Transtorno Bipolar – tema de reportagem da TV RECORD

A ABRATA participa do programa Fala Brasil – TV RECORD

Uma série de reportagens, que teve início nesta segunda-feira e vai até a próxima terça-feira, dia 25/09, está sendo veiculada pela emissora sobre o transtorno bipolar.

Entre as reportagens, especialistas, portadores e familiares relatam acerca do problema que atinge milhares de pessoas no mundo e os novos tratamentos.

O Programa Fala Brasil vai ao ar de segunda à sexta-feira, das 08h45 às 10h00.

Saiba mais em Notícias e assista aos vídeos do programa.

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DESTAQUES

2018-02-02T17:44:11+00:00 20 de setembro de 2012|Categorias: Blog, Sem categoria|19 Comentários

19 Comentários

  1. Pedro Paulo Jr, 23 de setembro de 2012 às 02:03 - Responder

    Caros amigos (as) da ABRATA: preciso muito da ajuda de vocês. Ficaria muito grato se pudessem me ajudar, respondendo a umas dúvidas que estão me angustiando no momento. Sou da PB. Funcionário Público Municipal. Desde a adolescência tinha os sintomas que definem e apontam para o TAB. Mas tanto eu, quanto amigos e familiares encaravam – sobretudo nos momentos de crise – como algum próprio da adolescência e de minha “natureza humana”, como algo característico e “comum” de minha personalidade. Cresci: estudei, trabalhei, passei a me ocupar de muitas atividades que ocupavam meu tempo, sempre associadas a minha formação, ligada ao trabalho com pessoas e grupos sociais. Logo cedo fui morar só – e essas atividades e minhas relações sociais afetivas (amizade, namoro, vida acadêmica e política) me ocupavam e me colocavam muito ativo, e muito, muito “entregue de corpo e alma” a tudo que realizava. Todas essas coisas, e os resultados delas me deixavam muito “feliz”, porque definiam um “sentido” – “uma causa” – “um propósito” – “uma identidade social” minha. Mas o que somente eu e pouca gente sabia era que havia sempre momentos [duravam quase semanas] em que eu “adoecia” (uma gripe, uma virose, uma alergia respiratória, uma falta de apetite e insônia aliada a toda uma série de sentimentos associados a uma tristeza e uma reiterada pergunta para mim mesmo de se realmente o que eu “estava fazendo na vida” fazia mesmo sentido….encarava como cansaço físico – eu era mesmo elétrico ´cheio de ideias, de projetos, de iniciativas. Essas fases me faziam ficar só – era uma escolha minha – uma necessidade vital: não queria ver, nem conversar, nem escrever, em suma – não ter nenhum tipo de contato social (eu me enganava dizendo: preciso recarregar as baterias) Quando passava a “gripe” – eu voltava como se nada tivesse ocorrido e outra vez entrava com toda a energia vital em tudo que fazia (liderava, falava muito, opinava, ria, cheio de força e esperança em tudo … o futuro era algo que traria algo bom para mim e para as pessoas em minha volta – todos estavam acostumados, no entanto com minhas “esquisitices” – era “comum”. A noção de tempo para mim sempre foi algo complicado – apesar de pensar o futuro, eu vivia o presente como se na verdade o tempo não passasse. Esquecia às vezes quantos anos tinha, o prazo para tal projeto, o horário de chegar ao trabalho, de dormir, de acordar, de comer… eu simplesmente ignorava o tempo. Mesmo tendo trabalhado em empresas privadas, chegou um tempo que via concurso passei a ser um funcionário público, tenho mais de dez anos na atividade. As crises passaram a ser mais recorrentes – percebi que havia algo de errado – eu simplesmente “secava”, “desligava”, caído num insimesmamento profundo. Uma crise de Pânico foi um sinal para que eu procurasse os médicos – na verdade eu já não dava mais conta de tanto sofrimento, as coisas todas que me animavam a viver perderam o sentido. Não havia razão alguma para viver – isso era noites e noites, sozinho, com celular desligado, sem me preocupar com alimentação, higiene pessoal…virei um vampiro…passaram a me rotular de irresponsável….chegava sem forças, sem vida e atrasado no trabalho e em tudo. Aliado a isso um quadro de manias (para mim eram absolutamente normais). Fui diagnosticado depois de uns três anos de idas e vindas ao psiquiatra – era mais que depressão. Havia algo mais. Agora, É AÍ QUE PEÇO POR FAVOR QUE ME AJUDEM: esse ano já passei por três vez à Junta Médica da Previdência Própria do Município onde trabalho (1. uma de um dois meses de licença; 2. outra de três meses, 3. outra de três meses) Estou sendo acompanhado pelo serviço público de saúde, passei por vários esquemas de medicação – esse agora em que me encontro faz quase seis meses. Parei de tomar a medicação durante uma crise por mais de uma semana. Piorei…pensei em dá um fim à minha vida, me isolei e fugi de todos (família, namoro, amigos, médico). Com ajuda dos amigos estou fazendo uma terapia – voltei a tomar a medicação – mas não me sinto incapaz de retornar ao trabalho. O prazo da última licença termina agora no final de setembro. Pela Lei…(vocês podem me orientar, inclusive com link para que que veja) se há a possibilidade e direito de mais três meses de licença médica? Grato pela atenção..e desculpem pelo desabafo.
    JR/PB

