o Transtorno de Humor Bipolar.
      Mais informações: (21) 2576- 5198
      Av 28 de Setembro, 389 – Sétimo Andar – Auditório. Ed. Vila Trade Center –
      Vila Isabel – RJ.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  437. Sayonara 6 de abril de 2017 às 15:20 - Responder

    Ontem perdi a paciência e fiquei fora de mim, arremessei a cadeira com tanta força que ela quebrou. Depois comecei a chorar e estou com a cabeça doendo e o rosto muito inchado. Não sei o que fazer, estou me medicando adequadamente. Sinto que ninguém me entende.

    • Equipe Abrata 7 de abril de 2017 às 10:29 - Responder

      Cara Sayonara.

      O tratamento medicamentoso é fundamental para o controle dos sintomas dos transtornos afetivos – depressão e transtorno bipolar.
      Porém, veja o que diz um psiquiatra da Santa Casa de São Paulo:

      “Atualmente, psiquiatras e psicólogos que são referência no assunto não vacilam ao assumir que a abordagem não farmacológica é fundamental para o enfrentamento da doença. O psiquiatra Sérgio Tamai, chefe do Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Santa Casa de São Paulo, aponta que, mesmo utilizando todo o arsenal farmacêutico, 60% dos pacientes não apresentam remissão dos sintomas da bipolaridade e os 40% restantes esboçam recaídas periódicas.

      De acordo com o médico, sem a intervenção não medicamentosa não se promove autoconhecimento e melhor entendimento da doença, ainda altamente estigmatizada. “Já temos estudos científicos que comprovam que a psicoterapia é determinante na adesão do paciente ao tratamento farmacológico, na redução dos sintomas residuais e até na prevenção de recorrências. A psicoeducação, a terapia cognitivo-comportamental e a terapia interpessoal e familiar são ferramentas adjuvantes, que maximizam as chances de o paciente retomar a vida”.

      A combinação do tratamento com medicamentos e psicoterapia ajuda a pessoa com transtorno afetivo a ter uma vida produtiva, com qualidade e satisfação.

      O transtorno está relacionado a fatores bioquímicos, genéticos e ambientais. O primeiro episódio geralmente é deflagrado por um fato marcante na vida da vítima. À medida que vão ocorrendo, as crises ficam mais intensas e passam a ser provocadas por acontecimentos corriqueiros. A medicação estabiliza o indivíduo organicamente, minimizando as variações de humor. A psicoterapia reduz as consequências emocionais dessas variações.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  438. Ian 8 de abril de 2017 às 04:48 - Responder

    Essas dez dicas são para o terapeuta saber lidar com o paciente doente? ou para o paciente saber lidar com a doença? Porque eu estou procurando maneiras de me refugiar dessa doença através da internet. Vc me sugere conversar com padres? já marquei várias consultas com psicólogo, mas sempre falto em todas, por causa desta maldita doença. Às vezes quando estou no meu limite, espanco meu próprio rosto, o sangue sobe para cabeça, eu fico com uma vontade imensa de matar tais pessoas violentamente de tanta euforia, e consequentemente acaba comigo, eu choro, e me pergunto o que foi a causa disso, o que eu fiz para chegar nesse estado, recorro a Deus mas não consigo por causa da ira. Tem dias que não consigo nem olhar para a bíblia. Tem dias que falo com grosseria com os familiares. Quando vou para faculdade acabo levando isso de casa para lá para onde eu vou. Quero quebrar esse ciclo mas não consigo. Quero acabar com isso antes que isso acabe comigo.

    • Equipe Abrata 17 de abril de 2017 às 09:27 - Responder

      Caro Ian.

      As 10 dicas que publicamos em nosso Blog são indicadas às pessoas que cuidam de pessoas com transtorno bipolar que podem ser familiares e amigos.
      Nesta resposta, postamos um trecho do artigo publicado no site da ABRATA dirigido a quem sofre com o tb.

      COMO O PACIENTE PODE SE AJUDAR?

      A pessoa mais interessada no próprio bem-estar é quem está doente. O paciente com transtorno bipolar do humor tem uma doença que costuma durar a vida toda, que se mantém sob controle com tratamento adequado. Cabe a ele o esforço de manter o tratamento: é ele quem toma os medicamentos – ou não. Ninguém pode forçá-lo, a não ser em situações que ponham em risco a sua segurança ou a de outros. Portanto, se você é portador do transtorno bipolar:

      – comprometa-se com o tratamento – discuta dúvidas com seu médico, eficácia dos estabilizadores do humor, intolerância a efeitos colaterais, etc.;

      – mantenha uma rotina de sono; mudanças no sono ou redução do tempo total de sono podem desestabilizar a doença; converse com seu médico, caso precise mudar o hábito de dormir; – evite álcool e drogas; além de interagirem com algumas medicações, também agem no cérebro, aumentando o risco de desestabilização da doença; se tiver insônia ou inquietação, não se automedique – converse com seu médico;

      – evite outras substâncias que possam causar oscilações no seu humor, como café em excesso, drinques, antigripais, antialérgicos ou analgésicos – eles podem ser o estopim de novo episódio da doença;

      – enfrente os sintomas sem preconceito – discuta com seu médico sobre ele;

      – se não estiver podendo trabalhar, “não queime o filme” – é mais sensato tirar uma licença, conversar com a família ou com o patrão, e se permitir convalescer;

      – lembre-se: você está bem por tomar a medicação; se parar de tomá-la, mesmo após 5 ou 10 anos, os sintomas podem voltar sem prévio aviso; é preciso manter-se alerta para o aparecimento dos primeiros sinais, como insônia e irritabilidade;

      – há indícios de que quanto mais crises da doença a pessoa tiver, mais ela continuará tendo, por isso, procure participar ativamente do tratamento;

      – descubra seus sintomas iniciais de nova crise depressiva ou maníaca – tome nota e avise imediatamente seu médico;

      – aproveite períodos de bem-estar para redescobrir como você de fato é; como são os sentimentos de tristeza, alegria, disposição e como você lida com seus problemas;

      – quanto mais você conhecer a doença, melhor você poderá controlar os sintomas no período inicial; proteja-se: evite estímulos de risco em potencial, como decisões importantes, relações sexuais sem preservativos, projetos ambiciosos, gastos – ponha seus planos no papel e espere para executá-los quando se reequilibrar; procure canalizar hiperatividade ou idéias negativas para atividade física ou manual; se estiver deprimido, dê-se um empurrão, pois a iniciativa está em baixa;

      – procure e aceite ajuda da família e dos amigos quando perceber que não consegue se cuidar sozinho.

      – é comum querer parar o tratamento, ou porque vai tudo bem, ou porque não está dando certo; procure conversar com outras pessoas com o mesmo problema, que já passaram por isso; lembre-se de como era seu sofrimento; discuta com a família se valeria a pena buscar uma segunda opinião sobre o diagnóstico e o tratamento.

      Temporariamente o paciente pode ficar inapto a se tratar adequadamente. Nestas fases a intervenção amiga da família é fundamental.

      Para as ideações suicidas, indicamos o telefone 141 do Centro de Valorização da Vida – CVV.

      O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e Skype 24 horas todos os dias.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  439. Renata 9 de abril de 2017 às 00:15 - Responder

    Apenas depois de 4 anos em constantes crises, e após passar por 5 psiquiatras, recebi o diagnóstico de transtorno bipolar. Não é fácil descobrir que não tem cura! Mas agradeço a Deus por ter 3 cuidadores maravilhosos: marido, mãe e sócio.
    Por muitas vezes perdi o controle, excedendo no uso de bebidas alcoólicas, sendo agressiva e pensando como seria bom morrer…
    E hoje estou com o correto tratamento, estabilizando o humor, entrando nos eixos.
    Boa sorte Sayonara e Juliana!

    • Equipe Abrata 9 de abril de 2017 às 10:03 - Responder

      Olá Renata.

      Agradecemos a sua mensagem e realçamos que o transtorno bipolar pode ser controlado com o tratamento medicamentoso e psicoterapia.
      A adesão ao tratamento traz enormes benefícios às pessoas com tb, tais como: redução das chances de recorrência de crises, controle
      da evolução do transtorno, redução da chance de suicídio e redução da intensidade de eventuais episódios.
      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  440. Camille 11 de abril de 2017 às 23:37 - Responder

    Oi tudo bem?
    Descobri que o DTI da minha amiga voltou, ela está um pouco afastada de mim por conta disso e está passando por momentos difíceis na sua vida, ela foi diagnosticada com depressão e TDI, não sei como ajudar, preciso muito da ajuda de vocês pois ela é mt importante pra mim, o sonho dela é cursar psiquiatria, mas seu sonho pode ser destruído…. Eu preciso muito da ajuda de vocês, por favor entrem em contato comigo.

    • Equipe Abrata 13 de abril de 2017 às 10:06 - Responder

      Prezada Camille.

      A depressão é uma doença séria e que necessita de acompanhamento médico sistemático.
      Seguem algumas dicas para ajudar uma pessoa com depressão.:
      Algumas orientações para falar e ajudar uma pessoa a sair da depressão:

      Aproxime-se da pessoa de forma a apoiar e manifestar a sua preocupação com o seu bem-estar.
      Tente transmitir uma sensação de compreensão. Em vez de dizer “Por que você não pode simplesmente sair da cama?” diga por exemplo “Você parece ter dificuldade para sair da cama de manhã. O que posso fazer para ajudá-lo neste aspecto? “
      Mostre preocupação.
      Estas palavras podem significar muito parar uma pessoa que se esteja a sentir em baixo: “Você é importante para mim. “ “Diga-me o que posso fazer para ajudá-lo.” “Nós vamos encontrar uma maneira de se sentir melhor. “Um abraço também ajuda.
      Esteja lá.
      A melhor coisa que você pode fazer para ajudar alguém com depressão é estar com a pessoa, dar apoio ou fazer algo em conjunto como passear, fazer compras, ir ao cinema.
      Não julgue ou critique. Evite dizer :
      Está tudo na sua cabeça.
      Todos nós passamos por momentos como este.
      Eu não posso fazer nada sobre a sua situação.
      Ofereça o seu apoio e ouça as preocupações da pessoa
      Aceite que a depressão é uma questão complexa, que geralmente não é resolvida num par de semanas. Recuperar da depressão leva o seu tempo.
      Faça entender que a depressão é comum e tratável. Não é um sinal de fraqueza pessoal.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  441. J. 13 de abril de 2017 às 12:13 - Responder

    Olá! Tenho uma amiga há 17 anos e sempre a achei temperamental, mas achava que era apenas estresse. Ela sempre buscava a minha companhia porque sempre fui uma pessoa motivada que a colocava para cima, porém mesmo quando saíamos pra nos distrair, eu notava nela um temperamento forte e desnecessário. Eu sempre a criticava pelo jeito rude de como ela tratava as pessoas e seu humor nunca era dos melhores. Sempre estava desanimada, dormia muito, etc, e eu como amiga, dava conselhos, tentava reanimá-la sem saber o que estava acontecendo.
    Antes não nos víamos tanto, mas de uns 3 anos pra cá, temos saído com mais frequência e confesso que por conta disso, tenho presenciado muitas atitudes estranhas que fogem do meu controle e que antes eu não conseguia perceber. Sem saber conversei com ela e ameacei me afastar, disse a ela que eu estava fazendo de tudo para ajudá-la, mas ela não cedia, se entregava. Então, ficamos um tempo afastadas, até que no ano passado ela se abriu comigo e disse que sofria de TB e que não havia me falado antes porque tinha vergonha de falar sobre o assunto. Eu a tratei sem preconceitos, até porque somos amigas, porisso resolvi ajudá-la mais uma vez e me dispus a doar meu tempo e minha amizade. O que posso dizer é que por mais que eu a ame como amiga, realmente, conviver com alguém que foi diagnosticado com TB não é fácil. Sei que não é culpa dela, mas ela é muito resistente a conselhos ou a qualquer tipo de ajuda. Não sei se ela tem ido às consultas com seu terapeuta ou se está tomando as medicações corretamente. Outra situação: ela tem comido desenfreadamente ganhando muito peso. Vou dizer como eu me sinto: sem forças… frustrada. Conviver com alguém com TB é realmente desgastante…

    • Equipe Abrata 14 de abril de 2017 às 10:51 - Responder

      Cara J.

      O transtorno bipolar é um problema em que as pessoas alternam entre períodos de muito bom humor e períodos de irritação ou depressão. As chamadas “oscilações de humor” entre a mania e a depressão podem ser muito rápidas e podem ocorrer com muita ou pouca frequência.

      O tratamento para transtorno bipolar costuma durar por muito tempo, até mesmo anos. Ele costuma ser feito por diversos especialistas de várias áreas – como psicólogos, psiquiatras e neurologistas. A equipe médica, primeiramente, tenta descobrir quais são os possíveis desencadeadores da alteração de humor. Também podem ser investigados os problemas médicos ou emocionais que influenciam no tratamento.

      Os medicamentos estabilizadores de humor podem ajudar a controlar os sintomas do transtorno bipolar. Entretanto, os pacientes geralmente precisam de ajuda e apoio para tomar os medicamentos corretamente e garantir que os episódios de mania e depressão sejam tratados o mais rápido possível.

      Algumas pessoas param de tomar o medicamento assim que se sentem melhores ou porque a mania traz uma sensação boa. Parar de tomar o medicamento pode causar problemas sérios.

      O suicídio é um risco real durante a mania e a depressão. Pessoas com transtorno bipolar que pensam ou falam sobre suicídio precisam de atendimento médico de emergência.
      Os medicamentos estabilizadores de humor podem ajudar a controlar os sintomas do transtorno bipolar. Entretanto, os pacientes geralmente precisam de ajuda e apoio para tomar os medicamentos corretamente e garantir que os episódios de mania e depressão sejam tratados o mais rápido possível.

      Se não for tratado, transtorno bipolar pode levar a complicações graves, como:

      – Dependência física, química e psíquica de substâncias como álcool, cigarro e drogas
      – Problemas legais e com a justiça
      – Problemas financeiros
      – Problemas e tensões em relacionamentos e outras relações pessoais
      – Isolamento e solidão
      – Problemas profissionais e fraco desempenho no trabalho, na escola e nos estudos em geral
      – Suicídio.

      Quanto ao ganho de peso, é interessante que a sua amiga procura uma nutróloga para prescrever-lhe uma dieta e outros aconselhamentos.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  442. Carina 18 de abril de 2017 às 23:06 - Responder

    Olá, meu namorado sofre de TB e ele não faz tratamento como faço para ajuda-lo?

    • Equipe Abrata 21 de abril de 2017 às 10:49 - Responder

      Prezada Carina.

