Para meninas, adolescentes e jovens mulheres Bipolares

Que criatura especial detém tal poder? Uma menina!

Batalhas foram travadas sobre elas, a história foi mudada, para sempre, por elas, e elas podem derreter completamente o coração de um pai com um sorriso apenas. Que criatura especial detém tal poder? Uma menina! Uma vez descritas como doces e tudo de bom, as meninas são agora conhecidas mais do que doçuras. Elas também podem ter temperamento forte, com uma determinação feroz.

As mulheres têm feito coisas incríveis. Elas subiram ao Monte Everest, nadaram o Canal Inglês, pilotaram no espaço, atuaram no Supremo Tribunal Federal, ganharam o Prêmio Nobel da Paz, e até mesmo concorreram para a presidência dos Estados Unidos. Elas também lutam pelos direitos humanos e defendem os necessitados. Na verdade, foram às mulheres que criaram a  Balance Mind Foudation People.

Sim, as meninas e as mulheres têm se mostrado que elas podem ser bem sucedidas em áreas outrora dominadas apenas pelos meninos.

As meninas também valorizam a sua singularidade. Meninas e meninos são bastante diferentes – diferentes, não só em sua composição física e emocional, mas também diferentes em seus desafios e formas de lidar. Embora ambos os meninos e meninas podem ter o transtorno bipolar, há diferença em suas emoções, composição física e estratégias de enfrentamento, apresentam um conjunto único de desafios para meninas com o transtorno bipolar. A informação aqui apresentada foi concebida para ajudar as meninas e mulheres jovens a identificar e enfrentar estes desafios especiais.

Obtendo o direito ao diagnóstico – As meninas apresentam o transtorno bipolar mais vezes que os meninos. Os meninos recebem o diagnóstico ainda durante a infância, portanto são diagnosticados mais cedo  do que as meninas. Um dos primeiros desafios enfrentados pelas meninas com transtorno bipolar é o  diagnostico correto.  O que significa isso? Uma das coisas que se pode dizer é que a doença pode ser negligenciada em algumas garotas ou confundida com outra condição, tal como depressão unipolar. Se o transtorno bipolar começa por volta do início de adolescência da menina, os pais podem pensar que ela só está tendo problemas por causa das mudanças em seus hormônios relacionados ao seu ciclo mensal.  Outra razão que pode ser mais difícil para as meninas ao seu diagnosticado – é a maneira de lidar com suas emoções. As meninas são mais propensas a internalizar emoções. Isso significa que, por vezes, manter as coisas dentro de si mesmas ou chorar sozinhas em seus quartos.  Mas um rapaz pode ter maior probabilidade de apresentar sintomas mais externamente, o que poderia conduzir a um diagnóstico mais rápido.

Para superar este desafio o que fazer para ajudar a entender os sintomas do transtorno bipolar? 

Principalmente não manter os sintomas um segredo! Embora possa parecer que esta é uma boa ideia, porque você não quer sobrecarregar sua família, ela vai te machucar em  longo prazo. Aqueles que amam você quer o melhor para você! Isso significa que eles querem que você diga a eles até mesmo sobre os sintomas que lhe são assustadores. Se a sua situação familiar é tal que você não pode dizer a seus pais, converse com um adulto da sua confiança, como uma tia, tio ou avô, ou seu médico de família, uma enfermeira da escola, orientador, ou alguém que você confia.

Então, quais são os sintomas do transtorno bipolar e como você pode reconhecê-los e acompanhá-los?

O transtorno bipolar pode afetar a forma como você se sente, a forma de pensar e o modo de agir. Também afeta seus níveis de energia. Os sintomas da doença se dividem em dois estados de humor principais – depressão e mania. 

Se você está sofrendo de sintomas de depressão, então a vida pode lhe parecer tudo escuro e sem alegria. Coisas que costumavam fazer você feliz não podem mais faze-la feliz. Você não vai querer fazer coisas para desfrutar, ter prazer. Você poderá sentir-se muito irritável ou agitado, chorar facilmente e ter um forte sentimento de tristeza. Você poderá desejar simplesmente fechar os olhos e continuar dormindo em vez de enfrentar o dia. Mesmo se você quisesse dormir, poderá ter problemas para adormecer ou manter o sono. Sentir dificuldade para concentrar-se e suas notas na escola, possivelmente cairão. Sentir-se cansada o tempo todo, pensamentos sobre a morte, morte e suicídio surgirão. Sentir como sua vida não é importante, ou que você não vale nada como pessoa. Mudanças em seu apetite e de peso poderão ocorrer.

Por outro lado, se você está sofrendo de sintomas da mania, então poderá se sentir no topo do mundo. Você pode ser a boba, tonta ou a pateta. pensar que você é superior a outras pessoas ou que possui conhecimentos especiais. Seus pensamentos serão muitos e ao mesmo tempo e serão rápidos. Poderá falar muito alto e rapidamente e  sentirá a necessidade de continuar a falar, se distrair e ter dificuldade para se concentrar. Tornar-se muito irritável e sentirá necessidade de  pouco sono. Poderá fazer coisas perigosas ou de risco, ter fortes sentimentos sexuais e querer agir de acordo com esses sentimentos, muitas vezes, mesmo quando não é apropriado. (Isso é chamado hipersexualidade).  Você pode fazer coisas que são contra suas próprias ideias de certo e errado. Você pode ter problemas para fazer a si mesmo parar. Você pode até mesmo ver ou ouvir coisas que não estão lá ou se sentir como alguém está lhe observando.

Enquanto todos nós passamos por períodos naturais de ser para cima ou para baixo, os sintomas do transtorno bipolar são mais graves e duram mais tempo.