    • Equipe Abrata 24 de setembro de 2012 às 17:22 - Responder

      Prezado JR

      Obrigada por entrar em contato conosco!
      Como você relata que não se sente em condições de trabalhar, lhe enviamos algumas informações complementares.

      O primeiro passo: você precisa conversar com o seu médico, para ele constatar se você tem ou não condições de trabalhar. Em seguida o seu médico fará um laudo/relatório e lhe encaminhará para perícia no departamento de perícia do município. O perito é quem determinará se você tem ou não condições de trabalhar e, caso necessite afastamento, por quanto tempo este será dado

      A partir daí você deve comparecer no dia e local marcados para a perícia de posse do seu relatório médico, receitas dos remédios e laudos e comprovantes que mostrem para o médico perito o que você tem e em que medida a doença a incapacita para o trabalho. O perito é o responsável por determinar se você ficará afastada e por quanto tempo. Deverá fazer esse todo esse processo para a renovação da licença.

      Reforçamos que você terá de ter em mãos, um laudo médico que descreve o CID-Classificação Internacional de Doenças, do transtorno e todos os sintomas que você apresenta, não adianta somente identificar apenas com o CID. No laudo deve constar a indicação de da renovação da licença, se for o caso. Quanto se trata de INSS, quanto mais provas e documentos melhor.

      Sugerimos a você tirar cópias dos documentos originais, guardar os documentos originais e apresentar uma cópia autenticada. E, se exigirem o original, guarde uma cópia autenticada com você. Você poderá usar as cópias autenticadas ou o original na JUSTIÇA se o INSS negar o benefício na esfera administrativa.
      Abraço fraterno!
      Equipe Abrata

  2. PS 30 de setembro de 2012 às 22:27 - Responder

    Boa noite, Equipe ABRATA! Peço licença para usar este espaço como uma possível solicitação de orientação para um caso em minha família. Prometo ser sucinto…

    Temos uma pré-adolescente (13 anos) que aparentemente apresenta sintomas de bipolaridade, porém de maneira diferente da maioria dos casos. Suas variações de humor são da alegria pra raiva, agindo inclusive com violência física contra os próprios pais. Geralmente tal fato ocorre quando é contrariada ou quando lhe é negado algo, parecendo demais como uma “birra”, que ao invés de chorar ou reclamar como qualquer criança, quebra o que vê pela frente e bate em quem intervir.