      O transtorno bipolar é uma doença tratável e que pode trazer resultados positivos quando a pessoa segue à risca o tratamento
      medicamentoso e a psicoterapia.
      Quando não ocorre a adesão ao tratamento por parte daquele que sofre do transtorno bipolar há uma grande vulnerabilidade para novas crises com
      maior intensidade.
      Como companheira, você pode ajudar informando-se sobre a doença, sobre a importância do tratamento e, também, das consequências da não adesão.
      É uma tarefa que requer paciência e compreensão e, dependendo da fase em que a pessoa se encontra, pode ser mais complicado. Senão vejamos:

      Como lidar com a bipolaridade na fase depressiva:
      – Dependendo do grau da depressão bipolar, pode ser necessário ficar atento aos cuidados básicos com a higiene pessoal. Muitas vezes, a pessoa deixará até mesmo de tomar banho, se alimentar e levantar da cama. Seja paciente e ajude nesses pequenos passos;
      – Incentive e acompanhe a pessoa a fazer coisas prazerosas, como um passeio, um almoço ou uma atividade física. Ela dificilmente terá ânimo para fazer essas coisas sozinha, por isso é fundamental ser um bom parceiro nesses momentos;
      – Muitas pessoas ainda acham que depressão é frescura, especialmente quando há quadro de mania. Evite qualquer tipo de preconceito ou suposições que façam a pessoa se sentir uma fracassada, preferindo sempre mostrar que você está o lado do bipolar;
      – Caso o indivíduo ameace se suicidar, jamais duvide dele. Se a pessoa der algum sinal de que deseja ou planeja se matar, busque ajuda rapidamente.

      Como lidar com a bipolaridade na fase da euforia:
      – O sono é o principal aliado para controlar a fase de euforia, pois a tendência é que o bipolar diminua suas horas de descanso quando se encontra nesse estado. Porém, quanto menos o paciente dorme, mais confuso e agitado ele fica. Incentive o descanso e, caso necessário, consulte um médico a respeito de medicação para dormir e reduzir a ansiedade;
      – Na fase da mania, os pacientes apresentam compulsão por compras e gastos excessivos. Se necessário, estabeleça regras de proteção, como retenção do carro, de cheques e cartões de crédito. Seja firme e coloque limites sempre que necessário;
      – Nessa fase, o paciente sente que pode fazer tudo, elaborando diversos planos grandiosos. Quanto mais você for contra as suas ideias, mais desafiado ele se sentirá. Por isso, uma boa estratégia é sugerir ideias mais realistas ao invés de recriminar o que ele está planejando;
      – Alguns pacientes ficam agressivos na euforia, colocando a vida dos outros em risco. Nesses casos, é importante verificar com o médico se é necessário afastar o doente de suas atividades e até analisar a possibilidade de uma internação para conter o paciente até que o quadro se estabilize;
      – Afaste a pessoa de ambientes e companhias que tenham acesso a bebidas, drogas e sexo, pois a fase da mania é caracterizada pela compulsão e busca pelo prazer;
      – Não espere que a pessoa compreenda tudo o que está acontecendo com ela e admita que está cometendo excessos. A fase de mania faz com que os portadores do transtorno bipolar percam a capacidade de autocrítica, e acabam avaliando a euforia como uma melhora no quadro depressivo.

      Indicamos,ainda, a leitura do livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR que pode ser baixado gratuitamente no site: http:/www.abrata.org.br/new folder.aspx

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  443. maria do carmo figueiredo 16 de maio de 2017 às 15:22 - Responder

    Minha irmã caçula entrou em crise pela primeira vez há seis anos atrás, sofremos muito pois não sabíamos do que se tratava, a internamos e foi diagnosticado transtorno bipolar. Com o inicio do tratamento, ela voltou a ser uma pessoa normal, porém ganhou peso que a deixa triste, então por conta própria resolveu reduzir dosagem da medicação e, como consequência, estamos passando pela segunda crise.
    Gostaria de saber se há alternativas de medicação menos danosa para organismo, se existe tratamento injetável, até mesmo num momento de crise, quando fica difícil convencer a tomar remédios e outras informações que puderem me passar para que eu possa ajudar melhor a minha irmã. Muito obrigada!

    • Equipe Abrata 17 de maio de 2017 às 10:29 - Responder

      Cara Maria do Carmo.

      Como você sabe, o transtorno bipolar caracteriza-se pela alternância de humor: episódios depressivos alternando-se com episódios de
      euforia (ou mania).
      A adesão ao tratamento medicamentoso é fundamental para conseguir a estabilização. Entretanto, algumas pessoas com transtorno
      bipolar abandonam o tratamento por causa dos efeitos colaterais dos medicamentos denominados estabilizadores do humor, seja porque
      ocasionam ganho de peso, como é o caso de sua irmã, bem como tremores fino das mãos, etc.
      É importante entender que é possível diminuir ou interromper os efeitos colaterais com a redução da dose do medicamento ou a troca
      por outro.
      Somente o médico psiquiatra que a acompanha poderá indicar diferentes medicações. Em geral, são recomendados, também,outros profissionais
      para ajudarem a minimizar os efeitos colaterais, como um nutrólogo, por exemplo.
      Algumas formas de psicoterapia associadas ao tratamento medicamentoso ajudam a diminuir a frequência de novos episódios.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  444. taiza.maciel@taiza.maciel@hotmail.com 22 de maio de 2017 às 06:21 - Responder

    Meu namorado, ao que tudo indica, tem transtorno bipolar mas nem ele nem a família sabem ou falam no assunto. O que faço ou como faço pra mostrar isso para ele, de forma fácil, que ele tem todos os sintomas e que já não sei como lidar. Faço todas as vontades dele mas isso me cansa muito.

    • Equipe Abrata 23 de maio de 2017 às 09:36 - Responder

      Cara Taiza.

      Entender os sintomas do transtorno bipolar e buscar o tratamento correto são os primeiros passos para qualquer relacionamento.
      De modo geral, o transtorno bipolar é uma variação de humor que vai das crises de euforia à depressão grave.
      Para você descobrir se seu namorado tem o transtorno, preste atenção nessas atitudes. Os sintomas da mania são mais exuberantes e isso torna a identificação da doença mais fácil. Nesse caso, a pessoa vive um estado de exaltação do humor, com aumento de energia, sem qualquer relação com o momento que o indivíduo está vivendo.
      Se começar a gastar demais, por exemplo, e ficar irritado por motivos banais ou até agressivo quando contrariado, são alertas de uma possível bipolaridade.
      Outra característica é a desinibição sexual.
      O quadro depressivo também pode fazer parte do cotidiano dos bipolares e pode afetar o namoro levando, inclusive, à separação do casal. Na depressão, a libido cai, há perda de interesse para diversas atividades, a pessoa não sente mais prazer em estar com os outros. Há situações onde o namorado fica excessivamente inseguro e dependente da parceira e vice e versa.
      “Nem todas as mulheres conseguem suportar a convivência com um namorado bipolar. É preciso saber que o transtorno bipolar não tem cura no momento mas há tratamento. E incentivar o parceiro a procurar um médico é fundamental”, aconselha o psiquiatra e pesquisador do Programa de Saúde Mental da Mulher da Universidade Federal de Pernambuco, Amaury Cantilino.
      Apesar de todos os dissabores, manter o relacionamento é possível, afirma o psiquiatra. “As pessoas que convivem com um bipolar precisam conhecer a doença e seus sintomas para que saibam identificá-los no momento em que aparecem. Tanto a namorada quanto os familiares devem se tornar parceiros no tratamento, no sentido de ajudar o psiquiatra com informações e comportamentos que nem sempre o doente consegue identificar em si mesmo.
      Bem, Taiza, para mostrar ao seu namorado que ele apresenta sintomas de transtorno bipolar é importante que verifique o momento no qual ele se encontra.
      Explicando melhor: durante uma crise, por exemplo, pode ser mais difícil falar com o seu namorado porque ele está eventualmente mais agressivo e irredutível.
      Dessa forma, o melhor é conversar em situações mais tranquilas quando ele estiver mais receptivo.
      Aborde as medidas a serem tomadas para prevenir situações de risco e possíveis consequência do não tratamento.
      Além disso, deixe claro que algumas atitudes a incomodam por serem inadequadas ou arriscadas.
      Realce que o acompanhará ao médico e que dará todo o apoio quanto ao tratamento.
      Aja com paciência e comiseração.
      Você pode, também, baixar o GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR. Faça o download no site da ABRATA: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  445. Fernando Luiz Lourençoni 29 de maio de 2017 às 08:02 - Responder

    Bom dia. Minha esposa sofre de transtorno bipolar. Temos 10 anos de casados, 17 anos juntos e uma filha de 3 anos. Sempre foi muito ativa e inteligente, dava conta de tudo e de todos, uma verdadeira esponja. Depois do nascimento de nossa filha, tudo aflorou. Depressão pós parto, deixou o emprego para se dedicar à menina. Sempre disse que não tinha com quem contar e fazia tudo sozinha. Sofremos um acidente em fev/15 e ela tem uma placa no braço, período sofrido para recuperar os movimentos do braço. Ela tomou muitos medicamentos, ficou muito inchada, ganhou peso, etc. Consegui convencê-la e fizemos uma consulta psiquiátrica em maio/17 e um acompanhamento psicológico breve de jan/17 a mar/17. Ela não quer tomar os remédios (por ter tomado muito quando se recuperava do acidente) e se recusa a voltar ao médico. Sempre teve uma tpm fortíssima e neste período vêm as crises. Nosso convívio social está limitado. Ela pensa que minha família não serve para ela conviver, que só atrapalham e me influenciam negativamente (todos se afastaram), que ninguém liga para ela (sensação de abandono total). Mesmo com toda minha paciência e rezando muito a Jesus, Maria e José, não consigo convencê-la a se tratar. Já fui muito rude com ela. Ontem mesmo perdi a paciência e a ameacei de internação, mas com isso tenho medo de perdê-la. Tenho medo de acontecer algo de grave, já que se recusa também a colocar nossa filha na escola. Pelo amor de Deus, o que eu faço???

    • Equipe Abrata 29 de maio de 2017 às 13:39 - Responder

      Prezado Fernando Luiz.

      O transtorno bipolar é uma doença em que a pessoa sofre alterações de humor, desde a mania até a depressão, com períodos de “normalidade
      entre esses episódios. A duração deles pode variar desde uns poucos dias até vários meses e ocorrem quando o portador está sem tratamento.
      O transtorno bipolar causa sofrimento mental, distúrbios na vida familiar, performance ruim no trabalho e comportamento imprudente ou perigoso.

      Alguns sintomas do transtorno bipolar:

      Durante a fase de mania, podem ocorrer os seguintes sintomas:
      * Sentir-se como “no topo do mundo” e ter abundância de energia.
      * Falar e pensar rapidamente.
      * Expor numerosas ideias.
      * Achar que é invencível.
      * Ter comportamentos imprudentes ou perigosos para si e para outros.
      * Sofrer de falta de sono, ser facilmente distraída e frequentemente irritável.

      Durante a fase depressiva, podem aparecer os seguintes sintomas:
      * Sentimento de falta de esperança.
      * Perda de todo o interesse em outras pessoas e atividades usuais.
      * Sofrer flutuação de peso.
      * Sentimento de cansaço contínuo.
      * Dormir mais que o comum ou ter insônia.
      * Queixa de dores inexplicáveis.
      * Problemas de concentração.
      * Risco de suicídio.

      Causas do transtorno bipolar.

      As causas do transtorno bipolar são incertas, porém há fatores conhecidos por desempenharem papel no risco para nessa doença mental, como:
      * Hereditariedade: o transtorno bipolar ocorre mais freqüentemente em membros da mesma família e pode ser levado por gene herdado de um ou ambos os pais.
      * Alterações químicas: pessoas com transtorno bipolar têm alterações químicas no cérebro, que estão sendo estudadas para saber se são causa ou efeito.
      * Estresse: situações que causam estresse incomum podem desencadear episódio maníaco ou eufórico.

      TPM e Transtorno Disfórico Pré Menstrual.
      De acordo com o Dr. Danilo Borelli, médico formado em psiquiatria clínica pela Faculdade de Medicina da USP, com titulo de especialista também pela Associação
      Brasileira de Psiquiatria, “muitas mulheres (75%) apresentam queixas e sintomas no período que antecede a menstruação e 10% dessas mulheres consideram os seus
      sintomas perturbadores e que trazem prejuízos significativos para as suas vidas.

      Os sintomas principais da TPM são: irritabilidade, tristeza, fadiga, acompanhada por sintomas físicos como intumescimento e dor nas mamas, abdômen, cefaleia, avidez por doces e carboidratos em geral. Tais sintomas podem se iniciar 2 semanas antes da menstruação e aliviam rapidamente após o início do fluxo menstrual.

      Tal período parece ser propício a distúrbios psíquicos (agressividade, compulsão alimentar, gastos excessivos, abuso de substâncias) e a descompensação de quadros psiquiátricos existentes, principalmente, os transtornos do humor, como depressão e transtorno afetivo bipolar, mas também de transtornos ansiosos como pânico por exemplo.

      O transtorno disfórico pré menstrual difere da TPM basicamente pela maior gravidade dos sintomas psíquicos, com muita variação de humor e bastante incapacitante.

      Sintomas do transtorno disfórico pré menstrual:

      – Humor deprimido, sentimentos de falta de esperança ou pensamentos auto-depreciativos.
      – Ansiedade acentuada, tensão, sentimentos de estar com os “nervos à flor da pele”.
      – Significativa instabilidade afetiva.
      – Raiva ou irritabilidade persistente e conflitos interpessoais aumentados.
      – Interesse diminuído pelas atividades habituais.
      – Sentimento subjetivo de dificuldade em se concentrar.
      – Letargia, fadiga fácil ou acentuada falta de energia.
      – Alteração acentuada do apetite, excessos alimentares ou avidez por determinados alimentos.
      – Hipersonia ou insônia.
      – Sentimentos subjetivos de descontrole emocional.
      – Outros sintomas físicos, como sensibilidade ou inchaço das mamas, dor de cabeça, dor articular ou muscular, sensação de inchaço geral “e ganho de peso”.

      Tratamentos:

      Pílula Anticoncepcional:
      Alguns tipos específicos de pílula anticoncepcional (associação de etinilestradiol com drospirenona) podem ajudar.

      Psicofármacos:
      Medicações que aumentem a serotonina podem ajudar no controle dos sintomas, são normalmente as medicações de escolha pelo baixo risco e boa eficácia. Os principais são a fluoxetina, sertralina e a paroxetina.

