NOVAS DICAS PARA CONVIVER COM O TRANSTORNO DO HUMOR

Dicas elaboradas pelo Dr Ricardo Alberto Moreno, Dra Ana Taveira e colaboradores.
Departamento de Psiquiatria da FMUSP – Instituto de Psiquiatria

  • O ESTRESSE pode causar ou piorar sintomas de mania ou depressão. Aprenda a identificar quais os fatos e acontecimentos do ambiente (emprego, relacionamentos, etc.) São os que mais lhe afetam. Aprende a lidar melhor com eles e a enfrentar e resolver conflitos.
  • Desenvolva maneiras de se preparar para ESTRESSORES que possam ser evitados. separe um tempo extra para estar sozinho após incidentes estressantes ou faça um intervalo de descanso durante o dia.
  • Procure e aceite a ajuda da família e dos amigos quando perceber que não pode se cuidar sozinho.
  • Dedique parte do seu tempo para relaxamento. Experimente diferentes técnicas e escolha a que mais se adapta a você, como caminhar, ouvir música, andar de bicicleta, exercícios de relaxamento muscular, ioga, etc.
  • Converse com o seu médico quando quiser engravidar – uma GRAVIDEZ planejada pode ser saudável para você e o bebê.
  • Frequente os encontros psicoeducacionais – neles você terá a oportunidade de conhecer mais sobre a doença, tirar dúvidas e encontrar outros portadores.
  • Conviver com o transtorno bipolar muitas vezes tornar difícil manter as amizades, relações familiares e conjugais. Educação, comunicação e conhecimento são fundamentais para reconstruir seus relacionamentos e afastar o PRECONCEITO e ESTIGMA sobre a doença.

Caro leitor, se você tiver novas dicas e deseja contribuir, por favor nos envie! Serão bem-vindas!

 

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2018-02-02T17:43:08+00:00 19 de julho de 2012|Categorias: Blog, Sem categoria|3 Comentários

3 Comentários

  1. CLÉSIO BRANDÃO 22 de julho de 2012 às 20:13 - Responder

    O SUICÍDIO NÃO É UM ATO TRESLOUCADO DE UM COVARDE.

    A Medicina vê, hoje, o SUICÍDIO, como sendo fruto de desequilíbrios químicos que desorganizam o senso da razão causados por diversos fatores que minam algumas funções cerebrais.
    Muitas pesquisas realizadas a respeito, indicam que sempre a pessoa dá um aviso, ou algum sinal de que, não apenas está pensando em morrer, como também, que irá se matar.
    Se você conhece alguém nesse estágio, não o abandone, ele não é louco, ele só precisa do seu respeito, carinho e amizade. Se puderes, convença-o a ir a um Psiquiatra, se puderes, vá junto para estimulá-lo.
    Só com a medicação adequada, juntamente com uma terapia, que podem ser bastante longas nesse tratamento, é que essa pessoa conseguirá um certo grau de equilíbrio, controlando os desequilíbrios e consequentemente, tendo mais qualidade de vida e bom humor.

    Acesse o site: https://www.abrata.org.br/

    Tire suas dúvidas, esclareça-se, pois, antes de julgar alguém que tentou suicídio, primeiro entenda os porquês, para não julgar erroneamente.
    Deixo essa dica, talvez um dia você possa precisar! Bjão! Kazu.

  2. CLÉSIO BRANDÃO 22 de julho de 2012 às 20:47 - Responder

    Caros(as) amigos(as) da ABRATA.
    Já há alguns anos que entrei em contato com vocês para fundar em Natal, no Estado do Rio Grande do Norte, um grupo de apoio aos portadores de transtornos afetivos. Fui prontamente atendido e muito bem orientado por vocês, agradeço muito por isso. Apesar de todo o meu esforço em juntar profissionais adequados para monitorar o grupo, tinha um Psiquiatra e um Psicólogo, mais alguns voluntários que abraçaram a causa. Consegui dar entrevistas na TV e também algumas reportagens nos principais jornais locais, juntamente com a equipe que criei. Com essa divulgação, consegui catalogar mais de quarenta pessoas dispostas a participar do 1º grupo, não só portadores, como também parentes e pessoas interessadas.
    Meu projeto fracassou pois, como portador do Transtorno Bipolar, com surtos psicóticos e ataques neurovegetativos constantes e algumas tentativas de suicídio, tornou-se inviável para mim seguir adiante. Ninguém quis assumir o projeto e fui desaconselhado pelo meu psiquiatra à época para não seguir adiante, pois meu quadro poderia piorar.
    Comecei a escrever aqui, no intuito de deixar meu testemunho, pois já me trato há cerca de vinte anos. Estou aos 47 anos de idade e já fui definitivamente afastado do trabalho por ter sido enquadrado como Alienação Mental, mas deixarei para uma próxima ocasião. Farei com prazer, pois depois de vinte anos de tratamento, me acho com a obrigação de passar como foi que tudo aconteceu e de como estou agora. Acho que assim estarei facilitando um pouco a vida de alguns portadores.
    Em breve, após publicada a minha aposentadoria no Diário Oficial, mudarme-ei para São Paulo. Aí, estarei mais próximo de vocês e poderei frequentar suas palestras e eventos.
    Mais uma vez, muito grato por tudo isso que vocês representam para nós, portadores.
    Com o apoio de vocês nosso fardo torna-se mais leve!
    Grande abraço a todos.
    Clésio Brandão
    Natal, 22 de julho de 2012. 20h45min.

  3. Christiane MArtorelli 2 de agosto de 2012 às 10:14 - Responder

    Tenho uma amiga que tem um filho com este disturbio. Mas ele se recusa a qualquer tratamento. Ele ja é adulto (30 anos). A semana passada teve um surto e agrediu fisicamente a mãe. O que fazer nestes casos ?
    Agradeço qualquer informação que possa ajudar esta mãe desesperada.

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