    Porém, para evitar esses episódios e inclusive evitar alguma reação maior contra ela, acabamos realizando suas vontades, ou seja, a casa vive em função dela que, obviamente, abusa desse “poder”. Chegou a tal ponto de trocar palavras educadas por palavrões, quando solicita algo. Por outro lado, ela tem sim momentos calmos e mais amorosos.

    Ela já passou por alguns especialistas, mas nenhum foi preciso com um diagnóstico. Ela toma medicamento para controle de humor, mas os únicos resultados que notamos é o aumento do sono e da fome.

    Gostaria de saber a opinião de vocês, estamos no caminho certo?

    Muito obrigado pela atenção!

    • Ana Maria Gouveia Moreira 1 de outubro de 2012 às 05:44 - Responder

      Tenho Transtorno Bipolar e fiz um blog para denunciar o preconceito que sofri
      e sofre as pessoas portadoras de doenças mentais.~
      Não importa o nível social ou educacional, a falta de informação sempre agrava e dissemina o preconceito e com isso nos segrega e nos impede de levarmos uma vida normal.
      Tive dificuldade de conseguir me empregar, sou formada em Terapia Ocupacional, Bacharel em Direito, agora penso em fazer o exame da OAB, não o fiz por problemas familiares, e estou cursando Letras e trabalhando como professora eventual. Ainda assim, sou vítima de preconceito. Gostaria de que visitassem meu blog : opteipelavida.blogspot.com.br.

      Obrigada.

      Ana MAria

      • Equipe Abrata 2 de outubro de 2012 às 18:02 - Responder

        Prezada Ana Maria

        Parabéns pela sua iniciativa de criar um blog. Assim você divulga informações acerca do Transtorno do Humor e contribuiu para a redução do estigma.
        Um conceito que procuramos divulgar acerca de como lidar com o estigma, o primeiro aspecto a ser levado em consideração para a diminuição do estigma é a atitude do próprio portador. Quando este se conscientiza da existência da doença, obtém informações sobre esta e adere ao tratamento, estando apto a ter uma vida normal. Agregado a isso, o diálogo familiar e com os amigos e a participação em associações de portadores e familiares contribuem também para a diminuição do estigma.

        Aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para visitar a ABRATA.
        Abraço fraterno
        Equipe Abrata

    • Equipe Abrata 2 de outubro de 2012 às 18:37 - Responder

      Prezado PS

      O relacionamento familiar com adolescentes apresenta dificuldades inerente à própria adolescência (não aceitar regras, querer alterar rotinas, principalmente, nos fins de semana, usar em excesso substâncias psicoativas, atividades impulsivas e impensadas geradoras de perigo, desilusões amorosas, vestibular, etc.). Acrescentando-se a isso os sintomas de Transtorno de Humor, ocorre um aumento das dificuldades intra e interfamiliares. O encaminhamento possível é conservar um canal de manutenção aberto para o diálogo e a negociação, lembrando sempre a importância da manutenção de rotinas quanto ao sono, alimentação, horas de estudo e lazer. os pais devem ajudar o adolescente a identificar os gatilhos disparadores das alterações de humor e os sintomas inciais das crises.

      Quanto ao diagnóstico, esclarecemos acerca da dificuldade em identificar os sintomas nessa faixa etária, crianças e adolescentes, e por sua superposição com outros quadros mais bem estudados na população pediátrica. Crianças e jovens apresentam quadro clínico diferente dos adultos, muitas vezes surgindo como primeira manifestação do transtorno um episódio de depressão em crianças ou o adolescente apresentar: humor elevado ou expansivo; grandiosidade; humor irritado ou explosivo; aumento da energia e nível de atividade; pensamento abundante e acelerado; comportamento desinibido; tagarelice; hipersexualidade; brincadeiras e risos inapropriados; envolvimento em situações arriscadas.

