Transtorno bipolar vai muito além da mudança de humor

bipolar (6)

Embora o nome tenha se tornado popular, ele é preocupante e exige tratamento para resto da vida

Quem nunca ouviu a frase: “só pode ser bipolar, muda de humor a toda hora”? Embora essa frase seja comum, não é verdadeira. A popularização do termo “bipolar” cresceu de forma incorreta pela sociedade. Ter variações de humor durante o dia é normal e está longe de ser um transtorno.

Segundo a Dra. Renata Bataglin, psiquiatra do Hospital São Luiz, o TAB (Transtorno Afetivo Bipolar) é um tipo de transtorno de humor caracterizado por fases de extrema modificação no humor da pessoa. “É uma doença episódica dividida em duas fases: a Mania ou Hipomania (mais branda)– nessa fase a pessoa fica eufórica, com muita energia, sem vontade de dormir, com pensamentos acelerados e há um aumento de movimentos corporais. É uma exaltação extrema. Normalmente é nessa fase que as pessoas que sofrem desse transtorno acabam se expondo demais, compram e se endividam de forma muito rápida e acabam fazendo coisas pelo impulso da euforia extrema. Os parentes costumam buscar apoio de um psiquiatra quando o paciente apresenta esse quadro. Já na fase depressiva é mais comum os pacientes procurarem a ajuda de um especialista”, esclarece.

O Transtorno Afetivo Bipolar se caracteriza por ser uma doença crônica, progressiva e deteriorante. “As taxas de suicídio são muito altas para quem apresenta essa doença, principalmente na fase de depressão. Além disso, a taxa de divórcio para quem apresentava esse quadro é, também, mais alta do que na população em geral”, explica a médica.

Embora pareça simples de ser diagnosticado pelos sintomas e reações intensas do paciente, o transtorno bipolar necessita de uma investigação minuciosa: estudar o histórico familiar, observar o comportamento do paciente, fazer um histórico médico e outras observações são alguns meios de obter o diagnóstico da doença. Mas a Dra. Renata Bataglin ressalta: “é preciso um acompanhamento psiquiátrico regular, mesmo na fase em que o paciente não está em crise, uma vez que o uso da medicação não serve só para tratar as crises, mas sim para evitá-las”, explica a médica.

familia  19-01

A família é muito importante em todo o processo do tratamento da doença. “O apoio familiar, somado ao tratamento medicamentoso e psicoterápico são fundamentais para evitar as crises da doença”, finaliza a Dra. Renata Bataglin.

Fonte: http://www.bolsademulher.com/saude-mulher/transtorno-bipolar-vai-muito-alem-da-mudanca-de-humor/

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DESTAQUES

266 Comentários

  1. Paula 2 de novembro de 2013 às 11:26 - Responder

    Preciso de ajuda. Meu namorado é bipolar, não admite e eu não estou aguentando mais. O que fazer para convence-lo a ir ao psiquiatra? Ele é o maior do mundo, imagina ir ao psiquiatra …

    • Equipe Abrata 6 de novembro de 2013 às 17:58 - Responder

      Olá Paula
      Obrigada por entrar em contato com a ABRATA.

      É muito importante estabelecer limites para se proteger (e proteger a família) de comportamentos relacionados a doença. Tenha em mente de que vc não pode controlar o comportamento do portador do Transtorno do Humor, mas sim a forma como lida com isso. Tenha cuidado para não aceitar abusos verbais, emocionais, físicos ou financeiros simplesmente porque a pessoa está doente.
      Existem formas d estabelecer limites a um comportamento em particular para tentar diminuir o risco deste voltar a acontecer. Vejas algumas dicas do livro Guia para cuidadores de pessoas com Transtorno do Humor.(vc poderá baixá-lo em nosso site: https://www.abrata.org.br/new/GUIA%20CUIDADORES%20DE%20PESSOAS%20BIPOLARES.pdf )
      a) Diga à pessoa qual é o comportamento que o preocupa e faça um pedido de forma positiva para que ela tente evitar esse tipo de comportamento no futuro. Mencione os benefícios que advirão para a pessoa, para você e para a família.
      B) Diga à pessoa que o comportamento dela ultrapassou um limite pessoal e explique qual é esse limite e quais as consequências associadas à falta de respeito por ele e falta de procurar um atendimento com o médico. Também pode ajudar especificar os benefícios que advirão para ambos se esse limite for respeitado, assim como o apoio do médico. Se falar das consequências, tem de estar disposto a mantê-las e, em caso extremo, pô-las em ação.

      Se deixar claro à pessoa quais comportamentos relacionados com a doença que não são aceitáveis e estabelecer limites, ela saberá com o que contar e terá a opção de decidir o que quer fazer para prevenir esse tipo de comportamento no futuro. Se a pessoa se esforçar para esse fim, é essencial que reconheça seu esforço. Saber que o portador está tentando respeitar seus limites é tranquilizador.

      Aproveite para conversar com a pessoa, quando ela se encontrar relativamente bem, mais estável, sob as precauções que poderiam ser tomada para prevenção da doença, para prevenir comportamentos de risco e suas respectivas consequências.
      Vale ressaltar que o médico é um aliado no tratamento, e que a doença tem tratamento. O diagnóstico precoce aliado a uma terapêutica adequada é um bom caminho para a melhora e manutenção da qualidade de vida da pessoa com transtorno bipolar.
      Os grupos de apoio mútuo – GAM, oferecidos pela ABRATA, ajudam na adesão ao tratamento e no controle da doença. Caso resida em SP, venha participar. Acontecem na terças e quintas-feiras. Veja a agenda no site: https://www.abrata.org.br.
      Abraços fraternos
      Equipe ABRATA

      • ANA PAULA DA SILVA PEREIRA 8 de novembro de 2013 às 19:26 - Responder

        Olá ! Muito obrigada pela atenção, pela orientação, pelo apoio. É muito difícil para quem ama e vê que algo está errado. Mas acho q tem uma luz no final do túnel: conversamos e coloquei limites a falta de respeito dele com relação a minha pessoa e relação aos seus familiares e amanhã ele vai ao psicólogo. Já é um começo… Bjs!

    • Carol 8 de novembro de 2013 às 13:48 - Responder

      Paula, estou na mesma situação. Gostaria de conversar com vc.. se vc puder, meu email é carol.tata@gmail.com

  2. Rosana de Fatima Rocha de Freitas 2 de novembro de 2013 às 15:05 - Responder

    O medico psiquiatra diagnosticou a doença em minha filha.gostaria de saber como eu mãe, posso ajudar no tratamento.Ela já tentou o suicidio algumas vezes ingerindo medicamentos.
    Agora com este psiquiatra que diagnosticou a doença vejo ela mais tranquila com a medicação.

    • Equipe Abrata 6 de novembro de 2013 às 18:44 - Responder

      Prezada Rosana
      Bem vinda a ABRATA!

      O tratamento medicamentoso é básico, mas o TB não é meramente uma questão bioquímica, mas também psicológico e social. Entrar em contato com os sintomas do transtorno bipolar causa sofrimento e pode ser traumatizante para o portador e para a família. O medo como isso vai afetar a vida, o preconceito e a aceitação do diagnóstico requerem também uma atenção psicológica. para lidar e aceitar a doença, é necessário conhece-la. Buscar mais informações, orientação e conhecimento, assim como buscar a orientação psicoeducacional por meios dos grupos de apoio mútuo, são fatores motivacionais para manter o curso do tratamento, o manejo com os medicamentos, promovendo mais controle dos episódios.

      É fundamental a manutenção de uma rotina básica que inclua a manutenção dos padrões do sono regulares e ter tempo para relaxar, tomar a medicação no horário e cf prescrito pelo médico, assim como se alimentar nos horários e bem.

      Acessando o site da ABRATA vc também encontrará vários folhetos que trazem mais informações acerca do Transtorno do Humor que poderão apoiá-la no suporte a sua filha. Sugerimos especialmente o livro Guia para cuidadores de pessoas com transtorno do humor. Nele encontrará várias dicas, assim como mais informações.

      Caso vocês residam em SP, convidamos para participarem do grupos de apoio mútuo – GAM, oferecidos pela ABRATA. São grupos separados, um para familiar e outro para portador. Eles acontecem todas as terças e quintas-feiras. Os participantes apresentam os problemas comuns, ligados ao transtorno do humor, cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e prestar ajuda, apoio e conforto e mais conhecimento sobre a doença. Veja no site, em AGENDA, a programação completa oferecida pela associação.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  3. Marcia Baptista da Silva 23 de novembro de 2013 às 14:13 - Responder

    Enviei um email relatando comportamentos da minha mãe, como mau humor constante, agressividade, mania de acumular coisas, falta de higiene, confusão mental, mudança de personalidade, confusão, apatia, falta de apetite, dores pelo corpo, entre outras coisas, e foi respondido que possivelmente ela teria o transtorno. Conversei com uma médica que cuidava dela na época, relatei os fatos e a minha preocupação com a saude e a integridade física dela, que ela já havia tomado rivotril uma época, que ela era ex alcoolatra e que havia casos psiquiátricos na familia, e a médica cogitou Alzheimer, mas depois ela trocou de médico. Fui ao posto novamente conversar com a médica dela, que por sinal foi extremamente rude comigo, e após muito insistir ela encaminhou minha mãe ao NASF, que é uma equipe multidisciplinar. Ela foi duas vezes e não foi mais, e ninguém me procurou. E possível que uma pessoa idosa com algum transtorno consiga “enganar” o profissional? Pergunto isto porque infelizmente a minha palavra não foi levada em consideração.

    • Equipe Abrata 25 de novembro de 2013 às 17:20 - Responder

      Olá Márcia

      É uma pena, mas de fato sua mãe precisa de uma boa avaliação médica. Os sintomas que você descreve não são conclusivos para um diagnóstico e, certamente, são necessários exames laboratoriais e de imagem, além de uma entrevista minuciosa, para se fazer o diagnóstico correto e se iniciar um tratamento adequado. Se sua mãe está com esses sintomas, ela certamente tem um problema médico e necessita de tratamento. Não parece que sua mãe enganou quem quer que seja, parece que o atendimento adequado é que ainda não aconteceu. Sugerimos que você converse com a direção do serviço de saúde no qual ela foi atendida e solicite esclarecimentos.
      Boa sorte e abraços
      Equipe ABRATA

  4. Tatiane 30 de novembro de 2013 às 01:11 - Responder

    Olá, eu sofro de TAB faço tratamento e já estive internada por tentativa de suicídio, os medicamentos engordam muito e me sinto uma pessoa insensível, não tenho sentimentos por nada e ninguém, apenas por meus filhos e marido mesmo assim faço o possível para ficar sempre sozinha me culpo muito e tenho desejos errados e loucos as vezes como de fazer algo errado pra ganhar dinheiro, vingança, sentimentos ruins que jamais teria antes, gostaria de saber mais sobre isso, estou me sentindo uma pessoa má, minhas crises eufóricas não são de agitação, são agressivas, tenho medo de cometer algo que machuque alguem, faço tratamento psiquiátrico e terapia mas ha seis anos já estou assim, estou cansada demais por favor me orientem, obrigada.

    • Equipe Abrata 10 de dezembro de 2013 às 12:08 - Responder

      Cara Tatiane,
      Obrigada pelo contato com a ABRATA!

      Certamente você não é uma pessoa insensível. Ao contrário, está vivendo um sofrimento grande e já faz bastante tempo, não é?
      A convivência com os sintomas do transtorno bipolar não é fácil e requer muita paciência e persistência com o tratamento até se conseguir um alívio. Os sintomas que você descreve sugerem (não temos condições de afirmar, somente supor) que você esteja apresentando um quadro misto (uma mistura de sintomas depressivos e maníacos) e essa é uma experiência de grande sofrimento e angústia e podem aparecer ideias e sentimentos muito ruins nesta fase. É muito importante que você procure imediatamente o seu psiquiatra e relate os sintomas com a mesma clareza que os reportou a nós. Procurar ajuda rápida é condição necessária para que as providências necessárias sejam tomadas e que seja evitada uma piora ou cronificação do episódio. Não pense que o seu estado atual é o jeito natural de ser do bipolar! Você pode melhorar, sim, e ter acesso a uma vida mais leve e gratificante. O tratamento correto pode ajudá-la nisso.

      Abraços
      Equipe ABRATA.

  5. simone do rocio ferreira 23 de janeiro de 2014 às 16:44 - Responder

    Olá sou bipolar e sofro muito com isso.
    Além de viver escrava de remédios e psiquiatras e psicólogos, a gente nunca está realmente bem, são raros os momentos em que podemos dizer que tivemos um dia bom.
    Me sinto também muito cansada e se não fosse pelos meus filhos já tinha desistido de tudo, esse peso esse cansaço é horrível.
    Se existir uma forma de me ajudarem fico agradecida.

    • Equipe Abrata 24 de janeiro de 2014 às 22:21 - Responder

      Olá Simone

      Para algumas pessoas o diagnóstico da doença bipolar oferece uma explicação bem vinda para a forma como se têm sentido. Para outras é um golpe terrível. Muitas outras têm um misto de sentimentos. Independentemente da forma como se sente acerca do assunto, é provável que tenha uma série de dúvidas e perguntas relativas ao transtorno do humor e ao que o mesmo significará para a sua vida.

      Por algum tempo, é natural não saber bem como lidar com a situação que envolve a doença: a crise, as frequentes consultas médicas, psicoterapia, o tratamento que não pode ser interrompido e que leva algum tempo para obter o resultado almejado.

      A compreensão sobre as manifestações da doença e a dinâmica que vc convive com alguns momentos de instabilidade, de fragilidade ou mesmo das crises, são essenciais para se manter estável e com qualidade de vida.

      A maioria das pessoas com doença bipolar descobre que o seu estado melhora significativamente quando iniciam um tratamento adequado. Não existe “cura” para a doença bipolar, mas um tratamento eficaz permitirá controlá-la e conduzi-la a uma vida produtiva. Um tratamento apropriado com acompanhamento correto contribuem para ter uma vida com qualidade e satisfação.

      Existem quatro pontos fundamentais para o tratamento do transtorno bipolar: 1)Medicação 2)Psicoterapia 4)Grupo de apoio mútuo 4)Psicoeducação.

      A ABRATA oferece os Grupos de Apoio Mútuo e a psicoeducação. Caso resida em SP, venha conhecer e participar dessas atividades. No Grupo de apoio vc terá a oportunidade de ouvir depoimentos de outros portadores, dicas de como lidam com a doença entre outros assuntos, assim como vc também poderá expor as suas dúvidas e sucessos. Veja a agenda mensal no site. Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/agenda.aspx

      Simone também lhe sugerimos assistir aos vídeos postados no site. Nestes vídeos vc encontrará depoimentos de portadores, assim como algumas dicas para lidar com a doença e ter melhor qualidade de vida.

      Conte sempre com a ABRATA!
      Equipe ABRATA

  6. Lucas 25 de janeiro de 2014 às 14:26 - Responder

    Olá.. estou aqui em busca de um auxilio; estou conhecendo um bipolar a mês e houve uma mudança de humor drastica e devido a isso, ele esta se afastando cada vez mais. Diz não sentir nada por outras pessoas, alem de angustia, irritabilidade, ansiedade, que sente vazio, sem vida. Resolvi tambem me afastar, talvez na tentativa de ajuda-lo, já que o mesmo parece não querer minha cia, mesmo dizendo que isso é uma fase e que logo ficaremos bem.
    Como posso ajuda-lo? Como agir em crises como esta?

    • Equipe Abrata 27 de janeiro de 2014 às 19:37 - Responder

      Prezado Lucas

      A família e os amigos próximos, quando devidamente, esclarecidos sobre a doença como um todo e nas manifestações por meio dos sintomas característicos, podem colaborar muito na continuidade, manutenção e desenvolvimento do tratamento do seu ente querido.
      Durante as crises é essencial evitar atitudes de impaciência, hostilidade e negatividade; não desqualificar nem rejeitar a mensagem do outro; dar um voto de confiança ao portador que demonstra estar seguindo o tratamento, evitando assim a hipervigilância.

      A base do tratamento do transtorno bipolar ou transtorno do humor é o tratamento medicamentoso. Sem ele, a tendência do transtorno bipolar é a repetição de novos episódios (crises) de depressão e/ou mania (euforia). Algumas formas de psicoterapias, quando associadas ao tratamento meicamentoso, ajudam bastante.

      Lucas no site temos o livro online “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno do humor”. Vc poderá baixá-lo em seu computador. Ele traz informações sobre doença, assim como dicas para lidar com as mais diversas situações. Nesse mesmo link vc também encontrará folhetos acerca da temática. Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Abraço fraterno
      Equipe ABRATA

  7. ERIKA 31 de janeiro de 2014 às 02:03 - Responder

    Sabe amo meu marido e meu filho e por incrível q pareça tenho um desejo enorme de ajudar estas pessoas q vivem em condiçoes inferiores a da gente, mas infelizmente não tenho uma situaçao financeira tão favorável assim. Tenho o marido q qualquer mulher desejaria ter: um homem carinhoso, atencioso, bom pai um homem MARAVILHOSO!!!
    Porém tem dias q não entendo como ele me aguenta, um minuto digo q o amo em outro quero sumir e fugir de td, não tenho amizades, tenho 30 anos nao sou de conversar com pessoas q não seja da família, como meu pai e minha mãe, sei q ja fui um ser melhor não desejo o mal de ninguém porém sei q não sou normal, horas estou rindo minutos depois chorando, horas querendo abraçar a tds e hs querendo ficar longe de td e tds; hj em dia não sinto mais vontade de morrer, apenas aprendi a gostar da vida e descobri o quanto é bom viver e poder desfrutar de cada sorriso lindo do meu filho, de ver cada dentinho novo nasce. Fé tenho muita! acredito em DEUS num ser maior num ser bom E GENEROSO Q CUIDA DE TDS NÓS! isto aqui e só um desabafo no meio da madrugada bjs xau fik cm DEUS

    • Equipe Abrata 5 de fevereiro de 2014 às 20:29 - Responder

      Olá Erika

      Os sentimentos que vc relata devem lhe trazer muitas tristezas e aflições e sugerem sintomas depressivos. Sabe, tem um momento em nossas vidas que passamos a dar maior importância em ter qualidade de vida. Quanto mais vivemos, aprendemos e envelhecemos, mas precisamos estar em equilíbrio com o que é possível ser feito, mais precisamos ser funcionais em nossas atividades, no dia a dia, de modo a produzir resultados sastifatórios para nós mesmos, para nossa família e para as pessoas que amamos e que nos amam.

      Erika que tal procurar um apoio médico, um psiquiatra e conversar com ele, da mesma forma que vc se expressou para a ABRATA. Fale dos seus sentimentos, das suas dúvidas, do seu jeito de ser e de como vc percebe a vida, as pessoas em sua volta. Assim, o médico poderá lhe orientar de como se cuidar e ter mais qualidade de vida.

      Esperamos que você consiga construir novas oportunidade de conviver e relacionar com as pessoas que ama e buscar novos vínculos sociais de amizades além de seus familiares. Lhe desejamos boa sorte e conte sempre conosco.

      Abraços
      Equipe ABRATA

    • andre ambrosio da silva 6 de fevereiro de 2014 às 17:58 - Responder

      Sinto tudo isso que a Erica comentou; a única diferença e que sinto vontade de morrer e isto e constante…parece que tudo que eu faço da a impressão que vai ser pela última vez. Por favor me ajudem.

      • Equipe Abrata 7 de fevereiro de 2014 às 19:24 - Responder

        Prezado André

        O transtorno bipolar apresenta uma série de sintomas e, na fase depressiva e mista é mais comum aparecerem falta de interesse na vida e idéias (até mesmo planos) suicidas. É importante saber que tais sintomas são tratáveis, mas o suicídio não – este não tem volta. Quando o paciente está estável, essas idéias não aparecem ou são distantes e fracas. O quadro que você descreve para este momento sugere que você não saiu totalmente do episódio(crise) da doença, portanto, é fundamental que você procure seu psiquiatra e relate ao profissional exatamente o que está sentindo, para que ele possa reavaliar o tratamento e fazer os ajustes necessários. Lembre-se de que o tratamento médico é sempre realizado pelos dois lados, o médico e o paciente (e sua família), e a cooperação entre ambos é um dos principais fatores de sucesso na recuperação.
        Grande abraço.
        Equipe ABRATA

  8. janaina 8 de fevereiro de 2014 às 11:24 - Responder

    Gostaria de saber se são sintomas bipolares o fato de ter compulsões por coisas diferentes em determinada época, misturado com muita depressão, pouquissima autoestima e algo como uma fobia social mto intensa, me paralisando e fazendo com que nao consiga me expressar, sentindo muito ódio de mim, me achando idiota e pensando estar sendo criticada por todos, ter a sensação que me olham na rua o tempo todo, ser perfeccionista ao ponto do impossível… quando tenho compulsões elas me fazem ter comportamentos bem inapropriados que só depois percebo o ridículo… obrigada, espero q possam me ajudar. Eu ja estou em tratamento mas gostaria de ouvi-los…

    • Equipe Abrata 11 de fevereiro de 2014 às 13:47 - Responder

      Prezada Janaina

      Obrigada pelo seu contato com a ABRATA!

      O transtorno do humor bipolar pode ser desencadeado por uma variedade de sinais e sintomas diferentes, característicos a cada pessoa em questão. O relato dos seus sintomas podem sugerir um transtorno do humor. Somente o seu médico psiquiatra, ao ouvi-la, poderá diagnosticá-la corretamente. A avaliação do psiquiatra é imprescindível e essencial. O diálogo contínuo com o seu médico e psicoterapeuta pode ser a chave para um tratamento eficaz.
      Quando estiver com o seu médico não esconda informações sobre o que está sentindo, como está agindo, sobre os seus sentimetnos e emoções. As vezes, mesmo que insignificantes, informações e a descrição dos sintomas podem ser fundamentais para clarificar o diagnóstico. Saiba que com o tratamento adequado o estado da pessoa melhora significativamente. Não existe “cura” para o TB, mas um tratamento eficaz permite o controle e a qualidade de vida.

      Para algumas pessoas a definição do diagnótico do TB oferece uma explicação bem vinda para a forma como se tem sentido. Para outras é um golpe terrível. Muitas outras tem um misto de sentimentos. Buscar conhecer cada vez mais sobre a doença, facilita o dia a dia e a aceitação. Sugerimos a você que veja no site da ABRATA os folhetos que tratam sobre o transtorno bipolar, assim como aos vídeos postados. Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      E caso você resida em SP, aproveitamos a oportunidade para convidá-la para participar do Grupos de Apoio Mútuos que acontecem todas as terças e quinta-feiras. Sendo que antes será necessário passar pelo Grupo de Acolhimento, fazendo a sua inscrição pelo tel: 11-3256.4831.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  9. vania almeida 22 de maio de 2014 às 11:27 - Responder

    infelizmente tive o diagnóstico de tab f31.4 estou na fase de depressão ainda….as vezes axo que ñ vou aguentar….tenho histórico familiar….minha mãe tbm tem tab….tem dias q nem eu me aguento….aiii q vem os pensamentos suicidas…na minha casa e briga constante….infelizmente meu parceiro ñ esta aceitando a doença….sei q ñ e fácil….mais tenho um filho de 10 anos do meu primeiro relacionamento….q infelizmente sofre ao me ver assim…hoje entendo q mta coisao transtorno acentuou em minha vida….sou sozinha. isso me deixa pior ainda…ao msm tempo q quero fik bem….as vezes quero jogar td pro alto….queria q me dessem algumas dicas…faz menos de um mês q tive o diagnóstico…desde já agradeço

    • Equipe Abrata 28 de maio de 2014 às 13:11 - Responder

      Olá Vânia

      Em primeiro lugar, que bom que você pede ajuda!
      Náo é fácil superar as oscilações de humor e isso só é possível com a ajuda do tratamento médico, psicoterapêutico e do troca com pessoas que vivem a mesma condição. Ou seja, a saída não é se afastar, é se abrir.
      Sabemos que isso não é fácil e que se relacionar com as pessoas também envolve estresses. Mas se você se aliar a pessoas preparadas para ajudar, como o médico, um psicoterapeuta, isso pode lhe dar mais forças para enfrentar suas dificuldades e para melhorar sua qualidade de vida. Ou mesmo um pessoa da sua família, que vc confia. Como você diz, tem dias q nem eu me aguento – dá para viver melhor do que isso se você acreditar que há tratamento, e estabilização, apesar dos eu amrido ainda não apoiá-la. Isolar-se não ajuda, poderá lhe trazer um esvaziamento em sua vida.
      E veja que você já deu um passo importante que é o de se integrar na comunidade ABRATA e de se abrir para ajuda. Sugerimos a você, cso resida em SP, para frequentar os grupos de atividades da ABRATA, o contato presencial pode ajudá-la a descobrir novas perspectivas que, daí, sozinha, você não consegue perceber. Cuide-se bem, para poder cuidar e estar com o seu filho. use as boa energia do seu filho para lhe fortalecer e impulsionar no dia a dia.
      Grande abraço.
      Equipe ABRATA

  10. roberta 28 de maio de 2014 às 23:30 - Responder

    Boa Noite
    Primeiramente, quero parabenizar toda essa estrutura voltada ao apoio dos que necessitam.
    No meu caso, tenho uma pessoa próxima que tem o transtorno bipolar. Teve uma depressão aos 17, sem diagnóstico preciso. Teve um surto aos 19 anos, quando, então, foi corretamente diagnosticado e passou a se submeter ao tratamento, de modo que até os 35 não teve qualquer alteração de relevante, mantendo-se apenas com o lítio. Ocorre que aos 35 descuidou um pouco da medicação, se submeteu a um stress maior, e acabou tendo uma depressão. Foi imediatamente ao médico e já reforçou a dosagem do lítio, juntamente com antidepressivo. Ele ficou angustiado pois após 16 anos é que foi ter uma recaída. Já até tinha se esquecido que era bipolar. Mas é forte, jamais pensou em suicídio. Aguarda sair totalmente da depressão, mas fica angustiado em prejudicar a carreira que tão arduamente lutou para conquistar. Gostaria de saber, pela experiência de vocês, o tempo necessário, em média, para ele sair da crise e se estabilizar novamente e se há novos cuidados a serem tomados. Obrigada.

    • Equipe Abrata 30 de maio de 2014 às 17:18 - Responder

      Prezada Roberta

      O caso do seu amigo é um exemplo típico de como a falha na adesão ao tratamento é a principal causa de recaída da doença. Mesmo após muitos anos de estabilidade, o paciente pode ficar tentado a falhar ou abandonar a medicação por se sentir curado. E o resultado é a recidiva, o aparecimento ou do episódio depressivo ou maníaco.
      Infelizmente, não temos como dizer qual o tempo necessário para a remissão total do episódio, porque é necessário levar em conta o contexto no qual tal recidiva ocorreu, se existem outros fatores de risco, se o seu amigo apresenta alguma condição clínica que interfere na resposta e se ele vai conseguir ter a mesma resposta à medicação que tinha no passado. Esses fatores só podem ser mais bem avaliados pelo psiquiatra que o acompanha. Mas, uma coisa é certa: a retomada do tratamento é o fator decisivo para a recuperação e a manutenção do tratamento é condição necessária para retomar e manter a estabilidade.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  11. roberta 31 de maio de 2014 às 16:15 - Responder

    Muito obrigada pela resposta. Na verdade, ele não tinha abandonado a medicação. Veio bem por quase duas décadas e, pelo corre-corre da vida, por último vinha se esquecendo de tomar a medicação integralmente como prescrito. Agora está seguindo a risca. Se Deus quiser retornarei com boas notícias. Também desejaria ajudar essa Associação. Grata.

    • Equipe Abrata 2 de junho de 2014 às 22:26 - Responder

      Olá Roberta
      Estamos torcendo pelo sucesso e continuidade do tratamento do familiar. Como vc diz que quer ajudar a ABRATA, vc poderá entrar em contato por meio do telefone: Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Conte sempre com a ABRATA!
      Abs
      Equipe ABRATA

  12. Iuri Pedroso 6 de agosto de 2014 às 12:44 - Responder

    Tenho uma tia com transtorno bipolar e a agora começou a nos denunciar por maus tratos aos nossos filhos. Li que os sintomas são alucinações, delírios etc, o conselho já esteve aqui e viram ser inverdades, mas como disseram eles tem que vir.
    Qual o procedimento que devo tomar? Não a processo por calunia, por já saber de seu problema, mas preciso proteger minha família. O que devo fazer?

    • Equipe Abrata 17 de agosto de 2014 às 19:35 - Responder

      Caro Iuri

      Considerando o seu relato, parece-nos que a sua tia deve estar passando por episódios de mania, sintomas da doença. Neste momento, ante mesmo até de buscar apoio judicial ou mesmo um advogado, primeiro, vcs poderiam levá-la ao psiquiatra para uma consulta e assim ele poder avaliar se ela está passando de fato por uma crise bipolar. A partir de uma avaliação médica, acreditamos que vcs, a família como um todo, terão mais condição e conhecimento sobre a situação, para avaliar toda com mais clareza, e buscar caminhos para minimizar as problemas decorrentes da denúncia, que vc relata, além de favorecer um tratamento correto para a sua tia.
      No momento estamos sem voluntários na área jurídica, portanto sugerimos, caso sintam ainda a necessidade de tomar algum procedimento legal, procurar um advogado, ou mesmo a defensoria pública para orientação.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  13. Ariana 18 de agosto de 2014 às 10:36 - Responder

    BOM DIA , MEU NAMORADO ACREDITO QUE SEJA BIPOLAR , SEMPRE COM PENSAMENTOS QUE DEIXAM PRA BAIXO , NÃO ACREDITA E NÃO CONFIA NAS PESSOAS , SOFRE UMA IMENSA MUDANÇA NO HUMOR , UMA HORA ME AMA OUTRA HORA ME ODEIA , UM DIA ESTA FELIZ O OUTRO TRISTE , XINGA MUITO AS PESSOAS ISSO TAMBÉM É SEQUENCIA DE SUA INFÂNCIA PERTUBADORA DEVIDO SUA MÃE E ISSO ATÉ HOJE , ACREDITO QUE ELE PRECISA DE UM FORTE TRATAMENTO POIS É UMA PESSOA LINDA , TEM UM FILHO LINDO ,TEM UM MEGA CORAÇÃO , EU O AJUDO MUITO MAS PRECISA DE AJUDA PROFISSIONAL.

