TENHO DEPRESSÃO E AGORA?

DEPRESSÃO

Psicólogo Luís Russo esclarece algumas questões.

Psicólogo Luis Russo
Presidente da ABRATA

1.    Tenho depressão, e agora?

Quando alguém recebe o diagnóstico de depressão, uma infinidade de pensamentos, sentimentos e sensações contraditórios percorrem todo o ser do indivíduo; tais como:

  • Na verdade, não achava que estava doente! Será que o que se passa comigo é de fato uma doença? Há algum exame de laboratório que comprove isso?
  • Porque aconteceu isso comigo? O que fiz de errado? É minha culpa?
  • Vou ter que ir a consultas psiquiátricas regularmente? Isso vai comprometer minha imagem perante as pessoas que conheço? O que vão pensar de mim?
  • Em quanto tempo ficarei curado(a)? Dá para viver uma vida normal?
  • Os remédios que terei que tomar viciam?
  • Apesar de tudo, sinto um alívio por saber agora, que tudo o que se passava comigo era real, não estava inventando nada; embora algumas pessoas não acreditassem em mim, pensavam que era falta de vontade, preguiça, querer chamar a atenção pelo dó, tristeza, mal humor e etc.

2.    Afinal, o que fazer com todos esses questionamentos e afirmações contraditórios? O que é depressão?

Em primeiro lugar é preciso compreender que o diagnóstico do transtorno depressivo maior, popularmente chamado Depressão não é uma sentença de incapacitação e/ou morte. É somente a constatação da existência de uma doença que pode e deve ser tratada, com medicação adequada, psicoterapia, participação em associações e/ou grupos de informação e esclarecimento sobre o que é a doença e sua manifestações para o(a)  portador(a), seus familiares e amigos.

Isso significa acima de tudo: Esperança!

Quando há a devida compreensão sobre o que é Depressão, torna-se claro porque esta doença não pode ser constatada através de um exame laboratorial (pelo menos por enquanto). Ela se torna visível por suas alterações – que denominamos sintomas – no sono (excesso ou falta), no apetite (aumento ou diminuição), na falta de disposição física (excesso de cansaço, falta de energia), no peso (perda ou ganho). Altera também os aspectos psicológicos abalando a autoestima e a autoconfiança, além de causar perda de interesse e de prazer, em atividades habitualmente interessantes, de dar um tom mais pessimista e acinzentado em tudo o que a própria pessoa faz, sente e percebe o mundo ao seu redor. Em sua manifestação a depressão causa ainda no indivíduo, um sentimento de tristeza intensa e de vazio, falta de esperança e culpa excessiva, acompanhados de pensamentos de morte ou suicídio.

Há a possibilidade de que o(a) portador(a) de depressão tenha dificuldade de identificar em si mesmo(a) estas alterações (sintomas); porém, as pessoas de convívio mais próximo como os familiares e amigos, percebem. Nestes casos, a busca pelo tratamento ocorre com mais facilidade. Mas há casos em que a família não consegue identificar estas alterações como sintomas de uma doença, acreditam que o modo de proceder da pessoa (doente), foi sempre “daquele jeito”, que outros membros da família também eram assim; e aí fica mais difícil a busca pelo tratamento.

A depressão não tem cura, mas tem controle, como a diabetes e a pressão alta, por exemplo. O profissional indicado para diagnosticar e tratar a depressão é o médico psiquiatra, que através de medicamentos adequados e que não causam vício ou dependência, ajudará a pessoa no controle da doença. O tempo de tratamento varia de pessoa para pessoa e depende do grau de intensidade da depressão.

3.    Como a família e os amigos podem ajudar quando os sintomas da depressão aparecem?

A depressão, apesar de se manifestar no(a) portador(a), afeta também sua família e aos seus amigos. Por ser frequente o desconhecimento da maioria das pessoas sobre os sintomas da doença, ninguém entende muito bem o que está acontecendo e o sofrimento se torna generalizado! A informação sobre tudo que se refira ao assunto deve se estender a todos, principalmente porque é comum no relacionamento familiar o uso de determinadas expressões e atitudes (competição, negatividade, hostilidade, impaciência, agressividade, desqualificação da fala de um e de outro, não ouvir o que o outro está dizendo e etc.) que funcionam como verdadeiros gatilhos disparadores de sintomas.

O tratamento medicamentoso cabe ao(a) portador(a), mas o tratamento das relações que desencadeiam sintomas cabe a todos os membros da família!

A família e amigos mais próximos do (a) portador(a) têm um papel muito importante no tratamento, a saber: o papel de cuidador! Desde a ajuda na lembrança para a ingestão de medicamentos no horário prescrito pelo médico, até no estabelecimento de regras em que o (a) portador (a) aceite o aviso de seus familiares ou amigos mais íntimos quando estiver apresentando sintomas. Também é importante os familiares e amigos sinalizarem para o(a) portador(a), quando os sintomas não estiverem acontecendo. Esta condição humaniza o relacionamento interpessoal e ajuda na reintegração social do(a) portador(a), pois o diálogo se torna parte integrante do tratamento.

A psicoterapia do indivíduo portador e de sua família são importantes aliados na obtenção de bons resultados e consequentemente na melhora da qualidade de vida, que na depressão fica constantemente comprometida.