      Aproveitamos a oportunidade, caso residam em SP, para vc conhecer e participar das atividades da Abrata.
      Abraços fraternos!
      Equipe Abrata

      • PS 2 de outubro de 2012 às 22:23 - Responder

        Obrigado pelo retorno, Equipe ABRATA

        Em minhas pesquisas, eu tinha constatado realmente a dificuldade em dizer nessa idade se realmente é um transtorno bipolar. A minha particular conclusão veio justamente por ela apresentar esse comportamento agressivo, que é muito elevado mesmo sendo próximo à adolescência.

        Diálogo é o que sempre usamos, desde as gerações anteriores. Neste caso, é praticamente impossível. Um exemplo, algo que ela deseja adquirir. Precisa ser no dia, naquele instante, mesmo explicando (e mostrando) pra ela que tal loja está fechada, ou é mais em conta via Internet. Neste caso, como eu disse, ao invés dela chorar, ela se transforma em outra pessoa. Bate, xinga, grita, atira coisas pela casa. Só “volta ao normal” quando tem o que deseja, ou quando se cansa (o que geralmente não acontece).

        Lendo assim, fica claro ser um mimo de criança. E eu concordo. Porém algo que foge, completamente ao nosso controle.

        Acredito que o certo neste momento seja focar em algum psicólogo especializado em pré e adolescentes. Não sei se existe a possibilidade deles acompanharem uma rotina em nossa residência, ou se registrando essas “crises” em imagens seja uma boa ideia…

        Obrigado novamente pela atenção!

        • Equipe Abrata 3 de outubro de 2012 às 15:25 - Responder

          Caro PS

          O caminho é esse mesmo!A busca de apoio e ajuda dos profissionais especializados.
          O tratamento psicológico procura fornecer boas informações, orientação e motivação em um ambiente de apoio e confidencial. Há vários tipo, dependendo da necessidade específica de cada situação, caso ou paciente, como psicoterapia individual ou grupal, terapia familiar e orientação psicoeducacional. Na psicoterapia e na orientação sobre a doença, é possível encontrar esclarecimentos e apoio necessários para superar cada novo obstáculo que a doença impõe. A literatura aponta para a terapia cognitiva-comportamental, nestes casos, mas também para a interpessoal existencial, familiar, psicodrama. A melhor será aquela em que o psicoterapeuta trabalhe em parceria com o psiquiatra; em que haja uma empatia paciente-terapeuta; em que haja dedicação, interesse e disponibilidade do profissional e um treinamento para escutar o paciente de modo especial.

          Quanto ao atendimento domiciliar é uma questão que a família poderá levar ao psicoterapeuta. Hoje temos diversas opções de atendimentos, inclusive o de acompanhante terapêutico. Mas ressaltamos que esse processo necessita de um diálogo da família com o psicoterapeuta.

          A Abrata oferece grupos de autoajuda que acontecem na cidade de SP, todas as terça e quinta-feira, às 18h30. Os interessados devem se inscrever pelo site, e-mail ou por telefone para participar do Grupo de Acolhimento, realizado a cada 15 dias. Também oferecemos os encontros psicoeducacionais: palestras que têm o objetivo de informar e esclarecer os presentes sobre o Transtorno do Humor. Uma vez por mês oferecemos o encontro Interatividade entre familiares e portadores: grupo vivencial mensal com portadores e familiares de portadores. Nesses grupos são trabalhadas as relações interpessoais, no contexto familiar, para gerar relacionamentos mais saudáveis.
          Abraços!
          Equipe Abrata

  3. Alice loren 20 de fevereiro de 2013 às 16:46 - Responder

    Queria saber mais sobre bipolar, se alguém puder me ajudar me dando sites ou até videos de especialistas vou ficar.
    Muito grata

  4. kissy 22 de novembro de 2014 às 11:10 - Responder

    Fui diagnosticada com transtorno bipolar.O que eu quero saber se posso prestar um concurso público e se aprovada, posso tomar posse? Ou isso será um motivo para que eu não consiga tomar posse?