    • Equipe Abrata 21 de agosto de 2014 às 19:30 - Responder

      Olá Ariana

      De fato, parece que vc já sabe o caminho a seguir. Procurar a ajuda de um profissional! E esse profissional especializado é o médico psiquiatra. Somente o psiquiatra poderá dizer qual é o diagnóstico do seu namorado, se tem ou não uma doença, até porque em saúde, há muito sintomas parecidos entre diversas quadros das doenças na área mental.
      Converse com o seu namorado, sobre a possibilidade de buscar apoio de um médico, num momento que ele estiver mais sossegado e receptivo.
      Porém, vale ressaltar que não vc pode controlar o comportamento do seu namorado, em caso de uma doença ou mesmo um trauma emocional, mas sim a forma como ele lida com tudo isso. O essencial, neste momento, será mesmo buscar o apoio de um profissional especializado.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  14. katry 22 de agosto de 2014 às 15:28 - Responder

    FUI DIAGNOSTICADA COM TRANSTORNO BIPOLAR COMECEI A FAZER ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO E TRATAMENTO COM ANTIDEPRESSIVOS, MAS PAREI COM OS DOIS. QUERIA SABER SE EXISTE ALGUMA MANEIRA DE CONTROLAR AS MUDANÇAS DE HUMOR DO DIA A DIA. SEM SER COM ACOMPANHAMENTO MÉDICO E MEDICAMENTOSO? MEU CASAMENTO ESTA POR UM FIO PORQUE MEU MARIDO NÃO ACEITA ESSA MINHA MUDANÇA REPENTINA DE HUMOR. ABRAÇOS

    • Equipe Abrata 24 de agosto de 2014 às 21:46 - Responder

      Olá Katry

      O Transtorno Bipolar é um distúrbio cerebral caracterizado por episódios de mudanças extremas e prejudicando no humor, energia, pensamento e comportamento. Os sintomas podem surgir ou de repente ou gradualmente durante a infância, adolescência ou idade adulta. A depressão e transtorno bipolar tendem a ser de natureza episódica. É uma doença tratável, mas até agora não pode ser curada. O objetivo do tratamento deve ser para controlar a doença, diminuir a gravidade de episódios depressivos e maníacos e recidivas para manter um nível de qualidade de vida.
      Portanto o tratamento tem que ser medicamentoso,(fazendo uso da medicação) pois é uma doença crônica e a medicação deve ser tomada diariamente, todos os dias, no horário determinado. Assim como a pessoa também deve procurar ter uma rotina no dia a dia, como horário para dormir, alimentar-se.
      Vc cita que está com oscilações de humor, isso deve estar ocorrendo pq vc parou de tomar a medicação. Somente fazendo uso da medicação e com o acompanhamento médico e se possível com apoio do psicólogo, vc poderá estabilizar a doença, e os sintomas serão reduzidos.
      Entre no site da ABRATA – https://www.abrata.org.br e leia os artigos postados e assista aos vídeos. Procure conhecer mais sobre o transtorno bipolar e mostre também para o seu marido.
      É importante vc retornar, urgente, ao seu médico e reiniciar a tomada da medicação. Ressaltamos que o retorno com a medicação deve ocorrer com a orientação do médico. Saiba que o médico é um aliado no seu tratamento e na sua melhora.
      Abraços
      Equipe ABRATA

      • Keila 23 de fevereiro de 2015 às 08:19 - Responder

        Vcs comentaram em seguir uma rotina pra diminuir a mudança de humor repentina. No meu caso, mudo repentinamente de humor, mas não sou agressiva, as vezes grossa, mas soh fiquei agressiva a ponto de gritar e bater uma vez! Peço desculpas demais e me acho menos que as outras pessoas! Voltando a “rotina” sou inconstante não gosto de rotina, gosto de experimentar coisas novas a todo tempo! Rotina me chateia mt!

        • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2015 às 20:15 - Responder

          Olá Keila

          As inscrições para a palestra são realizadas através do telefone Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
          Abraços
          Equipe ABRATA

  15. Adriana 20 de setembro de 2014 às 19:07 - Responder

    Muito complicado essa doença!! Eu tive um namorado assim, como psicóloga logo percebi! Ele já havia tido depressão profunda pelo termino de uma relação que a ex nunca mais atendeu seu telefonema! Ele parecia ser ótima pessoa, e me passava que ela tinha sido uma megera com ele.. Aos poucos fui observando seu comportamento e fui vendo o quanto ele é provocante! Está tudo bem, de repente bate uma ansiedade, quer ir embora de onde está, de onde queria tanto estar, aí começa a botar defeito pra ir rápido dizendo que tem outras coisas pra fazer! no trabalho, age com seus clientes como se fossem rivais! Começa muito bem. Dizendo que pegou um cliente ótimo, e não demora a reclamação sobre ele é igual a de todos os outros! e aí comcei a perceber a repetição de comportamentos! O mundo está contra ele, o mundo está errado… Mas na hora que não está acometido dessa fase (é raro), ele consegue ser uma pessoa super legal, coerente, pede desculpas, é engraçado e de repente… Vira tudo de novo! Parece que ele quer tirar o outro do sério… Tem dificuladade de dormir, insônia persistente, bate a porta a noite toda sempre que vai ao banheiro para o outro acordar e toma remédio pra esquizofrenia, mas não acompanha com psiquiatra… Passa e pega receita! Acho um absurdo!! enfim… Fiquei somente quatro meses, o terceiro mês passei terminada, tentamos mais três semanas com proposta dele tentar melhorar e até vi que se esforçou muitooooooo pra tal, mas é maior que ele!! E já passamos quatro meses terminados!! intransigente, já fez terapia mas não faz mais, diz que é perda de tempo. Viajamos no quarto mês e após um xilique fora do país voltamos terminados no avião, e nuncaaaa mais quis ver a cara dele!! No aeroporto ele entrou num taxi e eu em outro! Ele tentou ir no mesmo.. Eu disse… Não! Não precisa…. Vai pra casa descansar que eu tb vou!! e corri…. tenho pena!! pois é muito difícil o afetado pela doença aceitar o tratamento e pensar no outro! não tô a fim de viver com uma pessoa assim do meu lado!! fiz o mesmo que a outra… Nunca mais atendi a ligação dele!! Agora meu conselho a quem sofre disso e não quer perder a pessoa que gosta… SE TRATA !! Pq é insuportável pro outro conviver com isso!!! não seja egosísta se não vai acabar sózinho na vida!!!

    • Equipe Abrata 22 de setembro de 2014 às 20:22 - Responder

      Olá Adriana

      Entendemos que uma escolha tão séria como a de um casamento, ou mesmo de manter ou não um namoro não deve ser feita em função de um diagnóstico ou rótulo. Dizer que alguém é bipolar ou diabético, ou hipertenso ou ainda portador de TDAH não nos faz conhecer essa pessoa. A sintomatologia de um transtorno pode ser bastante semelhante para muitos de seus portadores, mas existem diferenças importantes que mudam completamente a forma de levar a vida de cada um. Por exemplo, uma pessoa interessada em se tratar, que busca ajuda e aceita suas limitações tem uma vida com qualidade de vida muito superior à de alguém que nega sua condição, não aceita tratamento e expõe seus familiares e cônjuges a todo o sofrimento decorrente da convivência com um doente que se deixa cronificar.

      No caso do transtorno bipolar, conhecer a doença é fundamental tanto para o portador como para a família, mas para alguém escolher se deve ou não se casar, ou manter um namoro com um portador deste transtorno é melhor que se pergunte como é essa pessoa, quais são seus valores, se estes são compatíveis com sua visão de mundo e se a pessoa doente cuida bem ou não de sua saúde. A participação do familiar e do cônjuge na vida de um bipolar é de suma importância, é alguém que acompanha o doente e o estimula a procurar tratamento precoce ao menor sinal de recaída. Sabemos também que quando ocorre que isso é muito mais fácil quando o portador coopera. Garantido isso, é possível aproveitar uma convivência rica com alguém que, a despeito da doença, tem uma grande sensibilidade e pode se relacionar de uma maneira criativa, divertida, intensa e com pontos de vista sobre a vida muito enriquecedores.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  16. Jessica 23 de outubro de 2014 às 12:35 - Responder

    Olá
    Eu não sei dizer se tenho ou não transtorno bipolar, eu mudo muito de humor constantemente ao mesmo tempo que tudo esta bem ao mesmo tudo esta mal. Meu namorado sofre muito com isso, por que ele faz o melhor dele para me agradar e a gente fica durante 1 ou 2 meses sem brigar, mais quando ele começa a me ignorar por algo que fiz de errado, eu não controlo…começo a chorar desesperadamente, pedir desculpa várias vezes, e ele simplesmente não me responde nada e manda eu sair de perto dele, mais ai eu fico desesperada, choro muito, e do nada me dá um ataque de raiva e do vários socos nele e chega até ficar vermelho onde eu bati, e as vezes arranho o pescoço. E ele com razão fica com mais raiva ainda e não fala mais comigo mantém distância de mim. E não sei, não controlo isso, parece que enquanto nada estiver bem eu não me controlo, eu não sei mais o que fazer já tentei me matar várias vezes, quando fico triste penso em tudo no que fiz de errado e tento pensar o motivo do porque fiz isso mais não consigo decifrar, simplesmente fiz e não consigo saber o porque é um ataque de raiva sem motivo ou razão que eu tenho e sempre me arrependo muito disso. Por Favor me ajude eu não sei dizer se é transtorno bipolar, ou se é algum trauma que tenho de quando eu era criança, porque minha infância foi um pouco conturbada. Alguém pode me dizer o que eu tenho, eu amo muito ele, e não quero machuca-lo novamente!

    • Equipe Abrata 27 de outubro de 2014 às 13:40 - Responder

      Olá Jessica

      Para vc saber se estes sintomas que relata são provocados por um quadro de bipolaridade, vc deverá consultar um psiquiatra. Somente este profissional está habilitado para responder esta questão em sua vida. Um dos principais sintomas da bipolaridade é a perturbação do humor, por isso que muitas pessoas pensam de transtornos do humor, como doenças emocionais e de fácil diagnóstico.
      Mas a bipolaridade vai muito além dos sintomas de alteração do humor, são necessários outros sintomas, que somente o médico poderá identificar.

      Vc fala no desejo de suicídio, é essencial buscar ajuda o mais breve. Evite decifrar estes sintomas sozinha, busque ajuda médica! Manter o controle sozinha, poderá lhe trazer prejuízos irreversíveis. A perda da sua vida poderá ser um deles, isso sim, é irreversível! Mas se cuidar, está em suas mãos. Vá em frente, agende uma consulta com um psiquiatra e busque mais qualidade de vida.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  17. sabrinne Palhoni 7 de dezembro de 2014 às 23:33 - Responder

    Oi meu filho tem muitas mudancas de comportamento e as vezes fica agressivo qdo fala ou fas alguma coisa q ele nao gosta e desde crianca q tudo dele era quebrar o bjetos qdo tava com raiva de alguma coisa mas pensavamos q isso iria passar. Mas ate hoje tem essa mania de qdo esta com raiva ele quebra as coisas. E depois q ele se acalma ele arrepende parece q nao ta nele o q eu faco

    • Equipe Abrata 10 de dezembro de 2014 às 10:57 - Responder

      Olá Sabrinne

      Se existe uma preocupação com os comportamentos do seu filho é importante vc buscar esclarecer estas preocupações, se elas são decorrentes de comportamentos inadequados para uma criança ou se são resultantes de algum quadro de doença que necessita de tratamento. Para isso sugerimos que procure um psiquiatra de crianças e jovens. Assim vc poderá ajudar ao seu filho.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  18. Gabriela 11 de fevereiro de 2015 às 00:49 - Responder

    Olá, meu nome é Gabriela e tenho 18 anoa d idade. Sou do tipo de pessoa calma, porém, quando fico irritada é terrivel. Grito, tenho vontade de bater, quebrar tudo, como já aconteceram em alguns episodios entre os 14 e 16 anos. Eu costumava jogar o que via pela frente…, algumas vezea dava ate vontade de matar, mas depois me arrependia, procurava me acalmae. Hoje, a vista de antes, até que me controlo mais. Mas ainda grito e tenho vontade de quebrar quando me irrito. Por outro lado, sou muito chorona, me magoo facil. De repente tenho lembranças de coisas que me doem muito e começo a chorar… começo a me sentir inferior… nao consigo ver potencial em mim. Por outras vezes, sou completamente euforica, dou risada, saio dançando, pulando. Isso tudo pode ocorrer num so dia e as vezes me deixa confusa e pertubada. Adoro ajudar meus amigos, sou mto carinhosa, mas as vezes um tanto quanto arrogante. Sou por vezes impulsiva. Então… devo procurar ajuda?!

    • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2015 às 00:56 - Responder

      Querida Gabriela

      O importante é que vc mesma está preocupada com vc! É o primeiro passo já está dando – está buscando ajuda e entender o que acontece com vc. Saiba que estas atitudes relatadas não são saudáveis e lhe trazem prejuízos. O segundo passo será buscar o apoio de médico. Melhor ainda se for um psiquiatra para poder conversar sobre estes sintomas que vc relata. E quanto mais cedo procurar este apoio médico e mais cedo ter um diagnóstico, melhor resposta terá, caso seja necessário um tratamento.
      Muitas pessoas passam anos sofrendo sem qualquer diagnóstico. Isto significa que tratamento é inexistente ou inadequado. E muitas vezes a saúde mental deteriora-se, a sua saúde física também pode sofrer consequências, além de que as suas vidas e as vidas daqueles que as rodeiam podem sofrer danos incalculáveis.
      Portanto, continue cuidando de vc vc, continue atenta com a sua saúde mental. Procure um psiquiatra!
      Conte sempre com a ABRATA.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  19. Keila De Souza 23 de fevereiro de 2015 às 08:03 - Responder

    Bom dia, tenho problema com mudança de humor repentina, me sinto feliz, ai do nada me entristeço e fico mt chateada, foco irritada, logo em seguida me esqueço e volto a ficar feliz. Ainda não procurei ajuda profissional nem mesmo observei com que freqüência isso acontece! Também tenho outro problema que eh o de me sentir inferior as pessoas ao meu redor, principalmente a mulheres aparentemente mais belas do que eu, ou a algum dom do qual não possuo. Não me considero uma pessoa feliz.

    • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2015 às 21:06 - Responder

      Olá keila

      É importante vc agendar uma consulta com um psiquiatra ou mesmo uma psicóloga. Assim vc poderá saber se tem uma questão emocional que poderá cuidar com o apoio de uma psicóloga, ou se tem alguma doença mental ou mesmo um transtorno do humor, aí precisando do tratamento. Ficar nesta dúvida, supondo que possa ter algo, alguma doença mental, poderá lhe deixar mais aflita e com angústia, impedindo-a de fazer as coisas que coisas que gosta e sente prazer.
      Cuide de você, peça ajuda de uma familiar que vc confia e gosta para lhe ajudar na procura do psiquiatra ou da psicóloga.
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  20. Fransgil 25 de fevereiro de 2015 às 11:39 - Responder

    Bom dia meu namorado muda de humor constantemente em uma hora está super bem calmo brincalhão basta uma atitude de outras pessoas ate mesma a minha que ele nao concorde basta p fechar a cara e ser ate em muitos casos mal educado.. Isso tem acontecido muitas vezes e houve essa mudança de un ano p CA. Necessito leva lo a algum profissional ?

    • Equipe Abrata 1 de março de 2015 às 21:49 - Responder

      Olá Fransgil

      Quando uma pessoa apresenta alterações/oscilações de humor com muita frequência sempre é importante buscar apoio médico. Que tal sugerir ao seu namorado para procurar um psiquiatra que é o profissional especializado para realizar um diagnóstico para saber se uma pessoa tem ou não algum transtorno. Assim, vcs poderão buscar caminhos para lidar com a situação e tornar o relacionamento de vcs mais saudável.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  21. Julicb 13 de março de 2015 às 21:55 - Responder

    Olá, tenho um amigo que muda de humor constantemente, ele pode estar muito triste e em pouco tempo fica feliz e fazendo brincadeiras, porém a mudança as vezes é progressiva, não acontecendo de forma repentina. Ultimamente ele tem mostrado uma ”dupla personalidade”, como por exemplo, falando coisas que geralmente não falaria, mudança no tom de voz e no jeito de falar, etc. Mas ele sempre se lembra do que falou, e se mostra arrependido. Sei que ele tem um relacionamemto meio conturbado com a esposa, e tem parentes próximos com depressão. O que sera que está acontecendo com ele ? Obrigada desse já!

    • Equipe Abrata 23 de março de 2015 às 20:04 - Responder

      Olá Julicb

      Vc já considerou a possibilidade de sugerir ao seu amigo que procure o apoio de um médico, um psiquiatra para ele mesmo procurar entender o que acontecendo com ele, o que está provocando as oscilações de humor? E naturalmente, com o apoio de psiquiatra buscar uma vida com mais qualidade. Somente um profissional especializado poderá identificar o que está acontecendo com o seu amigo, se é uma situação momentânea ou algo que necessite de intervenção clinica e tratamento.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  22. Isabelly EAS 25 de março de 2015 às 23:34 - Responder

    Olá, tenho 16 anos e mudo de humor constantemente, as vezes fico muito triste e em pouco tempo fico feliz, fazendo brincadeiras, porém a mudança as vezes é progressiva, não acontecendo de forma repentina. Ultimamente eu tenho me mostrado uma ”dupla personalidade”, como por exemplo, falando coisas que geralmente não falaria, mudança no tom de voz, mudança de pensamentos, ora amo a vida e ora penso em me matar por já não aguentar viver da maneira que vivo, tenho uma vida digamos que legal, mas não me sinto feliz e isso tem sido o maior causador das minhas mudanças de humor. E algumas vezes me sinto arrependida pelos meus pensamentos.. Tenho um relacionamemto meio conturbado com meus pais e meus parentes mais próximos (como Avó, Tia, Tio e Primo) sofrem de esquizofrenia, o que será que está acontecendo comigo ? Será que também sou esquizofrênica ou até mesmo tenho transtorno bipolar ? Obrigada desse já!

    • Equipe Abrata 29 de março de 2015 às 22:30 - Responder

      Olá Isabelly

      Primeiro precisamos separar a fase da adolescência com os altos e baixos e as fases próprias do TAB que é um quadro crônico e caracterizado por oscilação de humor, forte influencia genética, e grandes prejuízos em diferentes áreas da vida. saiba também que as pessoas com parentes de primeiro grau com transtornos de humor, realmente apresentam maior probabilidade de desenvolverem transtornos mentais. Assim, sugerimos que vc procure um psiquiatra para realizar uma investigação dos sintomas que vc relata, de preferência por um psiquiatra com experiência em adolescentes. Como vc ainda é muito jovem, lembre-se que é importante os seus pais ou responsáveis estarem a par das sua queixas, dos sintomas que vc nos relata, como também estarem com vc quando for ao médico.
      Recomendamos que não utilize álcool e drogas, porque estas substâncias causam desequilíbrio no funcionamento do cérebro. Freqüentemente provocam alterações do humor e do ânimo e interferem diretamente no tratamento. Evite tomar drinques para “melhorar o ânimo” ou “ajudar no sono”, porque só podem piorar.
      Isabelly vc é muito jovem tem um belo futuro, cuide-se muito bem!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  23. Fernanda Moreira 8 de abril de 2015 às 19:53 - Responder

    Boa noite!

    Bom tenho 27 anos e á algum tempo já tenho sintomas estranhos, como a mudança repentina de humor, uma lata gradativa de ansiedade e nervosismo. Tenho tremores principalmente no braço direito, fui ao neurologista e ele me disse que isso é normal, porém vem aumentando a cada dia, movimentos como segurar uma xícara ou colocar uma linha na agulha são bem difíceis. Gostaria de saber se isso é um começo de transtorno Bipolar, afinal o que me assusta muito é a agressividade e também a dificuldade para respirar e as dores e pontadas no lado esquerdo do peito.

    Desde já, obrigada!

    Fernanda Moreira

    • Equipe Abrata 19 de abril de 2015 às 21:32 - Responder

      Olá Fernanda

      Para receber um diagnóstico e saber se estes sintomas que vc relata são ou não de uma pessoa com transtorno bipolar será necessário vc procurar consultar-se com um psiquiatra. Ele é o profissional es,especializado para isso. O diagnóstico de um transtorno mental não tão simples como pode parecer. Primeiro será necessário uma longa conversa com o médico, relatar o seu histórico de vida, os sintomas que vc sente, assim como a possibilidade de haver um componente genético. E as vezes nem sempre obtemos a resposta numa primeira consulta. Veja,não é tão simples assim. O importante é vc se cuidar para ter mais qualidade de vida, viver plenamente os seus sonhos de modo confortável e com o humor estável.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  24. Fernanda Moreira 20 de abril de 2015 às 14:44 - Responder

    Boa tarde,
    Equipe Abrata

    Vou procurar um profissional da área de psiquiatria para obter uma consulta e relatar esses sintomas. De qualquer forma agradeço pela cooperação.

    Grata
    Fernanda

  25. viviane 26 de julho de 2015 às 12:05 - Responder

    Ola meus sintomas sao parecidos com estes sintomas,faz tempo que venho notado,tenho medo de estar errada,mas minha vida e muito confusa,pois tem hora que sinto uma alegria de outro mundo e faço coisas me deixam envergonhadas depois eu gasto muito,nao sei ter controles com minhas finanças,sou desorganizada,sinto muita vontade de morrer pra isso tudo acabar!eu ate as vezes digo coisas que nunca falaria,e tipo uma dupla personalidade rs rs!por favor me ajude !voce acha que isso sao indicios de transtorno bipola?desde ja agradeço pela atençao!

    • Equipe Abrata 8 de agosto de 2015 às 15:23 - Responder

      Querida Viviane

      Somente pela fato de vc mesma está questionando que algo não vai no seu dia a dia, ou mesmo com a sua saúde, será importante procurar um especialista, no caso a poio de um psiquiatra para ajuda-la a buscar um diagnóstico sobre o que está acontecendo com a sua saúde, com vc. Assim, um psiquiatra poderá lhe dizer se esses sintoma que relata estão relacionados ou não a um possível quadro bipolar. Procure um psiquiatra e converse com ele sobre todos os sintomas que relatou aqui. O médico poderá lhe ajudar.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  26. Andreia duraes 7 de agosto de 2015 às 14:26 - Responder

    Tenho 40 anos. E a 15 sofro TBH . Mas o tratamento iniciou 3 anos após muito sofrimento. Insônia. Até que fiquei 5dias sem dormir. Como vocês disseram realmente é difícil um diagnóstico. Faço tratamento a 11 anos. Mas agora esgotei, cansei. Nada faz sentido. Estou sofrendo mais ainda. Estou em tratamento. Mas não estou melhorando. Só uma coisa eu tenho certeza, nunca vou cometer um suicídio por mais difícil que seja viver. Se estou em casa. Não gosto de ver ninguém. Se pudesse eu moradia onde ninguém me encontraria.

    • Equipe Abrata 17 de agosto de 2015 às 21:15 - Responder

      Olá Andreia
      Jamais perca a esperança na vida, na sua sua saúde e na sua estabilidade. Talvez vc tenha passado por momentos com muito mais dificuldades do que vc nos relata e conseguiu supera-los. É natural ter dúvidas e sentir-se incomodado e revoltar-se com a doença, com o tratamento, mas procure sempre conversar sobre isto com seu terapeuta, médico ou mesmo um familiar da sua confiança. Se tiver efeitos colaterais desagradáveis com a medicação, discuta com seu médico, mas não altere a dose da medicação por conta própria. Os sintomas que reaparecem são às vezes ainda mais difíceis de tratar. Você pode junto com seu médico buscar novos caminhos para encontrar um remédio com que se sinta melhor. Um bom entendimento acerca da doença e do seu tratamento por voc e pelos seus familiares e amigos aumenta a chance de uma vida cada vez mais próxima do estável e mais feliz.
      Vc é a pessoa mais interessada na melhora e deve sempre se lembrar de que tem uma doença, mas não é uma doente. Isto a torna co-responsável pelo sucesso do tratamento e estimula a participação ativa no processo terapêutico como um todo.
      É extremamente importante manter a rotina do seu sono, dormir e levantar sempre no mesmo horário. Mudanças no padrão do sono são fortes indutores de oscilações do humor e evitá-las fortalecerá seu equilíbrio. Discuta com seu terapeuta se houver problemas para dormir ou se tiver que permanecer acordado.
      Não utilize álcool e drogas, porque estas substâncias causam desequilíbrio no funcionamento do cérebro. Freqüentemente provocam alterações do humor e do ânimo e interferem diretamente no tratamento. Evite tomar drinques para “melhorar o ânimo” ou “ajudar no sono”, porque só podem piorar. Peça ajuda a seu terapeuta e procure grupos de apoio se não conseguir se controlar.
      Evite o uso diário de café, drinques, alguns chás, antialérgicos, antigripais e analgésicos, que podem interferir no sono, no ânimo e nos seus medicamentos. Pode ser a “gota d’água” para o início de um novo episódio da doença.
      Discuta com seu terapeuta pu médico sobre o preconceito contra a doença, seu próprio e dos outros, pois só assim você terá condições de fazer sua parte no tratamento. Tente reduzir a tensão no seu trabalho, caso esteja trabalhando. Você sempre quer fazer o melhor, mas lembre-se que seu principal trabalho é evitar as recaídas, para aumentar sua produtividade alongo prazo.
      Procure manter se horário de descanso e dormir um tempo razoável. Caso não consiga trabalhar discuta com seu terapeuta ou médico sobre uma licença. Cabe a você avaliar quanto pode conversar abertamente com um empregador. Se necessário, peça a um familiar avisar que você não está bem e que voltará assim que melhorar.
      Não é fácil aceitar qualquer doença que exija um tempo prolongado de tratamento, como é o caso da hipertensão, do diabetes, das doenças cardíacas e também do transtorno bipolar.
      Algumas dicas:
      O tratamento depende do objetivo a ser alcançado.
      Na fase aguda ele é dirigido para o controle do presente episódio.
      Na fase de manutenção tratamento visa prevenir ou atenuar futuros episódios.
      O tratamento é composto de medicamentos, orientação e psicoterapia.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga seus familiares. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

    • Alice 8 de setembro de 2015 às 13:12 - Responder

      Eu tb, Andreia! Não gosto de ver ninguém!
      Mas nunca vou fazer afirmações sobre suicídio porque essa doença é muito traiçoeira!!! Eu não confio nela!

      • Equipe Abrata 10 de setembro de 2015 às 10:38 - Responder

        Olá Alice
        Agradecemos o seu comentário de apoio a leitora Andreia.
        Manter a esperança e confiança são essenciais para o bem estar no dia a dia e no conviver com uma doença crônica.
        Abraços
        Equipe ABRATA

  27. karen graziely 12 de agosto de 2015 às 01:58 - Responder

    Desculpem incomodar,meu nome é karen graziely castro tenho 15 anos e minha mãe sofre com essa doença nao sei a quanto tempo,mas faz pouco tempo que descobri…vou lhes contar uma historia.
    Aos dois anos,fui adotada pela prima de minha mãe verdadeira,pois minha mae nao me queria,e essa prima dela,minha mae de coração, Erisvanda, achava que não podia ter filhos pois iria fazer 6 anos de casada…
    Foi ai que eu entrei,e 4 anos depois nasceu o primeiro filho dela,Thoma,e 2012 nasceu Ruann, o seu segundo filho.
    Ate ai tudo bem,nos eramos unidos,riamos,sentávamos no chão e ficávamos nos entretendo.
    Eu nao fazia ideia de que existia essa doença,vim sabe ano passado,la para o mes de julho.
    Eu havia descoberto que ela ja tinha tido essa doença,mas tinha melhorado mais,e ai depois desses anos todos voltou..
    anos depois nao conseguíamos nos entender,tinha vezes que me assustava pois ela gritava,brigava e me batia do nada.
    Nao fazia ideia do que estava acontecendo.
    Ela começou a tomar “EPILENIL”…mas esses tempos acho que ela nao esta querendo tomar,vou explicar porque…
    No dia 26 de 2014 foi o dia que ela havia me agredida por ela numa de suas crises,no dia 29 eu havia decidido que iria embora,ela tentou ser dura e disse:Pode ir e nem precisa olhar pra tras!
    Dai eu fui achando que estaria tudo bem…
    Era quase que nao ter se mudado,pois minha avo morava em frente a nossa casa,entao ela me via todis os dias.
    Ela entrou em crise depois que sai e passou a chorar toda noite,meu pai nao tem essa doenca mas seu coracao de pai tambem o fez chorar.
    Ela começou a comer pouco,mas nao a parar..”Ainda”!
    Depois,no dia 28 de junho de 2015,vim passar as ferias na minha família verdadeira,dai vim morar aqui.
    Eles trouxeram minhas coisas escondido para ela nao saber e acabar ficando pior do que ja estava.
    Mas infelizmente ela soube e atualmente ela nao sai nem pra calcada,nao come nada,e quando come coloca pra fora,ela chora direto…
    O principal medo que tenho e que meu pai sai todos os fins de semana(somente no domingo)para o Maranguape,as vezes a deixa só e leva o bebê de 2 anos que e seu segundo filho ,o mais novo,as vezes deixa os dois em casa, tenho duvidas se ha algum perigo de ela fazer alguma besteira com ela mesma ou com o bebe nessa crise dela,pois agora ela ta bem pior.
    Obrigada pela atenção, preciso mesmo de ajuda,
    “AMO MINHA MÃE,E TENHO MEDO DE PERDE-LA PARA ESSA DOENÇA!”

    • Equipe Abrata 17 de agosto de 2015 às 21:47 - Responder

      Prezada Karen

      O grande amor demonstrado por vc a sua mãe com certeza tem sido um enorme acalento para ela. De acordo como seu relato parece que a sua mãe está passando por um período de depressão e necessita de tratamento. Vc pensou em leva-la novamente ao médico e conversar sobre o tratamento, sobre a medicação? Será importante a sua mãe não ficar sozinha nesta fase depressiva. Converse com o seu pai sobre isso. Veja se ela está tomando mesmo a medicação todos os dias de acordo com o que o médico orientou. As vezes quando a pessoa está em depressão ela deixa de tomar a medicação e os sintomas da doença podem piorar.
      É importante oferecer o seu apoio, levá-la ao médico, conversar com o médico sobre outros medicamentos, sobre os efeitos colaterais. Também será importante, nesta fase depressiva, os familiares devem ficar atentos aos sinais de possível suicídio: como a desesperança, falta de sentido da vida, pensamentos de suicídio. Se perceber algo nesta direção será importante falar com o médico e não deixa a pessoa sozinha.
      Karem vc é muito jovem para assumir os cuidados com a sua mãe, será importante dividir o cuidado da sua mãe com outros membros adultos da família.

      No site da ABRATA vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Talvez possa esclarecer sobre a doença e ajuda-la pedir o apoio de outros familiares.
      Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Abraços
      Equipe ABRATA

  28. Diego 10 de setembro de 2015 às 13:05 - Responder

    Quero uma opinião importante……Minha avó tem transtorno Bipolar grave e durante anos trouxe muitos problemas para si e a família até que encontramos um ótimo médico e com a medicação ela e nós conseguimos uma vida normal (mais tranquila).

    O problema é que vamos morar em outro Estado longe do médico de confiança que acompanha o caso dela faz muitos anos,como não é uma doença de fácil diagnóstico como vou mudar de médico agora e continuar a mesma medicação ,se ele não a conhece?

    Não faço ideia o que fazer, pois ficaria muito caro uma viagem interestadual para pegar as receitas médicas mensalmente e ela também não pode ficar sem a medicação nem por um dia sequer….qual a melhor forma de resolver isso? Posso pedir para o médico dela dar receitas suficientes para uns 3 meses no minimo?Como passar o histórico dela para um novo médico que nunca a viu ,sendo que ela medicada parece totalmente “normal”?

    • Equipe Abrata 12 de setembro de 2015 às 21:35 - Responder

      Caro Diego

      Sugerimos que peça ao atual médico da sua avó para fazer um relatório de encaminhamento com o histórico para outro médico, relatando os procedimentos que vem adotando no tratamento da sua avó, assim como o histórico das medicações e dosagens. Também peça a ele para indicar um colega de profissão na cidade para onde vcs estão mudando. Esse é um procedimento de rotina entre os médicos. O médico também poderá colocar os seus contatos e caso seja necessário para o novo médico falar com ele tendo em vista esclarecer sobre as condutas do tratamento . Será essencial continuidade do tratamento, fazer uso da medicação. Por precaução vc poderá conversar com o atual médico se lhe poderá lhe fornecer receitas suficientes para os próximos meses até inciar o tratamento com outro médico.
      Abraços
      Equipe ABRATA

      • Diego Machado Costa 19 de setembro de 2015 às 04:53 - Responder

        Parabéns pelo trabalho e obrigado pela resposta equipe Abrata!