 Psicólogo Luis Russo 

  • Voluntário e Presidente da ABRATA
  • Psicólogo
  • Psicoterapeuta
  • Psicodramatista
  • Psicoterapeuta familiar e de casal com ênfase nos transtornos do humor
  •  Professor de Psicodrama do convênio firmado entre a PUCSP e a Sociedade de Psicodrama de São Paulo
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DESTAQUES

2018-02-02T17:41:41+00:00 8 de março de 2013|Categorias: ABRATA, Blog, Sem categoria, Transtornos do Humor - Conceitos|39 Comentários

39 Comentários

  1. Edna Pessoa 12 de novembro de 2014 às 12:27 - Responder

    Bom dia!!!

    Gostaria que me esclarecesse algo, minha filha tem 16 anos e a 25 dias desenvolveu um quadro parecido com depressao, ela esta tomando sertralina a 22 dias.Mas quero saber o seguinte… td começou depois q ela assistiu um desenho japones(anime) onde continha cenas de violencia,acabou q ela desmaiou.Depois disso os sintomas foram aparecendo, na realidade os sintomas começaram a aparecer quando ela foi a escola e uma das amigas perguntou o q ouve, ai ela foi contar o filme e passou mal de novo.Acordava e logo em seguida começava a chorar,não queria ver ninguem,não ia mais para escola, agora ela esta começando a vida normal,ou quase.Teve e ainda esta tendo problema pra dormir,dor de estomago, ja passei no gastro e ele disse q ela não tem nada, pelo menos no estomago, tem dores de cabeça todo dia, e eu sei q o remedio causa dor de cabeça, e para ajudar ela tem enxaqueca, só q a enxaqueca dela com uma neosaldina se resolve.Ela não pega em faca, se a professora de biologia vai explicar alguma coisa sobre feridas ou sangue ela passa mal.Quero saber o seguinte isso q ela teve é mesmo depressão ou um trauma provocado pelo filme.E esses sintomas q ela esta tendo, será q quando completar um mes vai passar.

    • Equipe Abrata 27 de novembro de 2014 às 20:47 - Responder

      Prezada Edna

      Vc pensou na possibilidade de levar a sua filha para consultar-se com um psicólogo? Quem sabe este profissional poderá ajudá-la em relação as cenas de violência que vc relata que a deixaram traumatizada. Quanto a depressão somente um profissional especializado – um psiquiatra – poderá dar o diagnóstico acerca se a sua filha teve ou não teve um quadro depressivo. Procure um especialista, de preferência um psiquiatra de crianças e jovens.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  2. Edna Pessoa 12 de novembro de 2014 às 12:30 - Responder

    Ela não pensa em suicidio, só essas lembranças do filme q a incomodam.

  3. Edilene 28 de março de 2015 às 22:18 - Responder

    Tenho depressão.tive nenê à 2 mês. Quebrei o resguardo. Sinto muita dor de cabeça, uma sensacao de que vou cair.como se estivese fora do meu corpo. Se fico de pé parece que vou cair.só mim sinto bem dentro do quarto deitada.e porcima vem aquela sensação de falta de ar .não estou tomando remédios.

    • Equipe Abrata 13 de abril de 2015 às 12:14 - Responder

      Prezada Edilene

      Existem muitos fatores que podem precipitar um episódio depressivo. Na mulher, as alterações hormonais intensas que acontecem após o parto podem desencadear um quadro de depressão. Você descreve uma série de sintomas que sugerem um episódio de depressão, mas somente uma avaliação individual, ou seja uma consulta com psiquiatra, pode realmente avaliar se você está ou não deprimida. Se isso acontecer você deverá fazer o tratamento prescrito pelo especialista.
      Sugerimos que você procure um psiquiatra para avaliar mais precisamente a sua situação e ver de que tipo de cuidados você precisa.
      Um abraço
      Equipe ABRATA.

  4. Edilene 28 de março de 2015 às 22:30 - Responder

    Tenho medo de morrer, de sair , do escuro , não tenho sono, sinto tontura, zumbido.

    • Equipe Abrata 13 de abril de 2015 às 12:17 - Responder

      Olá Edilene
      Respondemos a sua mensagem anterior. Mas, sugerimos que procure um psiquiatra. O pós parto pode ser uma situação de muito estresse e estes sintomas podem sugerir uma depressão. Consulte um médico para vc pesquisar o que está acontecendo.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  5. mais Dias 27 de janeiro de 2016 às 12:47 - Responder

    Olá pensamentos de querer matar as pessoas pode ser depressão?