      Vitaminas e minerais:
      O uso de vitaminas e minerais ainda são inconclusivas. As vitaminas E, A, B6, o Magnésio e o cálcio seriam os principais elementos envolvidos, mas sua suplementação é controversa.”
      Para mais informações, consulte borellipsiquiatra.com.br/

      Bem, Fernando, em um de nossos folders, consta a seguinte pergunta, que é respondida pelo Conselho Científico da ABRATA:
      “Como falar com um bipolar que não se mostra acessível? Durante uma crise pode ser mais difícil falar com uma pessoa bipolar pois ela pode estar agressiva
      e irredutível. Dessa forma, o melhor é conversar em momentos mais tranquilos quando o doente estiver mais receptivo. É importante abordar medidas a serem
      tomadas para prevenir situações de risco e possíveis consequências. Além disso, deixar claro atitudes que incomodam, são inadequadas ou arriscadas. Nessas
      horas, é bom procurar ajuda de um profissional para orientar sobre a melhor maneira de manter o bem-estar do paciente e das pessoas mais próximas.”

      Sugestões:
      – Em caso de ideação suicidas, telefone para o CVV – Centro de Valorização da Vida.
      O CVV realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas todos os dias.
      – Se a família optar pela internação, saiba que é uma decisão traumática para todos mas pode ser cogitada e se fundamenta na necessidade de tratar um estado
      doentio que ameaça o bem-estar do doente ou das pessoas ao seu redor, ou de ambos.

      A Lei 10.216/2001 define três modalidades de internação psiquiátrica:

      a) internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;
      b) internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro;
      c) internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

      Internação voluntária.
      A pessoa que solicita voluntariamente a própria internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento. O término da internação se dá por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico responsável. Uma internação voluntária pode, contudo, se transformar em involuntária e o paciente, então, não poderá sair do estabelecimento sem a prévia autorização.

      Internação involuntária.
      É a que ocorre sem o consentimento do paciente e a pedido de terceiros. Geralmente, são os familiares que solicitam a internação do paciente, mas é possível que o pedido venha de outras fontes. O pedido tem que ser feito por escrito e aceito pelo médico psiquiatra.
      A lei determina que, nesses casos, os responsáveis técnicos do estabelecimento de saúde têm prazo de 72 horas para informar ao Ministério Público do estado sobre a internação e os motivos dela. O objetivo é evitar a possibilidade de esse tipo de internação ser utilizado para a cárcere privado.

      Internação compulsória.
      Nesse caso não é necessária a autorização familiar. A internação compulsória é sempre determinada pelo juiz competente, depois de pedido formal, feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre a própria condição psicológica e física. O juiz levará em conta o laudo médico especializado, as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.

      Fontes: Lei 10.216/2001, Ministério da Justiça; Associação Brasileira de Psiquiatria; Cartilha Direito à Saúde Mental,
      do Ministério Público Federal e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão; Governo do Estado de São Paulo.

      Estamos à disposição para mais esclarecimentos.
      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  446. ana_mauracabral@yahoo.com.br 29 de maio de 2017 às 18:24 - Responder

    Descobri hoje que minha filha é bipolar, antes eu achava que ela tinha o Transtorno de Bordeline, mas o psiquiatra confirmou que ela é bipolar.
    Agora eu estou assim meio perdida, sem saber ao certo como lidar com a situação. Ela muda de humor com muita facilidade.

    • Equipe Abrata 30 de maio de 2017 às 08:44 - Responder

      Prezada Ana.

      O Transtorno Bipolar é causado por um desequilíbrio químico no cérebro e o Transtorno Borderline é um conjunto de comportamentos aprendidos e pensamentos que foram desenvolvidos para lidar com eventuais traumas e, assim, os medicamentos nem sempre ajudam. Em ambos os casos, a psicoterapia é indicada.
      O diagnóstico feito por psiquiatra é o mais acertado porque tem condições de avaliar os sintomas.

      O tratamento medicamentoso para as pessoas com transtorno bipolar consiste na utilização de substâncias dependendo do estado em que o paciente se encontra: estabilizadores do humor, antidepressivos, antipsicóticos e tranquilizantes. Para tratar uma crise de depressão pode ser necessário o uso de antidepressivos, se os estabilizadores do humor não forem suficientemente eficazes; numa (hipo)mania apenas estabilizadores do humor podem resolver ou se adiciona antipsicóticos e tranquilizantes. Estes são os tratamentos de fase aguda.

      Quando a pessoa já teve pelo menos 3 crises ou uma muito séria e tem o diagnóstico de transtorno bipolar do humor, é aconselhável não adiar o tratamento de manutenção, para evitar ou reduzir a gravidade de novos períodos de doença. Os estabilizadores do humor podem bastar para controlar uma (hipo)mania ou estado misto, mas são os remédios ideais para o tratamento de manutenção ou preventivo de novos episódios do transtorno bipolar.

      É importante lembrar que mesmo a curto prazo, o efeito dos medicamentos na depressão, na (hipo)mania ou no estado misto leva pelo menos duas a quatro semanas para ser significativo. A melhora completa pode levar alguns meses e depois disso é necessário manter as medicações usadas na fase aguda da doença por mais algumas semanas ou meses, dependendo da gravidade. Depois de melhorar por completo, não apenas parcialmente, o paciente segue para a fase de manutenção.

      Nesta fase normalmente a pessoa se sente bem e corre o risco de descuidar do rigor no tratamento medicamentoso. Da mesma maneira como acontece na hipertensão arterial ou no diabetes, a pessoa se sente bem por estar tomando remédios. Ela não pode parar sem o consentimento do médico achando que está curada.

      Felizmente dispomos hoje em dia de vários remédios que podem controlar o transtorno bipolar do humor, de tal modo que se a pessoa não puder tomar algum deles ou não se beneficiar o suficiente, é possível trocá-los ou fazer combinações entre eles. Serão mencionados somente os disponíveis no Brasil.

      Estabilizadores do humor são os remédios mais importantes e devem ser usados a partir do diagnóstico de transtorno bipolar. Controlam o processo de ciclagem de um episódio a outro, reduzindo a quantidade de depressões e (hipo)manias e a gravidade delas. Eles variam entre si no efeito antidepressivo e anti-maníaco. Os mais estudados e bem conhecidos são o carbonato de lítio, a carbamazepina e o ácido valpróico. Com exceção do lítio, todos eles são também usados como anticonvulsivantes (remédios para tratar epilepsia).

      Realce-se que a adesão ao tratamento é fundamental para a estabilização do doente.
      Sugerimos a leitura do livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR, que pode ser baixado no site https://www.abrata.org.br.

      Estamos à disposição para mais informações.
      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  447. Michelli 4 de junho de 2017 às 15:54 - Responder

    Fui diagnosticada com transtorno bipolar. Tive uma crise e me afundei em dívidas com um novo empreendimento. Não estou me sentindo bem com a medicação e não sei o quê fazer da vida. Estou vendo meus sonhos passarem pela minha mão e não consigo fazer nada. Sinto-me apática, vontade de me internar, voltar para casa dos meus pais, começar do zero, mas não sei por onde pois estou afundada em problemas que não consigo parar para resolver. Já tive um divórcio e estou no segundo casamento, não sei se meu marido entende o que estou passando. Estou desesperada!

    • Equipe Abrata 4 de junho de 2017 às 17:34 - Responder

      Prezada Michelli.

      Você está em um episódio de mania e mesmo medicada é possível entrar em crise.
      Seu médico deve ser avisado incontinenti para ajustar a dose do medicamento, ou trocá-lo, se for o caso.
      Sugerimos que faça psicoterapia combinada com o tratamento medicamentoso. Enquanto o remédio cuida da
      bioquímica do cérebro, a terapia organiza as emoções, os sentimentos, e por aí adiante.
      A Terapia Cognitivo-comportamental é aconselhada para os bipolares.
      Para mais informações, acesse https://www.abrata.org.br/new/artigo/psicoterapia.aspx

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  448. Ana Francisco 16 de junho de 2017 às 20:24 - Responder

    Boa noite, nem sei por onde começar, pois recentemente a minha filha de 15 anos foi diagnostica com bipolaridade! já está a ser medicada, mas não sei como lidar com esta situação, diz coisas que tenho de parar para pensar o que responder e se respondo, diz que não precisa de nós, que se não a deixarmos fazer o que quer, que deixa a medicação que se vai portar horrivelmente mal, entre outras coisas! não tenho acesso fácil à sua psiquiatra e ando sempre a volta da duvida e como reagir! Peço a vossa ajuda.
    Atentamente,
    Ana Francisco.

    • Equipe Abrata 21 de julho de 2017 às 08:08 - Responder

      Ana Francisco

      É bastante pertinente sua preocupação.
      A adolescência é complicada mesmo sem um diagnóstico como este.
      É uma fase de muita rebeldia e autoafirmação.
      Nossa sugestão é você manter um canal de diálogo com ela, ter suporte de um Psicólogo para poder lidar com as demandas.
      Quando estiver brava não adianta discutir. Espere um momento para conversar calmamente explicando que sobre as consequências
      de não tomar medicação.
      Tenha paciência.

      Abraço
      Equipe ABRATA

  449. Ester 30 de junho de 2017 às 19:25 - Responder

    Meu marido tem transtorno Bipolar mas minha sogra faz ele se sentir pior do que já está fazendo com que ele fique preocupado com ela ao invés dele. Nossa é muito triste pois ele quando está feliz, ela manda uma mensagem ou vai lá. Ele apresenta recaídas feias de não querer comer, se sentir ansioso, de não querer sair de casa, se sentir angustiado . Nossa, só sabe mesmo quem passa por essa triste realidade.

    • Equipe Abrata 14 de julho de 2017 às 06:41 - Responder

      Cara Ester.

      Sugerimos que vocês façam psicoterapia porque, além de ser indicada para o portador de transtorno bipolar, também
      auxilia os familiares.
      Importante ressaltar que os familiares e companheiros devem receber um suporte adequado do profissional de saúde mental,
      já que eles podem também desenvolver algum grau de depressão.
      Algumas providências para reduzir o estresse podem ser adotadas, tais como:
      Meditação;
      Técnicas de relaxamento
      Prática regular de atividade física
      Passar alguns períodos (feriados) longe do paciente
      Prática de atividades prazerosas
      Envolvimento em grupos de apoio.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  450. Maria 14 de julho de 2017 às 11:15 - Responder

    Sou bipolar e gostaria de saber onde encontro grupo familiar em sergipe para orientar minha família sobre a doença,

    • Equipe Abrata 16 de julho de 2017 às 06:25 - Responder

      Olá Maria.

      Você não esclareceu a cidade onde reside.
      Aguardaremos mais informações.

      Abs.
      Equipe ABRATA

  451. Wilma 17 de julho de 2017 às 21:58 - Responder

    Foi muito bom encontrar o site de voces. Sou do rio de janeiro. O que fazer com uma paciente que nao quer tratar o transtorno? Desde ja agradeco. Wilma.

    • Equipe Abrata 22 de julho de 2017 às 07:14 - Responder

      Cara Wilma.

      Recomendamos que se estabeleça o diálogo entre o cuidador e o doente com calma e paciência. Explique que o tratamento para
      o transtorno bipolar tem por objetivo promover a estabilização do portador a fim de que possa levar uma vida satisfatória.
      Você pode, também, obter informações no seguinte endereço:

      GABrio – Grupo Afetivo Bipolar Rio – Local: Rio de Janeiro.
      Esse grupo é dedicado a portadores, pais, familiares e amigos, profissionais das áreas de saúde e a todos que se interessarem em saber mais
      sobre o Transtorno de Humor Bipolar.
      Mais informações: (21) 2576- 5198
      Av 28 de Setembro, 389 – Sétimo Andar – Auditório. Ed. Vila Trade Center –
      Vila Isabel – RJ

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  452. Dalila 18 de julho de 2017 às 17:06 - Responder

    olá meu namorado sofre de transtorno bipolar. Eu queria saber o que fazer e onde tem grupo familiar em Picos, Piauí.

    • Equipe Abrata 22 de julho de 2017 às 08:27 - Responder

      Olá Dalila

      Os sintomas do transtorno bipolar podem ser controlados com tratamento medicamentoso, psicoterapia e grupos de ajuda.

      É importante que a família e pessoas próximas saibam que, muitas vezes, a doença fala mais alto que seu portador, sendo necessário
      compreensão e paciência durante as crises. É preciso que as pessoas entendam que os sintomas são a doença e não características do doente.

      O portador deve ser frequentemente lembrado que o tratamento é o que faz com que ele se sinta bem e, caso resolva parar, os sintomas podem
      voltar repentinamente e com mais intensidade.

      Encontramos um endereço do CAPS II de sua cidade. Solicite informações porque não conhecemos o trabalho que é oferecido.

      RUA DOMINGOS DA ROCHA SOARES 790 IPUEIRAS, Picos – PI, 64604-080

      Abraços
      Equipe ABRATA

  453. Miriam 18 de julho de 2017 às 18:16 - Responder

    Gostaria indicação de clínica ou grupo de apoio para paciente Bipolar no Recife.

    • Equipe Abrata 22 de julho de 2017 às 08:34 - Responder

      Cara Miriam.

      Encontramos o seguinte endereço, no qual você deve solicitar mais informações pois desconhecemos o trabalho que oferecem.

      •Grupo de Familiares dos Usuários do CAPS Espaço Azul PCR
      E-mail: cerqueiraluiza@hotmail.com
      Fone: (81) 3232-4485
      Contato: Iesa Vilanova e Luiza A. de Cerqueira.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  454. Miriam 18 de julho de 2017 às 18:18 - Responder

    Gostaria de saber se no Recife tem grupos de apoio para pacientes Bipolar

    • Equipe Abrata 23 de julho de 2017 às 08:39 - Responder

      Olá Miriam

      Solicite informações no seguinte endereço uma vez que não conhecemos o trabalho que é desenvolvido.

      • Grupo de Familiares dos Usuários do CAPS Espaço Azul PCR
      E-mail: cerqueiraluiza@hotmail.com
      Fone: (81) 3232-4485
      Contato: Iesa Vilanova e Luiza A. de Cerqueira.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  455. Beatriz da Conceicao Barbosa 21 de julho de 2017 às 19:17 - Responder

    Boa noite.
    Minha mãe tem bipolaridade, no começo foi muito difícil , meu pai abandonou a gente e eu tinha só 10 anos. Na verdade até hoje é difícil, hoje eu tenho 19 . Ela não tem mais recaídas como antes, pois passa em médicos. Mas ultimamente ela está tendo conversas suicidas regadas com choro, eu fico o dia todo trabalhando, tenho medo de chegar em casa e me deparar com algo terrível. O que eu posso fazer pra ajudar a essa fase passar?