        Me ajudou muito!

  29. regina 2 de outubro de 2015 às 04:17 - Responder

    De um tempo prá cá tenho mudança de humor eu não era assim fico um tempo bem daqui a pouco já sou outra pessoa, me torno ciumenta triste amarga e com isso tenho magoado as pessoas que mais amo, isso pode ser um sinal de transtorno?

    • Equipe Abrata 4 de outubro de 2015 às 18:38 - Responder

      Cara Regina!
      Sugerimos que você procure um médico psiquiatra, para que tenha um diagnóstico preciso.
      Se você reside em SP, aproveitamos a oportunidade, e lhe convidamos para participar, do Grupo de Apoio Mútuo, aos familiares e portadores. São grupos separados, onde as pessoas compartilham suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções, à partir do contato com quem conhece o problema.
      Para participar é só entrar em contato conosco, no número (11)3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  30. fernando 6 de outubro de 2015 às 14:13 - Responder

    Ola, queria saber se existe esses grupos em outras cidades, como por exemplo a minha.
    Piracicaba – sp

    Obrigado

    • Equipe Abrata 10 de outubro de 2015 às 21:13 - Responder

      Olá Fernando!
      Infelizmente não existe ABRATA em Piracicaba. Quanto a outros grupos, não sabemos informar, sugerimos que faça uma busca aí mesmo na sua cidade.
      Caso esteja em SP, e queira nos conhecer, estamos à sua disposição.
      Para mais informações, nosso horário de atendimento, é de segunda à sexta-feira das 13:30 às 17:00 horas, pelo telefone, (11) 3256-4831.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  31. Elisabete Funez 16 de outubro de 2015 às 17:21 - Responder

    Olá, estou enfrentando um problema com a minha filha. Ela sai de madrugada, se espoe ao perigo e acaba acontecendo muitas coisas com ela. A ultima é que ela apanhou de um rapazes em um posto de gasolina, ela tava conversando com um rapaz e eles chegaram batendo em todo mundo. Ela passou o dia e a noite com medo, depois mudou falou que ia enfrenta-los e que não precisava mais de mim, e ainda seu filho que uma hora ela quer ficar com ele hora não quer…. Difícil lidar com isso…

    • Equipe Abrata 19 de outubro de 2015 às 16:04 - Responder

      Cara Elisabete Funez!
      Sugerimos que procure ajuda profissional, pois só assim poderá ter um diagnóstico para sua filha.
      Se você reside em SP, aproveitamos a oportunidade, e a convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo. Estes Grupos são separados para familiares ,e para pessoas com transtornos de humor.Esta atividade é muito importante, para que as pessoas troquem suas experiências,e aprendam a encontrar novas soluções a partir do contato com quem conhece o problema.
      Se quiser participar, é necessário agendamento pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  32. Helena Silva 25 de outubro de 2015 às 08:11 - Responder

    Ola! Eu tenho um filho que é muito meigo, bom aluno e quando tudo está bem é muito brincalhão, mas, quando algo não corre bem por qualquer motivo, (Por vezes é apenas uma frase em que ele é contrariado) ele fica com uma cara e fica mesmo muito mal humorado ao ponto de pôr a família à volta dele toda mal disposta. Depois arrepende-se e acaba por pedir desculpas, mas esta situação preocupa-me porque tão depressa está bem disposto, como fica mal do nada.
    Fico a aguardar uma resposta.
    Muito obrigada!
    Helena Silva

    • Equipe Abrata 25 de outubro de 2015 às 21:23 - Responder

      Cara Helena Silva!
      Sugerimos que procure uma avaliação,psicológica ou psiquiátrica, para que tenha um diagnóstico preciso do seu filho, e assim se necessário, fazer um tratamento.
      Caso resida em SP, aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo. São grupos separados para familiares e pessoas com transtornos do humor. Esta atividade é muito importante, porque as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções a partir do contato com quem conhece o problema.
      No nosso site, você também encontra vários artigos e informações sobre transtornos do humor, link: https://www.abrata.org.br.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  33. Juliana 3 de novembro de 2015 às 01:31 - Responder

    Minha filha está brincando e do nada começa a chorar e diz que não sabe oq fez para sofrer ela repete isso mas eu não entendo ela senta pra descansar e começa a chorar pq será?

    • Equipe Abrata 3 de novembro de 2015 às 14:01 - Responder

      Cara Juliana!
      Sugerimos que procure ajuda de um profissional que poderá ser psicólogo ou psiquiatra. Só assim você terá um diagnóstico da sua filha. A partir daí, o mesmo indicará um tratamento adequado.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  34. Fransgil 4 de novembro de 2015 às 20:09 - Responder

    Ola…meu esposo muda de repente do nada está tudo bem, basta algo que contrarie ja e motivo de explosão.. Não admite de forma alguma procurar um médico ..o que posso fazer p ajuda lo…

    • Equipe Abrata 6 de novembro de 2015 às 18:20 - Responder

      Cara Fransgil!
      Ninguém consegue cuidar do outro se não se cuidar primeiro. Sugerimos que procure ajuda que poderá ser psicológica , para que possa entender o que está acontecendo, ou também Grupos de Apoio Mútuo, onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções a partir do contato com quem conhece o problema.
      Se você reside em SP, e quer participar desta atividade, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  35. Jose Paulo de Freitas 20 de novembro de 2015 às 10:27 - Responder

    Ola, tenho um amiga que muda constantemente o seu humor, tem dias que ela esta muito tranquila e simpática mais de uma hora pra outra ela muda e fica muito mau humorada, sem contar que ela nunca aceita o fato de ser questionada mesmo estando errada, qualquer questionamento a ela já é motivo de briga, será que ela se encaixa nesse perfil ?

    • Equipe Abrata 20 de novembro de 2015 às 21:56 - Responder

      Caro José Paulo de Freitas!
      A Abrata dá apoio a pessoas que já possuem diagnóstico de algum tipo de transtorno do humor. Somente um profissional poderá fazer uma avaliação do caso da sua amiga, e a partir daí, a necessidade ou não de um tratamento. Caso queira participar dos nossos Grupos de Apoio, você poderá trocar experiências com quem convive com situações semelhantes. Para participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  36. ivacy galeano 29 de dezembro de 2015 às 20:28 - Responder

    Fui diagnosticada como bipolar já fazem um bom tempo, só q não tenho só a alteração de humor, tenho depressão,ansiedade, medo constante, não me socializo. Isso é normal?

    • Equipe Abrata 2 de janeiro de 2016 às 00:36 - Responder

      Prezada Ivacy!
      Entendemos que está sendo acompanhada por um profissional, já que teve o diagnóstico. Sugerimos então, que informe ao mesmo tudo o que está acontecendo com você, para que, caso haja necessidade, seja feita uma nova avaliação.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  37. Elisabete 29 de dezembro de 2015 às 23:22 - Responder

    Oi meu me separei já vai fazer 1 ano e agora ouvi falar dessa doença e meu ex esposo mudar de humor constante tem dias quer acorda bem fala com todo e tem dia quer não falar com ninguém, e agora quer estou longe dele tem dias quer me diz muitas besteiras e no outro dia pede desculpas até parece quer nada aconteceu será quer ele tem essa doença tenho medo dele fazer algo comigo

    • Equipe Abrata 2 de janeiro de 2016 às 00:41 - Responder

      Prezada Elisabete!
      Sugerimos que procure um profissional que poderá ser psiquiatra ou psicólogo(a), para que seja feita uma avaliação do caso do se ex-esposo.e com isso tenha um diagnóstico preciso.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  38. Cassia Aparecida Anacleto Idalino 6 de janeiro de 2016 às 11:37 - Responder

    Meu marido muda de humor rapidamente.
    Se ele acorda de manha de bom humor pode esperar que la vem bomba mais tarde, varias vezes ja falei pra ele que ele e bipolar, mais nao sabia se estava certa. mais agora lendo acima deduzi que sim, mais no dia a dia nao tem nada que eu possa fazer para ajuda ele?

    • Equipe Abrata 9 de janeiro de 2016 às 11:56 - Responder

      Prezada Cassia!
      Sugerimos que procure um profissional que poderá ser psicólogo(a), ou psiquiatra, para que você tenha um diagnóstico preciso do seu marido.
      A partir daí, o mesmo verá ou não a necessidade de um tratamento.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  39. paulo cesar Noronha 7 de fevereiro de 2016 às 10:45 - Responder

    Sou portador TAB…
    Com o tratamento tenho uma qualidade de vida absurdamente melhor. Hoje tenho vida normal…melhorei a vida profissional, afetiva, sou muito mais produtivo.
    Os pits acabaram. …vivo melhor hoje….
    Gostaria de receber mais orientações. …hoje vejo o quanto era doente e não sei como a minha esposa aguentou. …..
    Faço acompanhamento psiquiátrico e psicólogo.
    Tive que fazer uma revolução alimentar. ..hábitos. .. dormir bem…never bebida…..exercicios moderados. …e a medicação religiosamente..
    Hoje sou produtivo…feliz. ..nada de mau humor

    • Equipe Abrata 7 de fevereiro de 2016 às 19:09 - Responder

      Prezado Paulo!
      Ficamos muito felizes em saber que está bem , como você mesmo menciona. Está no caminho certo, ou seja, faz acompanhamento psiquiátrico e psicológico, e fez uma mudança nos seus hábitos, como alimentação, sono, medicamentos, álcool, exercícios,etc. Sabemos que o tratamento requer muita disciplina, mas você é prova de que o esforço vale a pena.
      Aproveitamos a oportunidade, caso resida em SP, e o convidamos para participar dos Grupos de Apoio, que é onde as pessoas trocam suas experiências, e aprendem a encontrar novas soluções com quem tem problemas semelhantes, ou simplesmente conversar.
      Se quiser participar é necessário agendamento, pelo telefone, (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vindo!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

      • John WSF 24 de fevereiro de 2016 às 14:54 - Responder

        Há em Fortaleza uma ABRATA?

        • Equipe Abrata 24 de fevereiro de 2016 às 18:27 - Responder

          Prezado John!
          Infelizmente não há ABRATA em Fortaleza.
          Estamos à sua disposição!
          Abraços!
          Equipe ABRATA!

  40. Filipe Palma 5 de março de 2016 às 16:54 - Responder

    Olá, fui ao psiquiatra e disse que sentia muita ansiedade e que tinha ataques de pânico e que muitas vezes me sentia EXTREMAMENTE triste a pensar que em breve morreria e que não havia felicidade nesta vida etc, mas nunca referi a felicidade que às vezes sentia que aumentava a auto estima imenso que me fazia falar coisas que não deveria e era algo realmente físico, tanto a tristeza como a felicidade. Também cheguei a ter crises de desrealização. Foi receitado paroxetina e valdoxan. Mas agora ainda sinto no mesmo dia felicidade seguida de depressão intensa e tenho receio qUE possa ser tbipolar. Sera que me podiam dar uma opinião por favor…

    • Equipe Abrata 7 de março de 2016 às 21:58 - Responder

      Caro Filipe!
      Sugerimos que relate ao profissional, tudo o que está sentindo, para que o mesmo faça uma avaliação e possa chegar a um diagnóstico. Muitas vezes este processo é bem demorado, e por este motivo muitas pessoas acabam abandonando o tratamento, o que agrava e muito a situação.
      É importante que se tenha paciência e disciplina, só assim você terá chances de aumentar muito sua qualidade de vida.
      Você também pode procurar uma segunda opinião profissional, caso não esteja satisfeito.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  41. Michelle 28 de março de 2016 às 13:27 - Responder

    Boa tarde!

    Fui diagnosticada com o TAB há quase dez anos, fiz tratamento e parei, ano passado tentei novamente e parei e vou ter que ir atrás novamente pq tá cada vez mais difícil trabalhar e conseguir ficar acordada, minha questão se puderem responder é sobre a minha mudança muito rápida de humor, acordo bem, sem nenhum motivo externo parece que minha energia some, tenho mil coisas pra fazer e tenho consciência disso, mas não consigo me concentrar e meu sono esta absurdo, em seguida fico com muita raiva não quero falar com ninguém, mas pessoas me parecem lentas, pareço que tenho um vazio no peito e não sinto nada, a ponto de sentir vontade de me machucar pra ver se sinto algo, mas penso na minha família e me seguro ao máximo, então no mesmo dia quero sair por ai viajando sem rumo, comprar de tudo, fazer tatuagem, fico ligada e com pensamentos rápidos.

    A mudança de humor pode ocorrer assim com tantas variáveis no mesmo dia? ou de um dia para o outro?

    Muito Obrigada!

    • Equipe Abrata 31 de março de 2016 às 21:10 - Responder

      “Prezada Michelle,

      Sua questão é muito importante e o seu relato mostra um problema extremamente frequente dentre os portadores de humor. Você não tem feito o seu tratamento de forma continuada, ou seja, você não tem uma boa adesão ao tratamento. A falta de adesão ao tratamento é a principal causa de recorrência das crises e da piora dos sintomas e da evolução da doença. As oscilações frequentes acontecem sim no transtorno bipolar principalmente quando não está adequadamente tratado. É muito importante que você faça o tratamento de forma continuada, sem abandonar o acompanhamento com o psiquiatra, senão a tendência é a de que sua saúde mental fique sempre instável assim, ou até piore. A estabilização do humor não acontece rapidamente, depende de paciência e persistência no tratamento, paciência para aguardar os resultados e para aceitar mudanças muitas vezes necessárias nos medicamentos. Mas o resultado é ficar muito melhor do que o que você está vivendo agora. O tratamento adequado é a única chance de construir uma vida mais estável e com qualidade.

      Recomendamos que você procure um psiquiatra o mais rápido possível, se ainda não estiver sendo acompanhada por um, faça o tratamento conforme a orientação e procure sempre se informar sobre o transtorno bipolar e suas manifestações. A ABRATA tem artigos no seu site e promove encontros psicoeducacionais mensais, nos quais são dadas palestras sobre temas relacionados aos transtornos do humor e são discutidas as dúvidas com os participantes. Para os que estão fora de São Paulo, as palestras são transmitidas online. Procure sempre saber mais sobre seu transtorno (como você está fazendo agora) para poder compreender o sentido do tratamento, que é recomendado para o longo da vida.

      Um abraço,

      Equipe ABRATA”

  42. marilia 8 de abril de 2016 às 16:39 - Responder

    Boa tarde pessoas, então conheci uma pessoa já fazem 5 meses,e ele é um pouco estranho, está tudo bem de repente se ausenta sem querer atender ligação, nem entra em nada de rede social, e diz q não quer nada comigo, q o problema é pessoal, termina e me machuca, pq me sinto culpada, não sei o q é e o q se passa na cabeça dessa pessoa… ele some sem dar sinal de vida, passam 10 dias, só diz q não q me envolver nos problemas,e falta aula, pq ta sem cabeça de ir a aula, difícil de entender..

    • Equipe Abrata 20 de maio de 2016 às 19:36 - Responder

      Prezada Marilia

      Difícil mesmo de entender! Essa pessoa que vc conheceu pode estar mesmo com algum problema, e de fato não quer lhe envolver ou não quer que vc envolva com as vida dela. As vezes é necessário aceitar o pensamento e o jeito de agir de uma pessoa, apesar do nosso interesse por ela. Não tem um ditado que dia “quando um não quer, dois não brigam”, a mesma coisa acontece nos relacionamentos, quando um não quer, resta somente ao outro desistir e não insistir. Procure realizar atividades que possam ser mais agradáveis prá você, afaste por um tempo dessa pessoa, observe e deixe a vida naturalmente lhe conduzir por caminho que possa compreender e enxergr com mais clareza.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  43. Linda 20 de maio de 2016 às 16:59 - Responder

    Olá … Boa tarde!! Li os documentários de vocês e confesso que estou um pouco preocupada,pois me identifiquei na forma de humor… Às vezes fico animada em sair para festa com amigos e etc ..e logo após uma longa programação eu me pego desanimada e sem vontade alguma de sair. Às vezes estou de bem feliz e logo me bate uma tristeza … o que pode ser isso .? vcs podem por favor me ajudar.?

    • Equipe Abrata 5 de março de 2017 às 11:08 - Responder

      Cara Linda.

      Ninguém melhor do que um médico psiquiatra para avaliar os sintomas que você apresenta e ministrar-lhe o tratamento
      adequado.
      Todos nós procuramos os médicos quando não estamos bem da saúde física. Por que não fazer o mesmo com a saúde mental,
      tão importante quanto à física?

      Cuide-se!

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  44. Kamila 29 de maio de 2016 às 13:06 - Responder

    Olá, mudo de humor se fico sozinha, começo a chorar o dia todo. Morava em um apartamento ficava olhando lá pra baixo e pensava em pular mas lembrava da minha bebê que estava dormindo. Estou diferente, fico com raiva depois volto fica bem de novo.

    • Equipe Abrata 4 de março de 2017 às 08:37 - Responder

      Querida Kamila.

      Procure um médico psiquiatra para avaliar os sintomas que você apresenta. Para cuidar de seu filhinho você precisa estar saudável
      física e psicologicamente.
      Com o tratamento adequado, você poderá levar uma vida normal, produtiva e feliz

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  45. Livia 30 de maio de 2016 às 22:46 - Responder

    Tenho um irmão que alguns anos ele tem apresentado um humor estranho.geralmente Ele não tem nada de anormal ..Mais tem dia que ele se irrita do nada fica com raiva briga com todo mundo..outro dia está bem como se nada acontece .Tem dias que está negativo se sente incapaz de tudo..até pra ir comprar algo ele diz que não vai sozinho porque não dar conta..devemos procurar ajuda?

    • Equipe Abrata 4 de março de 2017 às 08:13 - Responder

      Prezada Livia.

      A sua mensagem ficou presa no spam e vamos agora responder a sua mensagem.
      Você indaga se é importante procurar ajuda para o seu irmão.
      Ora, a sua preocupação demonstra o seu carinho e o seu interesse pelo seu ente querido.
      Proponha a ele uma consulta ao médico psiquiatra. Exponha a ele como deseja vê-lo bem de saúde e que está à sua disposição para ajudá-lo.
      Não adianta forçar uma situação se ele não aceita.
      Você deve fazer as sugestões sem ansiedade e com muita paciência.

      Abraços.
      Equipe ABRATA.

  46. Almir Penalva 5 de junho de 2016 às 20:31 - Responder

    Minha esposa tem TAB. É normal que durante as crises a pessoa tomar decisões sem saber o que está fazendo ? ou seja, pede divórcio e mais tarde diz que não quer a separação, ao mesmo tempo que ama odeia. Estou ficando perturbado com essa convivência, devo levar em conta essas ideias ou levo a sério o que ela diz ?não sei mais como agir com minha mulher.

    • Equipe Abrata 25 de fevereiro de 2017 às 11:58 - Responder

      Prezado Almir.

      O transtorno bipolar, tradicionalmente designada Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves.
      As oscilações do humor, num sentido ou noutro,têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda importante da saúde e da autonomia da personalidade.
      Em resumo: faz parte do quadro do transtorno bipolar a mudança de opinião quando ocorrem as crises.
      Procure fazer a sua esposa compreender a doença e a necessidade de tratamento.
      Você pode ler o livro GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR, a ser baixado pelo site:
      https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  47. marilene 6 de junho de 2016 às 12:12 - Responder

    ola, sou uma pessoa agitada normalmente, mas faz algum tempo em que começaram as mudanças de humor, a falta de compreensão. Se estou me sentindo bem e uma coisa à toa me contraria, exemplo: se pedir um favor a meus filhos e eles pedem para esperar já me da um mal-estar, uma batedeira e eu me descontrolo completamente. Dentro de minha cabeça várias vezes já pensei em me matar ou se morresse me livraria de todos problemas. Sou compulsiva e sofro com minhas dívidas. Nas minhas crises tenho medo de atender telefone, interfone e até de entrar nas redes sociais. Às vezes me pego criando um mundo imaginário que faz feliz. Tenho receio de procurar ajuda.

    • Equipe Abrata 25 de fevereiro de 2017 às 12:15 - Responder

      Querida Marilene.

      Você usou de muita franqueza ao narrar a sua história. E afirmou que não procura ajuda por medo.
      É normal tal atitude, é própria do ser humano a não aceitação da realidade, por isso um mundo
      imaginário é o sonhado.
      Porém, temos que despertar desse sonho e viver com qualidade, com satisfação, com prazer.
      Por isso, procure ajuda … enquanto você está sofrendo, deixa de desfrutar os bons momentos na
      companhia de sua família e de amigos e até com você mesma.
      Veja bem: quando alguém está com a pressão arterial alterada, procura-se um clínico para a respectiva
      avaliação, se está com suspeita de complicações com tireoide, procura um endócrino … e por que
      não procurar um psiquiatra quando as coisas com o nosso humor não estão bem?
      Muitas vezes somos vítimas de nossos próprios preconceitos. É o auto estigma!
      Vence essa barreira, ou barreiras, e vá em busca de ajuda. Você terá uma melhor qualidade de vida,
      está bem?

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  48. Beatriz 8 de junho de 2016 às 17:52 - Responder

    Oi tenho um relacionamento de 3 anos, faz mais ou menos 3/4 meses que estamos em idas e vindas, e o que acontece é que ele urânio a semana não quer falar comigo, disse dessa última vez que não faz falta e que quer curtir a vida, isso me arrasou! Mas no final da semana ele me procura um amor de pessoa o namorado perfeito dizendo que me ama que quer tentar de novo e aí passamos o final de semana maravilhoso, e chega na segunda volta a se repetir ele me deixa de lado termina e não quer saber mais de mim… outro fato que acho importante destacar é em questão de dívidas ele já tem muitas contas a pagar e está sempre sempre querendo fazer mais dívidas maiores se eu não o impedisse já teria feito … não sei mais o que faço, ele pode ser bipolar? ou não tem nada a ver com isso? o que posso fazer pra mudar essa história?

    • Equipe Abrata 25 de fevereiro de 2017 às 11:23 - Responder

      Olá Beatriz.

      Converse com o seu namorado para que ele procure um psiquiatra, pois somente esse profissional poderá
      afirmar se se trata de transtorno bipolar ou outra patologia.

      O seu apoio é muito bem-vindo, claro. Porém, está nas mãos dele modificar a história de sua vida para
      ter melhor qualidade e um relacionamento saudável.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  49. Andreza Carvalho de Souza 29 de junho de 2016 às 01:39 - Responder

    Olá, queria uma opinião sobre meu comportamento pois acho que sofro de transtorno bipolar. Eu sou uma pessoa cheia de problemas. Tenho pensamentos estranhos a todo momento que me levam a agir por impulso e depois me arrependo. Às vezes tenho convicção de que estou errada e quero mudar, mas depois tudo muda e acabo agindo errado de novo. Choro por qualquer coisa, brigo por qualquer coisa, levo mágoas de pessoas da minha família, tenho raiva de tudo, já pensei em me suicidar várias vezes e não acho que isso seja normal. Queria mudar ser diferente, uma pessoa melhor, mas não consigo. Já tentei procurar ajuda médica mas desisti. Não sei mais o que fazer. Tenho medo de tudo, não consigo dormir muito bem a noite devido o medo do escuro e entre outros medos relevantes. Tenho raiva das pessoas, me isolo delas as vezes. Tenho poucos amigos e me sinto muito só. Tenho manias de adquirir doença e tenho uma mania de falar tudo o que penso e depois me prejudico, por que acho que se não falar vou me sufocar com isso preso dentro de mim. Enfim, essa é minha história conturbada e queria uma opinião do que isso pode ser, e do por que me comporto dessa maneira, mesmo sabendo o quanto é errado. Boa noite e agradeço se alguém me responder, esclarecendo minhas dúvidas.

    • Equipe Abrata 24 de fevereiro de 2017 às 11:11 - Responder

      Cara Andreza.

      Você descreveu com riqueza de detalhes o seu comportamento e solicita esclarecimentos sobre o quê
      se passa com você.
      Ninguém melhor do que um médico psiquiatra para avaliar a sua história de vida e diagnosticá-la para,
      eventualmente, prescrever-lhe o tratamento apropriado.
      Você pode, também, procurar ajuda terapêutica.
      Cuide-se, está bem?

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  50. Luciane Martins 13 de julho de 2016 às 13:46 - Responder

    Meu problema com meu filho de 30 anos é que ele vive com mau humor com raiva , não conversa , só diz que quer paz , ele vê em mim o seu problema , mas não o sou , não consigo conversar com ele , só diz que não quer saber de problemas , ando muito preocupada , pois seu pai era bipolar , não sei como ajudá-lo, ele não aceita diálogo , o que fazer para ajudar ?

    • Equipe Abrata 2 de fevereiro de 2017 às 10:02 - Responder

      Olá Luciane.

      Você pode solicitar ajuda a pessoas próximas de seu filho e que são eventualmente capazes de convencê-lo a procurar ajuda. Não é abandonar a sua
      posição de mãe, é buscar outras alternativas até porque ele não a escuta. Se você residir na cidade de São Paulo ou na Baixada Santista, poderá
      participar das atividades da ABRATA. Para tanto, basta telefonar para (11) 3256-4831, de 2ª a 6ª feira, das 13h30 às 17h e faça a sua inscrição
      para a reunião do Grupo de Acolhimento e Integração.
      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  51. Hugo Catarino 19 de julho de 2016 às 00:30 - Responder

    Boa noite, acabei de conhecer o site, nunca procurei ajuda e vendo os comentários acredito que podem me ajudar de alguma forma.
    Como algumas pessoas estou normal, disposto a sair, pronto para sair, tendo me arrumado, e por conta de algum comentário, briga dos meus pais coisa leve, como se qualquer coisa pudesse me deixar sem vontade de sair, ficar em casa, cheguei a deixar de viajar várias vezes por conta disso, a ponto de ficar mal por besteira, e no outro dia, ou horas depois estar normal, como se nada tivesse acontecido, tem alguma ideia do que pode ser ou pode ser uma coisa normal?

    • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2017 às 19:04 - Responder

      Olá Hugo.

      Agradecemos o seu contato e a confiança na ABRATA. Imaginamos o quanto deve estar difícil para vc e o quanto isso o faz sofrer. Sugerimos que vc busque o apoio de um profissional, que tal um psicologo para lhe ajudar esclarecer os seus sentimentos e emoções. Se preferir, poderá também buscar o apoio de um psiquiatra. O principal será buscar um ajuda próxima vc e que possa se fortalecer e buscar o bem estar para a sua vida.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  52. SUELLEN ROCHA 21 de julho de 2016 às 14:34 - Responder

    BOA TARDE, ENTÃO ESTOU EM UM RELACIONAMENTO QUE ESTAVA TUDO MUITO LINDO E MARAVILHOSO ONDE A PESSOA ME TRATA MUITO BEM QUANDO ESTAMOS OS DOIS SOZINHOS, PORÉM QUANDO ELE ESTÁ NA FRENTE DE AMIGOS E FAMÍLIA ELE MUDA O JEITO ONDE FICA COM BRINCADEIRAS DE MAU GOSTO ME DEIXANDO COM VERGONHA, SEM GRAÇA E SEM JEITO. OU SEJA MUDA SEU JEITO VIRANDO OUTRA PESSOA. ÀS VEZES CHEGO A PENSAR QUE COMO ELE TRABALHA E ESTA RODEADO DE PESSOAS, QUE TEM “PODER”. ELE GOSTA DE SE EXIBIR E QUER SER IGUAL A ELES E ISSO ME DEIXA TRISTE ME FAZENDO DESISTIR DO NAMORO, AINDA NÃO SEI O QUE EU FAÇO POIS EU GOSTO DA FORMA CARINHOSA QUE ELE É COMIGO QUANDO ESTA SOZINHA COMIGO. ME AJUDE!! 🙁

    • Equipe Abrata 3 de abril de 2017 às 17:49 - Responder

      Olá Suellen.

      Se você achar que o seu namorado tem algum dos transtornos afetivos – depressão ou transtorno bipolar, escreva para nós
      a fim de informar os sintomas e, dessa forma, podermos ajudá-la.
      Se as coisas forem de um relacionamento com problemas, sugerimos que procure a psicoterapia.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  53. The curious mind 25 de julho de 2016 às 16:05 - Responder

    Boa tarde.

    Tenho vindo a notar ao longo da vida que tenho muita vontade de fazer algo e há um entusiasmo inicial por fazer esse algo como por exemplo: ver um filme ou ler um livro, mas depois passados poucos minutos esse entusiasmo desaparece e a actividade torna-se aborrecida e faz-me perder vontade de continuar nessa actividade.
    Estou tomando um remedio chamado Lamotrigina de 50 mg de manha e a noite mais 50mg no total de 100mg , mas acho que nao me está ajudando nesse aspecto, estou tomando também um antidepressivo chamado setralina e dois anti-psicoticos chamado abilify 10mg e olanzanpina 5mg.

    Podiam por favor me ajudar nisso?

    Muito obrigado!

    • Equipe Abrata 16 de agosto de 2016 às 15:41 - Responder

      Prezado leitor (‘the curious mind’)

      O fato de você se desinteressar em pouco tempo por coisas que, inicialmente, lhe entusiasmavam pode ter uma série de motivos que só podem ser investigados numa consulta individual com um psiquiatra ou um psicoterapeuta. As medicações que você cita indicam que está em tratamento para um transtorno do humor, provavelmente transtorno bipolar, mas esses dados são insuficientes para que possamos ter uma compreensão clara das razões do seu comportamento.
      Sugerimos que converse com seu psiquiatra sobre seus sintomas e avalie com ele se não seria indicado você também fazer psicoterapia.
      Um abraço
      Equipe ABRATA

  54. Cristiane 29 de julho de 2016 às 10:41 - Responder

    Olá,
    Sempre tive problemas com extremas mudanças de humor, entretanto, com o passar do tempo, tenho tido eventos cada vez menos espaçados: euforia / depressão.

    O problema é que quando sofro com a depressão também tenho extrema confusão mental.

    Existe um tratamento efetivo para estes problemas? Qual o profissional que devo procurar?

    Devido a não ter tido um bom atendimento com alguns psicólogos, faz muitos anos que não busco ajuda, mas minha condição já está afetando demais a minha vida em todos os aspectos.