    • Equipe Abrata 27 de janeiro de 2016 às 16:00 - Responder

      Boa tarde!
      Sugerimos que procure um profissional que poderá ser psicólogo(a), ou psiquiatra, para que seja feita uma avaliação, e se chegue a algum diagnóstico.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  6. kaique 13 de maio de 2016 às 23:48 - Responder

    Eu me sinto tão pra baixo este tempo todo, na minha vida tudo que estou ganhando e só sofrimento, já n estou conseguindo ser eu msm, eu realmente vivi uma relação muito complicada, realmente ela me deixou, eu fico pensando todo dia sobre isso eu fico, pensativo todo mundo me acha estranho, meus amigos falam pelas costas que eu sou um fracasso na verdade, e n vou conseguir nada na vida msm meus pais, minha família, realmente n ajudam, tenho sérios problema pessoais, dentro de casa, ou em caso que minha mãe quer me expulsar de casa, tenho 17 anos, eu só estou tentando sair desse rumo, sem saída desse sofrimento todo, eu me machuco todo dia, realmente vai chegar uma hora que n vou conseguir ser eu mesmo

    • Equipe Abrata 29 de julho de 2016 às 21:18 - Responder

      Prezado Kaique

      O seu relato revela um jovem que necessita de muito apoio e compreensão. Vc está vivendo um momento da vida que é a adolescência, e é uma fase emocionalmente complexa, que traz muitas mudanças no físico e no emocional em função dos hormônios, além do aprendizado de lidar com a vida adulta que se aproxima. O seu relato também sugere possibilidade de sintomas de depressão ou uma tristeza muito grande, profunda. Ambas hipóteses necessitam de cuidados. Como vc tem apenas 17 anos, necessita do apoio de um adulto da sua família para ajudá-lo a procurar um médico, de preferência um psiquiatra para consultar-se e verificar o que está acontecendo com vc. Veja uma pessoa da sua família que vc confia e gosta. Peça ajuda! Não fique sozinho com os seus pensamentos que no momentos estão negativos em função da tristeza ou de um quadro de depressão que poderá estar instalando. Saiba que uma pessoa com sintomas de depressão reage às situações estressantes com sofrimento maior e mais prolongado, desproporcional ao estímulo. Tudo se transforma em problema e os problemas tornam-se mais pesados e difíceis de resolver e as vezes prefere se isolar. Surgem sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, vazio. Também surge pessimismo, idéias freqüentes e desproporcionais de culpa, baixa auto-estima, falta de sentido, inutilidade, fracasso e ainda a interpretação distorcida e negativa da realidade. Busque ajuda!
      Estamos por aqui!
      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  7. Geeh 20 de maio de 2016 às 23:44 - Responder

    Olá, eu não sei bem se tenho, no entanto sinto vontades de desistir de tudo, perco o apetite sempre, sempre estou cansada, desmotivada, triste. As vezes me pego chorando, e angustiada. Eu tenho medo de chamar minha mãe a minha mãe para ir em um psicólogo ou psiquiatra comigo. Acho que ela não imaginaria… Tenho muito medo .-.

    • Equipe Abrata 22 de julho de 2016 às 21:27 - Responder

      Olá Geeh

      Primeiramente desculpe-nos pela demora em lhe responder.
      Será muito importante vc pedir o apoio e a ajuda da sua mãe ou irmã. Permanecer sozinha com estas dúvidas, angústias e medos poderá faze-la sofrer mais do que vc já nos relata. A sua mãe pessoa deve amá-la muito e gostaria de saber o que vc está sentindo e com certeza irá ajudá-la. Confie em sua família, peça ajuda e diga que precisa do apoio dela. Nestas horas um colo de mãe é algo muito saudável. Se não conseguir compartilhar com a sua mãe, será que vc tem alguma tia em que confia e gosta e conversar com ela? Pense sobre estas possibilidades e olhe para a sua mãe como uma pessoa que protege e cuida de vc.
      Grande abraço, estamos por aqui!
      Equipe ABRATA

  8. Gabriela 27 de setembro de 2016 às 00:17 - Responder

    Olá, sou Gabriela tenho 18 anos. Vou começar contando tudo que está acontecendo, já tive depressão e eu fiquei mais ou menos 6 meses dentro de casa, meu cabelo caiu, não conseguia dormir, tudo isso aconteceu em 2015. Terça feira,27 de setembro acho que estou com depressão de novo não estou conseguindo dormir fico ouvindo coisas, meu coração parece que vai parar fazendo eu ficar com bastante medo vou colocando tudo isso na cabeça, tenho medo de ficar só… meus pais ainda não sabe tô com muita vergonha e eu vou me matar.

    • Equipe Abrata 3 de outubro de 2016 às 21:09 - Responder

      Querida Gabriela

      Vc é muito jovem e com certeza tem um belo futuro pela frente, apesar deste momento tudo parecer muito negro e assustador. Peço-lhe que não sozinha quando este pensamentos ruins surgirem em sua cabeça. Procure alguém da sua confiança para estar junto e converse sobre todos os sentimentos e pensamentos que estão surgindo. Que tal conversar com a sua mãe, ela com certeza lhe ama muito e vai protege-la. peça ajuda a ela! Não fique sozinha com esse turbilhão de pensamentos que lhe atormentam. Como vc relata que já teve depressão, podem ser os sintomas da depressão voltando e para isso precisar procurar um psiquiatra. Converse com os seus pais e procure a orientação de um psiquiatra.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo para as pessoas que apresenta depressão. Traga a sua família também. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h
      Por favor Gabriela cuide-se muito bem! Tem todo um mundo lhe esperando para continuar fazer parte dela e alcançar os seus sonhos.
      Conte conosco. Estamos aqui.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  9. Amanda 19 de novembro de 2016 às 14:27 - Responder