    • Equipe Abrata 22 de julho de 2017 às 09:23 - Responder

      Querida Beatriz

      Procure ajuda. A segurança de sua mãe é por certo a sua principal preocupação e talvez você não consiga lidar com isso sozinha.
      Ligue para o CVV – Centro de Valorização da Vida no número 141 para conseguir ajuda caso ache que ela realmente tentará se matar.
      O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas
      as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas todos os dias.
      Fale com familiares, vizinhos, amigos, conhecidos, terapeuta, sacerdote, psicólogo ou médicos e conte-lhes que sua mãe está com
      ideação suicida.
      Divida os cuidados com os demais. É muita responsabilidade para você enfrentar sem o compartilhamento com outras pessoas.

      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  456. Lilyan 24 de julho de 2017 às 23:30 - Responder

    Olá meu pai sofre de Transtorno Bipolar desde sua adolescência, sempre tratou e esteve sob controle. De três anos para cá está tendo crise muito forte e ficando com muita irritabilidade, confusão mental. Ele se recusa ao tratamento, fala que está bem, não vai tomar remédios para ficar dopado. Quero saber como podemos fazer para ele entender que precisa de tratamento. Obrigada.

    • Equipe Abrata 27 de julho de 2017 às 08:24 - Responder

      Cara Lilyan

      Sugerimos que converse com um profissional, psiquiatra e/ou neurologista.
      Se ele está apresentando confusão mental, talvez não entenda que precisa seguir o tratamento para controlar
      os sintomas do transtorno bipolar.
      Solicite a outras pessoas próximas de seu pai para conversarem com calma e empatia. Às vezes, o cuidador
      está estressado e pode perder a paciência.
      Procure, ainda, psicólogo e grupos de apoio mútuo para aprender a lidar com a situação.
      A ABRATA oferece Grupos de Apoio Mútuo para familiares, amigos e portadores de transtorno bipolar e
      depressão.
      Se você residir na cidade de São Paulo ou na cidade de Santos, litoral paulista, poderá frequentar o
      Grupo de Apoio para familiares.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  457. Giovanna faria 25 de julho de 2017 às 13:34 - Responder

    Minha mae tem esse transtorno já escrevi aqui uma vez, agora eu estou escrevendo porque eu não aguento mais, eu vou tentar algum tipo de suicídio , não tem possibilidade de ajuda, porque só eu sei que ela tem isso, sofro chantagem psicológica dela, sofro agressoes verbais das piores, e também fisica. O pior são as palavras , e por isso que vou me matar, acho que pretendo com enforcamento , ou talvez cortando o pulso, eu desisto, não tem quem ajude, obrigada todos.

    • Equipe Abrata 26 de julho de 2017 às 10:11 - Responder

      Prezada Giovanna

      Lemos as duas mensagens enviadas por você no dia 25/7/2017, uma às 13h34 e a outra às 13h49.
      Em outra oportunidade você narrou a dificuldade de está tendo em lidar com sua mãe.
      Muito nos preocupa o conteúdo dessas mensagens. Suicídio é coisa séria, às vezes não tem volta.
      Você precisa entrar em contato com o telefone 141 do Centro de Valorização da Vida – CVV. Há
      sempre uma pessoa do outro lado da linha disposta a ajudar.

      O CVV – CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e
      gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail, chat e
      Skype 24 horas todos os dias.
      Ao que tudo indica, você está necessitando, também, de apoio familiar e de amigos. Chame por eles, explique o
      que está acontecendo, desabafar é muito importante.
      Entre em contato conosco pelo Facebook, Fale Conosco e Blog.

      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  458. vitoria oliveira 30 de julho de 2017 às 16:52 - Responder

    Minha prima tem essa doença gostaria de ajudá-la já que sua família não apoia,só que nao sei por onde começar.

    • Equipe Abrata 31 de julho de 2017 às 06:08 - Responder

      Cara Vitoria

      Comece conversando com sua prima sobre a possibilidade de procurar ajuda de um psiquiatra.
      Sua paciência e carinho hão de convencê-la a buscar auxílio médico.

      Abraço
      Equipe ABRATA

  459. RONALDO ALVES 11 de agosto de 2017 às 18:42 - Responder

    Gostaria de saber se o fato do lado financeiro estar difícil, é um fator determinante para uma crise de bipolaridade, haja vista que em minhas crises sempre me cobrava muito, sei também q um bipolar tem um grau de sofrimento maior do que o normal, mesmo que em situações: final de um relacionamento, ficar inadimplente e outras situações… tenho um filho de 11 anos e não gostaria de vê-lo passar pelo q passo, o que devo fazer? Também gostaria de saber se aqui em Goiânia tem a ABRATA?

    • Equipe Abrata 22 de agosto de 2017 às 08:07 - Responder

      Prezado Ronaldo,

      A questão que você coloca é muito útil para se compreender a relação entre os fatores biológicos e os fatores psicossociais envolvidos no desencadeamento de sintomas do transtorno bipolar. Os portadores deste transtorno nascem com uma dificuldade para se adaptar a situações de estresse. Diante de dificuldades, como o desemprego no seu caso, os sintomas de baixa autoestima e tristeza ganham proporções mais intensas do que em pessoas não portadoras e podem se ampliar até se transformar num episódio depressivo. É nessa hora que é importante antecipar uma consulta médica para fazer ajustes na medicação e/ou intensificar as sessões de psicoterapia, ou participar mais de grupos de apoio mútuo, para aprender a lidar de uma maneira mais saudável com os fatores desencadeantes presentes em cada pessoa.

      Encontramos um endereço em sua cidade, solicite informações porque não conhecemos o trabalho que é oferecido:
      • Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental do Estado de Goiás – AUSSM
      E-mail: conselheiro.wadson@crpo9.org.br
      Telefone: (62) 3253-1785
      Contato: Wadson Arantes Gama

      Um abraço
      Equipe ABRATA

      Um grande abraço,
      Equipe ABRATA”

  460. Geovana Cavalcante 12 de agosto de 2017 às 16:52 - Responder

    Olá. Descobri hoje que sofro de bipolaridade e fiquei muito assustada. Qual o melhor tratamento?

    • Equipe Abrata 15 de agosto de 2017 às 08:33 - Responder

      Prezada Geovana

      Agradecemos a sua mensagem.
      Consulte-se com um psiquiatra para o devido diagnóstico e a prescrição do tratamento apropriado.
      Leia, também, material publicado sobre o transtorno bipolar e depressão em nosso site e blog.

      Abs.
      Equipe ABRATA

  461. Francielly kaisier 16 de agosto de 2017 às 22:41 - Responder

    Estou fazendo tratamento há 6 meses. Primeiramente fui diagnosticada com cid f32.2 depressão grave com ideação suicida. Tbm sou eplética cid G40. Com o passar do tempo e do tratamento psicológico e psiquiátrico o diagnóstico mudou e foi definitivo, tenho TAB f31.6. Fiquei muito preocupada mas como a doença é um carrossel de emoções no momento estou sem sentimentos sobre isso. Já tentei suicídio, isso me passa pela cabeça de vez em quando pois é muito difícil de controlar esse sentimento principalmente quando eu surto. Não quero me matar , mas tem momentos que me dá um back e penso em me jogar do carro em movimento ou coisas piores. Esta semana comecei o tratamento confiante da melhora já que agora o diagnóstico foi definitivo. Luto contra mim mesma todos os dias e espero em Deus que eu vença as batalhas diariamente. O maior problema é confiar nos outros, eles têm preconceitos e acham q estamos com frescura, mas eu não estou nem aí, às vezes me dá vontade de bater nas pessoas, eu sempre acho q elas tratam o problema como se nao fosse nada, uma frescura. Tenho dificuldades de relacionamentos pq não confio em ninguém, é muito difícil viver assim. Tenho um companheiro que me ajuda, cuida de mim e me apoia, ele e meus filhos me dão força para continuar vivendo.

    • Equipe Abrata 22 de agosto de 2017 às 08:57 - Responder

      Olá Francielly.

      O transtorno bipolar é uma patologia complexa e séria, porém tratável.
      O objetivo do tratamento medicamentoso é estabilizar o doente evitando, outrossim,
      essa gangorra de oscilações do humor.
      Sugerimos que siga à risca o tratamento e combine-o com psicoterapia.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  462. sandra SILVA 19 de agosto de 2017 às 08:40 - Responder

    Eu descobrir há pouco tempo que sofro de transtorno bipolar .. bom,tem momentos que estou muito triste só quero fica no meu quarto, no serviço eu tenho esses momentos de querer fica só.. mas tenho momentos de ira também onde, ao ser contrariada,fico com raiva e acabo tratando mal as pessoas e principalmente as pessoas que me amam e isso me deixa mais triste ainda .. minha família ainda não sabe do meu diagnostico,estou até com vergonha de contar.. não sei o que fazer .. e gostaria de sabe ser e mesmo normal essas duas fases de tristeza e ira ??? obrigada,preciso muito de ajuda

    • Equipe Abrata 22 de agosto de 2017 às 09:45 - Responder

      Querida Sandra.

      Um bom diagnóstico e tratamento ajudam as pessoas com transtorno bipolar a levar vidas saudáveis ​​e produtivas.
      O tratamento adequado pode ajudar muitas pessoas – mesmo aquelas com as formas mais graves de transtorno bipolar – a obterem
      um melhor controle de suas mudanças de humor e outros sintomas bipolares. Um plano de tratamento eficaz geralmente inclui uma
      combinação de medicação e psicoterapia. Episódios de mania e depressão costumam voltar ao longo do tempo. Entre os episódios,
      muitas pessoas com transtorno bipolar podem se ver livres de mudanças de humor, mas algumas pessoas podem ter sintomas persistentes.
      A longo prazo, o tratamento contínuo ajuda a controlar estes sintomas e ficar estável.
      Diferentes tipos de medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas do transtorno bipolar. Um indivíduo pode precisar tentar vários
      medicamentos diferentes antes de encontrar aqueles que funcionam melhor.

      Os medicamentos geralmente usados ​​para tratar o distúrbio bipolar incluem:
      Estabilizadores de humor
      Antipsicóticos atípicos
      Antidepressivos

      Qualquer pessoa que tome um medicamento deve:
      – Ter uma prescrição médica e ter a devida orientação de seu psiquiatra. É importante compreender todos os riscos e
      benefícios da medicação.
      – Informar qualquer preocupação sobre efeitos colaterais para o médico imediatamente. O médico pode precisar alterar a dose ou
      tentar um medicamento diferente.
      – Evitar parar a medicação sem o conhecimento do seu médico. Interromper o tratamento medicamentoso pode levar a um efeito “rebote” ou
      piora dos sintomas do transtorno bipolar. Outros efeitos de retirada desconfortáveis ​​ou potencialmente perigosos também são possíveis.
      A psicoterapia, quando feita em combinação com a medicação, psicoterapia pode ser muito eficaz para o transtorno bipolar. Ela pode fornecer
      apoio, educação e orientação para os bipolares e suas famílias. Alguns tratamentos de psicoterapia utilizados para tratar o transtorno bipolar
      incluem:
      – Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
      – Terapia focada na família
      – Psicoeducação

      Você pode ajudar a si mesmo, obtendo tratamento e seguindo as orientações do seu psicólogo e psiquiatra. A recuperação leva tempo,
      e não é fácil. Mas o tratamento é a melhor maneira de começar a se sentir melhor. Aqui estão algumas dicas:
      – Converse com seu médico e psicólogo sobre seu tratamento.
      – Não interrompa sua medicação.
      – Mantenha uma rotina para comer e dormir.
      – Certifique-se de dormir o suficiente.
      – Aprenda a reconhecer suas oscilações de humor.
      – Peça a um amigo ou parente para ajudá-lo a manter o seu tratamento.
      – Seja paciente consigo mesmo. Melhoria leva tempo.

      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  463. Cassia F. Moreira 24 de agosto de 2017 às 15:44 - Responder

    Boa tarde, não sei mais o que fazer,meu filho se trata desde pequeno, muito irritado, dificuldades para aprender, isolamento, bem, depois de muitos anos na adolescência veio o diagnóstico bipolar, faz dois anos e não conseguimos estabilizar ele, ideação suicida, depressão severa, não se alimenta, tem 17 anos e pesa 46 quilos. Já tomou lítio nao se adaptou, depakote, oleptal, faz terapia. Vou trocar mais uma vez de psiquiatra, ele é muito novo, previsa de ajuda. Será possível que não há nada que possa ser feito, è muito triste,muito.

    • Equipe Abrata 28 de agosto de 2017 às 08:08 - Responder

      Prezada Cassia.

      Realmente sua preocupação faz sentido. Ele é muito jovem e deveria estar aproveitando a vida.
      Mas, não podemos perder a esperança e nem o foco do tratamento.
      Nesta idade, por questões da própria adolescência,fica difícil o controle das crises. Eles tendem a serem cicladores rápidos
      e demorarem para estabilizar com a medicação.
      Mudar muito de profissional nem sempre ajuda pois o médico tem que ir acompanhando a evolução. Cada novo profissional tem
      que recomeçar a observação e pode atrasar o tratamento.
      Assim, nossa sugestão é conversar com o médico, manter ou iniciar a terapia, solicitar ajuda da escola.

      Abraço
      Equipe ABRATA

  464. Esperança de Luna Batista 26 de agosto de 2017 às 01:23 - Responder

    Bom dia.
    Tenho uma filha que vai completar 18 anos dia 28 deste mês e sofre de TB com Problemas Comportamental. Está internada numa clínica de reabilitação há 3 meses, confinada, ou seja, não tendo nenhuma comunicação com a família. Quando visitamos só veremos por um vidro fumê. Ela já esteve internada anteriormente por 7 meses, ano passado. Teve uma recaída, com ideias suicidas, se mutilando e jurando me matar. Ela fazia acompanhamento psiquiátrico, porém no decorrer desse período, a Clínica onde está, só passa informação de que ela está melhor do quadro TB e não do comportamental. Pelo que sei ela não está sendo medicada,está só recebendo trabalho psicossocial. Como o seu aniversário de 18 anos é na próxima segunda, esperamos que a Clínica nos libere uma visita. É possível uma pessoa com esses distúrbios receber tratamento dessa forma? Isso não piora a situação, criando uma situação de revolta ou estou equivocada? Ela é filha do coração, sofro demais com essa situação e não sei lidar com a problemática. Tenho 63 anos e o pai 79. Por favor responda-me…

    • Equipe Abrata 28 de agosto de 2017 às 08:11 - Responder

      Esperança

      Ainda bem que você tem no nome a chave do tratamento. Temos que ter esperança mesmo.
      Sua pergunta tem dois aspectos. Um sobre o TB que nesta faixa etária tem esta característica de ser muito instável,
      com ideação e tentativas de suicídio, difícil estabilização com a medicação.
      A segunda questão é a internação. Esta deve ter autorização de um responsável. Em geral estas clinicas
      (tipo comunidade terapêutica) tem esta conduta, de isolar o paciente, e as regras são comunicadas na admissão.
      Muitos pacientes se beneficiam e outros não.
      A sugestão é você conversar com os responsáveis por ela e discutir a situação, suas dúvidas e incômodos.
      Boa sorte
      Abs
      Equipe ABRATA

  465. Mauricio 31 de agosto de 2017 às 23:56 - Responder

    Minha mulher sofre deste transtorno e se trata há muito tempo. Tem oscilações e confesso que me confundo com as situações não sabendo detectar se suas atitudes são decorrentes da doença ou não. Como saber detectar estas fases ? O convívio é complicado.