Pode ter sintomas de mania e de depressão, ao mesmo tempo. Isso é chamado de estado misto. Se você tem vários desses sintomas que duram mais de uma semana, então não deixe de falar com um adulto de confiança sobre estes sintomas. Manter o controle de seus humores pode ajudar a compreender-se melhor. O adulto da sua confiança também pode ajudá-lo a obter um diagnóstico correto.

Tratamento – Obtendo o direito ao diagnóstico que é apenas o passo inicial para as meninas que estão na estrada para gerir com sucesso a sua doença. O próximo desafio será encontrar o tratamento correto. O tratamento para o transtorno bipolar será mais eficaz se incluir medicamentos, terapia e apoio na escola. Nem todas as pessoas são iguais e não é o mesmo tratamento que funciona da mesma forma para todos os indivíduos, portanto, também não pode ser um amontoado de tentativas e erros. Pode levar a várias tentativas antes de encontrar a combinação correta de medicamentos ou de um terapeuta que você se sinta confortável. Mas não desista! O seu esforço vai valer a pena.

Mesmo que as meninas podem ter sintomas de mania que são tão graves quanto os meninos, a pesquisa nos diz que as meninas tendem há passar mais tempo na fase depressiva do transtorno bipolar. Isso pode tornar o tratamento um desafio como muitos dos medicamentos são mais eficazes na mania do que a depressão.

Vivendo com Transtorno Bipolar – Como o transtorno bipolar afeta o seu dia-a-dia do portador?  Cada garota com transtorno bipolar é única. Enquanto cada garota tem as suas preocupações específicas, ela também tem talentos e habilidades únicas. É importante ter um momento para pensar acerca dos seus dons especiais. O que é que faz de você a pessoa que você é? O que os outros valorizam em você? O que você valoriza em si mesmo? Apreciar e nutrir suas habilidades e seus dons que podem ajudar você a lidar com a sua vida, mesmo quando fica difícil.

Se você está tendo problemas para identificar os seus talentos, pergunte aos seus pais ou peça a um amigo para ajudá-la com isso. Você não tem que ser uma aluna número um ou um artista incrivelmente especial. Talvez você tenha um grande coração ou talvez você seja uma grande negociadora. Tome um minuto para pensar sobre essas duas questões:

  •  O que as outras pessoas dizem que gostam de mim?
  • O que eu sou mais orgulhosa de eu mesma?

Durante a depressão pode ser difícil de manter essas coisas em mente, pois o transtorno bipolar gosta de enganar as pessoas e leva-las a pensar que elas são inúteis. Mas essa é a conversa da doença. Se você está tendo problemas para manter a autoestima faça uma lista das suas características positivas em uma página e vá colocá-la em seu espelho do ou em outro lugar onde você vai vê-la e lê-la todos os dias.

Você é uma pessoa valiosa, e lembrando-se disso, a cada dia, vai ajudar você a lidar.

Amizades – É bom ter um amigo que você pode confiar e ser querida pelos outros. Mas fazer amigos nem sempre é fácil para as meninas e jovens mulheres com transtorno bipolar. Fazer um bom amigo é ainda mais difícil. Como você pode fazer e manter amigos?

Um dicionário define o amigo como “uma pessoa que se conhece, gosta e confia.” Embora possa parecer simples, o primeiro passo para fazer um amigo é ‘conhecer’ essa pessoa.

Conhecer alguém começa com uma introdução, mas para algumas pessoas esta é a parte mais difícil. Ter boa autoestima pode lhe ajudar com isso. Se você não se sentir confiante em si mesma ou você sente ansiedade junto com seu transtorno bipolar, então você pode achar que é difícil passar por esta primeira etapa. Se este passo é difícil para você, não debate-se sobre ele. Isso fará com que a sua autoconfiança caia e ficará ainda mais difícil fazer amigos. Para trabalhar em sua autoconfiança necessita estar muito consciente da sua voz interior e que você diga a si mesmo em sua mente. Nós todos precisamos “conversar conosco mesmo” – a nossa voz interior nos encoraja ou desencoraja. Se a sua voz interior diz coisas negativas, vai tornar mais difícil para você mesma ter confiança em si mesma e fazer amigos. Então, comece a prestar atenção ao que você diz para si mesma e, se você perceber que é principalmente negativa, em seguida, faça um esforço para mudar isso. Pergunte a si mesma: “Será que eu digo algo negativo sobre alguém?” Se você não diria oque negativo para outra pessoa, por que dizer isso a si mesmo? Quando você se pegar dizendo uma coisa negativa em sua mente, imediatamente diga algo positivo. Isso não pode vir naturalmente e pode ser necessário para escrever algumas observações positivas sobre si mesmo para substituir os negativos em sua mente. Mas se você continuar praticando isso, você pode ajudar a melhorar sua autoestima. É claro que quanto mais estável estiver mais fácil é mudar essa voz interior.

Outra coisa a se pensar quando fizer amigos é: Que tipo de amigo você quer? Nem todos os amigos são amigos “reais” e nem todos querem o melhor para você. Se alguém diz ser seu amigo, mas o encoraja a se envolver no consumo de bebidas, drogas ou outras coisas que vão lhe machucar, eles são realmente um amigo? Seus amigos podem ter muita influência sobre você. Um verdadeiro amigo vai olhar para você e lhe desejar o melhor.

O próximo desafio é manter essa amizade. Este é um desafio para todos! Amizades nunca são perfeitas, pois elas são um trabalho em progresso. Você e seu amigo podem fazer grandes erros em sua amizade. Manter um bom amigo significa que você tem que estar disposto a perdoar erros. Isso significa que você deve respeitar seus sentimentos. Você pode ter que dar ao bom amigo espaço e tempo. Isso também significa que você terá que pedir desculpas quando você fracassar. Se isso tudo parece difícil, é porque manter um bom amigo é um trabalho árduo, mas vale a pena o esforço.