    Fui diagnosticada com depressão, estou fazendo o possível para sair dessa situação que vai e volta, mas ultimamente pareço estar no pior quadro, pois agora tenho noção que tenho a doença, mas as pessoas ao meu redor não sabem lidar e eu, sinceramente, sinto vergonha de mim mesma e prefiro ficar sozinha, sei que isso não é indicado, porém não é somente uma escolha minha.
    Está cada dia pior, antes eu tinha insonia ou acordava por volta de 3 vezes durante a noite, agora durmo excessivamente e acordo com pensamentos angustiantes. Não consigo me reconectar e sinto cada dia menos vontade de lutar. Acho a luta versus motivos para continuar viva desproporcional. Porque não acabar logo com isso?
    Existe alguém que conseguiu sair dessa? Existe algum grupo de apoio online?

    • Equipe Abrata 6 de fevereiro de 2017 às 10:17 - Responder

      Querida Amanda.

      Os médicos especialistas em transtornos afetivos – depressão e transtorno bipolar, têm indicado o tratamento medicamentoso e, também,
      a psicoterapia como forma de ajudar a vencer as emoções e sentimentos mais negativos.
      Sugerimos a Terapia Cognitivo-comportamental. Veja porque:

      Essa terapia é um aprendizado a seu próprio respeito, sobre você e o funcionamento de sua mente, e pode proporcionar estratégias para o equilíbrio interno.

      Inicialmente, o terapeuta trabalha no sentido de devolver ao paciente a flexibilidade através da análise de suas cognições, a fim de promover mudanças nas emoções e comportamentos.

      A readaptação dos pensamentos automáticos e das crenças disfuncionais provoca mudanças positivas nas emoções e no comportamento. Ao longo do processo terapêutico, atua diretamente sobre o sistema de esquemas e crenças do paciente promovendo sua reestruturação. Objetiva não apenas a solução dos problemas imediatos do paciente, mas através da reestruturação cognitiva busca dotá-lo de um novo conjunto de técnicas e estratégias a fim de capacitá-lo, a partir daí, a processar e responder de forma funcional, concorrendo para a realização de suas metas. Há uma relação colaborativa entre o terapeuta cognitivo e o paciente, na qual ambos têm um papel ativo ao longo do processo psicoterápico. A Terapia Cognitiva pode promover correções, readaptando os sentimentos e atitudes.

      Não temos grupos on-line.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  10. Sandra Fischer 13 de janeiro de 2017 às 14:08 - Responder

    Olá, também acho que estou com depressão, pois estou sempre me sentindo triste e sem vontade de fazer nada, até já cheguei a pensar em fazer alguma besteira mas aí penso que tenho um filho de somente 2 anos aí não tenho coragem. Até pensei em fazer algo com ele também pra não deixá-lo sem mãe. O que ele pensaria de mim quando crescesse, que sua mãe não gostava dele. Choro muito, não posso ver qualquer cena de tristeza na TV que começo a chorar, e filmes de terror também não suporto mais e eram de minha preferência. Mas acho que o meu principal problema é que moro fora do Brasil, somente eu e meu marido e nosso filho, e fico um ano sem ver ( tocar ) a nossa família. Mas nunca tive coragem de falar sobre este assunto com meu marido, não sei como ele ia reagir, e voltar a viver no Brasil sem emprego também sei que seria complicado.Às vezes fico muito confusa, acho que estou entrando em parafusos.
    Mas estou confiando em Deus que vamos conseguir emprego e podemos voltar.

    • Equipe Abrata 1 de fevereiro de 2017 às 12:38 - Responder

      Olá Sandra.

      Em primeiro lugar é preciso compreender que o diagnóstico da depressão não é uma sentença de incapacitação e/ou morte. É somente a constatação da existência de uma doença que pode e deve ser tratada, com medicação adequada, psicoterapia, participação em associações e/ou grupos de informação e esclarecimento sobre o que é a doença e sua manifestações para o(a) portador(a), seus familiares e amigos.
      Dessa forma, faz-se importante consultar um psiquiatra para avaliar os seus sintomas e, se for o caso, indicar um tratamento.
      Uma coisa é super importante: a Esperança!
      Você é mãe e esposa, portanto tem muita responsabilidade diante da vida. E a esperança de dias melhores deve pautar a sua conduta.
      Achamos importante que a pessoa com algum transtorno fale com seus familiares para que seja mais bem compreendida em suas ações. É uma decisão pessoal que
      você pode tomar ou não.
      De qualquer maneira, fica a sugestão de acompanhamento médico. Melhor será, também, fazer psicoterapia juntamente com o tratamento medicamentoso.
      Com essas providência, você poderá ter uma vida normal.
      Abs.
      Equipe ABRATA.