    • Equipe Abrata 2 de setembro de 2017 às 08:25 - Responder

      Prezado Mauricio

      As oscilações de humor são características do transtorno bipolar. Com a medicação apropriada, o portador tem
      menos chances de crises e pode levar uma vida satisfatória e funcional.
      É importante combinar o tratamento medicamentoso com psicoterapia e frequência a grupos de apoio mútuo como
      os oferecidos pela ABRATA. Indispensável, ainda, o apoio de familiares e amigos.
      Leia a respeito nas informações publicadas em nosso site, blog e facebook. Você encontrará respostas às suas
      dúvidas.
      E baixe o Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar pelo site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  466. Vinicius 2 de setembro de 2017 às 01:12 - Responder

    Olá, tenho 18 anos e sofro desse mesmo problema, tive o diagnóstico aos 13,hoje tenho plena consciência de tudo e sei discernir o que é ação da da doença e o que não é, porém não consigo controlar. Gostaria de saber o que poderia fazer para tentar amenizar ou controlar os efeitos?

    • Equipe Abrata 2 de setembro de 2017 às 08:58 - Responder

      Prezado Vinicius

      A pessoa com transtorno bipolar provavelmente vai precisar fazer algumas mudanças de estilo de vida para controlar os sintomas
      da doença.
      Aqui estão arroladas algumas medidas que podem ajudá-lo:

      Evite o uso de bebidas alcoólicas e drogas, mesmo que seja somente para uso recreativo. Uma preocupação com o transtorno bipolar
      são as consequências negativas de comportamentos de risco e abuso de drogas ou álcool. Obtenha ajuda se você tiver problemas
      para sair por conta própria.

      Fique longe de relacionamentos que não sejam saudáveis e que não lhe façam bem. Cerque-se de pessoas que são uma influência
      positiva e evite aquelas que incentivam maus comportamentos ou atitudes que possam agravar os sintomas de transtorno bipolar.

      A atividade física regular e moderada pode ajudar a estabilizar o seu humor. Trabalhar fora de casa libera substâncias químicas no
      cérebro chamadas endorfinas que fazem você se sentir bem e que podem ajudá-lo a dormir, além de trazerem uma série de outros benefícios.
      Verifique com seu médico antes de iniciar qualquer plano de exercícios, especialmente se você está tomando alguns medicamentos.
      A atividade física é importante, mas não pode interferir no uso de remédios indispensáveis para o transtorno bipolar.

      Dormir o suficiente é essencial para controlar as oscilações de humor. Se você tiver problemas para dormir, fale com o seu médico sobre o
      que você pode fazer a respeito.

      Faça psicoterapia que, combinada com o tratamento medicamentoso, tem sido bastante eficaz.
      Sugerimos a Terapia Cognitivo-Comportamental.
      A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) baseia-se na hipótese de vulnerabilidade cognitiva como um modelo de transtorno emocional.
      Seu princípio básico, que reflete uma postura construtivista, é de que nossas representações de eventos internos e externos, e não
      um evento em si, determinam nossas respostas emocionais e comportamentais. Nossas cognições ou interpretações, as quais refletem formas
      idiossincráticas de processar informação e representar o real, constituiriam a base dos transtornos emocionais, os quais seriam definidos,
      em TCC, mais propriamente como transtornos de processamento de informação.
      Leia mais a respeito.

      Participe de Grupos de Apoio Mútuo como os que são oferecidos pela ABRATA.

      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  467. cedrik 3 de setembro de 2017 às 11:50 - Responder

    Eu (34), ela (30) somos casados há 6 anos e temos um filho de 4,5 anos, tivemos um relacionamento sempre transtornado e conturbado.
    Há algum tempo ela começou a ter oscilações no humor de hora pra outra regadas de agressões verbais e física. Começou com um ciumes compulsivo obsessivo de forma que não tinha antes, tive que largar meu emprego, evitamos sair onde há muita gente. A principio pensei que ela estava assim por minha unica e exclusiva culpa, depois percebi que ela, por outros motivos, espiona e persegue e enciuma tudo que ela tem como “dela”, filhas do primeiro e segundo casamento ( eu sou o terceiro casamento). Se ela perde a chave do carro dentro de nossa casa, como já aconteceu, algo que parece simples ela arruína com o dia de todos em volta com um surto fora do comum e inexplicável. Me mantenho calmo mas ela mesma está tomando Quetiapina de 100 mg há pelo menos 45 dias. Ela é bastante agressiva e não aceita nenhum tipo de regra, lei, correção. Gosto muito dela, estamos sendo auxiliados pelos nossos pastores, minha familia etc. ´Preciso muito de auxilio não sei como tratar,cuidar, conviver com minha esposa que parece não querer sair da situação em que se encontra.

    • Equipe Abrata 9 de setembro de 2017 às 08:20 - Responder

      Prezado Cedrik.

      À vista de sua mensagem, sua esposa foi diagnosticada com transtorno bipolar e faz tratamento medicamentoso.
      Uma conversa com o psiquiatra que a acompanha pode ser necessária neste momento, demonstrando que os sintomas
      ainda persistem.
      Sugerimos, também, que procure um psicoterapeuta visto que a terapia combinada com o tratamento médico dá
      excelentes resultados. Grupos de Apoio Mútuo como os oferecidos pela ABRATA são de enorme valia.
      É sempre importante que os cuidadores informem-se sobre a doença e, para isso, temos muitos esclarecimentos
      em nosso site, blog e facebook.
      Baixe o Guia para Cuidadores de Pessoas com Transtorno Bipolar no site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  468. CAROLINE 5 de setembro de 2017 às 11:05 - Responder

    Bom dia!
    Meu pai sofreu um acidente automobilístico dia 25/06/2017 que o deixou 33 dias internado. Ele teve Traumatismo Craniano Encefálico Grave. Atualmente ele anda pouco e fala pouco, e ele esta bastante agressivo, não quer fazer nada do que se pede. O que fazer numa situação dessas?

    • Equipe Abrata 9 de setembro de 2017 às 08:39 - Responder

      Prezada Caroline.

      Sugerimos que seu pai seja consultado por um neurologista.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  469. jornalfederal.com.br 5 de setembro de 2017 às 20:22 - Responder

    Evoluir comunicação a internet tem este poder!

  470. gleicy 6 de setembro de 2017 às 11:01 - Responder

    Meu esposo sofre de transtorno bipolar, o quê posso fazer para ajudá-lo?

    • Equipe Abrata 9 de setembro de 2017 às 09:24 - Responder

      Prezada Gleicy
      Agradecemos a sua mensagem.

      Sugerimos alguns cuidados que a família pode tomar para ajudar no bem-estar da pessoa com transtorno bipolar.
      – Lembrar-se que você está se relacionando com o seu marido e não com a doença. É importante, portanto, não
      haver qualquer discriminação ou rótulo do tipo: “você é doente”, “você é um bipolar”, “não dá para confiar, pois
      nunca se sabe quando vai adoecer” e outras observações negativas nesses sentido.
      – Os cuidados básicos visam a conduzi-lo a uma vida normal, e você será suporte nos períodos de crise ajudando-o
      na reinserção social tão logo o episódio seja controlado.
      – Estar atenta aos possíveis “gatilhos” desencadeadores de crises e, através de um diálogo construtivo,fazer com que
      seu marido enxergue isso sem qualquer vergonha. Acompanhá-lo e incentivá-lo a um tratamento seguro e eficaz.

      Quais são os principais desafios da família com este paciente?

      É muito difícil entender ou aceitar que em um período ele está estável e logo a seguir é como se fosse outra pessoa.
      A oscilação do humor, o prejuízo em sua vida profissional que não consegue ter continuidade, etc., acaba com a autoestima
      dos portadores e deixa os familiares/cuidadores com a sensação de impotência em ajudá-lo ou em interromper estas fases.
      O que vai ser de seu futuro? Ele não consegue permanecer estável, nem relações afetivas, nem trabalho
      e quando não estivermos mais aqui para protegê-lo?

      Em todos esses casos, a família deve se lembrar de pedir apoio também ao profissional que cuida de seu familiar,
      que poderá orientá-los melhor com esse tipo de dúvida ou incerteza.
      É indicada a psicoterapia em combinação com o tratamento medicamentoso, que pode ser individual ou familiar.

      Sugerimos a leitura do Guia para Cuidadores de Pessoa com Transtorno Bipolar que você pode baixá-lo no site:
      https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  471. Elaine 15 de setembro de 2017 às 12:30 - Responder

    Minha amiga sofre de surtos que parece fingimento, ao mesmo tempo que está bem ela surta e ameaça as crianças e culpa o irmão pela mãe ter falecido, por ele ter sido sempre o querido da família e por ter sempre o carinho da mãe sendo que ele foi o único que a ajuda .Não sei o que fazer nem como ajudar.

    • Equipe Abrata 16 de setembro de 2017 às 08:45 - Responder

      Cara Elaine.

      É importante que pessoas como você percebam o que está acontecendo com amigos e/ou familiares.
      O doente propriamente dito não tem essa percepção, às vezes está indo longe demais mas não se
      dá conta que está com algum problema.
      Para ajudar a sua amiga, sugerimos que a convença a procurar ajuda médica, ainda mais pela razão
      de existirem crianças sob a responsabilidade de alguém que não está bem de saúde.
      Quanto mais precocemente for feito o diagnóstico mais êxito haverá no tratamento.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  472. rafael da silva de carvalho 26 de setembro de 2017 às 08:59 - Responder

    Minha mãe vê câmeras em todo lugar, acha que estamos dopando ela , não confia em ninguém, não acredita que está doente, acredita em uma conspiração contra ela, o pior que ela aceitou tomar o remédio Olanzapina e até voltar no médico mas parece que o efeito da psicose não passa. O pior é que cada quilo que ela ganha pior ela fica, ela toma o remédio já esperando o pior. Repete sem parar estou gorda, estou tremendo, antes mesmo do remédio fazer efeito.Além disso ela escuta vozes xingando e julgando-a o tempo todo. Mas só ela escuta e fala que somos falsos que estamos fingindo não escutar. Está cada dia pior,ela tem 45 anos.

    • Equipe Abrata 26 de setembro de 2017 às 10:14 - Responder

      Caro Rafael.

      Sugerimos que você converse com o psiquiatra que acompanha sua mãe e exponha todos esses fatos.
      Frisamos que é fundamental a manutenção do tratamento. Muitas pessoas abandonam o abandonam por
      causa dos efeitos colaterais semelhantes aos descritos em sua mensagem, sem saberem, no entanto,
      que há possibilidade de substituição do medicamento ou de adequação da dose.
      Algumas formas de psicoterapia associadas ao tratamento medicamentoso ajudam a diminuir a frequência
      de novos episódios da doença e das hospitalizações.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  473. ANA 27 de setembro de 2017 às 08:24 - Responder

    Bom Dia!
    É a primeira vez que estou a falar “em publico” deste problema com o qual convivo há mais de 20 anos. Sou filha de mãe bipolar e casada com um bipolar (este sem diagnóstico médico). O caso da minha mãe, embora muito complicado nomeadamente após a morte do meu pai, está agora controlado com internamento num lar e medicação adequada. Quanto ao meu marido,o caso é bastante mais grave, pois trata-se de um homem com cerca de 50 anos com poder econômico, gerente de uma empresa, com vícios de tabaco e álcool acentuados desde sempre. Não assume que é alcoólico muito menos que tem que tem doença mental.
    Desde sempre que o médico lhe tem receitado medicamentos que ela não os toma, lê a bula e quando vê para o que é recusa-se a tomar, estou a falar de muitos anos.
    Há 4 anos atrás acedeu a ir a psiquiatria, tive o cuidado de falar antecipadamente com a médica a dizer o que se passava e a melhor forma de lidar com ele, a médica ignorou pelo que ele só foi aquela consulta e nunca mais voltou.
    Tem tido algumas situações de ter ido á urgência hospitalar (pelo menos 2X) nada lhe é detectado, uma das vezes fizeram uma RM e verificou se que tinha atrofia cerebral frontal e assimetria dos lóbulos. O médico avisou o que deveria mudar a sua forma de estar na vida e receitou-lhe Victan. Hoje já está com 4 victans por dia que pouco efeito lhe fazem.
    Quem está em psicoterapia sou eu há mais de 3 anos, quem vai a psiquiatra e neurologia sou eu na tentativa de obter ajuda para a situação dele, uma vez que não o posso obrigá-lo a ir.
    Cheguei a juntar os dois na mesma casa, mãe e marido e pude verificar as semelhanças entre as atitudes de ambos.
    Quem consegue tirar cartões de crédito, os cheques etc de uma pessoa com este tipo doença? Doença mental não tem nada de romântico ou engraçado.
    Na teoria é tudo muito fácil mas na prática é um terror que ninguém pode imaginar.
    ACJC (Lisboa-Portugal)

    • Equipe Abrata 27 de setembro de 2017 às 10:50 - Responder

      Prezada Ana.

      Agradecemos o seu contato.
      A ABRATA tem como objetivo ministrar apoio psicossocial a todas as pessoas que apresentam transtornos
      afetivos – bipolaridade e depressão, bem como a seus familiares e amigos.
      E para cumprir tal missão, procuramos educar a sociedade em geral sobre o que são os transtornos do
      humor e os respectivos tratamentos, bem como a importância da combinação com psicoterapia e grupos
      de apoio mútuo como os que são oferecidos por esta associação.
      O transtorno bipolar é uma doença séria e complexa, porém tratável com medicamentos apropriados. As
      pessoas com essa patologia devem fazer tratamento contínuo e por um bom tempo.
      No Brasil, os psiquiatras utilizam os denominados estabilizadores do humor, dentre os quais se
      destacam o Lítio, Valproato de Sódico e outros. Para episódios de mania ou euforia, eles se valem
      dos antipsicóticos, levando em conta a intensidade da crise.
      Talvez seja o caso de fazer uma revisão dos medicamentos ou de mudar de médico, tendo em vista que
      é direito consagrado de todo cidadão brasileiro. Acreditamos que o mesmo ocorra em Portugal.
      O doente também tem direito de obter o seu prontuário médico.
      Bem, se o seu marido obtiver um acompanhamento correto, que visa, sobretudo, a sua estabilidade,
      ele poderá levar uma vida normal, livre das oscilações do humor, que vão da depressão para a mania.
      Nos episódios de mania ou eforia, por exemplo, a pessoa pode apresentar os seguintes sintomas:
      – Irritabilidade, impaciência, sensação de “pavio curto”;
      – Pensamentos acelerados, fala rápida e contínua;
      – Crenças não realistas de aumento da capacidade e dos seus poderes, idéias de grandeza, aumento exagerado da auto-estima;
      – Sentimento desmedido de bem-estar, alegria ou raiva;
      – Sensações de poder, grandeza, riqueza, inteligência ou força exagerada;
      – Autoconfiança e otimismo exagerados;
      – Gastos excessivos, endividamentos;
      – Aumento significativo da disposição ou energia
      – Grande produtividade, ou começar muitas coisas simultaneamente (e não conseguir terminar);
      – Inquietação ou agitação física;
      – Desinibição exagerada, aumento do contato social, comportamento inadequado e provocativo ou mesmo ofensivo e agressivo;
      – Aumento da libido, erotização;
      – Insônia, redução da necessidade de dormir;
      – Pode haver delírios e/ou alucinações.