A sua doença também pode ter um efeito sobre as amizades. Se você está passando por uma depressão, o seu amigo pode pensar que você não gosta mais dele. Se você está passando por uma mania, o seu amigo pode se sentir muito sobrecarregado. Se você está mudando o humor rapidamente, o seu amigo pode estar realmente confuso e não saber qual verdadeiramente quem é você. Se você tem um grande amigo que você confia, em algum ponto, você pode querer explicar a ele sobre o transtorno bipolar e como a doença lhe afeta. Isto poderá ajudá-la a entender seus altos e baixos e não tome isso para o lado pessoal. Mas não sinta que você terá que dizer a cada amigo casual acerca da sua doença. Às vezes você só quer desfrutar da companhia de alguém. Eles não têm de saber tudo sobre você.

Outro desafio é saber quando deixar ir e seguir em frente.  Mesmo alguém que costumava ser o seu melhor amigo pode mudar, dizer e fazer coisas que a magoam. Primeiro, entenda que isso não acontece somente com você. Se você conversar com as meninas que são mais velhas do que você, elas também lhe contarão vários tipos de histórias sobre pessoas que costumavam serem amigos delas, mas que não são mais amigos.

Conclusão – Como uma menina ou jovem mulher com transtorno bipolar, enfrenta muitos desafios, mas com a informação correta e tratamento adequado, consegue enfrentar os desafios! Há atrizes, escritoras, psicólogas, donas de casa, mulheres de negócios e meninas como você, que aprendem sobre a sua doença e a gerenciá-la todos os dias. Isso não significa que o caminho seja mais fácil ou que você nunca vai ter problemas. Mas quando os problemas aparecem você tem um lugar para buscar as respostas o apoio. Você nunca vai estar sozinho nesta luta e batalha para ficar bem. É nossa esperança de que um dia haverá uma cura para o transtorno bipolar.

Fonte: Resumo de trechos do artigo For Girls Only da  Balance Mind Foudation People http://www.thebalancedmind.org/learn/library/girls-with-bipolar-disorder-special-concerns

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DESTAQUES

2018-02-02T17:44:08+00:00 7 de março de 2013|Categorias: Blog, Sem categoria|35 Comentários

35 Comentários

  1. Aline 7 de abril de 2013 às 21:50 - Responder

    Muito bom o texto, obrigada!

    Minha questão é a seguinte: queria entender se por ser bipolar sou mais ‘cansada’, mais ‘devagar’. Têm dias que me arrasto para fazer as coisas, é uma loucura, tudo é difícil fisicamente. Já fiz vários exames e aparentemente não existe uma causa hormonal ou anemia considerável para o cansaço. Nem tampouco vermes, etc. E ainda, não me considero deprimida…só que este cansaço realmente está presente na minha vida e me sinto debilitada. Isto faz parte do transtorno bipolar?
    Obrigada,
    Aline

    • Equipe Abrata 9 de abril de 2013 às 17:05 - Responder

      Cara Aline
      Boa tarde!Agradecemo o seu contato com a ABRATA.

      A pessoa com transtorno bipolar apresenta episódios (crises) de depressão, de mania ou hipomania e episódios mistos (com características tanto de depressão como de mania). Durante os episódios de depressão, a pessoa, dentre outros sintomas, fica apática, com humor deprimido, com diminuição da capacidade de sentir prazer, com interesse reduzido pelas coisas da sua vida em geral; fica também mais lenta e com dificuldade para raciocinar, para se concentrar e para memorizar as coisas. Apresenta um ponto de vista pessimista da vida e tem pensamentos ruins, negativos. É comum, nessas fases, a pessoa se descrever como se estivesse com a ‘bateria descarregada”.
      Ao contrário, nas fases de mania ou hipomania, dentre outros sintomas, a pessoa se sente com muita energia, muito ativa, com o humor eufórico ou muito irritável (‘pavio curto’), os pensamentos ficam acelerados, a pessoa fica muito falante, tem dificuldade de se concentrar porque se distrai com facilidade, tem diminuição da necessidade de dormir, tem animo para fazer várias coisas ao mesmo tempo e não terminar direito nenhuma. Pode ficar excessivamente otimista e se tornar muito impulsiva, chegando, inclusive, a fazer gastos excessivos e a ter comportamentos socialmente inadequados. Como dissemos, há também os episódios mistos, nos quais a pessoa apresenta uma mistura de sintomas tanto de depressão como de mania.
      Com o tratamento, a frequência e a intensidade dos episódios diminuem e ela pode atingir a remissão, desenvolvendo um estado mais duradouro de controle e vida produtiva, com qualidade.
      Aline, o estado que você descreve, de cansaço, lentidão e dificuldade para fazer as coisas pode ser um episódio depressivo e isso não quer dizer que é o jeito normal de ser da pessoa bipolar. É muito importante que você procure tratamento, e não desista dele, porque esse quadro é tratável e passível de controle. A pessoa portadora do transtorno bipolar pode, sim, alcançar um estado de equilíbrio emocional e de controle que permitam uma vida saudável e com qualidade. E perseguir esse resultado é direito de todos aqueles que apresentam esse transtorno.

      Abraços
      Equipe da ABRATA

  2. Aline 9 de abril de 2013 às 21:14 - Responder

    Muito obrigada pela resposta.
    Então, eu já faço tratamento, tomo remédios, faço terapia. Talvez eu precise falar com meu médico sobre esse estado depressivo, embora eu sinta o desejo, a vontade de fazer as coisas, eu tenho dificuldade física para fazê-las. Isto gera irritabilidade, mau humor, etc.
    Foi meu psiquiatra quem indicou a Abrata 🙂
    Eu percebo que é preciso ter muita paciência, um dia de cada vez.
    Obrigada e até breve,
    Aline

    • Equipe Abrata 9 de abril de 2013 às 22:22 - Responder

      Aline
      Obrigada pelo seu retorno.