  11. Ássima Malek 4 de março de 2017 às 13:53 - Responder

    Eu tenho depressão e faço tratamento com um psicanalista e psiquiatra. O meu tratamento já dura 4 anos e sei que vou tomá-lo por por toda a minha vida. O meu médico já diminuiu as dosagens, hoje tomo Donaren 150ml, Quetros 25ml, Lamitor 100ml,Rivotril 10gotas. Algumas vezes tentei não tomar e a e os sintomas da depressão vieram mais forte. Por isso, sou consciente de que tenho depressão, porque tomando os remédios regularmente, levo uma vida normal. Atenciosamente, Ássima Malek.

    e-mail: assimamalekk@gmail.com

    • Equipe Abrata 5 de março de 2017 às 09:01 - Responder

      OLá Ássima.

      Agradecemos a sua mensagem e reforçamos que o tratamento para a depressão somente se torna eficaz com disciplina e adesão.
      É a adesão ao tratamento que reduzirá as chances de recorrências das crises, controlará a evolução do transtorno e a intensidade
      das crises, levando a ter uma vida mais saudável.

      Parabéns!

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  12. suelen 23 de abril de 2017 às 16:45 - Responder

    Eu tentei procurar ajuda, cheguei a passar no médico mas não dei continuidade, e hoje percebo o erro que cometi por não prosseguir .
    Já tentei me matar várias e várias vezes, me corto para aliviar , essa dor, mas parece que não tem fim, e a dor maior é que eu tenho uma filha e sei que ela precisa de mim, e isso me mata cada dia mais , procurei ajuda de amigos e parentes e só o que me dizem é que tudo isso é frescura que o que eu quero de verdade é chamar atenção .
    Eu luto para ser mais forte do que essa escuridão que me arrasta todos os dias, mas é tão complicado, dou voltas e voltas nesse mar de dor. Já não durmo mais não consigo ir na rua.
    Eu queria apenas respirar sem me sentir sufocada, sorrir sem me sentir uma farsa.

    • Equipe Abrata 26 de abril de 2017 às 11:16 - Responder

      Prezada Suelen.

      Você tem passado por muitos conflitos em virtude de não aderir ao tratamento.
      É fundamental passar por um médico psiquiatra para que lhe seja fornecido um diagnóstico apropriado e recomendado o devido tratamento.
      As pessoas com transtornos afetivos – transtorno bipolar e depressão, que aderem ao tratamento têm menos chance de suicídio, redução
      da intensidade das crises e podem levar uma vida satisfatória e produtiva.
      Procure ajuda médica e psicológica. Com o tempo, você sentirá os efeitos positivos que esses cuidados oferecem.
      E em caso de persistência dos pensamentos suicidas, telefone para o Centro de Valorização da Vida – CVV.

      O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e Skype 24 horas todos os dias.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  13. nASSON 31 de maio de 2017 às 10:57 - Responder

    ESTOU PASSANDO POR UMA CRISE EXISTENCIAL.PEÇO A DEUS PARA ME LEVAR PARA ELE EM MINHAS ORAÇÕES.ESTOU INFELIZ NO CASAMENTO, NÃO POR ELA E SIM O PROBLEMA SOU EU.E PARA ME DEIXAR MAIS ANSIOSO, ELA ENGRAVIDOU ONDE NÃO ESPERÁVAMOS POIS ESTAVA TOMANDO PILULA…E JUNTANDO TUDO ISSO. PEÇO EM MINHAS ORAÇÕES PARA QUE DEUS ME LEVE…SOU CRISTÃO, E ESTA FOI A FORMA QUE ENCONTREI DE QUERER DAR UMA BASTA NOS PROBLEMAS…É PEDINDO A MORTE PARA DEUS..SUICÍDIO NÃO.TENHO CONSCIÊNCIA QUE VAI CONTRA CONCEITOS BÍBLICOS..MAS ESTOU MUITO MAL..TENHO 1 HORA DE ALEGRIA E 23h ANGÚSTIA.

    • Equipe Abrata 1 de junho de 2017 às 09:49 - Responder

      Prezado nASSON.

      Agradecemos o seu contato.

      A crise existencial um processo comum, da própria natureza humana, de reconhecimento de si mesmo, de sua personalidade e objetivos. São crises que não escolhem sexo, idade ou classe social, simplesmente surgem, quase sempre acompanhadas de alguns sintomas físicos e psicológicos.

      É importante ressaltar, porém, que esses são estágios que devem ser vividos com seriedade e atenção, para que o momento conduza o indivíduo ao amadurecimento e não a um estado de perturbação persistente e, consequentemente, à depressão.

      Sinais da crise existencial:
      Para garantir que a crise existencial seja vivida como um momento passageiro de reflexão e amadurecimento, é muito importante identificar os seus sintomas e tratá-los (ou conviver com eles) da melhor maneira possível. Confira abaixo cinco sinais da crise existencial:

      1. Ansiedade e cansaço mental.
      Um dos primeiros sintomas a serem identificados é a ansiedade pungente e a fadiga mental. Pensa-se demais e, com isso, a mente fica esgotada e fadigada. A sensação é de não se ter forças para, sequer, começar o dia. Com isso, a ansiedade toma conta, pois as obrigações existem e a vontade de sair desse estado é desesperadora.

      2. Sentimento de impotência e pessimismo.
      Diante de todas as perguntas sem respostas, dos caminhos sem uma saída clara, o sentimento de impotência e pessimismo chegam a níveis elevados. Isso porque o indivíduo começa a sentir que não consegue se livrar de toda angustia e dor do momento. Para ele, não há saída, nem solução para esse estado de ânimos.

