O QUE É A SAÚDE MENTAL?


É sentirmo-nos bem conosco próprios e na relação com os outros. É sermos capazes de lidar de forma positiva com as adversidades. É termos confiança e não temermos o futuro.

Mente sã em corpo são!

A saúde mental e a saúde física são duas vertentes fundamentais e indissociáveis da saúde.

Problemas de saúde mental mais frequentes:

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  • Ansiedade;
  • Mal-estar psicológico ou stress continuado
  • Depressão
  • Dependência de álcool e outras drogas
  • Perturbações psicóticas, como a esquizofrenia
  • Atraso mental
  • Demências

Estima-se que em cada 100 pessoas 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou em outro momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave.  A depressão é a doença mental mais frequente, sendo uma causa importante de incapacidade. Em cada 100 pessoas, aproximadamente, 01 sofre de esquizofrenia

Quem pode ser afetado? Ao longo da vida, todos nós podemos ser afetados por problemas de saúde mental, de maior ou menor gravidade.

Algumas fases, como a entrada na escola, a adolescência, a menopausa e o envelhecimento, ou acontecimentos e dificuldades, tais como a perda de familiar próximo, o divórcio, o desemprego, a reforma e a pobreza podem ser causa de perturbações da saúde mental. Fatores genéticos, infecciosos ou traumáticos podem também estar na origem de doenças mentais graves.

Falsos conceitos sobre a doença mental: As pessoas afetadas por problemas de saúde mental são muitas vezes incompreendidas, estigmatizadas, excluídas ou marginalizadas, devido a falsos conceitos, que importa esclarecer e desmistificar, tais como:

  • As doenças mentais são fruto da imaginação;
  • As doenças mentais não têm cura;
  • As pessoas com problemas mentais são pouco inteligentes, preguiçosas, imprevisíveis ou perigosas;
  • O tratamento deverá ser sempre procurado, uma vez que a recuperação é tanto mais eficaz quanto precoce for o tratamento.
  • Mesmo nas doenças mais graves é possível controlar e reduzir os sintomas e, através de medidas de reabilitação,

Todos nós podemos ajudar:

  • Não estigmatizando;
  • Apoiando;
  • Reabilitando;
  • Integrando.

Integração das pessoas com doença mental: Os indivíduos afetados por problemas de saúde mental são cidadãos de pleno direito. Não deverão ser excluídos do resto da sociedade, mas antes apoiados no sentido da sua plena integração na família, na escola, nos locais de trabalho e na comunidade. A escola deverá promover a integração das crianças com este tipo de perturbações no ensino regular.

Deverão ser criadas mais oportunidades no mundo do trabalho para as pessoas portadoras de doença mental.

O envolvimento das famílias nos cuidados e na reabilitação destas pessoas é reconhecido como fator chave no sucesso do tratamento.

Para manter uma boa saúde mental:

  • Não se isole
  • Reforce os laços familiares e de amizade
  • Diversifique os seus interesses
  • Mantenha-se intelectual e fisicamente ativo
  • Consulte o seu médico, perante sinais ou sintomas de perturbação emocional.
  • Não seja espectador passivo da vida!
  • Contribua para promover a sua saúde mental e a dos outros!

CUIDAR SIM EXCLUIR NÃO!

Fonte: Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares/Portugal http://www.adeb.pt/pages/que-e-saude-mental#sthash.35Y7SPCL.dpuf

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DESTAQUES

2018-02-02T17:10:51+00:00 23 de janeiro de 2015|Categorias: Blog, Sem categoria|8 Comentários

8 Comentários

  1. Luiz Fernando de Moura Ricalde 23 de janeiro de 2015 às 22:36 - Responder

    Obrigado pelo email, esta sendo de grande ajuda a mim e minha esposa pois estamos nesta luta a 7 anos mas nunca desistimos. Deus os abençoe.

    • Equipe Abrata 24 de janeiro de 2015 às 16:30 - Responder

      Luiz Fernando
      Conte sempre com a ABRATA.