      Sim, Aline é importante que vc converse com o seu psiquiatra acerca do seu estado depressivo, dos cansaços e desânimos como vc descreveu na mensagem anterior. Assim ele poderá adequar melhor a dosagem da sua medicação. Tomando corretamente a medicação conforme prescrito pelo seu médico, cuidando da alimentação, das horas do sono, enfim tendo uma rotina saudável no seu dia a dia, a sua qualidade de vida tende a ser cada dia melhor.

      Numa oportunidade venha participar das atividades da ABRATA!
      Os Grupos de Apoio Mútuo, tanto para portadores, quanto para familiares, acontecem todas as terças e quintas-feiras, das 18h30 às 20h00.
      Para participar dos Grupos de Apoio Mútuo, é necessário antes, participar do Grupo de Acolhimento. Neste grupo você receberá esclarecimentos sobre a ABRATA e também sobre as dinâmicas do Grupos de Apoio.

      Para participar de qualquer atividade na ABRATA, é obrigatório a inscrição com antecedência.
      Mais informações e inscrição, ligue para nosso serviço voluntário de atendimento telefônico: 11 – 3256.48 1 ( funciona de seg. a sexta, das 13h30 às 17h00).
      Abraços e até breve!
      Equipe ABRATA

  3. Stéphanie 29 de novembro de 2013 às 18:57 - Responder

    Gostaria muito de saber se a bipolaridade influencia na aprendizagem na escola? Pois além de ficar muito irritada e com tristezas, na escola eu não consigo prestar atenção em nada. Sou ”quieta” não converso e tento prestar atenção nas aulas mais não consigo! assim como também não gosto de ficar sentada por muito tempo na sala de aula! sou muito inquieta fico triste pois as vezes tenho que estudar mas não tenho ânimo para isso, e mais triste ainda quando minhas amigas tiram notas boas e eu não! Ás vezes quando tem prova e vou estudar em casa começo a chorar desesperada com pensamentos negativos de que não vou conseguir passar de ano. Isso parece ser bobagem mas me faz sofrer muito!

    • Equipe Abrata 9 de dezembro de 2013 às 11:16 - Responder

      Olá Stéfhanie
      Obrigada pelo contato com a ABRATA!

      A pessoa com transtorno bipolar apresenta, com muita frequência, déficits cognitivos, que são alterações dos processos de atenção e da concentração, da memória,da capacidade de solucionar problemas, do planejamento e da execução de tarefas. Estas alterações variam dependendo se o indivíduo está num episódio de mania, ou de depressão ou mesmo se ele está em eutimia (sem alterações do humor). É muito importante no seu caso que você converse com seu médico para ver se o que você apresenta é um déficit cognitivo ou se é um sintoma do transtorno (mesmo que seja um sintoma leve) para ver se é o caso de ajustar seus medicamentos, ou se é o caso de se fazer uma avaliação neuropsicológica.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  4. josy 9 de março de 2014 às 00:08 - Responder

    Vivo sempre sozinha, não costumo ter muita companhia… quando fico perto de muitas pessoas me sinto sufocada, gosto do escuro do meu quarto, gosto da minha cama e dos meus desenhos tbm! Me sinto triste choro sozinha, a minha única companhia é o meu caderno e o meu lápis…. na maioria das vezes desenho coisas tristes, realmente não sei se sou bipolar, preciso de ajuda, preciso que alguém me entenda, mas como fazer isso se não confio em ninguém…. sou uma garota que desconfia de tudo e de todos!
    Só queria que alguém me ajuda-se realmente não consigo mas viver assim!

    • Equipe Abrata 12 de março de 2014 às 12:54 - Responder

      Olá Josy

      Em primeiro lugar, que bom que você pede ajuda!
      Ficar fechada em si mesma e desconfiando de todos só traz mais solidão e sofrimento e alimenta a desconfiança e pessimismo.
      Náo é fácil superar as oscilações de humor e isso só é possível com a ajuda do tratamento médico, psicoterapêutico e da troca com pessoas que vivem a mesma condição. Ou seja, a saída não é se afastar, é se abrir.

      Sabemos que isso não é fácil e que se relacionar com as pessoas também envolve estresses. Mas se você se aliar a pessoas preparadas para ajudar, isso pode lhe dar forças para enfrentar suas dificuldades e para melhorar sua qualidade de vida. Como você diz, não dá para viver assim – dá para viver melhor do que isso se você deixar de acreditar que o isolamento ajuda, é ele que esvazia a vida.

      E veja que você já deu um passo importante que é o de se integrar na comunidade ABRATA e de se abrir para ajuda. Sugerimos avocê para frequentar os grupos de atividades da ABRATA, o contato presencial pode ajudá-la a descobrir novas perspectivas que, daí, você não consegue perceber.

      Também sugerimos que vc procure o apoio de um médico psiquiatra. Assim poderá melhor entender o que acontece com você e assim, vc poderá compreender melhor o que sente e ainda lhe estimular a buscar mais qualidade de vida.

      Josy se vc reside em SP, venha participaa das atividades da ABRATA. São atividades em grupos para as pessoas com transtorno do humor, e também oferecemos grupos aos familiares. Covide a sua família! Aos sábados, uma vez por mes, oferecemos as palestras realizadas por médicos especialistas na área. Entre em contato e faça a sua inscrição. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h00

      Grande Abraço e conte sempre conosco!
      Equipe ABRATA

  5. ellen 23 de abril de 2014 às 19:57 - Responder

    EU CHORO SOZINHA, FICO PENSANDO EM COISAS NEGATIVAS, NAO DA MAIS GRAÇA DE VIVER, SE EU FICAR MUITO TEMPO SEM AS PESSOAS QUE AMO, PENSO Q ELAS ESTAO ME TRAINDO. E TENHO DIFICULDADE NA ESCOLA.