    Obrigada,

    • Equipe Abrata 1 de agosto de 2016 às 15:22 - Responder

      Querida Cristiane

      As boas notícias são que os tratamentos para os transtorno mentais evoluíram muito nestes últimos anos. Muitas pesquisas científicas foram realizadas, novas medicações surgiram e novas abordagem pela psiquiatra e psicologia foram adotadas.
      Procure primeiro por um psiquiatra, de preferência um especialista em transtorno do humor ou transtorno afetivos.
      Cuidar-e e fazer prevenção é o ideal para manter uma boa qualidade de vida. Hoje também observa-se algumas rotinas para o dia a dia.
      Seguem algumas dicas:
      Vc é a pessoa mais interessada na melhora e deve sempre se lembrar de que vc tem uma doença, mas não é um doente. Isto o torna co-responsável pelo sucesso do tratamento e estimula a participação ativa no processo terapêutico como um todo.
      É extremamente importante manter a rotina do seu sono, dormir e levantar sempre no mesmo horário. Mudanças no padrão do sono são fortes indutores de oscilações do humor e evitá-las fortalecerá seu equilíbrio. Discuta com seu médico se houver problemas para dormir ou se tiver que permanecer acordado.
      Não utilize álcool e drogas, porque estas substâncias causam desequilíbrio no funcionamento do cérebro. Freqüentemente provocam alterações do humor e do ânimo e interferem diretamente no tratamento. Evite tomar drinques para “melhorar o ânimo” ou “ajudar no sono”, porque só podem piorar.
      Evite o uso diário de café, drinques, alguns chás, antialérgicos, antigripais e analgésicos, que podem interferir no sono, no ânimo e nos seus medicamentos. Pode ser a “gota d’água” para o início de um novo episódio da doença.
      Tente reduzir a tensão no seu trabalho. Você sempre quer fazer o melhor, mas lembre-se que seu principal trabalho é evitar as recaídas, para aumentar sua produtividade alongo prazo. Procure manter se horário de descanso e dormir um tempo razoável.
      Não é fácil aceitar qualquer doença que exija um tempo prolongado de tratamento, como é o caso da hipertensão, do diabetes, das doenças cardíacas e também do transtorno bipolar e depressão. No caso do transtorno bipolar a dificuldade aumenta, porque a pessoa só em algumas épocas e às vezes nem percebe. Isto aumenta o risco de abandono do tratamento e precipita as conseqüências já citadas. O paciente suspende a medicação por sentir-se bem e achar que pode controlar sozinho, porque lhe falta a excitação ou pelos efeitos colaterais.
      Vc deverá lembrar que cada novo episódio aumenta o risco de seguinte e deve continuar tomando o medicamento, mesmo que esteja bem por vários anos.
      Aproveitar o tempo de bem-estar para planejar a vida e apreender a diferenciar entre sentimentos normais e sentimentos patológicos.
      O ideal será estar atento aos sinais precoces de um novo episódio. Alterações no sono, irritabilidade, maior sensibilidade, maior atividade ou cansaço fácil, entre outros, podem ser indícios de nova fase da doença. Deve-se consultar imediatamente o médico para reduzir o grau e o tempo de sofrimento.
      Em certa medida algumas pessoas em euforia pode se controlar, desde que esteja consciente dos sintomas. Deve evitar ao máximo novos estímulos e compras, adiar decisões e novos planos para quando melhorar. A hiperatividade pode ser canalizada para atividades físicas ou manuais. Não exagerar no trabalho – poupar-se.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  55. M. C. RODRIGUES 31 de julho de 2016 às 21:56 - Responder

    Eu acho que ja fiquei eufórico 2 vezes mas não foi intercalado com depressão, uma foi quando eu era tímido e tinha como sonho ser mais engraçado e se destacar na escola e realizei, fiquei muito animado e agitado e sem sono a noite mesmo dias depois do ocorrido, o outro foi refletindo e percebendo que já fui mais feliz que eu achava que fui, e fiquei mais esperançoso pro futuro, mesmo sem mudanças presente nessa segunda vez fiquei bastante animado, e perdi o sonho mas foi mas fraca que da primeira vez,
    Esses dois motivos justificam a animação + agitação + perca de sono e pensamentos acelerados?
    Énormal ou pode ser algum problema

    • Equipe Abrata 3 de agosto de 2016 às 19:06 - Responder

      Caro M.C. Rodrigues

      Sentir alegria, tristeza, timidez, agitação, animação, enfim alterar humor no decorrer dos dias ou alterar o humor por causa de uma situação especifica, são sensações naturais de qualquer pessoa. Quando estas oscilações de humor passam a preocupar? Uma coisa é lidar com alteração do humor de vez em quando e que não tragam prejuízos para a sua vida. Mas se a alteração do humor tem provocados dificuldade nas relações com os amigos, com a família, socialmente e n vida profissionais, será importante estar atendo e observar-se um pouco mais. Outra coisa são as alterações de humor comandarem a sua vida, estarem presente no seu cotidiano, sem motivos e vc não consegue controlar isso. A perda do sono temporária também faz parte da nossa vida. As vezes provocada pela ansiedade diante de alguma situação ou mesmo por causa de uma estresse. Se esta situação ocorre de forma esporádica será natural também não dar importância. Mas se a insônia persiste por grande período e diversas noites será importante consultar-se com um médico.
      As variações de humor persistentes e frequentes podem indicar sintoma de muitas condições de saúde, desde estresse, uma ansiedade até transtorno bipolar e depressão. Mas para saber com clareza disso o ideal sempre será consultar um médico para falar sobre as oscilações de humor e encontrar a melhor forma de lidar com isso.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  56. vanderleia 1 de agosto de 2016 às 13:27 - Responder

    Olá gostaria de saber se meu marido é bipolar com as atitudes dele, tem dias que ele esta bem de uma hora para outra ele fica nervoso, fala nomes horríveis para mim do nada ele muda me xinga muito tem insonia ele se acha melhor que todo mundo, só ele esta certo das coisas e ai se contrariado ele muda totalmente. Obrigada pela atenção espero respostas pois não aguento mais .

    • Equipe Abrata 3 de agosto de 2016 às 18:31 - Responder

      Olá Vanderleia

      O seu relato sugere que o seu marido pode estar passando por oscilações do humor. Mas para saber se ele tem ou não o transtorno bipolar ou qualquer outro transtorno mental somente o médico psiquiatra poderá lhe dizer. Pois o psiquiatra é o profissional especializado para oferecer este diagnóstico.
      Sugerimos que num momento de mais tranquilidade em casa procure conversar com o seu marido e sugerir a marca uma consulta com o psiquiatra.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  57. Anônimo 2 de agosto de 2016 às 15:20 - Responder

    Boa tarde.
    Eu sofro com alterações de humor há um bom tempo … Muito frequentemente no mesmo dia da manhã para a noite (sem causa aparente) pelo que já li sobre os episódios euforiadepressão eles se encaixam com os meus sintomas. Eu vou ao psicólogo regularmente e o profissional ainda não me deu nenhum diagnóstico(talvez por conta da idade ou até mesmo de não ter absolutamente nada)… o fato de eu não conseguir me expressar muito bem e dizer realmente como me sinto pode afetar? Eu não consigo tirar da minha cabeça que essas alterações de humor,irritabilidade entre outros não seja algo comum na minha idade e que eu possa ter algo! Eu preciso de ajuda mas não sei o que fazer. Eu tenho mesmo alguma doença ou será que sou eu que estou causando isso ? O que eu faço?

    • Equipe Abrata 24 de fevereiro de 2017 às 17:39 - Responder

      Olá Anônimo.

      Não é o psicólogo que faz diagnóstico de doença mental. Tal função é da alçada do médico psiquiatra.
      Dessa forma, sugerimos que consulte um profissional.

      Abraços.
      Equipe ABRATA.

  58. Leila 9 de agosto de 2016 às 21:47 - Responder

    Fui diagnosticada com TAB por dois médicos diferentes. Tomei medicação pesada, que me deixavam de cama por dias, as vezes sem nem conseguir me levantar para comer, então depois de um tempo, parei. Tive Transtorno do Pânico e depressão. Me sinto melhor há algum tempo. Estou num relacionamento sério há certa de 1 ano, com uma pessoa maravilhosa, mas as vezes, sinto que estou colocando meu relacionamento numa corda bamba. Minhas mudanças de humor são esporádicas. Não é sempre que mudo de uma coisa para outra, mas quando mudo, meu dia já começa ruim desde o início, é como se todas as coisas perdessem a alegria, me sinto angustiada, só, causo encrenca com meu noivo, a ponto de ele ter que fazer um discurso gigantesco me dizendo que é pra “parar” que estou sendo “louca”. E no dia seguinte, tudo passa. É exaustivo.

    • Equipe Abrata 15 de agosto de 2016 às 22:32 - Responder

      Olá Leila

      Sim, é mesmo muito exaustivo o cotidiano com os sintomas da alteração do humor, seja para a euforia ou para a depressão. Quando os sintomas das alterações de humor surgem, o impacto na relações familiares e sociais poderão ser muito prejudiciais. Além dos impactos imediatos na vida da pessoa com a doença. Como vc mesma cita, a depressão e o transtorno bipolar afetam o seu humor, seus pensamentos, corpo, energia e emoções. Ambas as doenças, especialmente transtorno bipolar, tendem a seguir um curso cíclico, ou seja, eles têm altos e baixos.
      As vezes mesmo quando a pessoa faz o tratamento para essas doenças também podem ocorrem altos e baixos. Por mais que a gente possa querer o nosso bem estar, muitas vezes a mudança não acontece do dia prá noite. E sem o tratamento adequado, que envolve a medicação, psicoterapia e mudança na rotina de vida, essa probabilidade aumenta. Porém é natural que você queira se sentir melhor o mais rápido ou deixar de preocupar se nunca vai se sentir melhor. No entanto, saiba que você pode se sentir melhor, e que, finalmente, você poderá estar no comando da sua recuperação dos sintomas da doença e buscar melhoria na sua qualidade de vida. Há muitas coisas que você pode fazer para ajudar a si mesma. Dentre elas será procurar novamente fazer uma reavaliação com um psiquiatra. As medicações psiquiátrica evoluíram muito, os efeitos colaterais são mais suaves. Hoje, além do tratamento medicamentoso também recomenda-se que uma rotina de vida, dieta saudável é um pilar essencial para uma boa saúde, principalmente cerebral e mental. Recomendam-se dietas saudáveis com muitos vegetais, óleos de alta qualidade como azeite de oliva, sementes como nozes e castanhas, carnes magras e peixe, cereais integrais. Recomenda-se também atividade física moderada, melhora muito a depressão, mas sabemos que em casos mais graves de depressão é muito difícil para o pessoa cumprir. Tentar cuidar da depressão por conta própria sem a ajuda profissional para se sentir melhor, poderá ser uma estratégia muito sofrida e que poderá promover prejuízos em sua saúde mental e emocional.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e pessoa com depressão e trasntorno bipolar. Traga a sua família também. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento e Integração pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  59. Tina 13 de agosto de 2016 às 17:40 - Responder

    Tenho um amigo meu que tem alterações constantes de humor , ja quis se suicidar, interpreta muita coisa mal, enfim tudo o que é descrito na bipolaridade. Gostava de saber é se certas decisões que ele toma como deixar de falar comigo por exemplo (enquanto fala com outras pessoas) se poderá ter a ver alguma coisa com a bipolaridade.

    • Equipe Abrata 1 de setembro de 2016 às 18:02 - Responder

      Olá Tina

      O principal sintoma de uma pessoa com diagnóstico de bipolaridade durante uma episódio (crise) de mania é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Nas fases iniciais do episódio (crise) a pessoa pode sentir-se mais alegre, sociável, ativa, faladora, auto-confiante, inteligente e criativa. Com a elevação progressiva do humor e a aceleração psíquica podem surgir alguns ou todos os seguintes sintomas: alterações emocionais súbitas e imprevisíveis, os pensamentos aceleram-se, a fala é muito rápida, com mudanças frequentes de assunto, reação excessiva a estímulos, interpretação errada de acontecimentos, irritação com pequenas coisas, levando a mal comentários banais, entre mais sintomas, além da incapacidade em reconhecer a doença, tendência a recusar o tratamento e a culpar os outros pelo que corre mal.
      Se o seu amigo foi diagnosticado como o transtorno bipolar e estiver durante um episódio da mania bipolar, os comportamento evidenciados por ele, poderão ser decorrentes da doença. Mas somente um psiquiatra poderá avaliar é o profissional habilitado para este fim.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  60. Gleiciane 24 de agosto de 2016 às 03:42 - Responder

    Olá, me chamo Gleiciane, sou uma pessoa que muda muito de humor: às vezes quero sumir sei lá de hora para outra eu mudo me sinto rejeitada por todos. O quê fazer?

    • Equipe Abrata 24 de fevereiro de 2017 às 10:36 - Responder

      Prezada Gleiciane.

      Se você está desconfortável com as oscilações do seu humor, é hora de procurar um psiquiatra para avaliá-la e
      prescrever o tratamento apropriado.

      Cuide-se para levar uma vida normal.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  61. Vera 26 de agosto de 2016 às 23:07 - Responder

    Sou uma pessoa com manias, às vezes tenho raiva de mim mesma, tenho um relacionamento de 4 anos, às vezes tenho vontade de nem ficar perto dele, altero meu tom de voz inúmeras vezes, só eu que estou certa de tudo e tudo tem que ser do meu jeito, se não já me irrito e me fecho, só sai da minha boca haha!

    • Equipe Abrata 22 de fevereiro de 2017 às 10:09 - Responder

      Olá Vera.

      Você pode procurar consultar-se com um médico psiquiatra para uma avaliação e possível diagnóstico.

      Leia o que escreveu a médica psiquiatra Cristina Rocco:

      Todos os transtornos mentais têm uma característica em comum: fazem sofrer. E tanto o paciente quanto quem está à sua volta sofre com a doença. A questão é o quanto e quando conseguimos perceber esse sofrimento.

      Em grande parte das vezes, só se percebe a doença através dos prejuízos que ela provoca, como piora do rendimento no trabalho ou nos estudos, as discussões frequentes em casa, o afastamento dos amigos… Também nesse campo, nem sempre é fácil distinguir causa e efeito. Será que ‘ficamos deprimidos’ porque estamos em dificuldades financeiras ou estamos em dificuldades financeiras porque, devido à depressão, já não conseguimos trabalhar como antes? O consumo de álcool aumentou devido à crise no casamento ou a relação se desgastou porque a bebida começou a tomar o lugar do afeto?

      É frequente termos mais de um doente na mesma família mas, ir ao psiquiatra não é questão de competição. Trocando em miúdos: não interessa quem está “mais doente” porque, quem está doente, precisa se tratar. Ou você vai deixar de ir ao hospital porque a febre do seu marido está mais alta que a sua ou o nariz dele mais entupido que o seu?

      Saber a hora de procurar um psiquiatra é como saber a hora de procurar qualquer outro especialista. Quanto antes, melhor.

      Quem procurar?

      Muita gente não sabe, mas existem várias diferenças entre esses profissionais, cujas funções se complementam.

      Psiquiatras são médicos especialistas, ou seja, cursam a Faculdade de Medicina por 6 anos e depois, um programa de residência médica em Psiquiatria, por mais 3 anos. O diagnóstico e a indicação do tipo de tratamento a ser seguido é feita por esse profissional.

      Neurologistas também são médicos especialistas. Enquanto os psiquiatras têm sua atuação matis voltada para os problemas relacionados às emoções e ao comportamento (Depressão, Transtorno de déficit de Atenção e Hiperatividade etc), os neurologistas focam suas atividades em outras doenças do sistema nervoso, como as que acometem a motricidade e a sensibilidade (Esclerose múltipla, Doença de Parkinson etc).

      Como tanto os transtornos neurológicos quanto os psiquiátricos envolvem, via de regra, alterações na anatomia e/ou no funcionamento cerebral, é comum que ocorram simultaneamente sintomas de ambas áreas durante o curso de uma mesma doença e assim um mesmo paciente seja acompanhado por dois profissionais.

      Psicólogos são profissionais formados em faculdades de Psicologia, cujo curso tem duração de 5 anos. Essa formação os habilita a realizar acompanhamento psicológico (terapia e/ou análise) bem como a aplicação de testes auxiliares ao diagnóstico (como avaliações neuropsicológicas ou de personalidade). Terapia e medicação são formas de tratamento e uma não exclui a outra. Diversos estudos comprovam que o tratamento combinado (medicação E terapia) é mais eficaz que qualquer um dos dois isoladamente.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  62. adrianamartins55@yahoo.com.br 30 de agosto de 2016 às 16:18 - Responder

    Meu namorado mudou de comportamento,parece outra pessoa,namoramos há 2 anose estava tudo bem,tínhamos planos estávamos bem,quando ele começou a trabalhar muito 12 horas ou 10 horas por dia de segunda a sábado.Começou a reclamar que estava cansado e também a filha de 15 anos veio morar com ele e estava exigindo mais dele. Aí vieram as dívidas, e eu cobrando a presença dele porque tinha me deixado de lado.Ele surtou, não quis mais falar comigo,começou a fugir de mim. Um dia respondeu que não estava pronto para conversar,eu lhe disse que ia esperar.Agora esta fazendo academia,trabalhando,vai quase todo final de semana para casa do irmão, que é casado, e ele gosta muito de ficar lá. E temos cada um seu face que consta em um relacionamento sério.Ele essa semana simplesmente fez outro face (reativou o que ele usava antes de conhecer)só com fotos dele como solteiro e eu estou fora desse face, é claro.Ele não terminou comigo e também está fugindo da conversa,resolvi dar uma sumida,não chamá-lo e nem ir atras para ver a reação dele se senti minha falta.Sinto que ele esta com problemas sim.Qual a opinião de vocês?O que devo fazer?

    • Equipe Abrata 20 de fevereiro de 2017 às 16:57 - Responder

      Prezada Adriana.

      Embora você esteja passando por momentos difíceis e sofridos, também fica muito difícil lhe oferecer uma opinião sobre toda a situação que está vivenciando. Não temos como lhe oferecer uma solução. A ABRATA é uma associação que oferece apoio psicossocial as pessoas com transtornos afetivos, identificados como a depressão e o transtorno bipolar.
      Porém sugerimos que você converse com ele sobre a possibilidade dele procurar o apoio de um profissional. Seja um psicologo ou m psiquiatra. Busque um apoio psicológico prá você também. Sempre nos ajudam a compreender os conflitos que vivemos em nossa vida.
      Abs.
      Equipe ABRATA.

  63. Natielle 21 de setembro de 2016 às 11:25 - Responder

    Olá. As minhas mudanças de humor são constantes, ora estou alegre ,ora triste, crises de choros, às vezes me tranco no quarto e não quero ver ninguém, não consigo controlar minhas emoções, sou muito possessiva !

    • Equipe Abrata 11 de fevereiro de 2017 às 12:13 - Responder

      Olá Natielle.

      O melhor mesmo é consultar-se com um médico psiquiatra para que tenha um diagnóstico e faça o tratamento correspondente.
      Ao mesmo tempo, sugerimos que procure fazer psicoterapia, a combinação dessas duas providências aumentam as chances de
      você ter uma vida satisfatória e produtiva.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  64. Lays 21 de setembro de 2016 às 14:18 - Responder

    Boa tarde.
    Faz uns anos eu venho pesquisando sobre o trastorno bipolar pelo fato de uma pessoa que sofre com isso ter entrado na minha vida. É minha melhor amiga e muitas vezes é difícil identificar as fases ou entender as suas atitudes. Nós não vivemos no mesmo país e isso é um agravante, só falamos por telefone, redes sociais… Às vezes ela deixa de falar comigo, parece estar com paciência muito curta com coisas simples… Às vezes parece que me quer “por perto” e eu prefiro acreditar nisso, mas outras vezes parece que eu nem existo…
    É difícil, mas o fato é que nos colocamos na rotina uma da outra e nesses momentos onde ela se isola, é praticamente impossível fingir que não está acontecendo nada, é impossível não sentir preocupação, e é impossível não sentir impotência…
    Quero identificar as fases sem machucá-la e sem me machucar… Só quero entendê-la melhor e poder ajudar mesmo estando tão longe agora…

    • Equipe Abrata 11 de fevereiro de 2017 às 11:53 - Responder

      Cara Lays.

      Você vem pesquisando a respeito do transtorno bipolar. Portanto, verificou que se trata de uma doença caracterizada pela
      oscilação do humor: episódios depressivos alternando-se com episódios de euforia (ou mania). Os episódios de depressão e
      euforia podem apresentar diferentes graus de intensidade, e a ocorrência de episódios mistos, caracterizados pela presença
      de sintomas de depressão e de euforia de forma concomitante, é comum.
      Atualmente, o tratamento mais indicado para o transtorno bipolar é uma combinação de medicamento e psicoterapia.
      Um tratamento apropriado com acompanhamento correto pode ajudar o portador do transtorno bipolar a ter uma vida produtiva,
      com qualidade e satisfação.
      É importante a adesão ao tratamento para reduzir as chances de crises, para controlar a evolução do transtorno, para reduzir
      a chance de suicídio, para reduzir a intensidade de eventuais episódios e para ter uma vida mais saudável.

      Todas essas informações você pode sugerir à sua amiga. Mas quem irá decidir o que é melhor para si é ela.
      Você pode fazer a sua parte, mas as escolhas são dela.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  65. Mariana 29 de setembro de 2016 às 14:56 - Responder

    Olá recebi recentemente o diagnóstico de transtorno bipolar…. Apesar de ter alguns sintomas, tenho uma vida normal e produtiva. Comecei a tomar os medicamentos mas me senti muito divagar, roubada em minha personalidade… Tive muito sono e não conseguia trabalhar… Gostaria de saber se somente com terapia é possível manter-se estável ou a bipolaridade pode evoluir se os medicamentos não forem tomados.

    • Equipe Abrata 3 de outubro de 2016 às 20:50 - Responder

      Olá Mariana

      Sim, as pessoas que apresentam o transtorno bipolar conseguem alcançar qualidade de vida pessoal, profissional e social. No inicio o tratamento poderá promover os sintomas que vc descreve como a lentidão, excesso de sono, que podem ser efeito colateral da medicação ou algum resíduo do sintomas da doença.A psicoterapia também é importante para sua qualidade de vida e ajuda-la a compreender os processos e comportamento que a doença traz, mas saiba, psicoterapia não substitui o tratamento com remédios. A medicação é fundamento para a retirada dos sintomas e para mante-la estável. A psicoterapia lhe ajudará emocionalmente em como lidar com todos os efeitos que a doença pode acarretar e fortalece-la emocionalmente no dia a dia. Outra questão importante é procurar ler e conhecer muito sobre a doença. A esse processo chamamos de psicoeducação. que são as atividades que a ABRATA oferece. E o quarto passo é buscar uma rotina de vida como a manutenção de 8h minimas de sono diário, alimentar-se também no mesmo horário e se possível fazer uma atividade física.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo para apessoa que apresenta depressão e transtorno bipolar. Traga a sua família também. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

      • junior 4 de dezembro de 2016 às 20:24 - Responder

        Olá, eu tenho 52 anos de idade e tenho sofrido de alteração de humor desde 2012, quando meu pai faleceu com 86 anos. Em 2015 foi minha mãe que partiu, com 99 anos. Eu sempre tive grande ligação com minha mãe que, para mim sempre foi frágil pela idade. Meu pai, para mim, era um homem forte… e jamais sequer imaginei que ele fosse antes de minha mãe e, quando ele se foi, uma sobrinha, por interesse, disse que eu não era sangue da família, me revelando o que não sabia: eu era adotado.
        Me sinto cansado, e as alterações de humor são constantes e, às vezes, parece que semanal. Minhas crises de depressão são horríveis. Choro muito, me sinto uma pessoa horrível, cruel, sem paciência, cansado e sem energia. Às vezes, minha casa fica meses sem ser arrumada. Me culpo por achar que tornei os últimos anos de minha mãe num inferno, embora todos digam o contrário. Eu comecei a sentir grande compulsão sexual, mas que acabou desde que comecei tratamento psiquiátrico e os remédios acabaram com minha libido. Meus momentos alegres são poucos e estranhos, geralmente, exagerados, onde me comporto de maneira meio infantil. Às vezes, me torno uma pessoa que irrita as outras , meus pensamentos são muitos rápidos e às vezes,não os consigo concluir. Estou sempre disperso, distraído, com esquecimentos frequentes. Muito inseguro… Não aguento mais tanta medicação… às vezes, me pego pensando bobagens… Acho que estou com uma certa fixação pela morte. Também sou muito explosivo. Perco a paciência por motivos mínimos, mas minha reação é incompatível… As vezes me parece que não consigo me relacionar com as pessoas…. sinto me bem, na maioria das vezes, melhor nas primeiras semanas de troca de medicação, mas depois tudo volta ao inferno. Penso que não tenho mais sonhos, desejos e vontades… Penso que perdi a fé em Deus e nos homens. Troquei de psiquiatra mas não vejo resultados permanentes ou constantes… Estou afastado da empresa que trabalho há um ano… e já tive vários momentos constrangedores de raiva e falta de controle, discutindo aos gritos com meu próprio chefe. Ainda não sei exatamente o que tenho…se bipolar ou seja lá o que… só sei que tudo está muito difícil e sem sentido…

        • Equipe Abrata 5 de fevereiro de 2017 às 18:43 - Responder

          Olá Junior.

          A nossa sugestão, levando em conta os sintomas descritos em sua mensagem, é que consulte um psiquiatra e conte exatamente o que
          se passa com a sua vida.
          Também é importante pensar em fazer psicoterapia, aliás a combinação do tratamento medicamentoso com terapia tem dado muitos
          resultados positivos.
          Leia alguns dos efeitos da psicoterapia:

          – Fornecimento de informações ao paciente sobre a sua doença e as opções de tratamento, ajudando-os a seguir o tratamento adequadamente;
          – Os profissionais têm papel importante em ajudar o paciente a se ajustar à realidade da doença, entendendo as conseqüências de cada fase, mania e depressão;
          – Fornecem apoio aos pacientes com relação aos seus sentimentos de culpa e remorso, que costumam se seguir aos episódios de mania;
          – É importante a monitoração do paciente, de forma a intervir mais precocemente, no início da crise. Isso reduz a gravidade da mesma;
          – Ajudam também o paciente a lidar com sentimentos de imperfeição e desespero, ao compreenderem melhor sua doença.

          E por último,e não menos importante, se você, Junior, estiver com pensamentos suicidas, telefone para 141, que é o Centro de Valorização
          da Vida – CVV. Há sempre uma pessoa do outro lado da linha com carinho e acolhimento.

          Um grande abraço, e melhores.
          Equipe ABRATA.

  66. Tatiane 29 de setembro de 2016 às 20:24 - Responder

    Boa noite, estou passando por situações difíceis, como,por exemplo, surtando sozinha por besteiras, tem horas que sinto vontade de chorar, aí eu fico bem, aí mudo novamente,fico irritada, falo muitos palavrões e não quero ficar perto de ninguém…Estou em um novo emprego mas não estou feliz e isso parece estar me fazendo muito mal.Isso pode ser transtorno bipolar?Agradeço desde já.

    • Equipe Abrata 10 de fevereiro de 2017 às 18:10 - Responder

      Prezada Tatiane.

      Procure um médico psiquiatra para avaliar os sintomas que você apresenta, descreva-os assim como o fez nesta mensagem.
      O profissional da saúde poderá fornecer-lhe um diagnóstico e o tratamento apropriado.
      Sabe-se que as pessoas que têm os transtornos afetivos e fazem acompanhamento médico e terapêutico têm enormes chances
      de ficar estáveis e desenvolver uma vida normal com satisfação.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  67. ester 3 de outubro de 2016 às 17:53 - Responder

    Olá ! eu passo por isso todos os dias , tem hora que estou super bem , carinhosa , mais de um minuto pra outro tudo começa a me irritar , me dá vontade de chingar principalmente de bater na pessoa , começo a ficar muito estressada , não posso ouvir um barulhinho se quer , ou coisas do tipo , fico muito irritada , muito mesmo, meu namorado e prova disso , fico até agrassiva , mais depois passa e volto a ficar normalmente , e nao é uma coisa que acontece as vezes , são todos os dias , várias vezes ao dia , sou assim desde meus 10 anos , pois tenho 16 anos de idade isso me encomoda muito , será que preciso me consulta com uma psicóloga?

    • Equipe Abrata 21 de janeiro de 2017 às 18:18 - Responder

      Olá Ester

      Sugerimos que vc procure por um psiquiatra pq este profissional poderá ajuda-la no sentido de identificar se os sintomas que vc relata são de bipolaridade ou mesmo sintomas da própria adolescência. Procure por um psiquiatra especialista na infância e adolescência. Como vc ainda é jovem peça ajuda aos seus pais para acompanha-la ou mesmo identificar um bom médico em sua cidade. Caso não tenha um psiquiatra em sua cidade, busque também o apoio de uma psicóloga.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de adolescentes. Traga os seus pais também. São grupos separados. Eles acontecem na quinta-feira. Faça a sua inscrição, pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  68. Gláucio Amorim Campos 24 de outubro de 2016 às 09:45 - Responder

    Fui diagnosticado com o TAB tipo II (transtorno afetivo bipolar) recentemente em 2016, percorri um caminho difícil até encontrar um profissional que conseguiu fazer o diagnóstico e iniciei o tratamento medicamentoso há dois meses.
    Tenho lido e assistido muito material sobre o TAB e compreendendo o máximo possível a nível de leigo, no sentido de me ajudar e à minha família, depois de tanto sofrimento e desgaste de ambos.
    Também tenho experimentado uma melhora significativa com o uso da “quetiapina” (antipsicótico), mas não é fácil, atravessar uma fase de adaptação com o medicamento, mesmo percebendo sua eficácia.
    Sonolência, sentir-se funcionando em módulo econômico, com um raciocínio sempre devagar, parece perder um pouco dos sentimentos, ficar “embotado”, em momentos a vida parece ficar sem colorido, sem expectativa, não é fácil, se encaixar e ainda ter que manter o pique diante de si mesmo, da família, do trabalho.
    No entanto, diante de tantos dissabores e situações devido ao TAB e que por sinal eu não entendia, sofri e fiz sofrer a minha família, então tenho me empenhado em tomar a medicação, voltar a fazer terapia e fazer exercício físico.
    Procurar entender e perceber as alterações e saber me conduzir diante delas, tarefas às vezes ainda difícil, mas que tenho buscado com afinco.
    Espero conseguir atravessar e me adaptar melhor com a medicação. Será que isso vai demorar muito?
    Às vezes me sinto inseguro ao ler sobre a medicação e todas as possíveis consequências que ela pode trazer.
    Será que com o uso continuo durante toda uma vida, pois no TAB a medicação vai ser necessária durante toda a vida, pode com o efeito cumulativo ser perigoso!?
    Li que a vida útil da tomada de cada doze pode permanecer de 20:00 a 40:00 h no organismo, variando de cada medicação e ou combinação!
    Problemas como: síndrome metabólica, síndrome neuroléptica maligna, acatasia, entre outras, podem ser desencadeadas pelo uso de medicações anti psicóticas e outras, por isto fico preocupado, mas como não temos opção em não tomar a medicação, temos de acreditar que o custo beneficio de tomar, ainda vai ser maior, pois do contrario, seria muito difícil não se preocupar com tais possíveis consequências desastrosas!
    Gostaria de saber respostas sinceras, técnicas, e claras sobre estas possíveis situações devido ao uso continuo de medicações.
    Gostaria de saber se em BH existe um trabalho como o da Abrata e como posso contata-los?
    Saudações a todos!

    • Equipe Abrata 10 de fevereiro de 2017 às 17:38 - Responder

      Prezado Glaucio.

      Apesar de não ter cura, é possível viver bem e normalmente com o uso de remédio e tratamento complementares para o transtorno bipolar,de acordo com psiquiatra do departamento de psiquiatria da Universidade de São Paulo/ Unifesp, Eduardo Tischer. O especialista explica que a pessoa terá que tomar um “estabilizador de humor”, além de fazer um tratamento complementar.

      O controle é feito por medicamento, mas não é o único meio. Além da própria medicação, terapia pode ajudar, como melhorar a qualidade de vida fazendo atividade física, evitar ingestão de álcool, por exemplo. Ou seja, todo um conjunto de fatores.