    • Equipe Abrata 27 de novembro de 2014 às 19:18 - Responder

      Kissy

      O fato de vc ser portadora de uma doença mental – transtorno bipolar – segundo a Constituição Brasileira, não é motivo para que não consiga tomar posse. Porém, há algumas divergências de opiniões jurídicas e sociais se durante o exame admissional para a contratação a pessoa deve expor ou não expor a sua situação de portadora do TB. Em recente evento, na Universidade de Brasília, esse assunto transformou-se numa discussão muito polêmica: falar ou não falar durante o exame admissional. Um parte significativa do grupo optou por não dizer que é uma pessoa portadora do TB, tendo em vista o desconhecimento pelos profissionais que fazem o exame admissional acerca da doença, tendo em vista também os preconceitos e estigmas sociais existentes em relação à doença. Infelizmente, uma boa parte da sociedade ainda acha que a pessoa com doença mental é uma pessoa incapaz. Foi defendido também que se a pessoa está estável, pq razão deveria se expor durante o exame admissional a sua situação. Várias pessoas no evento, citaram que pessoas com outros quadros clínicos “não saem por aí alardeando que tem doença Y ou X”.
      Kissy vamos tentar pesquisar mais acerca deste assunto para poder lhe responder com mais conhecimento sobre o assunto. Mas, reflita sobre o que lhe apresentamos.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  5. Antonio João da Silva 22 de dezembro de 2016 às 15:09 - Responder

    Fui diagnosticado Bipolar.
    No entanto estou tentando prestar concurso público.
    Será que podem barrar eu na posse nos exames médicos?
    Estou muito ansioso e aflito pois tenho medo de passar meses estudando e não tomar posse.
    Muito Obrigado!

    • Equipe Abrata 17 de janeiro de 2017 às 18:28 - Responder

      Caro Antonio

      O fato de vc ser diagnosticado com bipolaridade, não é motivo para negarem a sua posse no trabalho, caso passe no concurso. Além de tudo é inconstitucional. Além do mais, a bipolaridade não é uma doença considerada incapacitante. Sugerimos também que vc não relate o seu diagnóstico, tendo em vista orientações de advogados trabalhistas. Pois se vc tiver algum momento de incapacidade para o trabalho, isso somente irá ocorrer durante um episódio bipolar, isso é quando vc apresentar os sintomas da doença. Fora de episódio bipolar, vida “normal” e com capacidade para desempenhar o seu papel de cidadão e profissional.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  6. António João da silva 19 de janeiro de 2017 às 22:59 - Responder

    Senhores da ABRATA, obrigado em responder. Estava no auxílio e depois foi cessado após governo Temer. Gostaria de saber se tem algum problema Se estiver ou não recebendo o auxílio.
    Com relação eu digo se passar no concurso e fazer o exame médico. Pois eles não verão o histórico do Inss com relação ao diagnóstico é bipolar?
    Grato

    • Equipe Abrata 28 de janeiro de 2017 às 19:10 - Responder

      Prezado Antonio João,

      Conforme já informado por nós no e-mail anterior, o transtorno bipolar não é considerada uma doença incapacitante. E não faz parte da classificação das deficiências. Assim sendo, você não pode ser beneficiado por cota de especiais. Considerando todos estes aspectos e principalmente considerando que Transtorno Bipolar não é doença incapacitante, você não tem a obrigação de informar este diagnóstico quando for prestar o concurso ou for fazer entrevista. Quanto a algum órgão ou instituição pública ter acesso a informações do INSS isso é ilegal, mas não temos condições de saber se alguém faz uso desta ilegalidade.