      Em uma eventual consulta, é importante que se frise a utilização de substâncias problemáticas para o transtorno bipolar,
      como o álcool. Pode ser bem-vindo um grupo de ajuda para alcoólicos.

      Baixe gratuitamente o GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR no site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

      • Fátima Vivas 3 de outubro de 2017 às 07:01 - Responder

        Os vossos conselhos são muito bons, mas, para mim, impraticáveis. Tenho uma mãe com 82 anos, bipolar, que recusa tratamento. A Lei Portuguesa dá ao doente o direito de não aceitar tratamento. A mim nega-me a hipótese de ter uma vida aceitável. O que eu sofro com aquela mulher é indescritível. Que faço para preservar a minha sanidade mental, abandono-a?
        Estou fartinha, fartinha.

        • Equipe Abrata 3 de outubro de 2017 às 09:53 - Responder

          Prezada Fátima.

          No Brasil, qualquer indivíduo pode negar-se a fazer tratamento médico se tiver capacidade jurídica plena e a sua
          manifestação for livre, consciente e informada.
          Em outras palavras, a pessoa deve ser informada à exaustão das consequências da não adesão ao tratamento tanto pelo
          psiquiatra como por familiares e cuidadores.
          E somente poder-se-á aconselhar a intervenção hospitalar quando o doente estiver correndo risco de vida ou expondo terceiros a riscos,
          nos termos da LEI No 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001.

          Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.

          Art. 1º Os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata esta Lei, são assegurados sem qualquer forma de
          discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e
          ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra.

          Art. 2º Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados
          dos direitos enumerados no parágrafo único deste artigo.

          Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental:

          I – ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;

          II – ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;

          III – ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;

          IV – ter garantia de sigilo nas informações prestadas;

          V – ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária;

          VI – ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;

          VII – receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento;

          VIII – ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;

          IX – ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.

          Art. 3º É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos
          portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de
          saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais.

          Art. 4º A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.

          § 1º O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio.

          § 2º O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais,
          incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros.

          § 3º É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas
          dos recursos mencionados no § 2o e que não assegurem aos pacientes os direitos enumerados no parágrafo único do art. 2º.

          Sugerimos, em resumo, que sua mãe receba todos os esclarecimentos possíveis sobre a doença, seus sintomas e tratamentos.Pode-se aguardar um
          momento calmo para expor a ela tais informações, que podem ser fornecidas por pessoas próximas, além de você.
          Para preservar-se quanto à saúde mental e física, procure um terapeuta. Em caso de depressão, o psiquiatra pode ajudá-la, ou mesmo o
          clínico com o qual você se trata.
          E mais uma sugestão: procure pessoas para auxiliá-la na tarefa de cuidadora. Com o respectivo revezamento, haverá mais tempo para você
          se cuidar e praticar coisas que lhe dão prazer.

          Um grande abraço
          Equipe ABRATA

  474. ... 2 de outubro de 2017 às 12:24 - Responder

    Não é fácil tentar conviver com alguém diasgnosticado com TB.
    Tenho uma amiga de 52 anos com essa doença. Após a perda dos seus pais há mais de 3 anos, ela só tem piorado. Tentei me aproximar mais dela para dar apoio. Ela só tem um parente que é sua irmã, que diariamente faz contato com ela e a visita uma vez por semana.
    Ela mente para irmã dizendo que tem ido às terapias e que está tudo bem, mas, em contrapartida, tem ganhado peso excessivamente e além de todas as dificuldades que um paciente bipolar enfrenta, ainda tem alguns problemas de saúde.
    Fico pensando… Quem pode ajudar senão um terapeuta? A família pode fazer todo o esforço possível, mas quando o paciente se recusa a receber acompanhamento médico e se automedica, se torna impossível.
    Minha amiga não tem ido às terapias, nem sei como a mesma tem conseguido receitas para tomar seus remédios controlados, além do mais, tenho sempre a sensação que ela toma alguma medicação além do que deveria, pois na maioria das vezes em que estamos juntas, ela parece sempre dopada, apática e sonolenta. Creio que por conta disso ela tem levado diversos tombos com muita frequência. Eu fiz de tudo! Tentava levá-la pra passear, orientava em relação à sua má alimentação, orientava sobre fazer alguma atividade que lhe desse prazer, mas tudo em vão. Ela não reage e isso estava me consumindo. Receber amor, atenção de amigos e parentes não é suficiente. Uma pessoa com essa doença precisa de cuidados médicos e medicação controlada. Não somos terapeutas. Pessoas assim consomem as outras, quanto mais quando se recusam a se tratar. A irmã disse que tem dificuldades com ela, e pelo visto, não vai fazer além do que já faz, ou seja, o que podemos esperar de uma pessoa nessa situação que relatei???

    • Equipe Abrata 4 de outubro de 2017 às 10:07 - Responder

      Olá Jane.

      Veja bem. A aceitação da doença e a adesão ao tratamento apropriado são indispensáveis para a melhora do doente. Por mais que
      amigos e familiares insistam nos benefícios de uma continuidade do tratamento para alcançar a estabilidade, se a pessoa não se
      dispuser a ajudar-se todas as ações ficam comprometidas, até os mais bem intencionados, como você, apresentam desânimo e frustração.
      Às vezes há que se dar tempo ao tempo. Há casos em que os indivíduos somente pedem ajuda de terceiros quando estão no fundo do poço
      por causa de uma depressão grave ou de uma euforia que os exponha a riscos ou riscos a outras pessoas.
      E em sua narrativa, a não adesão também inclui a psicoterapia, que tem um papel muito importante na complementação do tratamento.
      Lembramos que a falta de adesão ao acompanhamento adequado pode aumentar as chances de recorrências de crises e da intensidades das
      mesmas, além de possibilitar o aumento do risco de suicídio.
      A nossa preocupação também se estende à automedicação ou à combinação inadequada de medicamentos. Neste caso, o uso de um medicamento
      pode anular ou potencializar o efeito do outro.
      O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte.
      Sua amiga é alguém que vive em situação de vulnerabilidade. Você e familiares devem monitorá-la de perto porque o apoio, ainda que,
      aparentemente, não esteja surtindo o efeito desejado, é importante para que ela saiba que pode contar com vocês.
      Lembramos, ainda, que algumas pessoas abandonam o tratamento em virtude dos efeitos colaterais dos medicamentos estabilizadores do
      humor, como ganho de peso e tremores finos das mãos. Há como controlar esses efeitos por meio da substituição por outros ou adequação
      da dose. Mas isso deve ser orientado por um médico psiquiatra.
      Se quiser, baixe gratuitamente o Guia para Cuidadores de Pessoa com Transtorno Bipolar pelo site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      E leia mais informações em nosso site, blog e facebook.

      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  475. Thairone dias muniz 20 de outubro de 2017 às 17:59 - Responder

    Boa Tarde.
    Meu nome é Thairone e eu tenho o transtorno bipolar. Estou noivo da mulher mais incrível desse mundo, e tudo que eu quero é fazê-la feliz, mas as minhas crises estão quase estragando tudo. Estou com medo de perdê-la, ela tem sido muito paciente mas quando tenho as minhas crises falo coisas que a ferem demais. Por favor, necessito muito de ajuda, pois não quero perdê-la e se eu a perder tenho certeza que vou fazer algo ruim comigo.

    • Equipe Abrata 21 de outubro de 2017 às 10:09 - Responder

      Prezado Thairone.

      O transtorno bipolar é caracterizado pela alternância do humor, porém com o devido tratamento medicamentoso combinado com
      psicoterapia, as chances de ficar estável são grandes e o portador poderá levar uma vida normal, com qualidade.
      A adesão ao tratamento é fundamental para que sejam reduzidos os episódios de depressão e de mania (euforia), bem como das
      suas respectivas intensidades.
      Sugerimos que você tenha uma conversa franca com sua noiva esclarecendo sobre o que é o transtorno bipolar, sintomas e tratamentos.
      Se for o caso, faça uma visita ao seu psiquiatra acompanhado de sua noiva para eventuais esclarecimentos. Afinal de contas,
      você compartilharão a vida e será importante que ela se inteire de tudo.
      Sugerimos a leitura de um artigo publicado no site da ABRATA (www.abrata.org.br), de autoria do médico psiquiatra dr. Teng
      Chei Tung, sob o título: “Descobri que meu companheiro é bipolar … e agora?”.

      Abraço
      Equipe ABRATA

  476. Ricardo 29 de outubro de 2017 às 11:44 - Responder

    Preciso de orientação. História em resumo: um grande amigo- Conheço-o desde a adolescência- foi sempre uma pessoa complicada, a oscilar entre comportamentos maníacos e depressivos. Tem hoje 35 anos e há cinco que foi diagnosticado bipolar. Ao longo dos anos foi-se isolando socialmente: tem pouco suporte familiar e foi-se afastando da rede de amigos: com alguns simplesmente afastou-se, cultivando sentimentos de paranóia de que não gostam dele, com outros acabou por ter comportamentos hostis que efetivamente foram criando um vazio em seu redor. Vive só, não tem uma relação amorosa e diria que eu era um dos poucos amigos que se manteve sempre muito presente na sua vida, talvez o mais íntimo e aquele com quem era capaz de se abrir, falar da sua condição de bipolar, aceitar conselhos, críticas.

    Em Julho discutimos. O meu amigo estava numa fase especialmente complicada: quadro agravado de depressão, discurso suicida, decadência no cuidado com a imagem, abuso de álcool, postura muito arrogante e agressiva para com tudo e todos: a ideia persistente de que ele era genial e infeliz e todos os outros eram pessoas banais, sem qualquer valor e a viver vidas fáceis. E nos momentos mais down estava a chegar ao ponto de ligar para pessoas – amigos, ex namoradas para os confrontar com estas visões agressivas.

    Perante isto num momento que confesso que foi de pouca paciência fui talvez duro demais. Disse-lhe que tinha que parar com isso, parar de beber, tomar a medicação, recompor-se. Deixar de achar que era o centro do mundo e que podia ser grosseiro com os outros.

    Nesse momento fui eu próprio alvo de extrema agressividade: disse-me muita coisa feia e fez ameaças físicas. Perante isso afastei-me dele. Mas como amigo que sou a verdade é que relativizei sempre as ofensas como sintoma da doença e fiquei sempre preocupado.

    Ao longo destes quase quatro meses de ausência, tenho recebido regularmente mensagens por email do meu amigo em que o padrão é sempre o mesmo:

    1-Demonstra-se ofendido com o meu afastamento e parece não valorizar de todo a relação entre o seu comportamento e as consequências
    2 – Demonstra-se ofendido e muito irado pela forma dura como lhe disse que “tomasse a medicação”
    3 – Persiste em ser muito ofensivo comigo, usando um discurso de ódio e agressividade quase non sense
    4- Demonstra elevada depressão e fala constantemente de suicídio.

    Gostava de obter uma orientação sobre como poder ajudar. Como disse não tenho rancor pelo comportamento agressivo mas não faço ideia de como lidar com este.

    • Equipe Abrata 31 de outubro de 2017 às 09:15 - Responder

      Olá Ricardo.

      As pessoas que cercam os portadores de transtornos afetivos – bipolaridade e depressão, têm sérias dificuldades em lidar com quem não aceita
      o tratamento medicamentoso, que é fundamental para o controle dos sintomas.
      Seja em caso de não aceitação da doença ou por despreparo para reconhecer-se doente, é sempre complicado levar a pessoa a entender que precisa
      de acompanhamento médico frequente. O transtorno bipolar é uma doença séria na qual a pessoa oscila de humor, da depressão para a euforia.
      E por causa da alternância do humor tem sérios problemas de relacionamento familiar, pessoal e interpessoal.
      Dessa forma, a melhor maneira de ajudar é através do diálogo, que requererá paciência e empatia.
      Entretanto, quando o portador não aceita ser ajudado, pode-se recorrer à internação psiquiátrica, involuntariamente, cujos pressupostos são
      o perigo para si mesmo ou para terceiros.
      Veja mais sobre o assunto na Lei 10.206/2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona
      o modelo assistencial em saúde mental.
      E leia mais sobre a não aceitação do tratamento em nosso blog: O QUE FAZER QUANDO O PORTADOR NÃO ACEITA O TRATAMENTO?, que conclui:
      “Persuadir o paciente a se tratar não é tarefa fácil. Requer paciência e compreensão e, muitas vezes, é necessário que se sofra por várias crises
      até que o portador aceite seu diagnóstico e assuma seu tratamento.” Dra. Rosilda Antonio, médica psiquiatra e membro do Conselho Científico da
      ABRATA.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  477. Tatiana Couto 31 de outubro de 2017 às 16:27 - Responder

    Minha filha de 14 anos foi diagnosticada com TB. Está em tratamento com psiquiatra (toma lítio), psicóloga TCC, nutricionista (evita gluten, lactose e industrializados em geral) e o médico receitou suplementação específica (B3, D3 e Omega 3 em altas doses) mais polivitamínicos. Como somos espíritas (kardecistas), também está em tratamento espiritual. Ou seja, estou fazendo tudo o que posso para ajudá-la.
    Eu gostaria de saber se existe algum grupo de apoio voltado para os pais de adolescentes com TB, para saber como lidar com ela nesta fase que já é difícil e complexa por natureza. Preciso encontrar o equilíbrio, pois não posso proibi-la de ir a uma festa e outra, mas me sinto insegura no momento, pois descobri a doença da pior forma, onde a mesma apresentou comportamentos inadequados (hipersexualidade), com a ingestão de bebidas alcoólicas justamente em festas na casa de colegas da escola. Agradeço se puderem me indicar algum local em Porto Alegre.