      Você, Glaucio, deverá cuidar-se bem, visitando periodicamente seu geriatra ou clínico para avaliar os eventuais problemas de saúde que surigirem.

      Encontramos dois endereços em sua cidade nos quais você deve solicitar informações pois não conhecemos o trabalho que desenvolvem.
      São eles:


      • Associação Família
      Endereço: Rua Rio de Janeiro, 909/1003 – Belo Horizonte – MG – CEP 30160-041
      Telefone: (31) 3272-2593/3272-2557
      Objetivos e forma de atuação: Trabalhar junto a famílias de risco social, enfocando principalmente o indivíduo com problema mental, restabelecendo os laços sociais; atuam junto à prefeitura de Belo Horizonte.

      • Assuman – Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais
      E-mail: vilarejo@hotmail.com
      Fone: (31) 8833-1777
      Contato: Ângela Olivia Pereira de Loreto.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  69. Jacqueline Witthoeft 5 de dezembro de 2016 às 17:53 - Responder

    Por favor, moro em Curitiba e gostaria de saber se tem algum grupo de apoio aqui que vocês conheçam para me indicar!
    Muito obrigada.

    • Equipe Abrata 5 de fevereiro de 2017 às 18:32 - Responder

      Prezada Jacqueline.

      Encontramos alguns endereços nos quais você pode solicitar informações mais detalhadas porque não conhecemos o trabalho que desenvolvem.
      São eles:

      • Associação Arnaldo Gilberti (Livre Mente)
      E-mail: arnaldogilberti@hotmail.com
      Endereço: Rua 7 de Abril, 808, Curitiba, PR, CEP 80040-120
      Telefone: (41) 3264-7953
      Contato: Geandra Bertelli Pflanzer
      Objetivos e forma de atuação: Apoiar os portadores de transtornos mentais em suas necessidades sociais, econômicas, políticas e culturais, contribuindo para a diminuição do preconceito, viabilizando a construção e o exercício da cidadania.

      • Associação de Apoio aos Portadores de Distúrbio de Ordem Mental – AADOM
      Endereço: Rua Dona. Branca do Nascimento Miranda, 344, Pilarzinho, Curitiba, CEP 82120-340
      Fone: (41) 3252-1666
      Objetivos e forma de atuação: a) Informar aos familiares de portadores de sofrimento psíquico, bem como a sociedade em geral, sobre a natureza e o tratamento das doenças mentais; b) Informar sobre a legislação que dispõe sobre os direitos dos portadores de transtorno mental, visando a educação para o exercício de plena cidadania; c) Lutar contra o preconceito e a discriminação que estigmatizam o doente mental. A AADOM não cobra taxas e não recebe auxílio de órgãos governamentais, sendo mantida pela colaboração solidária e espontânea de pessoas que se identificam com a sua missão e seus objetivos.

      • A Trilha – Associação de Apoio, Orientação e Reinserção Social de Portadores de Transtorno Psíquico
      E-mail: atilajborges@ibest.com.br
      Endereço: Rua 15 de Novembro, 266 Cj. 57, Curitiba, PR, CEP 80020-919
      Telefone: (41) 3222-1268
      Objetivos e forma de atuação: prestar atendimento para pessoas que sofrem de transtorno mental e dependência química. São realizados palestras mensais e programas de reinserção social; atua junto ao CAPs Santa Felicidade.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  70. fabiana charao dos Santos 22 de dezembro de 2016 às 00:26 - Responder

    Sofro de mudança de humor, já estou até perdendo o marido, tem horas que estou alegre e, de repente, até por um comentário fico uma fera. Já tentei até me matar.

    • Equipe Abrata 4 de fevereiro de 2017 às 17:54 - Responder

      Olá Fabiana.
      Se você já possui essa consciência de apresentar oscilações de humor, só falta procurar ajuda com um psiquiatra para iniciar
      um bom tratamento e ficar estável, a ponto de conduzir a sua vida de modo satisfatório e com qualidade.
      Não perca mais tempo, está bem?
      Abs.
      Equipe ABRATA.

  71. Diana 30 de dezembro de 2016 às 19:06 - Responder

    Oi,
    Minha mãe já faz tratamento para depressão, toma pristic e rivotril, mas mesmo assim o humor dela continua bem difícil de lidar, ela briga comigo (filha) e com meu pai de uma hora para outra, nessa fase ela fica praticamente sem falar com a gente, mal se alimenta e fica bastante agressiva (em geral, verbalmente), essa fase geralmente dura 2-3 semanas mas já ocorreu de durar mais tempo; em outras fases, ela age como uma pessoa normal, agradável, educada e doce! Isso poderia ser transtorno bipolar? Como agir nessas situações? Muitas vezes eu a confronto e a situação piora! Ela se recusa a ir ao psiquiatra e isso dificulta um tratamento mais eficaz! Os medicamentos que ela toma são receitados por um geriatra (ela tem 66 anos mas esses sintomas acontecem desde que me entendo por gente)!
    Agradeço e aguardo pela resposta.
    Diana

    • Equipe Abrata 4 de fevereiro de 2017 às 17:20 - Responder

      Olá Diana.
      Pois é. O geriatra que vem tratando de sua mãe diagnosticou-a com depressão. Ele não tem a formação psiquiátrica capaz de reconhecer os sintomas,
      de quem sabe, do transtorno bipolar, que é também um transtorno afetivo.
      O fundamental é que ela passe por um consulta com um médico psiquiatra. Mas veja: haverá necessidade de muita paciência e argumentação
      carinhosa para conduzi-la ao médico.
      Nem sempre as pessoas com transtornos mais sérios reconhecem os sintomas. Veja como se caracteriza o transtorno bipolar, por exemplo: nos
      episódios depressivos, além do humor depressivo ou irritável, pode ocorrer uma alteração do ânimo, desinteresse ou falta de prazer nas
      atividades habituais, falta de concentração, esquecimentos, dificuldade para tomar decisões, isolamento social, sentimentos de culpa,
      pensamentos de morte e de suicídio, comprometendo a vida como um todo. Nos episódios de euforia, além da exaltação do humor (eufórico,
      expansivo ou irritável), pode ocorrer aumento de energia, aceleração do pensamento, fala rápida, frequentes mudanças de assunto e até
      delírios.
      Procure conversar também com outros familiares a respeito de suas suspeitas.
      Esperamos que consiga ajudá-la nesses momentos mais difíceis.
      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  72. Fátima Cleni 30 de janeiro de 2017 às 23:47 - Responder

    Meu filho deste pequeno apresenta assim: mau humor, às vezes se passando por mal-educado, fazia caras de raiva, já passei vergonha com esse jeito dele…Hoje ele tem 24 anos, tem dia que nem fala comigo (ainda mora comigo ficou quase 2 meses sem me dar um oi), atualmente fala mais ou menos. Será que ele é bipolar?

    • Equipe Abrata 1 de fevereiro de 2017 às 10:55 - Responder

      Olá Fátima.
      O Transtorno Bipolar (Transtorno Afetivo Bipolar) é um tipo de transtorno de humor caracterizado por fases de extrema modificação no humor da pessoa. “É uma doença episódica dividida em duas fases: a Mania ou Hipomania (mais branda)– nessa fase a pessoa fica eufórica, com muita energia, sem vontade de dormir, com pensamentos acelerados e há um aumento de movimentos corporais. É uma exaltação extrema. Normalmente é nessa fase que as pessoas que sofrem desse transtorno acabam se expondo demais, compram e se endividam de forma muito rápida e acabam fazendo coisas pelo impulso da euforia extrema. Os parentes costumam buscar apoio de um psiquiatra quando o paciente apresenta esse quadro. Já na fase depressiva é mais comum os pacientes procurarem a ajuda de um especialista.
      Dessa forma, para que seu filho tenha um diagnóstico adequado, sugerimos que consulte um médico psiquiatra que recomendará o tratamento adequado.
      Frisamos que os sintomas do transtorno bipolar podem ser controlados com medicação e psicoterapia, e a pessoa poderá levar uma vida normal.
      Estamos à disposição para mais informações.
      Abraços.

  73. Elivanessa 8 de fevereiro de 2017 às 00:04 - Responder

    Oi, meu marido ele fica assim, uma hora ele está bem, outra ele fica ruim. Ele uma hora me trata com amor, outra hora nem fala comigo direito. NA mesma hora em que ele está bem, na mesma hora ele muda: grita, joga s coisas no chão e por aí vai.

    Isso é transtorno bipolar?

    • Equipe Abrata 8 de fevereiro de 2017 às 16:33 - Responder

      Olá Elivanessa.

      Somente um médico psiquiatra pode avaliar os sintomas narrados por você e fornecer um diagnóstico seguro.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  74. Júlia 13 de fevereiro de 2017 às 14:37 - Responder

    Submetido em 2017/02/13 a 14:41
    Tem momentos que me sinto tão feliz, autoconfiante, mas pode acontecer de acordar de mau humor, triste,com medo,parece que tudo vai dar errado, porém dura apenas um dia esses sentimentos ruins e logo melhoro. O que pode ser?

    • Equipe Abrata 16 de fevereiro de 2017 às 10:22 - Responder

      Prezada Júlia.

      Quem poderá ajudá-la é o médico psiquiatra.

      Seu conhecimento da química do cérebro e sua influência nos comportamentos e doenças de pacientes o capacita a atuar como um profissional capacitado a ajudar o paciente a chegar ao equilíbrio adequado para viver uma vida com qualidade.

      Cuide-se, está bem?
      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  75. Júlia 13 de fevereiro de 2017 às 14:41 - Responder

    Tem momentos que me sinto tão feliz, autoconfiante, mas pode acontecer de acordar de mau humor, triste,com medo,parece que tudo vai dar errado, porém dura apenas um dia esses sentimentos ruins e logo melhoro. Oque pode ser?

    • Equipe Abrata 7 de março de 2017 às 17:28 - Responder

      Olá Júlia

      Vc não nos disse a sua idade. Se vc for uma jovem adolescente saiba que são sensações e sentimentos comuns nesta idade. Observa a frequência que estas situações de alteração do humor se repetem e em quais momentos ela surge. Se são decorrentes de alguma situação que vc viveu anteriormente que lhe aborreceu, se são passageiras e se lhe trazem prejuízos na sua vida cotidiana, profissional, social e familiar. Caso estas alterações permaneçam e lhe traga muitos transtornos em sua vida e no relacionar-se com as pessoas, sugerimos que procure o apoio de um psicologo para lhe apoiar ou mesmo um psiquiatra para ajuda-la a esclarecer o que está acontecendo.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  76. José Graf 17 de março de 2017 às 08:43 - Responder

    Bom dia, eu tenho 18 anos, desde de criança eu sempre gostei de fazer várias coisas, principalmente esportes, mas nunca consegui ficar muito tempo em um esporte só ou fazendo uma coisa só, eu mudo de gosto muito rápido e quando eu começo a fazer alguma coisa eu quero ser bom, e dar meu máximo, então acabo gastando dinheiro comprando vários equipamentos ou coisas desnecessárias, mas depois de alguns meses eu acabo enjoando e desisto completamente do que eu estava fazendo e não tenho mais vontade de fazer. Uma hora estou amando fazer e de um dia para o outro estou jogando tudo de lado. Agora com 18 anos comecei a perceber isso e acho que isso esta me prejudicando, com minhas antigas namoradas foi a mesma coisa, amava, era apaixonado e de um dia para o outro não sentia mais aquele mesmo sentimento antes de dormir, nunca tive nenhum problema médico ou psicológico, agora que decidi procurar algum tipo de ajuda para saber se isso é normal ou se eu devo me preocupar, obrigado pela atenção, gostei muito do trabalho de vocês.

    • Equipe Abrata 18 de março de 2017 às 07:08 - Responder

      Prezado José.

      Você se mostra muito consciente em perceber que, com a ajuda profissional, a sua vida pode ficar melhor.
      E é muito importante conhecer o que o está desagradando para fornecer ao médico os detalhes que o angustiam.
      Saiba ainda que os sintomas dos transtornos de um modo geral têm controle com a combinação do tratamento
      medicamentoso com a psicoterapia.
      Desejamos a você sucesso em sua empreitada.
      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  77. Antonio 24 de março de 2017 às 22:59 - Responder

    Tenho 32 anos sou vigilante bancário tenho um temperamento um pouco sério mas do nada me irrito. Dá da vontade quebrar tudo e uma energia muito alta mas do nada me acalmo. O que será isto que sinto?

    • Equipe Abrata 25 de março de 2017 às 09:26 - Responder

      Olá Antonio.

      Sugerimos que se consulte com um médico psiquiatra, que é o profissional habilitado para avaliar os sintomas que você apresenta.
      Com o tratamento apropriado você ficará estabilizado e poderá levar uma vida normal.
      Boa sorte.
      Abs.
      Equipe ABRATA.

  78. Sayonara 31 de março de 2017 às 15:36 - Responder

    Boa tarde, gostaria de saber como uma pessoa pode perceber que seu humor está ciclando? E se tem como evitar? Acho que estou ficando maníaca e não sei evitar. Fico muito nervosa com isso.

    • Equipe Abrata 3 de abril de 2017 às 17:31 - Responder

      Prezada Sayonara.

      Procure um médico psiquiatra para conversar com ele sobre os sintomas que você vem apresentando.
      Ele procurará saber de seus histórico familiar, de como são essas alternâncias do humor, e por aí adiante.
      Se, eventualmente, for diagnosticada com transtorno bipolar, saiba que existe tratamento combinado com psicoterapia.
      Essa combinação leva a pessoa com transtorno bipolar e ter uma vida mais saudável.
      Assim, procure ajuda, está bem?

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  79. Fia 9 de abril de 2017 às 04:35 - Responder

    Então meu marido tem um comportamento muito estranho, ele muda humor muito rápido ,sente ódio de mim do nada ,se irrita fácil, nada está bom para ele ,não pode cobrar nada dele ,não gosta de conversar e não interage com ninguém além dos amigos. Às vezes quando ele está nervoso e até mesmo sem motivo ele não consegue olhar nem na minha cara. O que será isso ?

    • Equipe Abrata 16 de abril de 2017 às 09:27 - Responder

      Olá Fia.

      As respostas às suas dúvidas podem ser fornecidas por um psiquiatra que avaliará se os sintomas que o seu marido apresenta fazem parte
      de um quadro de doença ou não.

      Somente um médico com conhecimento em transtornos psiquiátricos poderá fornecer um diagnóstico e, se for o caso, indicar o tratamento
      adequado.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  80. Fia 9 de abril de 2017 às 04:43 - Responder

    Ele não gosta de ficar com pessoas ,é muito antissocial e se envolve fácil com mulher e não assume. É muito perturbado e quer ser sempre o certo o perfeito ,sempre quer ter razão em tudo ,e além de tudo é possessivo ,a gente quase não conversa ,nem com a família dele ele não fala ,fecha a cara do nada e ainda nada tá bom pra ele.

    • Equipe Abrata 9 de abril de 2017 às 09:57 - Responder

      Olá Fia.

      Este espaço criado pela ABRATA destina-se a pessoas com transtorno bipolar e depressão.
      Se o seu marido apresenta sintomas dessas doenças, bom será ter uma consulta com um médico psiquiatra que o avaliará e dará o
      diagnóstico e, eventualmente, o tratamento adequado.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  81. Lola 19 de maio de 2017 às 16:18 - Responder

    A minha melhor amiga tem mudanças repentinas de humor, ela fica desanimada, frustrada e irritada com não sei o quê. Quando falou comigo disse que há dias que tem vontade de gritar, chorar, quebrar coisas e desaparecer ao mesmo tempo. O que isso pode ser?

    • Equipe Abrata 20 de maio de 2017 às 08:54 - Responder

      Cara Lola.

      O transtorno bipolar é uma doença que se caracteriza pela alternância de humor: ora ocorrem episódios de euforia (mania), ora de depressão, com períodos intercalados de normalidade. Com o passar dos anos os episódios repetem-se com intervalos menores, havendo variações e existindo até casos em que a pessoa tem apenas um episódio de mania ou depressão durante a vida. Apesar de o Transtorno Bipolar do Humor nem sempre ser facilmente identificado, existem evidências de que fatores genéticos possam influenciar o aparecimento da doença.

      Muitas vezes o paciente não percebe que tem esta enfermidade, e é necessário que familiares e amigos estejam bem informados e saibam reconhecer alguns dos seus sintomas para poderem encaminhá-lo a um tratamento adequado A pessoa com Transtorno Bipolar do Humor pode apresentar grandes oscilações no seu estado de humor, atrapalhando muito o andamento de sua vida no trabalho, nas relações afetivas e familiares.

      Os principais sintomas do transtorno bipolar são:

      MANIA.
      A principal característica da mania é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Nas fases iniciais da crise a pessoa pode sentir-se mais alegre, sociável, ativa, falante, autoconfiante, inteligente e criativa. Com a elevação progressiva do humor e a aceleração psíquica podem surgir alguns ou todos os seguintes sintomas:

      1) Irritabilidade extrema. A pessoa torna-se exigente e zanga-se quando os outros não acatam os seus desejos e vontades;
      2) Alterações emocionais súbitas e imprevisíveis, os pensamentos aceleram-se, a fala é muito rápida, com mudanças frequentes de assunto;
      3) Reação excessiva a estímulos, interpretação errada de acontecimentos, irritação com pequenas coisas, levando a mal comentários banais;
      4) Aumento de interesse em diversas atividades, despesas excessivas, dívidas e ofertas exageradas;
      5) Grandiosidade, aumento do amor próprio. A pessoa pode sentir-se melhor e mais poderosa do que todos os demais;
      6) Energia excessiva, possibilitando uma hiperatividade ininterrupta;
      7) Diminuição da necessidade do sono;
      8) Aumento da vontade sexual, comportamento desinibido com escolhas inadequadas;
      9) Incapacidade em reconhecer a doença, tendência a recusar o tratamento e a culpar os outros pelo que corre mal;
      10)Perda da noção da realidade, ideias estranhas (delírios) e vozes;
      11)Abuso de álcool e de substâncias.

      DEPRESSÃO.

      A principal característica do estado depressivo é um estado de humor de tristeza e desespero.

      Em função da gravidade da depressão, podem sentir-se alguns ou muitos dos seguintes sintomas:

      1) Preocupação com fracassos ou incapacidades e perda da autoestima. Pode ficar-se obcecado com pensamentos negativos, sem conseguir afastá-los;
      2) Sentimentos de inutilidade, desespero e culpa excessiva;
      3) Pensamento lentificado, esquecimentos, dificuldade de concentração e em tomar decisões;
      4) Perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os familiares e amigos;
      5) Preocupação excessiva com queixas físicas;
      6) Agitação, inquietação, sem conseguir estar sossegado ou perda de energia, cansaço, inanição;
      7) Alterações do apetite e do peso;
      8) Alterações do sono: insônia ou sono a mais;
      9) Diminuição do desejo sexual;
      10)Choro fácil ou vontade de chorar sem ser capaz;
      11)Ideias de morte e de suicídio e tentativas de suicídio;
      12)Uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substancias;
      13)Por vezes a pessoa doente tem, durante a mesma crise, sintomas de depressão e de mania, o que corresponde às crises mistas.

      Dessa forma, sugerimos que a sua amiga passe em consulta com um psiquiatra para avaliar os sintomas que ela apresenta e ministrar o
      tratamento adequado.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  82. Oliver 24 de maio de 2017 às 20:56 - Responder

    Às vezes, estou alegre sem motivo algum, não que isso seja ruim, mas há momentos que é mais que o normal, eu começo a falar com gente que eu nem falo normalmente. Fico eufórico, quer dizer tipo: eu tô feliz, meio que tudo dá certo, fico positivo, não quero dormir e continuar falando – na ativa. PS: Isso eu fico do nada Tanto que as pessoas percebem, sentem a energia. Porque as pessoas ficam animadas e felizes assim sem um motivo, uma festa, aniversário sei lá, mas eu fico do nada. N.a.d.a. O PIOR É QUANDO EU FICO TRISTE, ninguém entende, quer dizer, minha vida é boa e quando eu fico assim as pessoas, pedem para eu dar um motivo, porque eu fico horrível. Mas eu só fico, tem épocas que eu saio da sala para chorar no banheiro, ou eu já saio de qualquer lugar pra que ninguém me veja. E eu choro, fico pra baixo, mt, mt, mt, fico querendo dormir, minha energia fica baixa, não tenho vontade e a falta de concentração é o cúmulo, principalmente na aula. Depois de um tempo melhora e volta.

    • Equipe Abrata 28 de maio de 2017 às 07:55 - Responder

      Caro Oliver.

      Veja as características do transtorno afetivo bipolar:

      O transtorno bipolar é uma doença em que as pessoas alternam entre períodos de muito bom humor e períodos de depressão, denominada
      depressão bipolar.
      As chamadas “oscilações de humor” entre a mania e a depressão podem ser muito rápidas e podem ocorrer com muita ou pouca frequência.

      O psiquiatra Valentim Gentil Filho afirma que, “em psiquiatria, os termos ainda não atingiram a especificidade necessária. Por exemplo, etimologicamente, a palavra euforia quer dizer humor normal, bom humor. Se o indivíduo está eufórico no carnaval, no dia do aniversário ou porque ganhou um prêmio ou um campeonato, isso nada tem de anormal nem de patológico. O que chama a atenção é a desproporção entre as circunstâncias e as reações, ou seja, o comportamento é desproporcional aos fatos ou inadequado ao ambiente. A pessoa está alegre e eufórica, quando nada ao redor justifica tais sentimentos. Como sua autocrítica está comprometida, age como se estivesse (e não está) sob o efeito do álcool ou de drogas. Seu pensamento fica acelerado e desorganiza-se de tal modo, que os assuntos surgem em tumulto e é difícil acompanhar sua linha de raciocínio.
      Existe um filme em que uma das personagens, Mr. Jones, assume o comportamento típico desses pacientes. Nas crises de euforia, os portadores de transtorno bipolar apresentam menor necessidade de sono. Mr. Jones levantava-se às 4h da manhã e, sem se incomodar com o descanso alheio, ligava o rádio bem alto como se as atividades por ele programadas para aquele dia interessassem a todos. Noutros momentos, julgando-se dono de um poder extraordinário, subia no telhado certo de que poderia alçar voo. Nessas crises de agitação, mexia com as pessoas e falava tão depressa que ninguém conseguia acompanhar seu pensamento. Às vezes, apesar da genialidade aparente, expunha-se a riscos desnecessários e descabidos.”
      Conheça mais sobre as observações do dr. Valentim Gentil em sua entrevista com o médico Drauzio Varella (no site deste último médico está a entrevista completa).

      Pois bem, Oliver. Diante do que se viu, sugerimos que procure um psiquiatra para fazer o diagnóstico face aos sintomas que você apresenta.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  83. Laura 3 de junho de 2017 às 01:04 - Responder

    Às vezes eu fico triste sem um motivo aparente, começo a lembrar de coisas dolorosas da minha vida ou de coisas ruins que podem acontecer, o que me deixa muito mal. Eu posso estar feliz mas quando falam de família ou outro assunto, é como se eu parasse de ter sentimentos, meu sorriso sai, minha feição muda e começo a olhar ao redor ou procurar coisas para fazer, as pessoas fazem piadas que eu sempre rio, mas quando estou assim não esboçam nenhuma reação, se perguntam se estou bem eu fico confusa porque não sei o que estou sentindo, e apenas respondo que estou bem, mas no fundo não sei se realmente estou.

    Tenho 13 anos e sempre falaram que eu sou muito madura pra minha idade, as vezes eu acho isso, porém quando fico sozinha em algum lugar começo a fantasiar, me imaginando em um mundo aonde não posso viver na realidade, fico falando e fazendo as coisas que imagino. Choro pelas coisas que penso e rio também. Por isso eu duvido se realmente eu sou tão madura quanto falam.

    Quando às pessoas fazem merda eu fico com raiva e quando sofrem eu fico mal, mas tem certas vezes que eu rio. Na escola, eu começo a olhar o povo da sala e penso neles como vermes, porém quando “volto a realidade” fico refletindo sobre esses pensamentos e fico pensando sobre quem eu sou.

    • Equipe Abrata 4 de junho de 2017 às 16:56 - Responder

      Querida Laura.

      Realmente quando comecei a ler achei que você era mais velha. Mas é ótimo que, em um mundo tão superficial, existam pessoas assim!
      Na sua idade podemos ter pensamentos mais melancólicos, ainda mais com o grau de maturidade que você tem.
      Talvez comecemos por aí: pegue mais leve a vida e faça psicoterapia com um psicólogo, pode ser ótimo.
      Pratique esporte e veja o que mais você gosta de fazer.
      Se não se sentir bem com tudo isto procure um psiquiatra.
      Estamos à sua disposição para mais informações.

      Um beijão.
      Equipe ABRATA.

  84. Aline 7 de junho de 2017 às 08:42 - Responder

    Bom dia, não consigo entender minha cabeça, tem dias que sou alegre, sorridente, falante( além do que já falo) sem falar no tom de voz que fica mais alto, já tem dias que se eu pudesse passar o dia calada e sem falar com ninguém ficaria. Tem dias que quero muito sair, ver pessoas e já tem dias que não! Quero ficar sozinha com meus pensamentos, tem dias que tenho impulsos de compras, já estourei meu cartão duas vezes e, quando caio em mim, fico chateada, furiosa e muito para baixo. Tem dias que não quero nem sair da cama, tenho um sono extremo, já tem dias que levanto muito bem e empolgada. Tem dias que sinto muita atração sexual, mas tem dias que não! E isso para quem namora é o cúmulo. Não duro muito em relacionamentos, sei lá acho que não aguentam. Tem dias que quero muito beber, acho que para esquecer um pouco minha vida patética, mas tem dias que nem olho para uma cerveja. Consigo pensar positivo e negativo ao mesmo tempo, como pode isso? Por favor me dê uma luz…
    O que posso fazer? o que acha que tenho realmente?

    • Equipe Abrata 13 de junho de 2017 às 07:29 - Responder

      Cara Aline.

      Agradecemos seu contato e vamos à resposta:
      Achamos que você tem todas as características de uma pessoa bipolar.

      Sintomas do transtorno bipolar:
      Os sintomas da bipolaridade podem variar de pessoa para pessoa. Para alguns, os episódios de depressão são os que causam os maiores problemas, enquanto outros apresentam fases de mania mais preocupantes. Confira os principais sinais apresentados por uma pessoa bipolar em cada uma das fases:

      Fase maníaca ou eufórica.
      A mania é um estado de excessos, no qual a pessoa apresenta um bem-estar perigoso, passando a agir como se não tivesse filtros. Nesta fase, a pessoa vive em um ritmo acelerado e apresenta alterações na forma de pensar, agir e sentir. Em geral, o bipolar em fase maníaca apresenta os seguintes sinais:
      – Assume comportamentos extravagantes;
      – Reduz a necessidade de sono;
      – Apresenta compulsão por compras e gastos excessivos;
      – Veste-se de maneira ousada;
      – Interage e fala da sua vida pessoal com desconhecidos sem constrangimentos;
      – Cria ideias e planos grandiosos, fora da realidade;
      – Comportamento autoconfiante, assertivo e convincente;
      – Compulsão alimentar, bebe demais e pode até fazer uso excessivo de drogas;
      – Pouco controle do temperamento;
      – Apresenta desinibição e aumento de energia, podendo manter relações sexuais com muitos parceiros;
      – Hiperatividade e aumento excessivo de energia;
      – Pensamentos acelerados que se atropelam e diminuem a concentração e o foco;
      – Fala em excesso;
      – Negação de todos os comportamentos acima.
      Em geral, a fase da mania faz com que os portadores do transtorno bipolar percam a capacidade de autocrítica, e acabam avaliando a euforia como uma melhora no quadro depressivo. Por isso, pode ser que deixem de tomar os medicamentos nesse período, piorando gradativamente o quadro bipolar.

      Fase depressiva.
      A fase de depressão é caracterizada por uma tristeza persistente e que não tem fim. A pessoa tem uma visão negativa sobre si mesma e em relação ao mundo e ao futuro. O depressivo só consegue se lembrar das coisas negativas, e não acredita que coisas boas possam acontecer.
      Os principais sinais apresentados por um bipolar em fase depressiva são:
      – Sensação de vazio e melancolia;
      – Ansiedade;
      – Dificuldade de concentração;
      – Perda do prazer nas atividades que, anteriormente, eram prazerosas;
      – Choros sem motivo;
      – Perda de motivação;
      – Alteração no apetite, levando a perda ou ganho de peso;
      – Fadiga ou falta de energia
      – Sensação de inutilidade, culpa e falta de esperança;
      – Baixa autoestima;
      – Pensamentos sobre morte e suicídio;
      – Problemas para dormir ou excesso de sono;
      – Afastamento dos amigos.
      Além disso, durante a fase depressiva a pessoa tende a sentir vergonha e culpa por tudo o que fez durante a fase da mania, o que contribui ainda mais para o quadro depressivo.

      Assim, consulte um psiquiatra para diagnosticá-la adequadamente. Os sintomas podem ser controlados com medicamentos e psicoterapia.
      Procure ajuda, está bem?

      Abraço forte.
      Equipe ABRATA.

