victor.f.ramos

victor.f.ramos 2024-08-14T10:27:56+00:00

Respostas no Fórum

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  • victor.f.ramos
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    em resposta a: Como ajudar? #16555

    Sem os remédios as crises serão constantes e o uso da cannabis pode desencadear surtos psicóticos onde ele fugirá da realidade, então procure urgentemente um psiquiatra e troque de psicóloga. Uma dica: não espere encontrar apoio médico/psicológico na primeira consulta, pois no nosso caso precisamos trocas 8 vezes de médico até encontrar um que parou para nos ouvir e entender a situação. Considere se consultar também com um psicólogo para lhe ajudar com a responsabilidade e a carga emocional do relacionamento. Procure por ajuda médica, familiar e psicológica, mesmo quando estiver tudo tranquilo.

    victor.f.ramos
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    A melhor forma é ter empatia: imagine que é você na situação dela (em todos os momentos), então você conseguirá melhorar seu comportamento. Viva o mundo dela quando possível mas nunca se esqueça de também cuidar do seu. Leia muito e pesquise sobre a doença, existem livros que relatam a forma como o paciente vê o mundo e você pode entender melhor.

    victor.f.ramos
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    No meu caso, por exemplo, minha esposa na fase depressiva não fala muito e se deixar ela fica horas olhando imóvel pra um ponto. Nesses momentos eu converso com ela e cuido dela como se ela fosse uma pessoa que não consegue falar, ou seja eu me comunico com ela e não fico chateado se ela não responder pois provavelmente internamente ela está pensando/respondendo, só não está conseguindo ter motivação para externalizar. Converse normalmente, conte piada, faça “gracinhas”, e não ligue se não tiver nenhuma externalização do sentimento, pois em alguns dias é assim mesmo, mas nunca deixe a pessoa de lado.

    victor.f.ramos
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    Para se relacionar com pessoas bipolares é necessário muito amor e paciência, pois existirão dias que a razão não será o bastante. Na cabeça da pessoa com a condição as coisas ocorrem de maneira diferente então conviver com um bipolar é uma decisão que requer bastante compromisso. Já tive momentos onde pensei que não dava mais, porém conheço a pessoa além da condição/crise e sei que vale o sacrifício. Caso não tenha esse comprometimento, ficar com a pessoa simplesmente por dó pode prejudica-la. Meu conselho é que você deixe o tempo mostrar pra você o valor da relação de vocês.

    victor.f.ramos
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    Até ter o diagnóstico eu não conseguia entender a motivação das brigas, porém após o diagnóstico e medicações criei alguns métodos mentais para dissipar os momentos de fúria da minha esposa e logo quando ela começa a dar sinais de irritabilidade tento lembrar ela de que é devido a condição. Se ela estiver muito irritada peço pra que ele grite no travesseiro para dissipar um pouco da raiva e então vou tentando explicar os mecanismos que fazem aquilo acontecer, porém é bem difícil, requer paciência e creio que não seja assim tão simples em todos os casos. Conversem com o psiquiatra para saber se existe alguma medicação para controle quando perceberem que a irritabilidade é inevitável além dos estabilizadores de humor.

    victor.f.ramos
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    Em primeiro lugar é preciso entender por parte dos cuidadores que muitos comportamentos de quem tem TAB não são realizados somente porque a pessoa quer fazer, e sim executados por uma impulsividade quase que incontrolável. É preciso procurar um psicólogo que oriente a família/cuidadores e psiquiatra para receitar medicamentos que ajudem a diminuir o comportamento impulsivo que provavelmente leva aos delitos. Existem transtornos específicos relacionados a furtos como por exemplo a cleptomania.

    victor.f.ramos
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    Precisa procurar algum grupo assistencial para lhe orientar e talvez alguém tenha alguma ajuda a oferecer. Uma igreja, um grupo como esse, uma obra assistencialista, pois o ideal é encontrar um aglomerado de pessoas que trabalhe em prol do próximo para pedir ajuda.

    victor.f.ramos
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    Aguente firme! Estamos nessa luta juntos!

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