      Só para destacar, o transtorno bipolar é tratável e você poderá ter uma vida normal se seguir todas as orientações necessários para manter o transtorno sob controle, tais como, dormir bem e no mesmo horário, tomar a medicação adequadamente, fazer retornos frequentes ao médico, evitar ambiente estressante, etc…..
      Abraços
      Equipe ABRATA

  7. Angelo Ventura 2 de maio de 2020 às 13:50 - Responder

    Prezados da Abrata, preciso dos esclarecimentos de vocês. Vi acima a orientação de vocês em relação a quem tem benefício do inss devido ao Transtorno Bipolar e quer prestar concurso. Eu já fiz isso que recomendaram em 2 concursos conforme vcs disseram, eu não tive problemas. Porém, agora estou aposentado pelo próprio inss. E aí, posso prestar concurso federal ou estadual? 2 advogados disseram que não. Outro ficou em cima do muro. Grato pela ajuda!

  8. luisluijluis 16 de agosto de 2020 às 09:52 - Responder

    Bom dia, amigos ABRATA. Gostaria de saber de vocês se o fato de eu possuir tab (segundo minha médica do tipo leve), poderia ser um obstáculo para tomar posse em concurso público para policial federal e outros concursos que não são da área de segurança. Muito grato a vocês desde já.

    • blogabrata 17 de agosto de 2020 às 09:02 - Responder

      Prezado luisluijluis, a ABRATA agradece seu contato.

      Relativamente ao concurso para a Polícia Federal, encontramos parece de advogado sobre policiais militares que podem
      ajudá-lo a entender algumas dificuldades para tal atividade:

      O RISCO DA DOENÇA MENTAL EM POLICIAIS
      26/08/2014
      O desgaste mental e físico, os riscos da profissão, tudo potencializa os níveis de estresse dos policiais militares. O retrato desta situação se evidencia nos dados divulgados pela Polícia Militar da Bahia: nos últimos dois anos, 162 policiais militares foram diagnosticados com alguma doença mental. Alguns estudos ainda revelam que, comparada com outras profissões, a atividade policial é a décima primeira no número de incidências de doenças do coração, diabetes, insônia, suicídio e outras relacionadas ao estresse.
      Segundo o psiquiatra André Gordilho, o risco que estes policias oferecem, caso não se tratem adequadamente, é mais grave pelo fato deles portarem armas de fogo. “A atividade policial é de extremo estresse, principalmente quem trabalha na rua, em blitz ou abordagem. O Policial Militar é um ser humano como outro qualquer e por isso está sujeito ao mesmo problema que outro cidadão. A diferença é que ele usa arma de fogo, sendo assim há uma necessidade de um cuidado maior, pois se ele está com problemas psicológicos o risco pode ser maior”.
      O medico aponta, ainda, para a existência de patologias transitórias e crônicas, com possibilidade de tratamento para ambas, nas quais o indivíduo pode continuar exercendo suas funções laborais.
      “Algumas patologias são transitórias e portador se trata e volta a atividade normal. Outras são crônicas. As crônicas, no entanto, não tiram a capacidade de julgamento, de critica da pessoa. O portador deve manter um acompanhamento periódico. Mas há casos e caso, não é prudente, por exemplo, permitir um policial que sofre de transtorno bipolar ou esquizofrenia, continue trabalhando com arma de fogo. Seria mais prudente colocá-lo para realizar uma atividade administrativa, pois ele pode apresentar crise, oferecendo assim um risco a sociedade”, explica Gordilho.
      A Polícia Militar da Bahia possui um serviço intitulado SEVAP (Serviço de Valorização Profissional) que dá suporte aos membros da corporação que sofrem com problemas como o alcoolismo, vício em outras drogas ou distúrbios psicológicos ou psiquiátricos de toda ordem, geralmente associados ao exercício da profissão.
      Fonte: Tribuna da Bahia.

      Antes de qualquer providência, conheça todos os detalhes do Edital do Concurso.
      No nosso entender, para tomar posse, após a aprovação em concurso público. você deverá passar por perícia médica. Em geral, as pessoas apresentam laudo circunstanciado do médico com a especificação do diagnóstico e do tratamento medicamentoso respectivo.

      Um grande abraço, e boa sorte!
      EQUIPE ABRATA

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