Eu sinto muito por essa situação, eu só consigo imaginar o quanto é horrivel, por que eu estava do outro lado da história…
Uma coisa que eu aprendi, é que não conseguimos ajudar quem não aceita ajuda. Por muito tempo eu estive em estado de negação ao diagnóstico, eu dava trabalho pra tomar os remédios, achava que conseguiria ficar bem sozinha e minha vida iria voltar ao normal. Meus pais entraram no meu quarto, pediram que eu sentasse na cama e começaram a descrever como eu estava, como eles estavam se sentindo sem chão por me ver daquele jeito, como esse sofrimento iria continuar aumentando se eu não seguissse o tratamento direitinho. E uma coisa que mexeu muito comigo, foi quando a minha mãe me disse: “Se você não consegue fazer por si mesma, faça por mim minha filha, meu coração está despedaçado…”
Foi quando eu reuni forças em mim e pedi a Deus que me ajudasse a VIVER e não SOBREVIVER… Sair desse poço sem fundo não é fácil, mas é possível. Já faz 1 ano e meio que não sou internada, e senti prazer em viver.
Não desista da sua famíla, não desista de si mesma. Tudo vai ficar bem!