    • Equipe Abrata 1 de novembro de 2017 às 10:45 - Responder

      Cara Tatiana.

      Você está agindo como uma mãe responsável, interessada, amorosa e acolhedora porque sabemos que causa grande impacto na vida familiar um diagnóstico de
      transtorno do humor em nossos entes queridos. Mas, por outro lado, se tratado o transtorno bipolar precocemente, com certeza conduzirá sua filha para a
      estabilidade, quando poderá desenvolver atividades normais, produtivas e com qualidade.
      Lembre-se, também, que a psicoterapia desenvolve um papel muito importante em combinação com o tratamento medicamentoso.
      Encontramos um endereço em sua cidade no qual você deverá solicitar informações porque não conhecemos o trabalho que é oferecido.

      PORTO ALEGRE – GAPB (Grupo de Apoio aos Parentes e Pacientes Bipolares), no Hospital de Clínicas de PORTO ALEGRE.
      A reunião será às terças, 19 horas na sala 160 (em frente ao Banco do Brasil). Não é necessário retirar senha, mas chegar 15 minutos
      antes do início.
      Informações: http://gapb.wordpress.com/
      Telefone: (51) 3359.8846
      e-mail contatogapb@gmail.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  478. ana 5 de novembro de 2017 às 00:09 - Responder

    ola meu nome é Ana, tenho um filho de 23 anos com quadro depressivo e bipolaridade e está difícil de lidar com ele. O médico psiquiatra trocou a medicação e ele está ficando agressivo, coisa que ele não era, o que deve fazer?

    • Equipe Abrata 7 de novembro de 2017 às 10:16 - Responder

      Olá Ana.

      Converse com o psiquiatra sobre os efeitos da nova medicação. Pode ser que substitua por outro, ou modifique a dose.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  479. Daniel 6 de novembro de 2017 às 18:24 - Responder

    Boa noite
    Meu nome é Daniel venho relatar o caso da minha mãe, ela tem TAB e está numa situação difícil, ela toma 300 de lítio manhã e noite e olanzapina, o humor dela tem oscilado bastante, tem dias que ela está até melhor, conversa e convive muito bem, outros dias ela está muito inquieta e olhar opaco, um andar robótico, e ultimamente, ela dorme e em certos horários da madrugada ela tem inquietação durante o sono e fala coisas, já não sei o que fazer.

    • Equipe Abrata 8 de novembro de 2017 às 10:29 - Responder

      Olá Daniel.

      Sugerimos que entre em contato com o médico de sua mãe a fim de narrar tais ocorrências.
      O profissional poderá, se for o caso, substituir a medicação ou a sua dose.
      Marque em um caderno as reações que ela apresenta e converse com o médico quando da
      visita de rotina.
      Um abraço
      Equipe ABRATA

  480. Nicole De Pádua 6 de novembro de 2017 às 23:48 - Responder

    Oi, meu nome é Nicole, estou aqui para pedir ajuda a alguém, pois já fiz o que podia. Tenho 14 anos e já tenho sofrido muito por conta do meu transtorno bipolar, isso ocorre comigo diariamente. Não tenho amigos, e os que tenho são poucos, seriamente não sei como eles me aguentam… Tenho brigas com minha família frequentemente, e por qualquer coisa, já tentei me matar por 3 vezes nenhuma deu certo. Já ingeri mais de 30 comprimidos deferentes de uma vez só, não aconteceu nada, só umas dores de barriga, nada demais. Hoje de manhã até à tarde estava tudo ótimo, até ter uma pequena irritação, pois já me transformei, simplesmente uma psicopata com bipolaridade. Minha família já soube que tentei suicídio por amigos meus que falaram, mas eles não gostam de tocar nesse assunto. Realmente não sei se eles se importam ou não. Minha familia é muito rígida e ignorante ao extremo. No começo do ano tive depressão, durou 3 meses, a minha familia não soube, não falo desses assuntos com eles, pois nao iriam me entender, irão dizer que são frescuras minhas. Tenho que aturar diariamente minha mãe. Ela é bipolar também, do nada ela é grossa comigo, já chorei bastante, às vezes acho que essas coisas que eu tenho e que é de família, sou igualzinha aos meus pais, somos bipolares, não temos acordos, cabeças duras, eu já sofri muito com isso, não aguento mais, não sei onde isso irá parar !

    • Equipe Abrata 8 de novembro de 2017 às 11:40 - Responder

      Querida Nicole.

      Agradecemos muito o seu contato.
      Acrescentamos algo de muita relevância: o transtorno bipolar não é um bicho de sete cabeças. É uma doença tratável através de medicamentos
      adequados. A frequência a grupos de apoio mútuo e a palestras psicoeducacionais têm sido de extraordinária valia para os familiares, amigos
      e portadores de transtorno bipolar e depressão porque informa a respeito da doença, sintomas e tratamentos.
      E já que seus familiares têm a bipolaridade, é de fundamental importância que se submetam, com comprometimento, ao tratamento a fim de levarem
      uma vida satisfatória com qualidade.
      E você, por ser muito jovem e com o diagnóstico precoce, poderá aprender a lidar com os sintomas do transtorno bipolar, desde que siga as
      instruções médicas com disciplina. Procure fazer psicoterapia.
      Sugerimos a leitura da matéria publicada pela ABRATA em nosso blog: TRANSTORNO BIPOLAR NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA …
      abrata.org.br/blogabrata/?p=1751
      Reforçamos que a adesão ao tratamento é a ferramenta mais importante para ficar com o humor estável.
      Leia a matéria publicada em nosso blog: “Como melhorar a aderência ao tratamento do transtorno bipolar”.abrata.org.br/blogabrata/?p=497.
      Acrescentamos, também, que a adesão ao tratamento reduz a intensidade dos sintomas, reduz a ocorrência de episódios e reduz a chance de
      suicídio.
      E se as ideações suicidas persistirem, telefone para o Centro de Valorização da Vida:
      O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas
      que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail, chat e skype 24 horas todos os dias.

      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  481. Ariadna 20 de novembro de 2017 às 12:18 - Responder

    Não tenho certeza se tenho essa doença mas eu me identifico muito, mudo de humor de repente … minha alegria também, e de repente já tentei suicídio umas 4 vezes com enforcamento e faca. Já tomei vários remédios e nada aconteceu, a não ser tonturas, corpo mole … me sinto infeliz, tenho meu momento de agressividade, estou ficando agressiva, não tenho paciência com nada. Resumindo, me sinto infeliz, tenho um filho de 6 anos, vejo que ele fica triste me vendo triste também .. ..isso que sinto é TB? QUAL Medico devo procurar ?

    • Equipe Abrata 21 de novembro de 2017 às 08:16 - Responder

      Prezada Ariadna.

      Agradecemos a sua mensagem.
      Você deve procurar um médico psiquiatra para avaliar os sintomas que apresenta. Com a medicação correta e o acompanhamento médico
      frequente e contínuo, você poderá ficar estável e levar uma vida satisfatória, com qualidade.
      Lembre-se, ainda, de procurar o Centro de Valorização da Vida – CVV, se as ideações suicidas persistirem.
      O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as
      pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail, chat e skype 24 horas todos os dias.
      Esperamos que você receba os cuidados que necessita para ficar bem para si mesma e para a sua família.
      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  482. Jeane 25 de novembro de 2017 às 00:27 - Responder

    Meu esposo apresenta comportamento estranho, sempre que falo algo que ele não concorda , fica com muita raiva e começa falar alto sem parar, sua fisionomia muda, se transforma em outra pessoa. Quando passa a raiva, volta a ser carinhoso. Será que ele é bipolar?

    • Equipe Abrata 26 de novembro de 2017 às 09:11 - Responder

      Olá Jeane.

      Sugira ao seu marido que se consulte com um psiquiatra.
      Procure conversar a respeito do comportamento estranho que ele apresenta em algumas ocasiões. E importante: aguarde o momento
      em que ele estiver calmo e receptivo.
      Boa sorte!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  483. J 27 de novembro de 2017 às 12:47 - Responder

    Tenho uma amiga diagnosticada com TB. Somos amigas há mais de 15 anos, só que nos víamos com pouca frequência devido as ocupações do dia-a-dia, mas eu já percebia que tinha algo diferente… Após a morte de seus pais, ela passou a morar sozinha e eu com mais disponibilidade de tempo passei a vê-la com uma certa frequência até para dar apoio, fazer companhia, dar conselhos. Até então, eu não sabia que ela tinha tal doença. Convivendo mais com ela, percebi que tinha algo errado e ameacei me afastar se ela não me contasse, pois eu precisava saber. Com receio, ela acabou de me contando e disse que tinha vergonha de não ser aceita. Ela me disse também que quando era mais jovem, foi diagnosticada como esquizofrenia, depois mudou de médico que alterou o diagnóstico para TB. Eu disse que não teria problemas, desde que ela fosse acompanhada por um especialista e tomasse suas medicações corretamente. Resumindo, nenhuma coisa, nem outra. Ela simplesmente age como se não tivesse nada. Percebo que ela mente muito, até sobre coisas pequenas, manipula pra conseguir as coisas, se faz de vítima, trata as pessoas com grosseria e finge que está tudo bem com uma naturalidade que até me assusta. Enfim, gostaria de saber se esses comportamentos citados tem a ver com a doença ou está ligado diretamente ao caráter da pessoa…

    • Equipe Abrata 29 de novembro de 2017 às 08:45 - Responder

      Olá J.

      O transtorno bipolar é um transtorno mental caracterizado sobretudo pela alternância do humor nas pessoas.
      Uma pessoa é considerada bipolar quando ela apresenta um comportamento no qual ocorrem, com certa frequência, variações entre
      períodos de bom humor e irritabilidade, tristeza, que podem ocorrer em duas fases: a maníaca, onde a pessoa estará muito feliz
      e com os ânimos elevados e a hipomaníaca, onde estará muito triste.
      Estas fases apresentam alguns sintomas e características que ajudam a identificar melhor quando uma pessoa é bipolar.
      Em alguns casos, as duas fases podem se sobrepor, o que recebe o nome de estado misto.
      Pois bem. Os sintomas que a sua amiga apresenta podem ser controlados com o tratamento adequado combinado com psicoterapia.
      Se os comportamentos que ela apresenta são de sua personalidade ou fazem parte do quadro do transtorno bipolar só o tempo dirá.
      É fundamental procurar ajuda para que haja a redução dos episódios e de sua intensidade. É uma doença séria e que requerer, por
      via de consequência, tratamento medicamentoso.
      Converse com ela para procurar ajuda profissional.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  484. Juliana 29 de novembro de 2017 às 07:27 - Responder

    Bom dia,minha irmã tem depressão e transtorno bipolar há 11 anos,faz acompanhamento com o psiquiatra e psicológo, mas sempre entra em crise pelo mesmo motivo:”Ela para ou diminui os remédios por conta própria ”
    Ela faz o que quer ,fala o que quer, fica no telefone até às 3:00 da manhã, não sabemos como agir,ela tem duas filhas uma de 10 anos e outra de 9 meses,o pai das crianças pegou a guarda provisória, (tem mais de um ano que eles se separaram). No momento minha irmã dorme na casa do meu pai.O que nós, irmãos, podemos fazer ?Por que ela para com os remédios, sabendo que se parar ela entra em crise?

    • Equipe Abrata 29 de novembro de 2017 às 09:57 - Responder

      Cara Juliana.

      Em sua mensagem, você gostaria de saber sobre o motivo pelo qual a sua irmã interrompe o tratamento mesmo sabendo de entrará em crise. Veja algumas explicações:
      O Transtorno Afetivo Bipolar é um transtorno de humor, considerado crônico, caracterizado por episódios agudos e recorrentes de alteração patológica de humor, podendo persistir por semanas ou meses, fazendo assim com que os portadores não possam prever seu próprio estado emocional, já que a pessoa pode passar de um estado depressivo de extrema apatia para um estado de mania com extrema exaltação, daí o transtorno ser denominado de bipolar.
      Na fase de depressão, por sentir-se indisposto, inquieto, com presença de pensamentos conflitantes como culpa ou até com presença de comportamento suicida, o indivíduo percebe-se adoecido já que não consegue cumprir seus intentos. Neste caso, é mais fácil que o portador aceite os cuidados médicos e faça a aderência ao tratamento.
      Já na fase de mania, ao contrário, a pessoa permanece em estado de euforia, onde além do humor, tem afetadas as funções que envolvem o sono, a cognição, a psicomotricidade, ou seja, o portador não consegue perceber a doença, pois tem as funções citadas exacerbadas, assim, a crítica fica prejudicada e há o distanciamento da realidade pois percebem-se mais produtivos. Indivíduos portadores de transtorno bipolar em fase de mania não conseguem avaliar de forma fidedigna seu estado afetivo, portanto, nesta fase, é quando o paciente tem mais dificuldade em aceitar o diagnóstico e aderir ao tratamento.
      Recomenda-se aos cuidadores/familiares que conversem com o ente querido sobre as consequências da não adesão ao tratamento que são, dentre outras:
      – aumento do risco de futuras recaídas;
      – diminuição de resposta a tratamentos futuros;
      – aumento da chance de suicídio.
      O tratamento ideal envolve medicamentos e psicoterapia. A participação em grupos de apoio mútuo também auxilia ao conhecimento do que é o transtorno bipolar, sintomas e
      tratamentos adequados, enfatizando a importância da adesão aos cuidados profissionais.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  485. Alex bueni 1 de janeiro de 2018 às 20:02 - Responder

    Minha esposa tem transtorno bipolar afetivo e eu não sei como lidar com isso, está sendo muito triste para mim porque eu não sei o que fazer quando ela está nervosa e acabo dizendo coisas q não quero. Preciso de ajuda!

    • Equipe Abrata 17 de janeiro de 2018 às 10:14 - Responder

      Caro Alex.

      Muitos cuidadores de familiares com transtornos afetivos têm a mesma sensação que você.
      O apoio familiar é de suma importância para que o portador fique estabilizado e possa levar uma vida normal.
      Mas o cuidador deve se cuidar também, e um bom suporte é a psicoterapia.
      Como amigo ou parente de alguém que está lutando com transtorno bipolar ou depressão, o seu apoio é uma parte
      importante no processo de melhoria e recuperação. Não perca a esperança! O tratamento para o transtorno de humor
      funciona, e a maioria das pessoas portadoras podem voltar a levar vidas produtivas e estáveis. Continue trabalhando
      com seu ente querido, juntamente com os provedores de cuidados de saúde para encontrar os tratamentos que funcionam,
      e sempre lembrar ao seu parente ou amigo portador que ele tem o seu apoio.
      Sugerimos a leitura do Guia para cuidadores de pessoa com transtorno bipolar, que pode ser baixado gratuitamente no
      site https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  486. Tatiana Avelino de Almeida 3 de janeiro de 2018 às 12:45 - Responder

    Tenho uma amiga que sofre de bipolaridade. Ela é muito inteligente mas às vezes entra em crise. Ela é advogada.Gostaria de saber como ajuda da melhor forma possível.