      3. Tendência ao isolamento.
      A crise existencial faz com que a pessoa tenha a necessidade de estar em sintonia com seus pensamentos e anseios, buscando cada vez mais o silêncio exterior para acalmar o barulho que se faz por dentro.

      4. Dores generalizadas.
      Além dos distúrbios psicológicos, essas crises também desencadeiam sintomas físicos, como dores generalizadas, indo da cabeça aos pés, passando inclusive pelo peito (apertos e acelerações cardíacas), até tonteiras e falta de ar.

      5. Alterações do apetite
      A alimentação é um dos itens que também se alteram durante as crises existenciais. Muitas pessoas perdem completamente a fome ou comem compulsivamente durante os episódios de angustia e tristeza desencadeados pela crise.
      As crises existenciais, quando bem aparadas e vivenciadas, são capazes de proporcionar grandes ganhos de autoconhecimento, crescimento pessoal, amadurecimento e evolução moral. Muitas vezes, são esses conflitos que direcionam o indivíduo a novos caminhos que o levam a vivenciar uma vida mais feliz, saudável e plena.

      Contudo, quando a situação se torna longa e penosa, é importante procurar auxílio psicológico para superar os sintomas e encontrar novos caminhos. Afinal, tão importante quanto identificar os sintomas é controlá-los para que não evoluam em quadros mais sérios de depressão, fobias e outros transtornos.
      Um dos Transtornos que pode surgir é a Depressão, que é um Transtorno Afetivo (do humor), cujos sintomas devem ser avaliados por um médico psiquiatra.
      Caracteriza-se por um estado em que o humor fica deprimido, melancólico, “para baixo”.
      O indivíduo sente angústia, ansiedade, desânimo, falta de energia e, sobretudo, uma tristeza profunda. Às vezes tédio e apatia sem fim. No mundo inteiro, a depressão atinge um número cada vez maior de pessoas, e dentre todos os distúrbios psiquiátricos, ela ocupa o terceiro lugar em prevalência.

      Leia mais sobre a Depressão nos artigos publicados pela ABRATA em seu site,blog e facebook.

      Um abraço.
      Equipe ABRATA.

  14. Maryah Silva 8 de dezembro de 2017 às 13:14 - Responder

    Eu não sei mais o que fazer,todos estão contra mim,não tenho ninguém para conversar, todos me apontam o dedo,dizem que só quero chamar atenção, não tenho vontade de sair de casa,assim que me levanto não abro nada nem janelas nem portas,gosto apenas de ficar no meu quarto deitada no escuro. É duro viver assim,se sentindo um lixo, um empecilho na vida das pessoas. Quando tento me aproximar todos me ignoram, viram a cara,isso dói muito ,quando isso acontece tento ser forte mas não consigo ,aí é onde tudo acontece,onde meu melhor amigo são meu quarto ,o escuro e minha mente que fica pensando em mil coisas ao mesmo tempo,só quero que isso terminei? Será que é pedir muito? Se ao menos eu tivesse com quem desabafar um amigo de verdade que me entendesse, peço a Deus pra que nunca me deixe fazer uma besteira.

    • Equipe Abrata 9 de janeiro de 2018 às 09:28 - Responder

      Prezada Maryah.

      Você precisa buscar ajuda de um profissional para avaliar os sintomas que apresenta.
      Se se tratar de depressão, por exemplo, existe tratamento médico eficaz para controlar a doença.
      Lembre-se que é você quem deve tomar a iniciativa em se tratar.
      Não perca mais tempo!

      Um abraço
      Equipe ABRATA

  15. Jhoni 7 de janeiro de 2019 às 11:36 - Responder

    Creio que tenho depressão há mais de 15 anos, mas nunca procurei tratamento. De uns tempos para cá, tudo tem piorado. Os dias estão mais pesados. Confesso que o suicídio tem sido tentador para mim. Não sei o que fazer, não tenho família, não tenho emprego, não tenho dinheiro para procurar ajuda profissional, não tenho amigos, não tenho nada. É uma sensação de desespero e fracasso, choro todos os dias, não saio. Preciso muito de ajuda, por favor!

    • blogabrata 9 de fevereiro de 2019 às 12:42 - Responder

      Olá Jhoni

      Saiba que existe tratamento para as pessoas que têm depressão e que podem levar um vida produtiva se
      atentarem para as prescrições médicas.
      Não há motivo para o sofrimento. Procure ajuda médica, está bem?
      Um grande abraço
      Equipe ABRATA

    • blogabrata 18 de fevereiro de 2019 às 10:53 - Responder

      Prezado Jhoni
      Agradecemos o seu contato.
      A depressão é uma doença bastante séria e que necessita de tratamento medicamentoso.
      Procure a rede pública de sua cidade e, até mesmo, o Pronto Socorro local para obter
      ajuda.
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  16. Monica dias 26 de março de 2019 às 20:02 - Responder

    Boa noite. De uns anos pra cá eu sentia vontade de dormir e não acordar. Às vezes dormia e quando acordava eu ficava nervosa querendo dormir pra sempre.Sem ânimo de comer, sair, chorava toda hora. Eu senti que piorou depois q minha filha de 19 anos faleceu, agora pra mim tanto faz, se to viva ou nao,eu acordo de madrugada e custo a dormir. Fico pensando a mesma coisa a cada segundo, to lenta pra fazer as coisas com uma vontade de morrer imensa, sinto vontade de sumir o tempo todo ou com uma vontade imensa de suicídio e sinto pressão o tempo todo. Se eu quebro um copo ou meu marido fala alguma coisa q nao gostou ou minha filha me cobra algo me sinto culpada, um lixo e fico com vontade de morrer. Quero saber se é depressão.