    • Equipe Abrata 24 de abril de 2014 às 18:01 - Responder

      Ellen

      Em primeiro lugar queremos expressar e compartilhar com vc o sentimento de apoio aos seus sentimentos e ao quanto vc deve estar sofrendo com todas essas dificuldades. Vc não nos disse a sua idade, mas parece ser uma jovem que tem toda a vida pela frente, planos a construir e ainda a realizar, estudos e formações para acontecer. Sugerimos que vc compartilhe, converse estas sensações que vc nos relata com os seus pais, ou com alguém da sua família que vc confia (uma tia, avó), e diga que gostaria muito do apoio deles para buscar um médico psiquiatra para conversar sobre todos estes sintomas relatados. Com o apoio de um médico, ou mesmo de uma psicoterapia (com psicólogo) o seu dia a dia poderá melhorar, assim como reduzir as dificuldades na escola.
      É essencial vc se cuidar, buscar o apoio médico e dos seus familiares, dos entes queridos. Evite ficar sozinha quando estes pensamentos surgirem, procure a companhia de uma pessoa que vc confia. Não fique sozinha! Da mesma forma que esses pensamentos vem, eles podem ir embora e vc continuar com os seus projetos de vida, junto às pessoas que ama e que lhe são queridas.

      Conte sempre com a ABRATA.
      Abraço grande
      Equipe ABRATA

  6. Giordana 28 de abril de 2014 às 23:45 - Responder

    Bom.. eu sou bipolar. Tenho acompanhamento psiquiátrico, tomo medicamentos, faço psicoterapia e essa semana vou em um grupo de apoio de uma associação que trata a respeito de saude mental. Moro em Maringá/PR, pelo q vi não existe algo especifico para bipolares aqui, infelizmente. Comecei o segundo ano de medicina, e estou me afundando cada vez mais. Ja perdi tres provas, e amanhã tenho outra q nao consegui estudar. Fico muito triste em relação a isso, pq eu amo meu curso, mas simplesmente travo qdo estou em crise. Penso em suicídio quase toda hora, mas como vi minha familia em um desespero total pq tentei suicidio aos 12 anos de idade, foco na dor q causaria a eles e tento ignorar esses pensamentos. Sinceramente, eu peço a Deus todos os dias pq me tire esse sofrimento, está insuportável, e o fato de eu nao conseguir fazer minha faculdade como eu gostaria me deixa extremamente chateada. Eu poderia escrever durante a noite toda sobre o q sinto, mas no momento, eu so quero parar de sentir e poder estudar. Eu não sei o que faço comigo…

    • Equipe Abrata 29 de abril de 2014 às 21:49 - Responder

      Prezada Giordana

      Lamentamos o sofrimento em que você se encontra e reconhecemos que as dificuldades em aceitar uma doença crônica é muito dificíl, ainda mais sendo jovem, com toda uma expectativa de futuro e sonhos a realizar. Buscar apoio em um grupo é bastante saudável e poderá renovar as suas forças e expectativas, ao perceber que vc não é única a conviver com uma doença ou mesmo o transtorno bipolar. Saiba que a pessoa mais interessada em se cuidar, em se sentir bem, apesar da doença, é vc mesma!

      Saiba também que existem quatros pontos fundamentais para o tratamento da bipolaridade: 1)Medicação 2)Psicoterapia 3)Grupos de apoio mútuo 4)Psicoeducação. Seguindo este percurso, vc poderá, aos poucos, regastar a sua vida, a sua rotina de estudante, de filha, de amiga e de jovem mulher.
      Vc não relata se está fazendo uma psicoterapia. Ela é fundamental para vc entender sobre como lidar com a doença, como seguir algumas estratégias para tomar as “rédeas” da doença e retomar a sua vida. Como também se concentrar nas competências de que necessita para reconstruir a sua vida depois que iniciar o caminho da recuperação. O tratamento com o psicoterapeuta levará vc a se perceber melhor, ter mais compreensão de si e dos outros, suportar melhor as frustrações, ter maior flexibilidade mental. E assim, diminuir a sua dor. Ressaltamos também que é essencial as consultas mensais com o seu psiquiatra
      O uso da medicação é parte fundamental do tratamento e deve ser tomado diariamente, cf prescrito pelo seu médico, rigorosamente. E por fim, a psicoeducação: quanto mais aprender sobre a doença, melhor preparada estará para conseguir controlar. No site da ABRATA vc encontrará diversos artigos, folder e um livro online sobre assunto, como também vídeos.

      Giordana vc tem uma vida de sonhos para realizar e conquistar. Para atingir esse sucesso, apesar das dificuldades de um transtorno bipolar, seja sempre sencera com os seus receios, as suas esperanças e os seus planos para o futuro. Tente confiar nos seus amigos mais chegados e na sua família. Acredite, eles só querem o melhor para você. Jamais sinta vergonha – o transtorno bipolar não é culpa sua.

      Que tal a leitura do livro “Uma Mente Inquieta” (Kay Redfield Jaminson). Cuja autora, hj doutora em psicologia pela UCLA, estudiosa da temática, relata a sua experiência como portadora do transtorno bipolar e como conseguiu seguir os seus sonhos, inclusive formando e tornando-se uma das principais pensadora na área.