  85. Paloma 12 de junho de 2017 às 10:24 - Responder

    Ola TD bem ?
    No meu caso o problema não é comigo, queria saber por outra pessoa. Vou te resumir um pequeno fato que ocorreu esse fim de semana.
    Vai fazer um ano que conheci meu namorado e vai fazer um ano que não entendo essa parte dele já voltamos e largamos várias vezes e pelo mesmo motivo. Enfim, nessa sexta que passou foi aniversário dele e eu claro passei o dia TD com ele, o presenteie, dei abraços e beijos e até aí td bem, noite mais que perfeita. Ele alugou um lugar pra comemorar o aniversário dele e convidou uns “amigos” mais próximos nem um deles apareceu pois foram pra outra festa, e dois desses amigos combinaram dele ir buscá- los enquanto só estava no local eu, a mãe e um tio dele ok beleza TD bem. E esses dois caras amigos dele conversando com ele pelo Cel dizendo que não dava pra eles irem pq não tinham carona e era muito longe. Até aí eu entendi pq realmente era muito longe a mãe dele falou “pega o carro e vai lá busca-los, não tem problema “. Paramos TD que estávamos fazendo e fomos buscar os dois. Chegando lá um dos amigos ainda não tinha chegado aí ficamos esperando e tals. A hora que o amigo chegou eu virei pra ele e falei “vamos, se não sua mãe vai fica preocupada” e ele disse” “vamos!” A hora que ele chamou os meninos pra ir começaram inventar um monte de desculpas dizendo que não ia dar pra ir e blá blá blá e acabou sobrando o mau humor pra mim. Entendi desse mau humor pelo que tinha ocorrido, voltamos pro sítio que ele tinha alugado pra passar o fim de semana e passamos a noite TD juntos bebendo, ouvindo música, conversando, dando risada TD perfeito, só nós dois aí fomos dormir. Depois disso não preciso entrar em detalhes né kkkkkk, acordei primeiro que ele e fiquei lá fora aguardando ele acordar com a mãe e o tio que já estavam acordados, tbb beleza, ele enfim acordou. Fui falar com ele, ele simplesmente me ignorou e isso ficou a manhã toda apenas me ignorando sem eu ter feito nada, afinal a noite tinha sido mais que perfeita beleza.Relevei, e mesmo relevando tentei me aproximar dele CVS com ele e a mãe, o tio, e meu irmãozinho de 7 anos. Esqueci de comentar que estava lá tbb. Ele conversava numa boa respondia mais tbb eram poucas palavras, a maior parte do tempo foi no celular fazendo sei lá o que. E mesmo com TD essa ignorância pra mim eu tentava me aproximar pra pelo menos entender se eu tinha feito algo, mas não adiantou, ia sentava perto dele ele saia falava algo a ele ele nem sequer me respondia ou se respondia era de uma forma bem grosseira. Aí fiquei mais com a mãe dele CVS sobre outros assuntos. Umas 3 da tarde chegou um casal de amigos dele com o nenê, aí simplesmente do nada ele voltou a falar comigo normal beleza, já fiquei toda contentinha né, me chamou pra chegar mais perto e começou a interagir na cvs e ficamos nessa até 5 da tarde porque depois ele precisou sair com a mãe e a irmã que já havia chegado de são Paulo com os sobrinhos. Aí eles foram pra cidade e eu fiquei cuidando das crianças, eles fizeram oq tinha que ser feito na cidade e voltaram 19:30h. Eu fui pra falar um oi a ele e ele passou de cara fechada pra mim, não dirigiu a palavra a mim nem um sequer momento e com as outras pessoas presentes ele conversava normal, preferi me excluir já que era apenas cmg aquela revolta toda. Fiquei deitada chorando claro pq acho que ninguém consegue lidar com esse tipo de coisa e pensando o que será que eu fiz a ele, tentando achar respostas mais não achei nem uma e ele em momento algum foi me procurar e nem perguntou pra alguém se tinha me visto pois fiquei das 20h até 00:30h deitada sozinha só com as crianças, apenas sabendo onde eu estava. Quando deu meia noite e meia a irmã dele me chamou pra irmos embora, arrumei TDS minhas coisas e fui e ele ia junto pq já era tarde pra depois ela não voltar sozinha. Ficamos um de frente pro outro sozinhos um pouco antes de sairmos na sala e eu morrendo de vontade de perguntar o que tinha acontecido mas senti medo de ser tratada com grosseria mais uma vez afinal. Já fazia muito tempo que ele não tava falando cmg nem olhando na minha cara, fiquei calada e pelo fato de eu estar ali ele fechou os olhos pra não ter que olhar na minha cara beleza. Saímos de lá, fui na parte de traz do carro, ele no passageiro do lado da irmã, eles foram conversando e eu calada na parte de traz, ela me colocava no assunto mas eu tava mto triste com TD que eu tinha passado. Acaba me envolvendo pouco na conversa e chegando em casa ele me ajudou com as mochilas até aqui em cima. Aí desci pra fechar a porta, ele estava me esperando, me deu um selinho meia boca, um abraço e me desejou boa noite. Eu fiquei revoltada com TD aquilo, falei tchau e fechei a porta. Subi, liguei minha internet e não aguentei falei TD que estava pensando e sentindo pois com ele é assim, ele só CVS por telefone, pessoalmente são apenas assuntos que não sejam sobre relacionamento pois quando vou puxar assunto com ele sobre nosso relacionamento ele muda o assunto, começa a falar de uma coisa nada a ver com oq eu tô falando. Aí ele me disse na msg que esse é o jeito dele, um dia ele que ficar perto no outro não e que eu conheço a bipolaridade através da sociedade. Resumindo, não sei de nada. Eu precisava de uma ajuda pra tentar saber oq é isso, pq ele age assim cmg apenas cmg, pq eu tento entende-ló mas não chego em uma conclusão nunca. E ele foi a única pessoa na minha vida, que é dessa forma com quem diz que ama. Será que vcs podem me dar uma dica de como levar isso, do que eu devo fazer ? Desde já obrigada .
    E esqueci de citar eu tenho 23 anos e ele 27 anos

    • Equipe Abrata 16 de junho de 2017 às 07:51 - Responder

      Querida Paloma.

      Vamos tentar ajudá-la, está bem?

      O transtorno afetivo bipolar, ou bipolaridade, é um problema psiquiátrico que somente o médico psiquiatra pode diagnosticar quando avalia
      os sintomas que a pessoa apresenta.
      A característica mais marcante da bipolaridade é a alternância, às vezes súbita, do humor. O doente tem episódios que vão da depressão
      (tristeza profunda, desânimo, fala de energia), para a mania (euforia, alegria exagerada) ou hipomania, uma forma menos grave da mania.
      Essas flutuações de humor têm reflexos negativos sobre o comportamento e atitudes de quem tem transtorno bipolar, e a reação que provocam
      é sempre desproporcional aos fatos que serviram de gatilho ou, até mesmo, independem deles.
      Em geral, essa perturbação do humor se manifesta tanto nos homens quanto nas mulheres, entre os 15 e os 25 anos.
      As crianças também podem apresentar sintomas do transtorno bipolar.
      Para ficar bem, a pessoa deve ter acompanhamento médico, seguir à risca a orientação da profissional e fazer psicoterapia. A Terapia Cognitivo
      Comportamental é uma das indicadas.

      E, Paloma, como você poder ajudar seu namorado?
      Converse com os familiares de seu namorado sobre a questão da bipolaridade, ou seja, você pode perguntar se ele teve o diagnóstico, se já
      fez algum tratamento.
      É um caminho mais seguro pois, se você fizer uma abordagem inconveniente, pode colocar tudo a perder.
      Procure informar-se mais sobre o transtorno bipolar. Consulte o nosso site, blog e facebook.
      Há um artigo muito interessante de autoria do dr. Teng Chei Tung, com o título “Descobri que meu companheiro é bipolar …E agora?”. Leia,
      está bem?

      Abs.
      Equipe ABRATA

  86. José Rodrigues 13 de junho de 2017 às 20:35 - Responder

    Minha namorada tem comportamentos estranhos, passo a descrever:
    Está muito carinhosa, passados alguns momentos começa com desconfiança em relação a mim dizendo que só a quero para ter relações sexuais, uns dias está tudo bem, com projetos de vida a dois, depois já entra a desconfiança a insegurança e a pouca autoestima. Quer sempre ter relações sexuais mas depois acusa de a estar a usar, fala, fala que nunca mais acaba, começa com conversa provocatória e se respondo é porque respondo, se me calo é porque a ignoro, nas relações que anteriormente teve tudo e todos erraram, ela estava e está sempre com razão. Todos lhe querem mal e vê-la mal, desconfia de tudo e de todos, como depois há sempre um ou uma que a apoia, mas que nunca sou eu. Discute comigo por nada, depois me trata por amor. No passado tentou suicidar-se tomando dose brutal de comprimidos que lhe causou internamento. Está desempregada, vive em casa dos pais. Se tento ajudar, hoje aceita, se nos desentendemos devolve tudo e sou o maior canalha que lhe apareceu. Já confessou que tem problemas em dormir, que não tem sono, que não tem apetite, fuma, ainda que diga querer deixar de fumar, bebe álcool em convívio.
    Diga se tudo isto tem contornos de bipolaridade.

    Muito Obrigado
    José Rodrigues

    • Equipe Abrata 16 de junho de 2017 às 08:42 - Responder

      Prezado José Rodrigues.

      O seu contato é muito importante para nós, agradecemos imensamente.
      Pois é. Sua namorada tem algumas atitudes que se assemelham aos sintomas do transtorno bipolar.
      O transtorno bipolar requer diagnóstico médico psiquiátrico exatamente por tratar-se de uma doença bastante séria.
      Conhecida por sintomas de oscilações de humor, principalmente depressão e ansiedade, é atualmente a doença psiquiátrica
      que mais causa suicídio.
      Quem sofre do transtorno bipolar possui 28 vezes mais chances de cometer suicídio, se comparado a pessoas saudáveis.
      As referidas oscilações de humor caracterizam-se pela presença da depressão em um polo e no outro a mania (euforia). Por
      isso tem o nome de transtorno bipolar ou bipolaridade.
      Os episódios maníacos incluem sintomas como euforia, dificuldade para dormir e perda de contato com a realidade.
      Já os episódios depressivos são caracterizados por falta de energia e motivação, além de perda de interesse nas atividades
      cotidianas.
      Os episódios de alteração de humor podem durar dias ou meses e também podem estar associados a pensamentos suicidas.

      A boa notícia é que os sintomas do transtorno bipolar podem ser controlados mediante tratamento medicamentoso combinado com
      psicoterapia fundamentais para que a pessoa leve uma vida normal.
      Converse com ela sobre consultar-se com um psiquiatra tendo em vista que o acompanhamento médico auxiliará vocês dois
      a terem uma relação pautada pelo amor e compreensão.

      Um grande abraço,
      Equipe ABRATA.

  87. Malu 14 de junho de 2017 às 20:47 - Responder

    Olá,
    Tenho mudanças de humor muito frequente e sempre quando fico irritada, quando isso ocorre consigo pensar em tudo e ao mesmo tempo em nada, por isso minha cabeça começa a doer muito, passo a sentir uma euforia muito grande e ficar ansiosa . Tem dias que estou super disposta a estudar, a fazer minhas atividades do cotidiano, porém tem dias que não consigo fazer nada, fico o tempo todo procrastinando na cama. Minha mudança de humor mais evidente é quando vou para escola, fico normal, paciente, mas assim que chego em casa, começo a me irritar com tudo. Gostaria de saber o que eu possivelmente tenho e como resolver esse problema

    • Equipe Abrata 15 de junho de 2017 às 10:24 - Responder

      Querida Malu, agradecemos o contato.

      Com certeza você já ouviu falar em psiquiatria … O psiquiatra é um médico responsável pela saúde mental do ser humano, é aquela pessoa
      que cursou a faculdade de medicina e se especializou em psiquiatria, assim como o pediatra, urologista, ginecologista, etc.
      Quais são as doenças que o psiquiatra trata? Citamos algumas: depressão, transtorno de ansiedade, transtorno bipolar, etc.
      Você pode ter o transtorno bipolar, que se caracteriza pela oscilação do humor, que vai da depressão à mania (euforia).

      Depressão:
      Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações
      da sensação corporal como dores e enjoos.
      Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
      Perda de energia ou interesse
      Humor deprimido
      Dificuldade de concentração
      Alterações do apetite e do sono
      Lentificação das atividades físicas e mentais
      Sentimento de pesar ou fracasso
      Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro
      Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são:
      Pessimismo
      Dificuldade de tomar decisões
      Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
      Irritabilidade ou impaciência
      Inquietação
      Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
      Chorar à-toa
      Dificuldade para chorar
      Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança…
      Dificuldade de terminar as coisas que começou
      Sentimento de pena de si mesmo
      Persistência de pensamentos negativos
      Queixas freqüentes
      Sentimentos de culpa injustificáveis
      Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual.

      O que é a mania?
      Tipicamente leva uma a duas semanas para começar e quando não tratado pode durar meses. O estado de humor está elevado podendo
      isso significar uma alegria contagiante ou uma irritação agressiva.
      Junto a essa elevação encontram-se alguns outros sintomas como elevação da autoestima, sentimentos de grandiosidade podendo chegar
      a manifestação delirante de grandeza considerando-se uma pessoa especial, dotada de poderes e capacidades únicas como telepáticas, por exemplo.
      Aumento da atividade motora apresentando grande vigor físico e apesar disso com uma diminuição da necessidade de sono. O paciente apresenta
      uma forte pressão para falar ininterruptamente, as idéias correm rapidamente a ponto de não concluir o que começou e ficar sempre emendando
      uma ideia não concluída em outra sucessivamente: chama-se fuga-de-idéias.
      O paciente apresenta uma elevação da percepção de estímulos externos levando-o a distrair-se constantemente com pequenos ou insignificantes
      acontecimentos alheios à conversa em andamento.
      Aumento do interesse e da atividade sexual. Perda da consciência a respeito de sua própria condição patológica, tornando-se uma pessoa
      socialmente inconveniente ou insuportável. Envolvimento em atividades potencialmente perigosas sem manifestar preocupação com isso.

      Com o tratamento medicamentoso adequado combinado com psicoterapia, a pessoa com transtorno bipolar pode levar uma vida normal, produtiva e
      gratificante.
      E quanto mais precocemente a pessoa for diagnosticada, mais cedo ela ficará estável.

      Um abraço enorme.
      Equipe ABRATA.

  88. Neury 15 de junho de 2017 às 17:30 - Responder

    Tenho mudança de humor frequentemente,hoje tô alegre e faço tudo com minha amiga. Quando é no outro dia que ela vem no meu apartamento fico mau humor, não quero ver ninguém e muito menos a fim de conversar, fico de cara fechada..

    • Equipe Abrata 16 de junho de 2017 às 09:23 - Responder

      Caro Neury.

      A sua mensagem é muito bem-vinda, agradecemos seu interesse em conhecer melhor o que sente.
      Para reconhecer os sintomas do transtorno bipolar saiba, primeiramente, que é uma doença psiquiátrica e se caracteriza por
      variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e mania.
      A depressão na bipolaridade chama-se depressão bipolar, que é diferente da depressão unipolar.
      Na depressão unipolar só existe um polo – o polo depressivo –, enquanto o bipolar, como o próprio nome indica, tem dois polos.
      Os episódios maníacos incluem sintomas como euforia, dificuldade para dormir e perda de contato com a realidade.
      Já os episódios depressivos são caracterizados por falta de energia e motivação, além de perda de interesse nas atividades cotidianas.
      Os episódios de alteração de humor podem durar dias ou meses e também podem estar associados a pensamentos suicidas.
      O tratamento costuma ser necessário por toda a vida e geralmente envolve uma combinação de medicamentos e psicoterapia.
      Procure ajuda médica. O psiquiatra poderá auxiliá-lo a ficar estável com medicamentos apropriados.
      A adesão ao tratamento poderá dar-lhe uma boa qualidade de vida.

      Abraços,
      Equipe ABRATA.

  89. Tae jiwoo 25 de junho de 2017 às 15:14 - Responder

    Não sei ao certo ao que passo , apenas fico bem em um momento, por exemplo :meses atrás estava eu numa poça de angústia onde não falava e nem mesmo apetite tinha, e já nesse mês aqui estou eu, uma hora fico enérgica mas logo bate cansaço, perguntas rondam a minha mente ,aos poucos me irrito ao ponto de sair de perto de todos ao meu redor e ir para algum lugar calmo sem pessoas , deixando-me pensar “o que estou fazendo da vida ?”. E então quando percebo, estou em uma crise de choro, quando passa alguns minutos fico meio insegura de algo que nem motivo tem e assim acabo por ficar numa pequena ansiedade, realmente eu não sei “no que” ou “o que” estou passando … É confuso, e parece que ao mesmo tempo que quero entender também quero ignorar mas acaba por ser complicado .

    • Equipe Abrata 28 de junho de 2017 às 08:01 - Responder

      Olá Tae Jiwwo.

      Agradecemos o seu contato.
      Parece-nos que você apresenta alguns dos sintomas do transtorno bipolar, também conhecido como transtorno do humor.
      Para tirar a dúvida, consulte um psiquiatra.
      Psiquiatria é a área da medicina responsável pela pesquisa e tratamento da doença mental capaz de identificar o problema que
      afeta o paciente.
      Com o tratamento apropriado, você ficará estável a ponto de levar uma vida saudável e com qualidade.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  90. Patricia barbosa 26 de junho de 2017 às 22:45 - Responder

    Olá. Preciso de auxílio se puderem. Sou casada há quase 14 anos com um gentleman vinte anos mais velho que eu. Era um príncipe que cuidava de mim e do meu filho, tanto que minhas amigas me invejavam e queriam um igualzinho. Esse príncipe agora está com 73 anos, um indivíduo nervoso, rancoroso, incontrolável, voluntarioso, egoísta, descontrolado e toda frase dele começa com: “eu, meu, mim, pra mim, de mim…” E se eu tento começar e imploro para que me escute, antes de eu terminar a minha frase ele já tomou minhas palavras com os pronomes acima citados e fala por mais duas horas, dele mesmo. Na frente das pessoas é um cara legal, bem sucedido, admirado querido, dentro de casa hoje para mim é esse monstro. Na verdade sou casada com duas pessoas, essa anteriormente descrita que mora comigo uns vinte, vinte cinco dias por mês e o gentleman que passa aqui rapidinho. Eles se revezam nessa má distribuição do tempo. Eu por minha vez, estou melindrada, sentida, destruída, deprimida, confusa, irritada e explosiva. Minha sanidade está abalada, ele diz tanto que estou louca que juro, às vezes paro para pensar. Nossa visão de tudo que falei é completamente diferente. Agora mesmo, perguntei baixinho e delicadamente se podia fazer uma pergunta, mas que não era para começar uma briga. Muito rispidamente e alto, quase aos gritos me respondeu que quem brigava era eu. Terminou essa frase e disse. ” O que é? Eu, engasgada, nem consegui responder, ele perguntou: Não vai falar? ” Só consegui balançar a cabeça negativamente, mais uma vez ele respondeu” . ” Tá vendo?”
    Bem eu acho que ele está doente, não é falta de amor, é alguma doença. No início do ano consegui fazê-lo procurar um psiquiatra, ele foi medicado e ficava bem, quando o remédio acabava ficava pior ainda. Eu tinha que ligar para o médico escondido e o médico ligar para ele casualmente. Mas o médico não quis mais fazer isso, eu entendo. Ele também não quis voltar. Como ajudar uma pessoa assim, se é que dá para ajudar, o que fazer quando se é pessoa assim sozinha? Ou eu não estou vendo ou querendo ver a verdade?

    • Equipe Abrata 5 de julho de 2017 às 08:49 - Responder

      Prezada Patricia

      Agradecemos a sua mensagem.
      A falta de aceitação do transtorno bipolar e a não adesão ao tratamento impedem que o doente fique estável e que, consequentemente, possa
      levar uma vida satisfatória.
      Os cuidadores, por sua vez, querem ajudar mas encontram resistência pelas razões acima mencionadas.
      Sugerimos que converse com seu marido quando ele estiver acessível. Reforce que deseja auxiliá-lo a prosseguir com tratamento em virtude
      dos benefícios para si mesmo e aos demais.
      Às vezes, os amigos ajudam também.
      Procure cuidar-se para não adoecer. É comum os familiares apresentarem algum tipo de depressão, ansiedade, e assim por diante.
      A psicoterapia tem um papel relevante pelo auxílio emocional que promove.
      Leia o GUIA PARA CUIDADORES DE PESSOA COM TRANSTORNO BIPOLAR que pode ser baixado gratuitamente pelo site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  91. Gabriel 12 de julho de 2017 às 23:58 - Responder

    Boa noite. Estava lendo sobre o Transtorno de humor pois meu irmão foi diagnosticado com esse transtorno. Ele tem 21 anos saudável e etc… Há alguns anos terminou com a namorada (se envolveu com 3 mulheres no máximo até então e o término tem entre 3 e 4 anos) e nós aqui de casa sempre tivemos uma relação excelente já que meu pai e nós nos damos super bem,porém ele mudou muito de 5 dias pra cá e resolvemos levá-lo onde foi diagnosticado e medicado.
    Porém antes de ser levado ele teve um surto que foi a mudança abrupta de humor inferiorizando e destruindo-nos aqui de casa com palavras e principalmente meu cunhado namorado da minha irmã de 22 anos. Nisso ele confessou que era apaixonado por ela e até hoje se aproxima dela com segunda intenções (passa mão na perna dela), ela sai (isso ocorreu 2 vezes). Hoje ele enviou uma msg de texto perguntando se eles iriam transar pq estava se sentido iludido e teria que saber. E minha irmã e minha família não sabemos o que fazer nesta parte (detalhe: minha irmã mora conosco). O meu cunhado não pode vir à minha residência por enquanto pois a situação dele em relação ao meu irmão é de raiva e ódio mortal. O médico instruiu a nem tocar no nome de meu cunhado com ele. Por favor nos ajude com alguma palavra ou dica. Agradeço desde de já.

    • Equipe Abrata 15 de julho de 2017 às 07:41 - Responder

      Olá Gabriel

      A bipolaridade é uma das principais disfunções psíquicas da atualidade. Trata-se de doença facilmente reconhecível: são chamadas bipolares
      as pessoas que apresentam variações súbitas e extremas do seu estado de humor, passando da euforia à depressão, e vice-versa, sem aviso prévio
      e nem causa real aparente. Sua existência oscila entre estados de hiperatividade física e mental, e fases de depressão, inibição, lentidão
      para conceber e realizar ideias, e ansiedade ou tristeza. Juntos, estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca.
      Desde já, é necessário não confundir tais transtornos comportamentais com as normais flutuações do humor. Nossa natureza psíquica quase nunca
      é totalmente estável, e todos estamos sujeitos a infinitas variações entre a alegria e a tristeza, o entusiasmo e a apatia, a agitação e a quietude.
      Tais altos e baixos nada têm de anormal ou patológico. Ao contrário, acredita-se que a dinâmica desses estados seja fator importante para o
      desenvolvimento e a maturação das nossas capacidades psíquicas. Como as fases da Lua, nossa psique vai se transformando, muito vezes em ciclos
      bastante regulares.
      O problema aparece quando alguns limites são superados. O próprio doente com frequência não percebe que suas flutuações estão indo longe demais.
      Um bom indicador para isso são as pessoas que convivem com o bipolar, os familiares, os amigos e colegas de trabalho: o comportamento bipolar
      rapidamente se torna muito incômodo e perturbador para quem está ao redor. Em casos muito graves e que perduram indefinidamente no tempo, sua
      influência no meio social pode ser desestruturadora e inclusive desencadear nas outras pessoas potenciais patológicos que, até então, se mantinham
      sob controle.
      Na fase eufórica o indivíduo pode apresentar sentimentos de grandiosidade, poderes além dos que possui e grande entusiasmo. Ele passa a dormir pouco,
      tornar-se agitado. Em casa e no trabalho pode se mostrar hiperativo, movendo-se o tempo todo, com dificuldade para ficar quieto.
      Pode falar muito, ter muitas ideias ao mesmo tempo, seus pensamentos tornam-se bem mais acelerados, formando linhas de raciocínio difíceis de serem
      compreendidas por outras pessoas.
      Há uma alteração na libido e o indivíduo tem um aumento do desejo sexual. É comum a bipolares terem vários parceiros sexuais a cada episódio.
      O portador perde a inibição social, podendo passar por situações vexatórias por falta de senso crítico.
      Também é comum a irritabilidade, que associada com a impulsividade, pode levar o indivíduo a se envolver em mais brigas.
      Nessa fase é comum aos doente se endividarem ou perderem muito dinheiro, comprometendo até bens de família. Durante os delírios de grandeza os
      gastos são muito acima do que sua realidade permitiria. Devido ao grande otimismo, é possível que o indivíduo empreste dinheiro a pessoas a quem mal
      conhece, e que podem estar aproveitando-se da situação.
      Para controlar as mudanças de humor é necessário regularmente:
      – Acompanhamento por médico (psiquiatra) e psicólogo.
      – Uso da medicação prescrita conforme recomendação médica.
      O uso regular da medicação é particularmente importante porque é muito comum o paciente de bipolaridade interromper a terapia medicamentosa sob a
      alegação, por exemplo, de que “ela está amortecendo a minha libido”. A interrupção no uso do medicamento recomendado, via de regra, desencadeia
      novos episódios da conduta característica a essa condição: estados de depressão mais intensa e maior exaltação na euforia.
      Recomenda-se restrição ao uso de álcool, drogas e cafeína e uma vida saudável com horas de sono suficientes e em horário regular.
      Se for o caso, os familiares devem monitorar o uso dos medicamentos e ministrá-los em horário recomendados pelo psiquiatra.
      Este, aliás, deve ser consultado frequentemente em caso de permanência dos sintomas de depressão ou mania (euforia) a fim de adequar a dose
      do medicamento.
      É aconselhável, ainda, a combinação do tratamento medicamentoso com psicoterapia. Os cuidadores também devem se tratar, em caso de surgimento
      de depressão ou outras doenças.
      Na ocorrência de situação em que houver perigo de agressão a si mesmo ou aos demais, pode ser caso de internação psiquiátrica. Consultem
      sempre o psiquiatra.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  92. luciana 13 de julho de 2017 às 13:58 - Responder

    Já fui casada 2 vezes,me separei e casei novamente há 1 ano. Sinto-me extremamente feliz em momentos prolongados e repentinamente acordo com uma melancolia que beira o desespero, que eu chamo de fase do choro,e por dias fico hipersensível ao choro e a tristeza. Procuro ocultar isso e me isolo,evito contato com as pessoas ou lugares.
    Sempre acabo por falar isso e uma fase e vai passar,no entanto um pensamento e recorrente em ambos os momentos,o de que aquela sensação não é real e tem que terminar ser posto um fim. Posso ser bipolar? Se sim,chegar ao medico e pedir uma avaliação pra trastorno bipolar.É possivel?

    • Equipe Abrata 16 de julho de 2017 às 06:12 - Responder

      Querida Luciana

      Sugerimos que procure um médico psiquiatra que avaliará os sintomas que você apresenta.
      Deixe a cargo dele o diagnóstico, está bem?

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  93. Maria Auxiliadora 10 de setembro de 2017 às 20:20 - Responder

    Tenho 58 anos e sou bipolar. Mas, meu maior problema,(faço tratamento com psiquiatra, tomo os medicamentos) é que subitamente, mudo de religião,sempre voltando para a religião católica, a minha de origem. Isto é uma coisa que me incomoda muito, pois moro em uma cidade pequena e não sei como lidar com isso. Pode me ajudar, por favor? Agora, por exemplo, fui para a Adventista, guardei meus santos, e tinha a certeza de que iria ficar. Mas, hoje, de repente, senti enorme necessidade de rezar o rosário. Me decepciono comigo mesma, você me entende? Me dá uma explicação? Obrigada.

    • Equipe Abrata 12 de setembro de 2017 às 06:48 - Responder

      Prezada Maria Auxiliadora.

      Os médicos psiquiatras especialistas em transtornos afetivos – transtorno bipolar e depressão, têm prescrito a combinação do
      tratamento medicamentoso com psicoterapia e, ainda, a participação em grupos de apoio mútuo como os que são oferecidos pela
      ABRATA.
      A psicoterapia poderá ajudar no trabalho cognitivo, trabalhando os pensamentos disfuncionais tanto da depressão como da euforia,
      e oferecendo o máximo possível de equilíbrio para este paciente.

      Como o transtorno bipolar é uma doença de excessos, num dia está caído na cama mas no outro pode estar de festa em festa, um dos
      pontos principais do trabalho do psicólogo seria ajudar este paciente a identificar qual comportamento é consequência da doença,
      pois ele pode confundir e considerar que está melhorando, principalmente quando está saindo de um momento depressivo e entrando na
      euforia.
      Outra ajuda do psicólogo se faz na aderência ao tratamento medicamentoso. A grande maioria dos bipolares precisam manter a medicação
      por longos períodos, e sem um trabalho de conscientização, pode ficar muito difícil manter a rotina.

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  94. Paulo Menezes 18 de setembro de 2017 às 09:05 - Responder

    Eu me chamo Paulo, tenho 18 anos e sou bipolar. Não sei quando começou, mas eu sofro muito com a variação de humor e acabo afetando as pessoas à minha volta simplesmente porque na maioria das vezes eu não tenho motivo específico para contar o porquê da mudança repentina de humor.

    • Equipe Abrata 21 de setembro de 2017 às 09:29 - Responder

      Prezado Paulo.

      Como você já possui a consciência da doença, agora é procurar tratamento apropriado para estabilizar-se, ou seja, para não
      ter oscilações de humor.
      O transtorno bipolar é tratável com medicamentos e psicoterapia. Dessa maneira, você poderá ter uma vida normal, estudar,
      trabalhar, namorar, etc.
      Procure ajuda, está bem?
      Abs.
      Equipe ABRATA

  95. Jadiane santos sabino 18 de setembro de 2017 às 20:48 - Responder

    Um dia estou alegre, no outro sinto raiva de repente.

    • Equipe Abrata 21 de setembro de 2017 às 09:42 - Responder

      Olá Jadiane.

      Sugerimos que se consulte com um psiquiatra. Esse profissional tem a aptidão para diagnosticar aqueles que apresentam
      sintomas de algum transtorno.
      Um abraço
      Equipe ABRATA

  96. Joyce 21 de setembro de 2017 às 07:34 - Responder

    Fui diagnosticada com transtorno bipolar há 1 ano quando ainda estava grávida. O psiquiatra me passou a medicação, porém eu sentia que precisa tomar mais ao mesmo tempo me dava uma angústia tão grande pois pensava que estava fazendo mal ao bebê, meu filho nasceu e eu dei uma “melhorada” na depressão profunda que eu vivia. Porém eu comecei a mudar bruscamente de humor, meu marido é quem mais sofre. Eu humilho, xingo, digo que odeio e, em questão de minutos, peço desculpas tempo depois cometo tudo de novo. Tenho dificuldade de trabalhar com outras pessoas, tenho medo de tudo, e não tenho foco para nada, nada que exija que eu tenha que me concentrar por muito tempo eu quero, parei de estudar, de trabalhar fora, de cuidar da casa. A depressão eu acredito que está controlada no momento, mas a qualquer hora voltará porque tenho sentido sua fase inicial como das outras vezes. Tenho medo de psiquiatra porque terei que tomar remédio o resto da vida como ele disse, e psicólogo não gosto muito porque acho que não resolve.

    • Equipe Abrata 21 de setembro de 2017 às 10:29 - Responder

      Prezada Joyce

      O seu medo pode ser até compreensível mas ele está acarretando uma estagnação em sua vida.
      A adesão ao tratamento medicamentoso é fundamental para garantir a sua estabilidade.
      E a psicoterapia ajudar-lhe-ia sobremaneira a trabalhar as emoções e comportamentos.
      Com perdão de nossa franqueza, você não tem muitas opções: ou se cuida ou sofrerá com as
      oscilações de humor em seu cotidiano que se refletirão em suas relações familiares e interpessoais.
      Aceite ajuda, você poderá levar uma vida feliz!

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  97. Mariana 21 de setembro de 2017 às 13:06 - Responder

    Quando tive o diagnóstico meu mundo ruiu! Fiquei muito mal. Fui a 3 psiquiatras diferentes até encontrar um tratamento que me fizesse mais bem do que mal. Os primeiros medicamentos me deixavam com muito sono, ao procurar outro médico ele adequou doses e trocou alguns. Hoje estou muito bem,’as se não fosse pela persistência do meu marido em me ajudar e ter encontrado o médico certidão estaria assim. Hj me adaptei com os medicamentos e é natural tomá-los. Vivo muito melhor, sou mais centrada e não tenho tantas flutuações de humor. Ainda mudo bastante, mas reconheço a causa e sei que vai passar. Aprendi a não tomar decisões no calor das emoções. Eu e meu marido estamos fazendo terapia de casal e temos um grupo que nos apoia. Busque ajuda, você não está sozinha!

    • Equipe Abrata 24 de setembro de 2017 às 10:51 - Responder

      Cara Mariana, agradecemos as suas informações.

      Abs.
      Equipe ABRATA

  98. Mariana 21 de setembro de 2017 às 13:08 - Responder

    Quando tive o diagnóstico meu mundo ruiu! Fiquei muito mal. Fui a 3 psiquiatras diferentes até encontrar um tratamento que me fizesse mais bem do que mal. Os primeiros medicamentos me deixavam com muito sono, ao procurar outro médico ele adequou doses e trocou alguns. Hoje estou muito bem, se não fosse pela persistência do meu marido em me ajudar e ter encontrado o médico certo não estaria assim. Hj me adaptei com os medicamentos e é natural tomá-los. Vivo muito melhor, sou mais centrada e não tenho tantas flutuações de humor. Ainda mudo bastante, mas reconheço a causa e sei que vai passar. Aprendi a não tomar decisões no calor das emoções. Eu e meu marido estamos fazendo terapia de casal e temos um grupo que nos apoia. Busquem ajuda, vocês não estão sozinhos!

