O quadro clínico do Transtorno Bipolar em adultos jovens não apresenta grandes diferenças com o quadro dos idosos, mas convém salientar que elas existem:
– Os sintomas maníacos  tem menor intensidade nos idosos;
– Os aspectos cognitivos e neuropsicológicos devem ser avaliados com cautela,             diferenciando-os dos processos demenciais
– As comorbidades são bastante comuns nos idosos e agravam, às vezes, o           Transtorno Bipolar
– A mortalidade é maior nos idosos

O tratamento na terceira idade

Os princípios gerais do tratamento são semelhantes àqueles para adultos jovens, mas as doses dos medicamentos devem ser, em geral, mais baixas.

Os idosos são mais sensíveis a efeitos colaterais e têm mais probabilidade de desenvolver prejuízo cognitivo com certas medicações.

Além disso, eles costumam fazer uso de polifarmácia, em razão de comorbidades e todos os cuidados devem ser tomados na administração desses medicamentos e suas respectivas doses. Algumas delas podem, inclusive, aumentar o risco de quedas.

Texto acima retirado da entrevista da  Dra Elisabeth Sene- Costa para a jornalista Ana Maria Penteado – Jovem Pan. A Dra Elisabeth Sene-Costa é médica psiquiatra, Mestre em Psiquiatria pelo IPQHCFMUSP, coordenadora do Curso e Supervisão para  facilitadores dos grupos de apoio mútuo (GAM) e membro do Conselho Científico da ABRATA / Psicoterapeuta Psicodramatista Didata Supervisora pela Sociedade de Psicodrama da São Paulo (SOPSP) e pelo Instituto de Psicodrama J. L. Moreno de Buenos Aires.

Ela  dará palestra psicoeducacional relativa ao tema no próximo dia 19 de maio, às 14h na sede da ABRATA – detalhes na agenda no site. 

 

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