    • blogabrata 3 de abril de 2019 às 08:23 - Responder

      Querida Mônica, agradecemos o seu contato.

      Solidarizamo-nos com sua dor e, mais ainda, com sua capacidade de querer ajuda!
      Sugerimos, querida, que procure um médico psiquiatra para avaliar se se trata de Depressão.
      Saiba que, com o tratamento medicamentoso combinado com psicoterapia, será possível controlar
      os sintomas da Depressão.
      Aliás, para todas as doenças psiquiátricas recomenda-se primeiramente a consulta com médico
      psiquiatra para que seja feito o diagnóstico e a adesão ao tratamento com medicamentos.
      A terapia trabalha as emoções e, associada ao tratamento médico, produz um resultado altamente
      eficaz.
      Procure ajuda urgente! Existe uma solução para a sua questão.
      Pensar no suicídio é comum quando não estamos sendo cuidados adequadamente.
      Nestes casos, é importante entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida – CVV, pelo telefone
      188 para todo o Brasil.
      Conversar com familiares/amigos também é relevante.
      Além dos medicamentos e terapia, você pode procurar grupos de apoio mútuo como são os oferecidos pela
      ABRATA. As pessoas compartilham as suas vivências e experiências porque é um grupo de ajuda mútua.
      Procure ajuda o mais rapidamente possível sempre com a esperança de que vai melhorando, melhorando até
      que tudo fica mais suportável, está bem?
      Um grande abraço,
      EQUIPE ABRATA

  17. Claudete 7 de agosto de 2019 às 08:29 - Responder

    Então estou internada desde domingo, tentei o suicídio mas não deu certo, estou me comportando aqui no hospital mas nada me tira da cabeça que qdo chegar em casa vou terminar o que comecei, não sinto que sou importante para ninguém então para que viver chega de ocupar espaço … minha vida virou um tanto faz cansei,chega não quero mais,só peço que Deus me perdoe e não me castigue mas eu sei que ele sabe o que eu sinto e vai me acolher.

    • blogabrata 8 de agosto de 2019 às 10:02 - Responder

      Prezada Claudete, agradecemos a sua mensagem.
      Não perca as esperanças, procure ajuda para controlar os sintomas que apresenta. Com a medicação correta,
      você poderá levar uma vida normal.
      O tratamento realizado com frequência e disciplina devolvem ao paciente as condições para enfrentar os
      desafios da vida. Porém, se não cuidar da saúde mental, os maus pensamentos e a desesperança dão lugar à
      possibilidade de viver com qualidade.
      Dê continuidade ao tratamento, tenha um psiquiatra de sua confiança para conversar. Medique-se apropriadamente.
      Em caso de muito desânimo e ideação suicida, telefone para 188, o Centro de Valorização da Vida. Os voluntários
      a acolherão com carinho e atenção.
      Cuide-se, está bem?
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  18. Karinakarina 17 de abril de 2020 às 20:04 - Responder

    Sou muito estressada, não tenho nenhum amigo, já pedi ajuda da minha família, dizem que eu quero chamar atenção e que é falta de Deus. Tenho 24 anos, e desde os 9 tento me matar. Comecei a me cortar com 15 anos, estou tentando parar, já tem 4 anos que não faço mais isso. Minha família não é carinhosa, tenho um bebê de quase 2 anos, preciso cuidar dele mas não tenho ânimo para fazer nada. Sinto como que se tudo fosse dar errado, todos cobram e esperam muito de mim, não sei o quê fazer. Já procurei psicólogos para ir mas são caros, e acabo tendo que gastar o dinheiro com outras coisas. Preciso de ajuda, sinto como se a minha vida não tivesse importância.

    • blogabrata 18 de abril de 2020 às 13:00 - Responder

      Querida Karinakarina, é claro que você é uma pessoa importante no sentido de, apesar da falta de apoio, gerou um filho! Quer maior
      presente que isso?
      Você foi forte o suficiente para reconhecer o momento de parar de se machucar, e, felizmente, não cometeu o suicídio.
      Vamos lá.
      Sugerimos, em primeiro lugar, que gaste o seu dinheiro com uma consulta com médico psiquiatra porque é ele quem dará o diagnóstico que, por certo,
      aliviará os sintomas que apresenta. Com o tratamento médico adequado você poderá ter uma vida de qualidade!
      Leia a matéria que ora postamos:

      Depressão em jovens é um problema sério e pouco reconhecido

      Mais de 300 milhões de pessoas são afetadas pela depressão no mundo e, no Brasil, cerca de 12 milhões. Esse distúrbio deve ser encarado seriamente em todas as etapas, pois pode interferir diretamente no dia a dia, nas relações sociais e no bem-estar geral. Continue a leitura e entenda como reconhecer os sinais e sintomas da depressão em jovens.