  2. kelly 25 de janeiro de 2015 às 14:32 - Responder

    Ola pessoal da abrata, gostei do site de vcs. Fui diagnosticada de TB em outubro de 2013, quando tive um surto psicotico, fiquei internada por um mes em uma clinica psiquiatrica, depois que sai de la continuei o tratamento com psicologo e psiquiatra fora. Cheguei a tomar remedios fortes como rivotril, olanzapina, depakote. Hoje apenas tomo depakote uma vez ao dia. E a primeira vez que vejo o site de voces entrei por acaso e senti a vontade de relatar meu testemunho para ajudar aqueles que nao aderem ao tratamento. Hoje estou bem ja tomo somente depakote a mais de 1 ano 1 comprimido ao dia. Trabalho normalmente, faço minhas atividades de casa normal me casei, estou começando a fazer atividades fisicas e seguir uma dieta balanceada com nutricionista. Enfim, quero dizer que ter que ir ao psicologo,ao psiquiatra, tomar medicamento diariamente, Ñ altera em nada minha vida. Quero viver bem e com saude. Quando fui diagnosticada pelo medico, claro que senti preconceito e nao quis acreditar, mas procurei outro profissional que me deu o mesmo diagnostico e assim estou com ele ate hoje. Acho que minha fe me ajuda muito a passar por isso. Se tenho que conviver com essa doença vamos em frente. E como minha psicologa diz: se fosse pressao alta vc iria questionar? So porque e uma doença mental ha todo esse preconceito. Sou uma pessoa feliz e realizada em meu casamento. Abraços. kelly

    • Equipe Abrata 13 de fevereiro de 2015 às 09:08 - Responder

      Prezada Kelly

      O seu depoimento é essencial para trazer mais esperança a outras pessoas que receberam o mesmo diagnóstico que o seu. Aceitar que tem a doença e
      é o principal passo para buscar a qualidade de vida apesar da doença bipolar, assim como manter o tratamento fazendo uso da medicação, idas mensais ao psiquiatra e ainda fazendo psicoterapia, são fatores que só contribuem para a remissão do sintomas.
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  3. Marcelo 12 de fevereiro de 2015 às 12:52 - Responder

    Amigos….me ajudem..me chamo Marcelo Silva, moro em Belém,Pa e sou professor. Por 2 e meio venho lutando com o problema mental da minha mãe. Ela vinha demonstrando estar diferente na segunda metade de 2012. Emagrecendo e dizendo que estava com hemorróidas. Dai em diante após vários médicos, ela só foi piorando. Ela morava com o meu padrasto que é um cara trabalhador e calmo. Chegou ao ponto da minha tia leva-la pra morar com ela. Numa noite ela teve um ataque…rasgou a camisola da minha tia e ficou rígida numa cama. Levei ao hospital com dificuldades e lá ela ficou por 15 dias sendo tratada. O diagnóstico inicial seria de uma crise depressiva. De lá em diante aos poucos ela vem piorando…de um dia pro outro começou a gemer (ai ai ai…) o dia todo. Ela ainda está lúcida e responde a algumas perguntas. Ela chegou a ter até 2 momentos de muita melhora…mas dias depois voltou com os sintomas. Atualmente….só geme, fica deitada numa cama…só se levanta pra comer…já chegou a dizer que não aguenta mais viver ….não se concentra em nada, não quer fazer nada e agora não quer mais tomar banho. Estamos com um psiquiatra que também é psicogeriatra. Foi feita uma ressonância que apontou uma isquemia na parte do cérebro responsável pelas emoções. A minha mãe vive dizendo que os pés estão gelados e que sente uma dor no corpo todo…(já levei uma vez no hospital e tomou 1 profenide e 2 tramal e nada) o médico acha que isso é da doença. Contudo, ele me diz que ela não tem demência nem alzeimer. Ela toma os remédios sem problema. Não é agressiva nem suicida. Mas sentimos que elá não reage. Minhas tias já levaram em um monte igrejas…vários pastores já foram lá…até no candomblé elas a levaram e nada. Ela diz que não vai mais a lugar nenhum. Ela atualmente só sai de casa pra ir no psiquiatra e olhe lá! Por favor…alguém me ajuda a esclarecer…me dá uma orientação…não sabemos o que fazer. Desde já agradeço a todos e peço a Deus pelos familiares de todos. Qualquer coisa…vou postar aqui o meu email: marcelupo@yahoo.com.br