    • Equipe Abrata 11 de outubro de 2017 às 10:52 - Responder

      Cara Mariana.

      Agradecemos a sua mensagem e desejamos que ela sirva de estímulo àqueles que passam por problemas semelhantes.
      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  99. Priscila 18 de dezembro de 2018 às 02:32 - Responder

    Primeiramente gostei da atenção que vocês dão a essas pessoas.
    Bom, eu me chamo Priscila,e tenho várias coisas que não sei se é normal ou é algum problema, tenho mania de ver tudo arrumado e no lugar certo,uma vez eu estava com o pé quebrado e engessado e tirei do gesso para fazer faxina, eu gosto de mudar tudo, cabelo, celular, móveis de lugar e até por outros,e etc,fico enjoada de tudo,tenho mania de querer controlar tudo e sofro com isso, gosto muito de ficar sozinha,por vários traumas da minha infância,eu deixei de confiar nas pessoas,e também pelo um casamento com uma pessoa muito problemática,aí foi desencadeando vários tipos de manias e falta de confiança nas pessoas,tento me afastar ao máximo,pois tenho medo das pessoas me machucarem ou me decepcionar,mas tenho a sensação de tudo isso dar certo, só que eu não sou feliz com isso,pois vejo as outras pessoas se relacionando e eu sozinha por medo.
    Às vezes chego perto das pessoas e falo, até um pouco mais, embora depois parece que fico pensando será que eu falei algo que não devia, será que falei muito?!!!Pois nada me deixa feliz,as únicas pessoas que eu não me canso, são meus filhos,meus amores,sou uma boa mãe e uma boa esposa.
    Isso deixa até às pessoas que me conhecem em dúvida se sou bipolar ou falsa,pois tem semanas que evito sair na porta pra não ter que ver as mesmas pessoas,tem horas que dar vontade de mudar de casa,mas o meu marido diz não,meu corpo também não me agrada,por favor me der uma opinião.

    • blogabrata 9 de fevereiro de 2019 às 12:56 - Responder

      Priscila querida
      Procure ajuda médica e psicoterápica.
      O psiquiatra poderá fornecer-lhe um diagnóstico e ministrar-lhe a medicação correspondente.
      Abs.
      Equipe ABRATA

    • blogabrata 18 de fevereiro de 2019 às 11:01 - Responder

      Cara Priscila
      Agradecemos a sua mensagem.
      Sugerimos que procure um psiquiatra para analisar os sintomas que você apresenta e dar-lhe um diagnóstico
      à altura.
      Na dúvida, o profissional pode auxiliar e orientar você.
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  100. Kaylany Teixeira Gonçalves 11 de fevereiro de 2019 às 17:30 - Responder

    Bom… eu queria saber se eu sofro com esse transtorno de bipolaridade! Sei lá… só tenho 15 anos… mas às vezes vivo tendo mudanças de humor. Na mesma hora que tô feliz, eu fico triste e começo á chorar do nada! Sem motivos. Às vezes não sei o que fazer 🙁

    • blogabrata 13 de fevereiro de 2019 às 11:43 - Responder

      Prezada Kaylany
      Agradecemos o seu contato.
      O fato de você buscar respostas à vista das alterações do humor já é bastante positivo.
      Procure consultar-se com um médico psiquiatra que avaliará o seu quadro, fornecendo-lhe
      um diagnóstico e o tratamento respectivo.
      Busque ajuda, está bem?
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  101. Samara Raquel Sousa Santos 14 de fevereiro de 2019 às 13:52 - Responder

    Oi me chamo Raquel e meu casamento está por um triz, meu marido meia hora me trata bem, meia hora depois me trata mal, a mim e aos meus filhos e toda hora diz que vai embora. Me ajuda, gente o que devo para salvar meu casamento?

    • blogabrata 18 de fevereiro de 2019 às 10:27 - Responder

      Prezada Samara.
      Você não esclareceu em sua mensagem se é portadora de Transtorno Bipolar ou Depressão.
      Pelo sim, pelo não, você pode procurar ajuda na Psicoterapia, ou mesmo, na Terapia Familiar.
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  102. Cleiton 11 de abril de 2019 às 18:24 - Responder

    É muito difícil ser um Bipolar, acordar sorrindo e dormir chorando. Amar uma pessoas de forma majestosa e conseguir ferí-la simplesmente pelo fato de não ter controle. Sofrer de uma segunda doença chamada dependência química, que se desencadeou a partir da primeira. Simplesmente por não ter limites, ou não respeitar os próprios limites. Nunca sei o que vai acontecer, só sei que tudo muda do nada, o sol vira chuva, a carinho vira tristeza e assim por diante. O fato é que existe uma perseguição sempre me dizendo que se eu não for melhor, (em tudo?) Eu sou um perdedor. Em todos os sentidos, inclusive no fator amor, na pessoa que mais me apoia, me cuida, me ama. Ama de verdade!
    Não tenho controle sobre meus pensamentos e perseguições e acabo sempre achando que a alternativa e a morte.

    • blogabrata 13 de abril de 2019 às 09:13 - Responder

      Prezado Cleiton
      Agradecemos sua mensagem.
      A sua narrativa é semelhante à de muitas pessoas com Transtorno Bipolar, você não é exceção!
      É importante que leia as matérias postadas em nosso site – https://www.abrata.org.br e, também no
      Facebook e Blog.
      Destacamos para você artigo escrito pelo Prof.Dr. Teng Chei Tung, médico psiquiatra e membro do Conselho
      Científico da ABRATA:
      SAÚDE MENTAL
      CONTATOS
      “Transtorno Bipolar, doença mental grave, ocorre mais no adulto jovem
      Conhecido desde a Grécia antiga, o transtorno bipolar se caracteriza por instabilidade do humor em dois polos, ora agitação e euforia, ora tristeza e depressão. É mais comum dos 20 aos 25 anos e dos 30 aos 35.
      O transtorno bipolar é uma doença psiquiátrica crônica que se caracteriza por instabilidade de humor em dois polos extremos, ou seja, ora o portador está agitado e eufórico, se achando o maior do mundo, ora triste e depressivo. Ele pode se manifestar em qualquer pessoa a partir da adolescência, mas é mais comum dos 20 aos 25 anos e dos 30 aos 35 anos. É raro em crianças e idosos.
      A doença ocorre em pessoas de todas as condições sociais. Não se sabe o que a causa. Pensasse que possa ser genética. Mas se sabe que apresenta traços familiares, ou seja, pessoas com histórico do transtorno na família estão mais suscetíveis.
      Existem dois tipos da doença, o 1 e o 2, além de variações pouco definidas. O tipo 1 manifesta-se em cerca de 1% da população, enquanto o tipo 2 ocorre em 3% a 8%. Diz-se que uma pessoa é portadora do tipo 1 quando tem um período de euforia mais longo com sintomas mais fortes e períodos claros de depressão; de outro lado, diz-se que alguém é portador do tipo 2 quando seu período de depressão é mais longo com sintomas intensos e seu período de euforia mais curto com sintomas leves. Portadores às vezes vivem períodos de normalidade, ou de aparente normalidade, mas, aos poucos, vão se tornando mais próximas as alternâncias de euforia e depressão.
      Sintomas da fase eufórica ou maníaca são: agitação e irritação; agressividade e hostilidade; pensamento e fala rápidos; eficiência demais; falar e/ou fazer as coisas sem medir as consequências; facilidade para se distrair; desejo ou envolvimento de fato em vários projetos ao mesmo tempo; insônia ou pouca necessidade de sono; comportamentos impulsivos e de risco, como praticar sexo sem preservativo e até enfrentar a polícia.
      Alguns sintomas da fase depressiva são: desânimo; falta de eficiência; tristeza profunda; sensação de vazio; falta de interesse pela alimentação; perda de interesse por atividades ou assuntos de que gostava; sensação de cansaço; e pensamentos suicidas e de morte. Cerca de 15% dos portadores que não se tratam tentam o suicídio, índice que cai para menos de 2% entre os que fazem tratamento.
      As consequências da doença são terríveis. Os portadores, na fase da euforia, compram de tudo e acabam endividados ou criando dívidas para a família. Perdem bens. Enfrentam as pessoas e até policiais. Ficam malvistos e têm dificuldade para viver em sociedade, encontrar e/ou manter trabalho e parceiros amorosos. Na fase de depressão, enfrentam muitos dos mesmos problemas. E ficam mais suscetíveis a doenças e/ou ao agravamento das que têm. Acabam sozinhos e o quadro se agrava. É aí que muitos tentam o suicídio.
      Pessoas com sintomas devem ser levadas a um psiquiatra. O diagnóstico é clínico. É fundamental a participação de familiares e/ou de amigos, porque os doentes, em especial na fase de euforia, não se reconhecem como tal. O psiquiatra precisa ser cuidadoso, claro, porque o transtorno pode ser confundido com depressão clínica unipolar. O tratamento é feito com remédios, que objetivam, de início, retirar o paciente da crise e, depois, equilibrar o quadro, evitando tanto a euforia como a depressão. O tratamento, em boa parte dos casos, dá melhor qualidade de vida aos portadores.”

      Faça tratamento medicamentoso para controlar os sintomas, está bem?
      Boa sorte
      EQUIPE ABRATA

  103. João Joel makoski 18 de julho de 2019 às 20:56 - Responder

    Olá tenho transtorno bipolar com depressão e, para ajudar, pensamento acelerado. Estou tomando os remédios certinhos, já fui em 5 psiquiatra agora é o 6 e último, não é fácil levar a vida, já tenho 39 anos e me pergunto até quando vou levar a vida assim????

    • blogabrata 19 de julho de 2019 às 09:45 - Responder

      Olá João Joel, agradecemos a sua mensagem.
      É importante que você tenha em mente que os sintomas do Transtorno Bipolar são controlados através de medicamentos, psicoterapia e grupos de apoio
      mútuo como os que são oferecidos pela ABRATA. Também a participação em palestras psicoeducacionais ajuda na obtenção de valiosas informações.
      Acesse o site da ABRATA, https://www.abrata.org.br e leia os artigos publicados. No canal YouTube também você encontra palestras gravadas.
      A psicoterapia é fator indispensável para tratar os sintomas do transtorno bipolar. Ela facilita a tomada de consciência do humor alterado e dá subsídios para o aumento do autocontrole e autoconhecimento, fundamentais para minimizar os danos sociais, afetivos e familiares decorrentes dessa doença. Através dessa alternativa psicológica, o paciente pode ser incentivado a realizar caminhadas para ajudar na fase depressiva, e mudanças no estilo de vida, com atividade física regular e evitando estar em ambiente e situações estressantes.
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  104. SERGIO LUIZ DA COSTA 23 de julho de 2019 às 10:40 - Responder

    Minha esposa sofre de depressão, já foi diagnosticada e toma remédios. Tem dias em que ela está muito bem, em outros não quer conversar, isso pode ser diagnosticado bipolaridade, além de copiar tudo o que a irmã faz em termos de atitudes, é normal? Ou será que estou exagerando, estamos passando um crise no casamento, o que posso fazer para ajudá-la?

    • blogabrata 24 de julho de 2019 às 08:29 - Responder

      Prezado Sergio,
      É importante que, ao lado do tratamento medicamentoso, o portador de depressão e transtorno bipolar, faça
      psicoterapia.
      Como você afirma que há uma crise em curso no casamento, sugerimos que procurem a psicoterapia familiar.
      E, ainda, surgindo outros sintomas, é o caso de ser consultado o médico que acompanha a sua esposa.
      Abraços
      EQUIPE ABRATA

  105. Jorge pereira 27 de agosto de 2019 às 16:33 - Responder

    Olá minha noiva terminou comigo três vezes e tem comportamento de depressão,ansiedade,insônia,toque, e muda de planos de uma hora pra outra. Disse que me ama muito e desesperadame te muitas e muitas vezes e de uns tempos pra ca ela vem mudando muito pois a menopausa chegou e parece que aumentou os sintomas.
    Disse que já não me ama como antes e termi ou um noiva do ja próximo a se concretizar sem motivo algum. Apenas disse que eu a pressiono e exijo muito dela. Fiz de tudo pra ajudar mais ela nunca obedece a risca medicações.
    Será que é bipolar?

    • blogabrata 2 de setembro de 2019 às 10:01 - Responder

      Caro Jorge.
      Somente um médico psiquiatra poderá avaliar os sintomas que a sua esposa apresenta.
      Com o tratamento adequado, ela ficará estável e poderá ter uma vida normal.
      Procure ajuda!
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

    • blogabrata 11 de setembro de 2019 às 10:44 - Responder

      Prezado Jorge.
      Somente um médico psiquiatra pode diagnosticar e prescrever a medicação adequada.
      Psicoterapia combinada com o tratamento medicamentoso conferem ao paciente uma boa qualidade de vida.
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  106. Miriam MMiriam 9 de setembro de 2019 às 11:18 - Responder

    Tenho 57 anos e desde muito jovem, pré-adolescente, fui tratada, sempre que apresentava problemas (TOC, ansiedade, depressão, angústia, sentimento de vazio), à base de remédios.
    Fui uma criança abusada pelo padrasto (sem sexo com penetração), meus pais se separaram quando eu tinha 6 anos e a partir dos 8 essa pessoa entrou na nossa vida (tenho uma irmã mais velha que sofreu o mesmo).
    Minha mãe tentou dar um jeito de acharmos que estávamos enganadas, quando contamos a ela.
    Minhas noites eram terríveis, ele bebia muito e por vezes ficava parado na porta do nosso quarto nos olhando, a mim e minha irmã. Já comecei a ter problemas de sono nessa época.
    Casei, tenho duas filhas e duas netas, me divorciei quando minhas filhas eram pequenas e fiquei pelo menos 10 anos sem me relacionar com ninguém, por medo da história se repetir com elas.
    Ainda nova, muitas vezes me machucava, batia pé, braço, perna com força , não sei dizer por quê. Sempre, até hoje, chorei muito, sem controle. Comecei a ter ataques de pânico aos 20 e poucos anos, ainda casada, mais tarde me vieram pensamentos suicidas. Mas ao mesmo tempo, sempre tive amigos, saía, ia a shows, enfim, tinha uma vida social. Mas quando baixava a depressão, não queria ver ninguém, ficava só em casa, principalmente qdo as filhas estavam com o pai. Passado o tempo, minhas filhas cresceram, e aconteceram alguns relacionamentos – alguns nem chegaram a tanto – sem proteção, na sua maioria. Tinha pavor de ter AIDS, havia perdido um primo com a doença, mas na hora não me cuidava como deveria. Por sorte, não me contaminei.
    Tratei com o mesmo psiquiatra durante uns 14 anos, e tenho um laudo dele feito por motivo de trabalho (INSS).
    Hoje sou diagnosticada com fibromialgia, refratária à medicação, já fui internada para analgesia mas não resolveu, tenho alterações de humor, problemas de memória, cognição, dificuldade de deglutição , às vezes também de fala, troco palavras, não consigo articular, etc.
    Comecei um novo tratamento com uma psiquiatra, usando Dual, Trlepta, Quetiapina e Rivotril. A questão é que sinto como que uma compulsão por tomar os remédios a qualquer hora e quantidade, principalmente a Quetiapina e o Rivotril, na perspectiva de dormir, e com isso está passando o efeito da noite, comecei a acordar durante a noite. Por mais que repita pra mim mesma que não posso agir assim, acabo tomando. Não sei se por não usar álcool, drogas, e ter perdido total a libido, esse tipo de comportamento compulsivo acabo descarregando nos remédios.
    Fui há pouco tempo numa emergência psiquiátrica e me receitaram lítio, mas a psiquiatra com quem trato achou melhor deixar o lítio para último recurso, se for o caso, pelos efeitos colaterais.
    Não sei se esse desabafo gigantesco esclareceu a minha situação, mas gostaria de uma opinião.
    Muito obrigada pela atenção.

    • blogabrata 18 de setembro de 2019 às 10:17 - Responder

      Olá Miriam, agradecemos a sua mensagem.
      Como você possui um médico que a acompanha, sugerimos que converse com ele sobre o uso desordenado de
      medicamentos.
      Gostaríamos de sugerir também um acompanhamento psicoterapêutico.
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

    • blogabrata 5 de outubro de 2019 às 10:50 - Responder

      “Prezada Míriam,
      Em primeiro lugar, agradecemos sua participação e generosidade em compartilhar momentos difíceis da sua história. Isso ajuda a outras pessoas que sofreram ou sofrem de problemas semelhantes a não se sentirem sozinhas e a terem também coragem de procurar ajuda.
      É muito comum crianças que sofreram abuso na infância desenvolverem depressão ou transtorno bipolar mais tarde na vida. A vivência de desamparo e humilhação contribuem para uma baixa autoestima e dificultam a essas pessoas a desenvolverem vínculos de confiança e de entrega. É muito importante fazer tratamento tanto psiquiátrico como psicológico ao longo da vida para que a pessoa possa superar as lembranças tristes e possa se abrir para uma vida diferente e seguir em frente. Como essas doenças são recorrentes, o tratamento deve ser feito de forma continuada e ao longo da vida. Sugerimos que você converse com seu psiquiatra para ver os ajustes necessários na sua medicação e, se for o caso, peça uma segunda opinião. Recomendamos também que você faça um tratamento psicológico para ajudá-la a lidar com seu s sentimentos depressivos e com suas atitudes autodestrutivas. Você merece melhorar e ter uma vida com mais qualidade. Não aceite a depressão e o sofrimento como normais e cuide bem de sua saúde. Continue também participando do blog e, se for possível, participe também dos grupos de apoio mútuo da ABRATA.
      Um abraço,
      Equipe ABRATA”

  107. Gustavo 19 de setembro de 2019 às 23:24 - Responder

    Boa noite, minha esposa está passando por isso também. Temos uma filha de 2 anos, e ela não aceita que marque médico para ela, está afetando a educação da minha filha .

    • blogabrata 22 de setembro de 2019 às 10:10 - Responder

      Caro Gustavo.
      Os transtornos afetivos, se não tratados, impedem que a pessoa tenha uma vida normal.
      Os familiares das pessoas com transtorno bipolar e depressão encontram, às vezes, dificuldades
      para auxiliar o seu ente querido. E muitos cuidadores pensam na internação involuntária quando
      há risco para doente e para terceiros.
      Sugerimos que baixe o Guia para Cuidadores de Pessoa com Transtorno Bipolar que se encontra em
      nosso site: https://www.abrata.org.br.
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  108. christian gabriel 16 de outubro de 2019 às 17:27 - Responder

    Me chamo Christian.
    Sou bipolar, me sinto horrível de várias maneiras e sinto que perdi o rumo de minha vida. Desde pequeno sempre fui diferente e me sentia pela variação de humor e até de personalidade, atualmente estou com 24 anos, formado em farmácia / biomedicina, de uns dois anos para cá minha vida se tornou um inferno, por eu saber de uma traição pessoal acabei entrando em crise e soquei a janela e acabei me machucando. Logo apos cicatrizou, mas nesse momento estava estagiando acabei me contaminando no laboratório e por falta de análise após a contaminação demoraram a me administrar os remédios corretamente, pois eu estava desacordado, acabei tendo rompimento do ligamento de minha mão. Já fiz uma operação mas não tenho minha mão de volta e não consigo psicologicamente e principalmente conseguir atuar na minha área … não tenho mais nada em casa em causa de minhas crises quebro as coisas com a cabeça e as pessoas tem medo de mim. Acabo quebrando tudo que vejo pela frente e às vezes ofendendo as pessoas próximas mas por eu ter crise e abusar de remédios ou problema esqueço tudo que ocorre que me faz sentir pior por não lembrar do que fiz e saber pelos outros, abuso muito do alprazolam em crise que torna pior, uso para conter de certa forma as minhas crises … já tentei suicídio na adolescência várias vezes por misturas de remédio em crise tudo que quero e dormir onde acabo misturando remédios que misturados acabam me dando overdose não penso mais em suicídio pois percebi que isso não me levaria a nada, mas como citei no inicio pelo fato de minha mão estar do modo que está, acabei por muitas vezes tendo crise e tendo overdose… e difícil ser assim ter um vida normal que torna um inferno, principalmente quando tenho crise pois abuso muito dos medicamentos e muitas vezes misturando por eu ter facilidade a medicação acabo misturando e isso se tornou um ciclo, minha mãe recentemente teve resultados negativos em uma biopsia e não estou sabendo lidar com isso muito menos minha namorada que fala sempre que não me reconhece… tenho sequelas por todo corpo pelo fato disso ocorrer… estou vivendo um inferno quero continuar minha vida mas não consigo de cada 7 dias 3 estou em crise e o restante to vegetando fico parado me sinto um vegetal depois das crises e ao longo do tempo volta a minha memoria de certo modo mas as crises nunca lembro … a 4 meses eu fui assaltado e eu estava de crise na rua acabei sendo esfaqueado … tenho medo de sair de casa e principalmente medo de mim mesmo, angústia que percorre meu corpo é muito grande… sinto como fosse uma bomba relógio, nunca agredi ninguém em crises que acabo em (TEI) tenho medo de um dia eu ter uma crise e não voltar, já fui reanimado 3 vezes e isso parte meu coração pois queria ser normal fazer mestrado, doutorado e todo lugar onde vou quando vêem minha mão já me recusam como para entrevista de analista clínico … minha mãe está doente não tenho mais ninguém no mundo e não fácil lidar com tudo isso…

    • blogabrata 11 de novembro de 2019 às 09:06 - Responder

      Prezado Cristian, agradecemos a sua mensagem.
      Você discorre em pormenores o que está ocorrendo com você, mas não informa se está em tratamento com médico
      psiquiatra e se está fazendo psicoterapia.
      Saiba que com o tratamento apropriado os bipolares podem ter uma vida com qualidade, e mais ainda quando
      combinam o tratamento medicamentoso com terapia.
      Dessa forma, sugerimos que procure ajuda efetiva com profissionais que podem controlar os sintomas que você
      apresenta.
      Você é jovem, inteligente e esclarecido. Entretanto, está sem ajuda médica.
      E se residir na cidade de São Paulo, participe do Grupo de Apoio Mútuo que a ABRATA oferece. Entre em nosso
      site e veja as informações.
      Procure auxílio, está bem?
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  109. André Rodrigues de Oliveira 16 de dezembro de 2019 às 14:51 - Responder

    Fui diagnosticado com bipolar há alguns anos. A cada ano que passa percebo que o quadro se agrava. Hj tenho dificuldade em lidar com responsabilidades, coisas que para as outras pessoas são simples. A medicação já afetou minha concentração, memória, halibido. Hj parece que estou fora da realidade. Percebo a fase de mania e a depressiva, hj mesmo estou na depressiva. Há uns 40 dias talvez tenha sido a pior fase, fiquei paranóico e tive pensamentos ruins. Hj vivo um drama familiar que tem me afetado muito, não paro de pensar na situação, e com isso, assim como das outras vezes, vou deixando de viver. Me sinto sem energia e com o pensamento acelerado. Queria ser saudável ou ser melhor compreendido. Sou policial militar, hj desisti de crescer na profissão, pois reconheço as limitações que a doença me impôs. Me solidarizo com todos aqueles que são portadores do transtorno , afinal por mais que a medicação e psicoterapia auxilie o sofrimento psíquico é grande, o qual na maioria das vezes é criado por nós meses.

    Abraço a todos.

    Andre

    • blogabrata 9 de janeiro de 2020 às 11:23 - Responder

      Prezado André.
      Parabéns por ter persistido em sua carreira profissional mesmo sem grandes recompensas. Você já é um vencedor!
      Podemos apenas confirmar que os sintomas do transtorno bipolar podem ser controlados com tratamento medicamentoso.
      Se você puder, faça terapia porque ajuda bastante ao autoconhecimento e ao controle dos sentimentos.
      Um grande abraço!
      EQUIPE ABRATA

  110. blogabrata 21 de janeiro de 2020 às 10:52 - Responder

    Olá Danieli, agradecemos o seu contato.
    Eventualmente as atitudes de seu marido sejam provenientes da ausência de um tratamento contínuo para controlar os
    sintomas do transtorno bipolar.
    O transtorno bipolar é uma doença muito séria. O tratamento medicamentoso combinado com psicoterapia tem o condão
    de amenizar os seus sintomas, mas depende sobretudo da boa vontade do portador em aceitar responsabilizar-se pela
    melhora.
    Cremos que juntos poderão encontrar uma saída, está bem?
    Um grande abraço
    EQUIPE ABRATA

  111. Thaissa haissa 3 de abril de 2020 às 14:11 - Responder

    Li os comentários,
    E ao contrário da maioria das pessoas, eu mesmo preciso de ajuda.
    Eu mudo de humor, e não consigo controlar isso.
    Eu queria muito saber controlar, mas não consigo.
    Minha mãe já me ofereceu ajuda, mais eu não sei nem explicar o porquê que fico assim.,
    Me ajudem, por favor, eu não quero perder as pessoas que eu amo por não saber ter o controle.

    • blogabrata 7 de abril de 2020 às 10:16 - Responder

      Querida Thaissa, que bom que você recorreu ao nosso blog! E agradecemos por isso.
      Veja bem, há coisas que você controlar, e que são atitudes comuns nas pessoas. Verificamos em
      sua mensagem a devida humildade em reconhecer que há situações que fogem do seu controle.
      Dessa forma, sugerimos que procure ajuda médica, porque é o psiquiatra que reúne condições para
      diagnosticá-la e, por via de consequência, recomendar o tratamento adequado.
      Com o apropriado acompanhamento médico combinado com psicoterapia, você poderá conduzir a sua
      vida de uma maneira norma, com produtividade e com bons relacionamentos.
      Marque uma consulta, a sua mãe tem razão, está bem?
      Boa sorte!
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  112. Bruna 13 de maio de 2020 às 22:31 - Responder

    Olá, meu nome é Bruna. Tenho andado estranha já faz um tempo. Tenho dias que fico muito irritada por qualquer coisa e acabo sempre descontando em algo ou até mesmo em mim. Tenho, também, dias que estou exageradamente feliz, sabe? Fico impulsiva, ansiosa… e isso não me atrapalha tanto, mas quando eu passo desse tempo, geralmente eu acabo ficando muito depressiva, com pensamentos negativos e até mesmo com ideias de suicídio… Não consigo desabafar com meu psicólogo, e queria saber se esses sintomas poderiam ser de um possível transtorno bipolar…

    • blogabrata 14 de maio de 2020 às 12:40 - Responder

      Olá Bruna, sua mensagem é muito relevante para a ABRATA!

      Somente um médico psiquiatra poderá analisar através da anamnese, que é a descrição do paciente sobre sintomas que apresenta, histórico familiar, etc.
      Consulte um profissional, está bem?
      Você pode participar do Grupo de Apoio On-Line da ABRATA para o compartilhamento de sua história.
      Veja mais informações:

      O Grupo de Apoio Online – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.
      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.
      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.
      Todas as terças e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom.
      **Vagas limitadas

      Seja bem-vinda, um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

    • blogabrata 18 de maio de 2020 às 11:03 - Responder

      Prezada Bruna, agradecemos seu contato.
      Leia, por gentileza, a matéria que postamos abaixo:

      JOEL RENNÓ JR é Ph.D em Ciências, professor colaborador médico do Departamento de Psiquiatria da FMUSP e diretor do Programa de Saúde Mental da Mulher do Instituto de Psiquiatria da USP (IPq-USP). Também coordena a Comissão de Estudos e Pesquisa da Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e é médico do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo.
      Distúrbio De Humor
      Irritabilidade pode ser sintoma de doença?
      Pergunta: Tenho 32 anos e tem mais ou menos cinco anos que sinto uma irritabilidade muito grande, fico com uma angústia no peito que não sei explicar de onde vem. Todos os dias acordo pensando que estou livre disso e lá está ela me incomodando. Já senti vontade até de tirar a minha vida, mas meu esposo me ajuda muito com conversas. Tive envolvimentos em brigas e discussões de trânsito. Já fui à psicóloga e achei que ela não deu a importância devida. Fico tomando chá de camomila e florais e tentando distrair minha mente. O que eu tenho? Por favor me ajude!!!

      Resposta: Quando avaliamos um sintoma como a irritabilidade, precisamos saber o nível de gravidade, a frequência de tal sintoma e o quanto o mesmo interfere na rotina de vida da pessoa, seu nível de incapacitação e até de disfunção social e familiar.
      A irritabilidade pode ser circunstancial e autolimitada, bem como persistente e com nível de gravidade até preocupante para a própria pessoa que sofre dela.
      A irritabilidade persistente pode fazer parte de alguns transtornos mentais como depressão, ansiedade, transtorno bipolar do humor (TBH), transtorno de déficit atencional e hiperatividade (TDAH) e transtornos do impulso como o transtorno explosivo intermitente onde a pessoa tem grande dificuldade de controlar o comportamento agressivo.
      Muitas mulheres com tensão pré-menstrual (TPM) também ficam com aumento significativo da irritabilidade cerca de 3 a 10 dias antes de menstruarem.
      Portanto, quando a irritabilidade é persistente, causando sofrimento a si mesmo e aos outros, causando até uma disfunção das relações sociais e prejuízo nítido da qualidade de vida, a pessoa precisa procurar uma ajuda médica de um psiquiatra. É importante excluir-se alguns diagnósticos psiquiátricos que podem estar mascarados por esse sintoma clássico e geralmente ignorado até por alguns profissionais.
      Há vários medicamentos, incluindo antidepressivos e estabilizadores de humor, que dependendo do tipo de diagnóstico realizado pelo psiquiatra, podem ser utilizados e diminuem consideravelmente a irritabilidade, sem quaisquer riscos de dependência. O importante geralmente é o diagnóstico e tratamento correto do transtorno psiquiátrico de base, que pode estar causando essa irritabilidade de difícil controle por parte da vontade da pessoa.
      A psicoterapia sempre é bem-vinda e necessária. Mas, em muitos casos, o uso de medicamentos específicos pode ser essencial e vital para a diminuição do grande sofrimento psíquico e melhora da qualidade de vida. Vale a dica de que alguns medicamentos para emagrecer à base de psicoestimulantes e anabolizantes (usados indiscriminadamente em academias para ganho rápido de massa muscular) podem causar, entre outros males, aumento considerável também da irritabilidade e instabilidade do humor, o mesmo se aplicando para pessoas que abusam de bebidas que contenham cafeína.
      Por fim, algumas doenças clínicas como o hipertireoidismo e determinadas alterações hormonais próximas à menopausa também podem causar aumento importante da irritabilidade, entre outros sintomas. Exames clínicos rotineiros sempre são necessários para a exclusão dessas possibilidades orgânicas.