      Grande abraço
      Equipe ABRATA

      • Giordana 30 de abril de 2014 às 10:24 - Responder

        Oii Aline!!
        Então, eu descobri que sou bipolar quase no fim de 2011. Desde entao faço tratamento com medicamentos, o problema é que como me mudei de estado passei por outros 3 psiquiatras, e houve mudancas nos meus medicamentos e um momento de interrupção. Alem disso, consegui comecar fazer psicoterapia a apenas um mes… e em relação a grupo de apoio, ainda nao tinhame “caido a ficha” de que é um fator importante, e entao hohe será a primeira vez que vou a uma reuniao.
        Eu entendi perfeitamente o que vc disse, inclusive gostei muito do seu comentário! Obrigada por compartilhar comigo sua experiencia. O problema é que eu nao consigo identificar uma pré-crise. Eu assisti um filme chamado As faces de Helen, e nesse filme ela diz ” Eu nao vejo chegar, mas posso sentir. Esta la!”. Eu sou mais ou menos assim, quando vou ver ja estou com uma mega angustia, chorando, abandono todas as minhas responsabilidades e… bom, vc ja sabe né! Rs
        Eu vou tentar ao maximo me conhecer melhor e tentar fazer o que me disse. Espero conseguir em breve. Está bem dificil pra mim.
        Eu descobri, nesse fim de semana, que quando não estou legal e começo a ler sobre a bipolaridade, eu melhoro. To achando incrivel!!! Nem com musica, que eu AMO, eu conseguia um efeito assim! Já é um grande passo né!
        Obrigada pelo apoiooo! Espero que tudo se encaminhe da melhor forma possível pra vc também!

        • Aline 30 de abril de 2014 às 11:18 - Responder

          Eu estou aqui lendo o livro que a ABRATA te indicou 🙂 obrigada pela sua indicação também.
          Mudar de psiquiatra e pricipalmente de medicação podem gerar grandes transtornos. Você precisa de um psiquiatra em que possa confiar, inclusive Giordana, não tenha medo de compartilhar, ligar para ele e conversar sobre a dose e o tipo de medicação. Até eu acertar a dose, eu sempre ligava para meu médico e inclusive um destes foi retirado porque não estava me fazendo bem, mas SEMPRE com acompanhamento médico. Acertar a dosagem é uma fase dolorosa, tenha paciência, você e seu médico vão descobrir juntos. ATerapia está começando, mas calma , logo surgirão bons efeitos. O que você pode perceber é que nós não podemos alimentar raiva, ansiedade. Você , Giordana, é mais importante do que qualquer coisa que te chateie, então, a faculdade pode esperar, tudo espera e você sempre em primeiro lugar. Quando surgirem pensamentos de derrota ou de raiva do que alguém fez ou disse, tente sorrir 🙂 são pequenas ações que evitam a crise, fique atenta, você logo se dará conta de que funciona. Outra coisa que te recomendo fortemente: procure um ateliê, faça artesanato. Eu faço cerâmica, é uma verdadeira bênção para nós. Você encontra pessoas maravilhosas, sensíveis e talvez até possa compartilhar com elas suas dificuldades, além é claro, de produzir peças lindas. Obrigada também pelo apoio, é muito bom podermos conversar e rirmos um pouco de nós mesmos. 🙂 Eu aprendi na terapia que cada pequena atitude é um grande passo e você já deu um grande passo compartilhando e sorrindo 🙂 Você me ajudou e me deixou feliz por ter te ajudado em algo, obrigada também!
          Aline

          • Giordana 1 de maio de 2014 às 21:19

            Eu comecei a ler o livro tb! 🙂
            Me chamou bastante a atenção na parte em q me disse pra eu pensar primeiro em mim. As vezes, eu acho q n tenho direito de ir mal na faculdade por causa do esforço da minga familia p me manter aqui.. e realmente, tenho q pensar mais em mim.
            Vou seguir seus conselhos!!! Obrigada!
            Felizmente hoje eu to bem, consegui estudar o dia todo e fico super feliz quando consigo 😀
            Vou marcar consulta com outro psiquiatra.. ter outro contato., outra opiniao. Acho q vai ser bom!

          • Equipe Abrata 3 de maio de 2014 às 13:02

            Giordana

            Que boas notícias!! Conte sempre com a ABRATA!

            Grande abraço
            Equipe ABRATA

          • Giordana 1 de maio de 2014 às 21:22

            Eu comecei a ler o livro tb! 🙂
            Me chamou bastante a atenção na parte em q me disse pra eu pensar primeiro em mim. As vezes, eu acho q n tenho direito de ir mal na faculdade por causa do esforço da minga familia p me manter aqui.. e realmente, tenho q pensar mais em mim.
            Vou seguir seus conselhos!!! Obrigada!
            Felizmente hoje eu to bem, consegui estudar o dia todo e fico super feliz quando consigo 😀
            Vou marcar consulta com outro psiquiatra.. ter outro contato., outra opiniao. Acho q vai ser bom!
            Ah!! Eu ainda nao assisti, mas um amigo me indicou um filme chamado garota interrompida.. eu ja assisti o lado bom da vida, nao me identifiquei.. mas é sobre tb… 🙂