    • Equipe Abrata 25 de fevereiro de 2015 às 11:47 - Responder

      Caro Marcelo

      De fato, acidentes isquêmicos podem causar episódios depressivos associados a ansiedade e alterações de comportamento. Nesses casos, os pacientes podem apresentar boa resposta aos antidepressivos, mas pode haver quadros resistentes ao tratamento.
      Ocorre que mais detalhes do que está acontecendo com sua mãe só é possível de se obter por meio de uma consulta individual e exames específicos feitos por especialistas. Na situação que você descreve, parece que sua mãe está sendo acompanhada por um profissional especializado. Como sempre, um bom contato da família e do paciente com o psiquiatra é fundamental para que se esclareça a situação e para que se possa saber o que esperar do tratamento. Se ainda persistirem dúvidas, pode ser solicitada uma segunda opinião a outro profissional. Para referências profissionais, recomendamos o site da Associação Brasileira de Psiquiatria (www.abp.org.br), que apresenta a lista de seus associados em todos os estados do Brasil.
      Um abraço,
      Equipe ABRATA

  4. Lígia Costa 22 de maio de 2015 às 09:18 - Responder

    Oi, sinto falta em não dialogar por mais tempo em Online com Vocês. Mas sempre que o tempo deixa me dedico. Já sabem um pouco de mim. Vivo na batalha diária, trabalho, afazeres do lar, amigos, tudo bem . Mas família, é sempre complicada, para entender, minhas atitudes, meus desejos, e deixar eu administrar o meu EU, o meu TB. Choro muito sozinha, as escondidas, o marido, que por sinal, estou em processo de separação judicial, porque de corpo, já acontece, há um certo tempo moramos no mesmo apt, em quarto separado. Ele diz que comigo não tem diálogo.Isso me fere muito todo dia. Tenho desejos, sinto falta de companhia , meu afetivo é muito delicado. Desejo, sim aquele homem de cinema, dedicado, amoroso, companheiro. Então, aguardo uma palavra de firmeza e conformação. Bom Dia. Hoje Santa Rita dos Impossíveis, me dê calma, paciência.
    Aguardo. Grata.
    Lígia

    • Equipe Abrata 1 de junho de 2015 às 22:14 - Responder

      Prezada Ligia

      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares e portadores. Traga seus familiares. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h.
      O universo da fantasia que nossa mente pode criar expectativas de vida, geralmente muito distante da realidade cotidiana das nossas vida, nem sempre tão “cor de rosa” como no cinema, que nos mostra um mundo que raramente existe ou nunca existe no mundo real, somente na tela do cinema. E as vezes lidar com a realidade da vida pode provocar tantos sofrimentos e decepções que a pessoa prefere ou faz a escolha de viver ou desejar esse mundo inatingível que a tela do cinema cria para aliviar as suas dores. Mas paralisar a vida neste universo de fantasias, de mundo irreal também poderá promover mais sofrimento, decepções e frustrações.
      O pessoa com transtorno bipolar necessita de controle durante toda a vida. O seu médico pode fazer ajustes da dose das medicações dependendo da recuperação
      e do grau de gravidade quando for o caso. A psicoterapia, isto é o apoio de um psicólogo auxilia muito, pois poderá lhe dar mais fortalecimento para enfrentar os fatores que podem favorecer as fases depressivas e ajuda-la a tomar decisões mais assertivas em sua vida.
      Conte sempre com a ABRATA!
      Abraços
      Equipe ABRATA

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