      Bruna, convidamos você a participar do Grupo de Apoio On-Line da ABRATA, seguem as informações
      O Grupo de Apoio Online – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.
      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.
      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.
      Todas as terças e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom.
      **Vagas limitadas

      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  113. Kelen 13 de maio de 2020 às 22:40 - Responder

    Olá, gostaria muito de ter tido um relacionamento saudável com minha sogra, mas desde que me casei senti uma certa rejeição, e após alguns anos percebi que com as outras 2 noras também o relacionamento era da mesma forma, uma sensação de que tínhamos “tomado” os filhos dela. Embora eu tenha tentado de várias formas agradá-la, percebi que era em vão. Na minha frente era uma pessoa, mas quando eu não estava ela sempre tentou fazer a cabeça do meu marido para me deixar.
    Ela coloca os filhos uns contra os outros, faz com que discutam, inventa muita mentira.
    Há uns 4 anos, devido a vários problemas causando entre os filhos, minha cunhada a levou ao médico e foi diagnosticada com Transtorno Bipolar Só que ela jamais aceitou a ideia de ir ao psiquiatra, falou que não está louca. Vejo os filhos se distanciando cada vez mais dela, evitando-a, e é muito triste.
    Ela já se mudou de Estado várias vezes, e agora, em plena quarentena, está querendo se mudar de novo. Os filhos estão desesperados, mas ela quando decide alguma coisa ninguém a contém. Hoje tem 76 anos, e o marido é cadeirante.
    Como proceder nessa situação? quando a pessoa não quer fazer tratamento?

    • blogabrata 14 de maio de 2020 às 12:28 - Responder

      Cara Helen, agradecemos a sua mensagem!

      A não adesão ao tratamento é mais comum do que se pensa, tanto para aqueles que têm enfermidades mentais como para tantos outros pacientes.
      Imagine você ter um diagnóstico de diabetes! Pode pensar: “Vou ter que tomar remédio a vida toda? Não poderei mais comer bolo de chocolate?”.
      A dieta pode parecer um drama para o portador, não é mesmo?
      Agora, se o médico e principalmente a família conversarem sobre os benefícios, a história pode mudar!
      Assim, sugerimos que a sua família converse com sua sogra de forma tranquila, objetiva e amorosa.
      Falem a respeito do ônus e dos bônus.
      Mas para tanto vocês devem se informar mais detalhamento sobre o Transtorno Bipolar. O conhecimento faz milagres!
      No site da ABRATA você encontra Material Informativo para pesquisar a respeito da doença.
      Você também pode participar do Grupo de Apoio On-Line para Familiares e Portadores de Transtorno Bipolar. Veja as informações:

      O Grupo de Apoio Online – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.
      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.
      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.
      Todas as terças e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom.
      **Vagas limitadas

      O compartilhar as dúvidas, as dificuldades, etc. vai ajudá-la muito.
      Seja bem-vinda!
      Abs
      EQUIPE ABRATA

  114. Mara M 30 de maio de 2020 às 01:43 - Responder

    Tenho 19 anos, mãe de uma menina de três anos e pesquisando, acho que tenho essa doença, pois estou bem e de repente eu fico nervosa agressiva, vou pra cima do meu marido, não tenho paciência nem com minha própria filha, e eu percebo que isso não é normal. Às vezes eu choro porque não queria fazer isso mas não consigo me controlar. infelizmente tenho esse problema muito agravante

    • blogabrata 5 de junho de 2020 às 09:10 - Responder

      Prezada Mara M, agradecemos seu contato.
      O diagnóstico de transtornos mentais é fornecido pelo médico psiquiatra que, analisando o histórico do paciente e os
      sintomas que apresenta, dá o diagnóstico, que nem sempre é de pronto, e prescreve a medicação apropriada.
      Como nos encontramos em quarentena, sugerimos que participe do Grupo de Apoio Online para familiares e pessoas com
      Transtorno Bipolar e Depressão.
      Veja as informações:

      O Grupo de Apoio Online – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.
      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.
      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.
      Todas as terças e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom.
      **Vagas limitadas

      Ainda que você não tenha um diagnóstico, poderá compartilhar a sua vivência e experiência em ambiente seguro e confidencial.
      Aguardamos você, seja bem-vinda!
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  115. Mayane 26 de junho de 2020 às 16:12 - Responder

    Preciso de ajuda, estou pensando em me matar há muito tempo. Ando tendo insônia, falta de ânimo, odeio sair de casa e ter contatos com os outros e, pra piorar, meu relacionamento está indo de mal a pior. Não sei mais o q fazer, fico deitada o dia todo sem vontade alguma de viver…só sei chorar e sem motivos não sei o q está acontecendo comigo. Me ajuda por favor…

    • blogabrata 29 de junho de 2020 às 08:19 - Responder

      Querida Mayane, que bom que você procurou a ABRATA, agradecemos muito!
      Sugerimos algumas providências:

      1) Procure o Centro de Valorização da Vida:
      O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias. LIGUE 188;

      2) Participe do Grupo de Apoio On-Line da ABRATA, leia as informações:

      O Grupo de Apoio On-Line – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.
      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.
      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.
      Todas as terças e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom.
      **Vagas limitadas

      Estamos à disposição para mais esclarecimentos.
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  116. Hade 4 de agosto de 2020 às 04:59 - Responder

    Meu namorado foi diagnosticado com depressão, ele está fazendo terapia ainda. Eu não sei lidar com a sua irritabilidade, já falei sobre isso com ele, mas termino ficando irritada. Eu não soube me controlar. Me disse que se eu não procurar ajuda vamos terminar, por isso não sei se psicólogo ou psiquiatra seria para consultar a primeira vez. Eu também fico estressada rapidamente. Obrigada

    • blogabrata 4 de agosto de 2020 às 09:45 - Responder

      Cara Hade, bom dia.
      Procure um psiquiatra para que sejam avaliados os sintomas que apresenta e que, por via de consequência, seja
      feito o diagnóstico.
      Assim como seu namorado, é interessante combinar o tratamento medicamentoso, se for o seu caso, com psicoterapia.

      Você pode conhecer o material informativo da ABRATA através do site https://www.abrata.org.br e, no canal YouTube, assistir
      às palestras psicoeducacionais ministradas por membros do nosso Conselho Científico.
      A ABRATA está presente, também, no Instagram com algumas lives, e no Facebook.
      Se quiser, participe do Grupo de Apoio On-Line para familiares e pacientes com transtorno bipolar e depressão. Leia
      as informações que se seguem:

      O Grupo de Apoio Online – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.

      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.
      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.
      Todas as terças, quartas e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas, terças e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom Meeting.
      * Para maiores de 18 anos
      **Vagas limitadas

      Um abraço
      EQUIPE ABRATA

  117. blogabrata 7 de setembro de 2020 às 07:29 - Responder

    Prezado Atilas, a ABRATA agradece a sua mensagem.
    Sugerimos que consulta outro médico para revisão do diagnóstico. Por vezes, pacientes vêm sendo tratados por causa de depressão e
    pode ser um outro problema, como o transtorno bipolar, por exemplo.
    Muito embora você já esteja cansado de muitos reveses, é necessário que continue procurando ajuda. Todos os transtornos mentais
    são tratáveis quando devidamente diagnosticados.
    Quanto às tentativas de suicídio, entendemos que você, como ocorre com a maioria dos pacientes sem o devido tratamento, quer
    acabar com o sofrimento mental e não com a vida. É importante que procure ajuda, especialmente do Centro de Valorização da Vida –
    CVV, o telefone é 188, disponível em todo território nacional. Você poderá conversar com voluntários devidamente treinados para
    ajudá-lo a vencer as ideações suicidas e recuperar a coragem diante da vida.
    Pode, também, participar do Grupo de Apoio On-Line da ABRATA instituído para oferecer a familiares e pacientes com transtorno
    bipolar e depressão a possibilidade do compartilhamento entre iguais.
    Leias as informações para participar:

    O Grupo de Apoio On-line – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.

    O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.

    O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.

    Todas as terças, quartas e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas, terças e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom Meeting.

    * Para maiores de 18 anos

    Abs.
    EQUIPE ABRATA

  118. Tattat 11 de setembro de 2020 às 20:32 - Responder

    A bipolaridade mista pode ser caracterizada com mudanças de humor do tipo, ficar depressiva de manhã e à noite ficar agitada? e a sua duração pode durar meses assim?

    • blogabrata 22 de setembro de 2020 às 09:21 - Responder

      “Prezada Tatiane,
      O transtorno bipolar frequentemente se manifesta com uma sintomatologia mista e nesses casos o paciente pode ter ao mesmo tempo sintomas do polo depressivo com sintomas do polo maníaco ou hipomaníaco. Também pode ocorrer, como você descreve, que o humor oscile entre sintomas depressivos ao longo dia e aceleração e excesso de energia à noite. As apresentações mistas podem mesmo ser variáveis, com uma oscilação rápida entre estados de humor ao longo do dia e é frequente, nesses casos, o paciente dizer que ao acordar de manhã não sabe como estará se sentindo na hora do almoço. De qualquer forma, é absolutamente imprescindível que as pessoas que estão com esse grau de instabilidade procurem urgentemente um psiquiatra treinado no tratamento do transtorno bipolar, pois se trata de um estado grave e que, se não tratado, pode piorar muito a evolução da doença.
      Um abraço,
      Equipe ABRATA”

    • blogabrata 21 de outubro de 2020 às 07:58 - Responder

      Olá Tattat, agradecemos sua mensagem.
      Em nossas pesquisas, encontramos as seguintes explicações:
      Como se manifesta um episódio misto de transtorno bipolar?
      O transtorno bipolar é uma doença psiquiátrica caracterizada pela presença de episódios contrastantes, que são a mania/hipomania e depressão. A mania cursa com humor eufórico, autoestima e autoconfiança muito elevadas, enquanto a depressão consiste em humor deprimido, perda de interesse em atividades antes prazerosas, alterações no sono e apetite, cansaço, etc. Normalmente esses episódios são alternados, mas eles eventualmente podem acontecer de forma mista.

      “Quando um episódio de mania/hipomania ou depressão cursa com sintomas característicos do polo oposto, chamamos esse estado de episódio misto. Os episódios mistos são comuns, ocorrendo entre 20 a 70% dos pacientes”, informa o psiquiatra Leonardo Fabrício Gomes. “Não se sabe ainda ao certo o que faz com que esse fenômeno ocorra, mas acredita-se que sua causa esteja ligada a fatores genéticos, psicológicos e sociais”.
      Associação de sintomas no transtorno bipolar misto
      Segundo o especialista, esses episódios mistos de transtorno bipolar são definidos pela presença de sintomas que satisfazem os critérios para mania/hipomania, associados a, pelo menos, três ou mais dos seguintes sintomas depressivos: humor rebaixado, redução do interesse/prazer, lentificação dos movimentos, pensamentos de inutilidade e culpa, falta de energia no corpo e pensamentos de morte.
      “Já o episódio depressivo com características mistas apresenta os sintomas necessários para diagnosticar a depressão, além de, pelo menos, três dos seguintes sintomas maníacos: humor expansivo, autoestima inflada, pensamento acelerado, aumento de energia e da fala, maior envolvimento em atividades de risco, como compras excessivas ou investimentos insensatos, e redução de sono”, explica Gomes.
      Episódios mistos de transtorno bipolar têm risco de suicídio aumentado
      Os episódios com características mistas têm duração que pode variar entre semanas a meses. Geralmente, evolui para melhora ou para episódios depressivos puros, sendo incomum sua evolução para mania pura. “Esses episódios merecem grande cuidado pois os pacientes nesse estado têm maior risco de suicídio do que os pacientes bipolares sem características mistas”, alerta.
      Como este episódio específico pode ser controlado?
      Para tratar esse tipo de transtorno bipolar com sucesso, são necessárias algumas mudanças nos hábitos de vida, como evitar privações excessivas de sono, evitar drogas e álcool e manter atividades físicas regulares. “A psicoterapia também pode ser muito útil, combinada com o tratamento medicamentoso. Este, geralmente, inclui estabilizadores de humor, mas também podem ser usados medicamentos antipisicóticos e antidepressivos, dependendo do tipo e status clínico atual do paciente”, explica a psiquiatra Camila Cucco.
      Dr. Leonardo Fabrício Gomes é formado em medicina pela faculdade de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e possui residência médica em psiquiatria pelo Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). CRM-MS: 7548.
      Dra. Camila Cucco é médica psiquiatra formada pela Univali e possui especialização em psiquiatria pela Fundação Mário Martins. CRM: 12979
      Foto: Shutterstock
      Para saber mais informações, acesse nosso material informativo no site: https://www.abrata.org.br e assista aos vídeos e às lives em nossas redes sociais.
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  119. Vivian Lima 6 de novembro de 2020 às 23:23 - Responder

    Boa noite! Minha mãe tem quadros constantes de bipolaridade, e isso tem me deixado exausta e muito triste. Ontem ela estava super bem mas hoje, do nada, ela começou a procurar encrenca comigo, começa a provocar e tenta fazer com que eu fale alguma coisa para que ela tenha motivo para brigar ( acredito que alguma coisa aconteça – um gatilho – acho até que pode ser quando ela briga com o namorado – para que ela faça isso). Como eu sei o que ela quer, engulo em seco todas as provocações, mas isso tem me machucado demais. Já houve episódios que eu revidei as provocações ( apenas falando que ela estava errada, que eu não tinha feito nada) mas ela surta , como se eu fosse a errada. Desde que meu filho nasceu esses episódios tornaram-se ainda mais frequentes ( ela cuida dele), porém ela não surta com ele – somente comigo, me maltrata mesmo. O engraçado é que para ela é como se eu estivesse fazendo algo errado e eu não faço isso. Já não sei o que fazer.

    • blogabrata 10 de novembro de 2020 às 10:11 - Responder

      Cara Vivian,
      O Transtorno Bipolar caracteriza-se pelas oscilações do humor, bem por isso que o medicamento indicado é o estabilizador do humor.
      É uma doença grave que requer tratamento médico frequente, bem como acompanhamento psicoterapêutico.
      Os familiares também adoecem mercê da convivência com seus entes queridos. Assim, devem cuidar-se.
      Sugerimos, dessa forma, algumas medidas importantes:
      1. Participe do Grupo de Apoio On-Line da ABRATA para familiares e pacientes com Transtorno Bipolar e Depressão.

      COMO PARTICIPAR DO GRUPO DE APOIO ONLINE
      * A plataforma da vídeo conferência para você participar chama-se ZOOM. O aplicativo ZOOM poderá ser baixado no computador, notebook, tablet e celular. ZOOM Meeting – Vc deverá baixar o aplicativo ZOOM antes do Grupo começar. *Se você NÃO quiser fazer o download/baixar a plataforma Zoom, acesse pelo Google, buscar o aplicativo e clicar JOIN THE MEETING (Entre na reunião). É também uma opção para quem não quer baixar o aplicativo.
      *No celular será necessário procurar a ferramenta ZOOM MEETING na central do aplicativo do seu aparelho. *Solicitamos entrar na reunião até 10 minutos antes da hora de início do Grupo, às 19h. A participação antecipada na reunião dará tempo para garantir que o computador e a conexão de áudio estejam funcionando corretamente.

      2. Faça download do Guia Para Cuidadores De Pessoas Com Transtorno Bipolar disponível no site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      3. Assista às lives e aos vídeos postados pela ABRATA em suas redes sociais.

      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  120. AELSAAAAAAAAAAAAAelson santos .Aaaa 30 de novembro de 2020 às 10:11 - Responder

    Bom dia. Meu nome é Aelson Santos, sempre fui uma pessoa alegre e bem legal, nunca fui um primor na escola mas, sempre passei na media rsrsr. Tive um relacionamento há mais de 8 anos e de lá pra cá me casei e tenho filho, mas nada me faz estar feliz 100 por cento na minha vida. Faz tempo alegria genuína de sorrir até chorar, estar alegre sem depois ficar me sentindo triste, me isolo do mundo não me abro pra ninguém sobre meus temores e anseios. Desde que meu pai foi embora quando eu tinha 8 anos não sinto que posso fazer nada, é como se eu estivesse no mundo só pra preencher espaço, me sinto só mesmo rodeado de pessoas legais e familiares e não sei o que fazer meu casamento que está indo pro buraco, e não consigo achar uma luz na minha vida, só sinto indiferença, raiva e solidão. A única coisa que me faz ter uma alegria é meu filho que, mesmo alegrando minha vista e me deixando em paz comigo mesmo, após ele dormir ou ficar longe me sinto horrível, não tenho ânimo pra nada, só comer e dormir e como se eu fosse uma árvore oca, que só esta esperando a hora de ser cortada ou cair de morta. O quê vc acha que devo fazer???

    • blogabrata 1 de dezembro de 2020 às 08:46 - Responder

      Olá AELSAAAAAAAAAAAels, agradecemos seu relato.
      Sugerimos que consulte um médico psiquiatra para avaliar os sintomas que você narrou. É importante, também, combinar o
      tratamento medicamentoso, se for o caso, com terapia.
      Você há de sentir muito melhor com a visita ao médico e o diagnóstico. Sua vida terá uma melhor qualidade, está bem?
      A árvore oca florescerá!
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  121. valdenea 13 de dezembro de 2020 às 15:53 - Responder

    Gostaria de entender o que acontece comigo. Desde 1991 que venho apresentando sintomas de depressão (antes disso já tinha alguns indícios). Trabalhava em hospital e tomava muitos remédios psicotrópicos para aguentar o plantão. Não eram medicações prescritas, não tinha acompanhamento no início. Eu tomava cerca de 3 dormonid misturado com 2 diazepans ou inverso, era uma média de 5 a 6 comprimidos misturados. Depois fui encaminhada para psiquiatria e fiquei tomando medicações prescritas. Já tomei uma variedade delas, por um longo tempo fiquei só com fluoxetina e rivotril, mas cheguei a tomar 5 medicações ao mesmo tempo, mas acho que foi exagero da psiquiatra que estava me acompanhando, Cheguei a ficar internada no CTI de um hospital particular para desintoxicação, após tentativa de suicídio que não se concretizou, Antes desse ocorrido, quando começaram a me colocar como suicida, na verdade eu acho que não era, pois eu só tomava as medicações na tentativa de dormir uns dias, uma semana direto, nada além disso! mas não funcionava. No plantão quando eu tomava os dormonid e os diazepans eu tinha 3 horas de descanso e sempre acordava na hora para retornar ao trabalho. Uma psiquiatra da Brasmet ia me passar lítio, mas depois isso não se concretizou, dela eu não tive um diagnóstico de ser bipolar. Depois passei por outros psiquiatras tive diagnósticos diversos, tais como: transtorno depressivo (ansioso, recorrente, moderado recorrente, fóbio ansioso, quadro depressivo acentuado com insonia, ideias suicidas e angustia) e por fim pela psiquiatra que me prescreveu até 5 medicações os diagnósticos de transtorno depressivo grave e distúrbio psicóticos, transtorno afetivo bipolar com sintomas psicóticos, transtorno depressivo com sintomas psicóticos, além de crise compulsiva para compras (esse último eu concordo). De todos esses psiquiatras, acho que ela foi a única que me diagnosticou como bipolar e que me passou tanta medicação, por isso não confio nesse diagnóstico. O último psiquiatra com o qual eu fiz tratamento, nunca fez esse diagnóstico apesar de ter me prescrito carbonato de lítio, mas ele mesmo me disse que eu poderia ficar sem medicação nenhuma, então não sou bipolar! Bom, mas ele também teve uma resposta meio estranha uma vez quando eu contei de pensamentos ruins e mostrei meu braço onde foi minha válvula de escape, eu escrevi com estilete os nomes de tudo que estava me perturbando, (ficou feio mas graças a Deus não ficou grandes cicatrizes as que tem são imperceptíveis) a resposta dele foi: “Valdenéa, vc está bem melhor!” não falei, mas pensei: “Como assim melhor depois do que fiz? ou será que o fato de “desabafar” no meu braço e relatar a ele é considerado bom? Fiquei sem a resposta porque não tive coragem de perguntar, tenho problemas com comunicação.
    Finalizando… como saber meu diagnóstico ao certo, se cada um diz uma coisa? a não ser que no final seja tudo a mesma coisa, ou que seja devido ao momento em que o diagnóstico é feito e por isso é variado, com exceção é da bipolaridade. Enfim, como posso confiar em psiquiatras se não posso ter um diagnóstico certo? fiquei sem plano de saúde e fiquei sem acompanhamento. Às vezes amanheço bem e de repente começo a ficar irritada ou depressiva, às vezes já acordo assim. Tem épocas que quero fazer uma variedade de atividades, tipo estudar, artesanatos dos mais variados, pesquisas, sempre que me interesso por alguma coisa tipo algum tipo de artesanato, compro uma variedade de material. Estou com um monte de matéria prima estocada de tecidos, material para biscuit, material para sabonete, material para crochet, para tricô, para bordado, para pintura, para bijouteria, máquina de corte para marcenaria, entre outros. Às vezes tenho vontade de trabalhar dia e noite, outras vezes não tenho vontade de sair da cama. Dizendo assim parece bipolaridade, mas não acredito que seja porque apesar da vontade eu não trabalho dia e noite e não fico direto na cama, quer dizer, raramente. Bom na verdade não trabalho de noite porque incomodaria os outros, mas pesquisa, as vezes eu fico sim até de manhã, mas depois eu durmo durante o dia. é só uma troca de horários. Tem outra coisa que vem me perturbando, mas acho que deve ser normal, as vezes vejo um vulto pequeno por exemplo e penso que é meu gato, mas quando olho ele não está lá, e no último mês voltei a ficar ouvindo música que fica repetidamente na minha cabeça, sem a ter ouvido tocando e as vezes vozes como se tivesse um grupo conversando, mas eu não entendo nada e não vejo nada e não estão falando comigo, então não deve ser nada anormal. A única voz que fala comigo é a minha mesmo, fala, briga, manda, discute, rssrs bom, todo mundo fala com seus botões e eu não sou diferente.

    • blogabrata 14 de dezembro de 2020 às 08:40 - Responder

      Prezada Valdenea,
      Pode ser mesmo que você seja bipolar. E não é nada absurdo chegar ao diagnóstico de transtorno bipolar pois é uma
      doença tratável, e as chances de se levar uma vida com qualidade e produtiva são exitosas.
      Procure um psiquiatra especialista em transtornos afetivos – bipolaridade e depressão.
      Faça psicoterapia juntamente com o tratamento medicamentoso.
      Você precisa se cuidar, está bem?
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  122. Larissa 21 de janeiro de 2021 às 00:16 - Responder

    Boa noite, eu me relaciono com uma pessoa há 5 anos, não temos nada formalizado, até então eu não entendia o porque. Há 2 anos ele foi diagnosticado como bipolar depois ter passado por um momento de muito estresse. Porém ele não aceitou o diagnóstico e resolveu abandonar o tratamento com apenas 4 meses. Depois de quase 2 anos de vida estressante, de idas e vindas. De perceber momentos de falta de vontade de fazer as coisas, momentos de euforia , momentos de excitação por sexo, a pessoa teve um surto, coisa que eu nunca tinha visto igual. Foi a coisa mais triste que vi na vida. Ele passou 25 dias internado e há pouco tempo ele teve alta. Porém as conversas ainda estão parecidas com o dia do surto, os medicamentos estão sendo tomados certinho até então. Eu gostaria de saber se a pessoa volta ao estado de antes do surto, a pessoa terá para sempre coisas de durante o surto, qual o risco mesmo tomando medicação de voltar? Porque percebi que, mesmo tomando o remédio há 1 mês, ele continua em estado de surto, quer fazer o que não pode como dirigir pois ainda está muito lento nas ações. Como agir? Ele tem compulsão sexual. Procura várias pessoas. Ele é uma pessoa boa normalmente, carinhoso, atencioso, mas esse lado sexual atrapalha tudo. Os momentos de fúria vem se desencadeando há pouco tempo. Em condições normais ele é calmo, não se irritava fácil, porém tem dificuldade de sono, não tem ânimo para fazer algo. Meu medo é que mesmo tomando remédio ele surte novamente. Talvez seja um sinal que a dosagem do medicamento não esteja certa?

    • blogabrata 27 de janeiro de 2021 às 10:15 - Responder

      “Prezada Larissa,
      O transtorno bipolar é uma doença que pode ter apresentações e desenvolvimentos diferentes de pessoa a pessoa. Também pode haver diferentes respostas ao tratamento, dependendo de características individuais. No entanto, existem algumas regras que tendem a funcionar de maneira bem parecida com todos os pacientes. Em linhas gerais, as regras são as seguintes:
      Fatores que favorecem a recuperação, o controle e a qualidade de vida:

      Aceitar o diagnóstico
      Aderir bem ao tratamento de forma continuada
      Ter um bom relacionamento com o psiquiatra e demais profissionais que participam do tratamento, informando sempre sobre o estado atual, sobre efeitos colaterais,
      enfim, sobre todas as dificuldades para lidar com o transtorno e com as dúvidas que existirem.
      Procurar e aceitar apoio de amigos e familiares. Pode ser necessário escolher algum ou alguns que possam ser solicitados em momentos de crise.
      Interessar-se pelo transtorno e procurar aprender como ele se manifesta e como deve ser tratado
      Fazer psicoterapia e participar de grupos de apoio mútuo. Se necessário, fazer psicoterapia de casal ou de família.
      Ingerir alimentos saudáveis e evitar alimentos industrializados e carboidratos refinados. Usar como modelo a dieta mediterrânea.
      Evitar álcool e drogas.
      Criar rotinas com horários regulares de sono, alimentação e atividades diárias.
      Praticar exercícios físicos regularmente.
      Essas atitudes listadas acima se referem ao que é necessário para evitar os fatores de risco para o desencadeamento de crises e para a promoção da estabilidade. São princípios gerais que
      devem sempre ser lembrados e seguidos. Seu companheiro não aceitou o diagnóstico, interrompeu o tratamento e ficou com sintomas presentes até que desenvolveu um quadro mais grave.
      Ficar tanto tempo sem se tratar dificulta a melhora quando a pessoa retoma o tratamento. Demora mais a funcionar e o retorno a uma condição saudável, ou seja, a recuperação é muito mais
      trabalhosa, demorada e requer um acompanhamento mais intensivo (muitas vezes com consultas frequentes para ir ajustando os medicamentos, até várias vezes, se necessário). Imagine um
      vendaval que atingiu sua casa quando você saíu e deixou portas e janelas abertas. Quando você chega, está um monte de coisa derrubada, algumas quebradas e você não sabe por onde
      começar, o que vai encontrar e quanto tempo vai levar para consertar e arrumar tudo. É mais ou menos assim. Mas isso tem que ser feito. E na situação que você descreve, não dá para fazer
      se o seu companheiro não cooperar. Só que neste momento, ele parece estar ainda com muitos sintomas e, provavelmente, com uma capacidade reduzida de entender toda a extensão do
      problema. Por isso, é importante você também ter contato com o psiquiatra que acompanha seu marido para ter orientações voltadas para a situação dele atual. E também é importante que
      alguém mais da família dele participe, para não deixar você tão sobrecarrega. Outra orientação que damos é que você e ele (quanto ele puder e quiser) participem do Grupo de Apoio Online (GAO)
      que a ABRATA promove. Essa atividade tem sido muito importante para milhares de familiares e portadores de transtorno bipolar, ela se constitui num espaço valioso de suporte social e orientações.
      O acesso às inscrições ao GAO se encontram no site da ABRATA (www.abrata.org.br).
      Um abraço,
      Equipe ABRATA”

  123. Regeane nascimento da costa 7 de fevereiro de 2021 às 00:22 - Responder

    Oi, eu estou com problemas sérios em me relacionar com as pessoas, principalmente com meu marido. Tem dias em que estou bem mas do nada eu me irrito e tenho crises de choro. Brigo por besteira …e isso ta afetando meu casamento. Eu preciso de ajuda. Já pensei em suicídio, em matar a mim e meus filhos para não sofrer e nem ver eles sofrendo. Brigo com minha mãe direto, tem dias que só quero dormir e mas nada… Eu amo meu marido e ele sofre por eu ser assim.

    • blogabrata 9 de fevereiro de 2021 às 09:11 - Responder

      Prezada Regeane,
      As oscilações de humor que você descreve em sua mensagem pode ser transtorno bipolar. Somente um psiquiatra poderá
      diagnosticar você e prescrever os medicamentos apropriados.
      Com o devido tratamento, você poderá levar uma vida normal, com qualidade.
      Não deixe de se cuidar, é importante para você e para sua família.
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  124. Tales 18 de fevereiro de 2021 às 06:52 - Responder

    Olá, desde os 16 anos venho com problemas que afetam toda minha vida.
    Paro toda minha rotina pois quando não fico de cama, fico agitado e acontece de estar internado. Nesse último ano meu transtorno de bipolaridade se tornou mais freqüente, vem acontecendo sempre, me prejudicando muito e me fazendo perder até meu relacionamento, pois não é fácil estar com alguém em casa que para de conversar com você do nada, para de trabalhar e fazer o que fazia na sua rotina de dia a dia. Gostaria de saber o que pode me ajudar, e o que devo fazer se tem um tratamento ou não? Pois além disso minha mente nunca para de pensar sempre penso em várias coisas aleatórias da vida e isso causa cansaço mental e muscular não deixando eu concentrar em outras coisas como trabalhar, sempre quando eu durmo ou cochilo sonho com algo aleatório. Ou seja minha mente não para. Não quero atender telefone responder mensagens e nem mexer ao celular e não quero ninguém a minha volta. Pode me ajudar?

    • blogabrata 18 de fevereiro de 2021 às 11:19 - Responder

      Olá Tales, agradecemos seu compartilhamento.
      Veja bem. O transtorno bipolar não tem cura até o momento, mas os sintomas podem ser controlados com o devido
      tratamento medicamentoso e psicoterapia.
      Os medicamentos prescritos por psiquiatra devem ser ingeridos conforme a recomendação médica com disciplina e
      frequência pois garantem uma boa qualidade de vida, além de conferirem a estabilização da doença.
      Assim, siga a prescrição médica, está bem?
      E, se quiser, participe do Grupo de Apoio On-Line da ABRATA para familiares e pacientes com transtorno bipolar
      e depressão.
      Leia as informações:
      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.
      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.
      Todas as terças, quartas e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas, terças e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom Meeting.
      * Para maiores de 18 anos
      Como participar:
      O Grupo de Apoio Online destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares. A partir de 18 anos. COMO PARTICIPAR DO GRUPO DE APOIO ONLINE ABRATA 1. A plataforma para o Grupo de Apoio Online chama-se ZOOM. O aplicativo ZOOM poderá ser baixado no computador, notebook, tablet e celular. 2. Ao concluir a sua inscrição, uma mensagem automática será enviada ao e-mail cadastrado no ato da inscrição, com o link de acesso ao GAO. 3. ATENÇÃO: digite corretamente o seu e-mail. Caso contrário, não receberá o link de acesso ao GAO. 4. ATENÇÃO: Caso a mensagem automática com o link não aparece na sua caixa de entrada, pf olhe na caixa de spam ou quarentena. 5. Solicitamos entrar na reunião até 10 minutos antes da hora de início do Grupo, às 19h. A participação antecipada na reunião dará tempo para garantir que o computador e a conexão de áudio estejam funcionando corretamente. 6. Contato ABRATA: grupo.online@abrata.org.br
      Seja bem-vindo!
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  125. Eduardo 28 de março de 2021 às 08:13 - Responder

    Estou separado da minha esposa, mais devido aos filhos continuamos morando no mesmo local, contudo ao ver ou saber que ela saiu eu mudo de humor ficando irritado com raiva. Preciso de ajuda para saber como lhe dar com esse mudança pois sei que não é saudável.

    • blogabrata 29 de março de 2021 às 09:28 - Responder

      Olá Eduardo,
      Procure um médico psiquiatra para que avalie os sintomas.
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

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