      Jovens, um grupo de risco à depressão
      A adolescência é um período difícil, turbulento, com variações do humor e crises emocionais. Os jovens passam por várias situações novas e pressões sociais quando se aproximam da idade adulta e, para alguns, este período de transição é muito difícil.
      Não existe uma única causa para a depressão. O distúrbio normalmente se dá com a combinação de diversos fatores internos e externos, como a dificuldade em lidar com situações desafiadoras e até a desregulação dos hormônios que controlam as emoções.

      Sinais e sintomas da depressão em jovens
      Os sintomas da depressão em jovens geralmente são semelhantes aos dos adultos deprimidos, veja quais são:

      Falta de entusiasmo, energia ou motivação;
      Afastamento ou isolamento de atividades sociais;
      Confusão ou dificuldade em tomar decisões;
      Baixo rendimento escolar;
      Problemas alimentares;
      Insônia e distúrbios de sono;
      Baixa autoestima ou sensação de culpa;
      Abuso de álcool e/ou drogas;
      Ansiedade ou medos;
      Inquietação ou irritabilidade.
      Em geral, a depressão afeta o humor, o pensamento, a disposição e/ ou o comportamento de uma pessoa, mas normalmente há uma combinação de vários sintomas. Uma pessoa jovem deprimida pode mostrar-se triste, melancólica ou preocupada. A pessoa geralmente perde o interesse ou o prazer por atividades, coisas ou pessoas que anteriormente gostava e se afasta de relações sociais.

      O risco de suicídio em jovens com depressão
      Nos casos mais graves, a depressão pode levar ao suicídio, que já é a segunda principal causa de morte em jovens entre 15 e 29 anos. Fique atento aos sinais que indicam o risco de suicídio em jovens com depressão:

      Falar sobre morte, suicídio ou provocar ferimentos em si próprio;
      Pânico ou ansiedade crônicos;
      Insônia constante;
      Alterações na personalidade ou aparência;
      Alterações nos hábitos de sono ou alimentares;
      Baixo rendimento escolar;
      Distribuir objetos pessoais.
      Tratamento para depressão em jovens
      Felizmente, a depressão em jovens responde bem a vários programas de tratamento. Pais, professores e outras pessoas devem aprender a reconhecer a depressão e agir no momento em que a ajuda se faz necessária. O primeiro passo é procurar a experiência de um profissional capacitado, como um psiquiatra.

      Juntamente com o adolescente, os familiares e o médico podem chegar a uma decisão sobre o tratamento mais adequado para o jovem. Apenas um médico pode indicar o início do tratamento com medicamentos, como os antidepressivos. Nunca se automedique.
      Se você suspeitar que um adolescente está sofrendo de depressão, é possível ajudá-lo. No entanto, na maioria das vezes, os jovens não reconhecem que estão deprimidos. Eles podem relutar em assumir sentimentos de tristeza ou desesperança. Para alguém que deseja ajudar, é preciso carinho e intuição, bem como saber escutar.

      Fonte: https://www.pfizer.com.br/sua-saude/depressao/depress%C3%A3o-e-adolescente (acessado em, 25/06/2019)
      Referências Pfizer:
      http://www.scielo.br/pdf/rae/v39n2/v39n2a08.pdf – acessado em 25/09/2018
      http://www.scielo.br/pdf/rbem/v34n4/v34n4a16.pdf – acessado em 25/09/2018

      Procure ajuda, está bem?
      Boa sorte, e um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  19. gabrielygab 17 de setembro de 2020 às 22:53 - Responder

    Olá, boa noite,estou com muitos problemas e preciso da ajuda de alguém, não confio em ninguém da minha família,eu estou à procura de alguém que possa me ajudar para não fazer besteira.

    • blogabrata 21 de setembro de 2020 às 08:54 - Responder

      Olá Gabrielyagab, agradecemos seu contato.
      Sugerimos que procure uma emergência hospitalar, de preferência psiquiátrica. Você está em sofrimento psíquico, procure auxílio médio.
      Sugerimos, ainda, que telefone para 188, que é o telefone do Centro de Valorização da Vida. Há voluntários treinados
      para atender as pessoas que necessitam de ajuda.
      Para melhorar, você precisa passar por consulta com psiquiatra. Com o devido tratamento, há grandes chances de viver
      uma vida com qualidade.
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

    • blogabrata 21 de outubro de 2020 às 07:51 - Responder

      Prezado Gabrielygab, você encontra-se entre amigos que desejam ajudá-lo, está bem?
      Primeiramente, se estiver com ideação suicida ligue para 188 – Centro de Valorização da Vida – CVV, há
      sempre uma pessoa para ouvir você.
      Sugerimos, também, que participe do Grupo de Apoio On-Line para familiares e pacientes com transtorno
      bipolar e depressão.
      Leia as informações:
      O Grupo de Apoio Online – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.

      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.

      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.

      Todas as terças, quartas e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas, terças e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom Meeting.

      * Para maiores de 18 anos
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

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