    • Equipe Abrata 17 de janeiro de 2018 às 10:50 - Responder

      Prezada Tatiana.

      O transtorno bipolar é uma doença que enseja tratamento por longo tempo.
      Os psiquiatras sugerem a combinação do tratamento psiquiátrico com psicoterapia.
      A melhor maneira de ajudar é destacar a importância da adesão aos medicamentos.
      Procure grupos de apoio mútuo para familiares e portadores de transtorno bipolar
      como são os oferecidos pela ABRATA.
      Leia o material disponível em nosso site, blog e facebook.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  487. Vicente Estephanio Filho 11 de janeiro de 2018 às 13:31 - Responder

    Estou informando que tenho muita vontade de me suicidar! Convivo com a bipolaridade e faço tratamento psiquiátrico, mas há dias varias vozes me dizem para eu me suicidar, estou deixando essa carta pois se algo me acontecer informe a senhora Irany (021) 3217-2432 é quem cuida de minhas filhas: Jade com 08 anoe e Sarah com 07 anos elas são orfãos de mae viva! trabalho no hospital federal de bonsucesso – HFB – 3977-9790 – Vicente Estephanio Filho – meu psiquiatra é doutor (021) 9-9912-6616…

    (021) 9-8236-3849 meu watsApp

    • Equipe Abrata 23 de janeiro de 2018 às 12:05 - Responder

      Olá Vicente.

      Agradecemos a sua mensagem.
      Olha, Vicente, o transtorno bipolar não é uma sentença de morte. É uma doença tratável.
      Você deve conversar com o seu médico sobre o que está ocorrendo com você. Saiba que há medicamentos
      para controlar os sintomas do transtorno, até mesmo os mais graves.
      Você pode, ainda, procurar o Centro de Valorização da Vida e conversar com os voluntários que estão
      muito preparados para ouvir os problemas mais angustiantes.

      O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e
      gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias.
      Telefone: 141.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  488. indy 18 de janeiro de 2018 às 11:33 - Responder

    Meu marido tem bipolaridade, em alguns momentos me trata muito bem como quando eu o conheci, em outro me humilha, me faz passar vergonha, fala coisas terríveis e até já me bateu. Nao sei oque fazer, não aguento mais ele muda de humor várias vezes por dia.

    • Equipe Abrata 28 de janeiro de 2018 às 11:40 - Responder

      Cara Indy

      O transtorno bipolar sem acompanhamento médico apropriado pode trazer muitos prejuízos nas relações familiares e interpessoais.
      Como seu marido tem se comportado de maneira agressiva, será importante que outras pessoas o abordem a fim de convencê-lo a
      procurar ajuda profissional.
      O tratamento medicamentoso é fundamental e imprescindível.
      Você pode baixar o GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOAS COM TRANSTORNO BIPOLAR. O site é: https://www.abrata.org.br/new/folders.aspx

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  489. Danielle 18 de janeiro de 2018 às 14:42 - Responder

    Gente, boa tarde. Eu acho muito ruim esta doença mas, é preciso tratamento.
    Eu tenho muitas dúvidas referente esta doença, pois pra mim ela é nova.
    Porque tem momentos que nos isolamos, que não sentimos confiança nas pessoas.
    Porque tanto medo do futuro, tenho muito medo de não me estabilizar e ficar entrando em emprego e saindo ao mesmo tempo.
    Tenho medo das pessoas me isolarem, porque não saimos por aí com uma placa falando que temos transtorno bipolar afetivo.
    E quando estamos em casa em depressão, o que fazer.
    Porque as vezes vemos a casa pra arrumar, deveres de toda a casa para fazer e não conseguimos assimilar.
    Venho de um quadro de uma mãe que desde me entendo por gente é depressiva, e agora me encontro com quadros parecidos com o dela. Mas de uma forma um pouco diferente.Será que é genético o meu caso, por que eu já estou com 34 anos e às vezes é difícil chegar uma conclusão. Eu já trato com o médico, mas, estou sem terapia.
    Tenho muito medo disso tudo…
    Desde já eu agradeço.

    • Equipe Abrata 31 de janeiro de 2018 às 10:42 - Responder

      Olá Danielle

      Transcrevemos um trecho da matéria postada sobre o transtorno bipolar e a influência da genética. Está assinada por um dos
      psiquiatras que mais conhecem os transtornos afetivos.
      O transtorno bipolar (TB) é uma doença para toda a vida. Não tem cura, mas pode ser controlado e sua manifestação está ligada
      a fatores ambientais e genéticos. Em boa parte dos casos, trata-se também de um problema que se herda dos pais. É o que explica o
      psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).
      O especialista afirma que o problema se caracteriza pela alternância, ao longo da vida, de momentos de depressão e euforia (ou mania),
      que podem ser leves, moderados ou graves. “O transtorno bipolar é mais frequente dos 18 aos 25 anos. Basicamente, é uma doença de
      adolescentes e adultos jovens. Filhos de pais com TB têm risco de 33% de ter a doença. Mesmo se não a apresentarem, carregam os genes.
      E se pai e mãe tiverem, a chance é maior ainda”, completa.
      E continua: O principal método de tratamento para a manutenção de um quadro saudável e evitar recaídas do transtorno bipolar, explica
      o psiquiatra, são medicamentos chamados estabilizadores de humor. Os cuidados psicológicos têm papel secundário e também devem incluir
      a família. Em alguns casos, também são necessários remédios antidepressivos e antipsicóticos.
      “A pessoa precisa saber que tem uma doença, assim como o diabético, o hipertenso ou o cardíaco. E que deve fazer mudanças no estilo de
      vida, como, por exemplo: ter padrão regular para dormir (privação de sono é grave no transtorno bipolar) e evitar substâncias com ação
      no cérebro, como cafeína em excesso, álcool, drogas etc. Além de atenção com questões relacionadas ao bom senso, como atividades físicas,
      trabalho, lazer e descanso”, orienta Moreno.
      O especialista ainda aponta duas questões relacionadas à prevenção do transtorno bipolar: é preciso identificar os doentes para evitar
      recaídas e, principalmente, ter atenção com os filhos de pacientes de TB, que têm maiores chances de desenvolver a doença. “O importante
      é a detecção precoce dessas pessoas de risco e, a partir da análise psicológica, avaliar se algum tratamento é necessário antes de a doença
      se manifestar na vida delas”, conclui o psiquiatra.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  490. Claudia 27 de janeiro de 2018 às 18:54 - Responder

    Tenho um amigo que tenho muito carinho e ele tem TAB. Nós sempre conversamos muito sobre tudo, mas esta semana ele apareceu aqui um pouco frustrado, e eu acabei expressando meus sentimentos para ele. Depois que saiu de minha casa me enviou msg dizendo que não se importava comigo, que eu lhe fazia mais mal que bem, que era uma inimiga e que sentia asco. Tentei falar com ele, mas ele se fechou e disse para não procura-lo. Fiquei preocupada e acabei entrando em contato com a familia e aí a situação piorou, ele ficou muito mais bravo e me xingou. Eu não tinha conhecimento sobre a TAB, confesso que era ignorante sobre os problemas da doença. Eu me sinto muito culpada com tudo que aconteceu. Ele que sempre foi meu amigo agora me vê como se fosse um monstro que pensei em lhe causar dor. Não sei o que fazer, também estou muito triste com todas as coisas que ele me disse.
    Eu pedi desculpas, disse que não tinha como saber que ele tinha se magoado, mas ele está irredutível.
    É melhor não procurar mais?
    Alguém pode me aconselhar?

    • Equipe Abrata 28 de janeiro de 2018 às 10:06 - Responder

      Querida Claudia.

      Você agiu com boa intenção, demonstrou preocupação com seu amigo, o que é muito louvável.
      Entretanto, sugerimos que dê tempo ao tempo até que perceba um melhor momento para se aproximar.
      Não se culpe, está bem?
      Abs.
      Equipe ABRATA

      • Claudia 28 de janeiro de 2018 às 14:09 - Responder

        Obrigada pela pronta resposta, mas dói muito saber que a pessoa sofre. Vou aguardar e seguir o conselho, pois realmente as tentativas de aproximação só pioraram a situação.
        Obrigada!

  491. Petra 28 de janeiro de 2018 às 16:32 - Responder

    Boa tarde!

    Meu namorado sofre de transtorno bipolar. Ontem ele teve um surto. Passou o dia todo bem, fazendo as atividades normalmente. À noite começou a achar que eu iria abandoná-lo e perdeu o controle. Começou a me agarrar e eu, assustada, disse que queria ir embora. Ele mora em um lugar cheio de grades e num bairro mais afastado. Quando disse que eu queria ir embora ele pegou uma faca e começou a ameaçar se matar. Fiquei apavorada e não sabendo o que fazer, pedi socorro dos vizinhos que por sorte estavam em casa. Foi uma situação que me deixou muito nervosa, e então descobri que ele estava há mais de 7 dias sem tomar o medicamento. Ele foi hospitalizado e sedado. O que eu gostaria de saber é como agir a partir de agora? Estou extremamente assustada, e desta vez tive sorte, pois os vizinhos estavam em casa. Mas quando acontece uma situação dessas e não tiver ninguém por perto? E o medo dele de ser abandonado, se eu terminar o relacionamento, tenho medo de deixar ele sozinho. Mas não quero estar em um relacionamento onde eu fique com alguém por medo dessa pessoa fazer mal a si mesmo, ou a outra pessoa… Será que conseguem me dar algum conselho?

    Amanhã vou tentar marcar uma consulta na psicologa dele, para conversar, sem ele saber… Mas realmente não estou sabendo lidar com esta situação…. Quando ele está em bons momentos, é uma pessoa maravilhosa. Sei que ele não faz isso por mal, mas temo às vezes pela minha segurança. Aguardo um retorno e muito obrigada!

    • Equipe Abrata 30 de janeiro de 2018 às 09:26 - Responder

      Prezada Petra.

      Sugerimos que você converse com o médico responsável pelo tratamento de seu namorado que está hospitalizado.
      Procure tirar as suas dúvidas.
      É interessante saber quem será o seu cuidador quando ele retornar da internação.
      Antes de assumir qualquer compromisso, verifique como será o acompanhamento em casa e quais os riscos de
      novos episódios.
      Lembramos que o transtorno bipolar necessita de tratamento medicamentoso contínuo. Não deve haver interrupção
      sem prescrição médica.
      Boa sorte!

      Abs.
      Equipe ABRATA

  492. Myllenna Dos santos 28 de janeiro de 2018 às 22:57 - Responder

    Eu nao sei se sou bipolar, pois nao quero acreditar que sou.
    Meu marido diz que eu sou e fala pra eu procurar ajuda, mas nao sei o que fazer, uma hora estou bem, outra estou mal, como se alguem me fizesse algo… eu sempre fui descontrolada, mas agora estou procurando mudar, sendo que quando alguem me estressa eu me seguro para nao exoplodir, (antes eu explodia facil) mas quando eu me expludo, parece que perco meus sentidos, bato no meu marido e sósei gritar, digo que nao quero mais nada com ele, ai depois de um tempo pensando, eu peço desculpas.. nao sei o que fazer, sou bipolar? se sim, quero me tratar! nao aguento ser assim.
    eu odeio magoar quem mais me ama e faz tudo por mim!

    • Equipe Abrata 30 de janeiro de 2018 às 09:13 - Responder

      Prezada Myllena

      Seu marido tem razão. É mais indicado que você procure ajuda com um médico psiquiatra para diagnosticá-la e
      recomendar-lhe o devido tratamento se for o caso.
      Com o tratamento apropriado, combinado com terapia, você pode ficar estável e levar uma vida normal.
      Cuide-se, está bem?

      Abs.
      Equipe ABRATA

  493. Fernando 28 de novembro de 2018 às 21:03 - Responder

    Fui diagnosticato a primeira vez em 2004.
    Desisti do tratamento em meses.
    21/07/2018 , em meio à uma bebedeira, destruí tudo o que era de vidro em minha casa.
    Quebrei tb o coração de minha esposa.
    Estou sob tratamento e nunca mais beberei, mas meu casamento está agonizando…
    Cuidado….

    • blogabrata 9 de fevereiro de 2019 às 13:34 - Responder

      Prezado Fernando

      Que bom que você retomou o tratamento!
      Procure fazer psicoterapia, inclusive a familiar para auxiliar em seu relacionamento.
      Boa sorte!
      Equipe ABRATA

  494. lia raquel vieira da silva 2 de agosto de 2019 às 14:19 - Responder

    Meu marido é bipolar e eu não sei mais como lidar com essa situação, do nada ele muda, não posso falar nada que ele já explode. No final não sei mais o que fazer se isso faz parte da doença ou é poque não gosta de mim, ele muda da água pro vinho.

    • blogabrata 5 de agosto de 2019 às 08:43 - Responder

      Prezada Lia,
      O seu marido precisa fazer o tratamento medicamentoso orientado pelo médico, e, também, psicoterapia.
      Com a devida disciplina e frequência, ele ficará estável e apto a levar uma vida normal.
      Essa é a ajuda mais importante para a situação.
      Leia o Guia para cuidadores de pessoa com transtorno bipolar, que pode ser baixado no site https://www.abrata.org.br
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  495. Carlos Seilhe 11 de junho de 2020 às 16:06 - Responder

    Boa Tarde!
    Sou padastro de uma mulher de 35 Anos e nessa pandemia ela começou a apresentar características que se assemelham ao transtorno bipolar. Levamos a um psiquiatra e começou o tratamento há duas semanas. Nessa semana começamos com o psicólogo.
    Para mim e a mãe tem sido bem difícil esse começo, pois ela faz uso de maconha e haxixe e, de duas semanas pra cá, aumentou ainda mais, o psiquiatra entrou com medicação, porém ainda está avaliando.
    Sinceramente não sei como agir, às vezes a paciência chega a um limite onde a preocupação e zelo acaba por falar e tomar atitudes que mais atrapalham do que ajudam.
    Fico me perguntando sobre o futuro e as consequências dela, até onde irá chegar e se chegar muito fundo como vou fazer.
    Gostaria de participar dos grupos e ouvir opiniões de pais que passam por esse problema.

    • blogabrata 18 de junho de 2020 às 09:54 - Responder

      Olá Carlos, bom dia!
      Você pode fazer a sua inscrição para participar do Grupo de Apoio On-Line no site da ABRATA. Leia as informações:
      O Grupo de Apoio On-line – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.

      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.

      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.

      Todas as terças e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom.

      **Vagas limitadas

      Seja bem-vindo!
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

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