    • Aline 30 de abril de 2014 às 09:05 - Responder

      Giordana, eu acredito que esta doença nos ensina a termos paciência. É muito duro não estar inserido socialmente, não conseguir dar conta da faculdade. Mas realmente há esperança minha cara! 🙂 . Eu também sou portadora deste transtorno e sei que não é fácil. Mas olha, não é impossível. Depois que comecei o tratamento, fiz terapia e aprendi a viver um dia de cada vez, muita coisa já melhorou. Há quanto tempo você faz o tratamento?
      Ainda não estou inserida socialmente como gostaria, mas estou bem e é isso o que importa. Mas as coisas demoram um pouco para se equilibrarem. Só para você ter uma idéia, eu faço tratamento há dois anos e só agora estou aceitando que tenho minhas limitações, que preciso respeitar o que meu corpo está tentando me dizer, quero dizer, finalmente comecei a entender que tenho um papel muito importante na pré-crise, que posso evitar a crise se der conta antes que ela venha, se me acalmar e ‘pegar leve’ comigo.
      Você já tentou escutar seus humores, seu corpo? Se você ficar bem atenta, talvez perceba medo, ansiedade, revolta. E talvez se se der conta disso, você consiga respirar e dizer para você: ‘hey, calma, não vou alimentar esse medo, não vou alimentar essa pressa, vou devagar, não é bom para mim se me irrito com a vida, não é bom para mim se me irrito comigo, com minha filha, com meu marido’. E aí você olha tudo com mais leveza, menos seriedade. E bem devagarinho, aquela crise que ia vir com tudo, vai embora…
      E aí, você talvez perceba que ‘controlou’ um pouco esse humor que às vezes te empaca e ‘te afunda’. Faz sentido isso que eu to falando?
      Eu faço esse exercício e está me ajudando muito, além é claro dos medicamentos, do médico e da terapia. E eu desejo do fundo do meu coração que você consiga me entender e colocar isso em prática.
      Que você tenha calma, respire fundo e não deixe as variações de humor chegarem no extremo. Você vai descobrir que você mesma poderá se ajudar muito no processo da sua saúde e vai ter as ferramentas também para não deixar que a doença te impeça de ser feliz, de seguir seus sonhos de ser médica. Eu não sou médica, não sou terapeuta, sou formada em filosofia, então aproveito sempre para analisar o que acontece comigo e tirar o lado bom da coisa.
      Estou aqui torcendo para você ter paciência e encontrar os bons profissionais que te guiarão. Tudo vai dar certo.
      Aline

  7. Aline 3 de maio de 2014 às 16:54 - Responder

    Que bom Giordana. Às vezes eu também me culpo por não gostar de brincar com minha filha e então eu digo: “a mamãe é muito chata, não gosta de brincar” e ela responde: “a mamãe é muito linda”. Nós só podemos dar aos outros o que podemos. Você, em primeiro plano é isso. Tenho certeza que os seus pais querem o melhor para você e ninguém mais do que você pode definir seus limites para o momento, não importa o que pensem, não importa sua mente tentando te culpabilizar. Acima de tudo isto, está sua saúde, sua integridade física. Estou caminhando sempre que possível, no momento estou sem trabalho e tenho me interessado pela meditação, assim como estudar o conceito de vontade, algo que para mim está além da mente acelerada buzinando bobagens do tipo: você é incompetente, todos esperam que você trabalhe, vamos, etc. A nossa vontade de não dar bola a essas pressões impostas muitas vezes por nós mesmos parece ser superior. Quando você sente que não preisa ter medo do que sua mente pensa ou diz, todo auto julgamento vai passar e passa. Não é a mente que faz isso, é a vontade. Levanta, sem medo e faz algo que você quer muito fazer. Mas procure equilíbrio. Sem muita excitação, parece que isso não faz bem pra gente. Precisamos cultivar a calma.
    Estou contente que foi ao seu curso e não esqueça um dia de cada vez, um passo de cada vez. Um abraço. Aline

  8. Adriana 29 de abril de 2015 às 14:04 - Responder

    Boa tarde! Existe apoio para transtorno bipolar e outros tipos de problemas mentais e emocionais em Maringá/PR e em vários estados e países, reuniões semanais em Maringá.

    • Equipe Abrata 23 de maio de 2015 às 23:27 - Responder

      Prezada Adriana

      Agradecemos seu contato para compartilhar suas ideias. A ABRATA é uma instituição que busca cuidar dos interesses e necessidades dos portadores, amigos e familiares de transtornos depressivos e bipolares e conta com uma equipe de especialistas em seu conselho científico para dar respaldo técnico e científico às diversas atividades que essa associação desenvolve. Sem dúvida, a participação em grupos de ajuda mútua é fundamental para o acolhimento e orientação dos nossos portadores, mas temos mais um eixo em nossos trabalhos que é o de informar e esclarecer sobre os transtornos do humor para ajudar nossos associados e leitores a aceitar e conhecer sua condição clínica e a aderir ao tratamento mais adequado a fim de se manterem saudáveis e com qualidade de vida. O termo neurótico não faz mais parte dos atuais critérios diagnósticos e sabemos que, sob esse rótulo, encontram-se muitas pessoas com problemas diversos, que necessitam de tratamentos médicos diferentes. Hoje sabemos que os grupos de ajuda mútua são fundamentais para o apoio daqueles que sofrem de problemas emocionais, mas o tratamento do transtorno subjacente é prioritário para garantir a saúde psíquica.
      Se desejarem esclarecimentos que possam ajudar a reconhecer os portadores de transtorno depressivo ou bipolar, colocamo-nos à sua disposição para ajudar e orientar.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  9. Francisco Pereira da Costa 22 de agosto de 2015 às 10:25 - Responder

    Eu gostei bastante da mensagem sobre a “amizade verdadeira” entre pessoas realmente fiés a seus amigos sem algo em troca. Obrigado por isso.

    • Equipe Abrata 25 de agosto de 2015 às 14:14 - Responder

      Caro Francisco
      Agradecemos o seu comentário.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  10. Virginia laguna de Souza 14 de outubro de 2015 às 11:02 - Responder

    Sou mãe de uma menina de 12 anos Portadora de transtorno bipolar afetivo e de transtorno opositor desafiador,faço mensalmente consultas no hospital de clinicas de porto alegre,ela toma o medicamento carbonato de litio 600mg e haripriprazol 20mg diariamente,mas me preocupo muito com o seu peso e também por ela estar entrando na adolescência como devo agir pra melhor orientar e cuidar dela.Queria depoimentos de mães que já passaram por isso e também orientação especializada.Obrigada pela atenção.

    • Equipe Abrata 22 de maio de 2016 às 16:55 - Responder

      Olá Virginia

      Obrigada pelo contato com a ABRATA. Desculpe-nos pela demora em lhe responder. Algumas mensagens ficaram presas no spam e identificamo isso somente agora.

      A adolescência é um período difícil, mesmo para o adolescente que não apresenta de Transtorno Bipolar.
      Você devem tentar, junto com os profissionais que atendem a sua filha, a diferenciar comportamentos próprios da adolescência e dos comportamentos característicos do TB. Os adolescentes normalmente são mais irritados, dormem mais tarde, apresentam dificuldade em seguir regras, além de experimentarem drogas licitas e ilícitas.
      Assim, devem observar uma intensificação destes comportamentos e manter um canal de diálogo aberto para poder ajuda-la.
      Incentivar a tomar a medicação, fazer terapia e esportes, ler junto com ela textos sobre o transtorno, e escutá-la bastante.
      No BLOG da ABRATA vc encontrará publicações sobre o tratnorno bipolar e os adolescents.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  11. Alcitania 2 de junho de 2016 às 03:36 - Responder

    Olá, tenho uma neta com 14 anos, estou preocupada com seu comportamento, dificuldade de fazer amizade, humor oscilante, expressar sentimentos. Desde criança tem facilidade de aprendizado é muito inteligente, tem interesse nas áreas de antropologia e arqueologia, aplica muito de seu tempo a leitura.

    • Equipe Abrata 13 de junho de 2016 às 19:02 - Responder

      Olá Alcitania

      Agradecemos o seu contato
      A adolescência é um período muito complexo e da vivência de grande e intensas emoções.
      Assim, o mais importante será buscar levar a sua neta para uma avaliação com um psiquiatra infantil para diferenciar sintomas da adolescência e TB. Esse é o primeiro passo.
      Abraços
      ipe ABRATA

  12. milene alves dos santos 23 de agosto de 2017 às 16:20 - Responder

    tenho uma filha com 16 anos diagnosticada com depressão,ansiedade e panico mas seu comportamento é muito estranho ela tem problemas com drogas e ja passou por internações
    ja passou por fases psicoticas ao ver pessoas pedindo para se matar , ela passa por fases de automutilação seus comportamento na escola é de muita agitação,não consegue fazer seus trabalhos escolares tem dificuldades em concentra-se para fazer suas lições escolar
    ela faz tratamento no cps ….masss tenho minhas duvidas
    Sera que ela é uma adolecente bipolar?

    • Equipe Abrata 26 de agosto de 2017 às 09:54 - Responder

      Olá Milene
      Agradecemos seu contato.
      Sua filha tem vários problemas que podem fazer parte do diagnóstico de transtorno bipolar sim.
      É muito comum na adolescência quadros complexos e graves.
      Ela precisa, se ainda não estiver tomando, de medicação, terapia e orientação de pais.
      Se tiver na sua região grupos como a ABRATA seria importante a participação de todos.

      Abs Equipe ABRATA

  13. Millene 27 de agosto de 2017 às 03:49 - Responder

    Agradeço a ressposta de grupo barata
    É tudo muito confuso pra
    Não consigo entender muita coisas que acontece com ela
    Ela faz tratamento no caps vila mariana
    E vejo que o endereço do grupo abrata é
    Próximo
    Preciso tirar um horário para conhecer o
    Abrata,quem sabe assim posso entender melhor o que acontece com ela .
    E também poder trabalhar comigo e família

    • Equipe Abrata 28 de agosto de 2017 às 08:14 - Responder

      Cara Milene

      Agradecemos a sua mensagem.
      Então, para frequentar os Grupos de Apoio Mútuo da ABRATA você deve inscrever-se para a reunião do
      Grupo de Acolhimento e Integração através dos telefones: (11) 3256-4831 e (11) 3256-4698, de 2ª a
      6ª feira, das 13h30 às 17h
      Seja bem-vinda!
      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

  14. valmira de cerqueiora fontes 5 de outubro de 2017 às 00:56 - Responder

    Sabe tenho sofrido muito junto com a minha filha temos enfrentado grandes batalhas tenho procurado especialistas na área como psicologa e psiquiatria foi ai que descobrimos que ela e bipolar tenho buscado ajuda onde posso e tenho pedido o meu grande Deus que para que Ele mostrasse qual era o problema dela agora preciso só ajuda pra fazer o tratamento correto obrigada a equipe ABRATA que me esclareceu sobre essa doença.

    • Equipe Abrata 8 de outubro de 2017 às 10:38 - Responder

      Cara Valmira.
      Agradecemos a sua mensagem e também à menção que faz à ABRATA.
      Realmente, a missão da instituição é oferecer apoio psicossocial a familiares, amigos e portadores de transtorno
      bipolar e depressão.
      As informações que a ABRATA publica em seu site, blog e facebook têm ajudado muitas pessoas a procurarem ajuda e,
      fundamentalmente, a aderir ao tratamento medicamentoso e à psicoterapia. Assistir a palestras psicoeducacionais e participar
      de grupos de apoio são também importantes estratégias para aprender a conviver com a doença e a controlar os sintomas.
      E como afirmamos amiúde: muito embora a medicação e psicoterapia sejam prioritárias, é imprescindível que o portador conheça a
      doença e promova mudanças no estilo de vida para ficar mais protegido contra os fatores desencadeantes. Isso inclui construir e
      manter uma rotina de sono, de alimentação, de atividades sociais, profissionais e de atividades físicas para desenvolver regularidade
      de vida (que está praticamente ausente nos bipolares).

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  15. Viviane 10 de março de 2020 às 17:26 - Responder

    Olá meu nome é Viviane sou uma jovem bipolar…..estou bem meu único problema é que queria engravidar e não posso por causa das medicações…..infelizmente

    • blogabrata 11 de março de 2020 às 12:19 - Responder

      Olá Viviane, agradecemos o seu contato.
      Converse com o seu médico a respeito dos efeitos dos medicamentos na gravidez.
      Leia a matéria postada em nosso Blog sobre os desafios enfrentados durante e após a gravidez, e as respostas também.
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

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